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Magistério - Nível Médio
Professor I
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto I e responda às questões de 1 a 10.
TEXTO 1
RESILIÊNCIA
1 Frequentemente ouvimos nossos adolescentes dizerem e,
muito mais que isso, demonstrarem que estão em crise.
2 A palavra crise significa, no Oriente, crise mesmo, e também
oportunidade. Ela pode ser uma fase, um momento na vida de
um indivíduo e também de um grupo social, ou mesmo de uma
sociedade. Deste ponto de vista, observamos que nos últimos
anos foi-se generalizando a crise social aguda que hoje todos
vivemos no mundo inteiro.
3 E é por isso que se têm aprofundado os estudos à luz do
conceito de resiliência, que é o estudo referente à capacidade que
têm algumas pessoas para superar situações traumáticas diante
das quais a maioria dos indivíduos desanima, ou não consegue
resistir. Podemos ainda hoje lembrar a reação da professora,
vítima de acidente com um barco no litoral fluminense e que
provocou a amputação de suas pernas.
4 As pesquisas mais recentes sobre resiliência indicam que
tais pessoas têm certos traços, certas características em comum:
lucidez na percepção da crise; otimismo para sair dela; e
capacidade de otimizar a ajuda que podem obter, e a que esteja
disponível em torno delas.
5 A questão inscreve-se no universo do trabalho da Educação.
Nós, professores e pais, precisamos trabalhar, desde a infância,
essa capacidade de análise otimista da situação através do diálogo
e de exercícios em sala de aula, tomando por base situações do
cotidiano, como o da professora que citamos há pouco e outras
das quais tomamos conhecimento diariamente pela imprensa,
ou em nossa vida de relação. Em Didática, chamamos isso
tecnicamente de correlação com o real.
6 Uma outra estratégia que nos ajuda, como professores,
a facilitar o atingimento desse objetivo pelos nossos alunos
são o ensino – e a prática – da leitura e da escrita: ler em voz
alta, e solicitar composições aos alunos, de forma a permitir-
lhes desenvolver essa capacidade de análise e elaboração de
justificativas e explicação sobre o que acontece.
7 Outra característica das pessoas resilientes é que no momento
mesmo do trauma, da crise, da situação difícil, elas já pensam
naquilo que vão fazer quando saírem dela. Isto significa que elas
têm propensão para o futuro, pensam saudavelmente sempre na
saída, na experiência de sair da crise. Essa energia faz com que a
dor e o sofrimento se tornem mais suportáveis, e constitui-se em
parte importante, fundamental mesmo, no processo de superação
da crise.
8 Transmitir isso a crianças e jovens é um grande desafio. Essa
postura não se desenvolve da noite para o dia: é o resultado de um
processo que vai aos poucos propiciando condições a crianças
e jovens, como filhos e alunos, a conhecerem a si mesmos, a
descobrirem suas qualidades e seus defeitos, de forma a lhes
permitir elaborar e manter um projeto de vida, uma antecipação
de seu futuro.
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9 Podemos exercitar o diálogo com base no método de Sócrates,
induzindo-os, sem qualquer constrangimento ou autoritarismo,
a identificarem suas características, qualidades e defeitos, sem
fugirem destes, mas estabelecendo metas para vencê-los. Isso
se vai dando aos poucos, em um trabalho de acompanhamento
diário, por parte de professores e pais.
10 Visualizar com detalhes a expectativa de vida futura pode ser
um poderoso instrumento para elevar os fatores motivacionais,
principalmente de crianças e jovens social e economicamente
carentes. Porque faz com que eles mudem as representações de
seu universo de carências em representações de positividade, que
os fazem mobilizar suas energias para ações construtivas que os
aproximem da realização de seu projeto de vida, de seu projeto
existencial.
(VALLE, Nadja do Couto. Pelos Caminhos da Educação 1. Rio de Janeiro:Ed. Edilar,
2007, pg 20-22.)
1. Dentre as alternativas abaixo, a que NÃO caracteriza o título do
texto 1 é:
A) aptidão para vencer traumas;
B) acuidade nos momentos difíceis;
C) desânimo no enfrentamento das crises;
D) capacidade de granjear ajuda;
E) análise otimista da situação.
2. Segundo o texto 1, uma das estratégias que podem ser adotadas
pela Escola para estimular a resiliência é:
A) cópias e ditados;
B) composições analíticas;
C) descrição de gravuras;
D) leitura silenciosa;
E) contação de histórias.
3. Segundo a autora do texto 1, as pessoas resilientes têm
“propensão para o futuro” porque:
A) não suportam o momento presente;
B) vivem, em fugas, para tempos mais felizes;
C) premeditam todos os seus atos durante toda a vida;
D) pensam, de forma saudável, no que irão fazer, ao solucionar
a crise;
E) vivem no mundo da imaginação, projetando seus sonhos.
4. De acordo com o texto 1, a transmissão da resiliência é um
desafio, e se dá ao longo do tempo, porque é:
A) processo de autoconhecimento;
B) cansativo para o educando;
C) detonador de conflitos entre mestre e aprendiz;
D) desinteressante para a maioria dos alunos;
E) desestimulante em relação aos interesses lúdicos.
3
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Professor I
5. Em “precisamos trabalhar, desde a infância, essa capacidade de
análise OTIMISTA” (texto 1, 5º parágrafo), a palavra em caixa
alta apresenta o sufixo –ista, que nela tem significado sinônimo
ao mesmo sufixo na palavra:
A) dentista;
B) nortista;
C) sulista;
D) psicanalista;
E) perfeccionista.
6. No trecho “tomando por base situações do cotidiano, COMO o
da professora que citamos há pouco” (texto 1, 5º parágrafo), o
conectivo em caixa alta tem valor:
A) final;
B) causal;
C) comparativo;
D) condicional;
E) proporcional.
7. Em “E é por isso que SE têm aprofundado os estudos” (texto 1,
3º parágrafo), a partícula SE tem o seguinte valor gramatical:
A) índice indeterminador do sujeito;
B) pronome apassivador;
C) palavra expletiva;
D) conjunção subordinativa;
E) partícula integrante do verbo.
8. A alternativa que apresenta concordância CORRETA é:
A) Considerou inadequados o programa e a avaliação escolar.
B) Aquele fato desagradável tornou inesquecível todas as horas
de prazer.
C) É proibido a entrada de alunos no laboratório, durante o
recreio.
D) Já faziam anos que o aluno repetia aquela série.
E) A quem pertence essas cadernetas?
9. Os termos sublinhados nas alternativas abaixo correspondem à
função sintática descrita ao lado, EXCETO em:
A) Não li a entrevista que você deu ao professor. / objeto direto;
B) Este é o professor a quem mais admiro. / objeto direto
preposicionado;
C) Conheço a escola onde os mestres trabalham a resiliência em
seus alunos. / adjunto adverbial de lugar;
D) Não conheço o funcionário de quem a diretora desconfiava.
/ objeto indireto;
E) A escola premiou os alunos que são estudiosos. / predicativo.
10. O acento indicativo da crase foi CORRETAMENTE empregado
em:
A) O aluno estava prestes à sair de sala quando o mestre entrou.
B) Os funcionários da escola fizeram menção à ela.
C) A professora deu uma boa nota àquele aluno.
D) O diretor fez um apelo à Vossa Senhoria.
E) Enviou os telegramas à qualquer interessado.
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Leia o texto II e responda às questões de 11 a 20.
TEXTO 2
CONTO DE ESCOLA (fragmento)
1 A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau.
O ano era de 1840. Naquele dia - uma segunda-feira, do mês de
maio - deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver
onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo
e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual,
construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos
infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro
ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o
melhor era a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão.
2 Na semana anterior tinha feito dois suetos, e, descoberto o
caso, recebi o pagamento das mãos de meu pai, que me deu uma
sova de vara de marmeleiro. As sovas de meu pai doíam por
muito tempo. Era um velho empregado do Arsenal de Guerra,
ríspido e intolerante. Sonhava para mim uma grande posição
comercial, e tinha ânsia de me ver com os elementos mercantis,
ler, escrever e contar, para me meter de caixeiro. Citava-me
nomes de capitalistas que tinham começado ao balcão. Ora, foi a
lembrança do último castigo que me levou naquela manhã para o
colégio. Não era um menino de virtudes.
3 Subi a escada com cautela, para não ser ouvido do mestre, e
cheguei a tempo; ele entrou na sala três ou quatro minutos depois.
Entrou com o andar manso do costume, em chinelas de cordovão,
com a jaqueta de brim lavada e desbotada, calça branca e tesa
e grande colarinho caído. Chamava-se Policarpo e tinha perto
de cinquenta anos ou mais. Uma vez sentado, extraiu da jaqueta
a boceta de rapé e o lenço vermelho, pô-los na gaveta; depois
relanceou os olhos pela sala. Os meninos, que se conservaram de
pé durante a entrada dele, tornaram a sentar-se. Tudo estava em
ordem; começaram os trabalhos. (...)
4 Começou a lição de escrita. Custa-me dizer que eu era dos
mais adiantados da escola; mas era. Não digo também que era
dos mais inteligentes, por um escrúpulo fácil de entender e de
excelente efeito no estilo, mas não tenho outra convicção. Note-
se que não era pálido nem mofino: tinha boas cores e músculos
de ferro. Na lição de escrita, por exemplo, acabava sempre
antes de todos, mas deixava-me estar a recortar narizes no
papel ou na tábua, ocupação sem nobreza nem espiritualidade,
mas em todo caso ingênua. Naquele dia foi a mesma coisa; tão
depressa acabei, como entrei a reproduzir o nariz do mestre,
dando-lhe cinco ou seis atitudes diferentes, das quais recordo
a interrogativa, a admirativa, a dubitativa e a cogitativa. Não
lhes punha esses nomes, pobre estudante de primeiras letras
que era; mas, instintivamente, dava-lhes essas expressões. Os
outros foram acabando; não tive remédio senão acabar também,
entregar a escrita, e voltar para o meu lugar.
5 Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que
ficava preso, ardia por andar lá fora, e recapitulava o campo e
o morro, pensava nos outros meninos vadios, o Chico Telha, o
Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero
humano. Para cúmulo de desespero, vi através das vidraças da
escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento,
um papagaio de papel, alto e largo, preso de uma corda imensa,
que bojava no ar, uma coisa soberba. E eu na escola, sentado,
pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática nos joelhos.
6 - Fui um bobo em vir, disse eu ao Raimundo.
(ASSIS, Machado de. Várias histórias. In Obra Completa, vol. II. Rio de Janeiro: Ed.
Nova Aguilar, 1979, p. 548-550.)
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11. Em “construção de gentleman, mas” (texto 2, 1º parágrafo), o 17. Em “Com franqueza, estava arrependido de ter vindo.” (texto 2,
narrador utilizou-se de uma palavra estrangeira para expressar: 5º parágrafo), a vírgula foi empregada para isolar:
A) subserviência à mentalidade colonizadora da época;
A) expressão explicativa;
B) elegância atual do lugar em contraste com o de sua infância;
C) conhecimento de outro idioma de prestígio; B) termos coordenados;
D) desprezo aos padrões paisagísticos nacionais; C) orações intercaladas;
E) respeito aos referenciais antigos, de sua época. D) oração adjetiva de valor explicativo;
12. Dentre as expressões abaixo, a que NÃO é considerada pelo E) adjunto adverbial deslocado.
narrador, ao reproduzir o nariz do mestre, é a de:
A) questionamento; 18. No trecho “o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do
B) ceticismo; gênero humano.” (texto 2, 5º parágrafo), o segmento após a
C) meditação; vírgula exerce a função sintática de:
D) condenação; A) aposto;
E) veneração.
B) vocativo;
13. Em “Note-se que não era pálido nem MOFINO” (texto 2, 4º C) sujeito;
parágrafo), a palavra em caixa alta significa:
D) predicativo;
A) enfermo;
B) magricela; E) adjunto adverbial de modo.
C) ignorante; 19. Dentre as alternativas abaixo, a que apresenta ERRO de
D) inexpressivo; concordância nominal é:
E) desinteressante. A) As aulas iniciaram meio-dia e meia.
14. Observe as frases: B) Aqueles alunos estão quites com o pagamento deste mês.
I. De espírito intemerato, o aluno desenhava o nariz do
C) É necessário compreensão para o fato da greve dos
professor.
professores.
II. Intimorato, o aluno recebeu a reprimenda do pai.
D) Já fizemos considerações suficientes para persuadi-lo a
As palavras sublinhadas remetem ao estudo da:
estudar.
A) homonímia;
B) sinonímia; E) O professor enviou-lhe incluso a prova.
C) paronímia;
20. Leia com atenção os fragmentos abaixo, transcritos do texto 2.
D) antonímia;
I. “Tal era o problema.” (1º parágrafo)
E) polissemia.
II. “recebi o pagamento das mãos de meu pai, que me deu uma
15. O par de vocábulos abaixo cujos prefixos guardam entre si
sova.” (2º parágrafo)
oposição semântica é:
A) indigno / analfabeto; III. “Note-se que não era pálido nem mofino” (4º parágrafo)
B) submarino / hipogastro; IV. “Começou a lição de escrita.” (4º parágrafo)
C) intravenoso / endoscópio;
D) contrafeito / antídoto; Quanto às palavras sublinhadas, pode-se afirmar que em:
E) antepassado / póstumo. A) I, II e III são pronomes e, em IV, é verbo transitivo direto;

16. A sequência de palavras abaixo que obedece à mesma regra de B) I e II são pronomes; em III é conjunção e, em IV, é verbo
acentuação gráfica é: intransitivo;
A) mês – rapé – Icaraí; C) I e III são pronomes; em II é conjunção e, em IV, é verbo
B) fácil – tábua – pálido; transitivo indireto;
C) doía – caído – balaústre;
D) I, II e III são pronomes e, em IV, é verbo de ligação;
D) ânsia – colégio – chapéu;
E) rústico – ríspido – caráter. E) I e II são conjunções; em III é pronome e, em IV, é verbo
significativo.

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Professor I
FUNDAMENTOS DA EDUCAçÃO 25.
21. Para Magda Soares “(...) é necessário reconhecer que
alfabetização – entendida como a aquisição do sistema
convencional de escrita – distingue-se de letramento –
entendido como o desenvolvimento de comportamentos e
habilidades de uso competente da leitura e da escrita em
práticas sociais.”
Para a autora essa distinção relaciona-se tanto aos objetos de
conhecimento quanto:
A) às diferentes formas de expressão oral;
B) aos métodos diferenciados de alfabetização;
C) às modalidades regionais da língua;
D) aos aspectos afetivos e psicomotores;
E) aos processos cognitivos e linguísticos de aprendizagem.
22. “Uma análise das mudanças conceituais e metodológicas
ocorridas ao longo da história do ensino da língua escrita
no início da escolarização revela que, até os anos 80, o
objetivo maior era a alfabetização, isto é, enfatizava-se
fundamentalmente a aprendizagem do sistema convencional da
escrita.” (Magda Soares) 26.
Os métodos de alfabetização, nesse período, alternaram-se em um
movimento que oscilava entre:
A) as atividades tradicionais e as progressistas;
B) as correntes críticas e as libertárias;
C) os procedimentos fonéticos e os fonológicos;
D) as visões sistêmicas e as não sistêmicas;
E) os processos sintéticos e os analíticos.
23. Nos anos 80, a perspectiva psicogenética da aprendizagem
da língua escrita foi divulgada entre nós sobretudo pela
obra e pela atuação formativa de Emilia Ferreiro, sob a
denominação de:
A) letramento;
B) reflexiva;
C) construtivismo;
27.
D) estruturalismo;
E) psicomotora.
24. As ideias de que o professor não é superior, melhor ou mais
inteligente, porque domina conhecimentos que o educando
ainda não domina, mas é, como o aluno, participante do mesmo
processo da construção da aprendizagem, e que o professor
deve saber pensar (pensar é duvidar de suas próprias certezas,
questionar suas verdades) são princípios da pedagogia da:
A) cidadania;
B) libertação;
C) transformação;
D) autonomia;
E) imparcialidade.
6 Gabarito - A
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Para Paulo Freire, a ideia de coerência profissional indica que
o ensino exige do docente comprometimento existencial, do
qual nasce autêntica solidariedade entre educador e educandos,
pois ninguém se pode contentar com uma maneira neutra
de estar no mundo. Ensinar, por essência, é uma forma de
intervenção no mundo, uma tomada de posição, uma decisão,
por vezes, até uma ruptura com o passado e o presente. Quando
o autor fala em “educação como intervenção”, refere-se:
A) às mudanças reais na sociedade: no campo da economia, das
relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à
terra, à educação, à saúde;
B) à revolução urgente, necessária e exclusiva nas áreas da
Educação e da Saúde Pública;
C) à interferência que o Estado deve exercer em todas as
instituições educacionais, públicas ou não;
D) à transferência do foco estritamente educacional para o foco
mais abrangente do contexto geográfico;
E) à ingerência coletiva – de todos os representantes da
sociedade – nas decisões educacionais.
No início do século XX, Maria Montessori argumentava que as
professoras das classes iniciais deveriam:
A) utilizar materiais diversificados, incentivar a individualidade,
propor competições e premiar os melhores alunos;
B) trabalhar com materiais concretos, dar liberdade às crianças,
estimular a concentração e orientá-las quando solicitadas;
C) ser rigorosas com a disciplina, exercitar continuamente as
operações matemáticas e propor atividades desafiadoras e
científicas;
D) estimular o trabalho coletivo, agir de acordo com a
comunidade, programar aulas-passeio e ensinar a ler e a
escrever com desenvoltura;
E) adaptar os alunos às exigências sociais, propor atividades
corporais, incentivar as habilidades artísticas e impor a
autoridade.
John Dewey (1859-1952), filósofo, psicólogo e pedagogo
liberal norte-americano, exerceu grande influência sobre toda
a pedagogia contemporânea. Suas ideias são estimuladas até os
nossos dias. Dewey propunha a aprendizagem através:
A) da adaptação ao meio socioeconômico exigido pela
sociedade, prestigiando as diferentes culturas locais;
B) da atividade pessoal do aluno, reconhecendo a realidade que
cada um traz consigo;
C) de jogos e atividades competitivas, preparando crianças e
jovens para a sociedade;
D) do estímulo à solidariedade, propondo trabalhos em equipes
que influenciassem as comunidades;
E) da conscientização política, sugerindo métodos e técnicas
de ações assertivas.
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28. Ao elaborar hipóteses que se apoiam em soluções próprias,
particulares e provisórias para resolver problemas, por meio
de aproximações sucessivas ao conceito cientificamente
considerado, as crianças utilizam uma função primordial,
característica do processo cognitivo, chamada de:
A) erro construtivo;
B) aprendizagem diversificada;
C) elaboração mental;
D) desenvolvimento real;
E) memória seletiva.
29. Ao iniciar uma atividade com um grupo de crianças, a professora
pergunta se alguém ali na turma já foi à feira, ou ao mercado,
e se viu algumas frutas e quais eram. Em seguida, a professora
pede que as crianças desenhem as frutas de que mais gostam
e apresentem os seus desenhos, relatando os motivos que as
fazem gostar desta ou daquela fruta. A partir daí, a professora
começa a inserir algumas ideias sobre a importância das frutas
para a alimentação das pessoas. Esse é um exemplo simples de
como a professora está trabalhando com:
A) conceitos de individualidade e atividade orientada;
B) interação grupal e prática social;
C) multiculturalismo e intervenção efetiva;
D) aprendizagem significativa e conhecimentos prévios;
E) socialização e autonomia crítica.
30. Uma escola pública recebe um pedido de matrícula na classe
de Educação Infantil, para uma criança de 4 anos, portadora de
necessidades especiais. Essa matrícula deverá ser:
A) rejeitada, porque a lei determina a obrigatoriedade escolar
para as crianças com idade igual ou superior a 6 anos;
B) encaminhada para uma escola especial, para um atendimento
adequado às suas necessidades;
C) aceita, porque a oferta de educação especial, dever
constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero
a seis anos, durante a educação infantil;
D) redirecionada para o posto de saúde, para uma apreciação
médica oficial;
E) avaliada por uma comissão mista de educadores e médicos,
para analisar qual o melhor procedimento a ser feito.
31. A estrutura do Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil, organizado e divulgado pelo MEC, apoia-se em uma
organização por idades — crianças de zero a três anos e crianças
de quatro a seis anos — e se concretiza em dois âmbitos de
experiências, que são:
A) Conteúdos e Orientações Didáticas;
B) Núcleos Conceituais e Princípios Educativos;
C) Eixos de Trabalho e Componentes Curriculares;
D) Conhecimentos das Linguagens e Conhecimentos Sociais e
Meio Ambiente;
E) Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo.
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32. No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
os objetivos explicitam intenções educativas que as crianças
poderão desenvolver como consequência de ações intencionais
do professor. Os objetivos auxiliam na seleção de conteúdos
e meios didáticos. Nesse sentido, a definição dos objetivos
visa a ampliar a possibilidade de concretização das intenções
educativas, e são apresentados sob a forma de:
A) comportamentos;
B) habilidades;
C) pré-requisitos;
D) capacidades;
E) condições.
33. “As diferentes aprendizagens se dão por meio de sucessivas
reorganizações do conhecimento, e este processo é
protagonizado pelas crianças quando podem vivenciar
experiências que lhes forneçam conteúdos apresentados de
forma não simplificada e associados a práticas sociais reais.
É importante marcar que não há aprendizagem sem conteúdos.
Pesquisas e produções teóricas realizadas, principalmente
durante a última década, apontam a importância das
aprendizagens específicas para os processos de desenvolvimento
e socialização do ser humano, ressignificando o papel dos
conteúdos nos processos de aprendizagem. Muitas das pautas
culturais e saberes socialmente constituídos são aprendidos por
meio do contato direto ou indireto com atividades diversas, que
ocorrem nas diferentes situações de convívio social das quais
as crianças participam no âmbito familiar e cotidiano. Outras
aprendizagens, no entanto, dependem de situações educativas
criadas especialmente para que ocorram. O planejamento
dessas situações envolve a seleção de conteúdos específicos a
essas aprendizagens.” (Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil)
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil apresenta
os conteúdos segundo as abordagens:
A) científicas, experimentais e espontâneas;
B) cognitivas, afetivas e psicomotores;
C) conceituais, procedimentais e atitudinais;
D) formativas, informativas e avaliativas;
E) nucleares, periféricas e mistas.
34. Moacir Gadotti afirma que “é preciso uma reorientação
curricular da escola atual para que atenda à educação de
jovens e adultos, pautada em referenciais teóricos, propostas
concretas, práticas, e estratégias.” O educador, no entanto, nos
alerta, argumentando que:
A) a melhor proposta, não tem qualquer significado se não for
assumida, coletivamente, pelas escolas;
B) o currículo deve ser organizado pelos órgãos competentes e
enviado às escolas para serem cumpridos;
C) a educação de jovens e adultos deve receber o mesmo
tratamento dado à educação regular;
D) o mais relevante é o processo aberto, sem tempo
estabelecido, nem grade curricular rígida e padronizada;
E) os professores devem se isentar de culpa sobre o fracasso
escolar que determina a educação de jovens e adultos.
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35. “A relação entre educação e utopia está na base do pensamento
de Paulo Freire. É ela que nos move na direção de um ‘outro
mundo possível’, um mundo ‘mais humano, mais justo e menos
feio’, como ele costumava dizer. Não importa se esse mundo
está distante e se mostra inalcançável. Todos sabemos que,
para construir esse outro mundo é preciso primeiro sonhá-lo,
imaginá-lo.(...) A educação vê primeiro o futuro, um futuro
melhor para todos, a utopia, e propõe uma pedagogia como
caminho para alcançá-lo. A pedagogia é um guia para a
utopia.” (Moacir Gadotti)
A essa concepção, no que diz respeito à educação de Jovens e Adultos,
Paulo Freire denominou:
A) pedagogia libertadora;
B) educação emancipadora;
C) teoria da esperança;
D) prática participativa;
E) ciência do otimismo.
36. “Os profissionais da educação, em contato com os saberes
sobre a educação e sobre a pedagogia, podem encontrar
instrumentos para se interrogarem e alimentarem suas práticas
confrontando-os.” (Selma Garrido)
A autora apresenta a ideia de que a identidade docente é constituída a
partir dos saberes da:
A) filosofia, da história e da psicologia;
B) cidadania, do currículo e da autonomia;
C) técnica, da política e da prática;
D) identidade, da interdisciplinaridade e do cotidiano;
E) experiência, do conhecimento e da pedagogia.
37. Selma Garrido aponta a necessidade de se repensar a
formação do professor diante do papel que hoje é exigido
desse profissional. Impõe-se, cada vez mais, uma escola
comprometida com mudanças e transformações sociais, que
fale uma linguagem múltipla, eficiente, capaz de acolher a
diversidade e compreender os desafios cotidianos. Para tanto,
necessita-se de “um intelectual em constante processo de
formação”, a que a autora denomina professor:
A) reflexivo;
B) consciente;
C) crítico;
D) flexível;
E) profissional.
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38. “A teoria curricular não pode mais (…) se preocupar apenas
com a organização do conhecimento escolar, nem pode encarar
de modo ingênuo e não-problemático o conhecimento recebido.
O currículo existente, isto é, o conhecimento organizado para
ser transmitido nas instituições educacionais, passa a ser
visto não apenas como implicado na produção de relações
assimétricas de poder, no interior da escola e da sociedade,
mas também como histórica e socialmente contingente.”
(Tomaz Tadeu e Antônio Flávio)
Para os autores, os currículos ainda se encontram estreitamente
relacionados às estruturas econômicas e sociais mais amplas e, para
que sejam consequentes, devem envolver a construção de:
A) formas organizacionais;
B) conteúdos predeterminados;
C) significados e valores culturais;
D) parcerias comunitárias;
E) técnicas diversificadas.
39. “A rotina na educação infantil pode ser facilitadora ou
cerceadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem.
(...) A organização do tempo deve prever possibilidades diversas
e muitas vezes simultâneas de atividades, como atividades mais
ou menos movimentadas, individuais ou em grupos, com maior
ou menor grau de concentração; de repouso, alimentação e
higiene; atividades referentes aos diferentes eixos de trabalho.”
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil)
Considerada como facilitadora das percepções infantis sobre o tempo
e o espaço, uma rotina clara e compreensível para as crianças é
também:
A) oportunidade de participação;
B) inibidora da indisciplina;
C) elemento de ritmo;
D) fator de segurança;
E) item do currículo.
40. Moacir Gadotti afirma que, de maneira sintética, podemos dizer
que o pensamento pedagógico brasileiro tem sido definido por
duas tendências gerais: a liberal e a progressista. Os educadores
e teóricos da educação liberal defendem a liberdade de ensino,
de pensamento e de pesquisa, com o mínimo de intervenção
possível por parte do Estado. Os educadores e teóricos da
educação progressista defendem o envolvimento da escola na
formação de cidadãos:
A) capazes de se organizar em comunidades locais;
B) críticos e participantes da mudança social;
C) adaptáveis à realidade social;
D) colaboradores, íntegros e solidários;
E) autônomos e empreendedores.
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Magistério - Nível Médio

Professor I
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
41. Após as festivas comemorações do Dia da Criança, D. Vanda,
professora das primeiras séries do Ensino Fundamental, pediu
a seus alunos que destacassem, através da escrita, o que mais
tivessem apreciado na festa. Fernando, seu aluno, escreveu
assim:
du
44. “É consensual a ideia de que não existe um caminho que
possa ser identificado como único e melhor para o ensino de
qualquer disciplina, em particular, da matemática. No entanto,
conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula
é fundamental para que o professor construa sua prática”.
(PCN, Ensino Fundamental, anos iniciais). Dentre as diversas
possibilidades de trabalho em sala de aula existentes, os PCNs
do Ensino Fundamental sugerem os recursos:
A) Resolução de Problemas / Computadores / Contextualização
/ História da Matemática;

paiasu B) Resolução de Problemas / História da Matemática /

Tecnologias da Informação / Jogos;
C) História da Matemática / Tratamento da Informação /
Interdisciplinaridade / Algoritmos;
Numa escola progressista, que trabalha com a visão sociolinguística
D) Tratamento da Informação / Espaço e Forma /
da linguagem, a professora perceberá que:
Contextualização / Jogos;
A) a criança errou ao escrever;
E) Problemas / Jogos / Contextualização / Algoritmos das
B) esta é uma escrita fonética; operações.

C) o menino não consegue memorizar; 45. Observe o trecho da história em quadrinhos do Calvin e
Haroldo:
D) o aluno tem problema de concentração;

E) Fernando apresenta problema de alfabetização.

42. César, professor da primeira fase do Ensino Fundamental,

preparou, para a aula de leitura e interpretação, um texto e
uma gravura com a mesma temática. Com essa atividade, ele
exercitava a percepção das crianças para as linguagens:

A) denotativa e conotativa;

B) popular e regional;

C) verbal e não verbal;

D) coloquial e técnica;

E) formal e informal.
Esta diferença de temperatura entre a areia e a água é de grande
importância na formação das brisas. Aqui, nos quadrinhos, temos
43. No ensino dos algoritmos das quatro operações básicas da
representados fenômenos e condições importantes na formação da
matemática, o uso de um material pedagógico adequado pode brisa:
ser uma boa ajuda para o entendimento dessas operações. A) continental, que sopra durante o dia, pois o ar mais denso
Dentre os materiais estruturados apresentados abaixo, o que que está sobre o mar sobe, enquanto o ar menos denso desce
sobre a areia, formando a brisa que sopra da terra para o
poderia ajudar no ensino do algoritmo da multiplicação de
mar;
números naturais é:
B) marítima, que sopra durante o dia, pois o ar mais denso que
A) Tangram; está sobre a areia sobe, enquanto o ar menos denso desce
sobre o mar, formando a brisa que sopra da terra para o mar;
B) Geoplano;
C) terrestre, que sopra durante a noite, pois o ar menos denso
C) Blocos Lógicos; que está sobre a areia sobe, enquanto o ar mais denso desce
sobre o mar, formando a brisa que sopra da terra para o mar;
D) Material Dourado Montessori;
D) marinha, que sopra durante o dia, pois o ar menos denso
E) Escala de Cousinaire. que está sobre a areia sobe, enquanto o ar mais denso desce
sobre o mar, formando a brisa que sopra do mar para a terra;
E) terral, que sopra durante o dia, pois o ar menos denso que
está sobre a areia sobe, enquanto o ar mais denso desce
sobre o mar, formando a brisa que sopra do mar para a terra.

Fundação Municipal de Educação de Niterói Gabarito - A 9

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Magistério - Nível Médio
Professor I
46. Durante uma aula de ciências os alunos montaram a seguinte
experiência: umedeceram um pedaço de pão de forma,
com água, e colocaram-no sobre um pires, que foi mantido
dentro de um armário fechado (local escuro e quente). Após
aproximadamente quinze dias, observou-se o surgimento do
mofo (ou bolor), formando uma mancha esverdeada sobre o
pão. A respeito dos mofos, pode-se afirmar que:
A) são autótrofos fotossintetizantes;
B) reproduzem-se assexuadamente através de esporos;
C) pertencem ao reino Monera;
D) atuam como produtores das cadeias alimentares;
E) são seres clorofilados.
47. Estão diretamente relacionados, respectivamente, ao
desenvolvimento dos conceitos de espaço e de tempo:
A) mapa-múndi e vegetação;
B) pontos cardeais e fronteiras;
C) roteiros de viagens e permanência nos locais escolhidos;
D) domínios e fronteiras;
E) localização da escola e leitura de mapas.
48. Uma professora conversa com as crianças sobre as necessidades
fisiológicas humanas; procura conhecer, através da conversa,
como fazem para satisfazer suas necessidades em casa;
conversa sobre como será possível satisfazê-las na escola;
combina a maneira de fazê-lo; fica atenta para o cumprimento
da norma combinada e também para os “desvios”; reflete sobre
o porquê dos “desvios”; conversa com os alunos sobre o fato
e recombina as normas, se for o caso. (Penteado, Heloísa D.
Metodologia de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991,
p 74-75).
A situação acima representa uma condição de aprendizagem escolar,
que não se limita à resolução do problema das necessidades fisiológicas
das crianças durante as aulas, mas que as inicia na aprendizagem
das relações sociais na escola. Além disso, ela revela, entre outros
aspectos, que a professora:
A) estabeleceu suas próprias regras a partir do conhecimento
que tem sobre o controle fisiológicos dos alunos;
B) assumiu uma relação não discriminatória na medida em que
ignorou as diferenças existentes entre os alunos;
C) considerou que os alunos, em relação ao comportamento,
devem reproduzir um modelo ideal e imposto;
D) possibilitou uma relação democrática na medida em que
considerou seus alunos como sujeitos das regras a serem
seguidas;
E) apresentou uma postura autoritária, pois mesmo indagando
aos alunos, já tinha estabelecido as regras a serem seguidas.
10 Gabarito - A
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49. Observe o quadro abaixo:
Eixos Temáticos
1º Ciclo História Local e do Cotidiano
2º Ciclo Organizações Populacionais
Ensino de História
Ensino Fundamental / 1ª fase
Considere abaixo os eixos temáticos do ensino da História, na primeira
fase do Ensino Fundamental, relacionando-os com os objetivos a
serem alcançados ao final de cada ciclo:
1- História Local e do Cotidiano (1º ciclo)
2- Organizações Populacionais (2º ciclo)
( ) Identificar semelhanças e diferenças sociais, econômicas
e culturais existentes em seus grupos de convívio, tanto o
escolar quanto o da sua cidade.
( ) Identificar a ascendência e descendência das pessoas que
pertencem a sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia,
língua, religião e costumes, contextualizando os seus
deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos
momentos históricos nacionais.
( ) Distinguir as relações de poder, formais ou de fato,
estabelecidas entre sua localidade e os demais centros
políticos, econômicos e culturais em diferentes tempos.
( ) Estabelecer diferenças entre o seu modo de vida e o da
comunidade indígena estudado.
( ) Reconhecer que algumas situações sociais, econômicas e
culturais se transformam, enquanto outras permanecem
iguais, em seu espaço de convívio.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) 1, 2, 1, 2, 1;
B) 2, 1, 2, 1, 2;
C) 1, 2, 2, 1, 1;
D) 2, 1, 1, 2, 2;
E) 1, 1, 2, 2, 1.
50. Após uma excursão por Niterói, com o objetivo de observar
os aspectos naturais do município, a turma da 3ª série (4º ano)
concluiu que:
A) a lagoa de Piratininga localiza-se na planície oceânica;
B) o morro do Cavalão mantém a sua vegetação conservada;
C) a parte mais elevada do município encontra-se na divisa
com São Gonçalo;
D) o rio Bomba, marco divisório entre Niterói e Maricá, está
muito poluído;
E) os bairros de Jacaré, Muriqui, Cantagalo e Maceió não
possuem elevações.
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Professor I
LEGISLAÇÃO 55. À luz da Portaria da Fundação Municipal de Educação de
Niterói nº 878, de 2009, a Rede Municipal de Ensino de
51. O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias
Niterói é composta por unidades de:
de férias por ano, de acordo com a escala para esse fim
organizada pelo chefe da repartição a que estiver subordinado, A) educação infantil, de ensino fundamental e de ensino
e será comunicado ao órgão competente. As férias poderão ser médio;
gozadas em parcelas mínimas de: B) ensino fundamental, de ensino médio e de ensino superior;
A) cinco dias;
C) ensino médio e de ensino superior;
B) vinte dias;
D) educação infantil e de ensino fundamental;
C) quinze dias;
D) dez dias; E) ensino fundamental e de ensino médio.

E) oito dias. 56. Segundo a Portaria da Fundação Municipal de Educação de

52. As professoras X e Y debatiam sobre Educação Especial. Ambas Niterói nº 878, de 2009, o currículo das Unidades Municipais
sabiam que a oferta de educação especial é dever constitucional de Educação é pedagogicamente organizado em:
do Estado que tem início, durante a educação infantil, na faixa A) grupos de referência;
etária de:
B) equipes de referência;
A) zero a seis anos;
B) dois a oito anos; C) processos de avaliação;

C) um a cinco anos; D) ciclos;

D) quatro a nove anos; E) estratégias.
E) três a sete anos.
57. Além de promover a equidade, o FUNDEF foi o instrumento
53. Helena, mãe de Jéssica, compareceu a uma escola da rede de uma política que induziu várias outras transformações. A
pública mais próxima de sua residência, e a Diretora lhe sigla FUNDEF significa:
informou que de acordo com a lei que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, a vaga na escola pública de A) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
educação infantil é a partir do dia em que a menina completar: Fundamental;
A) 4 anos de idade; B) Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
B) 5 anos de idade; Fundamental e Valorização do Magistério;
C) 6 anos de idade; C) Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino
D) 7 anos de idade; Fundamental;
E) 8 anos de idade. D) Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da

54. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais
de Niterói, acerca das férias, analise as proposições a seguir:
I. por motivo de promoção, transferência, readaptação ou
remoção, o funcionário em gozo de férias será obrigado a
interrompê-las.
II. terá direito a férias o funcionário que durante o período
de sua aquisição estiver em gozo de licença para tratar de
interesse particular.
III. durante as férias, o funcionário terá direito a todas as
vantagens, como se em pleno exercício estivesse.
IV. somente depois do primeiro ano de exercício, adquirirá o
funcionário direito a férias, que corresponderão ao ano em
que se completar esse período.
Estão corretas apenas as afirmações:
A) I e II;
B) I e IV;
C) II e III;
D) II e IV;
E) III e IV.
Educação Fundamental e Valorização do Magistério;
E) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério.
58. O Plano Nacional de Educação estabelece prioridades,
segundo o dever constitucional e as necessidades sociais. A
garantia de ensino fundamental obrigatório inclui o necessário
esforço dos sistemas de ensino para que todas as crianças
obtenham a formação mínima para o exercício da cidadania e
para o usufruto do patrimônio cultural da sociedade moderna.
Segundo a Lei 11.274, de 2006, que alterou artigos da lei
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, é
obrigatório o ensino fundamental com duração de nove anos,
iniciando-se aos:
A) 5 anos de idade;
B) 6 anos de idade;
C) 7 anos de idade;
D) 8 anos de idade;
E) 9 anos de idade.

Fundação Municipal de Educação de Niterói Gabarito - A 11

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Professor I
59. O PNE define as diretrizes e metas para cada nível de ensino. A
educação básica compreende:
A) a educação infantil, a educação de jovens e adultos e o
ensino médio;
B) a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
superior;
C) a educação de jovens e adultos, o ensino fundamental e o
ensino superior;
D) o ensino fundamental, o ensino médio e o ensino superior;
E) a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

60. A Resolução nº 01, de 14 de janeiro de 2010, define diretrizes

operacionais. O Presidente da Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação resolve que as crianças de
5 (cinco) anos de idade, independentemente do mês do seu
aniversário, poderão, em caráter excepcional, no ano de 2010,
prosseguir no seu percurso para o ensino fundamental, desde
que tenham frequentado a pré-escola por mais de:
A) quatro anos;
B) seis meses;
C) dois anos;
D) três anos;
E) um ano.

12 Gabarito - A Fundação Municipal de Educação de Niterói

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QUESTÃO DISCURSIVA – PROFESSOR I

“Eu constato que a escola está péssima, mas eu não constato que a escola esteja desaparecendo e vá desaparecer. Por isso,
então, eu apelo para que nós que escapamos da morte da escola e que estamos sobreviventes: modifiquemos a escola. Para mim a
questão não é acabar com a escola, mas é mudá-la completamente, é radicalmente fazer com que nasça dela, de um corpo que não mais
corresponde à verdade tecnológica do mundo, um novo ser tão atual quanto a tecnologia”.

(Paulo Freire - citação oral de Paulo Freire em um ví­deo intitulado “O Futuro da Escola: Paulo Freire e Seymour Papert”, da TV PUC -
São Paulo, em novembro de 1995)

De acordo com o trecho, elabore um texto argumentativo, de 25 a 30 linhas, sobre a atualidade da afirmação de Paulo Freire, e a necessidade
de ressignificação da escola nos dias atuais, fundamentando teoricamente a resposta dada.

Será importante o candidato expressar:

• os ensinamentos da escola e a formação da sociedade;

• a escola atual e as  demandas sociais;
• escola focada na transformação ou na reprodução..

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14 Gabarito - A Fundação Municipal de Educação de Niterói

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FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI

ORIENTAÇÕES AO CANDIDATO

1. Você está ndo do Fiscal

2. Confira o Caderno de Quetões. Verifique se estão impressas as 60 (sessenta) questões de múltipla-escolha, cada uma com 5
(cinco) opções (A, B, C, D, E) e a questão discursiva. Verifique ainda a numeração das quetões de múltipla-escolha, se estão
distribuídas de acordo com o Edital:
de 01 a 20 - Língua Portuguesa;
de 21 a 40 - Fundamentos da Educação;
de 41 a 50 - Conhecimentos Específicos;
de 51 a 60 - Legislação.
3. Verifique em seguida, seus dados na Folha de Respostas: nome, número de inscrição, identidade, e data de nascimento. Confi-
ra também se a letra correspondente ao gabarito do Caderno de Questões confere com a letra da Folha de Respostas. Qualquer
irregularidade comunique de imediato ao Fiscal de Sala. Não serão aceitas reclamações posteriores.
4. A prova terá duração de 5 horas, incluindo o tempo para preenchimento da Folha de Respostas e para passar a limpo o texto
da questão discursiva.
5 Leia atentamente cada questão e assinale na Folha de Respostas a alternativa que responde corretamente a cada uma delas.
Esta será o único documento válido para a correção eletrônica. O preenchimento da Folha de Respostas e sua respectiva assi-
natura serão de inteira responsabilidade do candidato. Não haverá substituição da Folha de Respostas por erro do candidato.
6. Observe as seguintes recomendações relativas à Folha de Respostas:
A maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço corres-
pondente à letra a ser assinalada;
Outras formas de marcação diferentes da que foi determinada acima implicarão a rejeição da Folha de Respostas.
Será atribuída nota zero às questões:
• não assinaladas;
• com falta de nitidez;
• com mais de uma alternativa assinalada;
• emendadas, rasuradas ou com marcação incorreta.
7. O Fiscal de Sala não está autorizado a alterar qualquer destas instruções. Em caso de dúvida solicite a presença do Coorde-
nador de Local.
8. Você só poderá retirar-se definitivamente do recinto de realização das provas após 60 (sessenta) minutos contados do seu
efetivo início.
9. Por motivo de segurança, só é permitido fazer anotações durante a prova no Caderno de Questões.
10. Após identificado e instalado na sala, você não poderá consultar qualquer material, enquanto aguarda o horário de início das
provas.
11. Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala até que o último candidato termine a prova.
12. Ao terminar a prova, entregue ao Fiscal de Sala a Folha de Respostas e o Caderno de Questões. Não é permitido ao candidato,
após terminar a prova, levar o Caderno de Questões.

Boa Prova!

(para destacar) ESPAÇO PARA MARCAÇÃO DE SUAS RESPOSTAS (para destacar)

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55
2 8 14 20 26 32 38 44 50 56
3 9 15 21 27 33 39 45 51 57
4 10 16 22 28 34 40 46 52 58
5 11 17 23 29 35 41 46 53 59
6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

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