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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA Iso 7176-7 Prime ra edigao 29,04,2009 Valida a partir de 29,05,2008 Cadeiras de rodas Parte 7: Medigao de dimensées de assentos e rodaS Wheelchair Part 7: Measurement of seating and wheel dimensions Palavras-chave: Portador de deficiéncia fisica, Cadeira de rodas, Rodas de veiculos. Assentos, Determinagao, Dimensées, Medigao dimensionais. Descriptors: Disable persons aids. Wheelchairs. Vehicle wheels. Seats. Determination. Dimensions. Dimensional measurement. les 11.180.10 ISBN 978-85-07-01476-8 TECNICAS 47 paginas © ISO 1998 - @ ABNT 2009 ABNT NBR ISO 7176- :2009 © 1s0 1998, Tottos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ‘ou utllzada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocdpia e microfilme, sem permissdo por escrito da ABNT, Linico representante da ISO no territrio brasileiro. © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ‘u utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecainico, incluindo fotocépia e microfime, sem permisséo por escrito da ABNT. ARNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro = RJ Tel. + 85 21 3974-2300 Fax: + 5521 3974-2346 abni@abntorg.br \www.abnt.org.br ii ©1S0 1998 -@ ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176- 1009 ‘Sumario Pagina Prefacio Nacional. Introdugao Escopo. Referéncias normativas Definigdes e abreviagées. Principio Equipamento de ensaio Preparagao da cadeira de rodas .. Procedimentos de medigao era arena Registro e divulgagao de medigées Anexo A (normative) Medidores de peso de referénci ‘Anexo B (informativo) Formuldrios de dados © 150 1998 -© ABNT 2009 - Todos 08 direitos reservados ili ABNT NBR ISO 7176- :2009 Prefacio Nacional A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Selorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (universidade, laboratério e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2 ‘A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objelo de direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR ISO 7176-7 foi elaborada no Comité Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26), pela Comissdo de Estudo de Cadeira de Rodas (CE+26:120.01). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 02, de 04.02.2009 a 05.03.2009, com o numero de Projeto 26:120.01-001/7. Esta Norma € uma adogao idéntica, em contetido técnico, estrutura redagao, a ISO 7176-7:1998, que foi elaborada pelo Techinical Committee Technical systems and aids for disable or handicapped persons (ISO/TC 173), ‘Subcommittee Wheelchairs (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2008, AABNT NBR ISO 7176, sob 0 titulo geral *“Cadeiras de roda tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Determinagao da estabilidade estatica; — Parte 2: Determinagao da estabilidade dindmica das cadeiras elétricas, — Parte 3: Determinagao da eficiéncia dos freios; — Parte 4: Consumo de energia de cadeiras elétricas scooters para delerminagao tedrica da variagdo da distancia; — Parte 5: Determinagao de dimensdes, massa e espago manobravel; — Parte 6: Determinagao da velocidade maxima, aceleragao, desaceleragao de cadeiras elestricas; — Parte 7: Medidas do assento e dimensées da roda; — Parte 8: Requisitos e métodos de ensaios para as forcas estatica, de impacto e de fadiga; — Parte 9; Ensalos climaticos para cadeiras elétricas; — Parte 10: Determinagao da habilidade de ultrapassar obstaculos de cadeiras elétricas — Parte 11: Bonecos de ensaio; — Parte 12: Determinagao do coeficiente de friogo nos ensaios de superficie — Parte 13: Determinagao do coeficiente de atrito nos ensaios de superficie; — Parte 14: Forga e controle de sistemas de cadeiras elétricas — Requisitos © métodos de ensaio; — Parte 15: Requisitos para divulgagao da informagao, documentagao e etiquetagem; iv ©1S0 1998 -@ ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Parte 16: Resisténcia a ignigo das partes eslofadas — Requisitos e métodos de ensaio; Parte 19: Dispositivos de mobilidade para uso em velculos motorizados; Parte 21: Requisitos e métodos de ensaio para compatibilidade eletromagnética de cadeiras elétricas e scooters e recarregadores de baterias Parte 22: Procedimentos de ajuste; Parte 23: Requisitos e métodos de ensaio para dispositivos de atendimento na operagao de subida de degraus; Parte 24: Requisitos e métodos de ensaio para dispositivos de uso na operagao de subida de degraus, e Parte 26: Vocabulario. © 150 1998 - © ABNT 2009 - Toss 0s direitos reservados v ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Introdugao © propésito desta parte da ABNT NBR ISO 7176 é garantir comparabilidade de informacées sobre assentos & dimensées de rodas, especificando um método de medigao consistente e repetivel, que proporciona informagao relevante para as necessidades médicas. Os assentos e rodas de cadeiras de rodas tendem a envolver estruturas deformaveis, abauladas e flexiveis, com oucos pontos de referéncia consistentes, a partir dos quais medigdes confidveis possam ser feitas. No passado, 0s fabricantes desenvolveram seus préprios métodos de medigdo, os quais diferem uns dos outros. Isso impede a ‘comparagao das medigdes e um fabricante com as de outro. ‘Além disso, as medigdes so @ vezes selecionadas pela facilidade de medir, endo pela utilidade clinica. Por exemplo, a profundidade de assentos sling é geralmente determinada ao longo do material sling e nao considera 0 vazio entre as costas do assento ¢ 0 encosto deste. Esse vazio pode ter até 5 cm de largura e afeta consideravelmente a profundidade do assento de cadeira de rodas. Outros problemas podem surgir de partes ajustiveis, as quais podem interagir e gerar, potenciaimente, grandes nuimeros de medigdes. Esta parte da ABNT NBR ISO 7176 envolve primeiro a colocago de um medidor de carga padronizado no assento da cadeira de rodas. Dois tamanhos de medidor de carga sao especificados e correspondem respectivamente aos tamanhos do corpo de um adulto e os de uma crianga. O medidor deforma qualquer estrutura flexivel, de uma maneira repetivel, e proporciona pontos de referéncia, com os quais dimensdes podem ser medidas. As posigdes nas quais medigdes sao feitas sao descritas com relacdo ao medidor de carga. O posicionamento correto do medidor é essencial para a repetitividade de resultados e este é especificado em detalhes no texto. Finalmente, para faciltar a comparacao dos dados de diferentes fabricantes, um formato ¢ incluido, no qual resultados devem ser apresentados, Recomenda-se que soja notado que cadeiras de rodas so com freqiiéncia produzidas em escalas, as quais consistem de um modelo basico com uma série de variagées dele. Selecionar quais variagdes de modelo sero medidas é responsabilidade daqueles que ordenam as medigoes. vi © 150 1998- © ABNT 2009 - Todos 08 siretos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Cadeiras de rodas Parte 7: Mee 0 de dimensdes de assentos e rodas 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR ISO 7176 especifica um método para medir as dimensdes de assentos e rodas de cadeiras de rodas. Esta Norma aplica-se a cadeiras de rodas e veiculos destinados a proporcionar mobilidade interna e externa, a uma velocidade de até 15 km/h, a pessoas com deficiéncias, cuja massa corporal nao excede 120 kg, ¢ inclui as seguintes classificagdes da ISO 9999:1992: Cadeiras motorizadas com diregao manual 1221.24 Cadeiras motorizadas, com ditegao elétrica 122127 Cadeiras de rodas motorizadas controladas por ajudante 122121 Cadeiras de rodas manuals controladas por ajudante 122103 Cadeiras bimanuals diigidas pela roda traseira 12.2106 Cadeiras de rodas bimanuais dirigidas pela roda dianteira 122109 Cadeiras de rodas bimanuais dirigidas por alavanca 122112 Cadeiras de rodas de propulsdo lateral manual dirgidas por um brago ou perma 12.2115 Cadeiras de rodas movidas a pé 122118 Ela nao se aplica a cadeiras de rodas com assentos de largura inferior @ 212 mm. Esta parte da ABNT NBR ISO 7176 nao especifica dimensées nominais de assento e roda para cadeiras de roda. NOTA Para cadeiras de rodas fora da abrangéncia, esta parte da ABNT NBR ISO 7176 pode ainda dar uma indicagao de onde medigSes devem ser feiras. Observar que, para cadeiras de rodas projetadas para usuérios cuja massa corporal & significativamente maior do que a do medidor de peso de referancia (ver Anexo A) © que tém partes comprimiveis, tais como rodas elou assentos de mola, este processo de medicéo pode ndo dar as medidas de assento corretas, porque as partes ‘comprimiveis nao sao completamente comprimidas. 2. Referéncias normativas Os seguintes padrdes contém provisdes que, através de referéncia neste texto, constituem provisdes desta parte do ISO 7176. Na época da publicacao, as edigées indicadas eram validas. Todos os padrées esto sujeitos a reviséo, e as partes dos acordos baseados nesta parte do ISO 7176 sao encorajadas a investigar a possibilidade de aplicar as mais recentes edigdes dos padrdes indicados abaixo. Membros do IEC e ISO mantém registros de Padrées Internacionais validos atualmente. ABNT NBR ISO 6440:2002, Cadeiras de rodas — Nomenclatura, termos @ definigses. © 150 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 4 ABNT NBR ISO 7176-7:2009 ABNT NBR ISO 7176-15:2008, Cadeiras de rodas — Pedidos de divulgagéo, documentagdo e classificagao de informagao. ISO 9999:1992, Technical aids for disable persons — Classification. 3 Definigdes e abreviagées Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 7176, aplicam-se os termos e definigses das ABNT NBR ISO 6440, @ ABNT NBR ISO 7176-15, ¢ os seguintes. 34 medidor de peso de referéncia MPR aparetho usado para colocar peso no assento da cadeira de rodas e formar uma base a partir da qual fazer medigdes 32 plano modelo de assento plano da superficie do fundo da unidade MPR de assento como mostrado da figura 1 Legenda 1. Plano de referéncia do assento Figura 1 — Plano modelo de assento 2 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 3.3 plano de referéncia do encosto plano tangents a linha média vertical da curva externa da unidade de encosto do MPR, como mostrado na figura 2 Legenda 1. Plano de referéncia do encosto Figura 2— Plano de referéncia do encosto. 34 plano de referéncia de pernas 1) plano tangente borda traseira dos apoios de pé ou algas de calcanhar e a mais proeminente projec do assento [ver figura 3a)] 2) plano tangente a borda traseira dos apoios de pé ou algas de calcanhar da cadelra de rodas e a mais proeminente projecdo dos apoios de panturrilha [ver figura 3 b)] NOTA A figura 4 mostra o ponto de tangéncia do plano de referéncia de pernas (ponto x) com diferentes tipos de apoio de pé, © 1S0 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados, 3 ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Legenda 4. Plano de referéncia de peras 2 Plano de referéncia do assento 3. Plano de referéncia do encosto 4 MPR a) Plano de roferncia de pernas com projegao de assento proominente —— 3 Legenda 1 Plano de referéncia de pernas 2 2 Apoio de pe 3. Apoio de panturriha b) Plano de referéncia de pernas com apoio de panturrithas Figura 3 —Planos de referai \cia de pernas © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados 1 2 4 3 Yom pera MER os enanes t Yom pera MER os enanes Legenda x 1 2 3 Ponto de tangente Plano de referéncia de peas ‘Apolo de pé padraio ‘Apolo de pé com alga de calcanhar ABNT NBR ISO 7176- 1009 Dimensées em milimetros Dimensses en 1 x 4 - S109" x 5 » Apolo de pé tubular com alga de caleanhar ‘Apolo de pé tubular sem alga de calcanhar ‘Algas de calcanhar 70 para MPR de crianga Figura 4 — Intersegao do plano de referéncia de pernas com tipos diferentes de apoio de pé © 10 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176- :2009 35 configuragéo modelo ‘configuracao para cadeira de rodas ajustaveis, produzida por um processo de ajuste padréo para garantir ‘comparabilidade de resultados entre cadeiras de rodas, 36 planitha de especificagao literatura pré-venda do fabricante, que da informagao sobre o desempenho de cadeiras de rodas 37 formulario de dados formulério para o registro de medigées (ver Anexo B) 38 \clinagao negativa posi¢ao na qual as rodas so inclinadas uma para a outra de forma que os topos das rodas fiquem mais préximos um do outro do que as bases 4 Principio Um MPR é posicionado no assento da cadeira de rodas de forma a proporcionar deformagao repetivel da estrutura da cadeira de rodas e do assento. Medigdes das dimensdes do assento e roda sao feitas em pontos de referéncia panos no MPR. 5 Equipamento de ensaio 5.1. Medidor de Peso de Referéncia para Adultos, como especificado no Anexo A. 5.2 Medidor de Peso de Referéncia para Criangas, como especificado no Anexo A. 5.3. Melos para se medir dimensées lineares até 2m, a uma preciso de + 1 mm. 5.4 Meios de medir os angulos de superficies, de um para outro e/ou de uma vertical ou horizontal ao grau mais préximo, a uma preciso e + 0,2" 5.5 Meios de se medir forgas entre 25 N ¢ 250 N, a uma preciso de + 5 N 5.6 Chapa, plano de ensaio duro e achatado, amplo o suficiente para acomodar a cadeira de rodas durante 0 ‘ensalo e que se localiza entre duas chapas imagindrias separadas por 5 mm, quando com o peso da cadeira de rodas. NOTA Os planos imaginérios t8m 0 propésito de medir o controle de nivelamento da superficie (plano) de ensalo. 57M 1s de impedir movimento da cadeira de rodas durante 0 processo de posicionamento. NOTA Recomenda-se encostar a chapa de ensaio numa parede ou obstrugéo semelhante (ver figuras 7 @ 8). 6 Preparagao da cadeira de rodas 6.1 Geral Preparar a cadeira de rodas como mostrado a seguir, antes de comegar a seqiiéncia de medicées. 6.2 Equipagem da cadeira de rodas Colocar bragos, encostos de cabega, apoios de pernas e/ou apoios de pé, recomendados por aqueles que passam ‘08 ensaios. Retirar almofadas, tras etc, soltas, que nao estdo atadas e no séo partes integrais da cadeira de rodas e necessérias, 6 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 6.3. Enchimento de pneumaticos Se a cadeira de rodas tiver pneus, enché-los até o ponto recomendado pelo fabricante. Se uma escala de pressdo for dada, encher até o ponto maximo na escala. Se ndo houver nenhuma recomendagao de enchimento do fabricante, encher os pneus até o ponto maximo recomendado pelo fabricante do pneu. 64 Ajustes Posicionar a cadeira de rodas de acordo com configuragéio modelo a seguir. 6.4.1 Colocar as partes de acordo com as recomendagées de diregdo dos fabricantes. 6.4.2 Para partes que ndo tm recomendagao de direg4o dos fabricantes, montar as partes ajustéveis da cadeira de rodas de forma que um maior numero possivel das montagens seguintes seja conseguido, com prioridade dada as primeiras na sequéncia, NOTA1 — Ao ajustar-se partes de uma cadeira de rodas, com freqdéncia o aluste de uma parte modifica o de outra; por ‘exemplo, a mudanga da posi¢o da roda pode mudar o ngulo do assento, Assim, pode ser necessério fazer varios alustes de algumas partes para compensar a interagdo de outras. Pode ser que, para se conseguir uma montagem seja impossivel ‘conseguir outra, 4) Colocar a cadeira de rodas na prancha de ensaio (ver 6.6) com as rodinhas direcionadas para frente. ) Colocar as hastes das rodas giratérias na vertical, com uma tolerdncia de °° ou, se néo for possivel, na posicao mais préxima da vertical, na diregao negativa. NOTA 2 Um &ngulo negativo da haste da roda giratéria 6 aquele em que a parte superior da haste & para a traseira da parte de baixo da haste. ©) Sea posigao do sistema de suporte corporal com relagao 4 armago puder ser ajustada horizontalmente e/ ou verticalmente, colocar na posigao intermediaria ou, onde nao seja possivel um posicionamento intermediério, ‘© mais préximo das costas da ou sob a posi¢ao intermediaria + 5 mm. NOTA _ Este estigio do processo ¢ suficiente para que os alustes d, @ e f sejam feltos, baseados em medigées feitas com um inclingmetro colocado na superficie relevante, NOTA4 _ Este ajuste nao é usado para cadeiras de rodas com assento de elevacdo, 4) Posicionar os assentos ajustaveis de forma que a superficie do assento tenha um angulo de 8° + 2° na horizontal com sua borda anterior mais alta do que a posterior. Se nao for possivel alcangar-se este Angulo, ajuste para 0 angulo maior mais préximo ou, se esse também nao for possivel, para o Angulo mais préximo de 8°. €) Posicionar os encostos ajustaveis de forma que o encosto tenha um Angulo de 10° + 2° na vertical, com 0 topo para tras. Se ndo for possivel conseguir-se este Angulo, ajuste para o Angulo maior mais prOximo ou, se esse Angulo também nao for possivel, para o Angulo mais préximo de 10°. f) Colocar os apoios de pé ajustaveis de forma que 0 Angulo da superficie de pernas © assento seja o mais préximo possivel de, mas nao inferior a 90° 9) Posicionar as rodas com inclinagao ajustével na posigdo intermediaria entre a vertical e a maxima inclinago negativa de + 1°, ou, quando nao for possivel um posicionamento intermediario, na posigao mais proxima da posigao intormediaria que tenha 0 maior Angulo de inclinagao. h) Se no houver uma escala de inclinagao predeterminada, posicionar as rodas na inclina&o 2° + 1°. Se isto 1ndo for possivel, posicioné-las no €ngulo maior mais prdximo. NOTAS Ver 3.8 para definicao de inclinagao negatva. i) Sea posi¢ao das rodas motoras puder ser ajustada horizontalmente, colocé-las na posigo intermedidria + 3 mm ‘ou, onde ndo houver nenhuma proviso para ajuste médio, a posigao a mals préxima para a parte da traseira do meio. © 150 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR ISO 7176- :2009 Nao usar posicionamentos que o fabricante designou s6 para amputados, a nao ser que este posicionamento seja 0 Unico disponivel i) Sea posigao das rodas motoras puder ser ajustada verticalmente, colocé-las na posigao intermedidria + 3 mm. ‘ou, quando no for possivel um posicionamento intermedirio, na posigao mais préxima abaixo do meio. k)_ Se a posigao das rodas giratérias puder ser ajustada horizontalmente, colocé-las na posigao intermedidria + 3 mm ‘ou, quando nao for possivel um posicionamento intermediario, na posigao mais proxima a frente do meio. I) Se a posigéio das montagens das rodas giratérias puder ser ajustada verticalmente, colocé-las na posigéo intermediaria + 3 mm ou, quando nao for possivel um posicionamento intermedidrio, na posigo mais préxima abaixo do meio. m) Se 0 espago entre rodas giratérias puder ser ajustado, coloca-lo no seu espago maximo, n) Se a posigdio de rodas giratérias for ajustével em altura dentro das forquilhas das rodas, colocé-la na posigao intermediaria + 1 mm ou, quando nao houver uma posigao intermediaria, na posigéo mais proxima do meio que da a maior distancia entre a forquilha e a roda. ©) Posicionar a parte mais baixa do apoio de penas/apoio de pés 0 mais préximo possivel de, mas ndo menos de, 50 mm acima da prancha de ensaio. P) Colocar quaisquer ajustes fisicos restantes o mais proximo possivel de suas posigdes intermedidrias, Se incrementos nao permitirem uma po: , selecionar a posigdo intermedidria que da a maior dimensao do ajuste. 4) Certificar-se de que todos os prendedores estejam fixos de acordo com a especificagao do fabricante. 7 Procedimentos de met 7.1. Selegdo do tamanho do MPR Para cadeiras de rodas nas quais 0 MPR pode ser colocado no assento com um afastamento de pelo menos 2mm. ‘em cada lado, selecionar o MPR de tamanho de adult Para cadeiras de rodas que sao pequenas demais para aceitarem o MPR de adulto, mas podem aceitar o MPR de crianga, com um afastamento lateral de pelo menos 2 mm, escolher o MPR de crianca. 7.2 Posicionamento do MPR NOTA A pessoas ndo famillarizadas com esta técnica, recomenda-se praticar 0 processo de colocagio de peso algumas vvezes e registrar 0 angulo da prancha de assento © o do encosto (ver 7.3, dimensdes 1 e 6) para estabelecer uma consistncia dentro de = 2° Por questées de seguranga, recomenda-se ter bastante culdado ao se colocar peso na cadeira de rodas e fazer medigdes, principalmente no caso de cadeiras de rodas esportivas com baixa estabilidade. Em tais casos, prenda a cadeira de rodas. Posicionar o MPR na cadeira de rodas como mostrado abaixo. a) Com a cadeira de rodas na prancha de ensaio, colocar o MPR escolhido, sem pesos suplementares, no centro do assento da cadeira de rodas, de forma que @ superficie da unidade de encosto e o traseiro da unidade de assento estejam em contato com o encosto da cadeira de rodas [ver figura 5 a)) b) Para cadeiras de rodas com encostos que ndo se estendem 150 mm acima do fundo da unidade de encosto do MPR de adulto, ou 90 mm acima do fundo da unidade de encosto do MPR de crianga [figura 5 b)], fixar 0 onto pivé H com a unidade de encosto (plano de referéncia de encosto) em 90° + 1° na horizontal [figura 5 c)] Registrar isto no relatério de ensaios (8.1) 8 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Legenda 1 Plano de referéncia de assento 2 Plano de referéncia de encosto 3. MPR a) Posicionamento inicial do MPR Legenda 1 Plano de referancia de encosto 2 Se menos de 150 mm, (90 mm para MPR de ctianga fixar pivé H como em § ¢) 3 MPR b) Determinando se 0 encosto é baixo © 1S0 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados, 9 ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Legenda 1 Plano de referéncia de encosto 2 MPR ) Fixagao da unidade de encosto para encosto baixo Figura 5 — Posicionamento do MPR 10 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 ©) Para cadeiras de rodas das quais a unidade de assento pode deslizar através de um vacuo na traseira do assento ou no encosto, fazendo com que a unidade de encosto se dobre para frente passando da vertical [figura 6 a)], fixar o ponto pivé H com a unidade de encosto (plano de referéncia de encosto) reciinada para tras 2 105° + 1° na horizontal [figura 6 b)]. Registrar isto no relatério de ensaios (8.1) Legenda 1 Vazio do encosto 2. Vazio do assento 3. MPR a) Determinagao, se 0 encosto tem "vazio" Legenda 1. Plano de referéncia de encosto 2 MPR b) Fixagdo da unidade de assento para cadeiras de rodas com ‘vazio’ de encosto Figura 6 — Cadeiras de rodas com ‘vazio' no encosto © 150 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados " ABNT NBR ISO 7176- :2009 d) Para outras cadeiras diferentes daquelas descritas nas alineas b) ¢ c) acima, deixar a unidade de encosto se inclinar em H livremente, sobre a unidade de assento. ) Antes de comegar o processo de posicionamento, montar os meios de impedir que a cadeira de rodas rode. A figura 7 mostra o plano de ensaio encostado a uma parede (ver 5.7) com as rodas freiadas para impedir que a cadeira de rodas rode, 1) Para cadeiras de rodas como as da alinea d) acima, reposicionar 0 MPR descarregado na cadeira de rodas © incline @ unidade de encosto contra o encosto, de forma que a forca F. seja aplicada [ver alinea g) abaixo), haverd um movimento para trés do MPR de aproximadamente 30 mm (figura 7). Para cadeiras como as das alineas b) ec) acima, posicionar 0 MPR descarregado na cadeira de forma que haja um movimento para tras do MPR de aproximadamente 30 mm, quando a forga F, 6 aplicada DimensBes em milimetros Legenda + Parede 2. Plano de ensaio 3. MPR Figura 7 — Po: ionamento do MPR: Det rminacao de F. 9) Aplicar uma forga no ponto X na face frontal do MPR (Anexo A, figuras A.1 e A. 4) por meio de um transdutor de forga, como especificado em 5.5. Certiicar-se de que a forca seja aplicada paralela a superficie do topo da unidade de assento, paralela a linha central do MPR e direcionada ao encosto, como mostrado na figura 7. h)Determinar a forga F, (em newtons) necessaria para apenas comegar o deslizamento do MPR. i) Repetir os processos descritos nas alineas a) a f) 12 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 }) Aplicar uma forga F como descrito na alinea g) até que o MPR pare de deslizar no assento, e onde a magnitude da fora F, em newtons , seja dada por: Friar, ‘como mostrado na figura 8, jenda Parede 2 Plano de ensaio MPR Figura 8 — Posicionamento do MPR: Aplicagao de forca F k) Centralizar a unidade de assento MPR na cadeira e nivele-a horizontalmente, na diregao lateral, sem mudar sua posigdo de para tras para frente. !) Colocar os pesos suplementares no MPR, comegando com os pesos da unidade de assento, seguidos dos pesos da unidade de encosto, e firmar os pesos em posigao. 7.3 Medigées 7.3.1 Geral Modir ¢ registrar as seguintes dimensées, usando 0 aparato especificado na segao 5, a uma precisdo de +3 mm, @ 0 Angulos a uma preciso de = 1° Para qualquer parte ajustével da cadeira de rodas que afeta as dimensées de assento e roda, somente aquela dimensao primeiramente afetada pelo ajuste precisa ser medida. Em tais casos, medir os valores maximos e minimos da dimensao ¢ 0 nimero de ajustes, se nao continuamente ajustavel. Retornar cada ajuste a sua configuragao referéncia, como especificado em 6.4, depois de medir o campo de dimensdes de cada parte ajustavel. © 1S0 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR ISO 7176- :2009 NOTA 1 — Otamanho do MPR (de adulto ou crianga) influencia onde certas dimens6es so medidas. NOTA2 As seguintes sugestdes ajudardo a fazer-se medigGes. A maioria das seguintes medigGes pode ser felta diretamente na cadeira de rodas carregada com 0 MPR. As dimensdes 2, 7, 10, 25 @ 26, contudo, estéo relacionadas a uma osigo imagindria, de certa forma inacessivel, no espaco ~ a intersegao entre os planos de referéncia de assento e encosto. Esta intersegao pode ser determinada colocando-se finas spas de pldstico ou metal alras da unidade de encosto @ sob a Unidade de assento, Medigdes podem ser feitas, ent, no ponto onde essas ripas se encontram, na traseira do assento, Uma solugao mais elegante para este problema envolve medir somente as porgbes acessiveis dessas dimensées em pontos de referéncia no MPR e calcular o valor pleno da dimensao a partir da dimenso conhecida do MPR. Os célculos necessarios, ‘840 proporcionados para cada dimensao relevante, e procedimento geral usado é o sequinte: — Medir e registrar as dimensdes especificadas na seguinte se¢do, mas sé meca os componentes acessiveis das dimensdes 2, 7, 10, 25 & 26 (ver cada dimensao relevante). Certiticar-se de que o pivé do MPR esteja preso, fixando 0 Angulo B da unidade de assento (ver figura 8) com relagao @ Unidade de encosto. — Colocar 0 MPR numa superficie plana — Posicionar uma régua plana ao longo da superficie da unidade de encosto para tocar a superficie plana acima, Isto dé a Interse¢o dos planos de referéncia do encosto e assento (figura 9). — Medir e registrar as dimensées S_ 0 B », — _Determinar o valor pleno das dimensdes 2, 7, 10, 25 e 26 a partir de calculos dados para cada dimensao. NOTA3 As dimensées de 23 a 26 sao somente para cadeiras de rodas movidas manualmente. 4 Legenda 1 Plano de referdncia de encosto 2 Plano de referéncia de assento Figura 9 — Intersegao dos planos de referéncia de encosto e de assento 14 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 7.3.2. Dimensao 1: Angulo do plano de assento © angulo do plano de referéncia do assento com relagéo ao plano horizontal (ver figura 10). © &ngulo mastrado & positivo, Para assentos com o Angulo do plano de assento ajustaveis, medir os Angulos maximo e minimo do plano de assento e 0 niimero de suplementares, se 0 angulo nao for continuamente ajustavel. Dimene 1 Horizontal 2 Diregao positiva 3. Plano de referéncia do assento 4 Melo de se medir o angulo 5 MPR Figura 10 — Angulo do plano de assento e como medio 7.3.3 Dimensao 2: Profundidade efetiva do assento A distancia entre a intersego do plano de referéncia de pernas (ver 3.4) 0 plano de referéncia de assento (ver 3.2) e a intersegao entre o plano de referéncia de encosto (ver 3.3) e 0 plano de referéncia de assento {figura 11a)]. Para assento com profundidade ajustavel, medir as profundidades maxima e minima e o ntimero de profundidades suplementares, se a profundidade ndo for continuamente ajustavel. Se a dimensdo 2 for maior do que a unidade MPR de assento, ela pode ser determinada a partir de S.. {figura 11b)], onde S, é derivada em 7.3, nota 2. © 150 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR ISO 7176-7:2009 Legenda 1 Plano de referéncia do encosto Plano de referéncia do assento 2 3. Plano de referéncia das pemas 4 MPR a) Profundidade efetiva do assento Legenda 1. Plano de referéncia das peas 2 Plano de referéncia do assento 3. MPR b) Determinagdo da profundidade efetiva do assento para assentos mals profundos do que a unidade de assento MPR Figura 11 — Profundidade do assento 16 © 180 1998 -@ ABNT 200 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-7:2009 7.3.4 Dimensao 3: Largura do assento Largura da superficie de apoio do assento carregada, a uma distancia de 120 mm (72 mm quando se usar o MPR (RLG) de crianga) além da intersegao entre o piano de referéncia de encosto e o plano de referéncia de assento [figura 12a)] medida ao longo do plano de referéncia de assento, ente A-A, como mostrado na figura 12b). ‘A medigio de assentos tipo “balde” com menos de 50 mm de profundidade é feita num local diferente daquele em que € feita a medig&o de assento tipo “balde” com profundidade maior do que 50 mm [ver figura 12b)]. Para assentos com largura de assento ajustavel, medir as larguras maxima e minima e 0 numero de larguras suplementares, se a largura nao for continuamente ajustavel. Dimensdes em milimetros Legenda 1 Plano de referéncia do encosto 2 Plano de referéncia do assento 3 Local A da medigao 4 MPR *) (72 mm para MPR de crianga) a) Local A da medigdo da largura do assento © 1S0 1998 -© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados, 7 ABNT NBR ISO 7176-7:2009 eX AvAL

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