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Conteúdos

Medição de evaporação
Medição directa e indirecta
Medição de evaporação Método de
Penman.
Sensorial remoto de evaporação
introdução
• A superfície de um corpo de água (oceano, rio, lago) está
sujeita à evaporação, enquanto que a superfície de solo
de uma bacia hidrográfica está sujeita à evaporação da
água armazenada na camada superficial do solo e à
transpiração pela vegetação. A evaporação de um corpo
de água depende somente dos fatores meteorológicos e
ambientais, principalmente a radiação solar, umidade do
ar, temperatura e o vento; enquanto que a
evapotranspiração do solo, além de depender dos fatores
ambientais também depende da disponibilidade de água
no solo e da fase de desenvolvimento da vegetação.
Medição de evaporação
• Os processos de evaporação e evapotranspiração
somente poderão ocorrer naturalmente se houver
ingresso de energia no sistema, provavemente do
sol, da atmosfera ou de ambos e serão controlado
pela taxa de energia, na forma de vapor de água
que se propaga na superfície da terra.
• De toda a radiação que atinge a terra, 36 é
utilizado para a evaporação da água da terra e do
mar.
Objectivos
Geral
• Medir da evaporação dos oceanos, lagos rios e
outros reservatórios.
• Especificos
• Identificar o melhor instrumento usado para
medir a evaporação
• Estimar a evaporação com método combinado de
Penman.
• Descrever os principais factores meteorológicos
atraves dos quais ocorre o processo de evaporação
• Interferem nos processos os seguintes factores
meteorológicos:
• Radiação Solar é fonte energética necessária ao processo
evaporativo, sendo que a incidência directa fornece mais
energia quando comparado com a difusa.
• Temperatura de ar – quanto maior a temperatura, maior é
a capacidade do ar conter o vapor de água.
• Temperatura da água- quanto mais quente, mais evapora.
• Umidade atmosferica (relativa)- quanto menor a umidade
do ar, maior é o défice de saturação e maior a capacidade
evaporativa do ar.
• Vento- o deslocamento das massas de ar modifica
constantimente a massa de vapor de água sobre a superfície
evaporante.
Métodos de medição de evaporação

• Métodos Directos
• Lisímetros, tanque evaporímetro “classe A’’ e
Atmómetro
• Métodos indirectos
• Métodos de Penman.
Métodos directos
• Tanque evaporímetro
• são tanques que contém água exposta à evaporação, o mais
comum é o tanque Classe A. Consiste num tanque circular de
aço inoxidável ou galvanizado, chapa 22, com 121 cm de
diâmetro interno e 25,5 cm de profundidade. Deve ser instalado
sobre um estado de madeira, de 15 cm de altura, cheio de água
até 5 cm da borda superior. O nível da borda não deve abaixar
mais que 7,5 cm da borda superior, isto é, não deve ser
permitida variação maior que 2,5 cm. A evaporação é medida
com uma régua ou, de preferência, com o micrômetro de
gancho assentado sobre o poço tranquilizador.
Tanque evaporímetro
• Nesse instrumeto a leitura é feita uma vez por
dia e ao mesmo tempo deve ser feita a leitura
de precipitação.
• Normalmente a evaporação em tanque é maior
do que em reservatórios.

Atmómetro
• constituido por um tubo de 22,5 cm de comprimento
com 1,1 cm de diâmetro interno, graduado em
décimo de milímetro, fechado em uma das
extremidades. Na extremidade aberta do tubo,
prende-se um disco de papel de 3,2 cm de diâmetro,
por meio de um anel. Ele é cheio d’água destilada e
pendurado na vertical, com a extremidade fechada
para cima. A evaporação se dá através do disco de
papel, e quantidade d’água evaporada é determinada
pela variação do nível de água no tubo.
Lisímetros (método directo)

• Estes equipamentos são tanques enterrados, contendo


uma amostra representativa do solo e da vegetação
que se deseja estudar e devem representar com
bastante fidelidade as condições reais de campo.
• As plantas dentro de lisímetro tem que ser similares
ás que as rodeia em todos os aspectos agronômicos,
oque inclui: variedade, estadio de desenvolvimento,
condições fitossanitárias, adubação.
• Existem diferentes tipos de lisímetros: os de
drenagem e os de pasagem mecânico ou eletrónico.
Lisímetros de drenagem

• Os lisímetros de drenagem permitem a


deerminação da evapotranspiração pela
diferença, para um dado período de tempo, entre
a água fornecida e a água percolada.
• O valor de ETP assim obtido é uma
evapotranspiração de referência ET, pois trata se
de uma vegetação padronizada (grama).
• A construção de um lisímetro requer alto
investimento e tempo para a observação de
valores de ETP.
• A evapotranspiração potencial é determinada com base do
balanço hidrico do sistema em intervalos de tempo.
• ETP = P-D+ΔS em que:
• P- é a precipitação
• D- é a quantidade de água drenada no fundo do lisímetro.
• ΔS- é a variação da quantidade de água acumulada no
lisímetro. Para periodos de tempo longo. ΔS é dispresível
em relação as outras grandezas.
• Lisímetro de percolação
• A evapotranspiração pode ser obtido por:
• ETP em que:
• I-é um vulume de irrigação, S- é a área superficial do
tanque. As medições são efetuadas em intervalos longos,
semanais quinzenais ou mensais.
Lisímetro de pesagem

Permite a medição em tempos menores, é


também usado para calibrar coeficiente para
outros métodos.
• ETo = I + P – D em que:
• I = irrigação, P = precipitação e D = drenagem
• É o método mais preciso para a determinação
directa da ETo, desde que sejam instalados
corretamente.
Método de Penman (Indirecto)

• Penman (1948) combinou as equações de


transferência de energia e de massa no
desenvolvimento de sua fórmula para o
cálculo da evaporação de um corpo de água.
• Em que:
• ETo - evapotranspiração de referência (rnrn dia -I)
• Rn - saldo de radiação à superfície (MJ m-2 dia -I)
• G - fluxo de calor no solo (MJ m-2 dia -')
• t - temperatura (ºC)
• U2 - velocidade do vento a 2 m de altura, período de 24
horas, (m s-l)
• (es - e) - déficit de pressão de vapor (kPa)
- Declividade da curva de pressão de vapor de saturação
(kPa ºC-1)
• h - calor latente de evaporação (MJ kg-l)
• * - Constante psicrométrica modificada (kPa ºC-1) 900- (kJ-1
kg K)
Exemplo de calculo de situação prática
Dados de estação meteorológica

Temperatura maxima (˚C)


Temperatura minima(˚C)
Umidade relatica maxima(%)
Umidade relativa minima(%)
Elocidade do vento(m/s)
Altura da medida do vento (m) 4m

Dados de localização
Latitude (graus) Outras informações
Latitude (min)
Latitude (segundos) Data 3/04/2023
Latitude H sul (-1) Noerte (+1) Albedo de 0,23
Altitude (m) cultura
Passos
1. Dia Juliano
2.Declinação do sol
3.Inverso da distância relativa entre
1.Dia juliano 2. Dcinação solar
J= DM-PDA Em que: =0,4093.sen(.J -1,405)
J- dia juliano Em que:
DM-dia da medida = constante pi=3,1415
PDA-primeiro dia do
ano.

3.Inverso da distancia 4. Transformar a latitude


relativa entre o sol e a terra em radianos
= 1+0,033.cos(.J)
= sinal.rad (graus+)
Sinal—1 para o H sul e +1
5. Angulo solar do por do Norte
sol

= arcos [-tan.tan]
6. Radiação solar extraterrestre
=37,6. (. sen. Sen + cos. cos . sen )
8. Radiação do sol global em dia do sol claro Pressão
atmosferica
=[0,75+0,00002.(h+z). em que:
h – altura da medida do vento em (m) Pa=101.3 exp
5,26
z – altitude (m)

9.Pressão da saturação de vapor de água Constante


Psicométrico *
=
* =0,000665.pa
Pa=pressão
atmosferica

10.Pressão parcial de vapor de água


=
• O termo sensoriamento remoto se refere a um conjunto de
processos que permite a obtenção de informações de objectos que
compõem a superfície terrestre sem haver contato directo entre os
mesmos (Moraes, 2002). A obtenção dessas informações é realizada
por sensores a bordo de satélites, sendo computacionalmente
interpretadas, resultando em imagens digitais.
• Atualmente temos ao redor da Terra vários satélites de
sensoriamento remoto em órbita, cada qual com seu tipo de sensor.
Segundo Rudorff (2006), os sensores se comparam aos nossos
olhos. Se olharmos para uma floresta que está distante, enxergamos
apenas uma mancha de árvores. À medida que nos aproximamos,
começamos a identificar árvores isoladas e se nos aproximarmos
ainda mais, podemos até ver os diferentes tipos de folhas. Rudorff
(2006) relembra ainda que antes do advento dos satélites de
sensoriamento remoto na década de 70, era muito comum o uso de
fotografias aéreas, tiradas a partir de câmeras aerofotográficas
acopladas a aeronaves.

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