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Aula 3
Aula 3
[Unidade III]
Prof.: David Gurion Tiago
david.guriont@gmail.com
ÍNDICE
5.0 LEVANTAMENTOS
5.1 TOPOGRÁFICOS
5.2 GEODÉSICOS
6.0 LEVANTAMENTOS DE MEDIDAS
6.1 TOPOGRÁFICAS PLANAS
6.2 GEODÉSICAS
7.0 SUBDIVISÃO DO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
7.1 PLANIMETRIA
7.1.1 Definição
TOPOGRAFIA
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ÍNDICE
7.1.2 Equipamentos empregados nas medições, acessórios e
ferramentas
7.1.3 Orientação
a) Rede Geográfica
b) Meridianos
c) Declinação magnética e Convergência meridiana
7.1.4 Medida de ângulos e de distâncias
a) Definições
b) Ângulos mais comuns na topografia
TOPOGRAFIA
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ÍNDICE
7.1.5 Medida de distâncias
7.1.6 Métodos de Levantamentos (Conforme NBR)
7.1.7 Cálculo de Poligonais
7.1.8 Cálculo de áreas
7.1.9 Memorial Descritivo
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5.0 LEVANTAMENTOS
Compreende-se por levantamento o conjunto de operações destinado à
execução de medições para a determinação da forma e dimensões do
planeta. Dentre os diversos levantamentos necessários à descrição da
superfície terrestre em suas múltiplas características, destacam-se:
Levantamentos Topográficos
Levantamento Geodésicos
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5.0 LEVANTAMENTOS
5.1 TOPOGRÁFICOS
São realizados para locação de objetos e medição do relevo ou
alterações tridimensionais da superfície da Terra. São obtidas
informações detalhadas sobre as alturas, assim como sobre a locação
de feições naturais e artificiais (prédio, estradas, rios, etc.), e a
informação completa é traçada em mapas (chamados de mapas
topográficos).
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5.0 LEVANTAMENTOS
5.1 GEODÉSICOS
Compreendem o conjunto de atividades dirigidas para as medições e
observações que se destinam à determinação da forma e dimensões do
nosso planeta. É a base para o estabelecimento do referencial físico e
geométrico necessário ao posicionamento dos elementos que compõe
a paisagem territorial.
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Alvo
Prisma
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Linha do Equador
Trópico de Capricórnio
Meridiano de Greenwich
As Linhas dispostas no sentido norte-sul
(vertical) recebem o nome de Meridianos, Hemisfério Hemisfério
ocidental oriental
enquanto que aquelas dispostas no sentido
Leste-Oeste (horizontal) são denominadas
Paralelos.
Polo Sul
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Meridiano Magnético
Posição do observador
Meridiano Arbitrário
Posição do observador
Norte-Sul Geográfica, ou
Norte-Sul Magnética.
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Sempre que possível, é preferível relacionar um alinhamento à direção Norte-Sul Verdadeira, porque o
ângulo não sofre alterações, estando, a orientação, sempre correta.
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Declinação magnética;
Convergência meridiana.
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OCIDENTAL ORIENTAL
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. Linhas isopóricas (Linhas que têm o mesmo valor de variação anual desta
declinação).
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.
.
.
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Exercício 2)
Carta: 1980 .
.
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Exercício 2)
. .
.
.
.
.
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I) Obtenção das coordenadas geográficas do ponto onde se deseja determinar a declinação magnética
(extraída da melhor carta disponível da região) ou com uso do GPS portátil;
II) Locação do ponto na carta isogônica e cálculo da declinação magnética para o ano da carta, obtida por
interpolação linear;
III) Locação na carta isopórica e cálculo da variação anual da declinação magnética, obtida por
interpolação linear;
IV) Cálculo da declinação magnética para a data desejada.
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Exercício 1)
Considerando um determinado
alinhamento (A-B), cujas
coordenadas dos vértices deste
bem como o ângulo formado com
o norte da quadrícula estão
expresso ao lado, determine o
valor do norte verdadeiro
(geográfico):
.
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Goniografia,e
Goniometria.
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Goniometria
Estuda os processos e instrumentos necessários para a medição dos ângulos
em campo.
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. Ângulo horizontal;
. Ângulo vertical;
. Distância horizontal;
. Distância inclinada; e
. Diferença de nível
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Principais;
Secundários.
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Os métodos definidos como principais estão relacionados com a maior utilização de métodos em
campo, servindo geralmente para a implantação de pontos de apoio para o levantamento topográfico
e, consequentemente, solicitando maior rigidez e controles. São exemplos de métodos principais:
Esta poligonal é caracterizada por ter o último vértice coincidindo com o vértice inicial,
formando, desta forma, um polígono. Não fugindo a regra, deve-se atentar para as
prescrições normativas contidas na (NBR 13.133 e NBR 14.166), as quais foram feitas nos
tópicos subsequentes.
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Σ𝐴𝑖 = 𝑛 − 2 . 180°
Sendo:
O erro angular é obtido pela diferença entre a soma dos ângulos lidos em campo e a soma calculada pela
fórmula anteriormente citada
Σ𝐴𝑖 = 𝑛 − 2 . 180°
Σ𝐴𝑖 = 4 − 2 . 180° = 360°
O somatório dos ângulos internos/horizontais (Hi) obtido, conforme mostrado na tabela do item (a) foi de:
359° 59” 48”.
Assim, o erro obtido no levantamento foi de: e= 359° 59” 48” - 360° = - 0° 00’ 12” (erro por falta !)
Desta forma, precisa-se saber se este erro é admissível ou não, tomando como referência a NBR 13.133.
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Assim:
Tolerância= 𝑏 . √𝑛 = 40" . √4 = 80” = 1′ 20”. Ou seja, o erro de 12” é menor do que a Tolerância = 1° 20”, portanto, o erro é admissível, podemos
distribuí-lo nos ângulos do levantamento.
Levando em consideração que o levantamento possui 4 vértices = 4 ângulos, temos que distribuir o erro angular obtido para os quatro
0° 00’ 12”
ângulos/vértices = = 3” por vértice (agora, o valor deve ser positivo).
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• O ângulo compensado é obtido adicionando o erro do ângulo lido. Desta forma, o ângulo compensado= â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑙𝑖𝑑𝑜 + 𝑒𝑟𝑟𝑜;
• O sinal da correção deverá ser contrário do sinal do erro (observação feita na página anterior);
• Após a correção dos ângulos, a soma dos ângulos lidos deve ser igual a soma determinada pela fórmula Σ𝐴𝑖 = 𝑛 − 2 . 180°.
Para determinar o Azimute de todos os alinhamentos, tendo em mãos somente o ângulo horizontal e o azimute de partida, utilizar a
seguinte fórmula: 𝐴𝑧𝑛 = 𝐴𝑧 𝑛 − 1 + 𝑎𝑛 ± 180° (𝑜𝑢 360°)
Sendo:
. 𝐴𝑧 = 𝐴𝑧𝑖𝑚𝑢𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜;
. 𝐴𝑧 𝑛 − 1 = Azimute do alinhamento anterior;
. 𝐴𝑛 = Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜.
Condição:
O Azimute de partida foi fornecido visto que foi determinado em campo: 𝐴𝑧(4-1)= 38 °15’02” . Desta forma,
levando em consideração a equação 𝐴𝑧𝑛 = 𝐴𝑧 𝑛 − 1 + 𝑎𝑛 ± 180° e suas condições, pode-se calcular o
azimute de todos os alinhamentos:
. 𝐴𝑧 2 − 3 = 292 °08’30 + 141°15’41”−180 ° = 253 °24’11” Conforme pode ser visto, o azimute
de chegada deverá ser igual ao
. 𝐴𝑧 3 − 4 = 253 °24’11”+ 71 °33’11” − 180 ° = 144 °57’22” azimute de saída.
. Δ𝑋 ′ = 𝐷 . 𝑠𝑒𝑛 𝐴𝑧
Representação das projeções em
. Δ𝑌 ′ = 𝐷 . 𝑐𝑜𝑠 𝐴𝑧 X e Y para o alinhamento (1-2).
Para os demais alinhamentos,
Sendo: seguir semelhantemente a esta.
. Δ𝑋 ′= Projeção no eixo X;
. Δ𝑌 ′ = Projeção no eixo Y;
. 𝐷= Distância;
. 𝐴𝑧= Azimute do alinhamento
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. Δ𝑋 ′ 1 − 2 = 54,355 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (292°08′ 30") = −50,347𝑚 . Δ𝑋 ′ 3 − 4 = 84,588 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (144°57′ 22") = 48,571𝑚
. Δ𝑌 ′ 1 − 2 = 54,355 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (292°08′ 30") = 20,486𝑚 . Δ𝑋 ′ 3 − 4 = 84,588 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (144°57′ 22") = −69,253𝑚
. Δ𝑋 ′ 2 − 3 = 50,015 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (253°24′ 11") = −47,931𝑚 . Δ𝑋 ′ 4 − 1 = 80,467 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (38°15′ 02") = 49,817𝑚
. Δ𝑌 ′ 2 − 3 = 50,015 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (253°24′ 11") = −14,286𝑚 . Δ𝑋 ′ 4 − 1 = 80,467 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (38°15′ 02") = 63,192𝑚
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Quanto a precisão do levantamento (P), pode ser obtido pela seguinte expressão:
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 269,425
.𝑃 = = = 1:1.523. O valor obtido significa que, a cada 1,0Km levantado topograficamente
𝐸𝐿 0,177
existe um erro de 1,0cm.
Resumo:
T= 𝑑 . √𝐿
Sendo:
. 𝑑 = coeficiente que expressa a tolerância para o erro de fechamento linear em “m/Km” de desenvolvimento e depende do tipo da
poligonal (conforme NBR). No presente caso, foi considerado IVP= 0,56.
Assim, T= 𝑑 . √𝐿 = 0,56 . 0,269425 = 0,291m = 29,1cm. Ou seja, o erro de 17,7cm é menor do que a Tolerância = 29,1cm, portanto, o erro é
admissível, podemos distribuí-lo em todos os alinhamentos do levantamento.
OBS.: Caso o erro não fosse tolerável, dever-se-ia voltar ao campo e executar um novo levantamento topográfico.
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Δ𝑋 ′ . ΣΔ𝑋 ′ Δ𝑌 ′ . ΣΔ𝑌 ′
. 𝐶𝑥 = . 𝐶𝑦 =
Σ|Δ𝑋 ′ | Σ|Δ𝑌 ′ |
Fazendo: Fazendo:
ΣΔ𝑋 ′ ΣΔ𝑌
𝐾𝑥 = ; 𝐾𝑥 = ;
Σ|Δ𝑋 ′ | Σ|Δ𝑌 ′ |
Logo: Logo:
. 𝐶𝑥= Δ𝑋 ′ . Kx . 𝐶𝑦= Δ𝑌 ′ . Ky
• Analíticos
Fórmula de Gauss
• Métodos geométricos (ou gráficos)
Método de Garceau e método de Collignon
Método de decomposição (decomposição em polígonos)
Métodos mecânicos ou digital (planímetro polar)
Método da comparação (quadrícula)
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Esse método de cálculo é obtido colocando as coordenadas do polígono na disposição Y/E sobre X/E ou X/E
sobre Y/N, conforme a fórmula, não esquecendo de repetir no final a primeira coordenada, em seguida
multiplica-se na diagonal a linha superior com a linha inferior, a multiplicação da diagonal à direita é positiva
e da esquerda é negativa.
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Executam-se as devidas somas e subtrações, por fim, divide-se o resultado por dois, o módulo do valor
obtido é o da área. Essa forma de calcular área de polígonos pode ser utilizada para polígonos
fechados de quaisquer números de lados.
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Na página seguinte apresenta-se um modelo de Memorial Descritivo, padrão Incra para o Georrefenciamento
de Imóveis Rurais.