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PLANO DE INTEGRIDADE MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~- MMFDH Assessoria Especial de Controle Interno- MMFDH Brasilia, abril de 2019 oo Baraat ooasehies Zs BRASIL MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMEDH, Assessoria Especial de Controle Interno Damares Alves Ministra de Estado da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos Sérgio Luiz. Cury Carazza Secretirio Executivo Elaboragio: Assessoria Especial de Controle Interno Brasilia/2019 MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno DECLARAGAO DA ALTA ADMINISTRAGAO. Apresentamos aos colaboradores do MMFDH e a sociedade o Plano de Integridade da MMFDH. Corrupgio, fraudes e desvio de conduta ética no podem ser tolerados neste Ministério, por duas razdes: primeiro porque ferem os prineipios basicos republicanos de isonomia ¢ de moralidade; resulta também na quebra da confianga que a populagao deposita nas instituigdes piblicas e no governo. A segunda razo tem a ver diretamente com 0 objetivo finalistico deste Ministério: prevenir e combater a corrupgao é também uma forma de promover os direitos humanos. De fato, a corrup¢do tira recursos dos mais necessitados, aumentando a desigualdade social. Na medida em que recursos para programas que visam combater injustigas sociais so desviados, 0 governo falha na promogao dos direitos humanos. Nao seria exagerado, portanto, afirmar que crime de corrupgaio é também um crime contra os direitos humanos, Nao podemos e nem devemos tolerar i Com 0 objetivo de fortalecer os mecanismos de prevengio da corrupgdo, fraude ou desvio de conduta neste Ministério, demos inicio a uma série de medidas para a elaborago ¢ a implementagdo do Programa de Integridade do MMFDH. A primeira medida foi a instituigo do Comité Técnico de Integridade - CTI, por meio da Portaria MMEDH n® 383/2019, como instncia responsavel pela elaboragao, implementagao e monitoramento do Programa de Integridade. O CTI elaborou este Plano de Integridade, contemplando as principais atividades, estruturas ¢ normativos para fortalecer a capacidade do Ministério de prevenir, detectar, responder e punir eventuais atos de corrupgio, fraudes ou conflitos de interesses. Declaramos, de forma inequivoca, 0 nosso total apoio ao CTI e ao Programa de Integridade. Esse apoio seré demonstrado no s6 por palavras, mas também pela adogaio de todas as medidas necessirias e cabiveis para fortalecer a integridade do Ministério, seja na parte preventiva, investigativa ¢/ou punitiva. Corrupgiio, fraudes e desvios éticos nfio serdo tolerados. Nossos servidores devem buscar alcangar as metas operacionais em conformidade com os pardmetros legais e éticos. Aqueles que nio forem capazes de conciliar esses dois objetivos ndo trabalhariio neste Ministério. Conclamamos também a todos os servidores do MMFDH a participarem e apoiarem efetivamente do Programa de Integridade. & preciso o envolvimento de todos para o sucesso do Programa, Temos a confianga de que, juntos, itemos ajudar a cristalizar uma cultura organizacional intolerante A corrupgao, a fraudes e a desvios morais. Damare} Alves Ministra de Estado da Mulher, da Familia ¢ dos Direitos Humanos MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle Interno Suma 1. INFORMAGOES SOBRE A INSTITUIGAO. 1.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 1.2. SETOR DE ATUACAO E PRINCIPAIS PARCERIAS. 1.3 MISSAO, VISAO, VALORES INSTITUCIONAIS E DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO. 1.4 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS INTERNOS A AREA DE INTEGRIDADE. 13 14 15 1.5 ESTRUTURAS DE GESTAO DA INTEGRIDADE... 2. UNIDADE DE GESTAO DA INTEGRIDADE. 3. RISCOS E MEDIDAS DE TRATAMENTO... 4, MONITORAMENTO E ATUALIZACAO PERIODICA... MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno 1. INFORMACOES SOBRE A INSTITUICAO O Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos (MMFDH) é responsdvel pela articulago interministerial e intersetorial das politicas de promogao ¢ protec aos Direitos Humanos no Brasil. Sua atual estrutura tem origem nas antigas Secretarias Especiais da Presidéncia da Reptblica: Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Secretaria de Politicas para Mulheres (SPM), Secretaria Especial de Politicas de Promog&o da Igualdade Racial (SEPPIR) e A Secretaria Nacional da Juventude (SNP). O Ministério tem como Area de competéncia os seguintes assuntos: 1 politicas e diretrizes voltadas & promogao dos direitos humanos, incluidos: a) direitos da mulher; ») direitos da familia; ©) direitos da crianga e do adolescente; 4) direitos da juventud ¢) direitos do idoso; ) direitos da pessoa com deficiéncia; 2) direitos da populagao negra; h) direito das minorias étnicas e sociais; e ’) direitos do indio, inclusive no acompanhamento das ages de sade desenvolvidas em prol das comunidades indigenas, ¢ ressalvadas as competéneias do Ministério da Agricultura, Pecusria e Abastecimento; IL articulagio de iniciativas e apoio a projetos voltados a protegao € a promogiio dos direitos humanos, com respeitos aos fundamentos constitucionais do Estado Democratico de Direito; III - exereicio da fungilo de ouvidoria nacional em assuntos relativos aos direitos humanos; IV - politicas de promogao do reconhecimento e da valorizagao da dignidade da pessoa humana em sua integralidade; e V - combate a todas as formas de violéncia, preconeé , discriminagao ¢ intolerancia. ecreton® 9673 de2de janeiro de 2019. MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno 1.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Em decorréncia da publicagtio do Decreto n° 9.673, de 02 de janeiro de 2019 0 novo Ministério da Muther, da Familia © dos Direitos Humanos ficou estruturado regimentalmente com a seguinte configuragio: Orgtios de assisténcia direta e imed stro de Estado da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos: a) Gabinete; b) Assessoria Especial de Assuntos Internacionais; ©) Assessoria Especial de Controle Intemo; 4) Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos; €) Consultoria Juridica; NSecretaria-Executiva: Subsecretaria de Planejamento, Orgamento ‘Administragao; € 2) Comissio de Anistia; IL - Orgaos especificos singulares: a) Secretaria Nacional de Politicas para as Mulheres: 1. Departamento de Politicas das Mulheres e Relagdes Sociais; 2. Departamento de Politicas de Enfrentamento 4 Violéncia contra as Mulheres; e 3. Departamento de Promogao da Dignidade da Mulher; b) Secretaria Nacional da Familia: 1, Diretoria de Formagiio, Desenvolvimento e Fortalecimento da Familia; 2. Diretoria de Equilibrio Trabalho-Familia; e 3. Diretoria de Desafios Sociais no Ambito Familiar; c) Secretaria Nacional dos Direitos da Crianga e do Adolescente: 1, Diretoria de Promogio e Fortalecimento dos Direitos da Crianga e do Adolescente; 2. Diretoria de Enfrentamento de Violagdes aos Direitos da Crianga do ‘Adolescente; 4d) Secretaria Nacional da Juventude; ¢) Secretaria Nacional de Protegao Global: 1, Diretoria de Protegiio e Defesa dos Direitos Humanos; 2. Diretoria de Promogio e Educago em Direitos Humanos; e 3. Diretoria de Promogiio dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; £) Secretaria Nacional de Politicas de Promogdo da Igualdade Racial 1. Departamento de Igualdade Racial e Etnica; e 2. Departamento de Promogao da Igualdade Racial e Etnica para Povos ¢ Comunidades Tradicionais; g) Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiéncia: MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno 1. Departamento de Politicas Tematicas dos Direitos da Pessoa com Deficiéncia; ¢ 2. Departamento de Gestio e Relagdes Interinstitucionais; ¢ h) Secretaria Nacional de Promogao ¢ Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: 1, Departamento de Politicas Tematicas dos Direitos da Pessoa Idosa; IIL - Orgiios colegiados: a) Conselho Nacional de Promogo da Igualdade Racial; ) Conselho Nacional dos Direitos Humanos; ©) Conselho Nacional de Combate a Discriminagao; 4d) Conselho Nacional dos Direitos da Crianga e do Adolescente; ¢) Consetho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiéncia; £) Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa; g) Comité Nacional de Prevengo e Combate Tortura; h) Mecanismo Nacional de Prevengao e Combate a Tortura; i) Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais; 4) Conselho Nacional de Politica Indigenista; k) Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; e 1) Consetho Nacional da Juventude; e IV - entidade vinculada: Fundagao Nacional do Indio. MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA € DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno Organograma do Ministério da Mulher, da Fala e ds Dietos Humanos MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno 1.2 SETOR DE ATUACAO E PRINCIPAIS PARCERIAS Protegio Global Atua na promogio dos direitos humanos, considerando as diversidades que compdem individualmente cada sujeito de direito e cada coletivo no qual se inserem estes sujeitos na sociedade, considerando as particularidades dos individuos e grupos sociais moldados por um percurso peculiar conforme seus contextos sociais, politicos, econémicos ¢ culturais. Direitos da Pessoa com Deficiéncia Atua na articulagdo e coordenagao das politicas pablicas voltadas para as pessoas com deficiéncia. A Convengao sobre os Direitos da Pessoa com deficiéncia e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de margo de 2007, aprovados pelo Congresso Nacional com o Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, e pelo Decreto do Poder Executivo n° 6,949 - Pagina Externa de 25 de agosto de 2009, conforme © procedimento do § 3° do art. 5° da Constituigao, balizam a politica nacional para a pessoa com deficiéncia. Politicas de Promogao da Igualdade Racial tua na formulago, coordenagao e articulago de politicas e diretrizes para a promogao da igualdade racial; na formulagio, coordenagao ¢ avaliagao das politicas publicas afirmativas de promogao da igualdade e da protegao dos direitos de individuos e grupos Einicos, com énfase na populagdo negra, afetados por discriminagao racial e demais formas de intoleréncia; na articulagdo, promogo e acompanhamento da execugio dos programas de cooperagiio com organismos nacionais ¢ internacionais, piiblicos privados, voltados a implementagiio da promogao da igualdade racial; na coordenagao e acompanhamento das politicas transversais de governo para a promogao da igualdade racial; no planejamento, coordenagao da execugao ¢ avaliagdo do Programa Nacional de Agdes Afirmativas; no acompanhamento da implementagio de legislagio de ago afirmativa ¢ definigao de agdes piblicas que visem o cumprimento de acordos, convengdes ¢ outros instrumentos congéneres assinados pelo Brasil, nos aspectos relativos & promogiio da igualdade e combate a discriminagao racial ou étnica. Promogio e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa ‘Atua com a finalidade de assegurar os diretos sociais da pessoa idosa ¢ criar condigdes de promover sua autonomia, integragio e participagao efetiva na sociedade. Este processo reflete a ampliagio do escopo das politicas piblicas voltadas a pessoa idosa, partindo de ‘um vies mais restrito a assisténcia ¢ a garantia de renda e culminando numa visao integral das pessoas idosas como detentoras de direitos como a saide, educagao, emprego, lazer, moradia, entre outros. Politica Nacional do Idoso, agora coordenada pela Secretaria Nacional de Promogao e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa/MMFDH, foi criada através do Decreto 6,800/2009. Nesse mesmo ano, foi instituido o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 por meio do Decreto Presidencial n° 7.037, de 21 de MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA € DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno dezembro de 2009, o qual, em observancia ao Pacto Federative (que sinaliza as responsabilidades dos trés Poderes — Executivo, Legislativo e Judicisrio -, do Ministério Pablico e da Defensoria Péblica, bem como os compromissos das trés esferas administrativas do Estado), previu em um de seus eixos orientadores objetivos estratégicos ¢ ages programiticas que contemplassem a questo da “valorizagao da pessoa idosa e promogao de sua participagiio na sociedade”. Direitos da Crianga e do Adolescente Atua na coordenagdo de ages © medidas governamentais referentes a crianga e a0 adolescente; Coordena a produgdo, a sistematizagao ea difusdo das informagdes relativas a crianga e ao adolescente; Coordena ages de fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) de criangas e adolescentes; Coordena a politica nacional de convivéneia familiar ¢ comunitéria; Coordena a politica do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase); Coordena o Programa de Protegiio de Adolescentes Ameagados de Morte (PPCAAM); Coordena o enfrentamento ao abuso e exploragio sexual de criangas e adolescentes. Exerce, também, a secretaria-executiva do Conselho Nacional dos Direitos da Crianga e do Adolescente (Conanda) Politicas para Mulheres Promove a igualdade entre homens e mulheres e combater todas as formas de preconceito ¢ discriminagdo herdadas de uma sociedade patriarcal e excludente. Desde a sua criagaio em 2003, a Secretaria Nacional de Politicas para Mulheres vem lutando para a construgao de um Brasil mais justo, igualitério e democratico, por meio da valorizagao da mulher e de sua incluso no processo de desenvolvimento social, econémico, politico e cultural do Pais. Fai Atua assistindo ao Ministro de Estado nas questdes relativas a formagaio, fortalecimento € promogao da familia; na formulagao de politicas e diretrizes para a articulagtio dos temas, das ages governamentais e das medidas referentes & promogio ¢ defesa da familia; na coordenagaio e proposigdo de ages transversais no que se refere & formagao, fortalecimento e promogio da familia; na articulago de agdes intersetoriais, interinstitucionais, interfederativas ¢ internacionais para fortalecimento da familia; na promogiio da insergdo de uma perspectiva de familia em todas as dreas de atuagao do governo; na gestiio de convénios, termos, acordos e outros instrumentos congéneres relativos & familia; na coordenagao e articulagdo de agdes com drgios governamentais € organizagdes da sociedade civil, bem como com outras secretarias do Ministério para suporte formagiio e desenvolvimento da familia. Juventude Formula, supervisiona, coordena, integra e articula politicas piblicas para a juventude; articula, promove e executa programas de cooperago com organismos nacionais & intemacionais, publicos e privados, destinados a implementagao de politicas de juventude; desempenha as atividades de Secretaria-Executiva do Conselho Nacional MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA € DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFOH Assessoria Especial de Controle interno da Juventude; participa da gestéo compartilhada do Programa Nacional de Incluso de Jovens - Projovem e da avaliagao do programa; fomenta a elaboracao de politicas pablicas para a juventude em Ambito municipal, distrital e estadual; promove espagos de participagdo dos jovens na construgdo das politicas de juventude; propde a adequagao e 0 aperfeigoamento da legislagao relativa aos temas de sua competéncia; e formula, apoia, articula e avalia politicas pablicas para a promogio dos direitos da juventude considerando a perspectiva da familia, o fortalecimento de vinculos familiares solidariedade intergeracional. 1.3 MISSAO, VISAO, VALORES INSTITUCIONAIS E DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO. O planejamento estratégico do Ministério est materializado em seu Mapa Estratégico, no qual esto definidos a Missio, a Visio, os Resultados para a Sociedade, os Processos Internos e o Aprendizado e Crescimento, conforme a ilustragao a seguir: MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH. Assessoria Especial de Controle interno Mapa Estratégco dos Diretos Humans Misséo Fett te etn gn he clo Se Tt) Cl a 19.2003 Figura 1: Mapa Estraégico do Ministério dos Direitos Humanos (Portaria n° 358, de 3 de dezembro de 2018) MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH. Assessoria Especial de Controle interno 1.4 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS INTERNOS A AREA DE INTEGRIDADE As normas ¢ regulamentagGes internas relacionadas & temética de gestio de integridade, riscos, controles e governanga sio: A Portaria n° 207, de 22 de maio de 2018 - Constitui a Comissiio de Etica Piiblica Setorial do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos - CEPS/MMFDH. A Portaria n°425, de 12 de setembro de 2018 - Torna puiblico o Regimento Interno da Comissao de Etica Publica Setorial do Ministério dos Direitos Humanos (CEPS/MDH). A Portaria n° 383, de 03 de abril de 2019- Institui o Comité Técnico de Integridade - CTI/MMFDH, no ambito do Ministério da Mulher, da Familia ¢ dos Direitos Humanos. O Comité Gestor é formado pelos dirigentes das unidades diretamente relacionadas e denominadas neste plano de insténcias de Integridade: Chefe da Assessoria Especial de Controle Intemo, Corregedor, Ouvidor, Presidente da Comissao de Btica, Secretario Executivo Adjunto, Chefe da Assessoria de Comunicagao. A Portaria n° 350, de 20 de novembro de 2018 - Cédigo de Conduta ¢ de Respeito aos Direitos Humanos. A Portaria n° 23, de 15 de fevereiro de 2019 — Instituiu 0 Comité Interno de Governanga, Riscos e Controles do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos - CIGRC/MMFDH, érgio colegiado de natureza consultiva ¢ deliberativa, A Portaria n° 283, de 31 de julho de 2018 - Torna puiblico o Regimento Interno do Comité Intemo de Governanga, Riscos ¢ Controles do Ministério dos Direitos Humanos - CIGRC/MDH. A Portaria n° 306, de 18 de setembro de 2018, aprova o Regimento Interno do Ministério dos Direitos Humanos, definindo as atribuigdes da unidade responsavel pela apuragao de irregularidades ¢ pela instauragfio, da condugdo e da supervisdio de procedimentos correcionais no Ministério. Cabe fundamentar que a Medida Provisoria N° 870, de 1° de janeiro de 2019, que criow © Ministério recepeionou os normativos acima mencionados. MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle interno 1.5 ESTRUTURAS DE GESTAO DA INTEGRIDADE A estrutura da gestdo de integridade do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos é composta pelas seguintes unidades: Comissao de ética ‘A comissao de ética do Ministério da Muther, da Familia e dos Direitos Humanos foi institufda pela Portaria n° 207, de 22 de maio de 2018. A Comissdo de Etica do MMFDH compete, entre outras atribuigdes, orientar, supervisionar e atuar como instancia consultiva de dirigentes e servidores, com objetivo de prevenir 0 conflito de interesses, nos termos da lei 12.813/2013. Além disso, & responsavel por acolher e analisar as dentincias intemnas referentes a ética e conffito de interesses. Assessoria Especial de Controle Interno - MMFDH A Assessoria Especial de Controle Interno ~ AECI possui sua previsdo legal no Decreto 9.673 de 2 de janeiro de 2019 e tem como principal fungao apoiar 0 Ministério no fortalecimento do controle interno, gestdo de riscos, transparéncia e integridade da gestio, oferecendo assessoramento nesses temas ao Ministro e a todos os dirigentes da estrutura do Ministério. Além das competéncias institucionais presentes no Decreto Supracitado, o chefe da AECI atua como coordenador do CTI e, também, é membro do Comité Interno de Governanga, Riscos e Controles ~ CIRGC desta pasta, instituida pela Portaria n° 23, de 15 de fevereiro de 2019 Ouvidoria Compete a Ouvidoria receber, dar tratamento e responder, em linguagem cidada, as manifestagSes externas ¢ intemas do MMFDH. Existem cinco formas de manifestagao: dentincia, sugestio, elogio, reclamagao e solicitagao de providéncia, As manifestagdes podem ser realizadas de forma anénima ou nao (essa ultima opgaio: permite que 0 colaborador acompanhe o andamento de sua manifestagiio ¢ solicite acesso restrito aos seus dados). No que tange aos pedidos de acesso a informagao, 0 Regimento Interno do MMFDH atribuiu a Ouvidoria-Geral as atividades relacionadas ao Servigo de Informagdes ao Cidado do Ministério da Muther, da Familia dos Direitos Humanos ~ SIC/MMFDH. ‘A Ouvidoria também instrumento fundamental para a solidificagaio do principio constitucional da publicidade e da cultura da transparéncia na Pasta, a qual tem buscado conscientizar a todos da importancia de o érgio ser transparente em suas ages, Corregedoria A Corregedoria-Geral do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos ~ CORREG, unidade seccional do Sistema de Correigdo do Poder Executivo Federal, ¢ 0 6rgaio de assisténcia direta e imediata ao Ministro de Estado dos Direitos Humanos, MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS - MMFDH Assessoria Especial de Controle interno atuando de forma preventiva e repressiva no combate a ilicitos administrativos, fraudes corrupgao no ambito do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos, ‘As atividades da CORREG/MMFDH incluem a anélise das representagdes ¢ das deniincias que Ihe forem encaminhadas, apuragao de irregularidades mediante a instauragio, a condugao e o julgamento de procedimentos disciplinares, de acordo com as competéncias definidas no Decreto n° 9.673, de 02 de janeiro de 2019. 2. UNIDADE DE GESTAO DA INTEGRIDADE 0 Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos instituiu, pela Portaria n°383 de3 de abril de 2019, 0 Comité Técnico de Integridade (CTI) como instancia responsavel pela coordenagao e elaboragao do programa de integridade. O referido Comite é composto pelos seguintes membros: © Chefe da Ass ia Especial de Controle Intemno, que 0 coordenard; © Corregedor; © Ouvidor; «Presidente da Comissao de ica; © Secretirio Executivo Adjunto; e © Chefe da Assessoria de Comunicagao, O CTI tem como objetivo: © coordenar a elaboragdo do Programa de Integridade do Ministério da Mulher, da Familia e dos Direitos Humanos na forma e no prazo disposto no art. 5° da Portaria CGU N° 57/2019; © coordenar a execugio do Programa de Integridade © exercer 0 seu monitoramento continuo, visando ao seu aperfeigoamento na prevengdo, detecgio e combate & ocorréncia de fraudes, corrupgao ou atos que atentem contra 0 cédigo de conduta dos servidores piblicos; © atuar na orientagdo e treinamento dos servidores do Ministério com relagio aos temas atinentes ao Programa de Integridade; « promover outras agées relacionadas 4 implementagtio do Programa de Integridade, em conjunto com as demais unidades do Ministerio; e «propor estratégias para expanstio do programa para fomecedores ¢ terceiros que se relacionam com 0 Ministério, incluindo outras organizagdes piblicas ‘com as quais mantenha relagdo. MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS ~ MMFDH Assessoria Especial de Controle Interno 3. RISCOS E MEDIDAS DE TRATAMENTO O Ievantamento ¢ tratamento dos riscos de integridade no MMFDH sera realizado de forma gradual, mediante a identificagio dos principais macroprocessos da Pasta. Seri definido no Ambito do CTI as éreas prioritérias, 0 cronograma das agdes a serem desenvolvidas, definigo do macroprocesso — piloto - para levantamento dos riscos para a integridade, bem como a metodologia a ser utilizada no ambito do MMFDH. Sera elaborada a matriz de riscos, na qual serdo identificados os riscos inerentes (antes de icagdio de medidas de controle que possa reduzir a probabilidade de sua ocorréncia ou seu impacto) ¢ residuais (apés aplicagao de agdes gerenciais para o tratamento do riseo) do macroprocesso eleito para inicio do programa, conforme cronograma abaixo: ‘Cronograma de Implantacao da Gestio de Risco de Integridade do MMFDH Etapa ‘Acao Data Prevista | Data Prevista de de Inicio Término Identificagao dos Prineipais Etapa | Macroprocessos ¢ selegiio dos que serao O8/abril 1 S/abril avaliados em 2019. 2" Ftapa | Elaboragio da Matriz de Risco em um rena cae ‘Macroprocesso (Piloto) Elaboragaio da Matriz de Riscos dos 3° Etapa | Macroprocessos selecionados que serio 04/maio 30;julhio avaliados em 2019 4. MONITORAMENTO E ATUALIZACAO PERIODICA No programa de integridade faz-se necessério estabelecer uma politica de monitoramento continuo a fim de dar dinamismo ¢ promover constante atualizagio de suas iniciativas. © Comité Técnico de Integridade é a instincia responsivel para promover as inciativas voltadas a integridade, bem como o seu monitoramento. O CTI é composto pelos titulares das unidades que estio envolvidas diretamente com o assunto, tais como: corregedoria, ouvidoria comissto de ética, secretaria executiva e assessoria especial de controle interno. O monitoramento sera exercido por meio das reunides periddicas do CTI, na qual os representantes das unidades envolvidas no programa de integridade apresentardio os indicadores, definidos pelo comité, de eficacia e efetividade, das atividades sob suas responsabilidades ¢ que esto relacionadas ao programa de integridade. Sera realizada, uma pesquisa de clima organizacional com os servidores do ministé qual ser’lo medidas as percepgdes e conhecimento dos servidores em relagio a temas do programa de integridade, bem como de suas percepgdes em relaglio ao ambiente em que atua, Nesse tiltimo ponto, entre outros assuntos, serdo levantadas questdes para identificar MINISTERIO DA MULHER, DA FAMILIA E DOS DIREITOS HUMANOS — MMFDH_ Assessoria Especial de Controle Interno se hé algum constrangimento para que se utilizem dos canais de deniincia existentes. O resultado da pesquisa servird de base para se verificar a necessidade de novas ages, incluindo treinamento ¢ comunicagao, para remediar eventual situagio identificada, desfavordvel & plena efetividade do programa. Pretende-se repetir a aplicagaio do questionario pelo menos uma vez. por ano, para que se possa avaliar 0 progresso da maturidade do programa ao longo do tempo. Por fim, com progresso do mapeamento dos riscos de integridades para outros macroprocessos relevantes, 0 CTI acompanhara a evolugio dos riscos identificados ¢ a cficdcia das medidas corretivas apresentadas pelas éreas proprietirias dos riscos. Para esse acompanhamento, 0 CTI se valerd, também, de informagSes das auditorias internas e externas realizas no Ministerio. O resultado do monitoramento realizado pelo CT se materializaré por meio de relatérios semestrais, a ser encaminhados para a alta administrago desta pasta, notadamente 0 Ministro e o Secretario-Executivo, além das demais autoridades do ministério. Tal prazo, entretanto, no prescinde 0 CTI de levar ao conhecimento da alta administragaio de eventuais desconformidades que tiver conhecimento e que necessitem de agdo imediata,

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