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HIDROLOGIA
PRECIPITAÇÃO
GRANDE DURAÇÃO
ATINGE GRANDES ÁREAS
INTENSIDADE MÉDIA
PODEM VIR ACOMPANHADAS POR VENTOS FORTES
PODEM PRODUZIR CHEIAS EM GRANDES BACIAS
PLUVIOMETRIA
GRANDEZAS QUE CARACTERIZAM UMA CHUVA:
Um volume de 40 ml de
água acumulado no
pluviômetro corresponda
a 1 mm de chuva.
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Hietograma
Pluviograma
Tempo de Duração (min ou
hora)?
Total Precipitado (mm)?
Intensidade da Chuva (mm/h)?
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Hietograma
PLUVIOGRAMA
PLUVIOMETRIA
INSTALAÇÃO e RECOMENDAÇÕES
- Aparelhos devem ser instalados todos à
mesma altura do solo (1,5m é o valor
geralmente adotado);
Erros sistemáticos:
Vazamentos, Entupimentos;
· Erros acidentais :
Vento forte, transbordamento.
onde:
PY é a precipitação do posto Y a ser estimada; PX1, PX2 e PX3 são as
precipitações correspondentes ao mês (ou ano) que se deseja preencher,
observadas nas três estações vizinhas; 𝑃𝑌é a precipitação média do posto Y;
𝑃𝑋1 , 𝑃𝑋2 e 𝑃𝑋3 são as precipitações médias nas três estações
circunvizinhas.
ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS
Método da Dupla Massa válido em séries mensais e anuais
Após o preenchimento da série pluviométrica é necessário analisar a
sua consistência dentro de uma visão regional, isto é, comprovar o
grau de homogeneidade dos dados disponíveis num posto com
relação às observações registradas em postos vizinhos.
Construir em um gráfico cartesiano uma curva duplo acumulativa,
relacionando os totais anuais (ou mensais) acumulados do posto a
consistir (nas ordenadas) e a média acumulada dos totais anuais (ou
mensais) de todos os postos da região (nas abscissas),
hipoteticamente considerada homogênea do ponto de vista
hidrológico.
Se os valores do posto a consistir são proporcionais aos observados
na base de comparação, os pontos devem-se alinhar segundo uma
única reta. A declividade da reta determina o fator de proporcionalidade
entre ambas as séries.
Dados de chuva sem problemas de
consistência (Estação Brecha – região de
Ouro Preto, MG)
A< 5000km
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
AP i i
P i 1
VER EXERCÍCIO
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método das isoietas
Magnitude de enchentes
a) projetos de vertedores de barragens;
b) dimensionamento de canais;
c) definição das obras de desvio de cursos d’água;
d) determinação das dimensões de galerias de águas pluviais;
e) cálculo de bueiros, etc.
Estiagem projetos de irrigação e de abastecimento de água.
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ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA
Ex.: Observações durante 31 anos. Neste período, uma chuva que foi
igualada ou superada 10 vezes tem a freqüência de 10 em 31 anos.
Isto corresponde a uma probabilidade P{i ≥ io}=32,3% de ocorrer em
um ano.
F= número de ocorrências
número de observações 33
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA
Seja, por exemplo, a tabela de alturas de chuva
abaixo:
Ou seja, um evento certo, todos os meses teríamos uma precipitação de pelo menos, 28
mm. Como isto não é correto, Kimbal propôs uma pequena modificação, que para
amostras grandes praticamente não altera os valores, mas torna o método,
conceitualmente, correto.
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b) no método de Kimbal,
PERÍODO DE RETORNO
Período de retorno (Tr) ou intervalo de recorrência intervalo
de tempo médio, medido em anos, em que um evento de uma
dada magnitude é igualado ou superado pelo menos uma vez.
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RISCO
A probabilidade de ocorrência de um evento hidrológico de uma observação
é o inverso do período de retorno.
1
𝑃=1 −
𝑇
𝑃=1 − 1 − 1 𝑇 N
RISCO
𝑷=𝟏 − 𝟏 − 𝟏 𝑻 N
R= 𝟏 − 𝟏 − 𝟏 𝑻 N
Sendo:
T = período de retorno (anos)
N = número de anos de utilização das instalações ou vida útil
R = risco (entre 0 e 1)
1994 45
1995 90
1996 35
1997 25
1998 20
1999 50
2000 60
2001 65
2002 70
39
2003 80
ANÁLISE DAS CHUVAS INTENSAS
Chuvas intensas ou precipitações máximas intensidades
ultrapassam um determinado valor mínimo.
As principais características das chuvas intensas são a sua
intensidade, sua distribuição temporal (duração) e espacial, e
sua frequência de ocorrência.
Aplicação: projetos de obras hidráulicas (vertedores de
barragens, sistemas de drenagem, galerias de águas pluviais,
dimensionamento de bueiros, entre outros).
Tendências:
Maior a intensidade (i) menor a duração da chuva intensa
(td)
Maior a intensidade maior o período de retorno
Maior a área de abrangência menor a intensidade 40
Método racional para
vazões máximas
Chuvas intensas
C i A
Qp
3,6
Qp = vazão de pico (m3/s)
C = coeficiente de escoamento do método racional (não confundir)
i = intensidade da chuva (mm/hora)
A = área da bacia (km2)
Coeficiente de escoamento
do método racional
Zonas C
Centro da cidade densamente construído 0,70 a 0,95
Partes adjacentes ao centro com menor densidade 0,60 a 0,70
Áreas residenciais com poucas superfícies livres 0,50 a 0,60
Áreas residenciais com muitas superfícies livres 0,25 a 0,50
Subúrbios com alguma edificação 0,10 a 0,25
Matas parques e campos de esportes 0,05 a 0,20
Precipitações
máximas
Intensidade
Duração
Freqüência
Curvas IDF
ANÁLISE DAS CHUVAS INTENSAS
Curvas de intensidade-duração e frequência (i-d-f)
i = intensidade (mm/h);
Tr = período de retorno (anos)
td = duração da chuva (minutos)
K, c, m e n = parâmetros de ajuste (determinados para
cada local).
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Exemplo
0 , 385
L
3
tc 57
h
L = 2 km
h = 17 m
tc = 42 minutos
2 – Adote um tempo
de retorno
Considerando que a
duração da chuva
será igual ao
tempo de
concentração:
i = 55 mm/hora
4 – Estime o coeficiente C
Zonas C
Área densamente Centro da cidade 0,70 a 0,95
densamente construído
construída
Partes adjacentes ao 0,60 a 0,70
centro com menor
densidade
C = 0,90
Áreas residenciais com 0,50 a 0,60
poucas superfícies livres
Áreas residenciais com 0,25 a 0,50
muitas superfícies livres
Subúrbios com alguma 0,10 a 0,25
edificação
Matas parques e campos 0,05 a 0,20
de esportes
5 – Calcule a vazão máxima
C i A
Qp
3,6
C = 0,90
i = 55 mm/hora
A = 0,35 km2
Qp = 4,8 m3/s