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Resumo NR13
Resumo NR13
ARMAZENAMENTO
o Classificação:
Categoria A: Pressão de Operação ≥ 1960kPa (19,98kgf/cm²);
Categoria B: 60kPa (0,61kgf/cm²) < Pressão de Operação < 1960kPa
(19,98kgf/cm²);
o Itens Obrigatórios:
Geral:
Válvula de Segurança com Pressão de Abertura ≤ PMTA (Pressão
Máxima de Trabalho Admissível);
Instrumento que indique a Pressão do Valor Acumulado;
Sistema Automático de Controle do Nível de Água – Com
Intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação
deficiente;
Caldeiras de combustível sólido não automatizado ou com queima em
suspensão:
Injetor ou Sistema de Alimentação de Água independente do principal;
Caldeiras de Recuperação de Álcalis:
Sistema de Drenagem Rápida da Água, com ações automáticas após
acionamento pelo operador;
o Placas de Identificação:
Afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e visível, indelével;
Placa de Identificação:
o Nome do fabricante;
o Número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
o Ano de fabricação;
o Pressão máxima de trabalho admissível;
o Capacidade de produção de vapor;
o Área de superfície de aquecimento;
o Código de construção e ano de edição;
Placa de Informação da:
o Categoria da caldeira;
o Número ou código de identificação;
o Documentação:
Prontuário da caldeira, fornecido por seu fabricante, contendo as seguintes
informações:
Código de construção e ano de edição;
Especificação dos materiais;
Procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
Metodologia para estabelecimento da PMTA;
Registros da execução do teste hidrostático de fabricação;
Conjunto de desenhos e demais dados necessários ao monitoramento
da vida útil da caldeira;
Características funcionais;
Dados dos dispositivos de segurança;
Ano de fabricação;
Categoria da caldeira;
Se, inexistente ou extraviado:
O prontuário da caldeira deve ser reconstituído pelo empregador, com
responsabilidade técnica do fabricante ou de PLH, sendo
imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos
dados dos dispositivos de segurança e da memória de cálculo da
PMTA;
Registro de segurança:
Livro de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizado onde
serão registradas:
o Todas as ocorrências importantes capazes de influir nas
condições de segurança da caldeira, inclusive alterações nos
prazos de inspeção;
o Instalação:
Projeto de Instalação = Responsabilidade do PLH (Pessoa Legalmente
Habilitada);
Local de Instalação:
Casa de Caldeiras ou Área de Caldeiras;
Regras Gerais:
o Afastada 03 metros ou mais de outras instalações do
estabelecimento, depósitos de combustível, limite de
propriedade de terceiros e vias públicas;
Exceção dos reservatórios para partida;
Limite do Reservatório de Partida: 2.000L;
o Dispor de duas saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;
o Acesso fácil e seguro para operação e manutenção;
o Dispor de sistema de captação e lançamento de gases e
material particulado, provenientes da combustão, para fora da
área de operação;
o Iluminação em conformidade;
o Operação:
Manual de Operação Atualizado:
Em português;
Local de fácil acesso aos operadores;
Conteúdo:
o Procedimentos de partidas e paradas;
o Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
o Procedimentos para situações de emergência;
o Procedimentos gerais de segurança, de saúde e de
preservação do meio ambiente;
Qualidade da água:
Controle e tratamentos para compatibilizar suas propriedades físico-
químicas com os parâmetros de operação da caldeira definidos pelo
fabricante;
Operador de Caldeira:
Toda caldeira deve estar, obrigatoriamente, sob operação e controle de
operador de caldeira;
Conformidade com o Anexo I;
o Inspeção de Segurança:
Fabricação:
Submetidas a Teste Hidrostático - TH em sua fase de fabricação, com
comprovação por meio de laudo assinado por PLH;
Na falta de comprovação documental do TH:
o Se, fabricado ou importado A PARTIR de 02/05/2014, o TH
correspondente ao da fase de fabricação deve ser feito durante
a inspeção de segurança inicial;
o Se, fabricado ou importado antes de 02/05/2014, a execução do
TH correspondente ao da fase de fabricação fica a critério
técnico do PLH e, caso este julgue necessário, deve ser
executado até a próxima inspeção de segurança periódica
interna;
Inicial:
Caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local
definitivo de instalação;
Exame interno, externo e teste de pressão;
Periódica:
Interno e externo
Prazos:
o Categorias A e B: 12 meses;
Se de Categoria A, com 12 meses sejam testadas as
pressões de abertura das válvulas de segurança:
Periódica com 24 meses;
Se de Categoria B, com sistema de gerenciamento de
combustão (SGC): Periódica com 36 meses;
o Caldeiras de Recuperação de Álcalis (qualquer categoria): 18
meses;
o Se o estabelecimento tiver SPIE:
24 meses para as caldeiras de recuperação de álcalis;
24 meses para as caldeiras da categoria B;
30 meses para caldeiras da categoria A; ou
48 meses para caldeiras de categoria A com Sistema
Instrumentado de Segurança – SIS;
o A cada 25 anos de uso, na inspeção subsequente, realizar
avaliação de integridade com maior abrangência para
determinar:
Vida remanescente;
Novos prazos máximos para inspeção;
o Válvulas de Segurança:
Caldeiras de Categoria B:
Pelo menos uma vez por mês, mediante
acionamento manual da alavanca durante a
operação de caldeiras sem tratamento de água,
exceto para aquelas que vaporizem fluido térmico;
ou
As caldeiras que operem com água tratada devem
ter a alavanca acionada manualmente, de acordo
com as prescrições do fabricante;
Extraordinária:
Sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência
capaz de comprometer sua segurança;
Quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante
capaz de alterar suas condições de segurança;
Antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando
permanecer inativa por mais de seis meses; ou
Quando houver mudança de local de instalação da caldeira;
Vasos de Pressão:
o Objetivo: Conter fluidos sob pressão interna diferente da atmosférica;
o Aplicação: Armazenamento seguro | Transporte controlado – De substâncias
líquidas ou gasosas;
o Classificação:
Classe A:
Fluidos inflamáveis;
Fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual 200 ºC;
Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior 20 ppm;
Hidrogênio;
Acetileno;
Classe B:
Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC;
Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm;
Classe C:
Vapor de água;
Gases asfixiantes simples;
Ar comprimido;
Classe D:
Outros fluidos não enquadrados nas classes anteriores;
Tubulações:
o Características: Contenham fluido de Classe A ou B (Item 13.5.1.1.1) ligadas a
CALDEIRAS OU VASOS DE PRESSÃO abrangidos nessa NR;
DISPOSIÇÕES GERAIS:
Inspeção de Segurança:
o Postergação de até seis meses do prazo previsto para a inspeção de segurança
periódica;
Se, por motivo de força maior e com justificativa formal do empregador,
acompanhada por análise técnica e respectivas medidas de contingência
para mitigação dos riscos, elaborada por Profissional Legalmente Habilitado -
PLH ou por grupo multidisciplinar por ele coordenado;
Relatórios de Inspeção:
o Os relatórios de inspeção de segurança dos equipamentos devem ser
elaborados em até 60 (sessenta) dias ou, no caso de parada geral de
manutenção, em até 90 (noventa) dias;
Documentação:
o Os relatórios, projetos, certificados e demais documentos previstos nesta NR podem
ser elaborados e armazenados em sistemas informatizados, com segurança da
informação, ou mantidos em mídia eletrônica com assinatura validada por uma
Autoridade Certificadora - AC, assegurados os requisitos de autenticidade,
integridade, disponibilidade, rastreabilidade e irretratabilidade das informações;
o A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após a ocorrência e
deve conter:
Razão social do empregador, endereço, local, data e hora da ocorrência;
Descrição da ocorrência;
Nome e função da(s) vítima(s);
Procedimentos de investigação adotados;
Cópia do último relatório de inspeção de segurança do equipamento
envolvido;
Cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT;
Outros
o As caldeiras e vasos de pressão comprovadamente fabricados em série devem ser
certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade, quando
aplicável. (Retificado em 20/10/2022);