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PRECIPITAÇÕES ENGENHARIA CIVIL

HIDROLOGIA E DRENAGEM
ATMOSFÉRICAS Prof. Me. Vinícius Scortegagna

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Precipitações Atmosféricas

Precipitações

1 - Definição e generalidades

Fase importante do ciclo hidrológico alimentador


dos processos de:

Escoamento superficial; Transpiração;

Infiltração; Recarga de aquíferos;

Evaporação; Vazão básica dos rios; ..

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Precipitações Atmosféricas

Precipitação Atmosférica é:
• Toda água que, de alguma ou de outra forma, é
depositada na superfície terrestre, pela condensação do
vapor de água contido no ar atmosférico.

• Pode ser na forma líquida (chuva ou orvalho) ou forma


sólida (neve ou granizo)

Condesanção
que ocorre ao
nível do solo
(geada)

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Precipitações Atmosféricas

Porque calcular a precipitação?


Nos projetos de drenagem, de construção de
reservatórios de regularização (barragens) entre
outros, como previsão de enchentes, etc.:

Os dados de precipitação serão muitas vezes


necessários para o dimensionamento das obras e
conduzirão à resultados mais seguros quanto melhor
for sua definição.

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Tipos de Precipitações

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Precipitações Atmosféricas

Tipos de precipitações:
Projeto de grandes
Tipo Frontal (ou ciclônica) bacias hidrográficas;
longa duração e intensidades de baixa a moderada;
ocupa grandes áreas projeto de grandes
obras hidrelétricas,
Tipo Orográfico controle de cheias e
Nas encostas voltadas para o mar; também longa navegação
duração e intensidades de baixa a moderada;
ocupa grandes áreas
Obras em pequenas
Tipo de convecção térmica bacias, como o
(ou convectivas) cálculo de bueiros,
grande intensidade e curta duração galerias pluviais,
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Precipitações Atmosféricas

Aleatoriedade:
• A precipitação é a causa dos mais importantes fenômenos
hidrológicos, e sua quantidade correta é um dos desafios
que os engenheiros enfrentam.

• É a variável hidrológica que mais claramente manifesta sua


aleatoriedade, variando drasticamente temporal e
espacialmente.

É comum que, em determinado período de tempo, enquanto


em um local ocorre uma precipitação, em outro próximo não
há precipitação nenhuma.

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Precipitações Atmosféricas

Unidade Medição:
• A unidade de medição é o milímetro de chuva, definido como a
quantidade de precipitação correspondente a um volume de
1 litro por metro quadrado de superfície.

Pode-se assimilar, então, o mm de chuva a uma lâmina


de água (h) depositada sobre essa superfície de 1 m2.
Por exemplo: Intensidade de chuva de 10 mm/h:
isso quer dizer que em uma hora choveu 10 mm de
água em uma área de 1 m2, ou seja, 0,01 m por m2
por hora. Então, se toda essa água fosse recolhida
Obs.: área é fixada e não evaporasse nem infiltrasse, em 1 hora teria
convencionalmente um volume de precipitação de 0,01 m3 em 1 m2 de
em 1 m2 área (ou 10 L em 1 m2 de área).

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Parâmetros de Medição:
Do ponto de vista da engenharia, são necessários
parâmetros para definir completamente uma precipitação:

• Duração (t) : Tempo entre início e o fim da observação da


precipitação (em horas, min); a duração
considerada não é o tempo total da precipitação,
mas apenas relativa ao período selecionado.
• Intensidade média (i):
É a relação altura/duração (em
mm/h); É a quantidade de chuva por unidade de tempo; observando-
se que altas intensidades correspondem a curtas durações.

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• Altura piezométrica ou altura de precipitação (h):


Quantidade de água precipitada por unidade de área horizontal

• Frequência (F):
Probabilidade de ocorrência de uma chuva de uma dada magnitude; é
o número de vezes que uma dada chuva (intensidade ou duração)
ocorre ou é superada em um dado tempo, no geral um ano (vezes por
ano).

• Recorrência (T):

Ou período de retorno, é o inverso da frequência, ou seja, o período


em que uma dada chuva pode ocorrer ou ser superada (anos por vez).

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Medição das Precipitações:


Refere-se à determinação da quantidade (h) de
água precipitada sobre a superfície do terreno.
Essa medição não pode ser feita sobre toda a área
de interesse, mas em alguns pontos previamente
escolhidos, onde se instalam equipamentos.
Então: A medição é pontual em pontos previamente
escolhidos, e é feita através de equipamentos:

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Pluviômetros

O pluviômetro
mede a
precipitação
pela leitura do
frasco
graduado
(proveta).
Coleta a chuva
e armazena
num depósito
interno.

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

O pluviômetro é um aparelho
totalizador, que marca a altura
de chuva total acumulada num
dado período de tempo.
Sua leitura é feita normalmente
uma vez por dia, gerando-se
então séries de valores diários
de precipitação.

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Pluviômetros

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Pluviômetro

A quantidade de chuva que entra no aparelho


depende da exposição ao vento, da altura do
instrumento e da altura dos objetos vizinhos ao
pluviômetro:

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Cuidados Especiais na Instalação:

A altura da boca do pluviômetro sobre o solo deve ser


1,5 m;
Instalar o equipamento em áreas cercadas por
arbustos, bosques ou muros que contenham o vento,
ou construir uma grade protetora especial para reduzir
os efeitos dos pingos de água na região circundante à
boca do aparelho;
A distância mínima dos obstáculos próximos
(prédios, árvores, morros, etc) deve ser igual a quatro
vezes a altura do obstáculo;
Essas proteções para os equipamentos devem ter
altura inferior à metade de sua distância ao centro
do aparelho;
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Pluviometria
Pluviômetros: esquema
Aparelho medidores
cilíndricos (com área
obstrução
que pode variar de 100,
200, 400 ou 1000 cm2)
colocado de 1 a 1,5 m h
do solo, livre de
obstruções. Valores com
precisão de décimo de
milimetro obtidos por D >4h
P = 10 V/A
V (volume em cm3); A é
a área cm2

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Pluviógrafos

É um coletor funil associado a um


registrador. Possui um dispositivo de
tempo que permite o registro da intensidade
em função do tempo (mm/h, mm/min).
- Informações mais detalhadas e precisas;

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Pluviógrafo de bóia - armazena água da


chuva até uma altura de
chuva calculada em
10mm;
- nesse instante, um
sifão descarrega
automática e
instantaneamente o
depósito, voltando à
posição zero a pena,
para iniciar outra
subida.

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

O pluviógrafo registra
valores num gráfico de
papel com
coordenadas
apropriadas ou
armazena os dados
temporariamente.
O ideal seria ter sempre
pluviógrafos, porém o
custo deste aparelho é
significativamente mais
elevado do que o
pluviômetro.
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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

É importante que as medidas sejam feitas em


horas determinadas e fixas; e que essas aferições
sejam periódicas (dia a dia no caso dos
pluviômetros).

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MEDIÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

Usos dos aparelhos


Pluviômetros são mais baratos e menor custo de
operação
Pluviógrafos quando é desejada a variabilidade
temporal no dia
Autonomia e automatização dos aparelhos
Rede de observação 1pf:10p (OMM)

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Outros

Radar meteorológico
É uma forma complementar para
a medição das precipitações.

O radar emite energia eletromagnética em bandas estreitas. Quando atinge uma


precipitação, é parcialmente refletida, absorvida e espalhada. Parte da energia
refletida volta ao transmissor, após um certo tempo (mediçãoIr p/daprimeira
precipitação).
página
Precipitações Atmosféricas

Exemplo de mapa da distribuição das precipitações

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Precipitações Anuais Médias (em mm):

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Exemplo de dados de precipitações – Passo Fundo/RS:

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Precipitações Atmosféricas

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Precipitações Atmosféricas

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Variação geográfica da precipitação:


• Uma forma de visualizar essa variação por regiões (ou
geográfica) são, por exemplo, os mapas de isoietas,
construídos com a precipitação média ao longo de um dado
período, de todos os postos pluviométricos disponíveis na
região.

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Mapa de Isoietas

Mapa das Isoietas Médias do


Território Brasileiro (em mm/ano)

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Precipitações Atmosféricas

Mapa das Isoietas Médias do RS (em mm/ano)

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Distribuição temporal da precipitação:


• HIETOGRAMA

Vizualização de como variou


temporalmente uma precipitação, já que,
desde início do processo chuvoso o
volume precipitado se distribui de diversas
maneiras.
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Hietograma

Precipitação em mm

20

15

10
5

5 10 15 20 25 Tempo em minutos

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Precipitações Atmosféricas

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Precipitações Atmosféricas

Precipitação média em uma área:


• Para computar a precipitação média numa superfície qualquer, é
necessário: utilizar as observações dentro dessa superfície e
nas suas vizinhanças.
• Então: Se trabalha com amostragens reduzidas, aproveitando-
se ao máximo os dados, pela ponderação de valores.
• Várias formas têm sido propostas para essa ponderação,
originando os três métodos: Média Aritmética; Polígonos de
Thiessen; e o Método das Isoietas.

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Precipitação média espacial
Os métodos procuram
estabelecer um cálculo que
estime o valor médio
uniforme

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Precipitação Média em uma Área:

1 - Método da Média Aritmética:


• É o mais simples, onde se concede à todos os pluviômetros
a mesma importância.
• A precipitação média é então calculada como a média
aritmética dos valores medidos em uma determinada área.

Pmáx − P min
h = Σ Pi < 0.5
Pmédia
n CONDIÇÃO

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Precipitação Média em uma Área:

2 - Método dos Polígonos de Thiessen:

Esse método consiste em atribuir pesos aos


totais precipitados em cada aparelho de
medição (em uma área de influência em
torno de cada pluviômetro).

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Precipitação Média em uma Área:

Método de Thiessen
O valor médio é obtido
Ai é área de influência de
cada posto; Pi é a
precipitação de cada
posto

Pm =
∑ AiPi
∑ Ai

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Precipitação Média em uma Área:

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Precipitação Média em uma Área:

Método dos Polígonos 4 4

de Thiessen
2 2

Atribui-se neste 1 1

método uma área de 3 3

(a) (b)
influência em torno
de cada pluviômetro,
e traça-se os 4

polígonos: A4

(Pi * Ai )
A2


2

h=
∑ Ai
A1
1
A3
3
(d)
(c)

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Precipitação Média em uma Área:

3 - Método das Isoietas:


• É o método mais preciso para avaliar a precipitação
média em uma determinada área.
• Utiliza o mapa de isoietas, sendo isoietas as linhas que
unem pontos de igual precipitação;
• Para o cálculo da precipitação média sobre uma área,
determina-se a área Ai delimitada por duas isoietas
sucessivas, e usa-se essa área como elemento de
ponderação:

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Precipitação Média em uma Área:

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Precipitações Atmosféricas

1 - Análise de Frequências de totais


precipitados
• Na Engenharia:
Nos projetos de vertedores de barragens, no
dimensionamento de canais, na definição das obras de
desvio dos cursos d’água, na determinação das
dimensões de galerias pluviais, no cálculo de bueiros,
deve-se conhecer a magnitude das enchentes que
poderiam ocorrer com uma determinada
frequência.

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• A Frequência é um fenômeno aleatório, definido como a


probabilidade de ocorrência de uma chuva de uma dada
magnitude;
• Período de recorrência (ou de retorno): é o período, em
anos, em que, em média, uma determinada chuva é
igualada ou superada, sendo que: F = 1/Tr

Exemplo: se ao longo de 100 anos de medições de chuva, a maior


registrada foi de 100 mm/h e ocorreu 10 vezes, pode-se dizer que
essa precipitação tem um período de retorno de 10 anos, ou que sua
frequência é de 0,1 ( 1 vez em 10 anos, ou 1/10).

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Precipitações Atmosféricas

• Então, há a necessidade da determinação


das precipitações extremas esperadas.

• Para isso analisa-se estatisticamente as


observações realizadas nos postos
pluviométricos, verificando-se com que
frequência elas assumiram cada magnitude.

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• A Frequência com que foi igualado ou superado um evento


de ordem m é:

m (Segundo o Método da Califórnia)


F=
n (Quando Tr < n)

Onde m é a ordem do evento (ou seja, o número


de vezes que o evento foi superado ou igualado), 1
por exemplo a maior precipitação registrada em Tr =
um TR. F

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A escolha do tempo de recorrência (período de retorno)
para o projeto de uma obra de engenharia, consequentemente,
a chuva e a vazão de projeto desta obra, depende de sua
importância, o que resulta na adoção de um valor para o qual
o risco de superação seja adequado à segurança daquela
obra.
Deve ser considerado ainda, que quanto maior o tempo de
recorrência, mais volumosa será a vazão de projeto e,
consequentemente, mais onerosa será a obra. Mas em
termos de segurança para “eventuais riscos de perdas de
vidas se a obra vir a falhar” será consequentemente maior a
segurança da obra.
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❑ Então: o critério para a escolha do TR da vazão máxima
de um projeto, geralmente é a fixação, a priori, do risco
que se pode correr, no caso da obra falhar dentro do seu
tempo de vida:
A probabilidade de ocorrência da falha dentro de (n) anos
no período de retorno, aqui chamado de "risco permissível
(J)" é dado por:

Obs.: O risco de falha J = 1 − (1 − F) n

(J) pode ser


simbolizado por K ou Então:
R, ou ainda outros...

n
 1  1
J = 1 − 1 −  TR = 1
 TR  1 - (1 - J )
n

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Uma precipitação elevada tem um tempo de
recorrência de 5 anos. Determinar:
a) Qual a sua frequência de ocorrência no próximo ano?

1
F= F = 1/T = 1/5 = 0,20 ou 20%
T
b) Qual a sua probabilidade de ocorrência nos próximos
três anos?
n = 3;
J = 1 − (1 − F) n J = 1− (1− 0,20)3 J = 48,8 %

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No projeto de uma estrutura de proteção contra
enchentes deseja-se correr um risco de ruptura (J) de
22% para uma vida útil de n = 50 anos. Qual o período
de retorno para o valor de enchente em média esperado?
Dados: 1
J = 22% ou 0,22 F = 1 − (1 − 0,22) 50
n = 50 anos
TR = ?
F = 0,004957

J = 1 − (1 − F) n
TR =
1 TR =
1
0,004957
F
1
1 Ou: TR =
F = 1 − (1 − J)
1
n 1 - (1 - J )
n

TR
Ir p/= 201,73
primeira página anos
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2 - Variação da intensidade com a duração:


• Quando se estuda precipitações intensas, costuma-se colher os
dados observados em pluviógrafos, sob a forma de
pluviogramas.

• Esses pluviogramas são gráficos de precipitação acumulada ao


longo do tempo, a partir do início da chuva, traçados sobre
papel convenientemente graduado.

• Assim, é possível determinar, para qualquer lapso de tempo as


alturas de precipitação expressas em milímetros e comprovar a
alta variabilidade da intensidade da chuva num mesmo evento.

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• As durações usuais são de 5, 10, 15, 30 e 45 minutos


e 1, 2, 3, 6, 12 e 24 horas.

• Os limites de duração são fixados em 5 minutos e 24


horas:
porque 5 minutos representam o menor intervalo que se
pode ler nos registros dos pluviógrafos com precisão
adequada;
e 24 horas, porque, para durações maiores, podem ser
utilizados dados observados em pluviômetros.

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3 - Relação entre Intensidade, Duração e
Frequência - IDF:
• O estudo das curvas IDF permitem a estimativa da altura
pluviométrica associada a uma determinada frequência
ou risco para uma dada duração, ou seja, das chuvas
intensas.

• Ao mesmo tempo permite, que para um dado evento com


uma dada duração se possa estimar sua frequência.

• Nas equações, o parâmetro associado a frequência


é o período de retorno (T ou TR).

• As equações IDF também são denominadas como


equações de chuvas intensas.
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A equação genérica que expressa as curvas IDF (em mm/h)
de cada local específico é dada por:

b
a.T
i=
(t + c )
Onde:
d IDF significa Intensidade-Duração-
Frequência de uma precipitação.
Onde:
i = intensidade da precipitação (em mm/h)
T = período de retorno (em anos)
t = é a duração da precipitação (minutos)
a, b, c, d são as constantes determinadas a partir da análise dos dados históricos de
precipitação de cada local. Ir p/ primeira página
Precipitações Atmosféricas

• Algumas cidades do Brasil tem suas próprias expressões,


baseadas em observações locais em determinados
períodos (em anos):

Exemplos: (Com: i em mm/h, T em anos e t em minutos)

Para São Paulo: Para Porto Alegre:


i = 3462,7 T0,172 i = a__
(t+22)1,025 (T+b)
Sendo:
Para Curitiba: T = 5 anos: a = 23, b = 3,4;
i = 1239 T0,15 T = 10 anos: a = 29, b = 3,9;
(t+20)0,74 T = 15 anos: a = 48, b = 8,6;
T = 30 anos: a = 95, b = 16,5.
Hidrologia
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Equação da
intensidade
máxima
média – IDF -
para a cidade
de Passo
Fundo (Denardin,
1982)

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Nova estudo de equação IDF para Passo Fundo:

Obs.: Coeficiente de correlação (r2): é do método estatístico dos mínimos quadrados,


quanto mais próximo de 1 for o valor do R2 maior a precisão dos dados e menos erros
associados...
Fonte: Engeplus, 2015.

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Exemplo de resultados das curvas IDF, com a variação do TR
em 1, 5, 15, 25, 50 anos, para as Intensidades da cidade abaixo:

TR

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Determinar a o valor máximo de chuvas, através da equação IDF de
uma cidade apresentada abaixo.
Considere o tempo de concentração t igual a 10 minutos e o tempo de
recorrência T igual a 10 anos.

Lembrando: A equação genérica que expressa


curvas IDF de cada local é:

b
a.T
i=
(t + c )d

Substituindo:

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● Qual o período de retorno de uma precipitação ocorrida em
Itajubá, com 50mm de altura pluviométrica e duração de 30
minutos?

Dados: Precisa calcular a intensidade i (em mm/h) e depois o TR em anos!


P = 50 mm
e t = 30 min

Equação IDF de Itajubá:

0,171 Onde:
1192,985.T
i=
i = intensidade da precipitação (em mm/h)

(t + 11,302 )0,85 T = período de retorno (em anos)


t = é a duração da precipitação (minutos)

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