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CAP-11 Rev3
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CAPÍTULO 11
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
11.1 - NORMAS GERAIS
11.1.1 - O tratamento da Terapia Renal Substitutiva é realizado por Diálise Peritonial e
Hemodiálise nos Centros de Diálise das Organizações Militares Hospitalares (OMH).
11.1.2 - Na inexistência de Centro de Diálise na OMH, os pacientes que tenham indicação
médica para Terapia Renal Substitutiva, deverão ser transferidos para aquela que
possuir condições de realizar os procedimentos em questão.
11.1.3 - Quando for desaconselhada a remoção do paciente para outra OMH, o tratamento
dialítico poderá ser realizado em Organização de Saúde Extra-Marinha (OSE), por
meio de acordo administrativo, após ser obtido um parecer técnico da Clínica de
Nefrologia do HNMD.
11.2 - COMPETÊNCIA
11.2.1 - O planejamento dos programas de diálise na MB, bem como as indicações de admissão
de pacientes aos mesmos, será da competência da Clínica de Nefrologia do HNMD,
com base nas normas estabelecidas no art. 11.3.
11.2.2 - Caberá à Clínica de Nefrologia do HNMD o controle dos programas dialíticos a serem
realizados em todas as OMH da MB.
11.3 - INDICAÇÕES PARA ADMISSÃO AOS PROGRAMAS DE DIÁLISE
11.3.1 - A indicação para o início da terapia de substituição renal ambulatorial será realizada
quando o paciente apresentar depuração de creatinina endógena com valores igual ou
abaixo de 10 mililitros por minuto.
11.3.2 - A escolha do método a ser empregado para cada paciente será baseada nas condições
clínicas e no benefício esperado com o tratamento. O paciente, seu representante legal
ou responsável, deverá ser informado sobre os métodos e optar em conjunto com a
Clínica de Nefrologia, salvo existência de contraindicações.
11.4 - INDENIZAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS DIALÍTICOS
11.4.1 - Os procedimentos dialíticos serão indenizados pelos valores constantes do CISSFA,
observados os percentuais previstos no art. 8.5 destas Normas.