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Psicologia Geral - Parte 1
Psicologia Geral - Parte 1
PELO PKOFESaOR
IS.a EDIÇAO
\
no
P O ^°®'®S30R
15 a
EDIÇAO
A
V
PSICOLOGIA GERAL
(jKMAT
DIOIIALIZADO
Psicologia
Géra
PARA AS FACULDADES DE FILOSOFIA,
E S C O L A S D E S E RV I Ç O S O C I A L E D E
ENFERMAGEM, INSTITUTOS DE
EDUCAÇAO E ESCOLAS NORMAIS.
15» EDIÇAO
19 6 7
I ) F A B A A " B I B L I O T E C A D I D AT I C A B R A S I L E I R A "
S é r i e I — A E S C O L A V I VA :
1. volume 1°:
"FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÂO"
(um volume de 384 pâginasj. Bditôra Aurora; Rio.
l.a cUiçilo — 1S49 ediçttO — 1957 7> edicûo — 1905
a ediçûo ISali 5.® edtçào — 1960 jj.® edlg&o —
U.a ediçûo — 1954 0.® edic^o —
2 . Volume 2.^:
-SOCIOLOGIA EDUCACIONAL"
(um voiume de 432 paginas). Editôra Aurora; Rio.
13.® cdlçao 1965
1,® cdic&o — 1951 7.® ediçao — I960
8.® edicio — 1962 14.» ediçio 1966
edlçûo — 1953 . 1966
fl.» ediçio — 1963 15.® ediç&o
odiçAO — 1954
lO.* ed'çûo.- 1866
4 a odicûo — 1956 10.® ediçào — 1964
6.® odicao — 1957 11 . ® o d i ç i o — 1 9 6 4
3 . Vo l u m e 3 . ® :
"METODOLGGIA DO ENSINO PRIMARIO"
(um volume de 480 pâginas). Editôra Aurora; Rio.
7.® edlçao — 1961 IS.® ediçao 1965
1.» ediçao — 1955
8.® ediçao — 1962 11 . ® e d i ç a o 1966
2.® ediçûo — 1957
9.® ediçao — 1963 15.® ediçao 1966
3.® ediQÂO — 1957
10.® ediçao — 1964 16.« ediçào 1966
4.® edicao — 195S
5 ® ediçao — 1959 11 . ® e d i ç û o — 1 9 6 4
4 . Vo l u m e 4 . 0 :
"PSICOLOGIA GERAL"
(um volume de 480 pâginas). Editôra Aurora; Rio
6.® ediçûo — 1963 11 . ® e d i ç û o ' 1965
1.® ediçûo —— 1957
7.® ediçûo — 1964 12.® ediçûo ' 1966
2.® cdlçao — 1958
3.® ediçûo — 1960 8.® ediçûo — 1964 13.® ediçûo 1966
8 edlçao - 1964
» edlçao 10-®
1964 edlçao~ - 1966
®^'Câo iggc " ' ' ~~
" 19d6 (um volume de 384 pâginas). Editera Aurora; Rio.
1 • edlçao — 1968 3.e edlçao — 1906 4.e edlçao — 1066
Volume go. 2.» edlçao — 1964
PRÔXIMAS PUBLICAÇÔES:
p.ioologia da Vo l u m e 1 2 . 0 " i n s t l t u i ç ô e a E a c o l a r e a " .
• edlçao -, 1954 — 1965 Vo l u m e 1 3 . 0 ' o r g a n l z a ç a o e A d m l n l s t r a ç a o d a E s c o l a P r l m & r l a " .
• edlçao,, 1954 ®^'Sâo„ igge ecUçûo - i^e Vo l u m e 1 4 . 0 « N O B s a E x p e r l ê n c l a d e £ d u c a ç & o R u r a l " .
Vo l u m e I S . o " N o TO s H o r i z o n c e s p a r a a E d u c a ç & o R u r a l " .
voimÎL^ERALD-â & i v i
2 »e d l lçoa os i paginas) Série ni — UVROS TEXTO PARA CRIANÇAS:
-s-»"*^1884
e:-«-r»:^Aurora;R,„.
edlçao ■"■ 1365 «dlçao- ' 1956
13. Volume 1 :
"' e. eUiçao"~~^'^^8
" ^ 1 9 6 5 ' eecliçao-
dlçao, ■ 1966 " AV E N T U R A S D E L A L A E L O L Ô "
1966 (Cartilha pelo método de paiavraçâo)
odiçâo- •196T
"""• <!« a. 1* edlçao — 1963 3.a edlçao — 1964 5.a edlçao — 1968
®^Ç4o. a.o edlçao ~ 1963 4 a edlçao — 1965
i) OUÏRAS obRAs DE aMaraL FONTOUÔA
"• SOCIOLOGIA" _ Livrarla do Globo;
S . « s d l S—
2.' ediQio _ 19,2 eaicâo l l o1944
-1943
À CLÊO.
_ Editera
Soclologia, EconoMa e Poiitica) referente à
PàSnia^^âô
tra®G?oS°;ÎP^'"mvoulmede524
y edicao-:Q48 3 » edlcSo — 1955
edlçao —1953
.4-* eaicao — 1961
' SaoCAMFO"
Paulo__1949
pfi} - revista "Serviço
"INTRODUCAn
Rio, SOCIAL" Editera Marcel
• Editera Aurora, Rio.
11
Introduçûa — POR QUE FAZEM03 AS COUSAS
Par&grafos | Pig.
Capitules
1 a 8 33
I) PSICOLOGIA: CONCEITO,
Hlatôrlco. O eaquema 8 «• ^
Psicologla. Palcologla Experimental e Palco-
técnlca. A intellgencia dos animais. Apll-
caçdes pedagôglcaa.
0 a 16 I 40
n) MÉTODO E E8COLAS EM * * "
Introspecçfto. Inquérltos e
pslcolôglcos. A màqulna que registre tudo.
ApllcaçOes pedagôgtcas.
m) o SISTEMA NERVOSO: BASE FISICA DOS 17 a 36 I 71
FENÔMENOS PSÏQUICOS '''
^nv) AS emoçôes
^*V1S1 1 ai5
ApHcaçdes Pedag^S^Tes^^f^tlSr
*V) 08 SENTlMEî^os
JS, "'«tamoV-- 15V161 337
Indice dos testes e experiências propostos
Pâg.
1 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e a AT E N Ç A O 1 4 9
2 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e a M E M Ô R I A 1 7 1
3 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e A S S O C I A Ç A O 1 6 9
4 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e S E N S A Ç Ô E S 2 3 6
5. Testes e experiências sôbre PERCEPÇÔES 261
6 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e I M A G E M 2 8 0
7. Testes e experiências sôbre IDÉIA, JUIZO E RA-
CIOCINIO • 297
1 2 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e R E F L E X O S 3 9 0
1 3 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e I N S T I N T O S 4 0 7
1 6 . Te s t e s e e x p e r l t e c l & s s ô b r e L I N G U A G E M 4 7 3
PA N O R A M A H U M A N O
Fie. T I T U L O P A G . Flg. T l T t J L O P A G .
20
conhecimento de Psicologia é como um pedreiro que nâo
DA PSICOLOGIA
lVfiO
' BTANCIA conheça o barro, é como o motorista que nâo conheça o
motor de seu automôvel: trabalham mais ou menos às
. « riência que estuda tôdas essas cousas, cegas.
pois beni- conduta humana, com a aZma, com
aue se ocupa f^/^^cOhOGlA- A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO
aconsci
t elaênci
aj^/q^^sçonde
q"® uilo? É a a esta
P«c pergunta;
ol°pa quem nos_ por
ensque
ina Saber por que a criança faz isto ou aquiio; por que
fazemos isto da conduta humana. o aluno se porta desta ou daquela maneira; por que êste
a conhecer joâozinho, men aluno, às vêzes res- método é melhor do que outre; que cousas se pode en-
For rà^perguntas que Ihe faço; mas de outras vê- slnar às crianças, em cada idade, e quai a melhor forma
^nadH-esPoSIefica"emburado"numcano
t.1 de fazê-lo: — tudo isso é PSICOLOGIA. Sem Psicologia,
0 professor nâo é professor; — é repetidor de matérias, é
verificamosrSïïS'ïïwSï.gî'SV'
gramojone, como diziamos antigamente, ou vitrola, como
se P conoseo hâ 30 ou 40^f chamamos agora, que se liga e deixa falar sôzinha. É
lembrarmo-no ^ gj 2 anos de idade' s\ » , mâquina de falar. É, como se diz no Evangelho, a vos
atrâs, 4) Quanto tempo que clama no deserto.
pode matar. pvterior para chegar afp ïv»- Com o domlnlo da Psicologia, o professor ajuda a
formar espiritos, a desenvolver culturas, aperfeiçoar ca
ractères, ou, numa palavra, a FORMAR HOMENS.
-»» r,ir?oV. D I D AT I C A D A P S I C O L O G I A N A E S C O L A N O R M A L
discussâo, 0 debate, o semlnârio, a visita, a prâtica com Psicologla: Concetto, Objeto, Divisâo
alunos das séries primârias, os exercicios e experiências,
os testes.
2) O TÊRMO "PSICOLOGIA"
ze (aplicaçâo
zendo ™m^^ professôres
de testes nnpcf-i/f^^ ^ estào fa-
3) DEFINIÇOES DE PSICOLOGIA
1) "Estudo clentîfico da vida mental"
2) "Estudo dos fatos da consciência"
3) "Ciência de comportamento"
4) "Estudo da conduta"
5) "Estudo da aima"
4) OBJETO DA PSICOLOGIA
S?™™
Copacabana - Rio à t
A aima > A consciência > A conduta.
Ficha-resumo (conclusâo):
5) D1VISÂ0 DA FSICOLOGIA
1.2) A Psicologia como ciência Em seu mais simples aspecto, o estudo do compor-
tamento se traduz no esquema
bem como criando pelo mundn inf^- positivos, em que S significa estimulo (do latim Stimulus, dai
Psicologia, como uma annîSnîl lahortorios de se escrever com 5) e R, reaçâo, podendo ser assim enun-
plicada ™'' cada vez mais com- ciado: todo estirmdo produz uma reaçâo. For exemplo:
exveri naienm^
existênci nâcfda
e natureza fêf^Sparec cieenti
almrdP Probl ficoda
mas e ESTIMULO UEAÇÂO
jnos registrar
tamente a existênciaPsicologias,
caracterizadas: de dnJ. p ^perfei-
P°de- Uma picada do alfinete no
meu braço > Eu puxo o braço
Algucin faz algo que nao
Psicologia cientifica gosto B) > Eu fi c o zangado
Psicologia filosofica. Ouço um elogio B) > Fico satisfeito
Desejo muito conseguir
uma coisa B)> >• Fico feliz se a conslgo.
melhante à ^utônomrèm'
fica. também chamsrt a 1.4) A Psicologia como ciência da conduta
sendo legitimatnpïf Psicologia Ra.fi P^ia filosô-
Pilosofia® uma das partes ' Em nossos dias houve, porém, uma reaçâo em
componentes da sentido contrario a essa Psicologia do Comportamento.
Verificou-se que era muito pouco estudar apenas ^as
Quano
t àPsciToir"i "manifestaçôes externas" do individuo, suas "reaçôes
visiveis". Isso seria reduzir a Psicologia a estudar
m.a5
i°obe
j^vtit^\"3^yorn\da®"^'^^^^^evou
içàocon- apenas as ejeitos do psiqulsmo, desprezando a pesquisa
das causas que levaram o sujeito a agir desta ou da-
quela forma. E a Ciência é, por definiçâ.o, o estudo das
causas. Ou, melhor ainda, Ciência é o estudo das rela-
çôes de causa e efeito entre os fenômenos.
Voltou, pois, modernamente, a Psicologia Experi
S r.' asSit
logia paison do das
mental a estudar a natureza humana, conforme pre-
mento exterior do indlviduo, mais os seus môveis, as nenhuma... O estimulo S foi o mesmo (a fita cômica,,
suas estruturas interiores, psi'quicas: mas as reaçôes R foram diversas {Ri — gargalhadas;
R2 — sorriso; R.-i — cara lechada) dependendo do E de
coQduta comportamento caiisas e estruturas cada individuo, isto é, da estrutura mental, do tempe-
+
(total) (externe) (intemaa, mentais)
ramento, e da disposiçâo de cada um naquele instante.
É muito intéressante notar que 0 mesmo estimulo
S produz no mesmo individuo reaçôes diferentes Ri,
de
"comportamento" e "condnta""?' conceitos R2 e R.t conforme uma grande variedade de circuns-
portamento" é a reacâo extern» tâncias. Exemple: o mesmo espetâculo que ontem me
de um determinado estimuln^ do mdividuo, diante
exe
trnasomadaàscausaserêaçôesn
"fe
tma,t agradou muitissimo, hoje me parece feio e tolo, se eu
estou cansado, triste, preocupado com outra coisa, ou
a antiga formula SB^Rdeverâ ser subs' simplesmente com dor de estômago...
Outro exemple: a moça que me parece muito feia,
parece muito bonita aos olhos do meu colega, Em com-
S »-> Ë ^ n pensaçâo, a paisagem que me deixa extasiado, deixa
indiferente este colega. Em ambos os cases, o estimulo
S fol o mesmo, para mim e para êle. — For que, entâo,
am^reaçào
essa Sicamfled!;»
nte^^n"idoiv°id^uo,nâ
ao produ
reacân »z nossas reaçôes R foram diferentes? Porque nossos E
sâo diferentes! Porque o meu psiquismo, a minha vida
"do. da sua cote'-mental' mental, minha constituiçâo, meu temperamento, meus
sentimentos a respeito da beleza humana e da beleza
e H:, confotm"y^®®ritam duas estimulo da paisagem, ou, resumindo tudo isso numa sô expres-
sào, porque minha estrutura mental é diferente da do
temperamentos sua^ meu colega!
naquele nimuto,
mimi+n ^^®P°si
côes de^^pinto
a saberf pq»^' naquele Sintetizando tudo quanto foi dite até aqui, 0 con-
ceito de Psicologia sofreu a seguinte evoluçSo:
^ E, ^ E s t u d o d a a i m a > E s t u â o d a c c n s c i ê n e i a B ) >■
Estudo do comportamento B) > Estudo da coU'
% duta.
- R,
§ 3.®) o TÈRMO "PSICOLOGIA
tar essa Psicologia sem psique... É muito debatida a divisâo da Psicologia. Sem
pretendermos dar a ultima palavra sobre o assunto,
§ 3.®) DEFINIÇÔES DE PSICOLOGIA propomos sua divisâo em Psicologia gérai e Psicologia
se subdivide em Psicologia
loEia diferencial, etc. Quanto à Psico-
Industrial etc em Educacional, Jurldica,
centa uma auarf! Avisées fundamentais se acres-
nos mostra o experimental. É o que
nPSC
I OLOQA
I GERAL
~ Psicologia Educaclonal
que'■k?
i5^0L0OT,
Sas^f 0 e^tud''^ ~ Antigamente se dizi» FIGURA 1
^a Ver;
^ ^^eti
F aïirjiai rt^^^Çôes
a s d a psi
Pqsuii cas,
o l por^t^
ogi^ ou, cm uma paîavra, de inteligencla doa aimloa!
34
2.1) ^SIC0L0^A1^„-
gência e aprendizagem célébrés as experiências de
A criança e o macaco
sobretudo com o desenvolvimento do psiquismo infaa-
T retirarara ®uma chimpanzé recém-nascldo, do tu. Mostra que a criança nâo é um "pequeno homem";
crlâ-lo junto com o fllho do sua consciência é diversa da do adulto, nao sô em grau
an mpnw ^0 macaco tudo que davam mas também em natureza. A vida mental da criança
eram mamadelra. Os mesmos estimulos tem caracteristicas prôprias, que precisam ser conhe-
pouco ternit o fnF 1—® desenvolvimento de« eambas. No fim de
'^«strava nuiito cidas e obedecidas, a fim de evitar graves distùrbios
mais depressa aue n mpnlJ criança. ele compreendia as causas no psiquismo infantil que, as vèzes, sô se revelam mui-
dade.Ao ca^o de 2 Z. nF - tes anos depois. (Sôbre "Psicologia Genética" vide
blcho estacionou ennîîFns? ° mental do vol. 5.0 desta coleçâo A ESGOLA VIVA, intitulada "Psico
e continuou pelos ann^ n & criança _o içualou, sobrepujou
cia dos animais sendn m^n A conclusap é essa: a inteUgên- logia Educacional", 1.^ Parte: Psicologia da Criança.)
atlnge logo seu teto° depressa, maa
mais vagarosawsnfû i^teligência da criança se desenvoive 2.3) PSICOLOGIA . DIFERENCIAL OU INDIVI
DUAL — Ocupa-se com as diferenças psiquicas entre
os individuos, estabelecendo tipos do temperamento, de
caràter e de personalidade. Estuda as "diferepças in-
nrxOTTVO «- oorovrr o
» THnOM
BiSoioop.
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*2v:}U9m paiu ap no BiouaSiia:jui ap sBÔuaiajtp SBssap
ob5bot;ïi9a B.iBd 'sa;sa? soso.iaumu bztubSjo '«siBnputp
I I IVHaO VIOOTOOISd
vanoxNOiî tvhvwv oa ohjv 9S
38
PQ AMARAL FONTOURA 5>SICOLOaiA GERAL
F H W O T Ê C N I C A
' Te s t c g p a r a o r i c « £ a ç n o r o c a c i o n o <
Vcrificaçûo da "intellsOncia prà-
lleu" do ciindidata.
ci'Tro'problma'dT^prSpet S
e subordinado a leis esnerifirac t / complexo
yl ou Br
po
i squedeveseguri a4"ecàodaeS
e, a Diditica. A Psicolopia Pruf..^ is^o f-Msura fi — ViKii a melhor nut-
* i o i r o d r e o p u r o r u o m a r t fl o -
uma compléta revoluçâo nos 0P®rar L on li t
mSd
l' c^âtlîlï ' ^' ^n
' a. Estadl ^"=
' =^Sao da
Figura 8 — Que é prccUiO fazcr
■p a r a o f U l d a b a l a n ç a f i o o r b c » ' t
tio wioiof
«ï\.s
figura 9 — Qttanlo pcaa o caixote
T ^ J X I > J t $
colocado no prciCo à direUaf
( Te s t e s t i e C l e u s e b a l r g u o —
" O r i e n t a c i ô n r To C e s l o n a l " , v o l . I ,
V&B. 207).
I
PSICOLOaiAGERAL 41.
r„-rrrp;S&«»-i"''
maior -««ojranda a formacao de uma
psicôlogos, para melhor poderem estudâ-las, veio a
constituir a Psicologia Experimental.
escuta...
sïïsï^iedS.s'3??.'."« " <■ V
§ 6.®) PSICOLOGU EXPERIMENTAL E PSICOTÉCNICA
•espelho", e o tremômetro (vide figura 11) até o tre- Rittc atiiirotho é w"» tremômetro: serve pern
mendamente complicado aparelho de Darroio, confor
mcdir a firmesa c prccieâo dos gestoa,
me explicaremos no § 13. iwUrôlc 7notor, O pacltmtti Jtvtfrd c»tpni>/tO<r «
"{/ulha o itcrcorrvr cotn ela as abcrturaa àd ad-
x o , « e n » i l d v i x i t r t o c o r n i » b o r d a i ' , g f , t o c a r.
accndc ti/im lus rcrtnclho ntt sf>a «m<j
NÔTULAS — N.o 3
isJsSSs-ïss;
criado, figura entre os melhores^a ^ ^^^entemente
torio do ISOP (Institute de Selecâo 0 rvî f ° labora-
fenômeno psicolôgico, a mâquina tem que isolâ-lo, con-
siderâ-lo separadamente de todos os outros.
Na Medicina, que citamos atrâs, a Psicotécnica III) Da mesma forma o mestre précisa lembrar-se
vem adquirindo enonne importância com a descoberta que OS estimulos aplicados a certos meninos com muito
de processes para curar numerosas moiéstias nervosas exito estarâo destlnados a fracassai* com outres alunos.
e mentais. Tais processos constituem a Psicoteravia,.
que ]a e urn novo ramo da Psicotécnica. Através da IV) O professor deverâ, entào, procurai* conheeer
Psicoterapia é possivel fazer desaparecerem recalques cada menino, para estudar qual a melhor maneira de
Ê possivel até reajus- conduzi-lo. E para atingir esse objetivo, deverâ veri-
^ se tenham ficar as condlçôes de saûde e de alimentaçâo da cri-,
ança, sua vida de familia, os problemas domésticos que
acaso afetcni a exislencia daquele aluno.
5 ■")PSC
I OO
I GA
I EDUCACO
I NAL V) o mesmo estimulo S produz no inesmo alimo.
reaçôes diferentes R, R„ e R-, segundo o estado fisico,
A
' pcilaçaodoprésentecaptu
ie
l àPedasogn
i) as disposiçôes de esplrito e a harmonia ou nao quc-
a criança tenha no seio da familia. O professor d^e,
pois, levar em conta êsses motivos, para compreender
® julgar as açôes do aluno cada dia. Nâo
exempio, dar nota zero a um aluno que nâo soube
Nosso desein & iiÇâo sem que antes o mestre verifique quais as cau-
do fato: trabalho doméstico. doença na lamma,
«e,. assi» f^^viço externo, ou. entâo. vadiagem. preguiça, falta ae
mterêsse...
§ 8.0) TÔFICOS PAK.A. DEBATE EM CLASSE
Flcha-resumo:
9) CONCEITO DE MÉTODO
2) Experimentaçâo
11 » A E X P E R I M E N TA Ç A O
1) Método pslcofislco
2) Método psicométrico
3) Método psicofisiolôgico
4) Método psicopatolôgico
5> Método de introspecçâo experimental
6) Método psicogalvânico
7) Método de inquérltos e testes
12) TEORIAS OU ESCOLAS PSICOLÔGIOAS
1) Escola clâssica
2) Escola atomista
(continua)
50 AFRO DO AMARAL FONTOURA
Ficha-resnmo (conclosâo):
I
U
5 9.«) CONCEITO DE MÉTODO
3) Ref]exeologIa
4) Behaviorismo
5) Pslcanâllse
"Método" é 0 caminho para se atingir deteiininado
6) Guestaltlsmo
fim. Em qualquer ciência, método é o conjunto de pro
cesses através dos quais se atingem as finalidades, os
1 3 ) P S I C O L O G I A E X P E R I M E N TA L : A FA R E L H O S F S I - objetivos daquela ciência.
COLÔGICOS
Os métodos cientîficos sâo fundamentaîmente dois,
1) Aparelhos de excltaçâo: dos quais se derivam todos os outros. Êsses dois sâo
o método dedutivo e o método indutivo.
medida das sensaçôes visuals, auditivas, olfativas,
tàctels, etc.
9.1) MÉTODO DEDUTIVO — No método dedu
2) aparelhos de reaçâo: tivo o nosso raciocinio caminha do gérai para o par
Ergôgrafo — Pneumôgrafo — Esflgmomanômetro ticular: partindo de uma verdade gérai chega a uma
— Pletlsmôgrafo, etc. verdade particular. Seu tipo clâssico é o "silogismo"
de ARISTÔTELES: "todo homem é mortal; era, eu
3) aparelhos cronométricos: sou homem; logo, eu sou mortal".
cronômetro, cronôgrafo, cronoacôplo.
9.2) MÉTODO INDUTIVO — No método indutivo
4) aparelhos conjugados: nosso raciocinio percorre caminho oposto: do particular
Aparelho de DARROW para o gérai. Partîmes da observaçâo de um fenômeno
particular e de observaçâo em observaçâo de fatos
H) PSICOLOGIA EDUCACIONAL: AFLICAÇOES FEDA- particulares, chegamos, através da generalizaçâo, a
G6GICAS DO PRESENTE CAPITTLO. uma verdade universal. Complemento indispensâvel da
15) TÔPICOS PARA DEBATE EM CLASSE observaçâo é a experimentaçào, outro pilar bâsico do
método indutivo.
Hâ duas maneiras de se fazer ohservaçào em Psi- O método extrospectivo tem a grande vantagem
cologia: ou o individuo observa a si niesmo, ou observa de permitir medidas exatas, contrôle, resultados numé-
os outros. No prlmeiro caso tamos a observaçao inter ricos, estatisticos: é assim um método rigorosamente
na, chamada introspecçâo. Na segunda hipotese temos objetivo ou cientijico.
a observaçao externa, ou extrospecçâo. Mas tem o grande defeito de nâo pénétrai* no psi-
quismo do individuo, limitando-se a apreciâ-lo através
10.1) A INTROSPECÇAO — A instrospecçâo, por- de suas manifestaçôes, de seus produtos e efeitos, sem
tanto, e a analise do individuo pelo prôprio individuo. poder conhecer as causas reais que levam o individuo
ou seja, a auto-anâlise. a ter determinada atitude.
Dizem os que sào contra êsse método; — "eu vejo
clêne^f ° ^ossa GOUS
SE refietimos sobre nos mesmos, o que se chama
um homem tirar o chapéu na minha direçâo e pense
"como êsse homem me cumprimenta, se nâo o conhe-
bmttfrntrf<1®
to moral
consciêfcia
"o
(e^
sen-
ço?" Depois raciocino melhor e digo que talvez êle
tenha cumprimentado alguém perte de mim. Ou, quem
açôes que Ô in'div& sabe, tirou o chapéu porque este Ihe apertava a cabeça?
Afinal, vamos verificar que êle teve êsse gesto simples-
direto, ^pesso?M^^ dni ^°^^cimento
COS. Mas ao fcnomenos psîqui-
mente porque estava com calor na cabeça..
Assim se vê que uma Teaçào do individuo pode ser
introspectivo tem nem
o defeito^de ° '"étodo'" provocada por quatro ou cinco causas diferentes...
mite mensuraçâo compamçloP®' 10.3) INTROSPECÇAO — EXTROSPECÇAO. —
A verdade é que ambos os métodos têm vantagens e
GEMS"^"nâo "ef°sp° disse o Padre-
gunta; nâo sel se êîe Lte^i®nh «^ha per- defeitos, sâo Incompletos. Entâo, devemos trabalhar
com ambos, fazendo cada quai preencher as lacunas
fprime de fato o que senl êle
®"as palavras".,.
do outro. A respeito diz GEORGES DUMAS: — "Se
bem que a Psicologia Experimental pretenda desprezar
a introspecçâo, ninguém contesta que qualquer outra
forma de Psicologia nos séria, sem a introspecçâo, in-
«S'S.Î?».»•» '«tape.. teiramente impossivel.,. Nâo precisanios insistir sôbré
a importância e a necessidade da Psicologia intros-
pectiva"...
» « > s r, « î s & s ï " S i f . § 11) A EXPERIMENTAÇAO
oonsomX penet..» . Os principals métodos expérimentais, criados pela
Psicologia sào o psicofisico, o psicométrico, o psico:
»- 'ta .•.«"S Si?. fisiolôgico, 0 psicopatolôgico, o psicogalvânico, a in
trospecçâo experimental e, finalmente, o método d.e
54 AFRO DO AAiARAL FONTOURA I>3ÎCOLÔ01A OÈflAt 55
inquéritos é testes. Passemos a examinar cada uni dêles também as alteraçôes produzidas no organisme pelos
em separado. fenômenos psiquicos. Exemple: o mêdo, a raiva, as
vârias emoçôes alteram a composiçào do sangue, o
n.l) RIÉTODO PSICOFISICO — Em todo fenô- funcionamento do figado e dos intestines, o ritmo do
meno psiquico hâ dois elementos a distingulr (como coraçâo, etc. Êste ultimo ôrgâo, o coraçâo, é o mais
ja Qissemos à pâg. 21): um estimulo e uma reaçâo. O afetado pelos fenômenos, que podem produzir reaçôes
e^imulo ou excitante é aquilo que leva o sujeito a emocionais até a sincope e a morte.
ou reacâo^mif'rt ^ ®sse movimento de resposta 11.4) MÉTODO PSICOPATOLÔGiCO — Procura
é proveMenfpc estimulos sensoriais, isto conhecer os fenômenos psiquicos dos individuos nor-
o'nome de ^0 - sentidos, recebe mais através do estudo dos anormais (dementes, psico-
l l s ê Ta ^ é a anâ- patas ou loucos, bem como os retardados, idiotas, etc. ),
W E B m e T que
O hassim
n e hse ^enuncia:
^ '«l ''e tal como a medicina, que estuda os cadâveres e os
doentes para tirar conclusôes a respeito dos organismes
cresce em progressâo vivos e sadios. A Psicopatologia estuda ainda os casos
«as em progressâo aritmmca^"'^"^' ^ de hipnotismo, dupla personalidade, etc.
suas emoçôes de mêdo, côlera, ansiedade, angûstia, etc. 100 perguntas de Ballard", o "teste de BORSCHACH",
(vide § 13.2, adiante). 0 "teste de apercepçâo temâtica TAT", o "teste das
matrizes progressivas", etc. (vide a respeito, os capi
11.7) MÉTODO DE INQUÉRITOS E TESTES — tules I e II do volume 5.° desta mesma Coieçâo).
Consiste em penetrar no psiquismo do Individuo nâo
atraves de aparelhos e experiências fisicas, mas sirn 6 12) TEORIAS OU ESCOLAS PSICOLÔGICAS
anâiise de pas reaçôes verbais e grâficas.
de nprmmr consîste numa série grande 12.1) ESCOLA CLASSICA — De acôrdo com as
r é s i s t a s ° ^ e v e r e s p o n d e r. E s s a s doutrinas em vigor até o século XIX, conforme disse-
analisadas comparadas e minuciosamente mos, a Psicologia era descritiva, verbalista: falava-se
e escrevia-se sobre os fatos psiquicos, mas de maneira
teôrica. Considerava-se a aima ou o espirito compre-
endendo très faculdades: eram as célébrés "faculdades
verbais, ist^^é^°conskti^^^^ ^esies; êstes podem ser da alma'\ sensibilidade, inteligéncia e vontade. O ûnico
responde oralmente on nnr^ Palavras que o paciente método usado em Psicologia era o mtrospectivo'. cada
desenhos, reconheci menfo
n nari?^ f"ou
' ®simplesmente
Orâficos, isto é, individuo analisava seus prôprios estados, seus prôprios
riscos e traços que sentimentos, ou os de outrem, mas através da palavra-
testes motores, consistmriT^^ dêsses outres.
dmduo deve execS ^ que o in-
12.2) ESCOLA ATOMISTA — Quando a Psicolo
înquéritos e testes°dêsse^ffln^^^^^ apresentaremos gia entrou na fase experimental, no século passade, sua
caracteristica foi a fragmentaçâo das funçôes mentais
fintre os in - ^ ^^P^tulo. e dos fenômenos psiquicos, para poder submetê-los às
a) 0 q* citaremos: experiências.
Tal fragmentaçâo levou os psicôlogos a .estudarem
Psiconeurôtlco" de WOOD- 'aspectos", "detalhes" de fenômenos. Por exemple: o
^ i^ventârîo Y n j estudo das funçôes gérais da consciência (atençâo, me-
môria e associaçâo) foi feito em separado para cada
l'unçâo. Na memôria separaram a memôria visual da
auditiva, da locativa, etc. No estudo da memôria visual
anda se considerava separadamente a memôria visual
para coisas e para letras ou nûmeros.
-î5ïaiS?3S.p". »'«»■ Da mesma forma, no estudo experimental dos ôr-
gâos dos sentidos, os psicôlogos separaram o sentido
do tato; neste, distinguiram o sentido da pressâo, da
mUhares dê- dor, da lembrança, etc.; e, enfim, neste ûltimo ainda
separaram o sentido do caler, de um lado, e, de outro,
0 sentido do frio.
APRO DO AMARAL PONTOURA PSICOLOaiA GERAL
Dai 0 nome dado a essa corrente: atomista, visto nalitlca crlada por FREUD e tendo como continuadores
ADLER e JUNG. Busca estudar o indlvlduo nâo atra-
que procura reduzir os fenomenos mentals a fragmen
tes ou "âtomos psicoiôgicos". vés de suas atitudes vislvels, voluntdrias, mas sobretudo
mcdlante a pesqulsa e andiise profunda das causas que
V 12.3) REFLEXÈOLOGIA— Recebe êsse nome a 0 levaram a agir desta ou daquela forma. A Psicanâ-
lise é, pois, contraria ao Behaviorismo, antes estudado.
teorià dos "reflexos condicionados", do grande psicô-
logo russe PAWLOW. Segundo tal escola, todos os Essas causas profunclas que movcm o individuo sâo de
fenômenos psfquicos reduzem-se aos mais simples —• naturcza inconsciente, isto é, ncm o prôprio sujeito sabe
os reflexos. jâ mostrainos (no § 1.°) o que é um refle- por que esta agindo desta ou daquela forma.
é um fenômeno do tlpo. A Psicandlise, despida dos seus erros, exagères e
às vézes até absurdos, é uma teoria de incontestâvel
S R valor para a exposiçào de muilos dos atos da pessoa,
tal como nos mostrou ROLAND DALBIEZ.
que assim pode ser deflnido: iode estimulo provoca
uma reaçâo. 12.6) GUESTALTISMO — A mais moderna das
O que caracterlza o ato reflexo (ou, simplesmente, escolas pslcolôgicas é a do Guestaltismo ou "teoria
reflexo) é o seu automatisme, a sua fatalidade: dado guestalte". Seus autores sâo os psicôlogos alemâes
0 estimulo, imedlatamente a reaçâo se produz, indé K O F F K A , W E RT H E I M E R e K Ô H L E R , q u e a f i r m a m
pendante da nossa vontade.- Exemple: uma irritaçào ser a natureza humana um complexo, um todo fortc-
nariz (S) me faz logo espirrar (R). Ouço um baru- mente esfnifurado.^Dai o nome da escola, pois "gestalt"
"10 forte (S) e logo me volto para ver o que foi (R) em alemâo signii'ica "estrutura". Por isso também a
d e ® ^B E m
C HeTnEtRaEl Wn fâi rom a é
r a ms eo n pàro
i n c îunm
io teoria recebe o nome de "estrutui'alismo" ou "teoria
um encadeamento, de reflexos" estruturalista". Segundo a Guestalte, o psiquismo hu
Exammamosoassunto.emdetah
le,nocap.XVI. mane nâo pode ser analisado por pedaços, por funçôes
isoladas, mas sim e sempre em conjunto. A memôria,
a atençâo, a capacidade de açao do individuo ^adqui-
l'em um valor determinado, variâvel era funçâo das
Basa
lndo circunstâneias que rodeiam cada situaçâo.
Tôdas as atitudes da pessoa sâo ligadas a um de
a m e r l c a n o a u m e s t f m Ti t u d o terminado fim e se modificam conforme seja êsse fim.
E tôdas essas atitudes estâo ligadas entre si, fazem
ste SS O psicâlogo parte de um certo esquema mental. Em ^
«smo ou''tT°'"^nios '^Ufflano i'/"®daa®dos
teoria do comno^.®
■ 12 5) ""P^tamento.^ behavio- individuo conhece as coisas em situaçao glooal. P
exemplo: nâo tomamos conhecimento
de um quadro, para depois juntarmos esses detalhes
em nossa consciència e fazermos o todo; ao contrario,
^ ®®Pola psica- hôs conhecemos primeiro o quadro era seu aspecio
global, e depois é que vamos separar, em nosso espinto,
èo AFRO DO ARÎARAL FONTOIJRA PSICOLOGIA GERAL
as partes que formam êsse quadro (as cores, as formas, existindo aparelhos para a medida de cada sensaçâo,
OS desenhos, as sombras, os detalhes, o estilo). como passâmes a ver:
Jeis, deàucfiî' ^ntâo era f° ^^P^rimental da 13.1.3) Medida das sensaçôes olfativas — Para
medir a perfeiçâo do olfato existe o olfatômetTO ou
'""as'radï P"""-
^'gmtique" comprovaoào «xclusiva- ^smi-estesiômetro, que consiste em dois tubes cujas
extremidades sâo colocadas nas narinas do paciente:
do outre lado. sem que o paciente possa ver, o experi-
mentador coloca diferentes substâncias (liquides e sô-
p&s
a p e nfis.'
a? Pai-rÔl alemào
lidos) para que o paciente as reconheça pelo cheiro
fvîde FIGURA n.o 40, à pâg. 220).
13.1.4) Medida das se7isaçôes tâteis — Para
medir o tato existe o estesiômetro, ou "compasso de
*^BER" que é um compasso graduado, com pontas
muito finas. Colocando-se as pontas do compasso sô-
ore 0 braço do paciente, se estas estiverem juntas, o
paciente sentirâ uma ponta sô. O experimentador irâ
abrindo as pontas do compasso e fazendo novos toques
sensorlau, paciente, para ver corn quai abcrtiu'a do aompaaso
62 AFRO DO AMARAL FONTOURA P8IC0L0GIA GERAL 61
0 paciente começa a sentir duas pontas (vide FIGURA na respiraçâo: amor, mêdo, angûstia, raiva, per mais
n.o 41, à pâg. 220). que os disfarcemos aos oîhos dos outres, alteram nossa
respiraçâo de modo imperceptivel, que sômente os
13.2) APARELHOS DE REAÇAO — Sâo os des- aparelhos podem verificar. O pneumôgrafo é uma es-
tinados a medir as reaçoes nao sensoriais e às vôzes pécie de cinta, que se passa em tôrno do peito ou do
nâo visiveis do individuo. Eis alguns exemples: a b d o m e n d o i n d i v i d u o ( v i d e fi g u r a 1 2 ) .
O pneumôgi'afo funciona ligado a um outre apa
13.2.1) Ergôgrafo — Registra o cansaço. Consiste
em um fio com um peso na ponta; na outra ponta, relho — o tambor de MAREY (vide figura n.o 12-A).
uma argola, onde o paciente enfia o dedo e fica pu-
xando o pêso, repetidas vêzes, até que o cansaço o faz
puxar 0 pêso mais devagar, o que val sendo registrado
pelo aparelho.
13.2.2) Pneumôgrafo — É um importante apa
relho destinado a medir as alteraçôes dos movimentos
respiratôrics. Esta definitivamente comprovado que
nossas emoçôes produzem imediatas transformacôes PIGUn.\ 12-A
TA S f B O R D E i l A l î E Y
^ ^—-
%
L/. t .
fi g u r a 13
afïïîs r-.
^ediq^e
atamente, ® P^dem
ihe responda que
coSf ^^®''^^^tadores
« P^ciente reaja
delegados de nnif?' ®^mpre que n? P^^imeira pala-
- falta grave I - as.
infidelidade da
«3 AFRO DO AMARAL FONTOURA 09
mulher, etc.) nâo so a palavra-resposta do paciente é IV) O ideal seria que o pl'ofessor tivesse poucos
muito mais deraorada, como também hi alteraçôes no alunos a seu cargo e pudesse, entâo. fazer como fazem
pito, pressio, ritmo cardiaco, musculos, voz, etc., alte OS bons médicos modernos, que téin uma jicha para
raçôes tâo pequenas que nâo podem ser percebldas pelas cada paciente, anotando ali paulatinamente todos os
pessoas que estio perto, mas que sao fielmente regis- sintomas e reaçôes do paciente, bem como os remédies
tradas peios aparelhos!
Inumeros crimes, mentiras, falsidades, e situaçôes aplicados...
Mas mesmo que nâo faça fichas de seus alunos,
^ssim verificadas e deve o professor observar-lhes constantemente as ati-
registradas (vide a esse respeito também o § 146). tudes e as reaçôes. para poder melhor conhecê-los e
ajudd'los na formaçâo correta de suas personaîidades.
• " . n !euT
ï SaluZ ' i c r s
CAPÎTULO III
rlcha-resumo:
1 8 ) S I S T E M A C É FA L O - R A Q U I D I A N O
1) Gânglios
2) Plexos
1) Substàncias nervosas
2) Fibras nervosas
3) G neuronic
1) Os neurônlos
2) Contraçâo e distensâo
3) Excitantes e deprimentes
4) Analgesia e anesteala
(continua)
72 APEC DO AMARAL PONTODBA.
FIcba-resuiDo (conclnsâo):
1) A hipôfise
2) 0 timua
3) Aa tlreôldea
4) Aa auprarrenala
23-A) A PSICOSSOMATICA
fjOlTBA 15
stewa nervo^
i n t e r i o r.
tos, ^ os°m°^
ou cérebro- f
e s p l u b a l ■{ Proteçfto As nR-tUUifCa
ou da vida ]
OS moveis, os animak' n minerais, as casas, de relftQfto parte perl- f fa) Nervos cranlano*
compôe 0 universe. ' P^^°^^ma, tudo enfim que térlca 1,
cond^^o'®® jl <M
(12 pares)
bi Nervoe raquldla-
ocrvesos D08 (31 pares)
Como se vè n fof
K
H
1 1 o) Ftbrfts nervosas
CQ 3) £strutura
° "«"■ .»r5»
09sa8)STP 8 oçâBJ^noo (Q
ai8Foato)S8a8 as oça soiupinan eo
S0pl:^U9s sop snn/îi« ./
9nb 'ouisam op~ sairpS ^ ozuajm
nuSAvqoB BP ) ! ossou op S0abjL ap 'joS °
j- wqaivq 1
«miapn 0p J [ oiuOJnsN (B I
«lan^asauoqiB |
oxia-OJpuuP — tWTJPnap j ' •«" «M •, ÏÏ£„7»,;«»f,M r,
ooppo — «inwidoiOJd J « 8 0 A 4 8 U
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•onvinua soAiaK («J ) -Tiad 'SPSPO SB 'SIB«U.W ™ 01 B Snf BO
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J -ojqojço no
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oqma o 1 ISQIdSd I BOaOAJda 804)083 - B j - o i s p a
oisqajao (q } «mpavi i no imiuds 8148(1 vmaïaïf; < t
:sou3iuoiiaj ap SBuoSa^^a saj] op:juo souiax
ojq8J90 <8 I
oi«;90ti3 '
• ooistireSjo
ossou o 9 anb, ooiôpjoisi/^ ouamoua; oiad zbj as soqiuB
osoAHaN vKaxsis oa 'ivnao oTjcivnh a.ii^ua obobSii v 'ooinbisd ouamouaj o 9 na no joua^ui
opuniu 0 'ooisil Guamçua; a joua:ixa opunm o
■a i u a i q i U B o p u n u i 0 m a s
'onpiAipui op 'nd op apiA b jbutSbuii janbas apod as
St 7VHaO VIOOTOOISd
Va n O i N O d TVHVWV oa OHdV H
78 AFRO DO AMARAL FONTOURA
PSICOLOGIA GERAL TI
0 sislcma ner-
voso se desdobra
eni dois: o da vida
animal, ou de le-
laçâo, lambém cha
made céfah-raqni^
diano ou ainda cé-
rebro-espinhal, e o
sislema nci'voso da
vida vcfjetativa, ou
aiitônomo, também
cliamado s/mpd/F-
CO (vide fis». 1G) ^
0 primeiro, is-
'o é» o sîslcma ner-
voso da vida de
relaçâo compreen-
de duas partes: a
central ou dos cen-
iroR nervosoa e o
periférica ou dos
condutorest nervo-
50S. Aquela é for-
niada por duas fi g u r a 1 7
partes: o encéfalo
FIGURA 16
e a medida; esta, o ByOÊFALO
peios nervos. O • o , é r c „ r » : l . nA y^rtPO.
- ? caisa
3 - ôaota
0 6rfur«68twa.
. 11 . 0 ;
V i S TA O B R A L D O 8 I S T B U A K B B V 0 8 0
encéfalo, por sua cnvolvc o cérebro, urute do cérebro e se proîonga
• A medula, quo naeoe na i>^ ^ goiumi vertebral, tuba
Temo» 0 cérehro, 'Jogo abo<xo o oereiielo e a
UnlM negro verifcol gue é o medula. Da
irù' .^^"^Proende a rcolâo tloa qwdris; & modula.
éaaco dcnt.ro do Qual corro
meduJo, em paree à dircita e d eaquerda,
•i>-gâos:7
' cérebro
.8.., 0_C«HEBK0 - O « S"
*aem -jt nervoa, gm ae dirigem para todoa
oa pontes do corpo.
78 AFRO DO AMARAL FONTOCJRA. PSICOLOGIAGERAL 7fî
da consçiência, da vida psiquica. Salvo a força de ex- De fato, no mais inteligente dos animais — o ho
pressâo, é possivel dizer-se que "o hOTïiem é o cérehro". mem — é também aquêle em que é o cérebro mais
E certamente sem o cérebro humano nâo haveria pro desenvolvido. em tôda escala animal. Corroborando.
gressa, civilizaçâo. 0 cérebro apresenta a forma gérai
ovôide, cortado em sentido longitudinal por um sulco
profundo, que o divide em dois hemisjérios cerebrals.
Cada hemisfério é cortado por outras sulcos, que o
divldem em quatro lobos cerebrais (pronuncia-se lôbos).
Os lobos por sua vez sâo divididos em circunvoluçôes
cerebrais, havendo quinze circunvoluçôes em cada he
misfério. É nessas circunvoluçôes que esta a sede das
nossas funçôes mentais mais importante (vide figu
ra n.o 18).
Nos nùcleos cinzentos "centrais" do cérebro se en-
contram vârios outres centres nervosos. inclusive a
cama ôtica ou thalamus, que funciona como centre da
sensibilidade. Abaixo da cama ôtica se situa o hipo-
thalamus, consîderado como zona de inibiçâo motora
e centre da vida instintiva,
0 cérebro pesa entre 1.200 e 1.360 gramas no
homem e entre 1.100 e 1.220 gramas na mulher. O
cérebro masculino pesa. pois, de 100 a 300 gramas mais-
que 0 feminino.
Inteligência feminina
o CÊRBftRO
Aâ mulheres nâo gostam dessa t«oria, e têm razâo, pois, se- cm t ncmiiîérios. Outroa
losse ûsslm, sendo o cérebro feminino, sempre mais leve que p»-o/uiuto ® S aï, «a moMu
"^^cullno, dai se concluiria inapelàvelmiente que Bt aulcoé o dividem cm lohos c inteligi^wio a.
mulher c sempre menos inteligente que o homém.. cinrcîjfQ do cérehro, que se m^ual
o aede de tâdo nossn vida
T
APRO DO AMARAL FONTOURA
PSICOLOGIA GERAL 81
OârIbroVo
deUterMa°'meT(^-®"P®''°"^^intf^^ o® fenô- NÔTULAS — N.® 4
sentida e resolvida na propria medula, de onde volta do cérebro e da medula e se ramificam por todo corpo
em forma de movimento.
(vide figuras 16 e 20).
18.7) AS MENINGES — As meninges, a que jâ A funçâo dos nervos é dupla: transmltem ao cére
referir, sào très membranas bro as impressôes do mundo exterior, recebidas pelos
bHnri^ol n f oTg&os do sistema nervoso, recc- ôrgàos dos sentidos, e comunicam aos mùsculos as
duTfma'er arfcïfniJp'" excitaçôes que determlnam os movimentos. Dai su-i
S^XaT'do So a aracS''^-
Salo mqî^idfano dTmaif nu? ' ° dé
natural divlsâo em nervos sensitivos e nervos motores.
B0^F'T'-SX.t ,T'-..... n.
• A extracâft ^ ^Saïador" hp Q,ae se descohrin § 19) SISTEMA SIMPATICO
voluçâo frontal esquerda) determinam imedlatas pertur- 8 23) AS GLANDULAS DE SECREÇAO INTERNA
baçôes de linguagem no paciente. Neste capitulo, em que estudamos *'as bases fisicas
d) Nao hâ locatoçôes das funçôes superiores do da vida psiquica", nâo podemos dcixar de dedicar umas
psiquismo, tais como o amor, o ideal, a vontade, o ra- linhas às glândulas de secreçào interna, ou glândulas
ciocinio.
endôcrinas, que segregam hormônios em nossa corrente
e) A memoria também nâo possui localizaçâo pro sanguinea e que desempenham relevantissimo papel na
pria. Mas alguns psicologos afiriû^^ que as lembran- vida, quer orgânica, quer psiquica, do homem.
ças, OS fatos que ocorr^ram conosco, imprimem-se^ sobre
as células nervosas, tal como a imprime sobre o As glândulas endôcrinas sô hâ pouco tempo vêm
filme fotogrâfico e o som se impri^® ° sendo pesquisadas pelos fisiologistas, de forma que em-
vitrola. As impressoes da nossa formariam su^ bora sabendo què elas "sâo muito importantes para a
CCS" sôbre as células nervosas. Psicologia" ainda nâo se sabe exatamente por que...
lutamente confirmada ^oje.
2 3 . 1 ) A H I P ô F I S E — Ta m b é m c h a m a d a " p i t u i -
târia", é um pequeno corpo situado na base do cérebro,
nâo tendo tamanho maior que uma avelâ. Parece que
é a glândula que preside ao crescimento. O aumento
de secrecâo dessa glândula produz o qinantÎBmo fdesen-
volvimento excessivo e anormal do organismo infantil
e iuvenil). Se a hipôfise paralisa sua secrecâo dâ-se o
fenômeno oposto chamado de infanWi.tmo: hâ uma
parada no crescimento fisico ou mental, gerando os
c a s e s d e o l i o n f r e n i a fi m b e c i l i d a d e . c r e t i n i c e e i d i o t i c e )
que tante afligem os pais e educadores.
O d e s e n v o l v i m e n t o e x c e s s i v e d a h i n d fi s e p r o d u z
mdAstias esnantosas: o cre.scimento do crânio dos de-
flGURA, 26 mais ossos do esaueleto. princinalmente. da face, das
mâos e dos pés. É o que se chama acromegalia (cres
cimento anormal das extremidades).
jffde da "teoria daa
Hodernamente se -se admente
23.2) O TIMUS — O timus é uma pequena glân-
looaligaçôea cerehro^" ^ALL, ^ centroa doa dula colocada no tôrax, proximo aos pulmôes. Quando
como fora de ® da escrita; 2.
8on<idos e motorea- g Centro motor de seu desenvolvimento mâximo pesa 5 gramas. Parece
Centra da palavra o" BROC ' membres; 6. que sua funçâo é oposta à da hipôfise: é a de contra-
da /ace; 4 e 6. verbal; 8.
Centra do tato; '• jfUCA); 9. Centro balançar o crescimento, tanto assim que deixa de pro-
Centro da viaûo (PBÛXIMO DA ^ „urdez verbal duzir efeitos na idade adulta.
wdlivo. e. /inalmente, 10. Contre ào "urdez verbal.
psicologia Gcral Cad. 7
PSICOLOGIA GERAL
AFRO DO AMARAL FONTOURA
23.3) AS TIRÔIDES — Sao duas pequenas capsulas 23.4) AS SUPRARRENAIS — Sao duas pequenas
siluadas no pescoço na allura da Iraquéia. Sua falla câpsulas situadas junto aos rins. Quando essas glan-
de funcionamento no dulas funcionam insuficientemente da-se, quer no adul
inicio da vida acarre te, quel- nas crianças, uma astenm generalizada, isto é,
la Icrrivcis conseqûên- cansaço permanente, falta de vontade para fazer qual-
cias fisicas e mentals: quer coisa, falta de força, acompanhados ou nâo de
paralisa o crescimen- perturbaçôes nervosas (vide NôTULA n.o 8, abaixo).
to como se vê na figu
ra ao lado (figura 25), § 23-A) A P S I C O S S O M AT I C A
tiroides ■nao
da»Quando a afmfin
Ho! ■O F I A D A
NÔTULAS — N.o 8
Ficha-resumo (continaaçâo):
Ficha-resnmo (conclusâo):
%%
§§
31) CARACTERES DA C0NSC1ËNCIA
36) NIVEIS DE ORGANIZAÇAO DA CONDDTA
1) Consciência plena
2) Consclência crepuscular 1) Reaçâo reflexa
3) Consclência noturna
2) Reaçâo habituai
3) Reaçâo elaborada
32) A CÔNSCIÊNCÏA siËGDND6~A PSICANALISE
1) 0 consciente 37) FAT Ô R E S DA C O N D D TA
2) 0 preconsciente
3) 0 inconsciente 1) Fatôres Inatos
2) Fatôres adquiridos
33) CONTEtlDO DO INCONSCIENTE
38) PSICOLOGIA EDDCACIONAL: APLICAÇOES DO
1) Lembranças do passade longinquo PRESENTE CAPITDLO A PEDAGOGIA
2) Residues primitives
3) Recalques
4) Complexes de inferiorldade 3 9 ) T Ô P I C O S PA R A D E B AT E E M C L A S S E
5) Complexe de culpa
6) Os automatismes 40) LEITDRAS COMPLEMENTARES.
7) G Inconsciente crlador
8) A censura
9) Relaxamento da censura
10) A Psicanâlise
11) A narco-anâlise e o "sôro da verdade"-
3 4 ) C O N C E I TO D E C O N D D TA
3 5 ) F O R M A S D E C O N D D TA
1) Troplsmo
2 ) Ta c t l s m o
3) Psiquismo
(continua)
§ 27) OS DOIS MUNDOS
Também o mesmo fenomeno ocorre quando o in- Colocando de lado muitos exageros e erros do
dividuo esta toldado pelo âlcool, ou muUo cansado, criador dessa teoria, o psicologo austriaco SIGMUND
ou quase iniciando o sono: ele toma conhecimento das FREUD, que nâo podem ser de maneira nenhuma acei-
cousas, mas de maneira confusa, esbatlda, tal como tos, é certo considerar, com a Psicanalise, a existência
acontece na hora do crepûsculo, em que vemos as de très ordens de fenômenos psiquicos:
pessoas, mas jâ nâo Ihes podemos distinguir bem os
traços e contornos. Daf exatamente o nome de cons- 0 consciente
ciencia crepuscular. 0 preconsciente
0 inconsciente.
31.3) CoDsciência notarna
Embora essas très ordens de fenômenos nâo sejam
na minha cons- fîsicos, materials, nem ocupem uni lugar no cérebro, o
^ OS perceba. De repente autor dêste livro, apenas para facilitar a compreensao
começo a eantarolar uma musica que nunca aprendi ' dos alunos, costuma simbôlicamente comparar o cons
sale?aur/'r^', ^ ' aprendi stSi querer.
de radio do viyinh? aprendido, de tante o aparelho
ciente com 0 andar superior de uma casa, o precons-
ciente com o andar térreo e o inconsciente com o porâo
tido consciLcrdiLo nunca tivesse (embora, repetimos, o inconsciente nâo seja "um lugar"
aprendeuios assim nor si, oousas na vida nôs no cérebro, mas sim uma forma, uma situaçâo dos fe
saber que "sem nômenos) :
»ios"... Tal qée se
0 chama
que ase cha^? noturna.
consctencia sabia-
'«
'S
' CmNCIASECUNDOAPSICANALISE consciente r 1.® andar
preconsciente térreo
logia^Sema quVStud???™" Psico-
Personalidade hSmana profundos da inconsciente porâo
esh rt domanifestaçôes?
cstudaas comportâmes?? contrârio
r7al-'' '? da
® ^ 3.0) que
sens S"=7P™0dra conheS? «dividuo, 32.1) CONSCIENTE. — No andar superior da
ios n?';i;™tcs pensTS^^ seTti " casa ficam os môveis bonitos, aquêles objetos que que-
remos apresentar às visitas, para mostrar que somos
,.Jâ que 0 e dess- gente fina e educada. Assim também no consciente
o^terior tais ficam nossos conhecimentos atuais, aquêles fates que
estamos manelando e que por isso se encontram pre-
^ ^"orer, fie ^eixa sentes ao nosso espirito. E
as atitudes sociais que temos, {lara mostrar que sorp.?
flîlos e e^ucados,
116 AFRO DO AMARAL FOKTOURA
çâo. As geraçôes vâo progredindo de uma para outra. domina as pessoas que se julgam culpadas de crimes
No entanto, continuâmes a possuir, inconscientemente, ou erros terriveis. A criança fêz uma travessura ino-
alguns instintos primitivos, residues do tempo em que cente, que resultou na morte de outra pessoa: aquela
éramos selvagens. Tais residues de vez em quando ainda noçâo de culpa nâo a abandona mais; com o decorrer
sobem à tona, levando-nos a ter atitudes barbaras, bru- dos anos, ela pode esquecer-se do fato, mas êste nao
tais, fora do nosso temperamento, e que nos mesmos desaparece e sim permanece no inconsciente, continu-
estranhamos, depois... ando a influenciar a conduta do individuo, embora nâo
tenha êle a minima lembrança do fato (vide NÔTULA
, OS RECALQUES. — No inconsciente se nP 9, abaixo). Isso nâo significa que "tôda" travessura
atulham ainda os nossos recalques, aquêles sentimentos mal sucedida provoque um complexo de culpa...
aesejos que possuimos mas nao conseguimos realizar,
^ sociedade julga condenavel, ou simples- 33.6) OS AUTOMATISMOS. — Aquêles fatos e
mn? ^ oportunidade de fazer- gestos que repetimos a todo momento, conscientemente,
nSn Queriamos. JÊsses desejos que depois de muitas repetiçôes terminam por incorporar-
se à nossa personalidade, isto é, tornam inconscientes.
cassn<! Qc assim como os tzossos fra-
tas sâô sofremos, as nossas derro- Nos os repetimos jâ sem sentir, sem saber que os estâ
OS esqSeœmm M °°/"=°nsciente. Aparentemente nés mes repetindo. Ê o case dos "cacoetes" ou "tics" ner-
formando eoTT^ptoos oV n ^ vosos", como o gesto de esticar o pescoço, ou meter o
dedo no colarinho, ou repetir sempre a mesma palavra,
nossa vida. passam a atormentar
dizendo "entâo... entâo... entâo..
Quase sempre quando o individuo esta fazendo
mais^comui? OE INPERIORIDADE. - O duas coisas ao mesmo tempo, uma delas jâ se trans-
ridade, résultante ex^Snt® h «!e inferio-
dono da criança nelot n^! if tratos, aban-
formou em automatismo, como o datilôgrafo, que copia
um trecho a mâquina e conversa ao mesmo tempo: o
individuo portador de ^^^sprezo. O ato de datiiografar é, nesse caso, automatico.
retraido, medroso
tao se transforma numtimido upm ^ mferioridade é
de todos. torna-se um inSnn ' ® 33.7) INCONSCIENTE CRIADOR. — Nosso in
consciente esta sempre em movimento, em açâo, e tern
e pengoso para a sociedade ° P.®"®'"®®' elemento mau
com aquêles que na infâncik acontece muito
Fenôm^no dêsse gSo éT NÔTULAS — N.o 9
apossa dnf •"®°'nP'exo dl raca" nn? ° "®omplexo
"racas
aças inf ?'"^'''iduos
infenores". classificadr,
-^«ificados "auitas vêzes
erradamente se
como Complexo de culpa