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1 - O que e ciclo hidrológico?

R; e um processo tenha uma precipitação a agua escorre vapora e volta pra nuvem

2- Definição no ciclo hidrológico

R; ❑ É a ciência que estuda a Água;, É a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência,
circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e suas reações com o meio
ambiente, incluindo suas relações com a vida.

3- C.H composto de 4 principais etapas

R; Precipitações Atmosféricas; ➢ Escoamentos Subterrâneos(Infiltração Percolação) ➢


Escoamentos Superficiais(Drenagem) ➢ Evaporação e Transpiração.

4-Etapas do Ciclo Hidrológico

R; Precipitação – Água adicionada à superfície da Terra a partir da atmosfera ➢ (Líquida –


orvalho/chuva e Sólida – neve/granizo).

Evaporação – Fase Líquida → Gasosa (Vapor d’água) ➢ Ocorrência–Superfície das


águas/Solo/Receptação; ➢ Oceanos........Rios, Lagos e Represas.

Transpiração – Eliminação de vapor d’água dos vegetais e animais para a atmosfera,


Transpiração – É a parte evapotranspiração que vai para a atmosfera a partir do solo através
das plantas

Evapotranspiração ➢ Forma que a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no


estado de vapor; ➢ Combinação da evaporação da superfície do solo e da transpiração dos
vegetais; ➢ Envolve a Evaporação da água de superfícies livres (rios, lagos, represas, oceanos,
etc), dos solos e da vegetação úmida (que foi interceptada durante a chuva) e a Transpiração
dos vegetais/animais.

Escoamentos Subterrâneos “Infiltração” ➢ Passagem de água da superfície para o interior do


solo; ➢ Fenômeno de penetração da água nas camadas de solo próximas à superfície do
terreno, movendo-se para baixo, através de vazios, sob a ação da gravidade, até atingir uma
camada suporte que a retém, formando então a água do solo;

Escoamentos Subterrâneos “Infiltração” ➢ Processo que define a entrada de água no solo e


que depende da: ▪ Água disponível para infiltrar; ▪ Natureza do solo; ▪ Estado da superfície; ▪
Quantidade de água e ar inicialmente presentes no solo.

Escoamentos Superficiais ➢ Deslocamento das águas na superfície da Terra; ➢ Formação de


torrentes, córregos, ribeirões, rios e lagos ou reservatórios de acumulação

5- PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS • Definição?

R; Toda a água proveniente do vapor de água atmosférico que é depositada, em estado líquido
ou sólido, sobre a superfície terrestre; ❑ Todas as formas de queda d’água da atmosfera para
o solo, como chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada.

6- Tipos de Precipitação

R; Chuva: Precipitação de forma líquida que cai da atmosfera com diâmetro > 0,5 mm;
Chuvisco: Chuva muito fina e de baixa intensidade – garoa (diâmetro < 0,5 mm)

Neve: Precipitação em forma de cristais de gelo que durante a queda coalescem formando
flocos de dimensões variáveis;

Saraiva: Precipitação sob a forma de pequenas pedras de gelo arredondadas com diâmetro
aproximado de 5 mm

Granizo: Idem Saraiva, porém com pedras de diâmetro superiores a 5 mm

Nevoeiro e neblina: Suspensão de minúsculas gotículas de água ou cristais de gelo numa


camada de ar próxima à superfície terrestre. Por convenção internacional:

Nevoeiro–Visibilidade horizontal no solo < 1 km

Neblina–Visibilidade horizontal no solo > 1 km

Orvalho: Condensação do vapor atmosférico sobre a superfície, devido ao resfriamento


radioativo noturno, que provoca a saturação do ar (comum no nosso outono e inverno.
Conhecido como “Sereno”;

Geada: Semelhante ao orvalho. Temperatura do ar ≤ 0º. Congelamento do orvalho

Ponto de Orvalho: Temperatura até a qual o ar deve ser resfriado, com pressão constante,
para atingir a saturação (em relação à água líquida). O ponto de orvalho dá uma medida do
conteúdo de vapor d’água no ar. Quanto mais alto, maior a concentração de vapor d’água no
ar

Ponto de Geada: Temperatura na qual o resfriamento produz saturação na temperatura 0° C


ou menores. O vapor d’água se deposita como geada sobre uma superfície cuja temperatura
esteja abaixo do ponto de geada; ➢ Não são formas de precipitação, pois não são oriundos
das nuvens, mas sim desenvolvem-se no local. São formas de condensação direta sobre uma
superfície;

7- o que e umidade do ar?

R; É a água existente na atmosfera em forma de vapor. ➢ Para uma referida pressão e


temperatura atmosférica, o ar consegue reter o vapor d’água até uma concentração limite
denominada concentração de saturação.

8- Ar Saturado ou Concentração de Saturação:

R; É a quantidade máxima de vapor que pode ser contida no ar sem condensar. Quantidade de
vapor superiores a esse limite acabam condensando;

C.S está diretamente associada com a temperatura do ar - ↑Temperatura↑C.S /


↓Temperatura↓C.S; ➢ Ar mais quente pode conter mais vapor do que ar frio; ➢ Ar
atmosférico apresenta amplo gradiente de temperatura. ➢ ↑Temperatura junto à superfície;
➢ ↓Temperatura em grandes altitudes. ➢ O processo de formação de chuvas está associado
ao movimento ascendente de uma massa de ar úmido → Decaimento da temperatura →
Condensação do vapor de água do ar. A formação das nuvens de chuva está, em geral,
associada ao movimento ascendente de massas de ar úmido; ➢ A causa da ascensão do ar
úmido é considerada para diferenciar os principais tipos de chuva. Frontais, Convectivas e
Orográficas
9-Umidade Relativa

R; É a medida mais comum da umidade do ar. ➢ Relação percentual entre a quantia de água
existente no ar e a quantia de água necessária para saturá-lo, na pressão e temperatura em
que o ar se encontra em dado momento

10-Impactos Negativos Associados a Chuva

R; Ocorrência ➢ De grande intensidade: ▪ Alagamentos urbanos / Desmoronamento encostas;


▪ Destruição de plantios agrícolas.

De baixa intensidade e longa duração: ▪ Encharcamentos e má aeração junto às raízes de


culturas agrícolas (estresse das plantas)

Inocorrência ➢ Redução da descarga de córregos e rios; ➢ Redução do volume de água em


reservatórios (Racionamento do uso – Recreacional, Abastecimento/Energia/Navegação.

11-Gerais ❑ Essência/Direcionamento de Projetos Hidrológicos ➢ De acordo com o problema


é requerido: ▪ O volume acumulado da chuva (Ex: Balanço Hídrico) ; ▪ Além do volume, a
distribuição temporal da chuva (Ex: Fase de análise e de projeto) A distribuição temporal da
chuva é representada em geral por um hietograma, que é um gráfico da intensidade (ou altura
pluviométrica) da chuva como uma função do tempo, na forma de um histograma.

12-Princípio para formação da Precipitação?

R; Formação da precipitação – Necessários 4 processos sequenciais

➢ Resfriamento do ar para aproximadamente a temperatura do ponto de orvalho

Resfriamento adiabático (não há troca de calor entre o sistema e seu meio ambiente e não há
perda de calor) pela ascensão vertical

Condensação sobre núcleos para formar gotas de chuva ou cristais de gelo

Crescimento das gotas ou cristais de gelo → Formar as gotas de chuva, flocos de neve ou
granizo;

Importação de vapor d’água para sustentar o processo.

13-Tipos de Chuvas

R; Convectivas ➢ Causadas pelas diferenças de temperatura entre camadas da atmosfera


(Aquecimento de pequenas massas de ar em contato direto com a superfície)

Brusca ascensão da massa de ar menos densa, capaz de atingir grandes altitude x


descendência da massa do ar mais densa; ➢ Grande intensidade, pequena duração e pequena
abrangência espacial (chuvas de verão);

➢ Grande impacto na drenagem urbana

Vazões críticas de dimensionamento das GAP’s.

Formação de Nuvens Cúmulos (contorno nítidos/base aplainada/bem definidas/formada em


baixas altitudes/desenvolvimento vertical

Frontais ou Ciclônicas
➢ Causadas pelo encontro de duas massas de ar de diferentes características de temperatura
e umidade

Ascensão da massa de ar quente e úmida que se sobrepõe à massa de ar fria e seca

Resfriamento da massa quente e úmida → Condensação e Precipitação

Frontais – Características

➢ Massas de ar de centenas de quilômetros de extensão;

➢ Movimentam-se de forma relativamente lenta, consequentemente caracterizam-se pela


longa duração e por atingirem grandes extensões (região)

➢ Intensidade relativamente baixa e longa duração. Possibilidade das frentes ficarem


estacionadas → Chuvas no mesmo local por vários dias seguidos;

No Centro-Sul do Brasil os totais de chuva do inverno são de origem frontal.

Orográficas

Causadas pela ascensão do ar devido a uma barreira topográfica;

Resfriamento da massa de ar → Condensação e Precipitação;

➢ Provoca chuvas de barlavento. Em muitos casos não chove do lado oposto da barreira
(sotavento)

➢ Fenômeno localizado, fixo e permanente. Deve ser considerado no traçado de isoietas


(curvas de igual precipitação)

Caracterizadas por baixa intensidade e longa duração

➢ Comuns no Nordeste continental (Chapada Diamantina) e no Sudeste (Serra do Mar)

14- Quais as características são importantes para analisar um evento real ou desenvolver um
evento de projeto PRECIPITAÇÃO

R; Altura Pluviométrica (h) – Volume precipitado durante o evento de chuva - expressa em


mm;

Duração da Precipitação (t) – Tempo de ocorrência de um evento de chuva - expressa em min

Frequência da Chuva (F)– Representa o número de ocorrências de uma determinada


precipitação (definida por uma altura pluviométrica e uma duração) no decorrer de intervalo
de tempo fixado (mês, ano, 10 anos, 100 anos e etc)

ntensidade da precipitação t (i) – É a velocidade de precipitação medida em geral em mm/min


ou mm/h. Expressa pela relação h/t.

15-Equipamentos de Medição

Pluviômetro

Recolhem a água da chuva e a armazena para posterior medição volumétrica;

➢ Registra/Quantifica apenas o volume de chuva;


Leituras são realizadas diariamente (7 horas – Nos pluviômetros da Rede de Observação
mantida pela ANA)

Não indicam a intensidade das chuvas. Apenas a altura pluviométrica diária ou a intensidade
média em 12 horas (no caso de 2 leituras diárias)

Pluviógrafo

Registro gráfico contínuo da altura total de chuvas (mm) em função do tempo;

➢ Instrumentos analógicos – Registram graficamente a chuva acumulada (ordenadas) ao


longo do tempo (abcissas) – “Pluviograma”;

Dotado de um sistema de registro diário da chuva acumulada em 24 horas;

Registro do Início e Término da chuvas (Duração e Intensidade);

Precisão de 0,1 mm na altura e 5 minutos no tempo;

Os registros são traçados em papel especial

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