Você está na página 1de 14

1

Energia
Eólica
Para a produção de energia
elétrica
Lucas Henrique de Lima Girão - 495280
2

Escala de movimento do ar
• As escalas de movimento do ar são faixas de deslocamentos atmosféricos devido aos movimentos aleatórios de
moléculas individuais na circulação, envolvendo a atmosfera inteira. Em meteorologia, esses movimentos atmosféricos
são agrupados em quatro escalas de comprimento: microescala, mesoescala, escala sinóptica e circulação geral,
conforme as dimensões e durações dos movimentos, como mostra na tabela.

ESCALAS DE TEMPO E ESPAÇO DOS MOVIMENTOS ATMOSFÉRICO


COMPRIMENTO
ESCALA TEMPO [KM] EXEMPLOS
CIRCULAÇÃO VENTOS DE MOVIMENTOS, CORRENTES DE
GERAL SEMANAS A ANOS 1.000 a 40.000 VENTOS (VENTOS ALÍSIOS)
ESCALA
SINÓPTICA DIAS A SEMANAS 100 a 5.000 CICLONES, FURACÃO E ANTICICLONES
MESOESCALA MINUTOS A DIAS 1 a 100 TORNAODS, BRISAS E TEMPORAIS
SEGUNDOS A
MICROESCALA MINUTOS <1 TURBULÊNCIAS E RAJADAS
3

As radiações solar e terrestre como causas do


vento
• O sol aquece a superfície da terra de forma desigual, provocando os fluxos de vento. O sol tem uma temperatura na
superfície em torno de 5.600 K e fornece energia em forma de radiação. A energia recebida pela terra é em torno de
1,39 kW/m2.

• Pouco menos da metade da radiação incidente é absorvida pela superfície da terra. Parte da energia é armazenada
como calor sensível, aquecendo a terra e o ar; parte é usada na evaporação da água e outra parte é usada em
processos fotoquímicos nas plantas.

• A energia que chega à terra é parcialmente absorvida e outra parte é refletida através da emissão de uma radiação
terrestre. Essa radiação tem comprimento de onda na faixa de 5 a 20 um, cuja variação depende da superfície, ou
seja, algumas superfícies têm uma maior absorção de energia que outras. O índice de absorção é definido como
albedo, que é a relação entre a radiação refletida pela superfície e o fluxo incidente.
4

ALBEDOS TÍPICOS
SUPERFÍCIE ALBEDOS (%)

NEVE 70-95

DUNA 37

DUNA ÚMIDA 24

GRAMA MOLHADA. COM SOL 33-37

GRAMA MOHADA, SEM SOL 14-26

GRAMA SECA 15-25

FLORESTA 10-18

OCEANO 2-7
5

Movimento do ar causado pelas forças do


gradiente de pressão atmosférica
• Os gradientes de pressão horizontal e vertical mantêm o ar em movimento. A principal causa do
movimento do ar é o gradiente de pressão horizontal.

• O aquecimento diferenciado da terra pelo sol provoca gradientes de pressão atmosférica de


intensidade inversamente proporcional à distância em que ocorrem. O aquecimento diferenciado entre
o Equador e as regiões polares causa uma movimentação de ar chamada de circulação geral média.
6

A força de Coriolis
• A força de Coriolis, ou efeito de Coriolis, é a aceleração aparente provocada pela rotação da terra e que
tende a desviar todo objeto, movendo-se livremente. É uma importante força que afeta o movimento do
vento, alterando sua velocidade e, principalmente, sua direção.

• A força de Coriolis, por unidade de massa, é dada pela equação:


7

O vento geostrófico
• No Equador, a força de Coriolis é zero uma vez que a latitude é zero (8=0) e qualquer gradiente de pressão horizontal
moverá as partículas de ar em direção à baixa pressão. Como não há força de oposição ao movi mento, exceto o atrito,
as partículas se moverão da região de alta pressão para a de baixa pressão. Eventualmente, o fluxo reduzirá o gradiente
de pressão a zero. Centros de alta ou baixa pressão, entretanto, não se mantêm próximos ao Equador.

• Quando o gradiente de pressão existe fora da região equatorial, as massas de ar movem-se em rotas curvas, como
mostrado na Figura:
8

O vento de gradiente: ciclones e


anticiclones
9

A circulação geral do vento


• Célula tropical

• Célula temperada

• Célula polar
10

A circulação secundária do vento


• As circulações secundárias de vento ocorrem se os centros de alta ou baixa pressão são causados pelo aquecimento ou
resfriamento da atmosfera inferior. São exemplos de circulações secundárias: furacões, monções e ciclones
extratropicais.

• As massas de ar podem ser classificadas em três grupos principais, de acordo coma região da fonte.

• Ártica;
• Polar;
• Tropical.
11

A circulação terciária do vento


• As circulações terciárias de vento são, em pequena escala, circulações maiores ou menores, caracterizadas por ventos
locais.

• O conhecimento dessas é importante para locais com potencial de conversão de energia eólica.

• Alguns exemplos conhecidos de circulações terciárias são:

• a) brisas marítima e terrestre;


• b) ventos em vales e montanhas;
• c) nevoeiros;
• d) temporais;
• e) tornados.
12

A circulação terciária do vento


13

A circulação terciária do vento


14

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar