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Indice
1. Introdução .................................................................................................................4
Atmômetros.............................................................................................................12
Lisímetros ................................................................................................................13
a) Lisímetros de drenagem.........................................................................................13
c) Lisímetro de pesagem.............................................................................................14
3. Conclusão ................................................................................................................16
1. Introdução
O volume de água na Terra tem-se mantido constante desde sua formação há 5 bilhões de
anos, constituindo a chamada hidrosfera, dentro da qual a água circula continuamente, sob a
ação da energia solar e da força gravitacional; a essa circulação contínua de água pelos
reservatórios da hidrosfera dá-se o nome de ciclo hidrológico
De forma sintética, o ciclo hidrológico é a sequência de processos físicos pelos quais a água,
após evaporar-se dos oceanos, lagos, rios e superfície terrestre, precipita-se como chuva, neve
ou gelo, escoa por sobre o terreno, infiltra-se no subsolo, escoa pelos aquíferos, é absorvida
pelas raízes das plantas, retornando à atmosfera, seja por transpiração ou evaporação direta.
Quando essa mudança fisica de fase tem origem em superfícies líquidas dá-se o nome de
evaporação simplesmente. A transpiração é a fase pela qual as plantas devolvem para a
atmosfera a água que absorveram do solo, O conjunto dos processos de evaporação da água
do solo e transpiração é conhecido por evapotranspiração.
O presente trabalho tem como objectivo a compreensão dos aspectos inerentes á medição da
evapotranspiração dos oceanos, lagos e outros reservatórios e subdivide-se em três 3 partes,
nomeadamente a introdução, onde são apresentados em linhas gerais os aspectos a tratar, de
seguida o desenvolvimento e as definições a respeito do tema, por fim a conclusão e as
referências bibliografia que serão empregues para a desenvolvimento do presente trabalho.
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
1.2. Metodoligia
2. Medição da evaporação
De toda a radiação que atinge a terra, 36% é utilizado para a evaporação da água da terra e
do mar.
Radiação Solar
vapor de água.
São aqueles que não fornecem directamente a evapotranspiração e para estimá-la, é preciso
se utilizar de um fator (K), a ser determinado para cada região e para cada método indireto.
De acordo com os princípios envolvidos no seu desenvolvimento, os métodos de estimativa
podem ser agrupados em cinco categorias: empíricos, aerodinâmico, balanço de energia e
combinados.
A evaporação de um lago ou reservatório não pode ser medida diretamente. Por essa razão,o
cálculo da evaporação de um corpo d’água faz-se através de abordagens indiretas, entreas
quais se destacam (a) o método do balanço hídrico; (b) a fórmula de Penman; e (c) a medição
por tanques evaporimétricos.
E = P + A - D - I - S (1)
b) Fórmula de Penman
En Ea
E
1 (2)
Onde E é a intensidade de evaporação em cm/dia, Ea representa a intensidade de evaporação
em cm/dia devida às trocas de massa, En a intensidade de evaporação em cm/dia devida à
transferência de energia e é um fator de ponderação. O termo En pode ser avaliado por
𝑸
𝑬𝒏 = 𝝆𝑯𝒏 (3)
𝒗
Onde Qn simboliza a radiação solar líquida, medida por aparelhos chamados radiômetros e
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(5)
tanque
Planta
122
cm
Pluviômetr
Micrômetr o
5c o
m
Poç Estrado
25,4c
m o de
15
cm
2.2. Evapotranspiração
A evapotranspiração é o processo pelo qual a água armazenada nos lagos, nos reservatórios,
nos cursos d’água, no solo e na vegetação transforma-se em vapor e retorna à fase atmosférica
do ciclo hidrológico. Nesse sentido, a evapotranspiração inclui todo o volume de água que
retorna à atmosfera sob a forma de vapor, seja por evaporação das superfícies líquidas ou da
umidade do solo, seja por transpiração das plantas.
A transpiração consiste basicamente no transporte da água retida no solo até a superfície das
folhas, pela ação das raízes das plantas. A transpiração inicia-se quando a diferença de
concentração entre a seiva dentro das raízes e a água retida no solo cria uma pressão osmótica
que força a entrada de água para o interior da planta. Em seguida, a água é transportada até
os espaços intercelulares existentes no interior das folhas. Essas possuem aberturas,
chamadas estômatos, que permitem a entrada de ar e gás carbônico para o interior das plantas.
O processo de fotossíntese consiste na produção de carboidratos, fundamentais para o
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a) Fórmula de Penman
𝛿 1 𝛾 900
𝐸𝑇𝑜 = (𝑅𝑛 − 𝐺) + 𝑈 (𝑒𝑠 − 𝑒̅ )
𝛿+𝛾 ∗ 𝜆 𝛿 + 𝛾 𝑡 + 273 2
∗
Em que:
ETo - evapotranspiração de referência (rnrn dia -I); Rn - saldo de radiação à superfície (MJ
m-2 dia -I)
G - fluxo de calor no solo (MJ m-2 dia -') ; t - temperatura (ºC) ; U2 - velocidade do vento a
2 m de altura, período de 24 horas, (m s-l); (es - e) - déficit de pressão de vapor (kPa); 𝛿 -
Declividade da curva de pressão de vapor de saturação (kPa ºC-1); h - calor latente de
evaporação (MJ kg-l); 𝛾* - Constante psicrométrica modificada (kPa ºC-1) 900- (kJ-1 kg K)
A despeito dessas diferenças, os dados de tanques evaporimétricos têm sido utilizados para
se estimar as intensidades de evapotranspiração potencial. Nesse caso, utiliza-se a seguinte
fórmula :
Ponce (1989) apresenta valores de K variando entre 0,45 e 0,85, conforme as características
da vegetação, as condições de instalação e manutenção do tanque e diferentes fatores
meteorológicos. Para a região sudeste do Brasil e na ausência de estudos experimentais
detalhados, sugere-se atribuir valores entre 0,7 e 0,8 ao fator de correção.
c) Medição da Evapotranspiração
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ETPpot P S (7)
Onde S representa o volume medido de água drenada por gravidade. Sem a aplicação de
chuva artificial, isto é se o teor de umidade do solo puder se deplecionar livremente até
mesmo abaixo do ponto de murchamento permanente, o evapotranspirômetro torna-se o
lisímetro, aparelho destinado a medir
Capacida
dede
Atmômetros
São evaporímetros nos quais a evaporação de água ocorre através de uma superfície porosa.
Sua instalação e operação são relativamente simples, embora apresentam erros em razão da
impregnação de sal ou poeira em seus poros, principalmente nos instrumentos com superfície
porosa permanente. Outro grande problema dos atmômetros é que eles são mais sensíveis ao
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Piche: constituido por um tubo de 22,5 cm de comprimento com 1,1 cm de diâmetro interno,
graduado em décimo de milímetro, fechado em uma das extremidades. Na extremidade
aberta do tubo, prende-se um disco de papel de 3,2 cm de diâmetro, por meio de um anel. Ele
é cheio d’água destilada e pendurado na vertical, com a extremidade fechada para cima. A
evaporação se dá através do disco de papel, e quantidade d’água evaporada é determinada
pela variação do nível de água no tubo.
Evaporímetro de Piche
Lisímetros
Estes equipamentos são tanques enterrados, contendo uma amostra representativa do solo e
da vegetação que se deseja estudar e devem representar com bastante fidelidade as condições
reais de campo. As plantas dentro de lisímetro tem que ser similares ás que as rodeia em
todos os aspectos agronômicos, oque inclui: variedade, estadio de desenvolvimento,
condições fitossanitárias, adubação. Existem diferentes tipos de lisímetros: os de drenagem
e os de pasagem mecânico ou eletrónico.
a) Lisímetros de drenagem
O valor de ETP assim obtido é uma evapotranspiração de referência ET, pois trata se de uma
vegetação padronizada (grama). A construção de um lisímetro requer alto investimento e
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b) Lisímetro de percolação
c) Lisímetro de pesagem
Permite a medição em tempos menores, é também usado para calibrar coeficiente para outros
métodos.
ETo = I + P – D em que:
É o método mais preciso para a determinação directa da ETo, desde que sejam instalados
corretamente.
Atualmente temos ao redor da Terra vários satélites de sensoriamento remoto em órbita, cada
qual com seu tipo de sensor. Segundo Rudorff (2006), os sensores se comparam aos nossos
olhos. Se olharmos para uma floresta que está distante, enxergamos apenas uma mancha de
árvores. À medida que nos aproximamos, começamos a identificar árvores isoladas e se nos
aproximarmos ainda mais, podemos até ver os diferentes tipos de folhas. Rudorff (2006)
relembra ainda que antes do advento dos satélites de sensoriamento remoto na década de 70,
era muito comum o uso de fotografias aéreas, tiradas a partir de câmeras aerofotográficas
acopladas a aeronaves.
Apesar de fotografias aéreas serem utilizadas até hoje em algumas aplicações, o avanço
tecnológico faz com que percam espaço para as imagens digitais. O processamento digital
das imagens de satélite é muito mais rápido e tem como vantagem interpretar informações
que são impossíveis de ser percebidas pelo olho humano, visto que foram obtidas em diversas
regiões do espectro eletromagnético.
Os sensores remotos são definidos por Moraes (2002) como dispositivos detectores de
energia eletromagnética, sendo capazes de transformá-la em informações que descrevem
feições dos objetos na superfície terrestre. Moraes (2002) acrescenta que as características
que implicam na qualidade dos sensores estão relacionadas com a resolução espacial,
espectral, temporal e
radiométrica.
Como existem diversos tipos de sensores e no presente estudo foram utilizadas imagens
obtidas pelo sistema sensor TM (Thematic Mapper) do satélite Landsat-5, optou-se nesta
revisão por dar enfoque apenas a este sistema.
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3. Conclusão
4. Referencia Bibliografica
4. Gribbin, John E. 2009. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão de águas pluviais. São
Paulo: Ceangage Learning,
6. TUCCI, Carlos (organizador). 2004. Hidrologia ciência e aplicação. 3 ed., Porto Alegre, Editora
da Universidade da UFRGS/ ABRH,