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V CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA

V NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING


25 a 28 de agosto de 2008 – Salvador – Bahia - Brasil
August 25 – 28, 2008 - Salvador – Bahia – Brazil

ENSAIOS DE USINABILIDADE DE LONGA E CURTA DURAÇÃO


REALIZADOS NO AÇO AISI-630 COM E SEM ADIÇÃO DE CÁLCIO

Hidekasu Matsumoto, hidekasu@dem.feis.unesp.br


Alessandro Roger Rodrigues, roger@dem.feis.unesp.br
Daniel Iwao Suyama, ielsuyama@hotmail.com
Cleiton Lazaro Fazolo de Assis, clfassis@aluno.feis.unesp.br
Aldo Yoshida Rigatti, rigattialdo@hotmail.com
João Eduardo Aparecido Pereira, jeapereira@yahoo.com.br

UNESP/Campus de Ilha Solteira


Departamento de Engenharia Mecânica
Av. Brasil Centro, 56 - CEP: 15.385-000 - Ilha Solteira-SP

Resumo: Os aços inoxidáveis, em geral são de difícil usinagem, proporcionando superfícies mal acabadas e alto
índice de desgaste da ferramenta de corte. O aço inoxidável martensítico AISI-630 é um aço endurecível por
precipitação. No estado solubilizado, possui uma estrutura martensítica de baixo carbono, adequado para
processamento de fabricação. No estado envelhecido tem uma estrutura formada por martensita revenida e compostos
intermetálicos ricos em cobre precipitado na forma de partículas de finura extrema, apresentando características de
serviço e de processamento variáveis com a temperatura de envelhecimento adotada. É ferromagnético no estado
solubilizado e envelhecido. São bastante utilizados na fabricação por usinagem de componentes de aeronaves, peças e
equipamentos petrolíferos, válvulas para água salgada, conexões e outros. Neste trabalho, realizaram-se ensaio de
usinabilidade de longa e curta duração no aço AISI-630 com o objetivo de verificar a correlação entre os dois ensaios.
Para tanto, torneou-se o aço AISI-630 convencional e o aço AISI-630 com adição de cálcio, ou seja, com
usinabilidade melhorada, utilizando ferramenta e condições de usinagem recomendadas e ferramenta e condições de
usinagem forçadas. Os critérios de fim de vida utilizados foram os desgastes de flanco e rugosidade. Comparando os
resultados, verificou-se que os ensaios de curta duração apresentaram uma excelente correlação com os ensaios de
longa duração, levando a concluir que a realização dos ensaios de usinabilidade de curta duração é suficiente para
determinar o índice de usinabilidade do material.

Palavras-chave: Aços inoxidáveis martensíticos; Usinabilidade; Rugosidade; Desgaste da ferramenta; torneamento.

1. INTRODUÇÃO

Os aços inoxidáveis são largamente utilizados em situações onde se exige alta resistência à corrosão e/ou
propriedades mecânicas específicas. As peças podem ser fabricadas por diferentes processos de fabricação, dentre eles
pelos processos de usinagem.
De uma maneira geral, os aços inoxidáveis podem ser classificados em quatro grupos principais: austeníticos,
martensíticos, ferríticos e endurecíveis por precipitação (Padilha e Guedes, 1994). Apresentam em comum, altas
energias de corte requeridas nas operações de usinagem, possuem alta resistência à tração e baixa condutividade
térmica, o que resulta em altas temperaturas na interface ferramenta-cavaco, durante a usinagem. Além disso, a
presença de carbonetos abrasivos provoca rápido desgaste na ferramenta de corte (Pizzi et al, 1997).
O aço inoxidável AISI-630 é um aço martensítico endurecível por precipitação. Os aços endurecíveis por
precipitação foram desenvolvidos na década de 1940, para atender as exigências da indústria aeronáutica. Esses aços
foram rapidamente selecionados para outras aplicações como componentes de aeronaves, naves espaciais, componentes
de usinas nucleares, instrumentos cirúrgicos, equipamentos fotográficos, molas, válvulas para água salgada, conexões
para fluidos agressivos, etc. Conforme as necessidades de fabricação de peças, apresentam combinações extremamente
favoráveis de propriedades mecânicas, resistência à corrosão, soldabilidade e usinabilidade, reunindo, assim, as
vantagens dos austeníticos e martensíticos convencionais. Para produtos não planos, a usinabilidade destaca-se como a
principal característica de fabricação, constituindo o escopo deste trabalho. Existem diversas tendências para melhorar a
usinabilidade dos aços inoxidáveis, como, uso de aços ressulfurados, controle de morfologia de inclusões e adição de
metais.
O aumento da usinabilidade geralmente está acompanhado de queda na resistência à corrosão. Nos últimos anos,
tem-se utilizado a técnica de controle das inclusões oxidas para melhorar a usinabilidade, sem deterioração das outras
propriedades. Isto é alcançado através de tratamento especial durante a fabricação do aço líquido. A melhoria na
usinabilidade tem apresentado ainda algumas interferências nas propriedades mecânicas do aço, como atestam a adição
de enxofre e chumbo, que afetam a resistência à corrosão. O enxofre, além disso, é segregado durante a fundição
causando anisotropia e afetando a uniformidade da microestrutura (Tessler e Barbosa, 2002).
A tentativa de se conseguir uma diminuição nos custos de fabricação de peças usinadas através de maiores taxas de
remoção de material e aumento da vida da ferramenta de corte sem, contudo, acarretar prejuízo nas propriedades
mecânicas dos aços, levou ao desenvolvimento dos aços com usinabilidade melhorada pela desoxidação com cálcio,
muitas vezes denominados “aços tratados ao cálcio” (Fang and Zhang, 1996).
Para verificar o desempenho dos aços tratados ao cálcio, é necessário realizar ensaios de usinabilidade,
normalmente de longa duração, o que torna os ensaios muito dispendiosos, demorados e com alto consumo de material.
Uma alternativa seria realizar ensaios de curta duração, em que os ensaios são realizados com ferramentas de corte de
um material menos resistente ao desgaste e utilizando condições de usinagem mais severas.

2. OBJETIVOS

Neste trabalho, foram realizados ensaios de usinabilidade de longa e curta duração, utilizando o processo de
torneamento, nos aços inoxidáveis martensíticos AISI-630 convencional e tratado com cálcio (AISI-630UF), com o
objetivo de comparar os resultados dos dois ensaios e verificar a viabilidade de se realizar somente os ensaios de curta
duração para verificar a aumento do desempenho do aço AISI-630UF em relação ao AISI-630 convencional.

3. REVISÃO TEÓRICA

Nos aços, as inclusões de óxidos são fenômenos naturais e normais que resultam da desoxidação no banho líquido,
trazendo como conseqüência elevada dureza e grande poder de abrasão. Os óxidos, em forma de partículas são os
grandes responsáveis, devido às suas abrasividades, pelo desgaste da ferramenta de corte, atuando na interface material-
ferramenta (Cappucio et al, 1996). Os óxidos, principalmente a alumina, são duros e abrasivos e, portanto, prejudicam a
usinabilidade. Já o sulfeto de manganês é mole e deformável, sendo muito benéfico para a usinabilidade. O aumento da
relação entre o teor de manganês e enxofre provoca amolecimento dos sulfetos e melhora na usinabilidade nos aços
inoxidáveis austeníticos e martensíticos (Tessler e Barbosa, 2002). O tratamento com cálcio, no banho líquido, em
condições determinadas e controladas, resulta em alterações benéficas para a usinabilidade do material, como
conseqüência da quebra das cadeias de alumina, altamente abrasivas, redução dos silicatos para formar glóbulos de
óxidos pequenos e macios.
A desoxidação com cálcio não altera significativamente as propriedades mecânicas do componente. O cálcio ajuda,
ainda, na flotação de inclusões de alumina pela formação de aluminatos de cálcio que tem melhor flotabilidade no aço
líquido. O aço tem melhores propriedades de tenacidade pela redução dos níveis de inclusões. É bem conhecido o efeito
maléfico das inclusões nos aços sobre as ferramentas de corte. Os óxidos mais duros que o aço são responsáveis pelo
desgaste abrasivo, visto que o atrito entre estas partículas e a superfície de saída da ferramenta produz um desgaste
acelerado da mesma). A usinabilidade sofre grande influência da metalurgia do material da peça. Dependendo de vários
fatores como o tipo, a quantidade, o tamanho, a forma e a distribuição das inclusões ou partículas de segunda fase no
aço, podem-se ter efeitos benéficos ou maléficos sobre a usinabilidade. A inclusão de cálcio, com conseqüente redução
dos silicatos para formar óxidos globulares menores e macios, permite formar uma película protetora de MnCa ao redor
de inclusões de óxidos. Isto é conseguido com uma desoxidação com CaSi ou uma desoxidação com silício seguido de
um tratamento ao cálcio, para modificar as inclusões. Beneficamente, em usinagem com pastilhas de metal duro, forma-
se uma película lubrificante sobre a aresta de corte, devido a altas temperaturas desenvolvidas (1000 a 1250oC),
contribuindo para a quebra do cavaco (Fonseca, 2002).
A formação da camada protetora é um dos mecanismos benéficos pelo quais as inclusões podem auxiliar na
diminuição do desgaste da ferramenta, possibilitando, conseqüentemente: aumento da vida média da ferramenta de
corte, acréscimo da produtividade, redução do custo de processamento, diminuição da freqüência da troca de
ferramenta, maior uniformidade na variação dimensional do produto, melhor acabamento superficial e outros benefícios
conseqüentes. A adição de cálcio para modificação da natureza e morfologia das inclusões constitui uma técnica já
conhecida pelas aciarias modernas. O cálcio é adicionado geralmente em forma de fios de Ca-Si durante o refino do aço
líquido, transformando as inclusões de alumina em aluminatos de cálcio (Bas, 2001). Enquanto as inclusões de alumina
são duras e abrasivas, com ponto de fusão de 2045oC, compostos eutéticos do sistema SiO2-CaO-Al2O3, apresentam
ponto de fusão bem mais baixo, de até cerca de l300oC. A formação de tais compostos gera inclusões globulares,
geralmente envolvidas por uma camada de sulfetos de cálcio e de manganês e conferem melhoria de usinabilidade,
principalmente a altas velocidades de corte (Fang and Zhang, 1996).
Para verificar, na prática, os efeitos da adição de cálcio, são necessários a realização de ensaios de usinabilidade.
Diversos métodos são propostos para a medição dos ensaios de usinabilidade. O método mais aceito é o ensaio de longa
duração, onde o material ensaiado e o tomado como padrão são usinados até o até um determinado momento em que se
atinge uma situação adotada como fim da vida da ferramenta. Outros métodos seriam os ensaios de curta duração, em
que se empregam condições forçadas de usinagem e/ou materiais de ferramentas pouco resistentes ao desgaste, a fim de
que a vida da ferramenta termine rapidamente e o ensaio possa ser realizado em curto espaço de tempo (Diniz et al,
2001).

4. MATERIAIS, MÉTODOS E EQUIPAMENTOS

Para a realização dos ensaios de usinabilidade de longa duração foi utilizado um torno CNC de 5,5 kW de potência
e rotação máxima de 4000 rpm. A ferramenta de corte utilizada foi um inserto de metal duro, intercambiável, ISO
WNMG-06T308-TF-IC907, com cobertura PVD de TiAlN, comprimento da aresta de corte de 6,52 mm, espessura de
3,9 mm;raio de ponta de 0,8 mm e ângulo de saída de 13°. Porta ferramenta ISO PWLNR 20X20-K-08, ângulo de
posição 90° e ângulo de folga 6°.
A rugosidade da peça usinada foi medida com um rugosímetro Taylor/Robson “Surtronic 3”, digital de 0,01µm e o
desgaste da ferramenta foi medido com o auxílio de um microscópio.
Os corpos de prova utilizados nos ensaios de usinabilidade tinham a forma e as dimensões da fig. (1).

Figura 1. Corpos de prova utilizados nos ensaios de usinabilidade.

Os materiais ensaiados foram os aços inoxidáveis AISI630 convencional e modificado com adição de cálcio
(630UF), com as principais composições químicas apresentadas na tab. (1). Dureza: 33 HRC

Tabela 1. Composição dos aços inoxidáveis investigados (% peso).

aço C Cr Ni Cu Ca P S
630 0,07 16,0 4,6 3,6 0,001 0,019 0,007
630UF 0,07 16,0 4,5 3,4 0,003 0,016 0,022

Os aços inoxidáveis AISI-630 convencional (AISI630CON) e modificado com adição de cálcio (AISI630UF),
foram ensaiados nas mesmas condições de usinagem por torneamento, com velocidades de corte vc = 200, 250 e 300
m/min, avanços f = 0,15; 0,20; 0,25 e 0,35 mm/volta e profundidade de usinagem ap = 0,75 e 1,0 mm. Em cada caso,
após duas passadas da ferramenta ao longo da peça, foi retirada a pastilha para avaliação e medição do desgaste máximo
de flanco (VBBmáx) e da rugosidade. Como critério de fim de vida foi adotado VBBmáx = 0,3 mm ou tempo de corte = 25
minutos, prevalecendo o que ocorresse primeiro, ou seja, os ensaios eram finalizados quando ocorresse qualquer um dos
casos, salvo acidentes de percurso como trincas ou lascamentos da pastilha, os quais finalizaram automaticamente o
ensaio.
Para a realização dos ensaios de curta duração foram utilizados os mesmos corpos de prova utilizados nos ensaios
de longa duração. As condições de usinagem foram as mesmas para ambos os aços, sendo a velocidade de corte (Vc =
50m/min), profundidade de usinagem (ap = 0,7mm) e avanço (f = 0,19mm/volta). O torno utilizado foi um torno
convencional de 3,5 HP de potencia.
Foram utilizadas ferramentas de corte de aço rápido em barra, com ângulos de ponta (εr) de 90º, ângulo de posição
(χr) de 75º, ângulo de folga (αf) de 8º, ângulo de saída (γf) de 25º e raio de ponta de 0,8mm (fig. 2).
Figura 2 – Desenho da Ferramenta de corte usada no ensaio.

A cada passe de usinagem, a ferramenta foi analisada no microscópio para medição do desgaste de flanco, e foi
medida a rugosidade média (Ra). Como fim de vida, foi adotado VBmax=0,3mm ou rugosidade média Ra>3,6mm como
critérios de parada. A rugosidade foi medida com o auxilio de um rugosímetro digital (Mitutoyo – SJ-201P),
rotacionando a peça a cada 120º até completar uma revolução completa em três posições diferentes ao longo da mesma
(no início, no meio e no fim).
Os ensaios foram realizados sem utilização de fluido de corte.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As figuras 3, 4 e 5 fazem comparações dos resultados dos ensaios de curta duração com os de longa duração.

Desgaste de Flanco (Vb) x Comprimento e Corte (Lc)

0,8

0,7

0,6
Vbmáx (mm)

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0
100,0 250,0 400,0 550,0 590,0 862,5 1.115 1.352 1.582 1.795 1.990 2.170
Lc (m)

AISI 630 C (CD) AISI 630 UF (CD) AISI 630 C (LD) AISI 630 UF (LD)

Figura 3 – Desgaste de Flanco em função do comprimento de corte nos ensaios de curta (CD) e longa duração
(LD).
Analisando a fig. (3), tem-se na parte esquerda da figura, os resultados dos ensaios de curta duração e na direita os
resultados dos ensaios de longa duração, ambos realizados nos aços inoxidáveis AISI630 convencional (C) e com
usinabilidade facilitada (UF). Observa-se que em ambos os ensaios, no que se refere ao desgaste da ferramenta de corte,
o aço AISI630UF teve melhor desempenho que o convencional. Nos ensaios de curta duração, o aço UF apresentou um
desgaste 32% menor que o aço convencional, enquanto que nos ensaios de longa duração essa diferença foi de
aproximadamente 46%. Porém, o importante é que as curvas para os dois tipos de ensaio tiveram um comportamento
semelhante, indicando que, para este caso, quando se leva em consideração o desgaste de flanco da ferramenta como
critério de fim de vida da ferramenta, os ensaios de curta duração podem substituir os de longa duração.

Rugosidade x Lc - Corte a Seco, Vc=250m/min

2,5

2
Ra (μm)

1,5

0,5

0
308 594 859 1102
Comprimento de Corte - Lc (m)

630 UF, Vc=250m/min 630 C, VC=250m/min

Figura 4 – Rugosidade média (Ra) em função do comprimento de corte (Lc) no ensaio de longa duração.

Rugosidade Média (Ra) x Comprimento de Corte (Lc)

5
Ra (µm)

0
48 96 144 192 240 288 336 384 432 480 528 576
Lc (m)

AISI 630 C AISI 630 UF

Figura 5 – Rugosidade média em função do comprimento de corte no ensaio de curta duração.

A fig. (4) apresenta a rugosidade média (Ra) em função do comprimento de corte (Lc) no ensaio de longa duração.
Observa-se que em termos de acabamento superficial da peça, o aço UF apresentou melhor desempenho que o
convencional, sendo essa diferença em torno de 45%. Já a fig. (5), apresenta a Rugosidade média em função do
comprimento de corte no ensaio de curta duração. Também neste caso, em termos de acabamento superficial da peça, o
aço UF apresentou melhor desempenho que o convencional, sendo essa diferença em torno de 35%.
Comparando as curvas das fig. (4) e (5), observa-se que todas as curvas tiveram aproximadamente o mesmo
comportamento, indicando que, também para este caso, quando se leva em consideração o acabamento superficial da
peça como critério de fim de vida da ferramenta, os ensaios de curta duração podem substituir os de longa duração.
Observou-se ainda que aço AISI630UF, além de apresentar níveis de rugosidade média mais baixas, apresentou também
uma menor variação da rugosidade, ao longo do comprimento de corte, diferentemente do aço AISI630 C que teve uma
variação mais instável.
Assim, pode-se dizer que os ensaios de usinabilidade de curta duração, levando em consideração a rugosidade
média e o desgaste frontal da ferramenta de corte tiveram uma boa correlação com os ensaios de longa duração, levando
a concluir que os ensaios de curta duração podem ser utilizados como ensaio de usinabilidade do aço AISI630.

6. CONCLUSÕES

• O aço AISI630 UF apresentou aproximadamente 30% a mais em vida da ferramenta, quando comparado com o
aço AISI630 C.
• Os resultados apresentados nos ensaios de curta duração têm boa correlação com os ensaios de longa duração.
• Os ensaios de curta duração podem ser utilizados como ensaios de usinabilidade do aço AISI 630.

7. AGRADECIMENTOS

Ao Departamento de engenharia Mecânica da UNESP/Campus de Ilha solteira


À FUNDUNESP-Fundação para o Desenvolvimento da UNESP pelo auxílio financeiro.

8. REFERÊNCIAS

Bas, J., 2001, “Aços especiais de usinabilidade melhorada”,. Revista Máquinas e Metais, São Paulo, n.422, pp. 96-113.
Cappucio, G.V., Ferrante, A. E Bas, J., 1996, Aços inoxidáveis Austeníticos com Óxidos Controlados, V Seminário
Brasileiro do Aço Inoxidável – INOX 96, pp. 223-235.
Diniz, A.E., Marcondes, F. C., Coppini, N. L.,2001, “Tecnologia da Usinagem dos Materiais”, ed. Artliber.
Fang,X.D. and Zhang, D., 1996, “An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in turning
of free-cutting steel”, Wear, v.l97, pp. 169-178.
Fonseca M.A, 2002, A usinabilidade do aço inoxidável austenítico ABNT-304 na operação de torneamento, 96 f.
Dissertação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002.
Padilha, A. F. e Guedes, L.C., 1994, “Aços inoxidáveis austeníticos”. ed. Hemus, 170 p.
Pizzi, R., Sales, W.F., Abrão, A.M. e Machado, A.R., 1997, “Fresamento dos aços inoxidáveis austeníticos ABNT-
316”, XIV Congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica, Bauru, SP, CD-ROM sem paginação.
Tessler, M.B. e Barbosa C.A., 2002, “A Usinabilidade dos aços inoxidáveis”, Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento,Villares Metals.

9. DIREITOS AUTORAIS

Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo do material impresso incluído no seu trabalho.

LONG AND SHORT MACHINABILITY TESTS IN AISI-630 STAINLESS


STEELS

Hidekasu Matsumoto, hidekasu@dem.feis.unesp.br


Alessandro Roger Rodrigues, roger@dem.feis.unesp.br
Daniel Iwao Suyama, iel_suyama@hotmail.com
Cleiton Lazaro Fazolo de Assis, clfassis@aluno.feis.unesp.br
Aldo Yoshida Rigatti, rigattialdo@hotmail.com
João Eduardo Aparecido Pereira, jeapereira@yahoo.com.br

São Paulo State University – UNESP


Department of Mechanical Engineering
Av. Brasil Centro, 56 - CEP: 15.385-000 - Ilha Solteira-SP
Abstract: Usually the stainless steels are difficult to cut and provide bad workpiece roughness as well as high levels of
tool wear. Martensitic stainless steel AISI-630 is a material hardenable by precipitation and its machining in
solubilized condition can be carried out due to martensitic structure of low carbon percentage. The materials in aged
state are formed by quenched martensite and intermetallic compounds rich in cupper precipitates in the shape of fine
particles. Their manufacturing and application depend on aging temperature being very useful for instance in
aeronautic components and petroliferous equipments. In this research work, long and short machinability tests were
performed in AISI-630 stainless steels aiming to verify the correlation between tests. Thus standard and treated with
calcium (improved machinability) workpieces were turned at recommended and hard cutting conditions. Roughness
and tool flank wear were adopted as tool life criterion. The results indicated that both long and short machinability
tests presented excellent correlation i.e. short tests can be considered sufficient in order to determinate the material
machinability level.

Keywords: martensitic stainless steel, machinability, roughness, tool wear, turning.

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