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11/06/2015

METEOROLOGIA

Objetivo geral
Proporcionar ao aluno conhecimentos
para interpretar boletins meteorológicos,
cartas sinóticas e imagens de satélites
meteorológicos, confeccionar mensagem
SHIP.

Vinicius Oliveira

CAPÍTULOS
 Variação dos Principais Elementos Meteorológicos.
 Circulação do Ar.
 Desenvolvimento de Atividades Convectivas.
 Sistemas Sinóticos.
 Sistemas Tropicais.
 Interpretação de Informações Meteorológicas.
 Mensagens e Telecomunicações Meteorológicas.

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Referências Bibliográficas

LOBO, Paulo Roberto Valgas; SOARES, Carlo Alberto.


Meteorologia e Oceanografia. Usuário Navegante.
Rio de Janeiro, CIAGA. 2007.

Radiação Solar

• Radiação solar: fonte de energia dos fenômenos


meteorológicos e oceanográficos.

• Transporte de energia: calor latente e calor


sensível.

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Função da Atmosfera

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Fatores da variação dos valores da


radiação solar

• Ângulo de incidência dos raios solares;


• Duração do dia natural;
• Duração da insolação;

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• Variação no ângulo de incidência:

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Movimento de Rotação da Terra

Movimento de Translação da Terra

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CONTROLES DA TEMPERATURA

Hemisfério SUL = 30% de


terras emersas.

Hemisfério NORTE = 70% de


terras emersas.

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FORÇAS FUNDAMENTAIS

• Força do gradiente de pressão;


• Força de CORIOLIS;
• Força centrípeta.

FORÇA DO GRADIENTE DE PRESSÃO

• Magnitude.

• Direção.

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• A mudança de pressão ao longo de uma certa


distância é denominado de Gradiente de
Pressão.
• A força resultante desta diferença de pressão
é a Força do Gradiente de Pressão.
• Áreas com maior (menos) pressão estão
associadas a massas de ar mais (menos)
densas.

FORÇA DE CORIOLIS

• Magnitude.

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Força Centrípeta

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• Umidade do ar: água na atmosfera


– Vapor d’água
– Gotículas de água
– Cristais de gelo

• Armazenamento e transporte de energia (calor


latente)

• Umidade relativa varia inversamente à temperatura do ar

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• Mudança do estado líquido para gasoso (vapor).

• Envolve enorme quantidade energia na forma de Calor Latente.

• Energia retirada do ambiente e incorporada ao vapor é


transportada para outra região, até ser liberada por ocasião da
condensação.

• ADIABÁTICO

• Na liberação de calor latente


(condensação) o ar recebe energia
e se aquece => pode favorecer
instabilidade => convecção e
circulação.

• Repetindo: A energia absorvida


sob forma de calor latente na
evaporação, permanece
armazenada na umidade do ar
até ser liberada por ocasião da
condensação.

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CLASSIFICAÇÃO DE NUVENS
* Nuvens Baixas (abaixo de 2000 m)

Stratocumulus stratiformis
Cumulus humilis translucidus
www.inmet.gov.br www.inmet.gov.br

* Nuvens médias (entre 2000 a 6000 m)

Altocumulus stratiformis Altostratus undulatus


perlucidus undulatus radiatus translucidus

www.inmet.gov.br

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* Nuvens Altas (acima de 6000 m)

Cirrus uncinus Cirrostratus fibratus

www.inmet.gov.br

* Nuvens de desenvolvimento vertical

Cumulonimbus Capillatus Cumulonimbus calvus


praecipitatio arcus
www.inmet.gov.br

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FORMAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Em função da forma como a parcela de ar se


eleva e atinge a saturação existem três tipos
de chuva.

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a) CHUVA CONVECTIVA OU DE CONVECÇÃO


OU DE VERÃO

b) CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO

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c) CHUVA FRONTAL OU CICLÔNICA

• Nevoeiro

– Se formam pela saturação do ar e imediata condensação,


ou seja o vapor d'água ultrapassa a capacidade do ar
saturado (TPO).

– Nevoeiro de Radiação – se baseia no resfriamento da


superfície do solo, a partir do pôr do Sol. É comum pela
madrugada e manhã, dissipando com o nascer do Sol
(aquecimento da superfície).

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– Nevoeiro de Advecção – o deslocamento horizontal


de uma massa de ar quente e úmida sobre uma
superfície bem mais fria. Neste processo existe a
necessidade de vento fraco para possibilitar a mistura
do ar inferior com a camada imediatamente acima.
Não tem hora para ocorrer.

– Pode ser dissipado pelo:


- aumento da temperatura da superfície,
consequentemente a do ar; ou - aumento da
intensidade do vento.

IMPORTANTE

– POSSIBILIDADE de ocorrer nevoeiro: TSM < TPO

– FACILIDADE de ocorrer nevoeiro: T-TPO próxima


de 1º C (mar aberto) e 2º C (na costa) e a UR for alta,
algo como 95%.

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– DPC 2006

Um navegante observando o estado do mar e o estado do


tempo, no oceano Atlântico Sul, em dia de céu limpo, sem
vento e ondas, identifica em determinado azimute, surgirem no
horizonte, em altos níveis, nuvens círrus de cristais de gelo,
com acentuado deslocamento na direção do navio. Na
interpretação dessa situação, o navegante pode concluir a
seguinte previsão do tempo, de acordo com Lobo e Soares, no
livro “Meteorologia e Oceanografia”:

(a) Permanece tempo estável com nuvens altas de cristais de gelo,


características de bom tempo.
(b) Não há previsão de nuvens cumulonimbus, característica de mau
tempo.
(c) Há previsão de mudança de nebulosidade, passando de céu limpo
para parcialmente nublado a quase encoberto, permanecendo as
condições de estabilidade.
(d) Não há previsão de instabilidade com formação de ondas, de
vento forte, de precipitação pesada e de rajadas de vento.
(e) Há previsão de mau tempo com pancadas de chuvas, rajadas de
vento e trovoadas.

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