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Projeto de Estruturas Metálicas
Projeto de Estruturas Metálicas
NBR 8800/2008
TIPOS DE PERFIS
Perfil W
o W(h): Altura e Largura bem próximas, espessura da alma menor que das mesas – Maior
Resistência Cisalhante;
o W: Mesas afastadas do centro, espessura da alma menor que o das mesas – Maior
Resistência ao Momento;
o HP: Altura e Largura bem próximas, espessura da alma e mesas iguais – Maior Resistência
à Esforços Horizontais;
Perfil U
Perfil T
Cantoneira
Chapa
Barra Redonda
Perfil Duplo T
Perfil Duplo T abas diferentes
Viga Caixão
Tubo Redondo
Z Dobrado Simples
U Enrijecido
SÉRIE DE PERFIS
Série VS – Viga Soldada [Base = 0,5H]
Série CS – Coluna Soldada [Base = H]
Série CVS – Coluna Viga Soldada [Base = 0,75H]
TIPOS DE CARGA
Carga Concentrada (Ex.: Objeto sobre a laje, reação de uma viga apoiada sobre outra, reação do
pilar sobre a fundação;
Carga Distribuída Linearmente (Ex.: Parede sobre a laje, parede sobre viga)
Carga Distribuída Superficialmente (Ex.: Revestimento de piso, uma pilha de cimento sobre a
laje)
PRÉ DIMENSIONAMENTO
Diferentes tipos de estruturas
ESTRUTURAS EM ARCO
Vãos de até 300m;
Variáveis:
1. f (flexa): L/10 a L/5 (ou seja, 10 a 20% de L);
2. L (largura do vão): Conforme necessidade do projeto;
3. h (altura entre perfis, de cima e de baixo (banzo inferior e superior) – Altura da
treliça): 0,02*L;
4. b (largura da treliça): h/10 a h/5 (ou seja, 10 a 20% de h);
*Evitar usar perfis em I e H em estruturas de arco treliça;
TRELIÇAS
Vãos de 10 a 100m;
ALTURA DO VÃO:
1. h: L/7 a L/10 (ou seja, 10 a 14,3% de L); [MAIS ECONÔMICO]
2. h: L/5 a L/15 (ou seja, 6,6 a 9,9% de L); [MENOS ECONÔMICO]
3. b (largura da treliça): h/10 a h/5 (ou seja, 10 a 20% de h);
TIPO DE NÓS:
1. Treliças trabalham sobre COMPRESSÃO E TRAÇÃO – ao usar nós articulados você
elimina a transferência de momentos nos nós;
Na prática um nó de uma treliça não é 100% articulado, ocorrem pequenas
transferências de momento;
2. Se usar nós engastados, não é necessário usar as diagonais – Desde que o nó
tenha rigidez suficiente para não deformar o quadrado;
ALTURA DA TRELIÇA:
1. Quanto mais alta for a treliça, menor será os esforços nas barras – Em contrapartida
elas serão mais longas;
Balanços:
o b (Tamanho da mesa):
40 a 60% de h;
ob (Tamanho da mesa):
40 a 60% de h;
Dimensionamento das Terças:
o h (Tamanho da alma):
h: 1,66 a 2,5% do vão (distância entre um pórtico e outro;
o Quando um único pórtico é capaz de vencer um único vão podemos considerá-lo como simples;
o Ao contrário do pórtico simples, usamos os pórticos múltiplos quando o pórtico simples se torna
inviável economicamente, isso ocorre quando o vão ultrapassar aproximadamente os 30m;
Cobertura (Terças e Telhas);
o A cobertura serve para apoio de telhas, placas fotovoltaicas, sistemas de iluminação, entre
outros acessórios quem podem ser içados em pontos estratégicos da cobertura;
o A cobertura irá distribuir através das terças as cargas para a estrutura principal;
o Por termos uma inclinação na cobertura as terças ficam a todo instante instáveis e sujeitas à
torção, precisamos então de algum modo equilibrar o sistema e isso se faz com uso de
CORRENTES - CORRENTES podem ser barras redondas (geralmente 1/2”, cantoneiras ou em
alguns casos uma própria corrente;
o Quando você não usa corrente você vai precisar usar um perfil com maior resistência à
torção e isso vai resultar em maior peso estrutural;
Traduzindo as fórmulas:
Análise de Resistência:
Combinações Normais:
[Somatório das Ações Permanentes] + [Ações Variáveis (assumindo o papel de
ação principal – Calcular separadamente com cada ação atuando como principal)] +
[Somatório das Ações Variáveis não Principal (Somatório das demais ações
variáveis quando uma delas está atuando como ação principal – calcular as
demais que não estão sendo utilizadas como principal no momento do
cálculo)];
Rara:
[Somatório das Ações Permanentes] + [Ações Raras de Serviço (assumindo o
papel de ação principal (sem o fator de redução para a ação variável rara no papel de
principal) – Calcular separadamente com cada ação atuando como principal)] +
[Somatório das Ações Raras de Serviço não Principal (Somatório das demais
ações raras de serviço quando uma delas está atuando como ação principal –
calcular as demais que não estão sendo utilizadas como principal no momento do
cálculo)];
CONSIDERAÇÕES DO PROJETO
Peso Próprio da Estrutura – FG1 - PERMANENTE;
Peso de Acessórios – FG2 – PERMANENTE:
o Tubulação (vazio);
o Peso de telhas e terças - (ALGUNS PROJETISTAS ADOTAM TERÇAS COMO
FG1 (PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA) – Adotar como peso de acessórios é
ter mais segurança, por conta do fator de majoração;
o Peso da platibanda ou fechamento lateral;
o Peso de equipamentos (vazio);
o Peso de sistema de ventilação;
o Sistema elétrico e internet – Mais em projetos de grande porte, onde o peso
dos cabos é considerável;
Sobrecarga de cobertura – mínimo 0,25KN/m² - FQ1 – VARIÁVEL
o Margem de segurança exigida pela norma para eventuais manutenções e
qualquer ocorrência necessária que não tenha sido avaliada anteriormente;
o Fios e cabos de rede (possíveis alterações/expansões do sistema elétrico não
previstos no ato da elaboração do projeto, surgirão futuramente);
o Poeiras, deposição de minério, partículas de processo;
o Carga de pessoas fazendo manutenção nas telhas ou outros serviços;
Ação de utilização – FQ2 – VARIÁVEL
o Concentração de pessoas, materiais, móveis e equipamentos;
o Tem que ser analisado particularidades especiais, geralmente adotamos
4kn/m² quando não temos dados a respeito disso;
Ação de carga inserida nos equipamentos - FQ3 - VARIÁVEL
o É a máxima carga que será colocada no equipamento que está vazio em FG2;
Ação de vento 0º ou 90º - FW1 e FW2 – VARIÁVEL
o As ações de vento aparecem uma única vez na combinação – não existe
combinação de vento 0º e 90º - os dois não atuam simultaneamente em nenhum
momento – logo quando uma for principal, a outra não pode ser secundária;
Vento de 90º
o O vento a 90º - entra pela parede lateral da estrutura e sai pela outra;
o Para definir as distâncias C1 e C2 = (2h) ou (b/2), adotando o menor
dos dois
Onde, b = largura da estrutura;
h = altura da estrutura;
o Se vento de 0º:
o Extrair os valores de Ce para EG e FH;
o Os valores de Ce para I e J, para vento a 0°, tem os seguintes valores:
a/b = 1: mesmo valor das partes F e H; a/b >= 2: Ce = - 0,2;
Interpolar linearmente para valores intermediários de a/b;
o Altura da
ancoragem:
CYPE 3D
CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA
PROJETO DE GALPÃO – CYPE 3D
ANEXO