BACIA HIDROGRÁFICA

• É uma unidade fisiográfica, limitada por

divisores topográficos, que recolhe água da
precipitação, age como um reservatório de
água, defluindo-a em uma seção fluvial única,
denominada exutório.

• Conjunto de terras drenadas por um rio

principal, seus afluentes e subafluentes.
 BACIA HIDROGRÁFICA

• Sistema em que será analisado o ciclo

hidrológico para aplicações de engenharia.

• A resposta hidrológica de uma bacia

hidrográfica é transformar uma entrada de
volume concentrada no tempo (precipitação)
em uma saída de água (escoamento) de forma
mais distribuída no tempo.
 DEFINIÇÃO DIVISOR TOPOGRÁFICO
• Deve-se começar a traçar a linha divisória da bacia a
partir da foz do rio principal, seguindo pela linha de maior
declive até ponto de maior cota mais próximo. As linhas de
maior declive cruzam perpendicularmente as curvas de
nível.

• Não se deve unir os pontos altos por segmentos de reta

que não respeitem o perfil do terreno.

• Traçar uma linha contínua que comece e termine no

exutório, de modo que não cruze os cursos d’água.

• Divisor passa pela região mais elevada da bacia, mas não

necessariamente pelos pontos mais altos.
 CARACTERIZAÇÃO BACIA HIDROGRÁFICA
CARACTERIZAÇÃO:

Comparação entre bacias hidrográficas

Transferência de dados entre bacias vizinhas

Projeção do comportamento da bacia no futuro

Fórmulas empíricas - regionalização

 USO DO SOLO

• Um solo coberto por folhas e galhos evita que o

escoamento atinja os rios num curto intervalo
de tempo, evitando enchentes.

AS FLORESTAS TÊM AÇÃO

REGULARIZADORAS NAS VAZÕES.

• Se houver desmatamento (solo compactado ou

impermeabilizado), a chuva que antes infiltrava
no solo, escoará, provocando enchentes.
 TIPO DE SOLO

• A capacidade de infiltração de um solo varia em função

do tamanho, da agregação, da forma e do arranjo dos
grãos do solo.

• A porosidade dos solos afeta tanto a infiltração quanto

a capacidade de armazenamento, influenciando no
escoamento.

• Outras propriedades dos solos que influenciam na

infiltração são o coeficiente de permeabilidade, o de
armazenamento e o de transmissibilidade.
 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

• É o tempo necessário para que a água precipitada no

ponto mais distante da bacia escoe até o exutório.

• Depende do comprimento, da forma e da declividade

da bacia e das alterações antrópicas.

• Se a extensão espacial e a duração da chuva forem

suficientemente grandes, todos os pontos da bacia irão
contribuir.
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
 CARACTERIZAÇÃO B.H.

ÁREA

• Seu valor multiplicado pela lâmina da chuva

precipitada define o volume de água recebido
pela bacia.

• Vazão específica: vazão de contribuição por

unidade de área (l/s/km²)
 CARACTERIZAÇÃO B.H.

FORMA

• Tem influência direta na vazão máxima do

hidrograma de cheia e no tempo de base do
escoamento superficial.

• Tem relação direta com o tempo de

concentração(Tc).
 FORMA BACIA
1. Índice de Compacidade

Kc = Perímetro da Bacia/ Perímetro do círculo de

mesma área
 FORMA BACIA

2. Índice de Conformação:

Compara a área da bacia com a área do

quadrado de lado igual ao comprimento axial.

Fc = A / L²

O comprimento axial vai da saída da bacia até o

ponto mais remoto, seguindo-se as grandes
curvas do rio principal e desprezando-se os
pequenos meandros.
 FORMA BACIA
3. Fator de Forma:

Ff = Largura Média / Comprimento Axial

Ff = A/L²

Quanto menor o Ff, mais comprida é a bacia.

 CARACTERIZAÇÃO B.H.

SISTEMA DE DRENAGEM

• Indica a maior ou menor velocidade com que a

água deixa a bacia hidrográfica.

• O padrão de drenagem de uma bacia depende

da estrutura geológica do local, tipo de solo,
topografia e clima.
 SISTEMA DE DRENAGEM
1. Ordem
 SISTEMA DE DRENAGEM

• A classificação dos rios quanto à ordem de

drenagem reflete o grau de ramificação ou
bifurcação dentro de uma bacia.

• Em geral, a ordem do curso d’água está

diretamente relacionada à sua extensão.

• Às nascentes é atribuída a ordem 1. Somente a

união de dois rios de mesma ordem gera um rio
de ordem imediatamente superior.
 SISTEMA DE DRENAGEM

2. Densidade de drenagem

• É a razão entre o comprimento de todos os rios

da bacia e sua área (Km/km² )

Dd = L / A

• Indica a eficiência da drenagem na bacia

• Quanto maior a Dd, menor o tc e maior a vazão

de pico de cheia.
 SISTEMA DE DRENAGEM

• Fracamente drenada
Dd ≤ 0,5 km/km²

• Medianamente drenada
0,5 < Dd ≤ 2,0 km/km²

• Altamente drenadas
2,0 < Dd ≤ 3,5 km/km²

• Excepcionalmente drenadas
Dd > 3,5 km/km²
 SISTEMA DE DRENAGEM
3. Extensão média do escoamento superficial

• Indica a distância média que a água de

chuva teria que escoar sobre os terrenos da
bacia, em linha reta, do ponto onde ocorreu
sua queda até o curso d’água mais próximo.

• Fornece uma ideia da distância média do

escoamento superficial.
A
l
4  Lt
 CARACTERIZAÇÃO B.H.

RELEVO

• O Relevo de uma Bacia Hidrográfica é um dos

fatores determinantes das condições
metereológicas (precipitação, temperatura,
evaporação) e hidrológicas (velocidade de
escoamento).
 RELEVO
1. Declividade

• Influencia na velocidade de escoamento, no

tempo de concentração e no pico das cheias.

• Determinado por meio de SIG a partir do MDT.

• A magnitude dos picos de enchente, a infiltração

e erosão do solo dependem da velocidade de
escoamento.
 RELEVO
MÉTODO DAS QUADRÍCULAS ASSOCIADA A UM VETOR
A cada um dos pontos associa-se um vetor perpendicular à
curva de nível mais próxima, orientado no sentido do
escoamento. As declividades em cada vértice são obtidas pelo
quociente entre a diferença da cota e a distância medida em
planta entre as curvas de nível.
RELEVO
RELEVO
 RELEVO

2. Altitude

• Influencia nos fatores climáticos.

• Calculada planimetrando-se as áreas entre as

curvas de nível.
RELEVO
RELEVO
 DECLIVIDADE ÁLVEO

PERFIL LONGITUDINAL DE UM RIO –

DECLIVIDADE MÉDIA DE UM RIO

 DECLIVIDADE ÁLVEO
1º Método – S1
 DECLIVIDADE ÁLVEO
2º Método – S2
 DECLIVIDADE ÁLVEO

• É definida uma linha tal que, a área compreendida entre ela

e o eixo das abscissas seja igual à área compreendida
entre a curva do perfil do rio e a abscissas.
 DECLIVIDADE ÁLVEO
3º Método – S3
DECLIVIDADE ÁLVEO