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HIDROLOGIA E DRENAGEM
SUPERFICIAL Prof. Me. Vinícius Scortegagna
ESCOAMENTO
SUPERFICIAL:
Ocorre o aumento
da sua espessura
à medida que a
precipitação
prossegue.
Formam-se os cursos
de água:
Regime de escoamento
dependendo da água
superficial e da
contribuição do lençol de
água subterrâneo.
ESCOAMENTO
SUPERFICIAL:
Para formalizar as contribuições que formam os rios:
Escoamento superficial;
Escoamento sub-superficial (hipodérmico);
Escoamento subterrâneo;
Precipitação direta sobre a superfície livre.
Depende das seguintes
características:
3. Tempo de concentração:(tc)
O tc mede o tempo que leva para que toda a bacia
contribua para o escoamento superficial na seção
considerada.
ESTIMATIVA DO ESCOAMENTO
SUPERFICIAL ATRAVÉS DE DADOS DE
PRECIPITAÇÕES
(Impacto da
Urbanização)
Aumento da vazão
de pico (de 6 a 7
vezes);
Aumento do volume
de escoamento
superficial;
redução do tempo
de concentração.
Exemplo: Para calcularmos o valor de C para uma chuva de
características conhecidas, deve-se conhecer a variação de
vazão correspondente:
Por exemplo: dada a tabela e o hidrograma da figura:
h = altura da chuva;
Qt = vazão medida (m3/s);
htotal = 73,00 mm;
Área de drenagem = 320 km2.
Então para o cálculo do coeficiente de deflúvio
(C) do local:
Volume precipitado: produto da precipitação total
pela área de drenagem da bacia:
Vp = h x A
Q = C.i.A
Q é a vazão;
i é a intensidade de chuva;
A é a área de drenagem;
C é o coeficiente de deflúvio .
Exemplo de tabela que relaciona o “C”
com a natureza da superfície onde ela
ocorre, por exemplo:
Exemplo de tabela que relaciona o “C”
com a natureza da superfície onde ela
ocorre, por exemplo:
3. MÉTODO DO HIDROGRAMA UNITÁRIO:
Bacia Hidrográfica
HIDROGRAMA UNITÁRIO:
Por exemplo:
A um volume unitário de
escoamento resultante de uma chuva
com efetiva intensidade e duração
unitárias.
A obtenção do HU é fundamentada em três princípios
básicos que dizem respeito à parcela do escoamento
superficial direto, são eles:
Q
1
Q
2
3. Terceiro princípio: a duração do escoamento superficial de
uma determinada chuva efetiva independe de precipitações
anteriores.
O hidrograma total de duas ou mais chuvas efetivas é obtido
adicionando-se as ordenadas de cada um dos hidrogramas em
tempos correspondentes (Princípio da aditividade).
Uma vez conhecido o Hidrograma Unitário correspondente a
uma chuva unitária, é possível obter-se o Hidrograma
correspondente a qualquer outra precipitação, de mesma
duração que a unitária multiplicando-se as ordenadas do HU
pela relação entre as precipitações.
Obtenção do HU com base em dados históricos:
Determinação do HU:
Qe Ve
Qu = C=
C.h Vp
C = coeficiente de escoamento superficial;
Ve = volume escoado superficialmente;
Vp = volume precipitado;
Qu = vazão do hidrograma unitário;
Qe = vazão do escoamento
superficial;
h = preciptação isolada e unitária (em cm).
Exemplo: Dada a tabela e a figura abaixo, determinar o HU
correspondente, para a chuva do dia 13.
Ve = 9,072x105m3
Cálculos:
1 – O volume de água precipitado sobre a bacia, no dia 13 (h=20,4mm):
Vp = Axh = 480x106m2 x 20,4x10-3m = 9 792 000 m3
2 – Separação do escoamento superficial – volume escoado:
Ve = 907 200 m3 (volume planimetrado da figura)
3 – Coeficiente de run off:
Método SCS:
tp’ = tempo até o pico, contado do início da precipitação;
tr = duração da precipitação, em horas;
tc = tempo de concentração, em horas.
Para uma precipitação de 1 cm, sobre a área A (em Km2), tp’ em
horas.
a equação final da vazão de pico é:
Onde:
tr = duração da precipitação, em horas;
tc = tempo de concentração, em horas.
Método SCS: cáculo pela tabela CN
Q=CxIxA Q = 0,278 x C x I x A
Onde:
Q - é a vazão pluvial, em m3/s.;
C - é o coeficiente de escoamento superficial
I - é a grandeza que mede a altura da água precipitada na unidade de
tempo, mm/h;
A - é a área drenada à montante do ponto considerado, em km²