OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 20
TRATAMENTO MÉDICO PARA FILHO EX-DEPENDENTE
PORTADOR DE DOENÇA CRÔNICA
20.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas visando a Assistência Médico-Hospitalar (AMH) para o filho, ex-
dependente, portador de doença crônica, incidente enquanto mantinha vínculo de dependência e
acompanhamento pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM).
20.2 - CONCEITUAÇÃO
20.2.1 - Conceitua-se como doença crônica para os efeitos deste documento, aquela que se
caracteriza por ser incurável, de evolução lenta, sujeita a crises de agudização, passível de exigir
internação em estabelecimento apropriado.
20.2.2 - Conceitua-se como ex-dependente portador de patologia crônica, o filho que perdeu a
condição de dependência ao completar 21 anos ou se estudante 24 anos, assistido no âmbito da
MB ou sob controle do SSM, que necessite manter a AMH.
20.3 - NORMAS GERAIS
20.3.1 - Terá direito a AMH no SSM, o filho ex-dependente, portador de doença crônica,
incidente ainda na situação de dependência e que tenha sido assistido no âmbito ou sob controle
do SSM, desde que não possua vínculo empregatício ou remuneração suficiente para prover sua
subsistência.
20.3.2 - O direito à AMH será semelhante à prestada a todos os usuários beneficiários do
FUSMA.
20.3.3 - Apesar de isentos da contribuição mensal para o FUSMA, seus titulares pagarão
integralmente cem por cento das indenizações devidas pela AMH que lhes for prestada conforme
inciso 8.5.3, destas Normas.
20.3.4 - Os Órgãos Técnicos de Execução (OTE) habilitados para enquadramento, destes casos,
são os Hospitais Distritais, Policlínicas Navais, Departamento de Saúde do Comando do 8º DN e
o HNMD.
20.4 - PROCEDIMENTOS
20.4.1 - O requerimento do Contribuinte do FUSMA deverá ser dirigido ao DSM via OTE.
20.4.2 - O requerimento deverá ter a finalidade enunciada de forma clara e ser circunstanciado,
de modo a permitir uma completa apreciação do caso pelo DSM.
20.4.3 - Ao OTE, compete executar, por meio de seu Conselho Técnico, uma avaliação da
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patologia em pauta, assim como uma análise socioeconômica do paciente, concluindo ou não
pelo enquadramento, conforme o inciso 20.3.1, encaminhando o resultado à DSM.
20.4.4 - O OTE encaminhará a documentação para análise e decisão do DSM.
20.4.5 - Todos os casos deferidos pelo DSM deverão ser apresentados e reavaliados a cada três
anos ou a qualquer momento em que surja um fato novo, pelo Conselho Técnico do OTE, com a
finalidade de enquadrá-lo ou não nas condições preceituadas para habilitação ao benefício
especificado na legislação em vigor.
20.4.6 - Caberá à DSM manter cadastro atualizado dos ex-dependentes portadores de doenças
crônicas.
20.4.7 - A identificação do ex-dependente será feita por meio de Cartão de Autorização Especial para
atendimento, emitido pela DSM, com validade de, até três anos (Anexo H).

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