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More: Filbsofo da Poténcia busca uma Alesis ‘nde eszria! de Mar mas prasante em lode sua obra. Une fiosoio do comunisme capar da pensé-lo come peténca revoluciondra qi podemos # davemos fazer emergir do ca0s teérico © do desoste pollo imposto oo manismo pelos perides comunstas © pela ‘esquerda burgueea eri 20 copitl ‘Mens deixo, eplicitomente, uma flasofa do Revolugto o toda luna proxis|subvetedora’ “da vida enquanto humenidede' tenquante trabalho exploredo, enquanio Etodo. ‘More: Filbsofo da Potncia, 20 apreximer Manx do pensamento tragic, da floraia de peténda, retoma a obra de Mor em sve feviensdo © complexidede, lirondo-e dos impropriedades dos llerentes monismes, FILOSOFO DA POTENCIA Mara Figsofo de Potencia & ume letra nova de Marx. Uno letra que rompa com at trode ‘mart iuminit ‘rmanista humonist’ Teto-2e agora de oul para ‘rmandsme de Mane’ ume ropira sfetve com o persamento ‘wodicional, surpreendide naquilo. que ee & 2 que caraceriza seu propéeio radical. C,H, Exabor sci. procura da flasofianéo ‘crt! de Mane rae presente (e sob cifras posor)no ‘ranscorrr de sua obra. Uma flofa do comuniame copan de pensar o'ecaso pesodo" como polénce revluconévia, @ ave pdomos e deveros fazer ‘emergir do caos térico © do ‘desaste polio imposio ao ‘rmandsmo de Man pelos parides comunisias @ pala ‘exquercla burquesa sev oo copia Marx deitou de foto, expicta@ ‘endenciolmants, uma flosofia de Revolugtoo, com el, Yoda uma proxi subveriedora da vide come “numanidede’, come "mundo dos homens, como trabalho wxporade, como Estodo, com extoredo 8 destgso do tera CCH Escobar, com sou trobatho no interior do anism de ‘Carlos Henrique Escobar MARX: Fildsofo da Poténcia EDITORA TAURUS 1996 Copyright 1995 Caos Heriqu Esabar niu pate desta pba poser sr eos, por uae ma, ‘sem autoneagso prvi por ese, da scora lta Sobral Produ Gri: Papas © Cepiss a Ps Voice aba 971/20 ero ssa 3. Catios Hocique Escobar Mane Filisoo da Poténia Ears Tauras 1960 85-7202087 tora Taunus: ‘Bu Volunttios ds Pati, 967A io de Janeiro Te: (21) 839-1408 coo 490 Sumario nTRODUGKO AVDIALETICA” EM MARX. siealsmo o Hstiia Dialétca em Quostéo 2s Deteminago em itina insncia ‘cOWUNISO Lua de Classes Marconia @ Democracia burquesa Marx conta 9 Sacaliemo ‘Apoltia comunita Apidos Noes Uilzadas BIBLIOGRAFIA 187 181 INTRODUCAO, | damanda por uma liosolia do manismo (ou pea flesofa que ests subentendia no pensamerto de Man) oe pemanece urgent. Aguns dréo +a medida que derem cro & mida e as uses nealboras do capa ‘que hoe uma urgéncia apenas edie Acharnes que no. O manismo de ltartol e 6 una anise exaustiva do cariale uma expociatvapaltica to inequivoca quanto om abeta. Seu _aparente "racasso" se dove em pare & maniulagdo propangendistca da {se goral do cepts (acomegarpelocaialsmo de Eso} ani quanto, pela auséocia de una flosofa (potercialmento sua) que poder ter atuado ‘Permanentoments em sua ‘pola’ corrgndo seus runes 0 exigindo seut Principio. Oerost, omarsm de Maré tanto mai losofieamente de Marx {quant ofr, nda que num pl equeafosoia também de Netasone, do Spinoza ede Herc, Tata pois coma flosoi “nates (etrgica) om Mane de pensar sua ciica& metafisica (e a0 Estado}, Tao quant, conforms aredtamos, {evsubraropensamento do eterna retoro em Engels e Marx no contxto das questies que a problemas da “preservardo cs enogia”colocou pare _alisca do sé. XIX. Mas este 6 apenas um exemplo entre outs, contd & neleque nos emos deo no enpent de revelara sofa potencal Narn (Como 6 nota ndo se aporceberam desta prebiemson os estudosos cdo mates (no marisa) mesmo quando o amos “mateilismo dé ‘ico davasinas be escapar, de mantor-e inetlgivl rum ser nmero 38 votes, odas os equlvocas ou insures, ‘6 para rastea as cfeentes concepes qu sfreuo materaismo om ‘Mary basialebrar a polémica de Enges conta Ditirg, cu de Lin contra Bogdaney © 0 otzovistas" enfin, de Gramsci contra o"epirtualsmo de (roa, eto isso na verdad ro seria sando um dos momentos (mesmo ‘se dhesiicados), da tentatva de pensar e de ormuar aos” de Mark. Aconteciments tis como o do estansmo, na figura tric e devastadora ‘do marismo que foi Stain @ seu lwo de 1998, una espécie de manual gosseic (Matraismo Dili eMateriaisme Historic) 6 cura das van. tes desta flosota (4 Mary) perranontamente desconhecié, cars Homie Estar 5 Nos estudes que dediquel ao mates e mais precsament & “filo: sofia de Marx" me aa &irpotineia do Engels na formulago (eo Marx) esa lost edo papel dosive que nal tave Lenn. “Ro corto do qua so procurou dizer (como ez Lukdcse depois Sate) Engels nfo “tlralzou' 2 dala, tanpouco, com eles dem, tera ole seoiicad astra sua alta) num mateiismoingbnvo e dogo, Eu eno eserovia “€ Stalin eno Engels quem escleros o materialism de Mar 6. Materia Diaéico o Malriaismo Histvico de 1928 ondo 2 Diallca da Natureza de Engels que buscou converter a clés ‘om ontlogi ie © um aur num evlucnism vulgar. Stain exigo qe So dedtuza de princpos motalisicos (dees do sere de uma ‘gca verdadera) a cifncias © a hstria, mas Lin tem soli clareza da elatiidade do conhecimonto, das tia do ‘conhecimento das deistespoiica ns singlrdedes conjunts- rai, De esto, Lecourte Macherey,mastambém Athusser, Baler, Baiou, P. Raymane, tl como antes os rigranies da Escola de Frankut, dono e Horkeimor eobetud, expessam suas dlicudades om defni'o que se ‘role cono sofa de Mane, Dfludade que pemanocee onde todos ‘es puseram un grande e adr! enoonho intelectual Une grande tratura em reaspecva pode, po oto lado, testemu- sar a fundo como eslaimprocso tedieaherdada de Marx (pels dferentos ‘marismes) sen também para redefini aegatvamente apalica comune Mas isto (que ja fomos em outro lugar) néo feremas agora. Por hora bast nos lebvar orem Engel (em Mand que demos procurar os sinais desta lsat” que Marx prometeu escrever mas néo tev tempo, conforme. ‘le aso nos testemurho. "Ausont" mas também prosene esa *Flosoia" om Mar nos terms fem que a temes precisaco) permite um grande nimer de entra para se ‘caplar 0s seus pressupostos. Sea, por axempl, do angul da teria do ‘rabatto, to importante para Mar, onde a vida Se redefine (a vide humana 1 Veet, ha Tigo 2 Rigo 5 last sao. 4 ace capa Le erat Cpa ‘ MARX. Fito Ponia ‘em percla) em valores €em formulates histricas.€otrabalho paral o"rabalo amano” ou & manera de uma physis (onde a prepa categoria dor © comparagdo deses textos de Engels com aqueles ~ quaimente péslunos - de Netzathe de 181, que 6 empenhavam em pensar o “oem {elomo cosmaligiee’.E Engels escreve, leniando pensar a figura do cielo ‘como forma de expr as teses da airagdo do devi “a quantidede de movimento existent no mundo & sempre 2 mesma.) grapes essa descoberta a dlernis fora fisicas ‘suas expécie constants, po: asin cer, da fc, dlrencam: ‘0 om varias formas do movimento da mati, que stank rmavam umae nas outs (..) 02 fsa, como antes a astenoma, ‘hagevaaum resultado que incava necessriamente occ e ‘no da mati em movimento como a ia conclsio da ciénea. Engels resstuava & questo da maria no tempo © nas afimagbes teniando subveter as fisicas do equlivio e da permanéncla e € ee que 1 Expl Dated avers, 921 » Man Fosato da Posie

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