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Fórmulas Química - 02
Fórmulas Química - 02
Onde:
Vm = velocidade média (mol/L/s)
variação de concentração (mol/L)
variação de tempo (s, min)
módulo
Dica:
Usa-se módulo porque o resultado deve ser positivo, já que não existe velocidade negativa.
Cálculo para velocidade de consumo (reagentes)
Onde:
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O catalisador aumenta a velocidade da reação química, mas não participa da reação.
Nos gráficos, observe que com a presença do catalisador, a energia de ativação diminui.
Lei da Velocidade
Para encontrar a lei da velocidade, usa-se a seguinte fórmula:
Onde:
V = velocidade da reação
K = constante de velocidade
[A] = concentração molar de A
[B] = concentração molar de B
X e Y = expoentes experimentalmente determinados
A lei de velocidade pode indicar também a ordem de reação e a molecularidade.
Dica: A lei da velocidade é importante porque é ela quem determina a ordem de reação. Sabendo
a ordem de reação, pode-se prever o que acontece com a velocidade de determinada reação
química quando se altera a concentração de um dos reagentes.
Resumo de fórmulas:
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COLÓIDES
- Sistemas onde um ou mais componentes apresentam partículas com dimensões médio inferiores
a 1000 nanômetros (1 nanômetro = 1nm = 10-9m).
- A maioria dos coloides tem aspecto turvo ou opaco.
- Disperso é a substância presente em menor quantidade.
- Dispersante: Substância presente em maior quantidade.
- Os coloides tem dois tipos de fases: Sol e Gel.
- Sol tem disperso sólido e dispersante líquido, adquirindo aspecto de solução na forma líquida.
Um exemplo é a cola.
- Gel tem disperso sólido e dispersante líquido, adquirindo aspecto sólido. Um exemplo é a geleia
de frutas.
- Alguns termos são utilizados para o estudo dos coloides como suspensão, emulsão, aerossóis,
hidrossol, espumas.
- Suspensão é um sistema coloidal de um sólido num líquido (sol). O sistema é instável e suas
partículas são quase reconhecíveis ao microscópio.
- Emulsão é um sistema coloidal onde as duas fases são líquidas.
- Aerossóis são coloides na forma de grãos de poeira que nunca se sedimentam. Devemos sempre
retirar a poeira dos objetos com regularidade. Esses grãos de poeira tem diâmetro de 1000nm e
estão em suspensão e tendem a se sedimentar. Mas no ar, há alguns grãos de poeira com
dimensões coloidais que não se sedimentam, os aerossóis.
- Exemplos de aerossóis são as neblinas, a fumaça, spray.
- Hidrossol é um sistema coloidal onde a fase dispersante é a água.
- Espumas são sistemas coloidais. Quando um gás é borbulhado num líquido, além da bolhas
enormes e visíveis, são formadas também bolhas de dimensões coloidais. Por este motivo, as
espumas são coloides.
- Exemplos de espumas são o chantily, mistura de ar e creme de leite.
- Sólido com poros de dimensão coloidal é classificado como espuma sólida, como a pedra-pomes,
que tem ar em microscópicos poros de dimensão coloidal.
Tabela com exemplos de misturas coloidais onde estão evidenciados o disperso, o dispersante e
seus nomes:
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(película da bolha) tem dimensões
coloidais, enquanto o gás, no interior
Líquido Gás Espuma da película, é o disperso
GELATINA: as moléculas de
proteínas se entrelaçam e confinam
Sólido Líquido Gel as moléculas de água nessa rede de
moléculas proteicas
EQUILÍBRIO QUÍMICO
* Constante de Equilíbrio
Onde:
KC = constante de equilíbrio em função das concentrações
P = concentração dos produtos
p = coeficiente estequiométrico dos produtos
R = concentrações dos reagentes
r = coeficiente estequiométrico dos reagentes
Dica: a constante de equilíbrio é adimensional, ou seja, não tem unidade.
O CaO e o CaCO3 está no estado sólido então não devemos colocá-lo na constante de equilíbrio.
* Constante de equilíbrio em função das pressões parciais
Para a constante Kp (em função das pressões parciais) também não coloca-se sunstância no estado
sólido e líquido.
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* Constante de acidez e basicidade
Para o Ka calcula-se da mesma forma que as demais constantes.
Exemplo:
Dica: O Ka serve para dizer o quanto um ácido é forte ou fraco. Quanto menor o Ka mais fraco é
o ácido.
Geralmente ácido forte não tem Ka, já que significa equilíbrio. Se um ácido é forte ele dissocia
completamete, portanto não está em equilíbrio.
O mesmo serve para a constante de basicidade (Kb). Quanto menor o valor de Kb mais fraca é a
base.
* Kw
O produto iônico da água é dado por:
* pH
O cáluclo de pH serve para calcular o valor da concentração de íons H+ em uma solução.
É uma função de p, assim como pOH é uma função, mas que calcula a quantidade de íons OH- em
uma solução.
Dica: A faixa de pH varia de 0 a 14. Se uma solução está entre 0 e 7 ela é considerada ácida. Se é
7, será considerada neutra. Se a faixa está entre 7 e 14 é uma solução básica.
Pode-se calcular o pH através do pOH e vice-versa:
Veja a fórmula utilizada:
ESTEQUIOMETRIA
Antes de efetuar um cálculo estequiométrico é importante saber calcular a massa atômica das
substâncias.
Cálculo da massa molecular (MM)
Sua unidade é em gramas (g).
Procura-se o valor da massa atômica do elemento químico na tabela periódica.
Ex.
He = 4,00g
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Ne = 20,18g
Se na substância tiver mais de um elemento ou do mesmo elemento, calcula-se somando as massas
atômicas destes elementos. Se tiver do mesmo, multiplica-se.
Ex.
H2O = 16 + 2. (1) = 18g
C12H22O11 = 11. (16) + 22. (1) + 12. (12) = 342g
Ca(NO3)2 = 2.3.(16) + 2. (14) + 40 = 164g
MOL
O mol sempre indica:
- quantidade
- massa
- volume
A quantidade é um número muito grande que foi determinado experimentalmente, o Número de
Avogadro (6,02.1023).
Assim como existe a dúzia, existe o Número de Avogadro.
Se a dúzia indica 12 unidades de qualquer coisa, o Número de Avogadro indica 6,02.1023
unidades de qualquer coisa. Neste caso, é usado para quantificar átomos, moléculas, íons e tantas
outras partículas subatômicas, muito pequenas.
O mol também indica massa. É a mesma massa que encontramos na Tabela Periódica, porém em
gramas (g). portanto um mol de uma substância é igual à sua massa atômica.
O mol indica volume nas CNTP, que quer dizer condições normais de temperatura e pressão. A
temperatura deve ser 0°C ou 273K e a pressão 1 atm. Se estas condições forem satisfeitas, um mol
de um gás será 22,4L.
Esta constante é para gases. Se o gás não estiver nas CNTP, pode se calcular através da seguinte
fórmula para gases ideias:
P.V = n. R. T
Onde:
P = pressão (atm)
V = volume (L)
n = número de mols
R = constante de Clapeyron = 0,082 atm.L/mol.K
T = temperatura (K)
Onde:
n = número de mols
m = massa (g)
MM = massa molar (g/mol)
SOLUÇÃO
Para o estudo das soluções é necessário conhecer todos os tipos de concentrações.
A maioria das concentrações podem ser calculadas por regra de três, mas usa-se muito as
fórmulas.
Veja algumas delas:
Concentração comum:
A unidade utilizada é g/L.
Molaridade
A unidade utilizada é mol/L.
Título
Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.
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ou
Percentual
O percentual é expresso em %.
Fração Molar
Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.
Normalidade
A unidade utilizada é N de normal.
Equivalente-grama
A unidade utilizada é g.
Para certas soluções, calculamos a diluição. Podemos fazer mistura das soluções e obtemos novas
concentrações. Veja as fórmulas para cada caso:
Diluição
Quando adiciona-se água numa solução.
Usamos a seguinte fórmula:
ou
Mistura de solução de soluto diferente
Neste caso, as solução são de ácido e base, portanto reações de neutralização. O ácido e a base
reagem e formam um novo produto.
Deve-se levar em conta a reação química e o coeficiente estequiométrico.
Unindo concentrações
Para facilitar os cálculos de soluções, há algumas fórmulas com diferentes concentrações que
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foram unidas.
Dica: cuidado com a densidade e concentração comum. Apesar de terem a fórmula paracida, não
são a mesma coisa. A densidade é a densidade da solução, portanto massa da solução e volume da
solução. A concentração comum é a massa do soluto pelo volume da solução.
Tabela Resumo das Fórmulas de Soluções:
TIPO DE CONCENTRAÇÃO FÓRMULA UNIDADE
MOLARIDADE mol/L
e
TÍTULO ou adimensional
PERCENTUAL %
CONCENTRAÇÃO,TÍTULO E
DENSIDADE g/mL
DENSIDADE, g/mL
CONCENTRAÇÃO E TÍTULO
NORMALIDADE N
EQUIVALENTE-GRAMA
g
DILUIÇÃO -
MISTURA DE SOLUÇÃO DE
MESMO SOLUTO
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-
MISTURA DE SOLUÇÃO DE
SOLUTOS DIFERENTES -
- Na ligação iônica prevalece a ligação entre metais e não metais. Os íons ficam unidos através da
atração eletrostática. Os compostos iônicos são sólidos, na temperatura ambiente cristalinos. Possuem
alto ponto de fusão e ebulição. Conduzem eletricidade quando em solução aquosa ou fundidos.
- Na ligação covalente prevalece a ligação entre não metais entre si, hidrogênio e não metais e
hidrogênio com hidrogênio.
- Na ligação covalente há compartilhamento de elétrons. Segue a Teoria do Octeto. Para o hidrogênio,
dois elétrons já servem para a sua estabilidade.
- As ligação covalente formam moléculas. As ligações iônicas formam os chamados agregados iônicos.
As ligações metálicas formam as ligas metálicas.
- Uma ligação covalente pode ser simples, dupla ou tripla.
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- Existem três tipos de ligações intermoleculares, ou seja, fora da molécula. São elas: Pontes de
Hidrogênio, Dipolo-dipolo e Forças de London.
- As pontes de hidrogênio são as ligações intermoleculares mais fortes.
- As pontes de hidrogênio são responsáveis pelo aumento anormal do ponto de ebulição da água. Os
compostos capazes de formar ligações de hidrogênio normalmente possuem maiores pontos de ebulição
e menor volatilidade. Isto tudo devido a sua forte interação, a ligação é mais forte.
- Nos hidrocarbonetos (compostos orgânicos), quanto maior for a cadeia carbônica, maior o número de
interações por Forças de London ou de Van der Waals. Então, maior o ponto de ebulição.
- Quando uma molécula possui uma parte polar e uma parte apolar a parte que for apolar chama-se
hidrófoba e a parte polar chama-se hidrófila.
- Quando uma molécula passa do estado líquido para gasoso ocorre o rompimento das ligações
intermoleculares. A sua estrutura não é alterada.
- As ligações intermoleculares do tipo Forças de London são as mais fracas e ocorrem em moléculas
apolares.
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