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Dinâmica Atmosférica

A influência da latitude no clima


Circulação Atmosférica
Climas e Correntes marítimas
Quanto maior a altitude menor a pressão e temperatura
Como funciona a pressão atmosférica
As Camadas da Atmosfera
Tipos de nuvens

Cirros Cúmulos

Estratos Cúmulos nimbos


Circulação atmosférica - anticiclonal
Circulação atmosférica – ciclonal
A dinâmica da circulação atmosférica
Circulação atmosférica – Brisas e monções
Chuvas frontais ou frentes
Chuva orográfica ou de relevo
Chuvas de convecção
Climas no Brasil
Clima desértico quente – Austrália
Deserto frio – Casaquistão
Casaquistão
Clima mediterrâneo
Clima mediterrâneo – Espanha
Clima temperado marítimo – Irlanda
Clima de altitude – Suiça
Clima continental frio – Alaska
Clima temperado continental – Russia
Clima polar – Canadá
Clima subtropical – Washington EUA
Clima tropical - Senegal
Clima equatorial úmido
Asia
Classificação climática de Köppen-Geiger
• Foi proposta em 1900 pelo climatologista russo Wladimir
Köppen, tendo sido por ele aperfeiçoada em 1918, 1927 e
1936 com a publicação de novas versões, preparadas em
colaboração com Rudolf Geiger (daí o nome Köppen-Geiger).

• A classificação é baseada no pressuposto, com origem na


fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de
cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão
do clima nela prevalecente.

• A classificação climática de Köppen-Geiger divide os climas em


5 grandes grupos ("A", "B", "C", "D", "E") e diversos tipos e
subtipos. Cada clima é representado por um conjunto variável
de letras (com 2 ou 3 caracteres) com a seguinte significação:
Primeira letra: — uma maiúscula ("A", "B", "C", "D", "E") que denota a característica
geral do clima de uma região, constituindo o indicador do grupo climático (em grandes
linhas, os climas mundiais escalonam-se de "A" a "E", indo do equador aos pólos);
Segunda letra: — uma minúscula, que estabelece o tipo de clima dentro do grupo, e denota as
particularidades do regime pluviométrico, (caso a primeira letra seja "A", "C" ou "D"). Nos
grupos cuja primeira letra seja "B" ou "E", a segunda letra é também uma maiúscula, denotando
a quantidade da precipitação total anual (no caso "B") ou a temperatura média anual do ar (no
caso "E");
• Terceira letra: — minúscula, denotando a temperatura média mensal do ar dos
meses mais quentes (nos casos em que a primeira letra seja "C" ou "D") ou a
temperatura média anual do ar (no caso da primeira letra ser "B").
Massas de ar
Atuação das massas de ar
• mEa - Equatorial Atlântica – quente e úmida, com atuação no litoral
setentrional principalmente no Verão.
• mEc - Equatorial Continental – quente e úmida, com maior
intensidade no verão, provoca chuvas em grande parte do país
(forma-se na região da Amazônia o que explica sua umidade
mesmo sendo Continental0
• mTc - Tropical Continetal – quente e seca, forte no Verão e atua
mais no Centro do Brasil e Pantanal.
• mTa - Tropical Atlântica – quente e úmida, mais intensa no inverno
(junto com a mPa causa chuvas frontais no Sul e litoral leste e
chuvas orográficas nas encostas das serras nos planaltos ao longo
do litoral).
• mPa - Polar Atlântica – fria e úmida, mais atuante no inverno,
quando provoca geadas no Sul e Sudeste, chuvas frontais no litoral
e Friagem na Amazônia).
Mapa sinótico do Brasil
Brasil correntes marítimas
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS OCEÂNICAS
E ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS AO
FENÔMENO “EL NINO”:

• Sobre o Pacífico leste, onde há normalmente águas frias,


aparecem águas mais quentes do que o normal;
• Os ventos alísios diminuem sensivelmente sua
intensidade;
• A pressão no setor leste do oceano Pacífico fica abaixo
do normal, enquanto que na parte oeste fica com valores
acima do normal;
• A presença de águas quentes e convergência de
umidade do ar favorecem a formação de nuvens
convectivas profundas sobre o setor centro-leste do
Pacífico;
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS OCEÂNICAS
E ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS AO
FENÔMENO “EL NINO”:

• A circulação atmosférica sentido oeste-leste modifica-se


totalmente ocasionando ar descendente sobre a
Amazônia e Nordeste do Brasil;
• Sobre o Atlântico equatorial, incluindo o leste da
Amazônia e Semi-Árido Nordestino nota-se
predominância de um ramo de ar descendente inibindo
a formação de nuvens.
PRINCIPAIS EFEITOS DE EPISÓDIOS DO LA
NIÑA OBSERVADOS SOBRE O BRASIL:

• Passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul,


com tendência de diminuição da precipitação nos meses
de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do
Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
• Temperaturas próximas da média climatológica ou
ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste,
durante o inverno;
• Maior chegada das frentes frias até a Região Nordeste,
principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
PRINCIPAIS EFEITOS DE EPISÓDIOS DO LA
NIÑA OBSERVADOS SOBRE O BRASIL:

• Tendência às chuvas abundantes no norte e leste da


Amazônia;

• Possibilidade de chuvas acima da média sobre a região


semi-árida do Nordeste do Brasil. Essas chuvas só
ocorrem, se simultaneamente ao La Niña, as condições
atmosféricas e oceânicas sobre o Oceano Atlântico
mostrarem-se favoráveis, isto é, com TSM acima da
média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no
Atlântico Tropical Norte.

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