Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
201 línguas
Artigo
Discussão
Ler
Editar
Ver histórico
Ferramentas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o
conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode
ser removido.—Encontre fontes: ABW • Google (N • L • A) (Maio de 2011)
Nota: Para outros significados, veja Chuva (desambiguação).
1:01
Medição da chuva
Precipitação de chuva ao longo dos meses do ano no mundo: as regiões azuis são as regiões com
maior precipitação.
Tipos de chuvas
Há dois tipos básicos de precipitação: estratiformes e convectivas.
As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos
sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:
Chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca)
com outra quente (e úmida), típicas das latitudes médias, como as
de inverno no Brasil Meridional que caminham desde o Sul (Argentina) e se
dissipam no caminho, podendo, eventualmente, chegar até o estado
da Bahia. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera.
Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da
mesma, que condensa e forma a precipitação. São, geralmente, de média
intensidade, grande duração e atingem grandes áreas.[9]
As gotas de chuva não seguem a mesma formação que as gotas de água que
caem de uma bica ou de uma torneira.
As menores, com menos de 1 milímetro de raio, na verdade são esféricas. As
que crescem mais, começam-se a deformar na parte de baixo, porque a
pressão do ar puxando para cima na queda começa a conseguir contrariar
a tensão superficial que a tenta manter esférica. Quando o raio excede a cerca
de 4 milímetros, o buraco interior cresce tanto que a gota, antes de se partir em
gotas menores, adquire uma forma semelhante à de um paraquedas, ou seja, a
forma de um saco de paredes finas voltado para baixo, com um anel mais
grosso de água em roda da abertura inferior.
As gotas de chuva são muito maiores do que as gotículas das nuvens, que são
geralmente menores que 15 micra e podem ficar suspensas no ar por muito
tempo. Já as gotas de chuva, por serem muito maiores e mais pesadas, não
podem ficar suspensas no ar e, portanto, ocorre a precipitação.
Intensidade
Consoante a intensidade (ou taxa) da precipitação, esta é qualificada da
seguinte forma:[10]
Chuva fraca: quando a intensidade é inferior a 2,5 milímetros por hora
(mm/h);
Chuva moderada: quando a intensidade é igual ou superior a 2,5 mm/h mas
inferior a 10 mm/h;
Chuva forte: quando a intensidade é igual ou superior a 10 mm/h mas
inferior a 50 mm/h;
Chuva violenta: quando a intensidade é superior a 50 mm/h (geralmente
sob a forma de aguaceiros).
Impacto
Sobre a agricultura
Chuva em Três Pontas, no sul de Minas Gerais, importante região produtora de café.
Na cultura
As culturas relacionadas à chuva diferem em todo o mundo. A chuva tanto
pode trazer alegria como relaxamento. Em locais secos, como a Índia, ou
durante períodos de seca, a chuva eleva o humor das pessoas. Em Botswana,
a chuva é usada como o nome da moeda nacional (o pula, "chuva" em tsuana),
em reconhecimento da importância económica da chuva neste país desértico.
Várias culturas têm desenvolvido meios de lidar com a chuva e têm
desenvolvido inúmeros dispositivos de proteção contra ela, tais como guarda-
chuvas, calhas, entre outros. Muitas pessoas acham o cheiro durante e
imediatamente após a chuva agradável ou distintivo (o cheiro pode ser devido
ao ozônio formado pelos relâmpagos; a bactérias do solo; ou
a óleos secretados por plantas).[14]
Ver também
Chuva invisível
Chuvisco
Chuva ácida
Chuva congelada
Chuva de animais
Petricor
Precipitação (meteorologia)
Tempestade de massa de ar
Meteorologia
Nuvem
Notas
1. ↑ Veja a definição de "precipitação" e "chuva" (nesta ordem) no glossário do CPTEC.[2] A
chuva é a precipitação da água das nuvens, mas essa água pode estar sólida, ao invés de
líquida. É o caso (por exemplo) do granizo, que é sólido e, por isto, quando cai das nuvens
diz-se que está ocorrendo uma chuva de granizos.
2. ↑ Não necessariamente sobre o solo, pois obviamente pode chover sobre o mar, por
exemplo.
3. ↑ Vide a definição de "precipitação" no glossário do CPTEC.[2]
4. ↑ Vide o item 1.1 do Guia do Professor nº 10,[3] elaborado pelo MEC.
5. ↑ Vide a seção 4 da obra Fundamentos de Meteorologia e Climatologia.[5]
6. ↑ Diz-se "aproximadamente" porque a água da chuva não é pura: a presença de impurezas
eleva a densidade dessa água, ou seja, cada litro de "água impura" possui massa superior
a 1 quilograma. Porém, como de maneira geral essa elevação de densidade é discreta,
para efeitos práticos considera-se que a densidade da água da chuva é igual à densidade
da água pura.
7. ↑ Um exemplo de uso da pluviosidade em kg/m2 consta na última página do boletim
climatológico do IPMA, de março de 2013.[6]
8. ↑ Exemplos de uso dessa unidade de medida podem ser encontrados em artigos
acadêmicos e científicos, como por exemplo o que consta no item 3.1.1.3 (pág. 21, cálculo
3.3) de uma tese de mestrado[7] defendida na Universidade Federal de Campina Grande.
Dependendo do contexto de utilização, essa taxa pode receber diferentes nomes, tais
como "densidade de fluxo"[8] ou "fluxo de umidade".[7]
Referências
1. ↑ Brasil Escola. Chuvas e precipitações. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
2. ↑ Ir para:a b c d e BRASIL. INPE. CPTEC. Glossário. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
3. ↑ Ir para:a b BRASIL. MEC. Guia do Professor - Conteúdos Digitais. Audiovisual 10 - Medindo a
chuva. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
4. ↑ BRASIL. INPE. CPTEC. Instrumentos Meteorológicos Arquivado em 22 de maio de 2013,
no Wayback Machine. - Pluviógrafo. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
5. ↑ OLIVEIRA, Aureo S. de. Fundamentos de Meteorologia e Climatologia, Capítulo XI -
Precipitação Pluviométrica. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB (Núcleo
de Engenharia de Água e Solo - NEAS): Cruz das Almas, 2008. Acesso em 22 de janeiro
de 2014.
6. ↑ PORTUGAL. IPMA. Boletim Climatológico Mensal – Março de 2013. Acesso em 22 de
janeiro de 2014.
7. ↑ Ir para:a b FERNANDES, Renato de Oliveira. Avaliação de Simulações de Precipitação e
Vazão por um Modelo Atmosférico em Bacias do Semiárido Brasileiro. Universidade
Federal de Campina Grande: Campina Grande, 2009. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
8. ↑ PORTUGAL. Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT). Curso de Engenharia Civil
(Processos Gerais de Construção II) in Humidade em Paredes de Edifícios: Causas,
Manifestações e Soluções em Reparação. Pág. 8/33. Acesso em 22 de janeiro de 2014.
9. ↑ Ir para:a b c What are the different types of rain?, Met Office. Consultado em 21 de julho de
2020
10. ↑ Organização Meteorológica Mundial (2008). Guide to Meteorological Instruments and
Methods of Observation - (WMO-No. 8) (PDF) (em inglês). Genebra, Suíça: Organização
Meteorológica Mundial. p. I.14–9. ISBN 978-92-63-10008-5. Consultado em 4 de julho de
2019
11. ↑ Bureau of Meteorology (2010). «Living With Drought». Commonwealth of Australia.
Consultado em 15 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2007
12. ↑ Robert Burns (6 de junho de 2007). «Texas Crop and Weather». Texas A&M University.
Consultado em 15 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 20 de junho de 2010
13. ↑ James D. Mauseth (7 de julho de 2006). «Mauseth Research: Cacti». University of Texas.
Consultado em 15 de janeiro de 2010
14. ↑ Megacurioso. Disponível em http://www.megacurioso.com.br/ciencia/44396-de-onde-vem-
o-cheiro-de-chuva.htm. Acesso em 13 de abril de 2015.
Bibliografia
Asddasjdhsakdbaskjdhasjhdjashdjahsdjhsadjkhajskdhads
sadad
asdasdasd
asdasdasdasd