Universidade Politécnica

A POLITÉCNICA
Instituto Superior de Gestão, Ciências e Tecnologia - ISGCT

Curso: Engenharia de Construção Civil

Hidrologia
Trabalho: Precipitação da Água

Nome dos discentes:

Alberto Adérito
Dinilson Milambo
Hélder Álvaro
Júlio Dalton
Kennedy Pascoal
Muthoy Matsinhe
Shafir Gopal
Docente:
Jacob Chimuca
Precipitação da Água
A precipitação é vital para o ciclo hidrológico, transferindo
água da atmosfera para a superfície terrestre. Ela influencia
o clima, a disponibilidade de água doce e os ecossistemas.
Vamos explorar os principais aspectos relacionados à
precipitação.
Formação da Precipitação
A precipitação começa com a evaporação da água da
superfície terrestre e a elevação do vapor na atmosfera. À
medida que o ar húmido sobe, ele se resfria, levando à
condensação do vapor em partículas. Essas partículas
formam nuvens e, quando atingem um tamanho crítico,
ocorre a precipitação na forma de chuva, neve, granizo ou
chuvisco.
Tipos de Precipitação
• Chuva: gotículas de água líquida que atingem o solo.
• Neve: cristais de gelo que caem quando a temperatura está abaixo do ponto de congelamento.
• Granizo: pedras de gelo maiores, formadas em nuvens de tempestade.
• Chuvisco: pequenas gotículas de água suspensas na atmosfera.
Importância da Precipitação
1. Abastecimento de Água: recarrega lençóis freáticos, rios e lagos.
2. Agricultura: essencial para o crescimento das plantas e produção de alimentos.
3. Climatologia: indicador importante dos padrões climáticos.
4. Ecossistemas: afeta a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas terrestres e aquáticos.
 Métodos de Determinação

Pluviômetros Radares Meteorológicos

Medem a altura da água coletada. Detectam gotículas de água na atmosfera

usando ondas de rádio.
Precipitação (mm) = Altura da água no
pluviômetro (mm) Precipitação (mm/h) = 0.5 × Intensidade do
sinal de retorno
 Métodos de Determinação

Satélites Meteorológicos Balões Meteorológicos

Monitoram padrões climáticos e estimam a Medem umidade e temperatura em diferentes

precipitação usando algoritmos. altitudes.
Probabilidade de Precipitação = 0.2 × Temperatura Pressão de Vapor = Umidade Relativa × Pressão
da Superfície de Saturação
Probabilidade de Condensação = f(Pressão de Vapor)
Exemplo de Cálculo da Precipitação Método
Pluviômetros
Dia 1:Altura da água no cilindro = 15 mm
Dia 2:Altura da água no cilindro = 10 mm
Dia 3:Altura da água no cilindro = 20 mm
Precipitação diária
Para calcular a precipitação diária, basta somar as alturas da água registradas em cada dia. Neste caso:
Precipitação diária (Dia 1)=15 mm
Precipitação diária (Dia 2)=10 mm
Precipitação diária (Dia 3)=20 mm

Portanto, a precipitação diária para cada dia é a altura da água registrada nesse dia.
Exemplo de Cálculo da Precipitação Método
Pluviômetros
Dia 1:Altura da água no cilindro = 15 mm
Dia 2:Altura da água no cilindro = 10 mm
Dia 3:Altura da água no cilindro = 20 mm
Precipitação Acumulada:
Para calcular a precipitação acumulada, somamos as alturas da água ao longo de
todos os dias. Neste caso:
Precipitação acumulada (Dia 1 a Dia 3)=15 mm+10 mm+20 mm=45 mm
Portanto, a precipitação acumulada ao longo dos três dias é a soma total das
alturas da água registradas nesses dias.
Os cálculos são simples e essenciais para compreender a quantidade de água que
atinge a área monitorada e são vitais para diversas aplicações, incluindo o
gerenciamento de recursos hídricos e estudos climáticos.
Exemplo de Cálculo da Precipitação Método
Radares Meteorológicos
Suponhamos que um radar meteorológico detectou uma área de intensa precipitação.
A intensidade do sinal de retorno é proporcional à taxa de precipitação.
Dados do Radar:
Intensidade do sinal de retorno: 150 unidades.
Cálculo da Precipitação:
Usando uma relação empírica, podemos converter a intensidade do sinal em milímetros por hora (mm/h).
Precipitação(mm/h)=0.5×Intensidade do sinal de retorno
Precipitação (mm/h)=0.5×150=75 mm/h
Isso significa que, de acordo com o radar meteorológico, a taxa de precipitação
naquela área é de 75 mm por hora.
Exemplo de Cálculo da Precipitação Método
Satélites Meteorológicos
Vamos considerar um satélite meteorológico que utiliza dados de temperatura da
superfície para estimar a precipitação.
Dados do Satélite:
Temperatura da superfície: 25°C.
Cálculo da Precipitação:
Usando um modelo estatístico que relaciona a temperatura da superfície com a
probabilidade de precipitação.
Probabilidade de Precipitação =0.2×Temperatura da Superfície
Probabilidade de Precipitação =0.2×25=5
Isso indica que há uma probabilidade de 5% de precipitação na área monitorada pelo satélite.
Exemplo de Cálculo da Precipitação
Método Balões Meteorológicos
Suponhamos que o balão meteorológico tenha coletado dados de temperatura e
umidade em diferentes altitudes, e agora queremos calcular a probabilidade de
ocorrência de precipitação.
Dados do Balão Meteorológico:
Altitude: 500 metros
Temperatura: 20°C
Umidade Relativa: 80%
Cálculo da Pressão de Vapor:

A pressão de vapor pode ser calculada usando a fórmula:

Pressão de Vapor=Umidade Relativa×Pressão de Saturação

A pressão de saturação é a pressão máxima de vapor que o ar pode conter a uma determinada
temperatura. Vamos supor que a pressão de saturação a 20°C seja 17 hPa.

Pressão de Vapor=0.80×17 hPa=13.6 hPa

Cálculo da Probabilidade de Condensação:

Com base na pressão de vapor, podemos calcular a probabilidade de condensação

usando uma relação específica.
Probabilidade de Condensação=f(Pressão de Vapor)
Suponha que a função seja f (x)=0.1
Probabilidade de Condensação=0.1×13.6=1.36
Isso indica que, de acordo com os dados coletados pelo balão meteorológico, há uma
probabilidade de aproximadamente 1.36% de condensação e, consequentemente, de
ocorrência de precipitação na área correspondente à altitude de 500 metros.
Variações Espaciais e Temporais
A precipitação varia no espaço e tempo devido a fatores
como topografia, latitude e sazonalidade. Modelos
climáticos são usados para entender essas complexidades e
prever padrões futuros.
Conclusão
A precipitação é essencial para a vida e a sustentabilidade
dos ecossistemas. Compreender sua formação, tipos e
métodos de determinação é fundamental para cientistas,
agricultores e gestores de recursos hídricos.