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MATEMÁTICA PARA CONCURSOS

Profa. Virgínia Paulino


OS: 054/7/23-Gil

CONCURSO:
NÚMEROS REAIS: OPERAÇÕES
PROPORCIONALIDADE
ASSUNTO: MÉDIAS
ANÁLISE COMBINATÓRIA
RACIOCÍNIO LÓGICO

NÚMEROS REAIS: OPERAÇÕES

1) CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os conjuntos numéricos que existem são:
• Conjunto dos números Naturais (N)
• Conjunto dos números inteiros (Z)
• Conjunto dos números racionais (Q)
• Conjunto dos números irracionais (I)

Os números naturais são os números necessários para efetuar uma contagem.


Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos todos os elementos dos números naturais:
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}

Podemos dizer que este conjunto é composto por todos os números naturais, os opostos dos números naturais e o zero.
Este conjunto pode ser representado por:
Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Observe que ele é infinito tanto para o lado dos positivos quanto para o lado dos negativos

Os números racionais são os números que podem ser escritos na forma de fração. Esses números podem também ter
representação decimal finita ou decimal infinita e periódica.

O conjunto dos números racionais pode ser representado por:

2) ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO (NATURAIS E INTEIROS)


A adição é uma das principais operações matemáticas, ela está associada à ideia de juntar ou agrupar elementos de
conjuntos, em alguns casos pode ser utilizada com a ideia de acrescentar uma quantidade.
Já a subtração pode ser considerada como operação inversa da adição. Calcular a subtração entre dois números é diminuir
uma certa quantia de outra já existente. Pode ser usada, ainda na ideia de comparar dois valores, ou até mesmo na ideia de

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completar uma determinada quantidade.


Exemplos:

Regra de Sinais (Adição/subtração de Inteiros)


Tanto na adição como na subtração você vai lembrar:
- Sinais iguais: Você repete o sinal e soma os valores.
- Sinais diferentes: Você diminui os valores e coloca no resultado o sinal do MAIOR (você olha o maior sem olhar para o sinal).

Exemplos
7+2=9
-14 - 3 = -17
- 21 + 12 = 21 - 12 = -9 (pois o sinal negativo está no 21)
15 - 17 = 17 - 15 = -2 (pois o sinal negativo está no 17)

3) MULTIPLICAÇÃO (NATURAIS E INTEIROS)


A multiplicação é uma maneira mais prática para resolver-se adições sucessivas de um mesmo número, ou seja, a
multiplicação surge da adição, pode ser usada ainda quando tivermos a ideia de contar elementos em uma organização
retangular, ou ainda para saber quantas combinações podemos fazer, ela trás uma ideia de proporcionalidade.
Na multiplicação os termos são chamados de fatores e o resultado é chamado de produto.
Exemplo:

Regra de Sinais (Multiplicação de Inteiros)

Sinais dos Números Sinal do Resultado

Sinais iguais Positivo

Sinais diferentes Negativo

4) DIVISÃO (NATURAIS E INTEIROS)


A divisão é operação matemática utilizada para descobrir como separar uma quantidade em partes, ou seja, “fracionar” algo.
Geralmente, o símbolo utilizado para a operação é dividido por, mas também podemos encontrar casos em que : e / são
utilizados como sinal de divisão.

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Os nomes dos termos de uma divisão são: dividendo, divisor, quociente e resto. Veja no exemplo a seguir.

Sendo assim, podemos escrever a conta de divisão da seguinte forma:

dividendo dividido por divisor = quociente 14 dividido por 2 = 7

A divisão exata é a operação inversa da multiplicação, pois a multiplicação de quociente e divisor tem como resultado o
dividendo.

quociente x divisor = dividendo 7 x 2 = 14

Se uma divisão apresentar resto então ela é classificada como não exata. Por exemplo, a divisão de 37 por 15 não é exata, já
que tem resto diferente de 0.

Dessa forma, podemos relacionar os termos da divisão assim:

quociente x divisor + resto = dividendo2 x 15 + 7 = 37

Regra de Sinais (Divisão de Inteiros)

Sinais dos Números Sinal do Resultado

Sinais iguais Positivo

Sinais diferentes Negativo

5) Números Racionais
𝑎
Chama-se de número racional a todo número que pode ser expresso na forma de fração , onde a e b são inteiros quaisquer,
𝑏
com b≠0
7 1
Assim, os números 7 = e = 0,333... são dois exemplos de números racionais.
1 3

Representação Decimal das Frações


Para escrever uma fração na forma decimal, basta efetuar a divisão do numerador pelo denominador.

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Nessa divisão podem ocorrer dois casos:


1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos (decimais exatos):

2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente
(Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas):

Representação Fracionária dos Números Decimais


Temos dois casos:
1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é
composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado:

2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, vamos apresentar o procedimento através de alguns
exemplos:
3−0 3 1
0,333... = =9=3
9

12−0 12 4
0,121212...= = = 33
99 99

15−1 14
1,555... = =
9 9

15−1 14 7
0,1555... = = 90 = 45
90

136−13 123
1,3616161... = =
990 990

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Operações com frações

Adição e Subtração
A adição ou subtração de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente
todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que realizemos a soma ou a diferença de todos os
numeradores e mantenhamos este denominador comum.

Quando os denominadores são diferentes, precisamos calcular o MMC:

Mínimo Múltiplo Comum (MMC)


O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Para calcular devemos seguir as etapas:
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si
Para o M.M.C, fica mais fácil decompor os dois juntos. Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão com
algum dos números, não é necessário que os dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.

Multiplicação
Basta que multipliquemos os seus numerados entre si, fazendo-se o mesmo em relação aos seus denominadores.

Divisão
A divisão de frações resume-se a inversão das frações divisoras, trocando-se o seu numerador pelo seu denominador e
realizando-se então a multiplicação das novas frações.
Para realizar essa divisão, basta inverter e multiplicar:

Operações com decimais

Adição e Subtração
Você faz o cálculo, colocando vírgula embaixo de vírgula.

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Exemplos:
23,45 + 3,2 = 26,65 32,7 – 4,65 = 28,05

Multiplicação
Você multiplica os valores como se a vírgula não existisse e acrescenta ela no final, considerando o total de casas decimais.
Exemplo:
1,4 * 2,3 = 3,22

Divisão
Para dividir números decimais eliminamos a vírgula. Quando pensamos em dinheiro também fica mais simples a divisão.
Exemplos:
12,5 : 2 = 6,25

51,75 : 3 = 17,25

6) POTENCIAÇÃO
A potenciação ou Exponenciação significa multiplicar um número (base) por ele mesmo n vezes, em que n é o expoente
(número real)

Base: o número que se repete


Expoente: indica o número de fatores iguais

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Potência: o resultado da operação


Exemplo:
23 = 2 x 2 x 2 = 8

1.1. Leitura
2³ (lê-se “dois elevado a terceira potência ou dois elevado ao cubo ”)
52 (lê – se “cinco elevado a segunda potência ou cinco elevado ao quadrado”)
34 (lê – se “ três elevado a quarta potência”)

1.2. Propriedades da Potenciação


I. Expoente igual a zero a0 = 1
Exemplo:
750 = 1

II. Expoente igual a 1 a1 = a


Exemplo:
501 = 50

III. Multiplicação de bases Iguais an x am = an + m


Exemplo:
25 x 23 = 2 5 + 3 = 28

IV. Divisão de bases iguais an ÷ am = an – m


Exemplo:
58 ÷ 52 = 56

V. Potência de Potência (an)m = an x m


Exemplo:
(23)5 = 23 x 5 = 215
VI. Expoente Negativo

Exemplo:
Exemplo:

VII. Potência cuja base é um produto ou uma divisão


(a x b)n = an x bn

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Exemplo:
(4 x 5)3 = 43 x 53 = 64 x 125 = 8000
(a ÷ b)n = an ÷ bn

Exemplo:
(12 ÷ 4) 2 122 ÷ 42 = 144 ÷ 16 = 9

VIII. Potência com expoente Racional


Exemplo:

Exemplo:

CUIDADO!
→ (-5)2 = 25 ≠ – 52 = – 25

7) RADICIAÇÃO
Radiciação é um mecanismo que usamos para conhecermos a raiz de um determinado número Vale lembrar que a radiciação
é o processo inverso da potenciação

Representação da Radiciação

Exemplo:

Índice do radical: 3
Radicando: 8
Raiz: 2
Lê-se: Raiz cúbica de 8 é igual a 2

Exemplo:

Índice do radical: 2
Radicando:16
Raiz: 4
Lê-se : Raiz quadrada de 16 é igual a 4

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Raiz Quadrada
A raiz quadrada de um número n nada mais é do que o número que multiplicado por si próprio tem como resultado o valor n.
Exemplo:
2
√4 = 2, pois 22 = 2 x 2 = 4
2
√25 = 5, pois 52 = 5 x 5 = 25
2
√144 = 12, pois 122 = 12 x 12 = 144

Raiz Cúbica
A raiz Cúbica de um número n nada mais é do que o número que multiplicado por ele mesmo 3 vezes tem como resultado o
valor n.
Exemplo:
3
√64 = 4 , pois 43 = 4x 4 x4 = 64
3
√125 = 5, pois 53 = 5 x 5 x5 = 125

Resolvendo Raiz por Meio da Fatoração

8) MÚLTIPLOS E DIVISORES
Um número é múltiplo de outro quando, ao dividirmos o primeiro pelo segundo, o resto é zero.
Exemplo:
Observe as seguintes divisões entre números Naturais:

A primeira divisão tem resto zero. Chamam-se divisão exata. A segunda tem resto diferente de zero. Chamamos de divisão
inteira. Um número é divisor do outro se o segundo é múltiplo do primeiro.

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O número 10 é múltiplo de 2; 12 é múltiplo de 3; 15 também é múltiplo de 3; mas 9 não é múltiplo de 2; e 15 não é múltiplo
de 4.
Vamos agora escrever o conjunto dos múltiplos de 2, indicado por M(2), e dos múltiplos de 5, isto é,
M(5)
M(2) = {0,2,4,6,8,...}.
M(5) = {0,5,10,15,20,...}

Para lembrar:
O conjunto dos múltiplos de um número natural não-nulo é infinito e podemos consegui-lo multiplicando-se o número dado
por todos os números Naturais.

Observe:
M(3) = {3 x 0, 3 x 1, 3 x 2, 3 x 3, 3 x 4, 3 x 5, 3 x 6,...} = {0,3,6,9,12,15,18,...}

Observe também que o menor múltiplo de todos os números é sempre o zero. Diremos que um número é divisor de outro se
o segundo for múltiplo do primeiro.
No exemplo anterior, observamos que o número 10 é múltiplo de 2, consequentemente 2 é divisor de 10.
Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto, 3 e 5 são divisores de 12 e 15, respectivamente. Vamos agora escrever o
conjunto dos divisores de 15, indicado por D(15), e dos divisores de 20, isto é, D(20):
D(15) = {1,3,5,15}
D(20) = {1,2,4,5,10,20}
Observe que o conjunto dos divisores de um número Natural não-nulo é sempre um conjunto finito, em que o menor
elemento é o 1 e o maior é o próprio número.

Números primos
Um número é primo quando é divisível apenas por um e por ele mesmo, ou seja, possui apenas dois divisores.
Ex: 2, 3, 5, 7, 11, 13,...

Um número que tem mais do que dois divisores, é chamado de número composto.
Ex: 4 é divisível por 1, 2 e 4

12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12
O número 1 não é primo nem composto pois tem apenas um divisor.

Fatoração (Decomposição em fatores primos)


Fatorar é o mesmo que decompor o número em fatores primos, isto é, escrever um número através da multiplicação de
números primos. Na fatoração utilizamos os números primos obedecendo a uma ordem crescente de acordo com as regras
de divisibilidade em razão do termo a ser fatorado. Números primos são aqueles que podem ser divididos somente por um e
por ele mesmo. Observe a decomposição em fatores primos dos números a seguir:
24 = 2 x 2 x 2 x 3
10 = 2 x 5
52 = 2 x 2 x 13
112 = 2 x 2 x 2 x 2 x 7
600 = 2 x 2 x 2 x 3 x 5 x 5

Forma prática de fatoração


O número a ser fatorado deverá ocupar a coluna da esquerda e a coluna da direita será preenchida com os fatores primos.
Ao dividir o número pelo algarismo primo os resultados deverão ser colocados na coluna da direita. As divisões deverão ser
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efetuadas no intuito de simplificar ao máximo o número, isto é reduzi-lo ao número 1.

Ainda, a decomposição de um número pode ajudar você a identificar o seu Máximo Divisor Comum (MDC) e Mínimo Múltiplo
Comum (MMC).

9) M.M.C e M.D.C

Mínimo Múltiplo Comum (MMC)


O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Para calcular devemos seguir as etapas:
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si
Para o M.M.C, fica mais fácil decompor os dois juntos. Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão com
algum dos números, não é necessário que os dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.

Máximo Divisor Comum (MDC)


O Máximo Divisor Comum (MDC) corresponde ao maior número inteiro capaz de dividir dois ou mais números naturais
simultaneamente.
Lembre-se que os números divisores são aqueles que ocorrem quando o resto da divisão é igual a zero. Por exemplo, o
número 12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Se dividirmos 12 por esses números obteremos um resultado exato, sem que haja
um resto na divisão.

Como calcular o MDC?


Para calcular o máximo divisor comum (MDC) entre números, devemos realizar a fatoração por meio da decomposição em
fatores primos dos números indicados.
Para exemplificar, vamos calcular através da fatoração o MDC do 20 e 24:

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Exemplo:
Qual o MDC de 18 e 60?
Pela fatoração de ambos os números, temos:

Relação entre M.M.C e M.D.C


OBS: Existe uma relação entre o m.m.c e o m.d.c de dois números naturais a e b, ou seja, o produto (multiplicação) entre o
m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois números.
M.M.C.(a,b) . M.D.C. (a,b) = a . b

Problemas envolvendo MMC e MDC


Existem alguns problemas matemáticos trazem a ideia do uso do MMC ou do MDC e as vezes você não consegue diferenciar
quando vai utilizar mmc e mdc, então aqui vai um BIZU:
Em questões que trouxer a ideia de “ciclos”, “tempo”, “a cada x dias”, a ideia de algo se encontrar, você utilizará o MMC
Exemplo:
No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências diferentes. A primeira “pisca” 15 vezes
por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por minuto. Se num certo instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos
segundos elas voltarão a “piscar simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30

Para resolver, precisamos primeiro fazer uma adaptação, se a primeira luz pisca 15 vezes em 1min (60s), então ela pisca uma
vez a cada 4 segundos. A segunda luz pisca 10 vezes em 1min (60s), então ela pisca 1 vez a cada 6 segundos.
Agora calculamos o MMC de 4 e 6 e descobrimos a cada quantos segundos elas piscam juntas, que será 12 segundos.
Gabarito item A

Em questões que trouxer a ideia de “divisão em tamanhos iguais”, “considerando o maior tamanho possível”, você utilizará o
MDC.

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Exemplo:
O professor de história precisa dividir uma turma de alunos em grupos, de modo que cada grupo seja somente de alunos e
somente de alunas e tenha a mesma quantidade de alunos/alunas. Nessa turma temos 24 alunas e 16 alunos. Quantos
componentes terá cada grupo, sabendo que se pretende ter a maior quantidade possível de aluno/aluna em cada?
a) 12
b) 10
c) 8
d) 4
e) 2

Para resolver basta calcular o MDC dos valores 24 e 16, que dará 8. Teremos 8 alunos/alunas em cada grupo.

10) EXPRESSÕES NUMÉRICAS


Expressões numéricas são sequências de duas ou mais operações que devem ser realizadas respeitando determinada ordem.
Para encontrar sempre um mesmo valor quando calculamos uma expressão numérica, usamos regras que definem a ordem
que as operações serão feitas.

Ordem das operações


Devemos resolver as operações que aparecem em uma expressão numérica, na seguinte ordem:
1º) Potenciação e Radiciação
2º) Multiplicação e Divisão
3º) Soma e Subtração

Se a expressão apresentar mais de uma operação com a mesma prioridade, deve-se começar com a que aparece primeiro (da
esquerda para a direita).
Confira abaixo três exemplos de expressões numéricas com potência, raiz quadrada e frações.
a) 87 + 7 . 85 - 120 =
87 + 595 - 120 =
682 - 120 = 562

b) 25 + 6² : 12 - √169 + 42 =
25 + 36 : 12 - 13 + 42 =
25 + 3 - 13 + 42 =
28 - 13 + 42 =
15 + 42 = 57

Nas expressões numéricas usamos parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { } sempre que for necessário alterar a prioridade das
operações.
Quando aparecer esses símbolos, iremos resolver a expressão da seguinte forma:
1º) as operações que estão dentro dos parênteses
2º) as operações que estão dentro dos colchetes
3º) as operações que estão dentro das chaves

Exemplos
a) 5 . ( 64 - 12 : 4 ) =
5 . ( 64 - 3 ) =
5 . 61 = 305

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b) 480 : { 20 . [ 86 - 12 . (5 + 2 ) ] 2 } =
480 : { 20 . [ 86 - 12 . 7 ] 2 } =
480 : { 20 . [ 86 - 84 ] 2 } =
480 : { 20 . [ 2 ] 2 } =
480 : { 20 . 4 } =
480 : 80 = 6

c) - [ - 12 - ( - 5 + 3 ) ] =
- [ - 12 - ( - 2 ) ] =
- [ - 12 + 2 ] =
- [ - 10] = + 10

QUESTÕES

01. As lojas L1 e L2 possuem, cada uma delas, N peças em seu estoque, enquanto o estoque da loja L3 está vazio. Metade
do estoque de L1 e um quarto do estoque de L2 são transferidos para L3, formando o novo estoque de L3. Esse novo
estoque de L3 é dividido em três grupos com a mesma quantidade de peças e, de um desses grupos, é retirado um
quinto do total de peças do novo estoque de L3.

Quantas peças permaneceram nesse grupo do qual as peças foram retiradas?


A) 3N/20
B) N/20
C) 3N/10
D) N/10
E) N/5

02. André, Bianca e Carol precisam pintar um painel de 50m2. Para pintar 1m2, André gasta 12 minutos, Bianca gasta 20
minutos, e Carol, 15 minutos.

Supondo-se que os três pintaram, juntos, o mesmo painel, sem fazer pausas e a velocidades constantes, quanto tempo
eles levaram para a conclusão da tarefa?
A) 3h 40min
B) 4h 10min
C) 5h 50min
D) 6h
E) 6h 20min

03. Uma pesquisa feita em uma empresa constatou que apenas 1/6 de seus funcionários são mulheres, e que exatamente
1/4 delas são casadas.

De acordo com a pesquisa, nessa empresa, as mulheres que não são casadas correspondem a que fração de todos os
seus funcionários?
A) 1/3
B) 1/4
C) 1/8
D) 15/24
E) 23/24

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04. Uma locadora de veículos oferta a diária de um de seus automóveis por R$ 89,00, com quilometragem limitada a 50 km
por dia. Caso o locatário ultrapasse o limite de quilometragem, cobra-se R$ 0,79 por quilômetro adicional. Ainda, no
momento da devolução do automóvel, cobram-se R$ 35,00 para a lavagem do veículo. João alugou, nessa locadora,
um desses automóveis, para uso por dois dias, e percorreu 120 km no total.

Na situação hipotética precedente, João, no momento da devolução do veículo, deverá pagar à locadora o total de
A) R$ 193,80.
B) R$ 228,80.
C) R$ 307,80.
D) R$ 272,80.

05. Um casal está muito apaixonado, mas devido à distância de suas casas e ao regime de trabalho dos dois, eles não
conseguem se encontrar com a frequência de que gostariam. A moça só tem folga aos sábados, e o rapaz trabalha três
dias seguidos, folgando no quarto dia.

Se hoje é terça-feira e é dia de folga do rapaz, quantas folgas dele cairão no sábado nos próximos 365 dias?
A) 4
B) 8
C) 12
D) 13
E) 15

06. Três técnicas em enfermagem trabalham em regime de plantão. Uma delas faz plantão a cada quatro dias; outra, de
oito em oito dias; e a terceira, a cada cinco dias. Se hoje todas fizerem plantão juntas, farão juntas novamente em, no
mínimo,
A) 17 dias.
B) 20 dias.
C) 40 dias.
D) 32 dias.

07. Uma instituição alugou um salão para realizar um seminário com vagas para 100 pessoas. No
ato de inscrição, cada participante pagou R$ 80 e se comprometeu a pagar mais R$ 4 por Testando os
itens fica
cada vaga não preenchida.
mais fácil!

Nessa situação hipotética, a maior arrecadação da instituição ocorrerá se a quantidade de


inscrições for igual a
A) 95.
B) 90.
C) 84.
D) 60.
E) 50.

GABARITO

01 02 03 04 05 06 07
D B C B D D D

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PROPORCIONALIDADE

1) RAZÃO E PROPORÇÃO

RAZÃO
Razão é uma divisão escrita em forma de fração.
𝑎
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏
𝑏

Lê-se: a está para b


3/4 → 3 está para 4

!!! Cuidado, a razão deve ser escrita na ordem que é falada, que é pedida.
Exemplo:
O número de homens é de 15 pessoas e o número de mulheres é de 20 pessoas, determine:

a) a razão entre homens e mulheres


15 3
=
20 4

b) a razão entre mulheres e homens


20 4
=
15 3

c) a razão entre homens e o total de pessoas


15 3
=
35 5

BIZU:
Sempre que uma questão dá uma razão, ela indiretamente se refere a um ‘total’.
A razão entre homens e mulheres é de 2/3, isso significa que estou considerando o total de 5 pessoas.

Razões especiais
Razões especiais que aparecem as vezes em questões que você precisa conhecer são:

ESCALA
𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛ℎ𝑜/𝑚𝑖𝑛𝑖𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
𝐸=
𝑟𝑒𝑎𝑙

Escala é uma razão entre o tamanho no desenho e o tamanho real.


Exemplo:
Escala de 1:100, significa que a cada 1 cm no desenho teremos 100 centímetros no tamanho real.

VELOCIDADE
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
A velocidade é uma razão entre a distância percorrida (andada) e o tempo gasto para percorrer.

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Exemplo:
Velocidade de 80 km/h, significa que o são percorridos 80km a cada 1 hora.

DENSIDADE DEMOGRÁFICA
ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑑=
á𝑟𝑒𝑎

A densidade demográfica é a razão entre a quantidade de habitantes e a área disponível para eles.
Exemplo:
Densidade demográfica de 138 hab/km², significa que teremos 138 habitantes a cada 1 quilômetro quadrado de área.

PROPORÇÃO
Proporção é uma igualdade entre duas razões.

𝑎 𝑐
= 𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 = 𝑐: 𝑑
𝑏 𝑑
Lê-se: a está para b, assim como c está para d

Propriedade fundamental das proporções


“O produto dos meios é igual ao produto dos extremos”
Exemplo:
2 32
𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜?
4 64

2 32
=
4 64

Sim!
Outras propriedades das proporções

1ª Propriedade:
Em toda proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo), assim com a
soma ou a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro (ou para o quarto).

2ª Propriedade:
Em toda proporção, a soma (ou a diferença) dos antecedentes está para a soma (ou a diferença) dos consequentes, assim
como cada antecedente está para o seu consequente.

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BIZU:
Essas propriedades irão auxiliar bastante na resolução de alguns sistemas de equações que trabalham com
proporções.
Você só utiliza quando é conveniente.

Exemplo:
𝑥 3
Determinar x e y na proporção = 4, sabendo que x + y = 28
𝑦

2) DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS


É muito comum encontrar situações em que temos que fazer uma divisão que não será igualitária, não será uma divisão em
partes iguais.
Quando nos deparamos com uma divisão em partes proporcionais teremos dois tipos: Diretamente proporcional e
inversamente proporcional.

Diretamente proporcional
É uma divisão feita de maneira direta, o maior valor receberá a maior parte da divisão e vice-versa.
Quando realizamos uma divisão diretamente proporcional estamos dividindo um número de maneira proporcional a uma
sequência de outros números. Por exemplo, vamos dividir o número 396 em partes diretamente proporcionais a 2, 4 e 6.

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Exemplos de situações:
→ Uma herança dividida entre irmãos proporcionalmente a quantidade de filhos.
→ Um lucro dividido proporcionalmente ao capital investido.

BIZU: Coloque sempre o ‘K’ multiplicando os valores.

Exemplo:
Divida o número 630 em partes diretamente proporcionais a 6, 7, 8 e 9.
Conforme o explicado cada parte será representada colocando o K multiplicando
Parte 1 = 6K
Parte 2 = 7K
Parte 3 = 8K
Parte 4 = 9K

P1 + P2 + P3 + P4 = 630
6K+7K+8K+9K = 630
30K = 630
K = 21
Para encontrarmos o valor da constante K devemos substituir o valor de p1, p2, p3 e p4 na última igualdade:
Logo:
P1 = 21 . 6 = 126
P2 = 21 . 7 = 147
P3 = 21 . 8 = 168
P4 = 21 . 9 = 189

Inversamente proporcional
É uma divisão feita de maneira inversa, o maior valor receberá a menor parte da divisão.
Exemplos:
Uma herança dividida entre irmãos proporcionalmente à idade de cada um.
Um bônus dividido proporcionalmente à quantidade de faltas de cada um.
De maneira geral, para dividir um número n em partes inversamente proporcionais a “a”, “b”, “c” etc, utilizamos uma
constante de proporção k e o modelo y=k/x para grandezas inversamente proporcionais.

𝐾
Primeira parte:
𝑎

𝐾
Segunda parte:
𝑏

𝐾
Terceira parte:
𝑐
etc

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Para calcular o k e, depois, cada uma das partes, resolvemos a seguinte equação:
𝑘 𝑘 𝑘
+ + =𝑛
𝑎 𝑏 𝑐

BIZU:
Coloque sempre o ‘K’ dividido pelos valores.
Use a regra da mãozinha ou calcule o M.M.C dos valores para simplificar.

Exemplo:
Neste exemplo iremos dividir o número 140 em partes inversamente proporcionais a 2, 3 e 10.
𝐾
Primeira parte:
2

𝐾
Segunda parte:
3

𝐾
Terceira parte:
10

Agora, conhecendo o k, substituímos nas partes:

3) REGRA DE TRÊS
Classificamos como regra de três, aquelas questões que fornecem uma relação de proporcionalidade entre duas grandezas
ou mais. Esse método de resolução tem bastante aplicação não só na matemática, como na física, química e em situações
constantes do dia a dia.
Mas, primeiro vamos entender o que é grandeza e como funciona essa relação de proporcionalidade entre grandezas.

Grandeza é tudo que a gente pode medir, temperatura, pessoas, objetos, produtos, velocidade, hora etc.
As questões de regra de três sempre vão abordar uma relação de proporcionalidade entre duas ou mais grandezas, podemos
dividir esse tema em dois:
• regra de três simples, que identificamos quando temos uma relação de proporcionalidade entre duas grandezas e a
• regra de três composta, que identificamos quando temos a relação entre três ou mais grandezas.

Existem duas relações de proporcionalidade entre grandezas:


• As que são diretamente proporcionais → que são aquelas onde se uma aumenta a outra aumenta ou se uma diminui a
outra diminui.

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• As que são inversamente proporcionais → que são aquelas onde se uma aumenta a outra diminui e se uma diminui a
outra aumenta.

Exemplos:
À medida que eu aumento o número de pessoas, a quantidade de m² reflorestada por
dia aumenta na mesma proporção, logo, essas grandezas são diretamente
proporcionais.

Analisando-se as duas grandezas, é notório que se a quantidade de impressoras for


diminuída, consequentemente, o tempo para fazer as impressões será aumentado,
logo, essas grandezas são inversamente proporcionais.

Regra de três simples.


É quando você tem uma relação de proporcionalidade entre duas grandezas apenas.

Como resolver uma regra de três simples?


Ao deparar-se com qualquer questão que possa ser resolvida com regra de três, seguimos os seguintes passos:
1º passo – Identificar as grandezas e construir a “tabela”.
2º passo – Analisar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.
Esse é o passo mais importante!!
3º passo – Aplicar o método de resolução correto para cada um dos casos, e, por fim, resolver os cálculos.
Cálculo para cada tipo de relação:

DIRETAMENTE PROPORCIONAL

BIZU:

Multiplica cruzado
6 20
X 100

INVERSAMENTE PROPORCIONAL

BIZU:

Multiplica reto
15 20
X 100

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Regra de três composta


É quando você tem uma relação entre MAIS DE DUAS grandezas, três, quatro etc.

BIZU:
Separe as grandezas em dois grupos:
Processo Produto/ Serviço
Objetivo
2 36 4 100
6 x 12 50

Dessa forma não precisa analisar a proporcionalidade entre as grandezas.


Basta multiplicar todo mundo reto e cruza no “produto”.

Normalmente, podemos usar o BIZU da TPM para saber as grandezas que fazem parte do processo serão:
Tempo – horas/minutos/segundos/ horas por dia, etc
Pessoas – Funcionários / trabalhadores / prestadores de serviços
Máquinas – Caminhões / máquinas /

Normalmente, as grandezas que fazem parte do produto serão:


Peças fabricadas / clientes atendidos / muro construído / unidades produzidas / casas / serviço feito.

QUESTÕES

01. G máquinas idênticas imprimem G panfletos idênticos, em G dias, trabalhando G horas por dia. H máquinas idênticas às
primeiras imprimem H panfletos idênticos aos primeiros, em T dias, trabalhando H horas por dia.

Portanto, T é igual a
A) H²/G
B) G³/H
C) H³/G²
D) G²/H
E) G²/H³

02. Considere que, em média, dois funcionários de um banco atendam 80 clientes em um período de 5 horas. O banco
deseja montar uma equipe de funcionários para atender 500 clientes em, no máximo, 8 horas.

Diante da média de atendimentos considerada e da intenção do banco, qual é o número mínimo de funcionários a
serem utilizados na equipe?
A) 5
B) 7
C) 8
D) 10
E) 20

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03. Um escriturário mantém um desempenho de preencher 30 relatórios por hora e faz uma pausa de 10 minutos às 13h.
Durante a pausa, seu chefe pergunta a que horas receberá todos os relatórios preenchidos.

Se falta apenas 1 relatório e meio, e o escriturário pretende manter seu desempenho, a partir de que horas o chefe
pode contar com todos os relatórios preenchidos?
A) 13h02min
B) 13h03min
C) 13h10min
D) 13h12min
E) 13h13min

04. Duas agências bancárias receberam, cada uma, 1200 panfletos informativos sobre os fundos de investimento que
oferecem. Há três tipos de panfletos: um sobre os fundos conservadores, outro sobre fundos moderados, e o restante
sobre fundos agressivos. A agência 1 recebeu seus 1200 panfletos em partes proporcionais a 2, 3 e 5, referentes aos
tipos sobre fundos conservadores, moderados e agressivos, respectivamente. Analogamente, a agência 2 recebeu os
seus panfletos em partes proporcionais a 1, 4 e 7.

Quantos panfletos sobre fundos agressivos a agência 2 recebeu a mais do que a agência 1?
A) 100
B) 140
C) 200
D) 240
E) 600

GABARITO

01 02 03 04
D C E A

MÉDIAS

Uma forma utilizada que ajuda na interpretação de dados dentro da estatística para utilização na tomada de decisões são as
famosas medidas de posição. Elas nos fornecem informações acerca de posições que os dados ocupam, sendo que as que
mais nos interessam são as medidas de tendência central. Essas medidas indicam valores aproximados em torno dos quais
as observações se agrupam. Uma delas é a média aritmética.

1) MÉDIA ARITMÉTICA

A Média Aritmética de um conjunto de dados é obtida somando todos os valores e dividindo-se pela quantidade de dados
desse conjunto.
Ela pode ser dividida em:

Média Aritmética Simples


MÉDIA ARITMÉTICA
Média Aritmética Ponderada

SIMPLES
Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são relativamente uniformes.
Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados, pois todos os dados possuem a mesma
importância (peso).

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Para fazer o cálculo, basta somar todos os valores e dividir pela quantidade de valores.
𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ 𝑥𝑛
𝑥̅ =
𝑛

Exemplo:
Sabendo que as notas de um aluno foram: 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7, qual a média que ele obteve no curso?

8,2 + 7,8 + 10,0 + 9,5 + 6,7


𝑥̅ =
5
42,2
𝑥̅ =
5

𝑥̅ = 8,4

PONDERADA
A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto de dados pelo seu peso.
Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos.

𝑥1 𝑝1 + 𝑥2 𝑝2 + ⋯ 𝑥𝑛 𝑝𝑛
𝑥̅ =
𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛

𝑥1 𝑝1 + 𝑥2 𝑝2 + ⋯ 𝑥𝑛 𝑝𝑛
𝑥̅ =
𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛

Exemplo:
A tabela apresenta o número de acertos dos 600 candidatos que realizaram a prova da segunda fase de um concurso, que
continha 5 questões de múltipla escolha.

A média de acertos por prova foi de:

Primeiro multiplique todas as quantidades de acertos pela quantidade de candidatos (peso)

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Agora some tudo e divida pela quantidade


0 + 66 + 156 + 288 + 528 + 1020
𝑥̅ =
24 + 66 + 78 + 96 + 132 + 204

2058
𝑥̅ =
600

𝑥̅ = 3,43

2) MÉDIA GEOMÉTRICA
A média geométrica é definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do produto de n elementos de um conjunto de
dados.
Assim como a média aritmética, a média geométrica também é uma medida de tendência central.
É usada com mais frequência em dados que apresentam valores que aumentam de forma sucessiva.
É calculada da seguinte maneira:

𝑥̅𝑔 = 𝑛√𝑥1 ∙ 𝑥2 ∙ 𝑥3 … 𝑥𝑛

Exemplo:
Qual o valor da média geométrica entre os números 3, 8 e 9?
Como temos 3 valores, iremos calcular a raiz cúbica do produto.
3
𝑥̅𝑔 = √3 ∙ 8 ∙ 9
3
𝑥̅𝑔 = √216
𝑥̅𝑔 = 6

QUESTÕES

01. Considere que, em uma agência bancária, o tempo médio que um cliente aguardou para começar a ser atendido, na
primeira semana de um determinado mês de 2022, foi de 8min 30s e, na semana seguinte, esse tempo médio passou
para 5min 30s. Considere, ainda, que na primeira semana foram atendidos 2.700 clientes, e na segunda semana, 1.350
clientes.

O tempo médio de espera para um cliente começar a ser atendido no caixa, considerando essas duas semanas, foi de,
aproximadamente,
A) 5min 50s
B) 6min 30s
C) 6min 50s
D) 7min 30s
E) 7min 50s

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02. A Tabela abaixo representa as frequências referentes aos resultados de alcatrão (mg) encontrados em cigarros sem
filtro, a partir de uma amostra de 30 cigarros selecionados de várias marcas.

Alcatrão (mg) Frequência


[10, 14) 2
[14, 18) 4
[18, 22) x
[22, 26) y
[26, 30] 2

Se a média de alcatrão na amostra foi de 20,4 mg, qual o valor de x-y ?


A) 6
B) 8
C) 10
D) 12
E) 14

03. Quando três números representam termos consecutivos de uma progressão geométrica, o termo do meio corresponde
à média geométrica dos outros dois. Se a seqüência (x - 1; x + 2; 2x - 4) é uma progressão geométrica crescente, o maior
termo dessa progressão é igual a
A) 9
B) 10
C) 12
D) 15
E) 16

GABARITO

01 02 03
D B E

ANÁLISE COMBINATÓRIA

✓ PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
A contagem está em muitas situações do cotidiano, sempre que se quer descobrir de quantas maneiras podemos escolher
algo, nos deparamos com situações que utilizam a análise combinatória. Quando se tem poucos elementos é até fácil de
fazer essa contagem, porém quando se depara com uma quantidade maior, listar as opções fica muito trabalhoso e
demorado.
Na realidade dos concursos públicos temos a necessidade de agilidade para resolver as questões, a estratégia será a
resolução de problemas de Análise Combinatória, com poucos cálculos, apenas aplicando dois princípios básicos: o princípio
Aditivo e o princípio Multiplicativo. Então, dessa forma, vamos começar com os seguintes princípios, logo após iremos definir
alguns tipos de agrupamentos.

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Princípio Multiplicativo
O princípio multiplicativo está diretamente relacionado com o conectivo E.

Exemplo:
Se eu tenho 3 opções de prato principal e 2 opções de bebidas e eu quero saber de quantas maneiras eu posso fazer uma
refeição completa, ou seja, escolhendo prato principal E bebida, basta multiplicar a quantidade de opções. Veja na árvore de
possibilidades:
Bebida 1
Prato 1
Bebida 2

Prato 2 Bebida 1

Bebida 2

Bebida 1
Prato 3
Bebida 2
Teremos 6 possibilidades

Princípio Aditivo
O princípio aditivo está diretamente relacionado com o conectivo OU.

Exemplo:
Se eu tenho 3 opções para ir de uma cidade a outra de ônibus e 2 opções para ir de uma cidade a outra de trem e quero
saber de quantas maneiras eu posso fazer esse percurso, ou seja, escolhendo ir de ônibus OU bebida, basta somar a
quantidade de opções.
Fique ligado(a). Não se esqueça de pronunciar a todo instante a expressão: QUANTAS POSSIBILIDADES/MANEIRAS.

ATENÇÃO!!
Nas questões com termos referentes a códigos, senhas, matrículas, filas, números telefônicos etc., enfim, termos que
indicam ideia de ordem, teremos grupos nos quais a ordem importa, ou seja, se a ordem for modificada, teremos um novo
agrupamento. Nesses casos iremos multiplicar as possibilidades. A MAIORIA DAS SITUAÇÕES PEDEM PRINCÍPIO
MULTIPLICATIVO.

✓ PERMUTAÇÃO E ANAGRAMAS
Na permutação, iremos utilizar todos os elementos (DISTINTOS) do grupo, realizando uma permutação (troca) dos
elementos, em que a ordem irá influenciar, utilizaremos em questões que procurar saber de quantas maneiras podemos
reorganizar esses elementos
As permutações podem ser simples, com repetição ou circulares.

Permutação Simples
São agrupamentos com todos os n elementos distintos.

Fórmula: P(n) = n!
Em que: n = número de elementos a serem permutados.

Exemplo:
Seja C = {A, B, C} e n = 3. As permutações simples desses 3 elementos são 6 agrupamentos que não podem ter a repetição de
qualquer elemento em cada grupo, mas podem aparecer na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
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P = {ABC, ACB, BAC, BCA, CAB, CBA}

𝑃3 = 3! = 3 ∙ 2 ∙ 1 = 6

Permutação com repetição


Um bom exemplo para entendermos a permutação com repetição é a formação de anagramas em que as “palavras” ou
“conjunto de letras” possuem letras repetidas. Com as 6 letras da palavra BANANA? A letra A ocorre 3 vezes, a letra n ocorre
2 vezes.
𝒏!.
Fórmula: 𝑷(𝒏, 𝒓) = 𝒓!

Exemplo: BANANA
6! 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3!
𝑝63,2 = = = 60
3! ∙ 2! 3! ∙ 2.1

Permutação circular
Será uma situação que ocorre quando temos grupos com n elementos distintos formando uma circunferência de círculo.
Fórmula: 𝑷𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!
Exemplo:
Seja um conjunto com 4 pessoas K={A, B, C, D}. De quantos modos distintos estas pessoas poderão sentar-se junto a uma
mesa circular para realizar o jantar sem que haja repetição das posições?

𝑃4 = (4 − 1)! = 3! = 3 ∙ 2 ∙ 1 = 6

✓ ARRANJO E COMBINAÇÃO
Essas duas técnicas são muito parecidas, as duas são utilizadas em situações, onde você tem um grupo maior e quer escolher
apenas alguns, de quantas maneiras pode ser feita essa escolha?
A resposta ou será dada por arranjo ou por combinação, mas como saber qual das duas utilizar?
Na técnica do arranjo, a ordem dos escolhidos importa, já na combinação a ordem não importa.

BIZU: Veja algumas situações práticas de cada técnica

ARRANJO COMBINAÇÃO
Quando os escolhidos forem exercer funções diferentes Quando os escolhidos forem exercer as mesmas funções
Quando os escolhidos forem trabalhar em horários Quando os escolhidos forem trabalhar no mesmo horário
diferentes.
Quando os escolhidos forem ter premiações diferentes (1°, Quando os escolhidos forem ter as mesmas premiações
2° e 3° colocado)
Quando a ordem da escolha mudar alguma coisa para os Quando a ordem da escolha NÃO mudar alguma coisa para os
envolvidos. envolvidos.

Arranjo
São agrupamentos formados com p elementos (p < n) de forma que os p elementos sejam distintos entre si pela ordem ou
pela espécie. No arranjo simples não ocorre repetição de nenhum elemento.

Fórmula:
𝑛!
𝐴𝑛𝑝 =
(𝑛 − 𝑝)!
n = número total de elementos.
p = quantidades de elementos escolhidos.

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Exemplo:
Em uma promotoria de justiça, há 300 processos para serem protocolados. Um assistente da promotoria deve formar os
códigos dos processos, que devem conter, cada um deles, 7 caracteres. Os 3 primeiros caracteres são letras do conjunto {d, f,
h, j, l, m, o, q} e os outros 4 caracteres são números inteiros de 1024 a 1674.
Com base nessa situação, julgue o item subsequente.
É superior a 340 o número máximo de possibilidades de se formar a parte do código referente às 3 letras iniciais, sem que
haja repetição de letra.

Gabarito: ERRADO.
8! 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5!
𝐴83 = = = 8 ∙ 7 ∙ 6 = 336
(8 − 3)! 5!

Combinação
São agrupamentos formados com p elementos (p < n) de forma que os p elementos sejam distintos entre si apenas pela
espécie.
Fórmula:
𝑛!
𝐶𝑝𝑛 =
(𝑛 − 𝑝)! ∙ 𝑝!

n = número total de elementos.


p = quantidades de elementos escolhidos.

Exemplo:
Em uma festa com 20 pessoas, todas se cumprimentam uma só vez. Dessa forma, são possíveis quantos apertos de mão?

20! 20 ∙ 19 ∙ 18!
𝐶220 = = = 190
(20 − 2)! ∙ 2! 18! ∙ 2.1

✓ PROBABILIDADE
O que é probabilidade:
A probabilidade estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e através dela é possível analisar as chances de um
determinado evento ocorrer.
Probabilidade é a medida da chance de algo acontecer.

Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor que varia de 0 a 1 e, quanto mais
próximo de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.

Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um bilhete da loteria premiado ou conhecer as
chances de um casal ter 5 filhos, todos meninos.

Espaço Amostral
Representado pela letra E, o espaço amostral corresponde ao conjunto de todos as possibilidades, ou, resultados possíveis
obtidos a partir de um experimento aleatório.
Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho, o espaço amostral corresponde às 52 cartas que compõem este
baralho.
Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um dado, são as seis faces que o compõem: E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

Espaço Amostral Equiprovável


Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço amostral equiprovável, cada ponto amostral possui a mesma
probabilidade de ocorrência.

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Exemplo:
Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul, preta e branca, ao sortear uma ao acaso, quais as probabilidades de
ocorrência de cada uma ser sorteada?
Sendo experimento honesto, todas as cores possuem a mesma chance de serem sorteadas.

Fórmula da Probabilidade
Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de um evento são igualmente prováveis.
Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer um determinado resultado através da divisão entre o número
de eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis:

𝑛(𝐴) 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠


𝑃(𝐴) = =
𝑛(𝐸) 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Sendo:

P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.


n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
n(E): número total de casos possíveis.

BIZU: Probabilidade é a quantidade de possibilidades do que você quer dividido pelas possibilidades totais.

! Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o resultado por 100.

Exemplo 1:
Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor que 3?

Resolução
Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem voltadas para cima. Vamos então, aplicar a fórmula
da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento "sair um número menor que 3"
tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:

𝑛(𝐴)
𝑃(𝐴) =
𝑛(𝐸)
2 1
𝑃(𝐴) = =
6 3
𝑃(𝐴) ≅ 0,33 …
Para responder na forma de uma porcentagem, basta multiplicar por 100.

𝑃(𝐴) ≅ 0,33 ∙ 100 ≅ 33,3%


Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é de 33,3%.

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Tipos de Eventos
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um experimento aleatório.

• Evento certo: O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.

Exemplo:
Em uma delegação feminina de atletas, uma ser sorteada ao acaso e ser mulher.

• Evento impossível: O conjunto do evento é vazio.

Exemplo:
Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas de 1 a 20 e que todas as bolas são vermelhas.
O evento "tirar uma bola vermelha" é um evento certo, pois todas as bolas da caixa são desta cor. Já o evento "tirar
um número maior que 30", é impossível, visto que o maior número na caixa é 20.

• Evento complementar: Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral, sendo um evento
complementar ao outro.

Exemplo:
No experimento lançar uma moeda, o espaço amostral é E = {cara, coroa}.
Seja o evento A sair cara, A={cara}, o evento B sair coroa é complementar ao evento A, pois, B={coroa}. Juntos
formam o próprio espaço amostral.

• Evento mutuamente exclusivo: Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum. A intersecção entre
os dois conjuntos é vazia.

Exemplo:
Seja o experimento lançar um dado, os seguintes eventos são mutuamente exclusivos
A: ocorrer um número menor que 5, A = {1, 2, 3, 4}
B: ocorrer um número maior que 5, A = {6}

Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre eventos de um espaço amostral equiprovável. Nestas
circunstâncias, a ocorrência do evento A, depende ou, está condicionada a ocorrência do evento B.

A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:

Onde o evento B não pode ser vazio.

Exemplo:

Em um encontro de colaboradores de uma empresa que atua na França e no Brasil, um sorteio será realizado e um dos
colaboradores receberá um prêmio. Há apenas colaboradores franceses e brasileiros, homens e mulheres.
Como evento de probabilidade condicional, podemos associar a probabilidade de sortear uma mulher (evento A) dado que
seja francesa (evento B).

Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser mulher), apenas se for francesa (evento B).

Probabilidade da União de eventos (Adição de probabilidades)


Quando queremos determinar a possibilidade de ocorrer um evento A ou um evento B, teremos que calcular a probabilidade
da união desses dois eventos. É muito importante lembrar que, na lógica matemática, a palavra “ou” quer dizer união.

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Assim, teremos:

𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)


Que é a fórmula para o cálculo da probabilidade da união de dois eventos.

Exemplo 1. No lançamento de um dado, qual a probabilidade de sair um número par ou maior que 2?

Solução: Observe que o problema consiste em determinar a probabilidade de ocorrer um evento ou outro, ou seja, a
probabilidade da união de dois eventos. Primeiro passo para resolução desse tipo de problema é determinar os eventos A e B
e o espaço amostral. O espaço amostral consiste no conjunto de todos os resultados possíveis. Assim, temos que:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → Uma vez que no lançamento de um dado pode sair qualquer número entre 1 e 6.

Vamos determinar os eventos A e B.

Evento A: sair um número par.

A = {2, 4, 6}

Evento B: sair um número maior que 2.

B = {3, 4, 5, 6}

Precisamos, também, determinar o conjunto A ∩ B, que consiste nos elementos que são comuns aos dois conjuntos. Assim,
teremos:

A ∩ B = {4, 6}

Feitas as identificações dos conjuntos, podemos utilizar a fórmula da probabilidade da união para chegar à solução.

𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)


3 4 2
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = + −
6 6 6
5
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) =
6

Se os eventos A e B forem mutuamente exclusivos, ou seja, não há possibilidade de eles ocorrerem simultaneamente, a
probabilidade de A união com B será dada por:

𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)

Pois P(A∩B) = ø.

QUESTÕES

01. Uma pessoa precisa montar uma senha numérica XYZ, onde X, Y e Z são algarismos escolhidos entre 1, 2, 3, 4 e 5.

Quantas senhas diferentes podem ser montadas por essa pessoa, de modo que X < Y < Z ?
A) 3
B) 6
C) 10
D) 12
E) 15

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02. Considere-se uma agência bancária na qual, em dado momento, há apenas 5 gerentes (G1, G2, G3, G4 e G5) e apenas 5
clientes (C1, C2, C3, C4 e C5). Suponha-se que, ao mesmo tempo, cada gerente atenda um único cliente. A seguir, são
apresentados três exemplos de configurações possíveis diferentes desses atendimentos.

Configuração 1 - G4 atende C3; enquanto G2 atende C1; G3 atende C5; G1 atende C2; e G5 atende C4.
Configuração 2 - G4 atende C1; enquanto G2 atende C3; G3 atende C5; G1 atende C2; e G5 atende C4.
Configuração 3 - G1 atende C1; enquanto G2 atende C2; G3 atende C3; G4 atende C4; e G5 atende C5.

Incluindo os três exemplos acima, quantas são as diferentes configurações possíveis desses atendimentos?
A) 14.400
B) 120
C) 45
D) 25
E) 10

03. Um investidor muito supersticioso escolhe, mensalmente, um conjunto de três tipos de investimento para aplicar
alguma quantia. Ele toma por regra dispor apenas dos mesmos nove tipos de investimentos e nunca repetir, em um
mesmo mês, o mesmo conjunto de três tipos já usados em qualquer mês anterior. Por exemplo, se no 1º mês ele
escolheu os investimentos de tipos A, B e C; no 2º mês, A, B e D; e no 3º mês, E, F e G, então ele não poderá investir
novamente, num mesmo mês, por exemplo, no conjunto dos investimentos de tipos A, B e C, por já tê-lo usado no 1º
mês.

Considerando-se as condições descritas, o número máximo de meses em que o investidor poderá fazer esses
investimentos é
A) 84
B) 60
C) 56
D) 48
E) 35

04. Uma moeda com faces cara e coroa e um dado usual, com seis faces numeradas de 1 a 6, ambos honestos, serão
lançados simultaneamente.

Qual é a probabilidade de o resultado do lançamento ser coroa e um número par menor do que 6?
A) 1/6
B) 5/6
C) 1/4
D) 2 /3
E) 1/3

05. Após uma festa de casamento, a anfitriã percebeu que foram esquecidos quatro telefones celulares. Na manhã
seguinte, enviou uma mensagem para o grupo de convidados pelo WhatsApp sobre o esquecimento, e apenas quatro
pessoas não responderam, fazendo com que ela presumisse, corretamente, que estas quatro pessoas seriam os
proprietários dos telefones. Para devolvê-los, a anfitriã preparou quatro envelopes, cada um contendo um dos
endereços desses quatro proprietários. Ato contínuo, colocou aleatoriamente cada celular em um envelope e os
despachou para uma entrega expressa.

A probabilidade de que apenas um desses quatro convidados tenha recebido o seu próprio celular é de
A) 3/4
B) 2/3
C) 1/2
D) 3/8
E) 1/3

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06. Para melhorar a educação financeira de seus clientes quanto ao uso do crédito, um banco contratou uma empresa de
análise de risco, que classifica os clientes quanto à propensão de usar o cheque especial, em dois tipos: A e B, sendo o
tipo A propenso a usar o cheque especial, e o tipo B, a não usar o cheque especial. Para uma determinada agência, um
estudo da empresa mostrou que a probabilidade de um cliente tipo A usar o cheque especial, em um intervalo de um
ano, é de 80%. Já para o tipo B, a probabilidade de usar é de 10%, no mesmo intervalo de tempo. Considere que, nessa
agência, 30% dos clientes são considerados do tipo A.

Nesse contexto, se um cliente entrou no cheque especial, a probabilidade de que seja do tipo A, é de,
aproximadamente,
A) 65%
B) 70%
C) 77%
D) 82%
E) 85%

GABARITO

01 02 03 04 05 06
C B A A E C

RACIOCÍNIO LÓGICO

✓ LÓGICA PROPOSICIONAL
Proposição: é uma sentença – algo que será declarado por meio de palavras ou de símbolos – cujo conteúdo poderá ser
considerado verdadeiro ou falso. Trata-se de uma informação completa e obrigatoriamente possui verbo. Então, se
afirmarmos “O Brasil é um país”, estaremos diante de uma proposição, cujo valor lógico é verdadeiro.

Diante disso, concluímos que NÃO são consideradas proposições:


• sentenças exclamativas: “Socorro!”; “Feliz aniversário!”
• sentenças interrogativas: “Qual é o seu nome?”; “Será que vai chover?”
• sentenças imperativas: “Estude mais.”; “Feche a porta.”
• sentenças optativas: “Joana é bonita.”
• sentenças abertas: “Ele é advogado”; “Aquele soldado está fardado”.

São exemplos de proposições:


p: Jean é engenheiro.
q: 5 < 3+2
r: Rogeson foi ao cinema ontem à noite.

As proposições podem ser classificadas em simples ou compostas. Serão proposições simples aquelas que vêm sozinhas,
desacompanhadas de outras proposições.

Exemplos: Existe vida após a morte.


Lucas estuda para concurso.

Já quando duas (ou mais) proposições vêm conectadas entre si, formando uma só sentença, estamos diante de uma
proposição composta. (Obrigatoriamente terá conectivo, ou algum de seus sinônimos)

Exemplos:
Carlos é médico e Antônio é dentista.
Soraya vai ao cinema ou Roberta vai ao circo.

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Ou Josias é baiano, ou é paulista.


Se chover amanhã de manhã, então não irei à praia.
Comprarei uma mansão se e somente se eu ganhar na loteria.

TABELA VERDADE
Conectivo Nome Símbolo Regra da Tabela Verdade

...e... Conjunção ^ Tudo Verdade = V

...ou... Disjunção v PELO MENOS UMA verdade = V

Ou... ou... Disjunção exclusiva ou excludente v APENAS UMA verdade = V

Se..., então... Condicional → Vera Fisher = Falsa

...se e somente se... Bicondicional ↔ Valores iguais = V

Não Negação ¬ ou ~ Muda o valor lógico.

NEGAÇÕES SIMPLES
Negar uma proposição é algo de suma importância. No caso de uma proposição simples, basta pôr a palavra não antes da
sentença, e já a tornamos uma negativa.
Exemplos:
Ricardo é policial penal.
Negação: Ricardo não é policial penal

Observem que, caso a sentença original já traga a palavra não, então para negar, teremos que excluir a palavra não.

Exemplos:
Paula não é médica.
Negação: Paula é médica.
Elvis não é concurseiro.
Negação: Elvis é concurseiro.

NEGAÇÕES COMPOSTAS

Leis de De Morgan

...e... ...ou...

Nega todas as proposições (~p) (~q)


Troca ‘e’ por ‘ou’ e vice-versa.

Exemplos:
(p ^ q): Trabalho e não viajo.
~(p ^ q): Não trabalho ou viajo.

(p v q): Treino muito ou não mantenho a saúde em dias.


~(p v q): Não treino muito e mantenho a saúde em dias.

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Condicional

MANÉ Se..., ...e...


então...

Mantém-se a primeira parte; (~p)


Nega-se a segunda parte. (~q)
Exemplos:
(p → q): Se chove, então não vou à praia.
~(p → q): Chove e vou à praia.

(p → q): Se estudo e não trabalho, então passo no concurso.


~(p → q): Estudo e não trabalho e não passo no concurso.

EQUIVALÊNCIA DE PROPOSIÇÕES

Silogismo disjuntivo

NEYMAR Se...,
...ou...
então...

Podemos obter uma equivalência trocando o conectivo ‘...ou...’ pelo conectivo ‘Se..., então...’. Para isso tem que: Negar a 1ª
parte e manter a 2ª parte.

Exemplos:

Estudo ou vou para festas.



Se não estudo, então vou para festas.

Contrapositiva

Se..., então... Se...então...

Continua usando o mesmo conectivo e inverte a ordem das proposições negando-as.

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Exemplos:
Se estudo, então passo.

Se não passo, então não estudo.

QUANTIFICADORES
Os quantificadores são palavras que dão ideia de quantidade, todas as sentenças que trazem quantificadores são
proposições.
Abaixo temos os principais quantificadores e suas negações:

Quantificadores Regra de Negação

TODO Troca por P.E.A.+ Nega o verbo

Pelo menos um

Existe (P.E.A.) Troca por NENHUM

Algum

NENHUM Troca por P.E.A.

Exemplos:
P: Todos os policiais são corruptos.
~P: Algum policial não é corrupto.
~P: Pelo menos um policial não é corrupto.
~P: Existe policial que não é corrupto.

Q: Algum adolescente sabe dirigir.


~Q: Nenhum adolescente sabe dirigir.

R: Nenhum guarda é honesto.


~R: Algum guarda é honesto.

ATENÇÃO:

S: Existe concurseiro que não passará.


~S: Nenhum concurseiro não passará.

Sempre que a proposição tiver o NENHUM e depois o NÃO, podemos trocar por TODOS. Então a negação também
poderia ficar:

~S: Todo concurseiro passará.

Representação dos quantificadores usando diagramas lógicos


1) Todo A é B, é o mesmo que dizer:
Nenhum A é não B.
Se é A, então é B.
A é suficiente para B (pois basta ocorrer A, para ocorrer B).
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B é necessário para A.

B
A

2) Algum A é B, é o mesmo que dizer:


Pelo menos um A é B
Existe A que é B

B A

3) Nenhum A é B, é o mesmo que dizer:


Todo A é não B.

B A

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO – VALIDAÇÃO DE ARGUMENTOS

Argumento é uma estrutura lógica, formada por várias proposições: p1, p2, ... as quais acarretam ou tem por consequência
uma outra proposição C
As proposições p1, p2, ..., são chamadas de premissas do argumento. A proposição C é chamada de conclusão do argumento.
Um argumento pode ter inúmeras premissas, mas só contará com APENAS uma conclusão.

Um argumento válido será aquele onde, baseado exclusivamente nas premissas (considerando-as sempre verdadeiras) a
conclusão automaticamente é verdadeira.

Exemplo:
Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal

Exemplo 1:

Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto


de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se
a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue
os itens
que se seguem.
Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal.
( ) Certo ( ) Errado

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Resolução:
Utilizando diagramas lógicos para ajudar a responder temos

Vegetal

Verde
Cachorro

Gabarito: Certo
Exemplo 2:
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras.
• P: “Se o processo foi relatado e foi assinado, então ele foi discutido em reunião”.
• Q: “Se o processo não foi relatado, então ele não foi assinado”.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.
A proposição “Se o processo não foi discutido em reunião, então ele não foi assinado” é verdadeira.
( ) Certo ( ) Errado

Resolução:
Nesse tipo de argumento, onde temos os conectivos lógicos, igualamos a conclusão a falso e verificamos se gera algum erro
ou se torna alguma premissa falsa, se isso acontecer, é válido.
Se não gerar nenhum erro, ou as premissas continuarem verdadeiras, então o argumento é inválido
Gabarito: Certo

QUESTÕES

01. Considere a seguinte implicação:


Se um carro é da cor azul, então ele não é pequeno, nem é caro.

Essa implicação situa logicamente a condição de não ser pequeno e não ser caro como necessária para que um carro
seja da cor azul.
A implicação também situa logicamente a
A) condição de não ser pequeno e não ser caro como suficiente para que o carro seja da cor azul.
B) condição de ser pequeno ou caro como suficiente para que o carro não seja da cor azul.
C) condição de ser pequeno como necessária para um carro ser azul.
D) condição de ser caro como necessária para um carro ser azul.
E) condição de ser da cor azul como necessária para que um carro não seja pequeno, nem caro.

02. Considere a afirmação:


“Houve um momento em que todos não falavam coisa alguma”.

A negação dessa afirmação é logicamente equivalente a


A) Em algum momento, todos falavam alguma coisa.
B) Em algum momento, alguém não falava coisa alguma.
C) Em nenhum momento todos falavam alguma coisa.
D) Em cada momento, havia alguém que falava alguma coisa.
E) Em cada momento, todos falavam alguma coisa.

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03. Dado um número inteiro qualquer, então, ou ele é par, ou é ímpar.


Diante dessa premissa, considere a seguinte sentença:

Se dois números inteiros são pares, então a soma desses números é um número inteiro par.

Essa sentença é logicamente equivalente à sentença


A) Se dois números inteiros são ímpares, então, a soma desses números é um número inteiro ímpar.
B) Se algum entre dois números é ímpar, então, a soma desses números é ímpar.
C) Se a soma de dois números inteiros é ímpar, então, algum desses números é ímpar.
D) Se a soma de dois números é ímpar, então, esses dois números são ímpares.
E) Se a soma de dois números é par, então, esses dois números são pares.

04. Considere as seguintes premissas de um argumento:


• Se Ana gosta de Matemática, então Paulo gosta de Matemática.
• Quem gosta de Matemática não gosta de Biologia.

Então, uma conclusão para que esse argumento seja válido é:


A) Se Ana gosta de Matemática, então Paulo não gosta de Biologia.
B) Ana gosta de Matemática.
C) Paulo gosta de Matemática.
D) Paulo gosta de Biologia.
E) Ana gosta de Biologia.

05. Um grande banco formará uma comissão que será comandada por três de suas funcionárias, Alice, Beatriz e Carla.
Nessa comissão, uma delas será a presidente, outra será a gerente, e outra, a coordenadora. A distribuição desses
cargos deverá, necessariamente, considerar as quatro seguintes restrições:

I. Se Carla for a gerente, então Beatriz terá de ser a presidente;


II. Se Alice for a presidente, então Carla terá de ser a gerente;
III. Se Beatriz não for a coordenadora, então Alice terá de ser a gerente;
IV. Se Carla for a coordenadora, então Beatriz terá de ser a gerente.

Nessas circunstâncias, os respectivos cargos de Alice, Beatriz e Carla serão


A) gerente, coordenadora e presidente
B) gerente, presidente e coordenadora
C) coordenadora, presidente e gerente
D) presidente, gerente e coordenadora
E) presidente, coordenadora e gerente

GABARITO

01 02 03 04 05
B D C A A

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