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MBA Projeto, Execução e Controle de Engenharia

Elétrica

MÓDULO:
Eficiência Energética em Edifícios e a
Etiquetagem PROCEL
Aula 2 - Etiquetagem da Envoltória

TURMA: CEJPE001
João Pessoa 10, 11 e 12 de outubro de 2014

Prof. Msc. Gustavo de Luna Sales


gustavoluna@unb.br
Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
apresentação

Esta aula abordará a metodologia prescritiva do


RTQ-C para a etiquetagem da envoltória de
edifícios comerciais, de serviços e públicos.

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roteiro da aula
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentando a Envoltória
1.2 Envoltória e o Desempenho Termo-Energético
1.3 Envoltória no RTQ-C

2. CONCEITUAÇÃO

3. MÉTODO DE CÁLCULO PRESCRITIVO PARA ENVOLTÓRIA


3.1 Determinação da Zona Bioclimática
3.2 Cálculo da Área de Projeção do Edifício
3.3 Cálculo das Variáveis do Edifício
3.4 Cálculo do Índice de Consumo (Etiqueta)
3.5 Verificação de pré-requisitos

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1. introdução

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1. introdução
1.1. Apresentando a Envoltória
A envoltória (envelope ou pele ) é entendido como os
planos externos da edificação (piso, paredes e
coberturas) que realizam as trocas termo-energéticas
entre os ambientes interno e externo.

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1. introdução
1.1. Apresentando a Envoltória

Arquitetura eficiente: integração dos sistemas passivos (bioclimatismo) e


sistemas ativos (equipamentos) para otimizar os gastos energéticos e
proporcionar conforto (qualidade ambiental).

Importância da Envoltória:

- Controle das variáveis do meio: temperatura,


ventos, umidade, radiação, precipitações
- Quantidade e Qualidade da Luz Natural
- Carga térmica para o Ar Condicionado

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Envoltória

Qual a importância da envoltória?


O homem sempre precisou adaptar-se ao meio e criar edificações
que garantissem conforto. Não existia energia elétrica e por isso a
arquitetura deveria ser bem pensada de acordo com o clima local!
A arquitetura garantia os níveis conforto ambiental dos espaços!

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Envoltória
Estratégias bioclimáticas

Fórum Verde - Brasília


Arq. Zanettinni

Masdar City – Emirados Árabes


Arq. Norman Foster

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Envoltória
Estratégias bioclimáticas

Klima Hotel – Bozen, Itália


Arq. Matteo Thun

O Centro de Proteção Ambiental de Balbina - Amazonas


Arq. Severiano Porto

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Envoltória
Estratégias bioclimáticas

Hospital Sarah – Brasília/DF


Arq. João Filgueiras Lima ( Lelé)

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ILUMINAÇÃO NATURAL + EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Quebrar os grandes mitos...

luz natural ≠
parede envidraçada ≠
conforto térmico e
luminoso

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PROBLEMÁTICA:
LUZ X CALOR X EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Atualmente existem muitas falhas de projeto
envolvendo a relação entre as fachadas e aberturas
(que admitem o acesso de calor e luz) e o sistema de
iluminação artificial, produzindo edifícios
desconfortáveis e ineficientes, que costumam ser
caros e difíceis de corrigir.
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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
LOCALIZAÇÃO/ Latitude e clima Brasília
-15° 46' 47''

Curitiba
-25° 25' 40''

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
IMPLANTAÇÃO
ENTORNO E ORIENTAÇÃO

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
FORMA DOS EDIFÍCIOS:

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
DIMENSIONAMENTO E ORIENTAÇÃO DAS ABERTURAS

Contribuição de cada elemento na carga térmica:


Elemento Contribuição do Calor
Parede Externa 9%
Abertura 64%
Ocupantes 7%
Iluminação Artificial 10%
Equipamentos 7%
Infiltração 4%
Fonte: LAMBERTS, R. PEREIRA, F. e DUTRA, L.,
Eficiência Energética na Arquitetura, PW ed., São Paulo, 1997

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
PROTEÇÃO SOLAR NAS ABERTURAS

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
PROTEÇÃO SOLAR NAS ABERTURAS

Hospital Manuesl Gea Gonzales – cidade do México (proteções com efeito purificador do ar) – dióxido de titânio

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
PROTEÇÃO SOLAR NAS ABERTURAS

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS:

Transparentes - Fator Solar

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS:

Opacos - Transmitância Térmica

Parede de blocos de Parede de tijolos de


concreto 2 furos, reboco e cerâmica com isolamento
revestimento cerâmico, térmico e reboco, com
com U = 2,44 W/m²K. U = 0,90 W/m²K.

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Envoltória
E o que influencia no desempenho da envoltória?
CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS:
Absortância (cor)
Opacos - Absortância

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Envoltória
Os materiais que compõem a envoltória também possuem atuação decisiva no
desempenho energético do edifício. Principalmente dois aspectos
fundamentais:

ABSORTÂNCIA

TRANSMITÁCIA

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Estratégias Bioclimáticas para Arquitetura


www.projetEEE.ufsc.br

Seleção da cidade de projeto:

Você saberia quais seriam as melhores opções


de projeto de uma edificação na sua cidade?

Projeto MMA-PNUD desenvolvido pelo LABEEE/UFSC

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Estratégias Bioclimáticas para Arquitetura


www.projetEEE.ufsc.br

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Estratégias Bioclimáticas para Arquitetura


Telhado Verde (menor transmitância térmica)
Fachada com cores claras

Saída de ar quente

Saída de ar quente
Efeito Chaminé

Parede com alta inércia térmica

Parede Ventilada
Resfriamento
Evaporativo

Entrada de Ar

Ventilação Cruzada
Proteção Solar nas Aberturas

Correta Orientação Solar

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E como é feita a etiquetagem da envoltória?

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1. introdução
1.3. Envoltória no RTQ-C
Aspectos da Arquitetura Abordagem no RTQ-C

Função Regulamento Específico: Comercial

Forma Fator de Forma e Fator de Altura (equação)


MORFOLOGIA

Orientação Percentual de Abertura (PAFo) (equação)

Aberturas Percentual de Abertura (PAFt) (equação)

Proteções Solares Ângulos de Sombreamento (AVS e AHS) (equação)


MATERIAIS

Fechamentos Opacos Transmitância e Absortância (pré-requisitos)

Fecham.Transparentes Percentual de Abertura (PAF) e Fator Solar (equação)

Implantação Se tem importância significativa, comprovar por simulação

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1. introdução
1.3. Envoltória no RTQ-C
Exemplo de equação para avaliação da envoltória (método prescritivo):
os aspectos de cada edifício entram como variáveis

Fator de Forma Fator Solar

IC = 511,12.FA+0,92.FF – 95,71.PAFt – 99,79.FS – 0,52.AVS – 0,29.AHS– 380,83.FA.FF+ 4,27/FF + 7,29,20.PAFt.FS+77,15

Fator de Altura Percentual Ângulos de


de Abertura Sombreamento

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1. introdução
1.3. Envoltória no RTQ-C
É o primeiro ítem da edificação a ser etiquetado

É indispensável para a etiquetagem dos sistemas


de Iluminação e Condicionamento de Ar

ou seja

Não é possível etiquetar o Sistema de Iluminação


e o de Condicionamento de Ar SEM ter
etiquetado a envoltória do edifício

mas

É possível etiquetar o Sistema de Iluminação ou


de Condicionamento de Ar de uma Sala ou
Andar, desde que a envoltória tenha sido
etiquetada
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2. conceituação
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
“aqueles usados com finalidade que não a residencial ou industrial, tais
como escolas; instituições ou associações de diversos tipos, incluindo
prática de esportes; tratamento de saúde de animais ou humanos, tais
como hospitais, postos de saúde e clínicas; vendas de mercadorias em
geral; prestação de serviços; bancos; diversão; preparação e venda de
alimentos; escritórios e edifícios empresariais, incluindo sedes de
empresas ou indústrias, desde que não haja a atividade de produção
nesta última; meios de hospedagem.”

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2. conceituação
Zona Bioclimática
“região geográfica homogênea quanto aos elementos climáticos que interferem nas
relações entre ambiente construído e conforto humano de acordo com a NBR 15220 –
Parte 3. .“

NBR 15.220 - Desempenho Térmico de


Edificações, Parte 3: Zoneamento
bioclimático brasileiro e diretrizes
construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social

Na NBR 15.220 há uma lista


com 330 cidades.

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2. conceituação
Zona Bioclimática NBR 15.220-3
Curitiba _ ZB 1
Pelotas _ ZB 2
Belo Horizonte _ ZB 3
Porto Alegre _ ZB 3
Florianópolis - ZB 3
São Paulo _ ZB 3
Brasília _ ZB 4
Santos _ ZB 5
Niteroi _ ZB 5
Goiânia _ ZB 6
Campo Grande_ ZB 6
Cuiabá _ ZB 7
Teresina _ ZB 7
Rio de Janeiro _ ZB 8
Manaus _ ZB 8
Salvador _ ZB 8
Fortaleza _ ZB 8
João Pessoa _ ZB 8
RTQ: para cada ZB existem 2
equações para cálculo da
envoltória
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NBR 15.220 – ZB 8 2. conceituação
Zona Bioclimática
Curitiba _ ZB 1
Pelotas _ ZB 2
Belo Horizonte _ ZB 3
Porto Alegre _ ZB 3
Florianópolis - ZB 3
São Paulo _ ZB 3
Brasília _ ZB 4
Santos _ ZB 5
Niteroi _ ZB 5
Goiânia _ ZB 6
Campo Grande_ ZB 6
Cuiabá _ ZB 7
Teresina _ ZB 7
Rio de Janeiro _ ZB 8
Manaus _ ZB 8
Salvador _ ZB 8
Fortaleza _ ZB 8
João Pessoa _ ZB 8
RTQ: para cada ZB existem 2
equações para cálculo da
envoltória
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Envoltória
2. conceituação
“Planos que separam o ambiente interno do ambiente externo.”

50m2

15m2
Aenv: “Área da envoltória (m2):
30m2
soma das áreas das fachadas,
empenas e cobertura, incluindo as
aberturas.”
50m2
Entra na equação
30m2
15m2

Aenv = Área das 4 Fachadas (30 + 30 + 15 + 15) + Área da Cobertura (50) =


Aenv = 140 m2

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2. conceituação

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Fachada e Orientação
2. conceituação
“Fachadas: superfícies externas verticais ou com inclinação superior a 60⁰ em
relação à horizontal. Inclui as superfícies opacas, translúcidas, transparentes e
vazadas, como cobogós e vãos de entrada.”
N

315⁰ 45⁰
Orientações: sempre N, S, L ou O

• Norte: 0 a 45° e de 315,1° a 360°


O L
• Leste: 45,10° a 135°
• Sul: 135,10° a 270°
• Oeste: 225,10° a 315° 225⁰ 135⁰

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Fachada e Orientação
2. conceituação

315⁰ 45⁰

O L

225⁰ 135⁰

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2. conceituação
Área de Projeção da Cobertura
Apcob: “Área da projeção horizontal da cobertura (m2), incluindo terraços
cobertos ou descobertos e excluindo beirais, marquises e coberturas sobre
varandas – esta última, desde que fora do alinhamento do edifício.”
Entra no cálculo de Fator de Altura (equação) 1 Apcob

Área 1
50m2 3
Área 2
100m2
2

Área 3
100m2

Cobertura

Apcob = Área 1 (50m2) + Área 2 (100m2) + Área 3 (100m2) Edifício (7 pavimentos)


Apcob = 250m2
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Área de Projeção do Edifício


2. conceituação
Ape: “Área de projeção média dos pavimentos (m2), excluindo subsolos.”
Escolha da equação

Pav. 5, 6 e 7
(50 m2)

Ape= (Soma 7 pavimentos) / 7


Pav. 3 e 4
(150 m2)
Ape = (2x250 + 2x150 + 3x50) / 7
Pav. 1 e 2
(250 m2)
Ape = 950 / 7

Ape = 135,71 m2

Edifício (7 pavimentos)
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2. conceituação
Área total Construída (Atot)
“Soma das áreas de piso dos ambientes fechadas da construção, medidas externamente.”
Entra na equação

Edifício de 2 Pavimentos (sem subsolo):


Térreo :
Atot(térreo) = 10 x 10 = 100m2
Pavimento Superior :
Atot(sup) = 10 x 25 = 250m2 – Elevadores e Shafts Planta Baixa - Térreo
Atot(sup) = 250 – ( 4 + 4 + 1 + 1) = 240m2

A tot: Atot(terreo) + Atot(sup)


Atot = 100 + 240
Atot = 340 m2
Ou seja: considera as alvenarias e fechamentos e
desconsidera rasgos, vãos de elevadores,
mezaninos, shafts, etc.)
Planta Baixa – Pav. Superior
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2. conceituação
Área total Construída (Atot)
“Soma das áreas de piso dos ambientes fechadas da construção, medidas externamente.”

Escada: É considerada no cálculo de Atot:


Soma de todos os pisos dos degraus!!

Corte

Planta Baixa
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Abertura 2. conceituação
“Todas as áreas da envoltória do edifício, com fechamento translúcido ou transparente (que
permite a entrada da luz), incluindo janelas, painéis plásticos, clarabóias, portas de vidro
(com mais da metade da área de vidro) e paredes de blocos de vidro. Exclui vãos sem
fechamentos e elementos vazados como cobogós e caixilhos”

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É Abertura !! 2. conceituação

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Não é Abertura !! 2. conceituação

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2. conceituação
Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)
“É calculado pela razão entre a soma das áreas de abertura envidraçada, ou com fechamento
transparente ou translucido, de cada fachada e a área total de fachada da edificação. Refere-se
exclusivamente a aberturas em paredes verticais com inclinação superior a 60° em relação ao plano
horizontal, tais como janelas tradicionais, portas de vidro ou sheds, mesmo sendo estes últimos
localizados na cobertura. Neste RTQ, sua inserção nas equações deve ser sob forma de fração (0 a 1).”
Entra na equação

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2. conceituação
Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)

PAF - termo geral

PAFT - de todas as fachadas (total)

PAFO - da fachada oeste


(pior orientação: insolação e altas
temperaturas)

Contribuição de cada elemento na carga térmica:

Fonte: LAMBERTS, R. PEREIRA, F. e DUTRA, L.,


Eficiência Energética na Arquitetura, PW ed., São Paulo, 1997

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2. conceituação
Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)

PAF: considerar TODAS as aberturas!!!


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2. conceituação
Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)

O cálculo do PAFT deve excluir as áreas das esquadrias (caixilhos). PAFT referem-se às partes com
materiais transparentes ou translúcidos, exceto no caso de juntas entre folhas de vidro (borracha,
selantes ou similares). O PAF é medido em vista ortogonal (fachadas).
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Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)


2. conceituação
PAFt = Área de aberturas / Área de fachadas

E1 E3
E2

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Percentual de Abertura nas Fachadas (PAFt)


2. conceituação
PAFt = Área de aberturas / Área de fachadas

ABERTURA FACHADA DIMENSÕES ÁREA


E1 Oeste 10 x 2,5 25 m2
E1 E3 E2
E2 Oeste 16 x 1,25 20 m2
E3 Sul 8x 1,25 10 m2
Área total de Aberturas 55 m2

FACHADA DIMENSÕES ÁREA PAFt = Área Aberturas / Área Fachadas


Norte 20 x 4 80 m2
Sul 20 x 4 80 m2 PAFt = 55 / 400
Leste 30 x 4 120 m2
PAFt = 0,13 (13%)
Oeste 30 x 4 120 m2
Área total de Fachadas 400 m2
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Percentual de Abertura na Fachada Oeste (PAFo)


2. conceituação
PAFo = Área de aberturas Oeste / Área de fachada Oeste

ABERTURA FACHADA DIMENSÕES ÁREA


E1 Oeste 10 x 2,5 25 m2
E1 E3 E2
E2 Oeste 16 x 1,25 20 m2
E3 Sul 8x 1,25 10 m2
Área total de Aberturas Oeste 45 m2

FACHADA DIMENSÕES ÁREA PAFo = Área abert. Oeste / Área Fach. Oeste
Norte 20 x 4 80 m2
Sul 20 x 4 80 m2 PAFo = 45 / 120
Leste 30 x 4 120 m2
Oeste 30 x 4 120 m2 PAFo = 0,37 (37%)

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2. conceituação
Escolher entre PAFt ou PAFo

PAFt = 0,13
Verificação: Usar PAFo na equação, se for maior que PAFt em 20%
PAFo = 0,37
Cálculo :

PAFt = 0,13

Limite para PAFo = PAFt + 20%de PAFt

0,13 + (0,2 x 0,13) = 0,15 Valor Limite para usar o PAFt

Como PAFo 0,37 > 0,15 o PAFt adotado será 0,37


(pior situação, com muita abertura na fachada oeste)

PAFt = 0,37

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2. conceituação
Percentual de Abertura Zenital (PAZ)
“Percentual de Abertura Zenital (%): Percentual de área de abertura zenital na cobertura.
Refere-se exclusivamente a aberturas em superfícies com inclinação inferior a 60° em relação
ao plano horizontal. Deve-se calcular a projeção horizontal da abertura. Acima desta
inclinação, ver PAFT.”
Avaliado como pré-requisito

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2. conceituação
Percentual de Abertura Zenital (PAZ)

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2. conceituação
PAZ: aberturas com ângulos inferiores a 60⁰

PAZ
PAFt PAFt

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2. conceituação
Percentual de Abertura Zenital (PAZ)

Pré-requisito na etiquetagem da envoltória: APENAS PARA NÍVEIS A e B

AeB Limite máximo de 5% de PAZ

OBS: O limite máximo de 5% de PAZ pode ser ultrapassado caso o método de avaliação
do nível de eficiência seja a simulação !!

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
Refere-se a proteções solares horizontais
“ângulo formado entre 2 planos que contêm a base da abertura:
· o primeiro é o plano vertical na base da folha de vidro (ou material translúcido),
· o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar horizontal até a
base da folha de vidro (ou material translúcido).”

Para ZB 6 e 8 (equ. 3.11) = 25⁰

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
Refere-se a proteções solares horizontais

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
Refere-se a proteções solares horizontais

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)

E1 E3
E2

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
E1: proteção mista (medir em corte)

AVS = 22⁰

22⁰
E1

Corte E1
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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
E2: proteção horizontal (medir em corte)

AVS = 45⁰

45⁰

E2

Corte E2
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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
E3: sem proteção horizontal

AVS = 0⁰

E1 E3
E2

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2. conceituação
Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS)
Calcular o AVS do edifício pela ponderação em relação a Área

ABERTURA ÁREA AVS Média Pondera do AVS pela Área AVS


(Área Abertura / Total de Abertura) x AVS
Esquadria 1 (E1) 25 m2 22⁰ ( 25 / 55 ) x 22 10
Esquadria 2 (E2) 20 m2 45⁰ ( 20 / 55 ) x 45 16,36
Esquadria 3 (E3) 10 m2 0⁰ ( 10 / 55 ) x 0 0
55 m2 26,36⁰

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
66

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
Refere-se a proteções solares verticais
“Ângulo formado entre dois planos verticais:
• o primeiro plano e o que contem a base da folha de vidro (ou material translucido).
• o segundo plano e formado pela extremidade mais distante da proteção solar vertical e a
extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material translucido).”

Para ZB 6 e 8 (equ. 3.11) = 25⁰

Planta Baixa Planta Baixa Planta Baixa Planta Baixa


Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
67

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
Refere-se a proteções solares verticais

Desconsiderar a esquadria

Planta Baixa

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
68

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
Refere-se a proteções solares verticais

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
69

2. conceituação
AVS e AHS para a mesma abertura: proteção mista

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70

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)

E1 E3
E2

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71

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
E1: proteção mista (medir em planta)

E1

6⁰ 6⁰

E1
Planta E1
AHS = (6 + 6) / 2
AHS = 6⁰

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72

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
E2: auto-sombreamento

E2

E2 E2
40⁰
AHS = (0 + 40) / 2
AHS = 20⁰

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73

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
E3: auto-sombreamento

E3 50⁰

E3
AHS = (0 + 50) / 2
AHS = 25⁰

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74

2. conceituação
Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS)
Calcular o AHS do edifício pela ponderação em relação a Área

ABERTURA ÁREA AHS Média Pondera do AHS pela Área AHS


(Área Abertura / Total de Abertura) x AHS
Esquadria 1 (E1) 25 m2 6⁰ ( 25 / 55 ) x 6 2,72
Esquadria 2 (E2) 20 m2 20⁰ ( 20 / 55 ) x 20 7,27
Esquadria 3 (E3) 10 m2 25⁰ ( 10 / 55 ) x 25 4,54
55 m2 14,53⁰

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75

Relembrando !!
2. conceituação
Aspectos da Arquitetura Abordagem no RTQ-C

 Função Regulamento Específico: Comercial


MORFOLOGIA

Forma Fator de Forma e Fator de Altura (equação)

Orientação Percentual de Abertura (PAFt) (equação)

Aberturas Percentual de Abertura (PAFt) (equação)

Proteções Solares Ângulos de Sombreamento (AVS e AHS) (equação)


MATERIAIS

Fechamentos Opacos Transmitância e Absortância (pré-requisitos)

FechamentosTransparentes Fator Solar (equação)

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76

2. conceituação
Fechamentos Opacos Fechamentos Transparentes
e Translúcidos

O RTQ-C avalia: O RTQ-C avalia:


Principal diferença: capacidade
• Transmitância de transmitir a radiação solar
• Fator Solar
• Absortância (calor) para o ambiente interno

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77

2. conceituação
Transmitância Térmica (U)
“Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um
elemento ou componente construtivo, da cobertura e paredes externas, incluindo as
resistências superficiais interna e externa, induzida pela diferença de temperatura entre
dois ambientes. A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de
cálculo da NBR 15220-2 (ABNT, 2005) ou determinada pelo método da caixa quente
protegida da NBR 6488 (ABNT, 1980).”

Cada uma das camadas de um fechamento opaco


tem uma resistência térmica diferente. O inverso
da resistência total do fechamento é a
transmitância térmica.

RTQ avalia:
• Transmitância da Cobertura
•Transmitância das Paredes externas

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
/
78

2. conceituação
Transmitância Térmica (U)

Parede de blocos de concreto 2 Parede de tijolos de cerâmica


furos, reboco e revestimento com isolamento térmico e
cerâmico, com U = 2,44 W/m²K. reboco, com U = 0,90 W/m²K.

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/
79

Transmitância Térmica (U) 2. conceituação


Trecho da Tabela de Transmitâncias, capacidade térmica e atraso térmico
(norma NBR 15220-3 )

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http://www.fec.unicamp.br/~damore/conforto27
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81

2. conceituação
Transmitância Térmica (U): cobertura e paredes externas
Pré-requisito na etiquetagem da envoltória:

Nível Transmitância Térmica (U)


Cobertura Paredes Ext.
Amb. Cond:
ZB 1 e 2: U ≤ 0,50 W/m2k ZB 1 e 2: U ≤ 1,00 W/m2k
A ZB 3 a 8: U ≤ 1,00
Amb. Ñ Cond:
W/m2k ZB 3 a 6: U ≤ 3,7 W/m2k
ZB 7 a 8: U ≤ 2,5 W/m²K, para capac. térm. máx. de 80 kJ/m2K
ZB 1 e 2: U ≤ 1,00 W/m2k e 3,7 W/m2K, para capac. térm. superior a 80 kJ/m2K.
ZB 3 a 8: U ≤ 2,00 W/m2k
Amb. Cond:
ZB 1 e 2: U ≤ 1,00 W/m2k ZB 1 e 2: U ≤ 2,00 W/m2k
ZB 3 a 8: U ≤ 1,50 W/m2k ZB 3 a 6: U ≤ 3,7 W/m2k
B Amb. Ñ Cond: ZB 7 a 8: U ≤ 2,5 W/m²K, para capac. térm. máx. de 80 kJ/m2K
ZB 1 e 2: U ≤ 1,50 W/m2k e 3,7 W/m2K, para capac. térm. superior a 80 kJ/m2K.
ZB 3 a 8: U ≤ 2,00 W/m2k
ZB 1 a 6: U ≤ 3,7 W/m2k
CeD U ≤ 2,0 W/m2k ZB 7 a 8: U ≤ 2,5 W/m²K, para capac. térm. máx. de 80 kJ/m2K
e 3,7 W/m2K, para capac. térm. superior a 80 kJ/m2K.

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82

2. conceituação
Transmitância Térmica da Cobertura (U)
Pré-requisito na etiquetagem da envoltória:

U cobertura do edifício = 1,38 W/m2k (Ambientes Condicionados – ZB4)

Amb. Cond:
ZB 3 a 8: U ≤ 1,0 W/m2k
Não cumpre pré-requisito para ser A

Amb. Cond: Cumpre pré-requisito para ser B


ZB 3 a 8: U ≤ 1,50 W/m2k (ou seja: a etiqueta máxima deverá ser B,
por este pré-requisito)

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83

2. conceituação
Absortância (α)
“Absortância à radiação solar (a): Quociente da taxa de radiação solar absorvida por
uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície.”
NBR 15220-1 (ABNT, 2005)

A radiação incidente em um fechamento opaco terá


uma parcela refletida (ρ) e outra absorvida (α). absortância (α)
Está relacionado principalmente à cor do material.

RTQ avalia: refletância (ρ)

• Absortância da Cobertura
•Absortância das Paredes externas
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/
84

2. conceituação
Absortância (α)

Se a absortância de um material for 0,8,


por exemplo, significa que 80% da energia A absortância (α) é
sobre ele incidente será absorvida e 20% tabelada ou medida
será refletida.

Fonte: LAMBERTS, R. PEREIRA, F. e DUTRA, L.,


Eficiência Energética na Arquitetura, PW ed., São Paulo, 1997

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/
85

2. conceituação
Absortância (α)

Tebela norma

Fonte: NBR 15220-1 (ABNT, 2005)

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86

2. conceituação
Absortância (α) das superfícies: cobertura e paredes externas
Pré-requisito na etiquetagem da envoltória:

Absortância (α)
Nível de Eficiência Coberturas e Paredes Externas

ZB 2 a 8: α < 0,5 do espectro solar


A Coberturas não aparentes: α < 0,5 ; telhas cerâmicas não esmaltadas, teto
jardim, reservatório de água.
Utilização de materiais de revestimento externo de paredes com
absortância solar baixa, α < 0,50 do espectro solar
ZB 2 a 8: Coberturas não aparentes: α < 0,5 ; telhas cerâmicas não
B esmaltadas, teto jardim, reservatório de água

____________
CeD

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87

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88

2. conceituação
Fator Solar (FS)
“Razão entre o ganho de calor que entra num ambiente através de uma abertura e a
radiação solar incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante transmitido pelo
vidro e a radiação solar absorvida, que é re-irradiada ou transmitida, por condução ou
convecção, ao ambiente. O fator solar considerado será relativo a uma incidência de
radiação solar ortogonal à abertura. (...) “
ISO 15099 e ISO 9050 (2003): procedimentos de cálculo
O FS é fornecido
NFRC 201(2004): método de medição pelo fabricante

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/
89

2. conceituação
Resumindo…
Variáveis do edifício:
Área de Projeção do Edifício (Ape)
Área de Projeção da Cobertura (Apcob)
Área de Envoltória (Aenv)
Área total de piso (Atot)
Fator de Forma (FF)
Fator de Altura (FA)
Percentual de Aberturas nas Fachadas e Zenitais (PAF e PAZ)
Ângulos de Sombreamento (AVS e AHS)
Transmitância Térmica
Absortância
Fator Solar (FS)

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90

2. conceituação
Indicador de Consumo (IC)
“O Indicador de Consumo é um parâmetro para avaliação comparativa da eficiência da
envoltória. As equações que determinam o IC foram geradas através de resultados de
consumo de energia simulados no programa computacional EnergyPlus para diversas
tipologias construtivas de edificações comerciais brasileiras. São equações de regressão
multivariada específicas para as zonas bioclimáticas brasileiras.

O Indicador de Consumo não pode ser considerado como consumo de energia da


edificação, pois este é significativamente dependente de parâmetros não incluídos nas
equações, como cargas internas e tipo e eficiência do sistema de condicionamento de ar.
Assim, deve ser considerado apenas um indicador para comparação entre edificações
cuja volumetria é idêntica (Fator de Forma e Fator Altura), de forma que represente as
variações de eficiência decorrentes somente da envoltória.”

Exemplo de equação para cálculo do IC:

IC = 511,12.FA+0,92.FF – 95,71.PAFt – 99,79.FS – 0,52.AVS –


0,29.AHS – 380,83.FA.FF+ 4,27/FF + 7,29,20.PAFt.FS+77,15

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Fonte: www.pilkington.com
91

2. conceituação
Indicador de Consumo (IC)
Estabelece o comportamento da envoltória quanto ao consumo energia da edificação

A avaliação do edifício é feita comparando o IC da envoltória (ICenv) em relação ao


ICmin e ICmax do próprio edifício! Ou seja: o edifício é comparado com ele mesmo
(o máximo e o mínimo de eficiência que ele poderia ter)

ICmin ICmax
ICenv
Etiqueta do Edifício?

O cálculo do ICenv , ICmin e ICmax estabelece os intervalos das etiquetas!!

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
Fonte: www.pilkington.com
92

WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória


http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Teresina – ZB7
Sem avaliar os pré-requisitos !!

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3. método de cálculo

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94

Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

Tipologia: Escritórios de 4 Pavimentos (Subsolo com garagem) + 3pavimentos

Localização: Brasília

Área : 1.275m2

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96

Edifício Tarsila 3. método


Paredes:
Reboco externo 20 mm
Tijolo e argamassa de assentamento 160 mm
Reboco interno 20 mm
Transmitância Térmica (U) 2,78 W/m2K

Cobertura:
Concreto 200 mm
Câmara de Ar (não ventilada) 300 mm
Forro de gesso 30 mm
Transmitância Térmica (U) 1,85 W/m2K

Elementos Transparentes: Revestimentos externos:


Vidro Simples não refletivo, cor cinza (6mm) Fachadas (cor branco gelo) α = 0,34
Fator Solar 65 % Coberturas (concreto cinza) α = 0,70

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Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

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Edifício Tarsila 3. método

É possível etiquetar o edifício pelo método prescritivo?


Sempre verificar os pré-requisitos gerais !!!

Para ser etiquetado, o edifício deve:

Ser Comercial, de Serviço ou Público

Ter mais de 500m2 de área útil ou tensão de abastecimento superior a 2,3 Kv

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103

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


1 Determinar a Zona Bioclimática do edifício:
cada ZB tem 2 equações

Edifício em Brasília

Brasília (ZB 4)

Equação Equação
Ape > 500m2 Ape ≤ 500m2
Limite FF (Aenv/V): livre Limite FF (Aenv/V): 0,75

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104

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


2 Calcular a Área de Projeção do Edifício (Ape): “Ape: Área de projeção média dos
pavimentos, excluindo subsolos.”
Define a equação (Ape > 500m2 ou Ape ≤ 500m2)

Desconsiderar o subsolo : não é envoltória !!

Corte
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105

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


2 Calcular a Área de Projeção do Edifício (Ape): “Ape: Área de projeção média dos
pavimentos, excluindo subsolos.”
Define a equação (Ape > 500m2 ou Ape ≤ 500m2)

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106

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício:
Extrair dados do projeto de arquitetura

Apcob: Área de projeção da cobertura


Atot: Área Total Contruída
Aenv: Área de Envoltória
Vtot: Volume Total
FF: Fator de Forma
FA: Fator de Altura
FS: Fator Solar
PAFt: Percentual de Abertura na Fachada
AVS e AHS: Ângulos de Sombreamento (Vertical e Horizontal)

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107

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Apcob: “Área da projeção horizontal da
cobertura, incluindo terraços cobertos ou
descobertos.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
108

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Apcob: “Área da projeção horizontal da
cobertura, incluindo terraços cobertos ou
descobertos.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
109

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Atot: “Área Total construída é a soma das
áreas de piso fechadas de construção,
medidas externamente.”

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110

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Atot: “Área Total construída é a soma das
áreas de piso fechadas de construção,
medidas externamente.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
111

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Atot: “Área Total construída é a soma das
áreas de piso fechadas de construção,
medidas externamente.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
112

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Aenv: “Área da envoltória é a soma das áreas
das fachadas, empenas e cobertura, incluindo a
área das aberturas.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
113

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Aenv: “Área da envoltória é a soma das áreas
das fachadas, empenas e cobertura, incluindo a
área das aberturas.”

Área das Fachadas: não considerar a parte acima da laje!!


(platibanda não é ambiente fechado)

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114

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: Aenv: “Área da envoltória é a soma das áreas
das fachadas, empenas e cobertura, incluindo a
área das aberturas.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
115

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


Vtot:
3 Calculo das Variáveis do Edifício: “Volume (m3) delimitado pelos fechamentos
externos do edifício (fachadas e cobertura), com
exceção de pátios internos descobertos.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
116

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: FF: “Fator de Forma é a razão entre a área da
envoltória e o volume total da edificação .”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
117

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: FA: “Fator de Altura é a razão entre a área de
projeção da cobertura e a área total construída ,
com exceção dos subsolos.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
118

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício:

Fator Solar: “Razão entre o ganho de calor que entra num ambiente
através de uma abertura e a radiação solar incidente nesta mesma abertura.
Inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiação solar absorvida,
que é re-irradiada ou transmitida, por condução ou convecção, ao ambiente.
O fator solar considerado será relativo a uma incidência de radiação solar
ortogonal à abertura. (...) “

Fator Solar dos Vidros: especificação do projeto


Vidro Simples não refletivo, cor cinza (6mm)

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119

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: PAFt: “É calculado pela razão entre a soma
das áreas de abertura envidraçada, ou com
fechamento transparente ou translucido, de cada
fachada e a área total de fachada da edificação.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
120

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: PAFt: “É calculado pela razão entre a soma
das áreas de abertura envidraçada, ou com
fechamento transparente ou translucido, de cada
fachada e a área total de fachada da edificação.”

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
121

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: PAFt: “É calculado pela razão entre a soma
das áreas de abertura envidraçada, ou com
Escolher entre PAFt e PAFo !! fechamento transparente ou translucido, de cada
fachada e a área total de fachada da edificação.”

Calcular PAFo (Percentual de Aberturas na Fachada Oeste)

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
122

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: PAFt: “É calculado pela razão entre a soma
das áreas de abertura envidraçada, ou com
Escolher entre PAFt e PAFo !! fechamento transparente ou translucido, de cada
fachada e a área total de fachada da edificação.”

PAFt = 0,49 (49%)

PAFo = 0,80 (80%)

Como PAFo 0,80 > 0,59


o PAFt adotado no cálculo será 0,80
Limite para o PAFo:
(pior situação, com muita
abertura na fachada oeste)
PAFo ≤ PAFt + 20% PAFt

0,49 + (0,2 x 0,49) = 0,59 PAFt = 0,80 (80%)

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
123

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: AVS: “Ângulo Vertical de Sombreamento:
refere-se à proteções solares horizontais.”
1 ângulo, medido em corte

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
124

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: AVS: “Ângulo Vertical de Sombreamento:
refere-se à proteções solares horizontais.”
1 ângulo, medido em corte

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
125

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: AHS: “Ângulo Horizontal de Sombreamento:
refere-se à proteções solares verticais.”
Média de 2 ângulos medidos em planta baixa.

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126

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: AHS: “Ângulo Horizontal de Sombreamento:
refere-se à proteções solares verticais.”
Média de 2 ângulos medidos em planta baixa.

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
127

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


3 Calculo das Variáveis do Edifício: AHS: “Ângulo Horizontal de Sombreamento:
refere-se à proteções solares verticais.”
Média de 2 ângulos medidos em planta baixa.

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128

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método

1 Determinar a Zona Bioclimática do edifício:


Brasília: Zona Bioclimática 4

2 Calcular a Área de Projeção do Edifício (Ape):


Ape = 291,66 (usar a equação para Ape ≤ 500m2)
Ape ≤ 500 m2 (limite FF máximo = 0,75)
IC = 105,39. FA – 207,12.FF + 4,61.PAFt + 8,08.FS – 0,31.AVS – 0,07.AHS – 82,34.FA.FF + 3,45.PAFt.FS – 0,005.PAFt.FS.AVS.AHS + 171,27

3 Cálculo das Variáveis do Edifício:

Apcob = 375 m2 FA = 0,44 PAFt = 0,80 (80%)


Atot = 854 m2 AVS = 6,85⁰
Aenv = 1.045 m2 AHS = 2,72⁰
FF = 0,37
Vtot = 2.800 m2 FS = 0,65

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
129

Edifício Tarsila: Curitiba, Zona Bioclimática 1 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Webprescritivo

Sem avaliar os pré-requisitos !!


Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
130

Edifício Tarsila: passo a passo 3. método


5 Verificação dos pré-requisitos: ETIQUETA C
Absortância Transmitância (U):
Transmitância (U) PAZ
(α) Cobert. Amb. Cond. U = 1,85 W/m2k
Coberturas e
Cobert. Ñ Cond U = 1,85 W/m2k
Cobertura Paredes Paredes
Externas
Paredes U = 2,78 W/m2k
ZB 1 e 2: ZB 2 a 8:
A Amb. Cond : U ≤ 0,5
ZB 1 e 2: U ≤ 1,00
ZB 3 a 6: U ≤ 3,7
Coberturas e
máximo de 5 %
Amb. Ñ C: U ≤ 1,0 Paredes: α < 0,5 0 a 2%: FS = 0,87
ZB 7 e 8: Absortância (α):
ZB 3 a 8: 2,1 a 3%: FS = 0,67
U ≤ 2,5 (CT ≤80)
Amb. Cond; U ≤ 1,0 3,1 a 4 %: FS= 0,52
U ≤ 3,7 (CT > 80) Cobertura α = 0,7
Amb. Ñ C: U ≤ 2,0 4,1 a 5 %: FS = 0,30
ZB 1 e 2: ZB 2 a 8:
Amb. Cond: U ≤ 1,0
ZB 1 e 2: U ≤ 2,00
Coberturas: Paredes α = 0,34
ZB 3 a 6: U ≤ 3,7 Não
Amb. Ñ C: U ≤ 1,5 α < 0,5
B ZB 3 a 8:
ZB 7 e 8:
U ≤ 2,5 (CT ≤80) avaliados
Amb. Cond: U ≤ 1,5 PAZ: Não tem!!
U ≤ 3,7 (CT > 80) para o nível C
Amb. Ñ C: U ≤ 2,0
ZB 1 a 6: U ≤ 3,7
ZB 7 e 8: _______
CeD U ≤ 2,0
U ≤ 2,5 (CT ≤80)
_______
U ≤ 3,7 (CT > 80) Mantém a etiqueta!!
ETIQUETA C
Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
131

Edifício Tarsila: Brasília, Zona Bioclimática 4 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Edifício Tarsila: Edifício Brasilia (ZB4)


ETIQUETA C

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
132

Edifício Tarsila: Curitiba, Zona Bioclimática 1 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Curitiba – ZB1
Sem avaliar os pré-requisitos !!

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
133

Edifício Tarsila: Teresina, Zona Bioclimática 7 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Teresina – ZB7
Sem avaliar os pré-requisitos !!

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
134

Edifício Tarsila: Teresina, Zona Bioclimática 7 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Recife – ZB8
Sem avaliar os pré-requisitos !!

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
135

Edifício Tarsila: Teresina, Zona Bioclimática 7 3. método


WebPrescritivo: planilha online para prescritivo da envoltória
http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/webprescritivo/index.html

Goiânia – ZB6
Sem avaliar os pré-requisitos !!

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
136

Envoltória: projeto de arquitetura


Como ser Etiqueta A?
 Seguir diretrizes para a Zona Bioclimática (Norma ABNT 15.220 e RTQ-C)
 Correta orientação da forma do edifícios e das fachadas
 Dimensionamento adequado das aberturas nas fachadas e coberturas
(ventilação e iluminação natural)
 Especificação de vidros eficientes (fator solar e transmissão luminosa)
 Proteção solar das aberturas de acordo com a orientação solar e latitude
 Desempenho térmico das paredes externas e cobertura, em especial
relacionadas a transmitância térmica (tipo de material) e absortância (cores)

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (FAU / UnB)
Gustavo Sales
gustavoluna@unb.br

Material desenvolvido no LACAM: Laboratório de ControleMaterial


Ambiental e Eficiência
desenvolvido Energética
pelo (FAU / UnB)
LACAM/FAU/UnB

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