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Hidrologia Aplicada

Engenharia Civil – Campus Maricá


Igor Conrado da Silva Caetano
Hidrologia Aplicada

Precipitação

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Precipitação Conceitos

• O regime hidrológico de uma região é determinado por suas


características físicas, geológicas e topográficas, e por seu
clima;

• Os fatores climáticos mais importantes são: a precipitação,


principal “input” do balanço hidrológico de uma região, sua
distribuição e modos de ocorrência, e a evaporação;

• Outros fatores climáticos importantes: temperatura, umidade e


vento (exercem influência sobre a precipitação e a evaporação).

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Precipitação Conceitos

• Variável climática mais importante – representa a alimentação


dos sistemas hídricos;

• A precipitação está relacionada com o total ocorrido num tempo


definido. O valor isolado não tem significado;
• Por ex: 100 mm é muito em 1 hora e muito pouco em ano.

• A variabilidade temporal e espacial da precipitação influencia o


comportamento da disponibilidade hídrica de uma bacia. Esta
variabilidade é aleatória.

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Precipitação Conceitos

• Precipitação é toda água proveniente do meio atmosférico e que


atinge a superfície terrestre;
• Tipo: neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e neve;
• O que diferencia: o estado em que se encontra a água e a
possiblidade de gerar volume líquido;
• A formação de vapor de água na atmosfera não é garantia de
que o líquido contido irá precipitar;
• Para que ocorra precipitação é necessário que as gotas
“engordem” e seu peso seja superior às forças que a sustentam
no ar.

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Precipitação Conceitos

• Chuvisco (neblina ou garoa): precipitação


muito fina e de baixa intensidade;

• Chuva: gotas de água que descem das


nuvens para a superfície. É medida em
milímetros;

• Neve: precipitação em forma de cristais de


gelo que, durante a queda, coalescem
formando flocos de dimensões variáveis;

• Saraiva: precipitação em forma de


pequenas pedras de gelo arredondadas,
com diâmetro de cerca de 5mm.
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Precipitação Conceitos

• Granizo: quando as pedras, redondas ou de


formato irregular, atingem diâmetro superior
a 5mm;

• Orvalho: objetos expostos ao ar a noite,


amanhecem cobertos por gotículas d'água.
Isto se dá devido ao resfriamento noturno,
que baixa a temperatura até o ponto de
orvalho;

• Geada: é uma camada, geralmente fina, de


cristais de gelo formada no solo ou na
superfície vegetal. Processo semelhante ao
do orvalho, só que temperaturas inferiores a
0° C.
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Precipitação Conceitos

Alguns elementos são necessários para formar as precipitações:


• umidade atmosférica, em decorrência da evapotranspiração;
• mecanismo de resfriamento do ar, em consequência da ascensão
do ar úmido - o ar sobe e se torna mais frio;
• presença de núcleos higroscópios (sais, aerossóis);
• mecanismo de crescimento das gotas, que pode ser por
coalescência (devido ao choque de gotas pequenas produzindo
gotas maiores); ou por difusão de vapor (o vapor d'água se condensa
sobre a superfície de uma gota pequena).

• Ascenção das massas de ar (caracteriza o tipo de precipitação):


• Ação frontal de massas de ar (ciclônicas – frontais ou não
frontais);
• Convecção térmica (convectivas);
• Relevo (orográficas). 8
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Precipitação Conceitos

Formação:
1) ar quente sobe;
2) adiabaticamente (sem troca de calor) se expande;
3) abaixa a temperatura até o ponto de saturação do estado
gasoso para o líquido;
4) micro gotículas se agregam a outras substâncias (poeira, gelo,
sal, cristais de gelo);
5) atingem volume e peso suficiente para vencer as forças de
sustentação e ocorrer a precipitação.

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Precipitação Conceitos

• Precipitação, depende:
• Tipo de precipitação;
• Intensidade da chuva;
• Duração da chuva;
• Distribuição da chuva sobre a bacia;
• Da direção do deslocamento do temporal
• Da precipitação antecedente e da umidade do solo
• Fatores climáticos afetam evaporação e transpiração.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Tipos de Precipitação
• Do ponto de vista do hidrólogo a chuva tem três mecanismos
fundamentais de formação:
• Ciclônicas
• Orogênicas
• Convectivas

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações ciclônicas (frontais ou


não frontais)
• Estão associadas com o movimento
de massas de ar de regiões de alta
pressão para regiões de baixa
pressão. Essas diferenças de
pressão são causadas por
aquecimento desigual da superfície
terrestre;
• As precipitações ciclônicas são de
longa duração e apresentam
intensidade de baixa a moderada,
espalhando-se por grandes áreas.
São importantes, principalmente, no
desenvolvimento e manejo de
projetos em grandes bacias
hidrográficas.
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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações ciclônicas (frontais ou


não frontais)
• O ar frio, mais denso, empurra a
massa de ar quente para cima, que
se resfria e condensa o vapor d’água,
produzindo chuvas. Essas
precipitações podem vir
acompanhadas de ventos fortes com
circulação ciclônica.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações Orográficas
• Resultam de ascensão mecânica de correntes de ar úmido
horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas;
• Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano encontram
barreiras físicas, sobem condensam e precipitam sobre áreas
montanhosas;
• Quando os ventos conseguem ultrapassar a barreira
montanhosa, projeta-se do lado oposto uma sombra
pluviométrica de características secas e semiáridas, causadas
pelo ar seco que chega após a descarga de toda a umidade na
encosta oposta;
• A precipitação varia com a altitude, tendo algumas alturas onde a
precipitação é muito alta.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações Orográficas
• Ocorre no momento em que as massas de ar úmidas são
impedidas de seguir seu trajeto pelos elementos do relevo, como
uma montanha, então as nuvens ganham altitude e se agrupam
provocando a precipitação.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações Orográficas
• Longa duração e baixa intensidade, abrangendo grandes áreas
por várias horas continuamente e sem descargas elétricas.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações Convectivas (chuva de verão)


• São típicas de regiões tropicais;
• O aquecimento desigual da superfície terrestre provoca o
aparecimento de camadas de ar com densidades diferentes, o
que gera uma estratificação térmica da atmosfera em equilíbrio
instável;
• Se esse equilíbrio por qualquer motivo (vento,
superaquecimento) for quebrado provoca ascensão brusca e
violenta do ar menos denso, capaz de atingir grandes altitudes;
• Essas precipitações são de grande intensidade e curta duração,
concentradas em pequenas áreas. São importantes para
projetos em pequenas bacias.

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Precipitação Tipos de Precipitação

Precipitações Convectivas
• O ar úmido na vizinhança do solo fica menos denso sobe,
diminui a temperatura, condensa e precipita;
• São formações locais com pequena abrangência espacial e alta
intensidade;
• Ocorre principalmente no verão em climas tropicais.

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Precipitação Tipos de Precipitação

No ponto de vista da engenharia, as chuvas frontais e orográficas interessam ao


projeto de grandes trabalhos de obras hidroelétricas, controle de cheias e
navegação, enquanto que as convectivas interessa às obras em pequenas bacias,
como o cálculo de bueiros, galerias de água pluviais, etc. (Pinto et al, 2014)
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Precipitação Tipos de Precipitação

Exemplo: Em uma determinada bacia hidrográfica, ocorreu uma


chuva provocada pelo desvio ascendente das correntes aéreas do
ar quente e úmido, provenientes de um oceano próximo, que, ao
encontrarem uma cadeia montanhosa em sua rota, sofreram
resfriamento e condensação. Esse tipo de precipitação é
denominado chuva
(A) convencional
(B) convectiva
(C) frontal
(D) orográfica
(E) sazonal

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Precipitação Grandezas características das precipitações

• Altura (P em mm): é a espessura do volume da chuva recolhido


e acumulado em um recipiente cilíndrico, de fundo e bordo
superior horizontais, com forma e área quaisquer da seção
transversal;
• Espessura média da lâmina da água que se formaria no solo
como resultado de uma chuva, caso não houvesse escoamento,
infiltração ou evaporação de água precipitada;
• Pode se referir a um tempo qualquer – minutos, horas, dia, mês,
ano – ou ao tempo total de duração de um “período chuvoso”
individualizado, considerado como um chuva ininterrupta.
• Duração (t em min, h, dia): é o intervalo de tempo durante o
qual se considera a ocorrência da precipitação. Pode ser a
duração total do período chuvoso, ou durações menores,
parciais.

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Precipitação Grandezas características das precipitações

• Intensidade (i em mm/min ou mm/h): – É, por definição, a


altura precipitada por unidade de tempo, ou seja, o quociente
entre altura e a duração;
• No caso do período chuvoso individualizado, se dividirmos a
altura total pela duração total, teremos a intensidade média do
período;
• Podem também ser determinadas intensidades para durações
parciais do mesmo período chuvoso.

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Precipitação Grandezas características das precipitações

Altura ou lâmina de medida normalmente


chuva em milímetros

1 litro de água
1 mm de chuva distribuído em 1
m2

razão entre a altura


Intensidade da chuva precipitada e o tempo de
duração da chuva

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Precipitação Grandezas características das precipitações

• Freqüência (F em vezes): é o número de ocorrências de um


determinado evento (por exemplo: a precipitação máxima para
uma dada duração) em um dado intervalo de tempo;
• Tempo de recorrência (Tr em anos): é o intervalo de tempo
médio em que um dado evento (por exemplo, a precipitação
máxima para uma dada duração) pode ser igualado ou
superado;
• A relação entre a freqüência e o tempo de recorrência é dada
por: F = 1/ Tr. Por exemplo, uma precipitação com 1% de
probabilidade de ser igualada ou superada em um ano tem um
tempo de recorrência de 100 anos;
• Uma chuva que é igualada ou superada 10 vezes em 100 anos
tem um período de retorno de 10 anos. A probabilidade de
acontecer esta chuva em um ano qualquer é de 1/10 (ou 10%).

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Precipitação Precipitação média anual

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Precipitação Precipitação média em Julho

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Precipitação Precipitação média em Janeiro

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Precipitação Medição de chuva

A variável precipitação pode ser quantificada

pluviômetro e
Pontualmente pluviógrafo

espacialmente radares

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Precipitação Medição de chuva

Instrumentos de medição:
• Pluviômetros;
• Pluviógrafos;
• Radares meteorológicos.

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Precipitação Medição de chuva

Pluviometria
• A pluviometria refere-se às técnicas adotadas para a medição
das precipitações;
• Por ser um conceito intuitivo e por exigir dispositivos muito
simples, a medição da chuva foi o primeiro fenômeno hidrológico
quantificado pelo homem;
• A precipitação é um fenômeno que ocorre extensamente sobre
áreas da superfície terrestre;
• A forma de medir a precipitação consiste em fazer amostragens
em pontos selecionados, chamados postos pluviométricos;
• A partir destas informações pontuais são aplicados métodos
apropriados de cálculo que permitem sua extrapolação espacial
e a definição de deflúvios pluviais e alturas equivalentes de
chuvas em áreas ou regiões.
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Precipitação Medição de chuva

Pluviometria
Os postos pluviométricos podem ser agrupados em dois tipos
fundamentais:
• Os não registradores e os registradores ou pluviográficos;
• Os postos pluviométricos não registradores são providos de um
dispositivo de operação manual, o “o pluviômetro”.

As medidas realizadas nos pluviômetros são periódicas: em geral,


em intervalos de 24 horas feitas normalmente às 7 horas da
manhã.

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Precipitação Medição de chuva

Pluviometria
• O pluviômetro ou pluviógrafo colhem uma pequena amostra, pois
têm uma superfície horizontal de exposição de 400 cm² e 200
cm², respectivamente, colocados a 1,50 m do solo;
• Naturalmente, existem diferenças entre a água colhida a essa
altura e a que atinge o solo, sobre uma área igual, e muitos
estudos têm sido realizados para verifica-las e determinar suas
causas;
• As leituras feitas pelo observados do pluviômetro, normalmente
em intervalos de 24 horas, em provetas graduadas, são
anotadas em cadernetas próprias que são enviadas à agência
responsável pela rede pluviométrica.

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Precipitação Medição de chuva

Pluviômetro
Recipientes para coletar a
água precipitada com dimensões
padronizadas.
• O mais utilizado tem forma
cilíndrica com área de captação
da chuva de 400 cm², de modo
que um volume de 40ml de água
acumulado no pluviômetro
corresponda a 1 mm de chuva;
• O pluviômetro é instalado a uma
altura padrão de 1,50 m do solo
e a uma certa distância de casas,
árvores e outros obstáculos que
podem interferir na quantidade
de chuva captada. 33
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Precipitação Medição de chuva

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Precipitação Medição de chuva

• Pluviômetro
• O pluviômetro é instalado em local desabrigado, tendo-se o
cuidado de que a sua distância aos obstáculos próximos seja
igual ao quádruplo da altura dos mesmos;
• A borda da bacia de recepção deve ficar perfeitamente horizontal
e a 1,5 m do solo.

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Precipitação Medição de chuva

Pluviômetro
• Calcula-se a precipitação da seguinte forma:

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Precipitação Medição de chuva

Pluviógrafo
• Objetivo: O equipamento automático pode ser necessário devido
a falta de observador e dificuldade de acesso e/ou para conhecer
a distribuição da precipitação dentro do dia;
• Sensores: com cubas basculantes ou reservatórios com sifão;
• Registradores: (a) mecânico: tambor com relógio e pena sobre
papel milimetrado; (b) eletrônico;
• Transmissão: coleta por observador, equipe de campos;
transmissão por rádio, satélite e celular, dependendo da
distância e custos;
• Os aparelhos mecânicos apresentam maior custo de
processamento e erros;
• Os equipamento digitais sofrem interferências e principalmente
impactos dos raios.
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Precipitação Medição de chuva

• Pluviômetros são mais baratos e menor custo de operação;


• Pluviógrafos quando é desejada variabilidade temporal no dia.

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Precipitação Medição de chuva

Pluviógrafos
• É mais encontrado nas estações
meteorológicas;
• Registra a intensidade de precipitação;
• Registra em uma fita de papel modelo
apropriado, simultaneamente, a quantidade
e a duração da precipitação.

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Precipitação Medição de chuva

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Precipitação Medição de chuva

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

• Para calcular a precipitação média numa superfície qualquer é


necessário utilizar das observações dentro dessa superfície
e nas suas vizinhanças;
• Aceita-se a precipitação média como sendo a lâmina de água de
altura uniforme sobre toda a área considerada, associada a um
período de tempo dado;
• Existem vários métodos para se determinar a precipitação média
em uma área;
• Os mais usuais são:
• Método da Média Aritmética;
• Método de Thiessen;
• Método das Isoietas.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método da Média Aritmética:


• Média aritmética dos valores médios de precipitação;
• É importante observar que o método ignora variações
geográficas da precipitação e, portanto, é aplicável apenas em
regiões planas com variação gradual e suave gradiente
pluviométrico e com cobertura de postos de medição bastante
densa;
• Restrições quanto ao seu uso:
• os postos devem ser uniformemente distribuídos;
• os valores de cada posto devem estar próximos ao da
média;
• e o relevo deve ser o mais plano possível.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método da Média Aritmética:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método da Média Aritmética:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:


• Conhecido também como método do vizinho mais próximo, é um
dos mais utilizados;
• Nesse método define-se a área de influência de cada posto
pluviométrico dentro da bacia hidrográfica;
• Pode ser usado para aparelhos não uniformemente distribuídos -
pondera os valores obtidos em cada posto por sua zona de
influência.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:


O método possui as seguintes etapas:
1) de posse do mapa da bacia hidrográfica unem-se os postos
pluviométricos adjacentes por linhas retas;
2) traçam-se as mediatrizes dessas retas formando polígonos;
3) os lados dos polígonos são os limites das áreas de influência de
cada estação.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

Área total da bacia: 100 km² 48


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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método dos Polígonos de Thiessen:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método das Isoietas:


• Considerado o mais preciso, este método baseia-se em curvas
de igual precipitação;
• A dificuldade maior em sua implementação consiste no traçado
destas curvas, que requer sensibilidade do analista;
• Depois de escrever os valores de chuva em cada posto se unem
estes com linhas retas nas quais se interpolam linearmente os
valores para os quais se pretende traçar as isolinhas.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método das Isoietas:


O método possui as seguintes etapas:
1) De posse dos dados pluviométricos obtidos nos postos da bacia,
traçam-se as curvas de igual precipitação (Isoietas). O
procedimento é semelhante ao adotado para curvas de nível.
2) Calcula-se para cada par sucessivo de isoietas o valor médio da
altura de chuva precipitada.
3) Planimetra-se as áreas entre isoietas sucessivas.
4) Calcula-se a média ponderada dos valores obtidos no passo 2
(hmed), tomando como peso a área planimetrada correspondente
(área entre as isoetas). A média ponderada obtida corresponde à
precipitação média sobre a bacia em análise.

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método das Isoietas:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método das Isoietas:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

Método das Isoietas:

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

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Precipitação Precipitação média sobre uma região

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