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Capital fetiche, questão social e

Serviço Social
Marilda Villela Iamamoto
Disciplina: Capitalismo e Questão Social
Curso: Serviço Social UFRN.

ATENÇÃO: Esse material contém o conteúdo (na íntegra) referente


a publicação do livro de Marilda Vilela Iamamoto e bibliografias
complementares, não devendo ser reproduzido e socializado em
sites e redes sociais, por uma questão de direitos autorais da
referida. Está sendo socializado com fins pedagógicos. Dessa forma,
a publicação desse material será de inteira responsabilidade de
quem o fizer, podendo responder por plágio pelo uso indevido das
reflexões da autora, em trabalhos acadêmicos.
Estágio atual!

• A FINANCEIRIZAÇÃO e NEOLIBERALISMO
como processo integrante da
MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL: capacidade
mundial de produção, distribuição e consumo.
Quebra de barreiras nacionais para a
mobilidade do capital desterritorializado,
deslocalizado.
INTRODUÇÃO
• A mundialização do capital se iniciou no Pós
Guerra Fria, no início do século XXI, sob a
hegemonia norte americana e se desenvolve por
intermédio dos grandes grupos industriais
transnacionais articulados ao mundo das
finanças que passam a operar com o capital que
rende juros (bancos, companhias de seguro,
fundos de pensão, fundos mútuos e sociedades
financeiras de investimento) apoiadas na dívida
pública e no mercado acionário de empresas.
Contexto histórico

• As décadas de 1940 à 1970 marcaram a expansão econômica do


capitalismo do pós-Segunda Guerra Mundial, ficando também
conhecida como o boom econômico pós-guerra ou Era de Ouro do
capitalismo.

• Foi um período de prosperidade econômica em meados do século


XX, que ocorreu principalmente em países ocidentais após o final
da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e durou até início de 1970.

• Ela terminou com o colapso dos acordos de Bretton Woods em


1971, a crise do petróleo de 1973, e o “crash” da bolsa em 1973-
1974, o que levou à recessão da década de 1970.
Bretton Woods
• A Conferência monetária e financeira das Nações Unidas, realizada no Mount Washington Hotel,
em Bretton Woods, New Hampshire, reuniu 730 delegados de todas as 44 nações aliadas.

• Os delegados deliberaram e assinaram o Acordo de Bretton Woods (Bretton Woods Agreement)


durante as primeiras três semanas de julho de 1944.

• Estabeleceram em julho de 1944 as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países
mais industrializados do mundo.

• Foi a primeiro iniciativa, registrada na história do capitalismo a nível mundial, de uma ordem
monetária negociada, tendo como objetivo governar as relações monetárias entre Nações-Estado
independentes.

• Definiu um sistema de regras, instituições e procedimentos para regular a política econômica


internacional.

• Os planificadores de Bretton Woods estabeleceram o Banco Internacional para a Reconstrução e


Desenvolvimento (International Bank for Reconstruction and Development, ou BIRD) (mais tarde
dividido entre o Banco Mundial e o "Banco para investimentos internacionais") e o Fundo
Monetário Internacional(FMI). Essas organizações tornaram-se operacionais em 1946.
 As principais disposições do sistema Bretton Woods foram:

 Primeiramente, a obrigação de cada país adotar uma política monetária que mantivesse a taxa de câmbio de
suas moedas dentro de um determinado valor indexado ao dólar —mais ou menos um por cento— cujo valor, por
sua vez, estaria ligado ao ouro numa base fixa de 35 dólares, e em segundo lugar, a provisão pelo FMI de
financiamento para suportar dificuldades temporárias de pagamento.

 A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em
relação à outra.

 À época os EUA eram uma grande potencia mundial.

 Quando a Conferência de Bretton Woods aconteceu, as vantagens econômicas dos Estados Unidos eram
indiscutíveis e esmagadoras.

 Os EUA tinham a maioria dos investimentos mundiais, da produção manufaturada e das exportações.

 Na condição de maior potência mundial e uma das poucas nações não afetadas pela guerra, os EUA estavam em
posição de ganhar mais do que qualquer outro país com a liberação do comércio mundial. Os EUA teriam com isso
um mercado mundial para suas exportações, e teriam acesso irrestrito a matérias-primas vitais.

 Apesar de os EUA terem mais ouro, mais capacidade produtora e mais poder militar do que todo o resto do
mundo junto, o capitalismo dos EUA não poderia sobreviver sem mercados e aliados.
 Em 1971, diante de pressões crescentes na demanda
global por ouro, Richard Nixon, então presidente dos
Estados Unidos, suspendeu unilateralmente o sistema
de Bretton Woods, cancelando a conversibilidade
direta do dólar em ouro.

“A história recente da formação do regime de


acumulação financeira, como indica Chesnais
(2001,1999), encontra-se na ruptura unilateral , por
parte dos EUA, das taxas de câmbio fixas, negociadas
internacionalmente, de conversibilidade do dólar em
ouro.” (p.114)
NEOLIBERALISMO

REESTRUTURAÇÃO CRIAÇÃO DAS REGRESSÃO DE


AJUSTES ESTRUTURAIS DIREITOS E PERSEGUIÇÃO DAS
POLÍTICA E CONDIÇÕES PARA
COM APARATO DESTRUIÇÃO DO FORMAS
IDEOLÓGICA GENERALIZAÇÃO DA
ESTATAL (ESTADO LEGADO DE ORGANIZATIVAS
CONSERVADORA LÓGICA MERCANTIL -
DÓCIL) CONQUISTAS COLETIVAS DA CLASSE
FRENTE A CRISE DE INTERNACIONALIZAÇÃ
HISTÓRICAS TRABALHADORA
1970 O DO CAPITAL

CRESCEM AS
DESIGUALDADES
ESTADO FORTE PARA O
GARANTIR O FLUXO DO
CAPITAL E MÍNIMO
CAPITAL FINANCEIRO
PARA O SOCIAL

CONQUISTAS SCCIAIS
TRANSFORMADAS EM
PROBLEMAS – GASTOS
SOCIAIS EXCEDENTES
DESREGULAMENTAÇÃO
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
E DOS DIREITOS SOCIAIS

ATENÇÃO À RUPTURA DA
UNIVERSALIDADE DOS
POBREZA PARA A DIREITOS; TENDÊNCIA AO
INICIATIVA PRIVADA APROFUNDAMENTO DO
OU INDIVIDUAL TRAÇO ASSISTENCIALISTA
Resultados do Neoliberalismo

Radicalização da
concentração de Ampliação do
renda, da desemprego e
propriedade e do subemprego
poder.

Violento
empobrecimen
to da Desmonte dos
população direitos
• O capital financeiro assume o comando do processo de acumulação e, mediante
inéditos processos sociais, envolve a economia e a sociedade, a política e a cultura,
vincando profundamente as formas de sociabilidade e o jogo das forças sociais
(p.107).

• As necessidades sociais das maiorias, a luta dos trabalhadores organizados pelo


reconhecimento de seus direitos e suas refrações nas políticas públicas, arenas
privilegiadas do exercício da profissão sofrem uma ampla regressão na prevalência
do neoliberalismo, em favor da economia política do capital. Em outros, termos,
tem se o reino do capital fetiche na plenitude do seu desenvolvimento e alienação
(p.107).

• A mundialização do capital reitera as marcas históricas da inserção dos países


periféricos em sua lógica.

• Essas novas condições metamorfoseiam a questão social inerente ao processo de


acumulação capitalista, adensando-a de novas determinações e relações sociais
historicamente produzidas.
1- Mundialização da economia, capital
financeiro e questão social.
 A mundialização do capital está ancorada nos grupos industriais transnacionais,
resultantes dos processos de fusões e aquisições de empresas em um contexto de
desregulamentação e liberalização da economia.

 Empresas industriais se associam as financeiras (bancos, companhias de seguros,


fundos de pensão, sociedades financeiras de investimentos coletivos e fundos
mútuos), passando a comandar o conjunto da acumulação.

 Os investidores financeiros institucionais, por meio das operações realizadas no


mercado financeiro, tornam-se na sombra, proprietários acionários das empresas
transnacionais e passam a atuar independente delas.

 Assim, processo de financeirização do capital indica um modo de estruturação da


economia mundial.
• O endividamento público foi um dos componentes que contribuíram para
a desregulamentação e liberalização dos mercados.

• O fundo público é posto a serviço do capitalismo financeiro.

• Os organismos multilaterais comandam o processo de mundialização do


capital, coordenando os processos de ajustes infra-estruturais e as
pressões ao Estado para possibilita-los, em geral subordinando os países
periféricos à lógica dos países considerados desenvolvidos.

• Monopólio norte- americano, com o dólar sendo considerado como


“ouro”.

• Os acordos e planos internacionais reforçam a supremacia dos países


desenvolvidos sobre os demais (ex: Acordo Monetário de Bretton Woods,
Plano Marshall e Dodge, etc).
• O fetichismo dos mercados financeiros, que apresenta as finanças como potências
autônomas diante das sociedades nacionais, esconde o funcionamento e a dominação
operada pelo capital transnacional e investidores financeiros, que atuam mediante o efetivo
respaldo dos Estados nacionais sob a orientação dos organismos internacionais, porta-vozes
do grande capital financeiro e das potências internacionais.

• A esfera estrita das finanças, por si mesma, nada cria. Nutre-se da riqueza criada pelo
investimento capitalista produtivo e pela mobilização da força de trabalho no seu âmbito.

• Essa dominação é impensável sem a intervenção política e o apoio efetivo dos Estados
Nacionais (Ex: tratados internacionais como o Consenso de Whashington, o Tratado de
Marrakech e o Tratado de Maastricht, que criam a Organização Mundial do Comércio (OMC),
o Acordo do Livre Comércio Americano (ALCA) e a Unificação Européria.
• Em um mercado mundial realmente unificado, impulsiona-se a
tendência à homogeinização dos circuitos do capital, dos modos
de dominação ideológica e dos objetos de consumo – por meio da
tecnologia da multimídia.

• A transferência de riqueza entre classes e categorias sociais e


entre países está na raiz do aumento do desemprego crônico, da
precariedade das relações de trabalho, das exigências de contenção
salarial, da chamada flexibilização das condições e relações de
trabalho, além do desmonte dos sistemas de proteção social.

• O capital internacionalizado produz a concentração da riqueza em


um pólo social ( que é, também, espacial) e, noutro, a polarização
da pobreza e da miséria, potenciando exponencialmente a lei geral
da acumulação capitalista, em que se sustenta a questão social.
A subcontratação de pequenas empresas e ou
do trabalho em tempo parcial são encobertas
pelo manto da moderna “flexibilização”.

A intensificação da competição internacional e


inter-regional estimula respostas “flexíveis” no
mercado e nos processos de trabalho e nos
produtos e padrões de consumo.
Duas características novas no contexto
de liberalização e desregulamentação
do capital !!!
1- Os bancos perdem o monopólio da criação de crédito, e os grandes fundos e investimentos
passam a realizar operações de empréstimos às empresas, que eram clientes preferenciais do
sistema bancário, como ele competindo na busca de juros elevados.

2- Outro elemento inédito que alimenta a mundialização é o crescimento da dívida pública.

 Além desses dois elementos a autora pontua, partindo de Oliveira (1998) que o capital financeiro
avança sobre o fundo público;

 O investimento especulativo no mercado de ações aposta na extração da mais-valia presente e


futura dos trabalhadores, para alimentar as expectativas de lucratividade das empresas, segundo
padrões internacionais que paramentam o mercado financeiro.

 A partir de 1994, os mercados das bolsas de valores (compra e venda de ações) ocupam o cenário
econômico, com a compra de ações dos grupos industriais pelas instituições financeiras, que
apostam na lucratividade futura dessas empresas.
“A mundialização unifica questões que vem sendo tratadas
pelos intelectuais como autônomas...”

Reforma do Estado;
Reestruturação produtiva;
“Questão Social” reduzida aos chamados
processos de “exclusão” e “integração social”;
A ideologia neoliberal e as concepções pós-
modernas, atinentes à esfera da cultura.
O ESTADO NO/PARA O/ CAPITAL
FINANCEIRO
• Em contrapartida da dinâmica de precarização que assola a vida da classe trabalhadora, as
empresas se expandem com o processo de fusão empresarial.

• O aparato estatal é fundamental para legitimação do capitalismo financeiro.

• Mandel aponta como função primordial o estabelecimento de políticas anticíclicas (crises); criação
das condições legais e infraestruturais para expansão das empresas multinacionais de seus países
nos seus territórios e no cenário internacional.

Os Estados colonizados realizaram a privatização das empresas estratégicas e lucrativas;

Efetivaram políticas de ajuste estrutural com decisivas incidências nas relações de


propriedade, que se deslocam do público para o privado, do capital nacional ao estrangeiro;

Impuseram a reconcentração de renda e da propriedade via políticas sociais regressivas;

Promoveram o “agrobusiness” às expensas dos agricultores e viabilizaram uma política


previdenciária e trabalhista regressiva;
• O predomínio do capital fetiche conduz à banalização do
humano, à descartabilidade e indiferença perante o outro,
o que se encontra na raiz das novas configurações da
questão social na era das finanças.

• Nessa perspectiva, a questão social é mais do que as


expressões de pobreza, miséria e exclusão. Condensa a
banalização do humano, que atesta a radicalidade da
alienação e a invisibilidade do trabalho social – e dos
sujeitos que o realizam – na era do capital fetiche. A
subordinação da sociabilidade humana às coisas – ao
capital- dinheiro e ao capital-mercadoria -, retrata, na
contemporaneidade, um desenvolvimento econômico que
se traduz como barbárie social (p.125).
QUESTÃO SOCIAL

O conjunto das expressões


das desigualdades sociais
engendradas na sociedade
capitalista madura,
impensáveis sem a intermediação
do Estado. Tem sua gênese do
caráter coletivo da produção
contraposto à apropriação
privada da própria atividade
humana – o trabalho – das Expressa disparidades econômicas,
condições necessárias à sua políticas e culturais das classes
realização, assim como de seus sociais, mediatizadas por relações
frutos. É indissociável do de gênero, características étnicos-
“trabalhador livre”, que depende raciais e formações regionais,
da venda de sua força de trabalho colocando em causa as relações
como meio de satisfação de suas entre amplos segmentos da
necessidades vitais. sociedade civil e o poder estatal.
A questão social no Brasil
2.1 “Particularidades da formação histórica brasileira e questão social”.

 “O moderno se constrói por meio do arcaico” recriando elementos da nossa herança histórica colonial e patrimonialista” e
as atualizando no contexto da mundialização do capital. Além disso, elitista e antipopuplar.

 A atual inserção do país na divisão internacional do trabalho, como um país de economia dita “emergente” em um mercado
mundializado, carrega a história de sua formação social, imprimindo um caráter peculiar à organização da produção, às
relações entre Estado e sociedade, atingindo a formação do universo político-cultural das classes (p.128).

 Isso é revelador da temporalidade distinta dos acontecimentos nos diversos países.

 A modernidade das forças produtivas do trabalho social convive com padrões retrógrados nas relações no trabalho,
radicalizando a questão social.

 Desenvolvimento desigual - reprodução ampliada das riquezas e das desigualdades.

 O país transitou da democracia do oligarcas a democracia do grande capital, com clara dissociação entre regime capitalista e
regime político democrático. Esse processo manteve e aprofundou o laço de dependência em relação ao exterior e ocorreu
em uma desagregação radical da herança colonial na conformação da estrutura agrária brasileira.

 Reiteração de um processo de modernização conservadora às expensas do trabalho super-explorado e escravo.


 A revolução burguesa ocorre no país por grandes decisões econômico-políticas que ocorrem “de cima pra baixo”.
 Permanece a subordinação da economia agrícola às exportações;
 Permanece a ampla concentração da propriedade territorial e a expropriação dos trabalhadores;
 Cresce a massa de assalariados rurais e urbanos.
 A expansão monopolista se faz mantendo a dominação
imperialista e a desigualdade interna do desenvolvimento
da sociedade nacional.
 Perfila-se um divórcio crescente entre o Estado e as classes
subalternas;
 Não socialização da política e da economia;
 Processos de “revolução passiva” e a centralidade da ação
estatal na constituição do capitalismo;
 Caráter conservador da formação social;
 Processos de exploração da força de trabalho no Brasil –
contexto do capitalismo retardatário;
 A autora trabalha com as categorias: mercado e regime de
trabalho
• A transformação capitalista teve lugar graças a acordo entre a frações de
classe economicamente dominantes, a exclusão forçada das forças populares e
a utilização permanente do aparelhos repressivos e de intervenção econômica
do Estado.

• Todas as transformações enfrentadas pelo Brasil, direta ou indiretamente,


ligada a transição do capitalismo - desde a independência política ao Golpe
Militar de 64, passando pela Proclamação da República e pela Revolução de
1930 – encontraram uma solução pelo alto.

• O amplo uso de instrumento coercitivos por parte do Estado restringiu a


participação política e o exercício da cidadania para os setores majoritários da
população, derivando uma rede de ações autoritárias que atravessa a própria
sociedade civil ‘incorporada pelo Estado’.

• Cabe ressaltar que os ‘debaixo’ sempre ofereceram resistência a tais


processos.
• A velha oligarquia agrária recompõe-se, moderniza-se economicamente,
refaz alianças para se manter no bloco do poder, influenciando
decisivamente as bases conservadoras da dominação burguesa no Brasil.

• Com a ‘modernização conservadora’, verifica-se uma aliança do grande


capital financeiro, nacional e internacional, com o Estado nacional, que
passa a conviver com os interesses oligárquicos e patrimoniais, que
também se expressam nas políticas e diretrizes governamentais,
imprimindo um ritmo lento a modernização capitalista na sociedade
brasileira.

• Na particularidade brasileira percebe-se um crescimento das


desigualdades e agravamento da questão social. Toda as contradições da
política neoliberal vão sendo refletidas no universo das relações de
produção e reprodução sociais.
Particularidades históricas que redimensionam a
(re)produção da Questão Social na atualidade

1 – A lógica financeira do regime de acumulação tende a


provocar crises que se projetam no mundo gerando recessão;
2 – Na esfera da produção, o padrão fordista-taylorista tende a
ceder a liderança à “acumulação flexível”;
3 – Conclama-se, sob inspiração liberal, a necessidade de reduzir
a ação do Estado ante a questão social, mediante a restrição de
gastos sociais;
4 – Vive-se a “sociedade de mercado” e os critérios de
racionalidade do mercado – este tido como o eixo regulador da
vida social – invadem diferentes esferas da vida social
(IAMAMOTO, 2010).

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