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PRECIPITAÇÃO

• É o processo pelo qual a água volta à terra,


pela condensação do vapor d’água contido na
atmosfera.

• A umidade atmosférica é um elemento


indispensável para a ocorrência de chuva,
assim como a ascensão das massas de ar.
FORMAÇÃO
• Quando o ar é transportado para níveis mais altos,
há uma expansão devido a diminuição da pressão
e a temperatura é reduzida devido a energia
térmica que foi utilizada em seu processo de
expansão. Com o resfriamento, a massa de ar
pode atingir seu ponto de saturação com a
consequente condensação do vapor em gotículas,
formando-se as nuvens.

• Somente com a coalescência de várias gotículas


de uma nuvem, que se unem para formar gotas
maiores - núcleos higroscópicos - atingindo peso
suficiente para vencer as forças de sustentação, é
que pode ocorrer a precipitação.
FORMAS PRECIPITAÇÃO

Chuvisco (ou garoa)


Chuva
Neve

Saraiva
Granizo

Orvalho
Geada
TIPOS DE CHUVA

• Os fatores que interferem na ocorrência das


precipitações são:

(i) aqueles relacionados às condições atmosféricas de


pressão e temperatura decorrentes do encontro de
massas de ar quentes e frias;

(ii) o relevo da região, pois funciona como uma barreira


ou como um caminho para as correntes de ar
(correntes ascendentes e descendentes).

• Do ponto de vista do hidrólogo a chuva tem três


mecanismos fundamentais de formação:
TIPOS DE CHUVA
1 - Orográficas
O ar úmido é forçado mecanicamente a transpor barreiras
impostas pelo relevo, esfriando e precipitando-se.
TIPOS
• Pequena intensidade, grande duração e pequenas
áreas.
• Ocorre sempre no mesmo local.
• No Brasil é típica na região da Serra do mar.
TIPOS
2 - Convectivas
Devido ao aquecimento diferencial da superfície
(diferenças de temperatura nas camadas vizinhas da
atmosfera), podem existir bolsões menos densos de ar em
equilíbrio instável (instabilidade convectiva) que podem ser
rompidos facilmente, acarretando a ascensão rápida do ar
a grandes altitudes.
TIPOS
• Formação de nuvens cumulonimbus (elevadas e com
formato típico de cogumelo).
• Ocorrência de trovões.
TIPOS
• Típicas de regiões tropicais, com maior frequência no
verão.
• São chuvas de curta duração, grande intensidade e
ocorre em pequenas extensões => são associadas à
problemas de inundação.
TIPOS
3 - Ciclônicas
Devido ao movimento de massas de ar de regiões
de alta para de baixa pressões.
TIPOS
• São de longa duração e intensidades de baixa a
moderada, espalhando-se por grandes áreas.
• Ocorrem ao longo da linha de descontinuidade,
separando duas massas de ar em de características
diferentes.
GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS

• Altura pluviométrica (h): é a espessura média da


lâmina d’água precipitada que recobriria a região
atingida pela precipitação, admitindo-se que essa água
não evaporasse, não infiltrasse, nem escoasse para
fora dos limites da região.
A unidade habitual é o mm de chuva, definido como a
quantidade de chuva correspondente ao volume de 1
litro por metro quadrado de superfície.

• Duração (t): é o período de tempo durante o qual a


chuva cai. (min ou h)
GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS

• Intensidade (i): é a precipitação por unidade


de tempo, obtida como a relação i = h/t
(mm/h). É a velocidade da chuva.

40 mm de chuva é pouco se ocorrer ao longo de


um mês, mas é muito se ocorrer em 1 hora

• Freqüência (F): número de ocorrências de


uma determinada precipitação no decorrer de
um intervalo de tempo fixo.
• Tempo de Retorno (TR)
Total precipitado = REGISTRO
61 mm DE CHUVA
Duração da chuva = 10 h
Intensidade média = 6,1 mm/h
Intensidade máxima = 12 mm/h (entre 6 e 7h)
Intensidade média do dia = 2,5 mm/h
REGISTRO DE CHUVA
PLUVIOMETRIA

Para que serve a medição da chuva?

• Previsão do tempo;
• Estabelecimento de sistema de alerta;
• Mapeamento de áreas de perigo;
• Construção de obras de engenharia
(barragens, pontes, estradas, portos, diques,
entre outros.);
• Gestão recursos hídricos.
AQUISIÇÃO DE DADOS PLUVIOMETRIA

1 – Pluviômetro:

Consiste de um receptor cilindro-cônico e de uma


proveta graduada. Mede apenas a altura de
precipitação.
PLUVIOMETRIA

• Fornecem a quantidade de chuva que ocorreu


no período sem interessar a hora inicial e a
intensidade de cada chuva;

• Leitura diária às 7h.

• Existem dois tipo:


Ordinário;
Totalizador;
PLUVIOMETRIA

Ordinário: O mais conhecido e utilizado no Brasil é o Ville de


Paris
PLUVIOMETRIA

Totalizador
2 – Pluviógrafo: PLUVIOMETRIA

Consiste de um registrador automático, trabalhando em


associação a um mecanismo de relógio que imprime
rotação a um cilindro envolvido em papel graduado, sobre
o qual uma pena grafa a altura da precipitação registrada.
PLUVIOMETRIA
• Maior precisão no registro de chuvas;
• Permite o registro contínuo de precipitação através do
pluviograma .
PLUVIOMETRIA

• O pluviógrafo registra automaticamente os


dados, ao contrário do pluviômetro, que requer
leituras manuais a intervalos de tempo fixo.

Recomendações de Instalação

• A interceptação da chuva deve ser feita a uma


altura média de 1 a 1,5 m acima da superfície
do solo e o aparelho de deve ficar longe de
qualquer obstáculo que possa prejudicar a
medição (prédios, árvores, relevo, etc.).
PLUVIOMETRIA

• A altura ideal para a instalação do aparelho é


próximo ao solo, pois nessa região a ação dos
ventos é menor, interferindo menos na queda
natural da gota e, portanto, na captação da
água.
PLUVIOMETRIA

5 cm
1,5 m
e rra d o e rra d o c e rto
PLUVIOMETRIA

Densidades mínimas das redes pluviométricas

Características Fisiográficas Limite das Normas para uma


rede mínima.

(Superfície em km2 por estação)


Regiões Planas de Zonas Temperadas, 600-900
Mediterrâneas e Tropicais;

Regiões Montanhosas de zonas Temperadas, 100-250


Mediterrâneas e Tropicais;

Pequenas Ilhas Montanhosas com Precipitação 25


muito irregular e rede hidrográfica muito densa;

Zonas áridas e Polares 2. 1.5000-10.000 3

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