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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ


GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 6o PERÍODO NOTURNO
PSICOLOGIA APLICADA A NOVOS CAMPOS PROFESSORA:
TANIA CRISTINA SILVA BARBIERI

ALUNA: LUCIANA MENDES DA SILVA

ARTIGOS ESCOLHIDOS – GRUPO 5

Giordani, et. Al.. Maternidade e amamentação: identidade, corpo e gênero.


Ciênc. saúde coletiva vol.23 no.8 Rio de Janeiro Aug. 2018 disponivel em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232018000802731&script=sci_arttex
t acesso em: 28 ago 2020.

Resumo: A amamentação é um fenômeno multifacetado que envolve


a complexidade do mundo social, os papéis assumidos pela mulher,
seus atributos e expectativas sociais. Este ensaio teórico propõe uma
reflexão em torno da maternidade, problematizando a experiência da
amamentação e a construção de identidade se aproximando de
conceitos sociológicos do interacionismo de Anselm Levi Strauss.
Procurou-se fazer associações entre o corpo, a identidade e os
processos de socialização na vida adulta gerados pelas novas
demandas sociais na realização de papéis de mulher e mãe,
concentrando-se na experiência da amamentação. Problematiza-se a
forma como a maternidade é concebida na sociedade contemporânea
e a inscrição da amamentação como fenômeno da natureza, de tal
forma que se confere à mulher uma vocação à maternidade e ao
aleitamento, produzindo-se uma expectativa social de habilidade nata
para o desempenho dos mesmos.
Teixeira, et. Al. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno
no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto contexto -
enferm. vol.15 no.1 Florianópolis Jan./Mar. 2006. Disponivel em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
07072006000100012&script=sci_arttext&tlng=pt acesso em: 28 ago 2020.

Resumo: Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno


no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar: Trata-se
de um estudo qualitativo, fundamentado no Interacionismo Simbólico,
tendo como objetivos compreender como os avós experienciaram
e/ou vivenciaram a prática do aleitamento materno no cotidiano
familiar e refletir sobre seus significados. Os dados foram coletados
durante uma oficina, tendo como informantes onze avós. Da análise
temática, emergiram quatro categorias: "tive filhos, mas não
amamentei"; "amamentei, mas apresentei problemas"; "minha esposa
amamentou sem problemas"; "não amamentei, mas ajudei uma
menina-mãe". Percebe-se que a prática do aleitamento materno foi
experienciada por todos, sendo considerada importante, mas
enfrentaram problemas expressos por diferentes culturas, que
poderiam ter sido resolvidos com o apoio dos profissionais de saúde
e dos familiares, ao negociarem com estas diferentes culturas.
Concluímos que é preciso trocar, negociar e repensar a cultura do não
amamentar e ter que amamentar, lembrando seus riscos e benefícios,
oriundos de uma ditadura expressa por outras culturas que se
entrelaçam, sem esquecer do querer, poder amamentar.
Almeida, Jordana M., Luz, Sylvana A.B., Ued, Fabio V., Apoio ao aleitamento
materno pelos profissionais de saúde: revisão integrativa da literatura. Revista
paulista de pediatria, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba,
MG, Brasil, 2014. Disponivel em: <https://www.scielo.br/pdf/rpp/v33n3/0103-0582-
rpp-33-03-0355.pdf> Acesso em: 28 ago 2020.

Resumo: Os profissionais de saúde precisam ser mais bem


capacitados para trabalhar com a promoção do aleitamento materno,
seja por meio das instituições de ensino e formação, seja por gestores
da saúde, a fim de consolidar equipes multiprofissionais
comprometidas com a saúde materno-infantil. A pesquisa revelou que
a amamenta ̧cão é um desafio para o profissional de saúde,
independentemente da área de atua ̧cão, uma vez que ele se depara
com uma demanda para a qual não foi preparado e que exige
sensibilidade e habilidade em seu trato. Os profissionais de saúde têm
considerado a amamenta ̧cão como um ato puramente instintivo e
biológico. Além disso, nota-se que muitos têm domínio teórico do
assunto, mas ausência do domínio prático.

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