Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ciclo hidrológico;
Precipitação;
Bacias hidrológicas;
Escoamento superficial;
Evapotranspiração;
Infiltração;
Concepção e planejamento dos sistemas de drenagem urbana;
Dispositivos do projeto de microdrenagem;
Dispositivos do projeto de macrodrenagem;
Dimensionamentos.
BIBLIOGRAFIAS
“Hidrologia e a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas
propriedades físicas e químicas, e sua reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas
vivas.”
(Definição recomendada pela United States Federal Council for Science and Technology, 1962).
APLICAÇÃO DA HIDROLOGIA NA
ENGENHARIA
O balanço hídrico nada mais é do que o computo das entradas e saídas de água de um sistema. Várias escalas
espaciais podem ser consideradas para se contabilizar o balanço hídrico. Na escala macro, o “balanço hídrico” é
o próprio “ciclo hidrológico”, cujo resultado nos fornecerá a água disponível no sistema (no solo, rios, lagos,
vegetação úmida e oceanos), ou seja, na biosfera (SENTELHAS & ANGELOCCI, 2009).
P = Qd + Qb + T + E, sendo:
P = Precipitação (chuva);
Qd = Escoamento direto (água que deixa a bacia durante a chuva ou poucas horas após o seu encerramento);
Qb = Escoamento de base (água que infiltra no solo, alcançando camadas inferiores do solo, sendo
temporariamente armazenada até contribuir para o rio na forma de escoamento de base, nas nascentes e
áreas baixas);
T = Transpiração da vegetação;
E = Evaporação da água do solo e das superfícies líquidas.
EXEMPLO PRÁTICO
“A bacia hidrográfica pode ser entendida como uma área onde a precipitação é coletada e conduzida para seu
sistema de drenagem natural isto é, uma área composta de um sistema de drenagem natural onde o
movimento de água superficial inclui todos os usos da água e do solo existentes na localidade.”
(Magalhães, 1989)
“Por definição, a bacia hidrográfica é a área de captação natural dos fluxos de água, originados a partir da
precipitação, que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, seu exutório.”
(Rutinéia Tassi e Prof. Walter Collischonn)
ÁREA DE DRENAGEM
De maneira prática para o curso, as chuvas serão o tipo de precipitação atmosférica que estudaremos. A chuva é o
principal tipo de precipitação que ocorre no Brasil, uma vez que a precipitação de neve está restrita a áreas serranas
da região sul em ocorrências ocasionais. Por isso é comum o termo precipitação ser utilizado para a chuva, o
elemento climático que deflagra os principais desastres naturais no Brasil: as inundações e os escorregamentos. A
precipitação pluviométrica, ou chuva, tem sido o elemento do clima que provoca as transformações mais rápidas na
paisagem no meio tropical e subtropical, sobretudo durante o verão, em episódios de chuvas concentradas (chuvas
intensas ou aguaceiros), que ocorrem anualmente (TAVARES, 2009).
TIPOS
MEDIÇÃO DAS CHUVAS
A medição do volume de chuvas de determinado local pode ser realizada por instrumentos meteorológicos,
como o pluviômetro ou o pluviógrafo. A unidade de medida é o milímetro (mm), sendo que cada milímetro de
chuva equivale a 1 litro por metro quadrado. Exemplo: quando ouvimos nos telejornais que choveu mais de 100
mm em determinado local, quer dizer que choveu mais de 100 litros de água por metro quadrado neste local.
Algumas grandezas e unidades de medida são muito utilizadas, vejamos:
Altura pluviométrica ou altura de precipitação (P): quantidade de água precipitada por unidade de área
horizontal. Geralmente é expressa em milímetros (em polegadas nos Estados Unidos e Inglaterra);
Duração (t): intervalo de tempo decorrido entre o instante em que se iniciou a precipitação e seu término. É
medida em geral em minutos (ou em horas);
Intensidade (i): precipitação por unidade de tempo. Geralmente expressa em mm/h (milímetro por hora) ou
mm/min (milímetro por minuto);
MEDIÇÃO DAS CHUVAS
Período de Retorno (T): intervalo médio de tempo, em anos, onde uma determinada chuva pode ser
igualada ou superada pelo menos uma vez, em um ano qualquer;
Frequência (F): número de ocorrências de uma determinada precipitação (definida por uma altura
pluviométrica e uma duração) no decorrer de um intervalo de tempo fixo (GARCEZ & ALVAREZ, 1988).
Pode ser expressa pela equação abaixo:
Calcule a precipitação média dos anos 90 no município de Joanópolis/SP, com os dados fornecidos pelo Posto
Pluviométrico DAEE D3-054, instalado na altitude 955 metros (conforme tabela abaixo).
Vários postos pluviométricos numa bacia
hidrográfica
Em alguns casos encontramos vários postos pluviométricos distribuídos dentro e fora da bacia hidrográfica,
sendo que cada posto fornecerá um volume de chuvas. Isto é evidente, pois não chove de maneira uniforme em
toda a bacia, um exemplo é que nas partes altas da bacia chove um determinado volume e nas áreas baixas outro.
Para algumas análises existe a necessidade de apresentação de um único dado e existem basicamente 3
metodologias para o cálculo:
Método da Média Aritmética Simples;
Método Simplificado de Thiessen;
Método das Isoietas.
Método da Média Aritmética Simples