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Não existem modelos a seguir, tudo ficou muito novo, da guarda dos filhos, à sexualidade.

Estamos, pois, construindo um ser humano novo, com uma nova sociedade. Estamos
experimentando e devemos estar abertos ao novo, consequentemente, à possibilidade de errar
sem temer voltar atrás para encontrar outro caminho.

No início do século passado as famílias eram grandes, com numerosos filhos, e, muitas vezes,
morava na mesma casa uma sogra, ou uma cunhada. O papel masculino era bem determinado. O
homem deveria prover todo o sustento da família e sentia-se até envergonhado ou fracassado se
não pudesse dar algum luxo para sua mulher e seus filhos. À mulher, por sua vez, cabia cuidar
dos filhos e do lar. Cada um tinha seu papel bem delimitado e os casamentos eram “até que a
morte os separe”, pois um precisava do outro para o bom andamento da família.

Ele era feliz se encontrava uma mulher caseira e bem prendada, não precisava ser nem
inteligente e nem saber conversar ou discutir política. Encontrava a felicidade na realização
profissional e na família numerosa. Ela, por sua vez, queria um homem bem sucedido que
pudesse lhe dar conforto e segurança financeira. Seus objetivos na vida eram casar e ter filhos.
Estudava pouco, o mínimo para saber administrar bem o lar. Com um bom casamento era feliz.

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