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ANNO XIII RIO DE JANEIRO, 24 DE JANEIRO DE 191 N.

593

O MALHO
Escriptorio e redacção
RUA 00 OUVIDOR, 164
--: K !
RU* PO ROSÁRIO, 173
Num. avulso 300 rs.

E' PRECISO ACABAR COM O MONSTRO!

Zé Povo i—Pobrp paiz! Ern que agonia se vê. com o monstro do proteccionismo! Salvcm-no
os senhores! Está isSo nas suas meios! As tarifas absurdas, que fazem a nossa 'miséria e o nosso
desespero, não podem continuar !
O mais potente dos reconstituinfes é o
HISTOGE'NOL NALINE
O Ili<io^<-iiol \nllnr tem nlillil» os melhores at-
testados e é o unl«*« medicamento do seu genero so-
bre o qual fizeram-se:
<JO.tllII AH A< ÒEXi n Arademii àf Mrdlt-liia
do l'»rls, S«i'ird:i<le jle Tlierapcutlr* de So-
eirditdi' de Itiolo^i» do 1'aris e duas theses sustenta-
das perante os juizes competentes da Faculdade de
Medi< *ina de l*arii>.
Ha já muitos annos que se emprega o HISTOGENOL
NALHNE nos Hospitaes, Sanatoríos, Dispensatorios e Cliní-
casdo mundo inteiro. As mais altas summidades médicas
prescrevem-n'o diariamente contra as •Jlrurtchitcs chronicas.
a •Tuberculose, a Anemia, as Lebilidadcs geraes, a Neuras-
thenia, o 'Diabetes, a Escrofula o Lymyhitismo eo Paludis-
mo. Este medicamento também aproveita maravilhosamen-
te no tratamsnto da Debilidade geral, da Fraqueza, da Chio-
rose. do fastio, symptomas aos quaesse vim juntar a Tos-
se, os Suores noclurnos. os Escarros espessos c a Febre.To-
mando o HISTOGENOL NALINE o doente sente voltarem
as forcas e augmentar o seu peso; para se convencer d'isto,
basta que ellc sc pese antes c depois do tratamento. Toma- w sfO 0~í<~Q
se o HISTOGENOL NALINE na dose de 2 colhercs de so- 'IICHIIH
pa, por dia para os adultos, e a colhcres, das de sobremesa
para as creanças. Encontram-se o elixir e o granulado em fuá
todas as pharmacias. II
Para evitar as FaUlflcaçfteg c Imltaçôí», convém capcclflcar mmmm |
Klixlr, Gi*iiiiiilmlo de IIÍNto<;enol JN'ulino {fj&j) 0 melhor alimento para iças
creanças
e certificar-se de que a firma A. NAUS li se acha no gar- Recommendftdo dfndfi a edade d© 77 n H me- 111
galo dos frascos. O HISTOGENOL NALINE acha-seá ven- zen. principalmente nn orcasiAo
siAo
de deNiiiamar e durante o cre»cime
jimento iii
da em todas as Pharmaciase drogarias e, por maior, no La- ¦ ¦ ¦¦¦¦li
boratorio do .Sr. ABEL NALINE. 1'harmaceuticode r classe
ex-interno dós Hospitaes de Paris. Fornecedor do Minislc- Facilita a dentição e formação dos ossos.
rio da Marinha do Itio de Janeiro. Previneou supprime a diarrhéa tão frequen-
I te durante o tempo de calor.
Vllleneuve-la-Gareno, pertode Pnrlw fSeine) ::
Util aos estornados delicados, aos \elhos
e aos convalescentes.
UM SENHOR
Que esteve atacado por uma forte tuberculose e de ex- Exigira marca PHOSPHATINE FALIÈRBS
trema uravidade, ofTerece-se para indicar pratuitamente a todos Desconfiar das imitações produzidas pelo seu successo
Deso
que soiTrem de enfermidades respiratórias, assim como tosses,
bronciiites. tosse convulsa. asthma. tuberculose, pneumonia, venda cm toda* aa pharmacias armazena
etc., um remedioqueo curou completamente. Esta indicação para
o bem da humanidade é consequencia de um voto. Dirigir-se por
carta ao Sr. Eugênio Avellar, caixa do Correio 1682.

PROVAM ESTATÍSTICAS CUIDADOSAS


I

ABRflfJGEflDO PERTO DE

2.000 CASAS DI
DO RIO DE E
JANEIRO

a adopção do na cozinha introduzirá UMA


que gaz

ECONOMIA SENSÍVEL no orçamento caseiro da familia

brazileira. Isto, á ECONOMIA DE DINHEIRO. Mas


quanto

reflectiu V. Ex. seria a sua ECONOMIA DE TRA-


já qual

BALHÓ, a sua ECONOMIA DE NERVOS, a sua ECONO-

MIA DE TEMPO, e a sua ECONOMIA DE SAÚDE

COM O

?
FOGÃO A GAZ?
=m 33" -O- =S"

INSTITUTO DE HYGIEHE PARA A GUTIS r- ^Kg; U


no mundo
O COMPOSTO VEGETAL SOUVIROFF c o único remédio que
tira" o pello sem ser depilatorio e sem uso da electricidade, assim como cura as A-mÉ m\%. Í
SARDAS, MANCHAS, Ul GASetodas as doenças da cutis. O COMPOSTO VE-
GETAL SOUVIROFF foi approvado nesta capital pela Directoria Geral de Saúde
Publica.
No seu consultório as suas freguczas encontrarão todo e qualquer medica-
mento concernente ao tratamento da CUTIS.
A Doutora J. dc Souviroff participa á sua clicntella que tem seu consultório
à rua General Câmara, 92—não confundindo com casas que se dedicam à venda
de falsos productos para a CUTIS.
Como testemunho publico o presente certificado da Senhorita Isbella Estruc.
Dra. J. de Souviroir. —K'multo trraio para mim escrever-lhe estas linhas como
prova de agradecimentos pelos o 11 a applicação dos pre-
paiados souvi off. a-. manchas J.> ri sto(-arda-, panno-i que tinham resistido a t' dos
os pio.essos de eu:a. at; h je aconselhados, desapparejeiam completamente em pouco
lempo 1 o:n o uso cuns:an;e d' s vos s in.ompaiaveis productos. que além de elimina-
ren t .do o mal da cutis, torna -na festa e límpida. — Isbella ístruc — Villa lzabel.
Rua Tones Homem 12^.—K10 de Janeiro, ir de Agosto de iqi3.
Único ponto do Venda MARCA REGISTRADA
RUA GENERAL CÂMARA, 92 — Sobrado — Telephone 6226, Central—Rio de Janeiro

GUERRA ÁS MOSCAS

t
Único apparelho approvado pela Pirecloria Çeral de Saúde Publica para completa extinecão das moscas
UM ........ IS500 =.]J!= DEPOSITO EM GRANDE ESCALA
loja £)$ fJQperçiep 6 Çf-HOA - Fundada em mo
RUA DO OUVIDOR. N. 62
PARA OS CABELLOS BRANCOS

LOÇÃO YICTORY
Anal/sada e approvada pela Saúde Publica de S. Paulo
Devolve aos cabellos sua primitiva côr com to.'.a naturall-
dad>.
\ão é tintara. Única no mundo, que se usa com as próprias
mãos, como qualquer outra loção de toilette, sem manchar a pelle.
Não contem nilracto de prata, e
FORMULA DA AMERICANS PRODUCTS CHEMISTES Co. N. YORK
PREÇO 5$O0O. Pelo correio o mesmo preço sem augmento
de porte.
Depositário no Rio de Janeiro : Coelho Bastos A C.
Rua dos Ourives 42 e 14.
O MALHO

^
jf P

. • ***** V;

Quando tirastes o vosso ultimo balanço os lucros

não foram tantos quanto deviam ter sido, foram?

Milhares de commerciantes têm-nos dito, ter sido

este o caso acontecido com elles. Também é verdade não

poderdes ser responsável por este desfalque. Vós não

podeis ver uma parcella esquecida de ser debitada, um

engano em troco, um freguez perdido por causa da in-

attenção da parte d'um


empregado.
"NA/TIO!N.A.Lj"
Uma Caixa Registradora indica,

rá estas perdas e lh'as mostrará todas as vezes que appa-

reçam.

Peça informações (grátis) sobre este systema, adop-

tavel ao seu ramo de negocio.

CJLSA. PRATT

RUA DO OUVIDOR, 125 Rio de Janeiro

FUlaes: S. FJLUI^O, SANTOS, RECIFE o CURITYBA


^JmT^Y-—f^ / 7-) ^H^L> | ^Jr}Y*Q*>- /'s

"'*-&
^^^^^^^^7" í Y^^Y^m^mm^T^ A/Êmm^k
N^^-^^ir^^ JB JB

REDACÇAO, ESCRIPTOIUO E ©FFICIAAS ^


ç. VIII®
rinno frlli6g
"5
RUA DO ouvidor n. 164 e rua do rosário 173_J D. 593
A SITUAÇÃO DO PAIZ
«O Dr. Wcnceslau Braz vae encontrar no paiz a anarchia organizada, a desordem por toda a parte, as finanças arrui
nadas, o nepotismo diclando leis, completo o nosso descrédito, o povo inteiramente sacrificado».—[D'A Tribuna)

TTT~—

Zé Povo: —Isto esta uma miséria! Hermes-.—Apoia-


dol Zé Povo:—V. Ex., Sr. Dr. Wenceslau, vae suar o to-
pete para agüentar isto... Hermes:—Apoiado ! Zé Povo:

1
— .. .e não sei se terá força e ireito para nessa nova pes-
caria, não emborcar a canoa... Hermes: — Apoiado I
fé Povo: Estamos sem vintém e com tudo fora dos eixos... ¦ Y
Hermes : — Apoiado! Zé Povo :—A industria da ladroeira
domina tudo e o povo está morrendo á fome, em proveito de meia duzia de espertos Hermes:—Apoiado!
fé P010 :— Não ha mais compostura... Hermes :— Apoiado I Zé Povo : —... nem respeito a cousa alguma...
Hermes:—Apoiado I Zé Povo:-• Emfim, senhores, o Brazil está uma verdadeira Cova de Caco! Hermes.-
Apoiadol Apoíadol Apoiado I No dia em que eu me vir livre d'esta bola, nun:a mais tornarei a fallar em
•* tacão de buta»..
O MALHO

O IvíJLXvíiO O que vale e que o Bicho continua intangível,


(com um guarda civil á porta, benza-o Deus I) e o
cinematographo também vae passando bem, muito
obrigado, não ha de qué.
EXPEPIENTE Demais, vem ahi o Carnaval I
PREÇO I_.4_» ___.SH.VtTLI-._-. Vae tudo muito bem.
ZIG
POR ANNO
EXTERIOR 25$000 | INTERIOR 15$0C0
FELICIT91HP0...
POR SEMESTRE
_ «Na reunião do Club Militar para se tratar da a. sMcncia
INTERIOR 8$C00| EXTERIOR..... 1_$000 judiciaria ao tenente Mello, implicado no as.assinato do
jornalista pernambucano dr. Chacon. foi vencedora a indi-
cação do general 1 ito fscobar, -a que o Club
A importância das assipnaluras deve ser remetti- não se immiscuisse nesse caso presi.!
entregue á justiça civil».
«fa em carta registrada, ou cm vale postal, para a ('_.<« fornaes)
rua do Ou.idor, I<_-!.— A Sociedade Anonyma O
ÍMalHo.
Mt^À _-jiim_

vae mal, muito mal. Os fanáticos do Taqua-


ISSO russú continuam cada vez mais fanáticos e duros
de queixo, como todos os diabos. Cada um delles
tem uma oração e uma espingarda. Da oração nã >
vem mal ao mundo, mas a espingarda dispara e vae
estragando a vida alheia, que é uma belleza de hor-
taliça.
Dahi não ha que admirar; gente da terra d >
matte, deve ser perita na arte de matar o próximo,
que estiver mais perto.
Verdade seja que o Ceará é a terra da carnaúba.
j dá a luz e lá também, <*raças aos padres Cice-
ros e concomitantes chefões resolutos, a cousa en- ZèPoi-o-.— Felicito o Club Militar, na pessoa de
tortou tanto que até os pr__ Jos sem estópa V. Ex., pela correcção e acerto com que procedeu no>
em navios indiscretos, transformam-se cm caia caso do tenenie Mello.
nas de dous canes e outros que latem, General Tüo Escobar:— Nada tens que felicitar*
mordem ecospem... bala que é mesmo uma con- cumprimos apenas o nosso dever.
solação. Zé Povo:—Pois _ por isso mesmo eu felicito.
Na Bahia, o angu do padre Cairão serenou, mas Andanv s com tanta falta de juizo, de quecritério e a* •
também esteve quasi a dar agua pelas barbas do de senso commum que, quando eu ve o assim um
J. J., que por siur.al não as tem. A mesma supra- movimento Je reação contra a desorientação geral,
mencionada Bahia soiTr.u ainda mais duas inva- i, que chego a acreditar [ue isto. um
soes ; a da poli. a dos Inatos, que dia, ainda c capaz de indircitar...
fizeram os Srs. Jos_- Marcellino e Luiz Vianna andar
a tele_Taphar, a desmentir tele^rammas, at. qu<
Sr. Sevetino \ie.ra veio espiar a maré e cortar a clubs p* casa stepheh
discussão com um discurso, que, provavelmente, (. ISCUIS-DOS PELO GQV.RI. FCD.IUU
ainda não a arou. IA PAI EN I I
No Rio d_- Janeiro, o Estado do Rio está cm O maravilhoso thi: AUTÓPíANO -
pranto, com as complicações da e'eiç ío presidcn- 100 presl 25$, 100 sorteio.
ciai, os empréstimos mais ou men os d: <> annexos
..
Ro Grande alistas; no Pará lovcl de a dc roda- HI.N-
então nem .... p rá i i tem... nada prio- DERSO.N, io cav., 4 cyl., silencioso
almente dirneiro. Chega a ser inacreditável a •> as ladeiras, ioo rrest..
quantidade d. falta de dinheiro, que ha no Para... de i ¦ -
comparável a abundância d.- ausência de arame, I.O....ER a CAMPBELL, construído eapo
lavra no Amazonas com intensidade, dalménte para o clima do Brazil. to >prest, de i5$; ioosor-
resoluta- icios semana niettcn-
n.e..te pertinaz. do apenas a primeira Sor-
Pernambuco tem notas doTIie^o iro.p orérn estas -STEPHEN SCHAEFER—Rio
não têm assignatura; va i e lica sem o j n. 117.
seu, que estava na delegacia d i Thesouro e foi man-
dado para o Re. indo.o Sr. Castro Pinto a
e laranja. Ate Piauhv, com sua população de
jeiros, está se avaccalhan.lo, com o máu olhad .
sguelha que deita pura o Maranhão.
- pr^%- 1 |gjg||
E vae tudo assim.
Da__ma.. na ao Prata, do Rio Grande ao Pará,
está tudo se embrulhando com uma animação verda-
deir_mentj calamito.-a. —¦*¦

WELCH
_DJâo peçam Sueco de Uvas. Peçam só
e terão o unico puro e verdadeiro
OS_ I.J..I AIS MO I11II \< OI S
O MALHO
MONUMENTO A' MEMÓRIA DE RIO BRANCO
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3-_-^j-____iM_M

Exposição de tmaquettes» para a estatua do Barão do Rio Branco, por iniciativa do Jornal do Commercio : 1) o
projecto do Sr. F. Charpentier, esculptor francez, que cbteve o I* prêmio, sendo, portanto, o preferido
-jo projecto do Sr. Corrêa Lima, joven esculptor braziíeiro, que obteve o 2- prêmio.

Além dos que já publicámos nos números ante-


iiores enviaram-nos comprimentos de bôas-festas,
que muitíssimo agradecemos e retribuímos :
Redacção d VI Industria, Arulino Lemos Ju-
nior, José Dias dos Santos lunior, Petr.nilho Ama-
ra!, Alfredo Moreira Machado, Adda Aymbeíê Gon-
W^ """"** m çalves, João Luiz Yaz e família, Alcides Lopes, Di-
rectpría do eOrazil Foot-Ball Club» (Paranaguá), João
C. M. Ayres de Almeida, Directoria da Associação
fl__*^«_________! dos Empregados no Commerdio do Rio de Janeiro,
Zizina Câmara. Reynald ) Silva e AiTonso Lustosa
i J fl EstevãOde Azevedo, Adda Horta Pereira, Elpidio
Barbosa Quintilhae senhora, Anto.-.io i-uii eca e fa-
milia, José Mendes, Directoria da Sociedade Mutua
pl ri «Paz e Labor» de Pernambuco, José Edgard do Rego
Fal ão, Agenor Carvoliva, Arminda Pimentel, coro-
r.cl Severiano Pereira Je Mello, Alberto Rodrigues
Branco, Jo_o Antônio L.teves, MarcionillO B. Al-
meida. Ferreira Sa & C, A.ex Kalkmann & C, de
Hamburgo, director e officiaes do Collegio Militar

Bh_^&:^®__B de Porto Alegre, Walfredo Alfredo de Souza, M.


AmanciO de Souzae familia, Isabel A. da Silva, Ma-
nu.l Ri drigues, Pedro Coelho Barbosa Oc C, Tupy
do Brazil, Almeida Cardozo éc C, officiaes inferiores
do couraçado Minas Geraes, Abrantes c_ C, An-
K,< jHLI ri tonio Lasalvia & C, Gerson Hollanda, banda de mu-
sica do C- regimento de infantaria, Dr. José Bento
de Freitas Mello, Ra ul Revnaldo Rigo, inferiores da
P companhia de metralhadoras, Antônio Damante,
Virgílio Alves da S.lva e familia, inferiores do 14' ba-
talháo do 5- regimento de infantaria, Cândido Vale-
no Malta, inferiores da 10-companhia de caçadores,
Simões Diniz <$ C., inferiores do 0- batalhão de arti-
lhar a de posição, Gracindo M. P. Santos, Pedra
Luquez, Antônio Parahyba, Luiz Martins, Dr. Oscar
Varady, InstitutoProtissional Joáo Alfredo, Hormino
José Martins, Lopes &C, Almeida & Irmão, Oswaldo
dos Santos Maia, Martins Santiago de Souza, Sal-
O p.Ujecto do Sr. Giovani Nic lini, esculptor italia- vador Lubanco & Teixeira, João M. Vieira de Mello,
no, que obteve o 3- prêmio Pensão Familiar de Pillar.
O MALHO
ANNIVERSARIO DO CLUB DOS DEMOCRÁTICOS

fl__ mmW/mf _____¦__¦_____P*W ____H ***¦ ríflji ________ _______ *** _____________________t _¦ lw_fl
¦k MÉM _r* J "f^rv_________-_-h ri £2___T___. \ • - _____ i^~ __________(*^ I I' fi

-___F I fl' J _*-__1 \ __i_i I ) v* TI Jr wMêAW^ .

9 (_______! ^Ké ._____! ^ _____ il


____[__¦____ I M----_-__H-Kj 1 -fl____J]
Grande grupo na noite de 19 do corrente, em que o archi-famoso Club festejou o seu 47* anniversario com um*
estrondosa passeiata, um formidável banquete e um estupefaciente baile á fantazia

O PUDOR POLICIAL
um*miGo.
(A TROÇA D'ELLA8) PO JVLHEIO

Antônio José Borges


auctorde importantes rou-
bos em Juiz de Fora. De-
baixo da própria cama, e
enterrado, foram encon-
trados pelo Dr.Paulo Gua»
raciaba 0:000$em dinheiro
e jóias no valor de 5'» ¦$,
além de muitos outros
objectos.

PU
{Photographiadc M. San
los

Entre os estabelecimentos de ensino s.iperior so-


bresae notavelmente a Escola Livre de lunspruden-
cia, fundada em 6 de Março de 1911, de accordo com
a Lei Orgânica do Ensino SuperI >r e do Funda-
mental.
E'seu director o Dr. Alpheu Portella Ferreira
Alves, brilhantemente secundado na administração
oor companheiras de real valor.
Notabilidades do Direito compõem a sua con
gação, como professores ordinari s e extraordinar.
e, pelos dados estatísticos publicados se verifica es-
tarem actualmente matriculados vinte alumnos na _¦
serie, e trinta e um na _ .
Ha ainda um curso annexo muito freqüentado. A
Escola já tem publicados alguns livros de incontes-
tavel valia, e esião no prelo a saber, os de Luiz Cai-
Economia 'Política
penter e Serpa Pinto, intitulados 'Humano
c Sciencia das Finanças, Direito e Direito
—Ah I ah I ah I Tem graça I Queierá o chefe im« Internacional.
pôr ás banhistas o traje das irmãs de caridade?... radecemos o exemplar dos novos estatutos.que
Ahlah I ahi... nos foi enviado.
O MALHO
RECEPÇÕES DE MOMO
-— ¦
-

1 mr J
______¦" '^-H ______¦ ' _______! j*t _J ^X fl_L ^BA' fmtf" jtV ______________ dfavl ^H ¦________nT - ___P" _. \

_£* Trl íü^ ri ^M^____i^_____!_-^_________l> .__¦ B»- Y


í!?é Inv!
BR»'
Kí9cM__kM_d____ft___iâ_k_Vm
»/-__Lwl Hi-iá _________ ______________.ÍÍ_____L_____^_I !____£ _¦ -AmÊ

do Diabo : Grupo de Sócios e sodas unitormisados á fantazia no grande baile de 18 do corrente


Club lentuicbutii.
oiud Tenentes __uma festa estonteante de animação e diabruras carnavalescas

ESTOU SEMPRE mUITO SATISFEITA


j. OÇIOSIPAPE, M..E PE TOPOS OS VIÇI05
«Foram suspensos os trabalhos de taes e 'aes fabricas,
bem como os de taes e taes repartições, por conta do go-
verno».—\Dos jornaes]

^RBv ffjp -T? ^mmm^


^\ mWW
/Lm~- Âmk mwL

"> M/h DÃ5TRY \M


"Ví^

U mm í£>-^de Ia
, v«-
P.ENA^SANCe
-V
pito/o Fei'
c0l-.
'Desde muilo tempo sinio-me do Denlol e estou muito satisfeita
HUOUETTE DASTRY
O Denlol [liquido, pasta e pó] é, na verdade, um
dentifricio soberanamente antiseptico, tendo ao mes-
ENTRE OPERÁRIOS mo tempo um perfume dos mais agradáveis.
Creado conforme os trabalhos de Pasteur, el'e
- E agora ? Onde é que vamos trabalhr para ga- destróe todos os micróbios ruins de bocca ; também
nhar o pão de cada dia . ,.omr>Q appjo-
onnro_ impede e cura infallivelmente a carie dos dentes, a .
-Trabalhar ?1 Em parte alguma I íntlammacões das gengivas e as dores de garganta.
veitar a ociosidade forçada, ^os
compêndios Em poucos dias dá uma alvura brilhante aos dentes e
para lermos
anarchistas. destróe o tartaro. Deixa na bocca um frescor delicioso
Assim o quizeram, assim o terão... e persistente. Sua acção antiseptica contra os micro-
bios prolonga-se na bocca diranta 24 horas pelo menos.
Posto puro em algodão, acalma instantaneamente
A lllustracão Drazileira é uma «*££*£?<'*J>eJ. as dores de dentes por mais violentas que sejam.
tllp n5° Pódc ser absolutamente dispensada, ru Acha-se o DENTOL nas lojas dos cabelleireiros perfumistas
Í!í-ra
bhca se magni e em toJas as boas casas de perfumarias. Deposito geral: ruA
quinzcnalmente e nella se encontram
ncas gravuras. jacob a. ig, Paris.
O MALHO

Pegam a este Homem que lhes FESTAS E FESTEIROS

leia a Vida.
O seupoder extraordinário de lêr as vidas .AmAÈm» 'iri
humanas, seja a que distancia fôr, __________i fl I
i ^mAri^^iMm^fM
i.v~ i ^AMPmsmAm

assombra todos aquelles quo


lhe escrevem.
Milhares de pessoas, em todas as sendas da vida, tfm tirado \ fi** m&mmm^t*
bom proveito dns conselhos d'esie homem. Diz-lhes quaes os
destinos que as suas capacidades lhes promettem e de que
modo poderão atlingiro bom êxito
desejado. Indica-lhes os amigos e
descreve os bons e '•
os maus períodos dc cada exi
cia. A descripcão que faz do que diz ¦____> m*' l __T__
lespeilo aos acontecia»-:
sados, p;e^enles e i
lhes-à espanto, e servir-lhes-a de
auxilioE ludo quanto elle pieci-a
para o guiar no seu trabal-cii-
ia-se a isto: o nome
pio pela própria mão d'ellai, a<_!a:a
do nascimento e a decla
^m- fl W
¦ sexo. ET escusado mandar dml.
Citem o nome ai e oblc-
rio uma Leitura d'E ulta.
se ler quizer
a provei ia:
ciai e obter uma revista Ca *Ad
vida. não tem mais que enviar o
seu nome, arpelhdo, morada e a
data do seu nascimento (dia, mez
e anno, tudo bem claramente e
pto e explicado), equerseja senhor,
senhora ou menina solteira, c
ando também pela sua leitra oi cont;.r da esquerda: Senhoria Adelina Lattari
versos seguintes: Francisco Lattari, IZduri Sanson. Paschoalina
São milhares os que nos dizem Sanson, Luiz Logota.Salvador Logota e Henrique
Que daes conselhos sem par: Lattari—nossos assíduos leitores d'esta capital,
Para altingir a ventura, que acabam de obter popular triumpho na Cidade
Quereis-me o caminho ensinar? .a, com as festas dc Natal, Anno Bom e lieis,
A pessoa que escrever, se essa em torno do famoso prezepio armado por elles.
fOr a sua vontude pode juntar ao
teu pedido a quantia de i-o própria
1 oriugal ou 5.o reis Brasil em e p.-_iz.
para despezas de porte e de escríptorío. Dirija a sua cana a Leiam A Leitura para Todos, maga-
Clay Burton Vance, Suite 1606 L, calais Royal. Pari». França.
A3 cartas para a França de.-em ser franqueadas com 5o réis
Portugal ou no. reis Urazil. zine illustrado e litterario.

SEM CERIMONIA !

mm. ' lÈ _________________É_______f_


m VT t^flf -__ -^-mmAmmÊÊM
mr\* ¦ mwm , m t V» A. ^m ______fl^_______k jA
T ¦'¦ I -'ammm. • v J_W l_2__^ ^t m- "í ^L a^^^^Mfll mWÀmW Ar^mma.
í ~m»mSm*m.~ja ^p\ *i^*Jàtmm. c^t__________^__HL^ ________ _______^^_________!____k^^H______^ Hf ¦>

mmmmmmWm^^m^KU ^ Hs'<
^1 m , * S^ ^^~__ÉL_
S m mi l^amM^m
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R^fcii. Vv iHc^ fl fl m
I "%Rrfl L !&___. ' - Mrflfc __n ..W > vi fl*£ fl fl
D
•mmiMmSm*rat _________ev mmm^^^^^^mW
Am
¦\i - *5_5H_!_____.I______________.
-mfmm-jjn** t^
QKiTuBuÍC JÚ3__-HP-___--___NT Á__ »____. _____¦

Cravelino Ribeiro Lopes, Domingos José de Araujo, Thomé José Comia, João Gonçalves Corrêa, llammedronle
da Silva, João Macaco e outros negociantes d'esta que pelo nome nao percam, em harmonioso a
Lem regado ipic-nic», num dos ulüm.s domingos depraça,
canicula, e... já se sabe: na arraial da Tenha.
O MALHO

os pous m. m

Antonio M. de Carvalho (Rio1» — Muitas felicida-


des, em todos os sentidos — eis os nossos votos de-
ante da participação de seu casamento, occorrido a 3
do corrente.
E não esquecer que o Brazil... etc. e tal...
Xororò Gostoso (Barra) — Respostas ás suas
perguntas que, por signal, não sabemos a quem se
referem:
i — Se furtaram o capim ? Não : consumiram-no.
2-—Se o homem foi para a sombra curtir a 1>.
M. Campos e M. 'OSantos, estimadissimos agente e 'Branca ?
photographo d Malho em Juiz de Fóra, Estado Não : foi para a preta curtir o T). Sol.
de Minas, onde gosam de justa e honrosa no- 3 — Quem vencerá o malcli de luta romana ? Ven-
meada. cerá... quem vencer.
/

OS «INNOCENTES» DE TAQUARASSU'
«A proposito da repressão aos fanáticos do territorio «contestado» appareceu agora uma «corrente» sentimentalista
que pretende dissuadir o governo de levar a cabo essa repressão». (Dos jornaes)

A Urcrèra — Fis ahi um grupo de fanaticos inconscientes que, mal orientados, commettem tropelias,
sem
m auerer \'5o comDrehendo porque
querer... Naojomprenenaopu 4 se mandam batalhões exterminar esses pobres innocentes...
interesseiral A pratica do bem e do mal está na consciência de toda a
humanidade! Neste caso, não ha illudidose sim bandidos convencidos 1 E' uma horda de assassinos, a servido
Politicagem. A mim é que tu não enganas, megéta •••
O MALHO
«MASTIGOS» DE PRIMEIRA
~]
I Tb
R^BaW. -.^aa*. aff .^kt mm%L Vi f ff^ Pt ^1 4E** -i aif\il~K dr^ffTÕa"*S

Banquete offerecido ao general Prefeito do Districto Federal, pela Directoria do Jo:kcy-Club, em homenagem
ás grandes qualidades «turfistas» de S. Ex.: um aspecto do logar de honra da mesa profusamente en-
feitada e servida. O quinto, a contar da esquerda, é o banqueteado, entre os directores da bociedad_
banqueteadora.

Venha a pensão dos quatrocentos bagaroles men- Renato S. Veiga (Rio) — Pode mandar o que qui-
S3CS ! zer. O que não pôde é exigir publicação com dia mar-
Brazil Cariari ;Baurú| — Choremos na cama que cado, nem attenção a minuciosidades que só o intj
é logar quente ! E não somos somente nós e o se- ressam : temos mais e muito que fazer.
nhor, que fomos obrigados a mudar de opinião : o B. M. C. (S. José do Ca'.çado)-0 Acroslico d •<>
Estado de S. Paulo lambem a mudou, de motu pro- Imparcial» de 28 de Dezembro vale quasi um poema.
prio, e — pelo que se deduz da sua carta—em senti-
do pejorativo...
O arrependimento salva; a felonia conduz ao m- J-.5PECT05 P* CJIRESTI*
ferno com esca'as pelo purgatório da consciência. ¦
lia missa est .
J. Amaral (Santos) — Poeta e jornalista diz-se o
lutor de tres quadnnhas dedicadas a Deus Nssso
Senhor.
Destacamos a do meio. onde, segundo o latino-
rio da chapa, deve estar a virtude. E' esta :
«Sobre os céus sóbee se ele a
Tua ineffavcl grandeza, Am la^ak "*-.
ia a \a^ta natureza,
Epor modos mil a entoa».
Mais feliz que o Facada c a natureza que, afinal,
sempre entoa, mesmo sem rima; ao passo que o \
ta | ensa cantar, mas nao entoa nada com esses
veis.js á tôa...
Queira riscar o qualificativo de ;oc/J, emquanto
o pau jornalista vae c vem... «-cr
Urita Nobrega JBahia)—A verdad dpa
de não ter id i espionar e sim apenas casar, é o caso
do amigo dirigir ao governador este appel
Seu Seabra não me prenda,
> me leve p'ró quarto.
Eu não vim faze baruio :
Vim busca minha muio :
Carantimos-lhc dc.reiimenlo.

do bom O MELHOR
SANTAL-MONAL i ieoê mais noto
—Não sei onde vamos parar, seu compadre 1 A
viJa está pela hora da «norte...
— A quem o dizes tu I Os gêneros de prime ri
CURA RÁPIDA e RADICAL da Blennorrhagla, I necessidade estão por preços fabulosos 1 lma-
Cystite, Catarrhos vesicaes, Prostatite, Hematuria j que, para comrrar esta caixa de lança perfumes, tive
e todas as Doenças da Bexiga e dos Rins.
laboratórios MONAL, NANCV (FRANCA) que pedir dinheiro emprestado, para completar a
quantia...
O MALHO
Só aquella idéa do faltar rtsonho e dos cabelios mui ALTO FUNCIONALISMO
elegantes merece eternas luminárias. m^mmm ¦ —^^r _____WTV~ ____¦

" '"J Tt*
'¦"*
Todavia, reconhecemos : em matéria de acrosti- 1-9 ' ____* i
cos temos visto cousa peior.
Campeão impávido [Recife] — Que pensa o se-
nhor ? Nós não estamos avaccalhados... Nós até re-
putamos essa resistência um grande beneficio ao
paiz, desde que seja acompanhada de uma adminis- -_. ^s,. ^^-^mÊ--^__m_f_\
tração que possa servir de modelo. ¦l ~ *_-»
¦—___ — *am_-_*4 (v
O senhor bem sabe que nunca morremos de amo- ^__l
res pelo cheiroso conselheiro, exactamente porque o
víamos preferir o exílio parisiense ás agruras do tra-
balho em beneficio do Estado. lfl I
Se elle agora está arrependido de ter assim aban- i n
donado a sorte da sua terra, melhor para todos. Mas
isso não basta para formarmos a seu lado contra
q*iem—ao que parece—está agüentando firme o leme
da náu estadoal, atravéz dos mares encapellados da fc Mi
prndahybile.
Que lhes preste e a todos nós o exemplo.
Tiburcio C. da Silva [Rio Largo, Alagoas)—Com
que, então, quer o amigo figurar nas nossas caiu-
l Wt _mí g_^Ê
^Vi_________i ________________________________¦ *•¦*... ^|l|
mnias com uma glosa a este motte:
«Que de atua palavra
M"oça de tanta valia _____¦ ____________! Z_________""**him£59'S
Se eu promettesse e faltasse
Nunca me aparecia*».
Delicioso niollc, cujos primeiros versos parodiam O Sr. Crescentino de Carvalho, activo e zeloso
o conhecido. inspector da Alfândega do Rio de Janeiro. Está na
sua mesa de trabalho, ás voltas com a papellada.
Quò dè as chave o Sr. Crescentino, a verificar se a renda aduaneira
Que te dei para guardar? obedece á suggestão do seu nome... crescendo.

NAO E COM ESSAS!

Prefeito e Chefe de Policia ; — Evohél Evohé I Toca a animar a folia carnavalesca 1 O povo precisa diver-
tir-se e é digno destes esforços I Mãos á obrai
Zé Povo:— Obrigadinho, pelo interesse, meus senhores! O diabo é que por detraz d'aquella mascara
alegre, eu continuo a vêr a carantonha horripilante da crise, que me dá cabo do canastro... Posso ir na onda da
illusão para lhes ser agradável; mas não caio mais de cavallo magro: já sei de que indigeslão hei „de bater a
bcíal...
O MALHO
FERIAS ESCOLARES

*^B T *- Ww5 B_B_________^*u r_Tr

L Iln' 'fitiM r•• - -1

¦^¦¦tf *»A-P
Alumnos de um dos bons collegios de Juiz de Fora, com uma banda de musica á frente, momentos antes da
partida para o Parque Weiss, onde tomaram parte numa linda festa escolar de encerramento de aulas.

A glosa não é menos deliciosa : precisa de um homem pratico, de caracter recto e


temperamento rude; de um homem que trace um
«Se eu obrasse comtigc plano de despezas dentro do minimo da receita e
O que tu com migo obrasse d'ahi se não alTaste nem que o diabo estoure, gema
Talvez eu aque nao andasse quem gemerl
Até me tiria e dó
Caminho eu tenha seguido
Por onde mais não tornasse NO P£Rr*' : Sobre queda, coicel
Si isso por mim pas;.
Eu até indodicia «Diversos marinheiros pertencentes a canhoneiras an-
Ou na falta moreria coradas neste porto, promoveram grandes desordens, ag-
Si eu promettesse e faltasse». nrcdindo as patrulhas da policia O Governador ordenou
Muito bem, seu Tiburço! a
iiue a ronda fosse leita por jm piquete de cavallaria, afim
á-z evitar novas desordens, sendo presos muitos marinhei-
ros. Foi recolhida ao Hospital Militar, cm estado gravissim >.
Vancé è um glosado de mancheia! A'parte aquel- uma praça do corpo de cavallaria. baleada no mesmo con-
Ie negoço das obra sua e delia—que nós não pode • flicto. Ha diversos outros soldados e marinheiros feridos».
mos divinhá—vancé se amostra um tebas superi".
pia não tô dó dê si e não, indodecé. A farta ás suas {Tclcgrãtiima do PãvS)
promessas, aprefere morre... Home di briol
Sô farta que vancé ranje amizade na Citv Im- _£_& \
prove p'ra lhi deixa em testamento as suas obras
poéticas...
NazarioElvas[Pará].—Quer que lhe fallemos com
franqueza? Ahi vae:
O caso do Pará so é um caso perdido para quem
nunca soube o que é administrar.
Pensam muitos que isso de administração é mu- ámmM^Àm ___________________________
sica de realejo: basta dar á manivclla. Erro crasso.
Maior erro ainda o dos que cuidam que só os gênios
ou os preparadlxttmos e que podem administrar.
Nada disso.
Bem Babemos que—cm casa onde não hapão todos
raliam e ninguém tem razão...
Mas, exactamente, num caso d'esses, é que se WT Jm mm
l__E Si I ' .MaaaWL mr
m\ck W^^mA __b___É_____^___________t
m
&1\
CONSTIPAÇOES
Mtlgmi e raotolM
TOSSES
II
BRONCHITES
_..'. i
radicalmente curada*
rti.A
Martins—Em cima de queda, coice I O Es-
tado, em petição de lallencia... o commercio ás vol-
SOLUÇÃO PAUTAUBERGE « os horrores da crise, e ainda por cima
ta encrenca de marinheiros, perturbando mais a
leranti as Forças,
que9 dà Pulmões robustos, levanta ordem...
abre o petits, sécca as
petits, Secreções e previne a
aa Secreções Alexandrino— Tem razão e já providenciei sobre
TUBERCULOSE o caso. Mas é para vocô ver como eu também tenho
0 insistindo no— rumo ao mar I
!__. PAUTAUBERGE, < oi i.BKVOli-PAms, | t..n li Plinri: si Quando marinheiro faz— rumo J terra \ — è isso
que se vé...
C MALHO
Isso de blandicias.de transigencias, ae pomadas iR/n*os-soi.p*pos
melhoramenleiras... só emepocha de vaccas gordas.
Na que vamos atravessando, é alli, no duro : ou se
fecha o coração ás lamúrias e os ouvidos á grita e se
corta a direito, ou vae tudo por água abaixo.
E' certo que ao Pará ainda coube a infelicidade
de uma oligarchia que lhe exhauriu todas as forças
presentes elhe comprometteu as futuras... Mais um
motivo
'yannos para see exigir um homem que abomine os
quentes metta o porrete de rijo em todos os
descalabros, a começar pela cabeça.
Augusto R. Almeida (?).—Não estamos resolvidos
ao papç\eslafermariodepau de cabelleirae eis porque
não declaramos o nome da cuja, a quem o camarada
aedica seus versos.
E como elles são ordinarissimos, éaté um bene-
licio que prestamos ao poeta, oceultando o nome da

W f 1
victima do seu estro.
Julgue o leitor da nossa opinião.por esta amostra:
*SoJro e sofrerei enquanto o destino,—10
D'este amor que julgo perdido,—8
Nesse teu peito que parece gelo—10
Este amor não encontrar abrigo.»—8 • ^mt m<
Que tal, hein ? Erros de syntaxe e ortographia,
erros de metriiicação, falta de rytrimo... o diabo I
A compensar, porém, tudo isso, a esperteza d i
poelaslro, querendo que o seu amor encontre abrigo
jnum peito de gelo, para economisar a despeza em
sorvetes...
E, attendendo ao calor da epocha, não se podem Os três irmãos Costa, correctos officiaes do Corpo
negar estas qualidades ao poeta Almeida ; maganão de Cavallaria da Força Publica do Estado de
¦e financeiro... S. Paulo. Photographia do cartão de boas fes-
J. de M. Filho (S. Paulo]—Pede-nos V. S. em- tas, que tiveram a gentileza de nos enviar e que
prestada a quantia de 1:800$000, a seis mezes, com nós agradecemos, retribuindo.

MAIS «LENHA» PARA A «FOGUEIRA»!


tPor causa do grave attricto entre as companhias de navegação e as sociedades de resistência, estão
profundamente perturbados os serviços de carga e descarga dos navios —o que aggrava ainda mais a si-
tuação do commercio do Rio de Janeiro.»— (Dos jornaes.)

^uiar : «Briga o mar com o rochedo;)


Cu>nmercio: — E' a eterna vera;.
quem vae no meio è o marisco».. •
Não me faltava mais nada !
_ »_„.,«•« ,., — rr,- nnilacão. Anemias, Pallldez, Fraquezas, Aiedumes, Desanimo, Chloro-anemla, Leucor-
0 ANEMIL E ANEIYIIOL ma,F%res Brincas, Chlòros», Holleza, Empachamento, Prisão de ar, Reseccamento. o Naurastüenia.
O MALHO

ENTRE A CRISE E A CANICULA


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Rapazes do commercio d'esta capital, que fugiram ás agrura3 da quebradeira e do calor, indo refrescar as
idéas e o invólucro, na amenidade da Vista Japoneza. E assim é que él Nada de ficar jururú I...

-|.—garantido o empréstimo Agora, sim, dona Querida, é V. Ex. que deve ficar
juros de 12 por uma le-
tra de seu acceite que nos euviou em confiança. com raiva, por ver que a sua boquinha só e adorada
E' abuso da sua parte, mas emfim, está servido. quando V. Ex conversa—o que, francamente, é um
Nesta data auct'jrisamos o Banco dos Caraduras a incitamento deshumano perante a hygiene moderna,
entregar-lhe a importância pedida, na espécie que que recommenda:
mais lhe ccnvier, comtanto que não deixe de ser em Em bocca fechada não entram moscas...
jjescoções.
Quanto á letra, ser-lhe-á restituida pelo lixeiro,
2 quem neste momento a endossamos. CUERR* *'S MOSCjtS
mais, e só pedir por bocca... UMA IDÉA PARA OS CARTAZES DA SAÚDE PUBLICA
lub de Regatas Boqueirão do Passeio (Rio] —
8uerendo
Fcienles c!o rcultado da assembléa de 28 de Dezem-
tro em que foram eleiUs os novo? dirigentes desse
notável Club, ao qual auguramos novíssima prospe-
ridade. /
I :o;iano Tavares (S. João Baptista, Minas) — A
falta de espaço oknga-nos—como temos dito —a não
aceusarmos o recebimento de pensamentos e outras
que taes lucubrações. E,quanto á publicação,tambem
já dissemos que não podemos attenJcr a pressas, bbbbV i
salvo em casos c.\cepcionaes. Livrar o pae da forca,
por exemplo... MmmWl I bbbbbbbbT
Quanto a poesias, é outro cantar. Aqui vae a que
nos envioa com a reclamação sobre os seus pos-
taes:
«Querida vou te contar—7
() que soffro no coração:—8
eu disser que te amo—5
Nao liques com raiva não»—7
Nem precisa ficar dona Querida... Basta a raiva
de dona Métrica, ao se ver assim maltratada pelo seu
Eloriano, que diz, mais adeanie:
«Adoro teus lindos olhos;
Aprecio teu andar ;
Adoro tua boquinha
Quando estás á conversar...»

Dr. Bcnsrué. *7. Ro» Bunchí. Paris.


BMMEBENGUÈ
—Esla é que é melhor! Não posso ler o que está
RHEUMATISMO-GOTA escripto.porque as moscas cobrem o cartaz— Muito
NEVRALGIAS mais pratico seria se as instrucções da directoria
da Saúde fossem impressas em papel matta-mos-
Venda em todas as Pharmacias cas...

WELCH O MELHOR SUCCO DE UVAS !


PEÇAM PELO NOME—EXIJAM A GARRAFA
¦ 0 verdadeiro tem o
gosto levemente ácido da uva
O MALHO

E termina o seu cantor: AO AR LIVRE


«Tudo em ti é bello-5
Tudo é encantador I — 5
E.'s sympathica és correcta-7
E's bella que é um primor...»—6
Outra vez a Métrica em fúria com estes ponta-
pés do poeta, embora V. Ex., D. Querida, se sinta
engrossada por elle...
Desastrado Floriano, que com estas pancadas —
uma no cravo, outra na ferradura — só consegues
indispòr contra ti os proprios rufos d'esta Caixa,
aliás agradecida pelo assumptol...
Ornai (Tomazina)—Diz o camarada que quiz as-
signar O Malho mas desistiu do proposito por lhe
haverem dito que todos os assignantes morrem. E,
para prova, indicaram-lhe as iniciaes dos que mor-
reram—F. B. S. G. N.
Mentiram-lhe pela gorja ! Quem morreu foi
apenas o N. (o Neves), mas a culpa não íoi nossa:
o homem era assignante gratuito...
Sabíamos que—quem conta um conlo accresccul.t
um ponto; o seu informante, porém, além de lhe
passar mal o conto, accrescentou-lhe nada menos de
quatro... iniciaes; de sorte que, se o senhor cahir
na asneira de não assignar O Malho e-pela certa—
esticar a canella, é bem capaz o typo de informar a
outro, que morreram o B., o U., os dois R. R. e o
manchando assim a sua memória com attri-
butos que nós folgamos em desconhecer, pois acha-
mos tanto espirito na sua carta, que até estamos a
chorar de riso... O nosso leitor, Sr. Antonio Joaquim Valente, do
Estello Angevam (S. Paulo) — Paraphrascando commercio d'esta praça, e alguns parente- e tmigos,
Slecchetti—assim se expressa V. S. : e todos com suas famílias, lormando grac: so con-
juneto, no correr de um «pic-nic», que se realisou no
«Se eu fosse rico, de ouro e de brilhantes—10 arraial da Penha.
Te cobriria da cabeça aos pés 10
Se eu losse Papa, pelos teus olhos scintillanles—13
Xo Vaticano eu renunciaria a fé;—11 faraphraseando também, perguntamos :
—E se V. S. fosse poeta, faría versos tão alter-
Se eu fosse imperador do mundo inteiro—10 nados em quebradeira, como esses que ahi estão ?
Por um teu beijo eu daria o império;—'.) Responda em prosa para não comprometter
Se eu fosse Deus, commigo te levaria—11 Stecchetti, nem as regras métricas communs, infrin-
E de joelhos, no ceu, te adoraria !»—-10 gidas também na outra versalhada aue nos enviou.

A VACCA E O ESPIRITO ALLEIYIAO


Definição do Brazil dada por um commerciante allemão, em uma barca da Praia Grande :
« O Brazil era uma vacca muito grande, com uma têta d'este tamanho e com uma porção decente a mammar, uma
depois dos outros. Essa gente, porém, além de viver mammando, ainda tirava leite para fazer queijo, e para jogar lóra;
ninguém pensava cm Jar cothlaa c capim a vacca. Resultado:—o leite seccou, e agora a vacca e mammadores estão quasi
a morrer do fome.»—{Dos jornaes,] ¦

Povo:-O tal allemão da barca teve espirito, mas o que elle disse já «O Malho-o tem dito muitas
. .L *. ,?é todo caso,nunca ò d<? miis repetir verdadese apresentar os quadros do Hrazil de outroru uu Bra/il
ora ce do ma/u
' •NSo trataram de capim á vacca gorda.. .so tratavam de mammar e botar fòra o leite; de
«nril if.
sorte dar comida e
que, agora, é isto inamçao!...
que se vá ^tuberculose geral por
O MALHO
DOCENTES DO ENSINO PARTICULAR
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^8L''tB_â !____! _r _£-*

*-•¦ __.___ ¦_¦_,__ -___! H fl __¦ ¦


Corpo docente do conhecido e conceituado Externato Teixeira, estabelecido no Estacio, Rio de Janeiro- E' seu
director o Sr. Manuel José Teixeira

" A. Sampaio (Carangola)—«Resposta mais expan- .* * __»'"' *___**


¦ *__* **_T*~~ >¦? •>_
-o
«iva e mesmo avacalhada?» Não sabemos qual possa T
iser. FORTIFICANTE INFANTIL
O caso da pergunta não era um caso de força?
Responda-nos na hora...
Agora, porém, ficamos sabendo, que apezar dos
dynamos-burrarios, a companhia Vivaldi não deu a
luz no prazo de sete mezes, como prometteu.
Promessa contra a natureza, porque o prazo para
essas cousas costuma ser de nove mezes...
O remédio é esperar mais um e tanto, visto que
os sete se venceram a 0 d'este. Não vale a pena em- OU SEJA
pregar o Jorceps de pau a que a sua carta parece es-
tar inclinada... E a razão 6 simples : as vezes vira o LEITE MATERNI8ADO
te.tiço contra o feiticeiro e-era uma vez um discur- PROO.CTO INGLEZ
fadoremérito, cujos besliotogicos fariam successo no ALIMENTO NATURAL DAS CREANÇAS
próximo Carnaval. e o mais apropriado para o VERÃO
Por fallar nisso: Não temos no archivo o dis- Para que nenhuma creança soffra. por ignorar sua
curso a que se refere... rnric que existe um cxajt > do leite maicrno.
Bittencourt (Bahia;—O caso do «pensamento», de o "THE HARRISON INSTITUTE* u:-j,_!ii_aJ0 para comba-
Noemia Novaes já está liquidadissimo. Como, po- ter a grande mortandade infantil, reraettc llvre.de El
rém, lhe parece um elTeitoda vigência do Direito porte a todas as mSei Je lamilia, mediante o recebi-
11è o alheio ou um caso de reencarnação de Viclor mento docoupon abaixo.dcviJamcntcinformado, um
livro tratando dos cuidado» das creanças, inlitulaJo
lluy-o, devemos esclarerer que se trata das duas cou-
6as reunidas tão somente nesta : falta de verniz na O REI DA CASA"
tala...
Também offerece mandar pelo correio uma lata dc 0
Manoel Limpciro (Anchieta)—Para encurtar ra- amostra ai ímiliaquc ainJa nüo te-
zões transcrevemos os tercetos do seu — O despi c- nliam recebido, c que enviem juntamente com o cou-
zado: pon sellos con mplcs Ja lata,
am 3oo ri i ioo réis'.
«Quase entregue nas mãos do desatino* . sjt üirieMJo ao:
O soffrer, o soflrer, 6 quem lhe assiste. lllmo. 0r.
Acoimadopor lei de seu destino, Secretario do Harrlson Insflfufe
Caixn •!•> Oerraio iníi Rio da .iinn-in.
Desta sorte o seu Icnitivo s existe
No retiro, logar esse aonde o tino, COITON
Se resolve legar a quem é triste» Some
:
Um tato.ciro de doces a quem decifrar essa cha- CiJaJi . EtladO
rada I
Sim: em pratos limpos,que diabo quer dizer isso A creança tem. . mezes de eJaJc
-se este coupon e remeita-se com porte sim-
que ahi íici - pies úe M :
Se foro próprio poeta quem nos satisfaça a cuno- Milho. :l J' Jinciro 1914
sidade, promettemos muJar de juízo e nao pensar
mais que um bom «limoeiro» só deve tratar de pr-j-
duzir... limões. ENCONTRA-SE NAS DROGARIAS DO RIO
NA 'EXPOSIÇÃO'' AVENIDA RIO BRANCO— 118
DR. CABtlHI PITANGA o.—•_-—=_-¦
O MALHO
MAIS UM DESASTRE PARA A CORDA DO SINO !
«O caf<i e a borracha do Drazil cstr.o em baixa nos mercados europeus, não só devido á crise mundial, como também
chegam a esses mercados em melhores condições
pela concorrência que lhes fazem o cale e a borracha do oriente, que
de preços..—.Dos jornaes)

O cafô c a borracha do Brazil : — Passámos de


mo.la e nos tornámos um par degalhelds de que nin-
truem mais faz caso... Agora, todos os rapapés são
oucos para os nossos rivaes do oriente... Q6e fa-
xer ? Bem mais feliz do que nós é o nosso maxixe.
única mercadoria brazileira, que está brilhando nos
mercados europeus, emquanto o nao vencer—como a
nós—o lango-lo-mango !...

aquellas festinhas eram divertidas e encantadoras, que eu


0 MEU PANGARÉ não pude resistir. E pensei : Sempre deve ser melhor do c.'.:e
andar de noite e com chuva. Decidido a não tomar parte no
folguedo, fui, para, ao menos, descançar o corpo, movido
Estava juntamente fazendo os últimos preparativos para pela inútil campeação, sob cm sol abrazador.
Chegámos. O amigo de meu empregado introduziu-nes
proseguir a viagem, quando entrou no meu quarto, o José toscamente na casa. e sem uma apresentação e sem nos ind-
o velho e dedicado camarada—e disse-me que não havia
encontrado llriosc—o bello e possante pangaré, o macho pre- car os donos da festa, escafedeu-sc. José, folgazão c sein
i: Mal eu depositava mais confiança para vencer cerimonias como era, entrou na roda dos pândegos e logo o
estrada» duvidosas. Era necessário cncontral-o, e, para isso. perdi de vistas. A sala de chão, devidamente irrigada c limpa
resolvi ne. mpanhar o meu velho José, para o auxiliar na e adornada de folhagens c flores cheirosas, regorgitava d_
Icni-.- morenas sympathicas e cablocos robustos.
procura do estimado animal. A noite approximava-se Reinava grande animação e cm cada rosto escuro e
mente, o ceu carrancudo c a atmosphera pezada ameaçavam musculoso via-se a expressão de um franco sorriso. A prir.-
íirandc aguaceiro. E já tínhamos percorrido c osdas ; _¦'.-- cipio, senti-me atemorisado naquclle meio cxquisito onde cs
da Fazenda em que esttvai ipedados costumes eram rústicos e abrutalbados.
zendas circumvizinhas sem que ao menos tivéssemos tido ne- Passei, porém, do susto á admiração, vendo a originali-
do animaL José. pratico c conhecedor d aqucl as par.-.- dade dos galanteios que os fortes latagãos dirigiam ás ra-
do |
gens fez-me ver que - bastante retirados • ,as, e vice-versa : Um mulato desengonçado, ao entrar
e também o tempo já nfio nos permittia voltar, porcJUc um r.a sala, todo espanefico, que mais parecia um campeão da
chnva tremenda começou a açoitar-nos como um cruel
capoeiragem do que um convidado de samba, foi assim re-
capataz a um escravo rebelde. Aconsdhou-me a pernoitarm. . cebido pela sua rocha :
110 primeiro arraial—pequeno povoado de modestos lavrado- O' raio, tu tá ahi ? !
res. A principio relutei; mas obrigado pelas circumstancia.. Tô atrais d'ancê meu curisco. Bella fulò de malva-
\o arraial, porem, não encontramos casa que risco I
. m; e como infelizmente, não conhecíamos Ia Oia só ! Oia só ! Tu bebeu ?
ninguém, dcsilludidos de encontrar abrigo, resolvemos Tô tonto, mais sem bêbc. E quem se estonteõ foi
affrontar a escuridão c o tempo c decidimos voltar a la-
zenda, mo fosse. ancê.
Ao logarejo, ao passarmos pelas ultimas Mais além. num canto da sala desenrolava-se a fita
casas, ouvi i.:i. grande algazarra : Era José que conversava mais graciosa que até hoje me foi dado assistir : O filho de
um fazendeiro vizinho, que estava em goso de férias e que
animad ho amigo, que miraculosamentc havia sido convidado para o samba, como não era molle nem
alli encontrara, e que o convidava para um brinqitcdtiihn. nada, botina uma pequena, cujo pbysico formoso contrastava
a fa-
José. lamento participou-me estava num horrivelmente com o seu espirito inculto. Elle conservando o
gueira noticia, mis eu não conhecia ninguém, seu ar cidadão, procurava captivar a bella e com uma lingua-
centr,, e por isso recusei. Ao José, porém, muito com gem mimosa e um tanto impollada, dirigia-lhe galanteios e
interessava o britiquedinhe e elle começou a insistir como palavras de amor. Perdia, porém, o seu tempo, porque ella.
tanta deli. a, com taUa habilidade me descreveu

Evita infecções e mo-


lestias de pelle,
O MALHO

meio embasbacada, sem nada comprehender, ora respondia : não era. porque, desde o principio da dança, que eu, distraindo
j.'-n I e ora no» jím/iô / Elle não desanimava e desmanchando- e enfeitiçado pelos olhos luzentes da mimosa trigueira, só
se em amabilidades insistia cada vez com mais enthusismo; e com ella dançava... Perceberam o namorico e ficaram todos
dizia-lhe: "Um só gesto, querida, uma só palavra afíirmativa picados como se um surucucu os tivesse mordido. Ella era a
basta para tornar-me feliz, anjo mimoso que deixou as re- rainha da festa, pela voz, pela belleza, pela pericia na dança
g:ões ethereas, só para me torturar !" c pela sua extrema faceirice. Era um verdadeiro primor, uni
Mau ! Mai'* Ancêis vão aprende suas linguage tra- brinco, uma titia, como effectivamente, todos lhe chamavam.
paiada só p'ra mexe com quem tá quéto ! Cala já essa bocca Começaram os cochichos : " Homme de fóra furá nossa chapa,
mardita, ô entonces eu chamo o pápai ! é disafôro ! Deixa seu Thomaiz chcgá, disseram .totjos a uin
O moço, activo e traquejado como era, comprehendeu ser tempo só".
preciso despir a casaca á sua linguagem não e pol-a cm mangas O Thomaz era o seu mais forte apaixonado, que embora
de camisa e calças arregaçadas, porque estava no salão não fosse correspondido, n.".o admittia que cila se dedicasse
de um club chic, nem cila era uma estrella da fina so- a outrem. Que mau agouro ! Não haviam ainda acabado de
ciedadé. E assim, replicou, animado : fallar no seu nome, e eil-o que surge no meio da sala, como
Que um raio me parta se estoa te bulindo 1 O diabo um gênio maligno; c assim como havia apeiado do seu ani-
me tente se fallo mentira ! Eu estou te dizendo que tu é mal—chalé no pescoço, chilenas nos pés e tala na mão--
muito bonita e que meu coração espinotêa dentro do curral entrou no samba, fazendo um ruido infernal com as enormes
de meu peito, como um burrico no primeiro repasso; c bate rosetas das suas medonhas chijenas, c faz tremer toda a
mais forte do que mil arapongas martellando juntas, só casa com sua voz de trovão baritonal.
por tua causa ! De roda pela sala, procura Tilia, para fazer a sua con-
Ah! cntonces diga-me lisso !... tinencia. Ella, portm, não lhe correspondeu e, sem lhe ligar
E virando-se toda ruborizada c raspando com o dedo a minima importancia, continuou a choquear-me. O terrível
na parede como quem procura disfarçar, suspirando pro- Thomaz, ferido no seu orgulho de amante c valentão, fulo
fundamente exclamou : de raiva, dirige-se ao íiolcro e com voz imperiosa prohibe-lhe
Meu Deusi ! Meu Dcusi ! Quem déra que eu sesse de continuar. '
tão fermosa assim !... Como.clle é lindro !... Suspendeu-se a dança. Postou-se o gigante furioso, no
O mavioso e saltitante repinicando da viola, enfeitada de meio da sala onde todos o vão rodear, formando um circulo,
fitas vistosas, veio interromper aquelle idyllio extravagante c de cujo centro, surgia seu corpo erccto como um mastro do
desviou minha attenção para outros sítios da sala. Hstava Divino ou de S. João.
ainda meio encantado com aquellas impressões novas, quando Percebi então, que elle devia ser um homem influente e
i:ma morena baixinha e bem feita de corpo, dona de uns olhos •
c uns cabellos cór de noite escura, cantando com voz terna e.
maviosa, encaminhou-se para mim, e num saracoteio fasci- Saúde, Força, Energia
nante deu-me a primeira umbigadn, que, como uma descarga ps/o maravilhoso
electrica desconcertou-me todo. Os choques repetiram-se, c, cia:
como eu, pobre mortal, não era de granito, esqueci o pro- FERRO ANEMIA
testo que havia feito, de não commungar da festa e... FEBRES, DEBILIDADE
cahi na tida. Omauactivof ma i» economico,
QUEVENNE o umeo inalterarel.
Encarnando-me num d'esscs tabaréos mettidos a cebo, des Beanx Arts. Paris tilfir • Sailt it" Ur.hn tti FabricanU".
' 14,o R.tonieo

em poucos momentos competia no sapateado com o mais mais toierado. -o mais agradarei. *em taoor nem <hiUV0
verdadeiramente economico e
O únicotu MOLÉSTIAS <tot FAIZES permittindo resistir
arrojado dansadô. Muito tempo se passod, e tudo corna as QUENTES.
mil maravilhas, segundo eu cria; mas, infelizmente, assim

ORPHÉONS DO RIO DE JANEIRO

Tamt^y-r U J WJ^V*Jt-> •<UP


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*5k i .^dL^^kjMfcs*
-*f ^wfc ^iEMPV--
^ip. jww-e «^>. -* ®

Orphdon do Club Cymnastico Porlu^ue/., sob a*direcçao do maestro l-crnando Mouiinho. l-.slrea no ¦ lieitro
Lyrico, amanhá, 23 do corrente, c deve conauistar muitos applajsos.

éTHpara todos os P^ços, só na liquidação da Bota


J JL «cl. Q- la ^ J*
Fluminense. Aproveitem a occasião e visitem esta
casa na AVENIDA PASSOS, 123.
O MALHO

PÉ DE CANTIGA

'^^vj§ ^m^ ^
Ji i^" - \\mmms». 0
mmmmÊi «Tar NAVAL m * 1
3BrJr/^"v -^ lü-èt Oi\A" l^§g)R^e@gB
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A€Jf@10rt • . ^NDvn/VDA- I
IA fl r >^ fHx <•—__^-^|_. >«7 VÊM ^^^

Cartazes de critica carnavalesca, sahidos no prestito dos Tenentes do Diabo, em 18 do corrente.


A critica refere-se como é de praxe—aos outros grandes clubs carnavale.-xos. Democráticos e Fenianos,
que, poi sua vez, responderão na mesma moeda.
A'S vezes, o troco final é pau...

audacioso, mas nada pesquei do que se tratava, e continuei irritavam tanto, como'o antipathico estalido de uma tala agi-'
a conversar cem Tttia que estava á meu lado. tada pelo perigoso Thomaz que, do meio da sala, deitava-me
Alcançando a sala com um pinote fantástico, uma velha olhares de fúria, aguardando ancioso o momento de descar-
gorda, que até então '.tolero,
liavia estado na cozinha preparando o regar a enorme e gordurenta corrêa sobre o meu pobre lom-
pirão, faz signal ao e com uma voz pigarrenta e bo. Foi justamente pensar em cousa tão humilhante, que tran-
áspera, collocando-se na minha frente, começou a grasnar : s formou o meu temor em energia. Esquecendo-me até que c
Esse hòme de fora, o que, se faz com elle ? medo existia, lembrei-me dos tão fallados desafios ; e, tor-
Bota o mano no chão e... pisa nelle ! — respondeu o nado improvisador pelas circunstancias com temerário arroio.
grupo dos homens a uma só voz. comecei a cantar :
A principio achei graça, pensando que iam represen-
tar alguma pequena comedia : fiquei murcho, porém, como um " A minha faca c de ouro
cravo velho, quando vi que o pessoal olhava-me de um modo !•'. tem folha prateada
ameaçador. Titia, mais entendida do que eu naquelles sa- Quando faço algum sarilbo
rilhos, diste-me : Mato cem d'uma chvchada .'
B' com você, meu liem, mais não cnha medo c conle
com a sua rocha !
raprehendi então, que era um insulto que me dirigiam REMINISÇEH.ISS
c já sentia doer-me a barriga e o estômago, já sentia o peso
tPaquel es ferrados a me espremerem como uva. 1". m^MMMMJUÊmMmmMmWMi
lita velha repetia sempre o cabuloso verso, e os homens
istrilii-havara com enthusiasmo crescente. "*>
l__t_____^ fl^J j àmm\
terminar de cantar, fitou-mé vesgamente e raspando
o pé no chão foi-se afastando, fazendo mil garatujas. Suppuz
-sado a indisposição contra mim ou que hou-
mento critico, mas, o supplicio physico
devia - da tortura mora! : O pobre e metido rival
eado e esprin
res hum iça de 2 ftia, a in-
iente factora d'aquelle sarmpatel. ^fl \ mky £3?
1. em complemento <Io programma accóde outra fi LVflfcT__________P'"_____ ___>
extravagante : coxa e mais zarolha ainda do que a primeira
c canta :
"
Quem te deu a confiança
" Sa| tu vi dança :
: não ronca...
i n'agua dc sá '.!!!

E itapateando de um modo macabro, como as megeras

maJLj ' *.
dos antigos tempos, m;s higubres festins que antecediam ao
sacrifício de alguma victima do fanatismo africano, repetia
com insistência, o verso enfadonho. .V, terminar a cantilena,
mm fl
que mais parecia uma cncommendação fúnebre, começaram
ibras a dizer, cada um por sua vez :
VI na ponta da faca !
','
no bico da garrucha !
I .' na per.
na iapa !—En cá me espaio 1 Grupo de senhoras e gentis creanças, na ultima
Cada qual. agitando a sua arma nervosamente, mostrava- grande festa realizada pelo notável «C.ub 24
nia cm ar de insulto. t..e atemorisa.sem as garruchas Maio», onde se reine a elite dos subúrbios d'es:a
c as lâminas afiadas d__ luzentes pernambucanas, não me capital.
O MALHO

me achava, montando elegantemente a minha estreita cama


Já fiz um grande banzé segurando com uma das mãos, delicadamente na garupa,
Na capita do Bra:i : meu precioso fardo.... o travesseirq !
Era só mexê com pé
lJ'ra ;c o povo fugi! Eduardo Santóro
Bello Horizonte.
Não respeitei a Puiiça O
Nem civi nem capucra :
-— Era só enlrá na dança «NOVO MUNDO» '
Ia tudo p'ra pucra. Tendo interrompido a publicação do tÇ\ovn
Mundo», jornal de pr paganda agro-pecuaria, que
A Terra toda tremeu tão extraordinarias sympathias etão carinhosas afiei-
Tudo com medo ficou : c es angariou em todos o; listados da União, venho
Tudo em volta escurecsu togar aos mees r.migos e leitores se dignem de en-
Toda a gente arrccuõ ! caminhar para o—O Malho as suas novas assi?natu-
ias e as suai dedicações.edésJe iá agrad.j,oa todos,
Me leraro p'ra cadeia ma s essa prova de alta cs'.ima. qi e desvanecida e
Quebrei os muro e fugi : lealment» saberei, coir.o ?empre. retribuir.— /or»c da
Si que rc cumo se morre ( ysneirus, pseudonvmo de Mof.a Le.il— Floridj—
Chega, gente, eu tu alii ! i<io, 17— t—uii.
Nem um se mexe ! Fiau ! ! ! —°i S—
E' isso mesmo que eu quero :
l''ra não fa:ê desta joça
Um medonho cimintíro ! )s prêmios d'{|) M^afíio
Quando terminei estava triumphante: elles estavam ate- Pela loteria da Capital Federal de sabbado 19 di
morisados e estáticos, mas num momento se reanimaram : a rrente, fez-se o sorteio da ediç i) n. r>sy d'0 Malho
Eu era só e elles eram muitos ! de 27 do mez d; de/e vibro findo
Fechou o tempo 1 O candieiro rolou pelo chão e eu apro- O numero premiado foi J? ? Estão, po's, pre-
veitando a escuridão, sob uma mezinha salvadora, cm-
m ados os exemplares d'G Maílto da referida edição,
quanto esperava a peroba no lombo, reflecti um instante...
O' presença de espirito,para quanto vales ! Lembrei-me que tiverem os sesuintes números:
que o meu fogoso andorinho havia ficado a poucos passos 7242 .... 100 0)0 7241 .... 20$001
tia casa. E... zás ! pela janella... Esquecendo-me do JosO 7243 ... rOj.000 7210 .... 20$00 i
c até mesmo da Tétéa alcancei o animal, saltei na selh 724'. .... £0,5'00 7239 ... 20$00>
c fiz sentir ao apimentado corsel o contacto dos calcanhares 7245 .... - 20(000 723S .... 20$00)
o quanto bastou para s epòr a toda brida. A minha preoccup:,- Hoje, sabbado, será sorteada a nossa edição n.
ção era tal. que nem me apercebi que levava alguém na gar- 5 .0, de .3 de Janeiro corrente. Na próxima semana ser i
rupa. Era Tétéa que me havia acompanhado e, com a destrezi sorteada a edição n. 5'.>l,e assim todas as semanas, e
c maestria de montar, próprias de uma sertaneja, havia-se respectivamente, os números d'ü Malho, que sahi-
cncarapitado na garrupa. lem tres semanas antes.
Um vento sibillante assoviava aos nossos ouvidos. O ani-
mal não galopava : voava ! F.' preciso nãt confundir o numen da edição im-
I resso no alto da capa e no cabeçalho.com o numero
O tympano barulhento do meu despertador, acordando- do exemplar impresso na parte interna, à margem
me, veio mostrar-me a posição irrisória e critica em que eu de uma das paginas, c que é o que vigora no sorteio.

O MALHO » EM JUIZ DE FÓRA

O Sr. Alexandre Vicentine e sua Exma. familia, leiloies ú O MjIIio, Tico Tico, Leitura para Todos c Mus/ração
hrasilc'rJ
(Pholografhia .1e M. Santos)
O MALHO

PARA VER E ... OUVIR


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A rica e s.morosa banda de musica do 2 batalhão de in.a:.'.a:ia da Brigada Policial do Districto Federal,
tocando um dobrado de boas festas, em honra a O Malho
Obriga los, rapazes !—E sentimos não agradecer na mesma espécie...

CORO T)*iS *\&yj.AD*Jf>i . ^j^icl-AHW»*^

^-- ~4^~í—g*^fc_~>'

_/<^' taxo **.-vr'_ ~~—


J^___f__- 1 /*9 ali.

i- "M 1_J-- ___w^~21 JLt~ \ _ ***^fl /

rnaval está á porta-Zé Povo quer fazer cara ale« >m mascara, mas todos o ... .m—E*
S>|—NoAsyio das Menores Abandonadas, houve uma revolta.—Foi musica de rés menores e o
"de Avánhandava
foi dos maiores. 3) O Conde acaba ds mèttèr no chinelo o Barão Ergónte ea con-
i Zi/.ir.ha, predizendo fallendasde boas intenções e outras.. .batatas. _) Outro dia, um medico esqueceu
ma | in a na barriga de um operado—Não será de admirar que um dia esqueça o guarda chuva e a maleta. •">>
motos, maremotos—Haverá eseanialcs por lá ? 6] '.chefe estabeleceu sentinel-
ros—Que esplendida reclame para os ditos cujos I 7) Fallencias sem conta. A epocha _
ie cada canta a ;rmina uma fallencia. 8) Mister Jonh Buli 1 Não piza no rabo do lerol Olha
qu-- elle te mette o dente... Remember Kruger...
O MALHO

NO PRIMEIRO VINHEDO CARIOCA

Uma das centenas de visitas ao prodigioso vinhedo do Sr. Corrêa, á rua Zulmira, vendo-se o coronel Gabriel
Salgado, senador pelo Amazonas, sua senhora o filha, e os Srs. : major Uaymundo de Abreu e família,
Pedro Magalhães Corrêa e senhoritas Elza, Nair c llka; coronel Joaquim Ayres, Pedro Cherren, Alexan
dre Cherren, Avelino de Mendonça e outros cujos nomes nos escapam.

QU*L ÇRISEI VIVA A FOLIAI


í\ — Então, este anno,
^ ^—* - apezar da crise...
TMKi' —Qual crise I Qual ca-
wFft rapuçasl Hei de me divertir -
/frfc* muito mais do que nos 0^1
Ob Hannos passados. Eu e a fa-
JHÊáV milia...
WMsS* — llom'essaf
JJ} j|T x LL_J\ — E'isso mesmoI Quem A ** ^
^ V\: \\
fi» tem á sua disposição uma
h :r --)(ÍV-«=. casa como eu tenho; um
===)/ estabelecimento popuIa r
V*==^*
® /'¦ /<y Vi de 1- ord-m, com todos
f — mas todos os artigos pro-
prios para oCarnaval; uma
casa que vende todos es>-cs
artigos por preços insignilicantes, sem competenci.i
em parte alguma; quem tem, numa palavra, os Ar-
mazens Gaspar, a casa mais séria, mais bem sorti 'a
c mais vantajosa cm preços, está feito: pode se di-
vertiT á grande, com todos os seus, gastando uma
ninharia.
—Os armazéns Gaspar I Ora, espera lá I Não ó
na praça Tiradentes 18 e 20, canto da rua Sete dj
Setembro 237 c 239?
-- Isso mesmo ? Os queridos Armazéns Gaspar.

Recebemos e agradecemos : :EJ


HANSEATICA!
Cuba y \mcrica, anno XVII, N. .1, segunda
epocha, excellente revista illustrada que se publica
cm llavann, abundante de assumptos interessantes e
n t;damente impressa. É -
—Revista Escolar, bella e util publicação mensal
do Instituto de Humanidades, de Fortaleza, Ceará.
—Indicador C.uioca, livro utilissimo, indispensa-
vel ao commercio e ao publico, editado pela papeln- MELHOR
r a etypographiaSportiva.de Maximino MartinSiVC.
No genero é dos melhores, pela complexidade dj
suas informações.
—Les Annales Brésiliennes, N. 21, anno 1-, que
firma vigorosamente oaltoco r.ctilo de que já goza. B.J
CERVEJA
O MALHO

A MUSICA NO INTERIOR

?OU * < * * T\ J J 1* \- -

^B|nB| HtX*
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..^,. . * lb PNl •.'*¦** * .- - ^"•' .'**
~^'.~ :
* • '—- v . ~ ' •

Banda e orchestra da corp oração musicai «Oatliarina», em Guaratinguetá», Estado de S. Paulo.—E' uma das
melhores corporações musicaes do listado, regida pelo maestro José Catharina Gonçalves—o que está
ao centro.de requinta em punho, tendo á direija sua esposa. E'uma aggremiação de gente distincta
e de exccllentes músicos.

0M0
COMO TENHO DESENVOLVIDO E ENDUREI
ENDURECIDO OS MEUS SEIOS
Por um tratamento exclusivamente externo =
SlGAM-SE OS CONSELHOS DUMA PARISIENSE
A doença, o cansaco, bem como as conseqüências da prazo de duas a tres semanas. Tenho provas escriptas do
maternidade foram a causa da dcbilida.le do meu peito, dos que digo, mas falta-me o espaço para as reDroduzir todas,
meus hombros oç^c s e dos sulcos profundosqae faziam a Teria muito gosto cm dar conselhos grátis e discre-
minha desesperaçâo. Estas desgraças physicas nlo leriam tos a toda a mulher ou que deseje ter um peito
somente o meu orgulho de mulher, mas cntristccia-me o desenvolvido c /irme. Um joven.tratamento de dous a tres cs-
alô me arrebatavam todos os prazeres manas, requerendo somente alguns mi-
da vida. Estava privada das miradas d- nu tos diários, pôde dar ao busto dL-
admiração, ás quafcs todas as mulheres bilitado ou ausente, o dcsenvolvimei)-
são sjmpre tão sensíveis, mas o pcior lo ca firmeza desejáveis. O meu ti;.-
era que até a minha situação social se famento é exclusivamente externo.
resentla' duma maneira fastidiosa. As Nada de pilulas, cômprimidos, sellos.
mais elegantes toilettcs. levadas por etc.
mim, perdiam <> seu valor. Exp.rimen- Senhora 1S. IV., 16 io «lo Janeiro,
tava uma j pena em ouvi? segr..-
«Jar quandngrand ia na rua. nos theàtros, no^ tem visto o seu Imolo «lesemolver
salões, muitas mulheres, m io- bem D 5 centímetros.
vestidas, eram comltido mah admiradas Senhora \. ¦>.., línliia, í'ÍO S eenl.
por causa unicamente das suas linhas Senhora Mj. M. S. I*anIo, ceu-
«raeiosasè da redondeza e firmeza dos lintetros.
sei s pjítos. p.ira remediar, esta situa- Senliora lí. \. l*ei-naiiiliuco, I 7
yaoexperimentei
•entes c ai<i segui os lodosos meios exis- t-eiilliuelroo.
especialistas >cm nenhum conselhosde vários Senhora Oi. Rio dc Janeiro,
êxito. <>s Si) ccnl inteiros.
í««»k0? rcsil"ad<js obtidos foram muito Sc sustento que o meu methodo, que
r! ,-..Clr.° rerdido. Não quero dizer aqn:: tenho descoberto, graças a im
ininh» ¦H?ho c ^offrido, mas eu tinha zar
«nimni. um Am. e nada medes- afortunado, é eflicaz e infallivel, não é
¦/ s |® . raia alcançal-o. Depois de me- para glorilicar-me com elle, mas como
^r um^^í4^ acabei por dês.. - único fim de dar a conhecer um trata-
m iro cn^' ^ 1UC experimentei rn- mento radical e hvgienico as pessoas
rcsuliado>»^» ,'tjc|I)?r,Srna' ü qUC mc dcu que tem empregado inultilmcnte todos
"isiactorios. os remédios c que com o meu EXUBI. Ü
vez desde enião pelo êxito cada ' ui'S'i ni:vi:r.oPER estão maravüi.u-
rnniôr'^
*qucu,dandn°.mci' 'mmíkh ih:st oi vi l ori a. desejo das do resultado. Envio gratuitamente a toda a leitora d'f>
ensaio leal iw°ia r°uca favorecida pela natureza ^a tem ura Malho que me mande recortado o coupon que vae no fim
dado a nmilhares 1 a o
dcs-obcrto, meu methodo deste annuncio, com o nome e endereço, o meio de dar ao
il , 8UC
3e s.nhoras, resultados notáveis num busto o desenvolvimento ea firmeza desejáveis.

ripsenvolvimento o endurecimento do» peito». As carta» devem ser fran-


^OU PON eacompanhada, de 2C*> réis. endereçada, o : HELENE DUROY, 434 D.,
GRÁTIS rue"d°. de Mirome»nil-Paris.
11, rue
í\'OWJC
1 -WdcVçço ...... --
O MALHO

KVIÍAO i-J'

ARISTOLINO
OI^IYEir-.A. JÚNIOR
Inimitável preparado
Para aijjarba Precioso

noJJanboQenaloiTparcial e
indi5pensaüel
auftiliap
Wi__ da toilette
@ © @
^/K_fl___FJ '— _ ¦
Composto de so-
Itiw^* /1/
beranos
c poderosos Vege-
taes da
Flora Brazileira
de aeção
usae sempre curativa, surpre-
hendente
na eura da CflSPA,
QUEDA
DO CABELLO,

^Ri5TOUr.O MANCHAS
DA PELLE. ESPI-
NHAS,
Oliveirajanior DARTHROS, IM-
PIGE|_S, EGZE-
- —.^ ¦ MAS, 04)
SflRNA,
COMICHÕES, FRIEIRAS, MORDEDURAS DE I^SECTOS, CATI^CA, ete.,

PARA LAVAR A CABEÇA SÓ ARISTOLINO


NO TOILETTE, NO BANHO E EM INJECÇOES
r
Este Sabão é indispensável e de grande utilidade c i

& — ¦_-! k J L J ysvíP


¦

SALADA DA SEMANA

O Dr. Valladares, que é um


moço sympathico e intclli- r-£^^>—
gente, está atacado de pudi-
cicia aguda--moléstia de cara-
cter esporádico que, dc vez Verdadeira anomalia nestes cli-
cm quando, ataca os nossos mas tropicaes, porquanto, em toda a
chefes de policia. Vejam as Europa civilisada, os banhistas to-
novas ordens que so permil- mam banho na maior simplicidade,
tem tomarem-se banhos de' bem da hyyiene e da esthetica...
mar cm traic de rigor... /

"..
J Kibombam. por todos os canr«,
|" Ribombam,
surdeceJures Zis
/.as Pereiras,
cant..-;. o< cn-1 Fl ü
Pereira*, annunciando
.'— .'o rachado P. li. L. responde com uma ternpes-
i ^s^v. I surdeoedores annunciando y f ^m\9 tade infernal de pancadaria ensurdecendo o mísero
o próximo Carnaval. K e-mquamo o P R.C.
da.erectoe solcmne.a-; ires primeiras pan- Zé que, no meio de tudo isso, é sempre o sacri-
cadinhas do oMvlo no bombo do P.R.C.... licado... -_
1

Mu

( / b \ ^J DA

/STN^NC O
)*Z^f^ { 1 15,

Sifc3«=tr-4L

A Noruega acaba de nomear para o México uma secretária de \ estatua do gigantesco Rio Branco vae ser no largo
LegaçiO. Se a moda pé-:a,teremos brevemente o Brazil também da Carioca.- Mas queidea infeliz ! Para um monumento
honrado com representantes diplomáticos femininos. Que ve- que deverá perpetuar a grandeza do grande brazileiro,
nham. pois! Não faltam introduetores diplomáticos da força do precisa-se de espaço muito maior. A praça da Republica,
Barros Moreira... por exemplo.
DEPOIS DA CASA ARROMBADA
!

Pinheiro Machado : — Qual! Não ha meio de se tapar esta buraqueira ! Hermes: — E' verdade! Não podemos im-
pedir a vazieza da caixa ! Kivadavia: — Parece mesmo que, quanto mais se lapa, mais se esburaca... Zé Povo: — Raios
partam quem fez os rombos e mais quem os não consegue tapar! Tanta água perdida e a gente morrendo a sede!...

PERSEGUIÇÃO AOS TRES VÍCIOS

V. -l'm soldado
I I cada
'ya
porta do vicio e
^pf l^r<C atraz de cada vicioso?!...
|ui*'^ c~_ _.g<-^\ \ ' ¦) ^cü> •sem iodo ° d,nneir°de um Thesourp recheiado da-
igaressa... maluquice! In médias ih
mt... Fiscalisar, impedindo O escândalo, )á é mu'
to... Quererem acalar com o jogo, a prostituição c
^*\Wd; ^felíi embriaguez molhadoi
e... chover no molhadol 3 "Í^^^^K
7 I A X~y embriaguez
O MALHO

FESTAS POPULARES DE PHILANTROPIA

Kermesse em beneficio da Sociedade Legião


Brasileira e do Asylo de Inválidos, rea[i-
zada em Ribeirão Preto, Estado de São
Paulo: povo reunido em torno do Pavilhão
dos Kstados Unidos do Drazil, que produ-
ziu 2:y00$0<-0.

pai; sim, porque não é possível que tenhas gravitado


do Cahos dantesco onde pullulam os vermes da fe-
lonia.
pmítíufis ; w O homem pôde ser fera como dizes, porém seme-
lhante pensar só pode achar guarida, no cerebr^>
WM carcomido pelo despeito.
v cs®a« Se defendo o homem,é porque tive um pai, e este
era, para sua íamilia.todo carinho emeiguice. Ò filho
A s meigas e gentis leitoras e amaveis leitores: não tem o direito, mesmo com razão, de injuriar seu
progenitor; e, bem pode ser que o papai de minha
Muito se cançam os collaboradorôs d O Malha collega não tenha alma e, nesse caso, será despovoado
em se picarem mutuamente, dizendo cousas feias e dos sentimentos paternaes e merece mesmo, ser co-
bonitas uns dos outros. Haja vista o que disseram
para Esperança de Carvalho e o que hoje dizem para
o Sr. Américo Santos. E' uma questão de yaantena PATRIOTISMO P*NÇ*NTE
de uns, de co7»e/«wjo Je outros e, ainda, desent-
mentalismode alguns. Entretanto, acredito: nenhum
d elles reflect-' o que lhes dila o coração, se bem que
ambas as partes se expressem, pouco mais ou meno>
com verdade.
O universo se civilisa, mas... só no fallar. A ver- JU
dadeira civilisaçào está tão afastada da actualidade, Ml
como talvez a lua da terra ; e a prova mais material,
mais evidente do que afiirmo é o facto freqüente des-
tas contendas recipiocas... Ninguém acna bom o
alheio: mas a triste \erdade é que ninguém à per-
leito na terra...—Esmeralda Lima.

A Risoieta II. de Menezes (Amargosa, Bahial.—


Em resposta a ssvPosIal pub içado n'0Malho n.590:
Fallae, sc tcnJcs pai. dos homens com dcsJcm
Iallac, sc tendes ir.ãi.das mulheres também.
Emílio a. M.
llomem - pai carinhoso e meigo.que procura sem
descanço a subsistência para seus caros filhinhos,
tenros icbentos de sua alma e vida.
Ah! minha collega, porque désces a tanto, que
mal te tizeram os homens, para merecerem de li se-
melhante desprezo ? Porque enoJôas os teus purpu-
rinos lábios, que só deveriam pronunciar pala\rai
cheias de amôr e carinho, dando sahida a essa sar-
castiça virulência ?
Não tiveste, por ventura, um ser que comphrases
divinas erepassaJas de ternura te dissesse:—Filha de
minh'alma, lu és minha vida!—e em summa, te disse
beijos sem conta, num phienesi de amôr paterna! ?
i: se isto é certo, ainda tens coragem de incluir teu — E sua mamãe consente que V. Ex. danse o
bondoso pai no rol dos homens que te causam tanto
asco e terror? Digo isto, porque teu coração, trez Tango ?
\ezes máu ou inadvertido, não se sentiu com lorças —Deus te livrei Mamãe é muito patriota: preíere
suflicientes para fazer, ao menos, excepção de teu que eu danse o Maxixe...
O MALHO
oerto de vituperios, o que acho impossível; mas, em •AMOR ÇOM *m.OR Sc
todo o caso, se tem razão no que assevera, porque
não dedica o pensamento a quem lhe causa tanto
ódio? Ou minha collega está mentindo, para diver-
tir-se á custa dos homens, ou é uma filha ingrata,que Fausliniano da Fonse-
não conhece osdeveres que têm para com osseus.ou ca e Maria da Fonseca
ainda —é um ser malévolo, que tem por coração um
nossos assíduos Ieiio
pedaço de tamanco.—Ena Medina (S. Christovão.)
* res, photographados na
A's minhas coilegas injustamente oíTendidas pelo bosque municipal de Ma
Américo Santos: naus, para o fim e
Collégas! Não me querendo intrometter em as- ciai de illustrarem o;
sumptos que me nao cabem, mas attendendo a um
dever de colleguismo e dando razão a nós mesmas, comprimentos de bOa«
como de facto a temos, somente direi, parodiando festas com que nos dr-s Er\v í i
Alguém : Perdoar-lhe, collégas, que elle não soube o tinguiram e que nós, di
que disse!...—Eleodiz Lima (Itacoátiara, E. do
Amazonas.) coração, retribuímos, dj
sejando mil fe
A' amiguinha Olga C. Teixeira : aos venturososFons
Para o amor ser verdadeiro, é necessário que
haja as seguintes provas : amizade, sinceridade e
•constância. — Elysinha A. Garcia. (S. Christovão) nho sublime do amor, em p
* des no pon ir.—Anna Carvalho [Rio dos índio
tado do Ríj).
Assim como o pobre desgraçado, sem abrigo. Ia-
menta a sua sorte, asim meu pobre coração, triste e
sem conforto, chora profundamente as suas magoas Ao Sr. J. M. Campos(S. Paulo):
—Sinhá Ladeira, Barão de Camargos (Minas).
w Gratíssima,ap; j meussmeer.is a r-
decimentos pelo seu et amento.
Ditosos são os que amam e tém perto de si o lalho n. 591. I. _¦ o se . i . i
ideal do seu amor. modo dep nn cavalheiro apenas jus-
11 zam de uma existência soberba. Corações ver- ticeiro e r.ão da inqualifica\el qualidade do Américo
dadeiramente unidos, vivem de suaves idyllios e se- Santos e s;us auviliare^... Zizinha Souza (Juiz Je
guem, impellidos por fantasias ros.as, pelo cami- Fora, Mi

MARINHA EIVI TERRA

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Reunião no Almirantado Brazileiro, para posse dos novos inspectores, em 10 do corrente-Presentes.ao centro,
os almirantes Alexandrino e Baptista Franco, tendo a esquerda os empossados perante o con
reunido, daquella alta corporação.

a protecçãO' do lar
O MALHO

RIQUEZAS DO BRAZIL

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"• »v' u ••# % ..I


t

Vista de um maniçobal em Belmonte- Pernambuco—visitado por umacommissão encarregada de testemunhar


o desenvolvimento d esse succedaneo e rival da seringueira. O peior é que o preço da borracha não com-
pensa maiso trabalho, pondo seringaes e maniçobaes na categoria da... bananeira que já deu cacho...

ADA CARAPUÇAS...
Fazes-me, filha, recordar a doce
Creatura que a vida me sorria
Cujo espirito angélico evolou-se
P'ra os céus azues, num luminoso dia...
A morte d'ella. quanta magua trouxe 1
Mas o teu nascimento que a alegria I
Quem, se tua irmãsinha viva fosse,
Minha felicidade esmagaria.
Duas estrellas, duas flôres juntas
No céu e no jardim de minha vida.
Brilhando sobre lagrimas defuntas'
E ambas piedosas e ambas derramando
Sobre a minhalma em sonhos recolhida,
Dos risos de ouro o luminoso bando!
Carolina de Oliveira (Campinas)

A' intelligenle collega Lucinda Cambrizes :


De accordo com V. Ex. na justa proposta que
fez em um postal publicado no Malho n. 5gi, pod?
marcar o endereço para ser enviada a quotn que me
cabe offerecer em auxilio ao enterramento ao sr.
Américo dos Santos, que acaba de fallecer.em conse-
quencia de uma entoxicação de enxofre que apanhou
em uma das suas viagens de conquistas
-e bisbilhotice... costumadas
—Assusta-se o homem, treme, agita-se e pro-
testa energicamente contra os primeiros passos da
Lmanicipação Feminina. Tendes razão, oh poderoso
sexol Da escravidão da mulher depende a vossa
cara felicidade I
A felicidade para a mulher é um sonho jamais
realizado, uma illusão acariciadora, uma utopia,
emfim. Para o homem, uma realidade que deixaria O arengador :—Cidadãos IO Brazil caminha a
de o ser no dia em que a mulher tivesse a dita de passos largos para o abismo:
gozar dos mesmos direitos de que o homem goza Zé Povo: — E a razao, é clara e vem a ser que
•actualmente.— Bartyra Tibiriçá tS. Paulo) eu só vejo por toda a parte estafermos da sua laia,
que apenas sabem dizer e escrever chapas como
Está conforme Le Blond essa... continuando a engordar á minha custa...
Cl!\^_g_.

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"¦WÍT.UBA PARA OS CABELLOS E A BARU.%


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AItSOM I A .ll\ 11: VEGETAL E l\«t. I I I \SI V
(O SECBI.DO OA MOC1UADB
A* tenda «in Ioda. a» |««'rfiuii:iri;i» Ucposilario-: AUEL a\ C, rua Co-
CAIXA 10$, PELO CORREIO 12$. ürigo da Silva, :tii entre .l.«-eiubléa e Sete de S.lemirJ«
O MALHO
» « ¦ «^\ *0^m— —.m» .»—>mi»i».^i.—¦¦—«1^.^^^^^^S^^^^^^^^^^^^*^^^^^^^^^^^ -«¦¦¦¦¦¦¦¦—i^^™»iiiiiiiiiiiiiii^»»iiiiiiii—iiiiiiiiiiiiiii^i—tjnif¦¦¦¦¦¦¦¦^JV^ • •%

Eis a cara alegre que teria leito

SANGHO PANZA se tivesse conhecido o

SIPHÃO PRANA SPARKLETS!


Cara illl ii preparara todas ai ba'iidas gazosas imagi-
raieis, bem tomo Águas líairau empregando comprimidos de
Vich*, Carlibad ou SilU. E liso cora uma

insignificante despeza:
0 siphão B de 1 112 litro custa 6*000; con uma duzia da
balas B, que custam 2$003, preparam se I2|2 litros eu sejam
36 copos da deliciosa agua gazota, a

menos de 56 réis cada um!


Com o sipbão C dl dl I litro, qua custa B-r-000, a despeza
ainda i menor, porquanto a duzia dl balai C.que culta 3r000,
produz 72 copoi ao preço di

menos de 42 réis cada um!


*V venda em todo o Brazil
GRANDES VANTAGENS A REVENDEDORES

•••^
1_[ 1
^ii»ii»i».»i»jiiiiiiiiiiiiiiii»iiiiiiiiiiiiiiiiiii^«»—iiii.iiiiiii»i^^rv^*-«i
LOUIS
ÚNICOS

RUA 60IÇÍLVES
CONCESSIONÁRIOS:

HERMANNY
DIAS, 67 — lia dl Janiira
São Paulo — RUA LIBERO B1DAR0", 96
& C.IA
V
Ji
SAÍ:::

UTERINA
1- FLORES BRANCAS |
2- CORRIMENTOS ANTIGOS e RECENTES DAS SENHORAS ü
3- A BLENORRAGIA DA MULHER!!!
Estas três terríveis enfermidades, consideradas até hoje incuráveis, curam-se com rapidez in-
crivei e surprehendente c m a UTERINA.
A UTERINA é um remédio I no e verdadeiramente prodigioso.
As FLORES BRANCA; ORR1MENTOS \I l< >UAS por mais antigos que sejam
não resistem ao empreso d i UTERINA, medicamento dot i |ue veio re-olvcr, do modo mais feliz
uro, o mais dulicil c melindr iso problema no tratamento das moléstias da mulher.
E nao é so.r.entc essa a acção verdadeiramente milagrosa da UTERJNA : ELLA CURA tamiiem
ias a BLENORRAGIA DA Ml LHER
A mais eloqüente prova de que a acção d'este remédio e poderosíssima é que logo nos pri-
meiros dias desapparece, como qu.- p<>r encanto, a IM RGAÇnO.
An ti-a ou recente, a BLENORRAGIA DA MULHER nao resiste ao u<o da UTERINA
Graças á UTERINA a cura das FLORES BRANCAS e dos CORRIMENTOS ANTIGOS OU
RECENTES DAS SENHORAS é hoje uma verdade !
Graçasá UTERINA a cura da BLENORRAGIA l>A MILHEU e hoje um problema resolvido!!
Toda senhora asseiada deve ter sempre em seu toucad ir l vidro d_- UTERINA.
Sobre o modo de usar, convém ler eum toda a atteiivão, as •explicações minuciosas do livrinho que
acompanha cada vidro
Deposito geral : PHARMACIA CÉSAR SANTOS

25 -Rua Santo Antônio 25 - Pará


_, UTERINA é encontrada nas princlpaes pharmacias do Brazil e na Drogaria Aa«ni;jo
BVeitaa .v O. - KL'A L)US OURIVES N. 88 - Kio de Janeiro.
O MALHO

AO BRAZIL !

|
^^^Am mmmm^^t—Vhi ím- ____, "¦ EV
_±^mjWSmmmmm *m* 'mmmm
^^m~r-^mtr _m-mm^mtti
m» d_» __p^_É ___________________!_!
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WrWÊC, ______________ BlF^f rL^Z^ty ______* ^^_E
¦bl _JU_____________h____r ^S*-»'» ^jÉ W __?•_•_ -_-__n^ M V mmr»mWmmmWíAmmm mEm ^m
m\mW\mW*tWr _ mí I ¦" '^________F 'tmwTàmTM \á M

|^9H^BV^^_§SQ|__H__9___________I IV^^^I x23C^*^^^B KT vi y- ¦ ^m^^B _____l_.»W

ah* w im-Êk ff v^Sbé.BbéB^'^___E^______9H


BL^A-"- #VÉa jPKr^HT a_*í_____È
Hr MMijh má __=N_.4 JME» 1
i> O aviador' , prom ito para voar. _ ) O primeiro vôo i
Grupo com o aviador pair. 1 , depois da .;. no Jocl.ey-Club. Luiz Bergmatrt, quj
apie inh ¦ a voar no íc i aj parelho. pretende bater o réord da altura o da dis'.ancia.

ASPECTOS DO INTERIOR

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I_____r^__i h____- _L I i___K___h' _________________________________________________________________¦
"^_____fe__l . __k_-

Um aspecto de Al a . . : ido de Goyaz. Pers oa_,ens, á e-querda : Joaquim Floriano Mendonça, Epami-
nondas Borges de Almeida, ... ro: .\ .ariano
Costa, irpubli ou osasLou>ada, Carlos Villa Rica Ipharmac. Carvalfco, Í0-
sino dc Dieta [barbeiros, L_ ..nça, o que esta assignalado, proprie'.aio _a Ga.a Mendonça.
O MALHO
FAMÍLIAS do norte
II;
¦ Ir

K ¦ bbbi * _ a

a^B^BBBBBBBBBBM
Mm. Á
¦ •«~ _^kmmÊ '

'
J*^\ *»^* "r*í

Na villado Mosqueiro, Estado do Pará : o nosso leitore amigo, Sr. Felippe Ferreira dos Santos, conceituado
commerciantc naqueila praça, sua esposa D. Michaela Santos e seus filhos Abil, Luiz, D jmingos Mana
Rosa,Antônio c i-elippe Júnior. Ao centro, o retrato do venerando pae do Sr. Felippe.

.1 mWr:-

•v. :— O onoi. i o melhor meio para o tratamento dos dente- e


da boca e reage duma maneira segura contra as causas da
carie dos dentes. A sua aeção,cuja efficacia esta
da, é devida principalmente á propriedade particular da
' '1 de penetrar nas cavidades dos dentes c dc deixai
absorver pelas mucosas das gengivas, as quaes ficam
si j para assim dizer, impregnadas.
O MALHO
©ç^!^^^S&?_^ft,í§^^5§s^ft*g§^<CS§Síftft«S5^í^5&ç^ ^o^S^^g^^^^k^^' ^lJi^r^^ri<K^òc^M^'^j
~**m* "*S~Í&

PERFIL ESTIO
IV Sol fulvo em calido verão. Estúa
E' formosa, gracil e fascinante, A atmosphcra, dilata-se e palpita;
Essa risonhac cigana... E, na amplidão dos céus, deserta e núa,
—Tem a graça pálida
suprema e captivante Ha luz cm profusão rara, exquisita.
Da mais perfeita creatura humana... A natureza como que fluctúa
Quando cila espraia o terno olhar, brilhante, Num lethargico assomo em que dormita;
Easriiãos de jaspe levemente irmana, Succumbe á. luz candente e se extenua,
O doce encanto que revela ovante, Ante uma força hypnotica c infinita:
Não é da terra e sim do céu que emana...
Que calmaria na pujante matta!
Cândida e bella. bella c delicada E o fresco rio, que aos poucos se dilata,
Como a flor pequenina e perfumosa Leve rumor apenas desamarra.
Que viceja por Zéphyros beijada... E emquanto dorme a silenciosa riba,
b as azas santas da Esperança, Do bosque intenso, na mudez se estriba
Ella vò-s.- na fôrma melindrosa, < > monótono canto da cigarra.
Dc um lino c leve til-clo! de Franga... S. Paulo.
«Versos de Clicia» Poema. Fausto de Souza
De Oliveira Souza
-ms*-
PES7UENT0 H* ORPH*HP*PE
Ao "Dr. Eloy de Souta A uma ínnocente Maria :
...Pobre dormente,
Não entendeu-me o mundo, e inexorável Dentro da cella informe, hedionda, abominada,
Lavrou minha sentença, ca obre acampa Onde o vicio germina em ancias criminosas,
No epitaphio do olvido ella se grava I Reside uma creança airosa e delicada, ,
Fagcndis Varella Sem suspeitar sequer das cousas tenebrosas.
Como um proscripto. vim. solitário, lembrando E vejo-a sorridente e sempre consolada,
O sol—pòr do meu Sonho encantado e divino... Nesse lodo eternal de paixões venenosas;
A mão gelada e avára e ruim do meu desilno E \a_- vivendo assim, da vida separada, ¦
Matou das illusões o lourijante bando. Essa ínnocente flor de tórmas tão mimosas...
Queda a minha alma.e eu scismo... epadeço.avaliando Ai! que tristeza eu sinto em-illusoria
vêl-a assim entregue
O profundo amargordjsse pesar ferino
Onde, as crenças de gloria:- onde o abençoado Aos mercadores vis d'essa crença,
hymno D'cssa crença illusoria em,que illudida segue...
Da vóz dc minha irmã > E minka noiva .'ai quando Santo Deus. onde estás?! — O' trágica maldade!
Findarão do meu peito essas ancias fataes? O' pérfida illusão!—Que estúpida sentença:
Talvez que nunca mais! Talvez que nunca mais Ella tem mãe... tem pae... e vivenaorphandade...
Resplcnda uma esperança ! E a minha mocidade. Sampaio Júnior 0
Ha de, como uma flor, num frio, ingrato solo, —Afi*—
—Esquecida, infeliz,—murchar, sem um consolo.
Sem um consolo e sem um clarão de saudade I
REÇOHÇILIKJÍO
Hospital Central do Exercito Sósinho e titubante, caminhando
Othonif.l Menezes Vou pelo mundo impuro e tenebroso;
Levo na mente o meu
— Caricias que me destepassado goso
amando, amando...
VER505 * M*RI*
Tu maldizes o peso miserando
i Da saudade do tempo deleitoso;
Para a dislineta senhorita Maria Donora Revelas, nesse rosto amarguroso,
Sc a escada ideal da fantazia, eu galgo O mal de amor—um mal pungente e brando
defronte erguida, sem temor, sem medo, Separados! Porque?- —Não n"o sabemos.
como o mais fórte c varonil fidalgo Cupido, que delira como um louco
que tece intriga c que deslinda enredo; Tem destes cscurissimos extremos.
se a dór afronto, desdenhoso e ledo
c no meu canto vos recordo d'algo A causa d'este horror eliminemos :
: egual a um mencstrcl, um cytharedo: Eu não tenho razão, nem tu tão pouco...
orcei do verso, assim, cavalgo: E' justo que de novo nos am.-mos.
rque vivo na illusão fugace Benedicto Vieira Salgado
ficara na minha face.
o pranto que verti, um só resquício
§ucjamais
E procuro reter dentro do peito, msu CORKfrO
no coração ferido e contrateito.
a amarga sensação de meu supplicio. Meu coração, outr'ora tão ridente,
Inédito para O Malho. I ,.o cheio de illusões e de harmonia.
Plínio Silva (Mocócaj Vibrava ardentemente, ardentemente..
Só pelo amor, só pelo amor vivia.
Hoje (ai dc mim!) tristonho, indifTerente,
*?EUSI Presa das garras da melancolia.
Castíssima Visão apparecida Elle vive a fugir de toda a gente.
rozeos sonhos meus da mocidade I Vive fugindo ati da luz do dia.
—Eu vou deixar-te oh! luz da minha vida. Debalde luto para que da magua
i —Eu vou partir morrendo de saudade !...
Adeus: quando distante a soledade
Possa arrancal-o. Em vão! Pois que. teimando
Nella, deixa-me os olhos rasos dc agua.
Y Invadir a minIValma entristecida: Ahi meu ridente coração de outr"ora!
i
¦r
Hei dc mandar-te cheios de saudade.
N'um soluço de magua ineomprehendida.
—Quando a noite descer, cemo um
Que é do mavioso e venturoso bando
Das illusões que já não tens agora?!
Torrinha, Estado de S. Paulo.
Descendo dasaliuras sideraes gemido
B. CÉZAR
A N'um raio de luar amortecido,
Minha dôr. meus suspiros, meus queixumes,
T Das auras, mensageiras dos meus ais, ¦ml i
A Envolvidos cm cãlidos perfumes () No Soneto deste auctor publicado n'03/j/Ao de 10
do corrente, escapou um erro de revisão: o
T Mazagão, Pará. ultimo vocábulo do i3- verso é grave
desperto e não ais- l
Victorino Romeu posto, como sahiu. (N. da R.)
l
-«*--*iu—«:-:<—»:-!»—»:->-»

y*^Ai\ir^sst*\jc*^
O MALHO
A DERRUBADA DAS MATTAS
cullnof «Está provado que a derrubada das mattas, além de ser
um crime contra Ia naturaleza, tem prejudicado enorme-
mente o clima do Rio de janeiro e diminuído os manan-
ciaes da agua.--[Dos jornaes).

^ymoFwE
A' Maria Josó de Souza
A mulher é uma aberração da natureza.
Oseuapparecimento no mundo foi só parainfun-
dir a perversidade no coração dos homens.
A mulher, emfim, é a estatua personificada da
perfídia e da traição ! — Américo Zannini (Villa Nova
de Lima).

A campa é o leito eterno coberto pelo coitinado


estrel!ad<rdo tirmamento, illuminado pelo doce cia-
rão da lua e aquecido pelo triste pranto da saudade.
Miguel Medeiros (Entre Rios, E. do Rio).

ORPHÃO DE AMOR
A' mais ingrata das mulheres:
—E para
lia um orbe repleto de odoriferas flores para os que, essa derrubada das mattas que
ahi se faz .
por —Para
ditosos, e outro repleto de espinhos dolorosos para fazer lenha e carvão...
os desgraçados. E não se cuida da replantação das arvores ?
O mendigo, que vive a sós e abandonado, á —(_)ual! Aqui não ha juizo para isso. Só se trata
mercê da caridade publica, supportando ás vezes do presente; e quem vier atraz que feche a porta...
cruéis injurias daquelles que se acham possantes
pelo ouro, é infeliz; porém, talvez mais infeliz seja
aquelle que debalde vive á procura de amôr... cia de orgulho, escarnece sem compaixão de mim e
A minh'alma, dizia o meu companheiro de infor- de tudo quando me pertence I...
lunio, vive humildemente em torno de uma mulher, Mas, supplico-lhe piedosamente, que respeite,
implorando-lhe a esmola de um sorriso... e ella, ere- sequer, a funesta hora da minha morte...
Se aconte.er passar a
sua porta o tenebroso es-
quife. que lance ao meno-
ENSINO MILITAR um terno olhar para os
tiistes despojos dum in-
fausto 1... E depois, cm-
bora zombando, que vá ac
Campo Santo depositar
sobre a fria lousa do meu
singeo túmulo, um roxo
diadema com os dizeres.:
—Aqui jáz quem foi mar-
tvr do desprezo . orphão
do amor!
— Serei ditoso ? — Sam-
paio Junior

A' Srta Risolota H. Me-
ne/cs, em resposta ao seu

___r____.Pwrl_?W
k _€v_#11l__irif c*
j . publicado
n' »0 Malho- n. .
A mulher que não | i
o homem, por simple;
^
PWiíiJ____t iyr\% \\aa\wr A ^ Jfc
_____________ ¦ m ___i l_r ____________P^__ ___* I ____¦_______¦ -__E7 /"_P%
despeito, é, pelo m
uma... hypocrita. — O. P
Mp ~ZJFmrm9&* ^4__L*íí_-__^^__" *' __________
Paulo>

Ouando Deus creou a.


flores, todas se curvaram
reverentes ante a belle/a
da rosa. I
ou outra flor, —a mulher
—ca rosacurv u-
renlecarvou-se respeitosa
ante a belleza d'ella.- An-
tidio de Azeredo (Jardim,
i y**mrmj»*^ ^mW
Rio Grande do Norte

A alguém de Curveilo .
Teus olhos tem a côr dr
i oia de Aprendizes Marinheiros, de Campos :[aula do 2- anno, apparelhada com noite escura, mas brilharr
todo o material necessário ao ensino e confortavelmente installada como o e fulguram como duas se-
leitor v<_. trollas.
O MALHO
São elles que me prendem, quaes elos de forte FUTUROS BACHARÉIS
corrente.
São elles que me consolam, quaes anjos de can-
dade, nos momentos amargurados da minha acciden-
tada existência... — Alfeo Piana (Bello Horizonte)

^%_B *WW ' *^C *m\***m***¥^***W


Mãe—palavra sacrosanta que ao pronunciarmos ll_P_H
nos momentos mais afflictivos de nossa vida, encon- __?__L *"_¦ __¦ "*4 ¦''"jfl
tramos consolo immediato. E' ella o unico balsamo,. _______________ __________ ___» _____r _______ _____ m
que suavisa os nossos males-, e feliz d'aquelle que
pôde gozar os efTeitos salutares dos osculos divinaes
e puros de uma mãe I Assim pensando, julgo que
assim devem também pensar todos os homens cons-
cientes—Sargento Lycurgo (Rio).
_______ • _______

Teu olhar—é linda estrella


me guia na existência,
esouro da tua bella,
Çue
Immaculada innocencia.
Teu olhar—fonte dourada
De casta luz, innoceníe.
E' como a luz d'alvora_a
Beijando a banca corrente.
G. B. Gomes (Rio)

A vida consiste numa vertiginosa carreira atrás da


felicidade, que jamais podemos alcançar.visto como
o coração humano, sendo infinito, só com outro in-
(inito — Deus, se pôde encher.
Corremos... corremos... e quando nos chega o
cansaço — a velhice — ella, a felicidade, se esvae Tres acadêmicos do 2- anno da Faculdade Livre de
qual miragem, deixando-nos um tropeço—a morte — Direito, do Rio de Janeiro, espairecendo as idéas
e sete palmos de terra abertos para cahirmosdentro. num dos parques d'esta capital, afim de renova-
—Humberto Lombriga. |Caetité, Bahia). rem, com mais afinco.o ataque ao estudo.

GUERRA A'S MOSCAS

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• I
Qual novo DArtagnam, de seringa, oDr. Carlos Seidl, director da Saúde Publica, que já era um bom
mosquiteiro, está agora empenhado numa cruzada em que quer provar que é um ardoroso mosqueteiro...
— Guerra as moscas ! —é o seu grito. Mas os echos da ignorância indifferente só repetem :
—... as mos.
E as moscas continuam a tripudiar sobre aquillo que nós comemos e babemos...
O MALHO

ENTERRO DE GARFO

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Grupo de vários negociantes d'esta praça, tirado especialmente para ü Malno no «Restaurante do Minno,»
após succulento almoço para solemnisar o enterro do anno velho. Eis os seus nomes : Manuel Pereira
Magalhães, Francisco Pring, Manuel Rocha Santos, José Dias, Joaquim da Conceição, Joaquim Ri-
beiro, Antonio do Mattos Souza, Antonio Pinto, Manuel Dias da Silva Moreira, Arnaldo Pereira Maga-
Ihães, Manuel José Lage, Antonio Ribeiro Torres, Sebastião Dias, João Pinto Ribeiro, Custodio Torres-
e Raymundo «commandante da tropa»...

O LAGO contra a mentira que juramos á nossa victima.. —


Era um lago translúcido e sereno. Oscar Valente (Bom Jardim, Estado da Bahia)
Onde a concha do céu reverberava; %
1
Por amigo só tinha o manso e ameno, AN. S. M.—[Nictheroy)
Susurrante favonio que o beijava. A saudade é a setta mais pungente que fére o co-
ração humano.—Sebastião Mafrá (Maricá;
Dir-se-ia que o divino «Nazareno»
Alli, a margem d'elle, se assentava, . O punhal mais agudoqueencontrei foi o amôr de
Quando d uma ave, nem um doce threno uma mulher traidora. — Manue' pornande3 (Victoria,
O profundo silencio então quebrava. Alagoas)
• •••• • • • • • Está conforme C. P.
Um dia, ao visitai o, amargamente.
De la voltei, tristonho, acabrunhaJo,
Pois, essse lago, sonhador dolente, ALBUNI DE GEDIPO
Que de prazer meu peito triste enchia, CORRIGENDA
Estava agora em pantano tornado. Só depois de fechada e paginada esta secção, cm
Sob enorme e profunda lethargia. o:casião, p >rtanto. em que já se não poJia corrigir <>
Rio 30—X—13 erro, é que descobrimos um engano na marcação do»
Ulysses Delamare pontos obtido* pelos deciíradores D. Ravib ate Eu-
» reka. Esses distmztos collaboradorcs figuram, nesse
número, com 3» pontos, quando, realmente, só en-
A Hy poli to Azevedo. viaram 27 soluções, e é essa quantidade, a que deve
Quando hypocritamente juramos amar, sentinr s ser marcada.
a nossa alma e a nossa consciência revoltarem-s.- Marechal

K' PROHIBIDO IvKPl


A-QUELLES QUE DESFRUCTAIN PRAZERES E GOZOS
AS TRES CHAVIíS DA FOKTUNA
J? porque são a ultima palavra contra as infelicidades. desgraças, misérias, dissabores,
desavenças e doenças.
Deseja inspirar confiança, vencer difficuldades, transformar vicios em virtudes,
desgraças em venturas, captar carinhos e amor, dominar, conseguir o que desejar e
saber como se pode fazer uso dos assombrosos poderes pessoaes ?
Procura os meios para não sofTrer misérias, necessidades e dissabores?
Deseja ter valor e energia, assegurar êxito em emprezas, gosar saúde e sabo-
, rear as emoções da ventura eda satisfação ?
Peça o maravilhoso livro A» Trc* da Fortuna, franqueando a carta ape-
nas com um sello de *00 rrUedirigindo-a, pelo correio unicamente á
"THE
CASA ASTER" Caixa do Correio, 531 - MORTEYIDEU - (R. 0. do U.)
Nào se deve confundir nossa casa, de absoluta seriedade, com outras que se occupam de magia, ma^ne-
tismo, occultismo, adivinhação, superstições,etc.
Deve escrever-nos com clareza o nome, residencia, direcçãoe Estado.
O MALHO
commERçio po interior
p^fflgü^ dc QCD1PO
1914
1 • TORNEIO - JANEIRO E FEVEREIRO

Prêmios para 1' e 2' lo.ares


CHARADAS NOVÍSSIMAS 91 a 100
2—1—O magistrado, apezar de novo, tomou mat
duro.
Ti ri rica
1—2—O instrumento e o utensílio foram vistot
na embarcação.
O nosso amigo Sr. Joaquim de Oliveira, á porta de
seu estabelecimento de papelaria em S. José do Samsão
Rio Pardo S. Paulo1 com seus auxiliares João 1—2—Antes do sol o astro brilha na embarcação.
Campos e Roberto Marin e as creanças Guthem-
berj:, Nair e Accacio. Rochefort

O FECHAMENTO DAS PORTAS: trunfo é porrete!


«Sabendo que a Prefeitura ia [executar ag-ora. com todo o rigor, a lei do fechamento das portas, alguns negociante»
carranqas ainJa tentaram o rceurso Jo hatcas-jot pus, que lhes foi negado, pela Corte de Appellação e pelo Suprem»
Tribunal.» (üus jornaesj

PreJeilo: — Ratificada a lei do fechamento das portas pelo novo Conselho Municipal —lei honestà.nenta
cumprida pelo commercio progressista—• vamos ver, agora, quem tem gairafas vazias para vender I
Carrancismo: — Soccorro I Soccorro I O Preteito quer me civilisar a páu I Olha um hateas-corpus
que saia I
Corte de Appellaeão c Supremo Tribunal: — Não tem mais pão duro I E'tempo de fazermos também
o no3So fechamento das portas a essa panqueca prejudicial aos interesses do commercio progressista,
cumpridor da lei I
Zé Vovó:—Ora, graças, que a Justiça tomou juizo 1 E agora, mãos a obra 1 Quem não obdecer á lei en-«
trará no regimen da multa, que é o melhor porrete executivo I...
O MALHO
OS QUE SE DIVERTEM

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Animado pic-nic do Grupo Recreativo 2 de Abril com sede na Villa Macuco (Santos), realizado no pittoresco
sitio Cachoeira, em 7 de Dezembro. No numeroso grupo figuram a Directoria da prospera Sociedade, os
sócios e os convidados a essa festa, tão caractensticamente campestre. »

3—3— O calor que sinto, deploro ; já ó signal de H* B*MI*: echos da quebradeira jeral
fraqueza.
Reginaldo Júnior (Grão Mogol, Minas. (NOTA DE IM ( OLIAIíORADOR DE LÀ)
1 1|2—1|2—Foi na pátria deAbrahãoque vi pela «Num sgradecimento dc boas festas aos scur, amigos
primeira vez a larva que se cria nas feridas dos ani- o Dr. J. J. Seabra declarou pelos jornaes, que dos dous
mães. annos de governo só lhe resiava o saldo de oitenta mil
Angelina Angela dos Anjos . CDos jorrues d.i lljhij.]
1—I—Alli está um instrumento na cova.
Apeníno
1—-'—Notei que embaixo da videira havia uma
mulher abandonada.
Antônio Joviniano da Silva (Jacobina, Bahia)
"Tjí" /-"7_ff5^/

áffJ\ ¦
2—1— 2—Em pedaço de páu paia na barba do IJmIk
Né e cahe no calçamento.
Antônio Telha elo Mendonça .Paulista, Pcrnam-
I uco)
Si
2—2—Por si me-mo, mas sem firmeza, não ;
andar um vehiculo. ______ * i) w _______"/ iJ»V_ J-m' '/.Mmm.
Jtí___<» ).'¦ _______________¦ i _ /#/___•»__. H IV
Pedro Carpena Nelto [Porto Alegre)
3—1—Irbano da Posa Pessoa. ««Wr.' H$^-_ag-__/-uá' rm ía\\
i» li i_- we. ..3 *- ^"ÍMsWAíí1^
•«i\tt\mmmmmsp^.
.nor Valladão '.Faria Lemos, Minas) ttBMÍ a _____&£.-<^_W-___:^
SÊA%a\z^y/r£ZW-
jy*"BE I Pw J jf JM"
'¦*«•
CHAPADA ELECTRICA 101 fl ^ •mm»t,. ¦ ¦'
~Vmmmmmm=uS&s&VF^-
jBSr
3—lltimo suspiro é o da morte.
Agenor José Costa (C. C. P. M.)
Ze bahiano i — Sim, senhor, seu Seabra 1 Mas eu
CHARADAS INVERTIDAS 102 e 103 s ¦ acreditaria nessa yindahybitc, se V. Ex. deixasse
(Por lettras) abrir essa mala para ver o que e-ta dentro...
5—lista fructa não tem perfume. Seabra: — Nada, Z_l São apenas bobagens, brm-
quedos de Anno lium para os meninos... Depois da
Thiago Cunha (Castro Alves, Dahia) festa acabada, vocô verá...

J?ara as mães
e as creanças
O MAI HO

NA VIDA
COMO SE ADQUIRE 0 ÊXITO
LIVRO
NEM UM VINTÉM CUSTA ESTE MARAVILHOSO
r. . ¦ a FDICAO PORTUOUEZA d'cste interessante livro, que é O

pessoa amada e ter SAUDEa SORTE E FELICIDAD .««minar etc etc

segredo para fazer da vida uma verdadeira FELICIDADE.


PDATIQ - Se enviara, pela primeira mala, este precioso li5°
UKA I Iw solicite, incluindo dous sellos de 100 reis de seu paiz, i
carta ao professor do _ _
INSTITUTO SCIENTIF1CO, 1535, APARTADO. 1535, Buenos Ayres(Rep. Argentina) j
Escrever claramente nome e endereço. , |

CHARADAS AUGMENTATIVAS 106 a 108


OPTIMISmo PJlRJl IHQLEZ VER
2—Na fogueira é que se prepara a iguaria.
«Fallando sobre a situação financeira do Brazil, diz oe
Financial New. de Londres, que ella será o passageira Ali-Babá ITrio Charadistico Paulistano.)
pcricitamcnte remediavel.com a capacidade, juízo e o pa-
trlotismo de seus estadistas,'visto como o Brazil e um paiz 3—Dança o dançador.
de grandes recursos». [Dos telegrammas.\ Rosa Verde (Alagoinha, Parahyba)
2—Este homem gosta do jogo.
Sócrates Barbosa (Grão Mogol, Minas)
CHARADA CASAL 109
4—Quando tenho de pagar direitos de uma sepul-
tura, fico sempre triste.
Tenente Arranca Tôco [Recife)

FIT*S PfcRIZIENSES

Veja vocêl São os jornaes estrangeiros qu»


con-
eslão procuiando salvar o credito do Brazil, ementer-
traste com os jornaes da terra, que procuram
ral o cada vez mais... _ ..
— Meu caro! Santo de casa nao ,íaz rniia^r^..
Além d'i3So, o que olhos não vêem, coraçao nao sen-
te... ,
Quer vocô dizer, que os nossosjornaese que
têm razão...
Não digo tanto. Mas sentem melhor o aperto
do sapato...

(Por lettras)
4—A filha de Euryto quiz desposar o homem*
Pythagoras [Grão Mogol, iMinas)
CHARADAS SYNCOPADAS 101 e 105
Em ciiha, o conhecido bazarista do Rio de Janeiro
3—2—Labinna, quando decifra uma charada, fica Alberto Rodrigues Branco e sua esposa D. Joan-
com tanta alegria, que conta logo uma historia. na Branco; em baixo, Atila Branco e D. Leopol-
Paris (Recife) dina de Mello—os quatro em excursão à vol a oi-
scau sobra Pariz, a 400 metros de altura. Iantos
a-2—O Amado foi suspenso. quantos tem o atelier photographico, corrigi-
Arnaldo Silva (C. C. P. M.) mos nós... •
O MALHO
QUADROS DO ENSINO GRATUITO
Kl ' '" air

-A
I

Aulas do Centro Civico Sete de Setembro-Rio f<e Ja-


neiro- banquete em homenagem ao professor Anthero
Rei*—o que está assignalado - no dia do seu a nniversa-
rio natalicio. Vêem«se o Dr.HonorioMenelik. director do
Centro o padre Dr.Olvmpio de Castro e outros membros
do corpo docente. Alumnos e famílias completam este
quadro de justa homenagem.
PM
ANACRAMMA 110 p*l*VR*S LOUÇAS... OIJVIP0S MOUCOS •

A<> meu irmão Ajax:


5-2-Que forma de veiai
Pollux, Thesoureiro do Bloco -Mario Freire», (Recife)
CHARADA EM TERNO 111
(Por syllaba)
Retira-te, sardinha miúda, para as forças
recuperar!...
Principe Vá... Favas

ENIGMA CHAUADISTICO Ul
Desde que existe este mundo,
eu sou sempre o principal
que marco a vida de todos
e sou um nome vulg r.
olham sempre para mim ;
sou bonito e ora s ai leio; —Aposto que voei também é contra o protecci-
tenho dous temperamentos onismo das nossas tarifas...
e do mal nunca rec
—Quem cala, consente. Pois fique sabendo que,
Mintas vezes faliam mal
de mim, mas eu não me importo. gi a ,as a esse proteccionismo, temos aqui uma bôa
Eu sou bom, ora sou mau, meia duziade millionarios.
mas também eu dou conforto. — Siml Que seria d i Brazil se não fosse o pro-
O meu caso já con* teccionismo? Nem essa meia dúzia escapava ao la-
Todos sabem quem sou eu ; bcu de pobrelôes com que são distinguidos os
não serei acorrentado nossos 24.999.994 habitantes I...
como fora Promethe :

ÁGUA COLÔNIA FIGARO ! o melhor para o banho:


l\A litro... 2$000 l A venda em todas as perfumarias o nos depositários ABEL & G
lj2 litro... 3S500 CASA A' NOIVA
1 litro... 6$000 Rua Rodrigo Silva, 56 lEntre a rua Assembléa e rua 7 Sei^l
O MALHO
NO RIO MAR Sem tumulto, ou barafunda, )
Se uma svllabà cortar /„
Da minha' parte segunda, í
A solução ha de achar. ;
- Agora digo o conceito
P'ia maior facilidade:
—~ -i Com pouca luta e com geito
~\t*. !:..r....HH9 Peço matar, por bondade.
S Tupinambá (Cataguazes, MinasJ
'¦~!P""^"^r' ___^ "*~ n______!
S*NT* C*TJ1*RIH* «VERSUS» P*RM*

___f__&__r_§£____^. ° /i« ^S____í!_i--_^_^-___s__-ü?'\i )

O comrnandante Britto Pereira e officiaes á proa do


vapor Perseverança, quando faziam uma traves-
sia no rio Amazonas.que se achava agitadissimo.
NSo é o que diz o clichê do Sr. Josué Nunes, nem
vertical nem horisontalmente fallando... Mas vai
pelo preço da própria nota escripta por elle.

Interpondo no meu nome


uma lettra, de momento
iico egreja e fico logo Que te parece aquella historiados ranalicos
erccta pra o firmamenlo. no contestado ?
Zigomar Parece-me mesmo...uma historia...
CHARADA ENIGMÁTICA 113 Como ? I Pois queres negar a gravidade do
facto? |ue OS Janaticos são em grande nu-
Humilde retribuição a uma das brilhantes figuras mero, bem armados e dispostos á luta ?
daleÁlbum—Pepa 'Rodrigues—pela charadaSq, du Pois é por isso mesmo. De fanáticos è que elles
Malho 582, a mim offerccida. não tem naJa. São meros instrumentos de uma poli-
«Muito agradeço ticagem indecente...
Homessa! Com fim?
Vossa lembrança. Com o fim de se que
evitar o arbitramento, que o
Lu não mereço
Tal confiança.» governador de Santa Catharina e seus asseclas não
querem...
Helvécio Campos —Evitar?l Como?
—Turvando as águas. Encrencando tudo, para
Além de não dar canceira, \ se nao pensar no aroitramento, que é medida de paz
t"ma lettra retirando' t. e harmonia, ao passo que a repressão é medida de
Da minha parte primeira, ( guerra e pode ate forjar mais um direito—o direito
Vai solução encontrando. ) de conquista...

- HYGIENE daTOILETTE ^
As qualidades antisepticas, detersivas e cicatrisantes que fizeram
com que o
Coaitar Saponiné Le Beuf
fosse admittido nos Hospitaes de Paris, explicam a voga (Teste
produeto para todos os usos da toilette.
O FRASCO : 2 Francos.
ACHA-SK A' VENDA EM TODAS AS PHARMACIAS.
O MALHO
O «MALHO» EM ALAGOAS

m mÊí^mmXmmW *¦ m Éfl "^"W^_k.' tmmmmWm\\ ama\^At*l%mm\ AmmW _l___fl.'^___fl ^fc* sW

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No Hotel Petropolis, em Maceió—Alagoas: o major Paulino Montenegro, o commendador Ze erino da Costa
e Joaquim Raymundo Santos, directores e agente da tPaz e Labot», assistindo em companhia de outras
ressoas, á quitação passada por D. Carolina Andrade, por ter recebido um pecúlio que lhe coube.

LUUuGRYPHOS 114 a 117 E na arvore, em canto sonoro,—8,9,4,5


Um pássaro gorgeia. canoro ;
Dedicado ao amigo M. Milton : L a flor abre aos beijos da aurora.
Milton.o homem—12,6,1,14,15,11,8-extraordinario, Topazio (Rio Claro, S. Paulo)
cujo cérebro fecundo concebeu um poema—(0,2,8,9,
10,6,3—monumental, rei—_i,10,14,4,8,—da poesia, que
arrebata e electrisa, muito alto ergueu o nome da
altiva Inglaterra _/,r>.i::,7,—orgulhosa de ser a pátria A CARESTIA DA VIDA
de um espirito superior como o seu.
Assim c que, alem de produzir muitas obras de
grande valor, celelri-ou-se pela concepção de um
admirável e sensacional poema.
Petlt (Amargosa, Bahia) n -.
A'.]itetla que me lutou falai desprezo :
Nã i foi mais que uma illusão—2,5,6,7,8,9
Desde que te quiz amar,—1,4,3,
Sendo pobre e sem ra.
nada reclamar.. .—8,7,9.
Tenho bastante v -ntade—1'>,7,8,7
E dioQ jc coração :
;r se teu peito invade
i que me mostra illusào?
Salustiano Bezerra de A. Júnior (Catende, Pernam-
buco;
Aos collegas d<> Malho:
O pintor carregava a tela,
Em procura de boa paragem;
Emquanto esta tave» muito bella—5,8,9,.
Lm seu vôo mostrava a plumagem.
Ao longe a baechante formosa-
Cada planta que via, beijava,
E o sábio, com a lista e a lousa—4,5,1,1,9
O destino fatal estudava. — Mas é um escândalo I Vinte mu reis por uma
Na estrada o tio . .a, hora de automóvel! Com o raio da crise, e^ses pati-
Com rosto de quem gaio esta\n. fes encarecem logo os gêneros de primeira necessi-
Mais forte cantando que outr'ora ; dade...
O MALHO
Ao amigo Jucá Moura : NA PARAHYBA: MUSICA DO PRESENTE
Appioximava-se o dia 7 de «O Governo do Estado acaba de exonerar diversos funecionanos commissio-
Setembro do anno lindo, dia nados e de suspender diversas obras, elevando as economias, assim, a cerca de 20 con-
em que todos os bFazileiros tos mensaes. Esperam-se novos cortes, em conseqüência da crise financeira.»—'Tele-
sentem pulsar no coração a gramma da Parahyba).
festa da. independência.. Foi
nesse dia que eu cheguei a
uma certa cidade—1—2—10—9
—2—6—á convite de um amigo &m\ _áfe?*w ___=____*
_Hr _________
_^__$^?^^^^
^
—2—3—9-6—9—U—para fazer
M At*\f?b ___f§§fá^l_ll§*
parte da fundação deum Club, _.——^v/^r-**——¦—~
denominado «\orte America-,
ao qual já havia sido offere-
cido um pássaro—10—'.i—l—".
—7—3—8--12—13, que custou
uma bonita pedra--12-2— í—
1-6—Terminada a minha vi-
_______ mr$*m*t ^^«^C %. üW \t +1
sita, deépedi-me do amigo,
aquém dispensosempre mui-
te atteiiç. o
Tupy (Parnahyba)
CHARADAS EM
QUADRO 118 e 119

4\-^3___=Çtí___. Jfàãú Mr
r -T_in3ffl
(por lettras)
I u comprei um elcphante
Com a moeda européa;
Mas um dos filhos do Appolo
Poz a planta na cambeia.
^» ¦
((k/m ciiSi
fp?v/^—Aw$]Hm p
Pepa Rodrigues (BelL-m Xmflj |ff. ji JKi_^
Para) __^_^HH___________f ____________*^ -_H ___P¦*¦_______!

(por lettras)
Nesta linda frepuezia Castro Pinto : — Prompto 1 Ja que é moda e minh'a1ma é triste... metto o
Vi uma planta mimosa, facão e suspendo a cesta i...
Que trouxe desta cidade Zé parahybano: — Chi!... Deixa-me tapar os ouvidos, para não escutar o
Minha criada bondosa. berreiro dos bezerros desmammados:... E' a musica do presente, para bem da
do futuro...
OlgaMurio Vieira [BahiaJ
ENIGMA P1TTORESCO 120 SOLUÇÕES
Do n. 587:
Ao distincto Pythagoras (T\io) Ns. 181, Charada; 182, Logogryphos; 183, Sergia
184, Villa Nova ; 185, Chinoca; 186, Lemandore: 187
Sulla,por ter sahido errada; 188, Neophyto ; 189, Ly
copodio; 190,Roberto; 191, Atlântico; 192. Eyre, Eyra,
t.'_, Altivo, alvo; 194, Biboca, bica; 195, Jugatino, Juno-

UM CANGACEIRO

Conde Espinha _5 i _f^ ___.


AVISO
As listas de soluções, ou .edificações respectiva1;, ____. _______
relativas ao presente numero, só serão apuradas se
estiverem aqui nesta Redacção : a 7, ató 3 horas da
tarde : ás dos decifradores d'esta Capital e loca-
lidades próximas, servidas por linhas férreas, ou
via marítima; a 12: as dos outros '
mais _E__-M---V'
afastados de S. Paulo, Minas e E. do ponlos
_____r^^-i____ \Wt
Rio e as J i
Paraná e Espirito Santo-, a 18, as da Bahia, Rio ___r ___r m-___L____>*~._
Grande do Sul e Santa Catharina; a 20, as de Sergipe. __r B_______-C35
Alagoas e Pernambuco; a 22, as da Parahyba ate m —*t\ ______ _r
Ceará, essas cinco datas referentes ao mez de Fevc- _____ I --. mmmVtí—
reiro próximo; a 4 de Março, as do Piauhy atéPará ; a
9 dc mesmo mez, as restantes.
Taes datas são estabelecidas para as capitães dos
IMados e pontos proximos.de communieação fácil e
rápida, porque para os mais distantes e nao ligados Parece um jagunço, que vai tomar a santa benção
a ellas (capitães) por linhas férreas ou vias fluviaes, ao padre Cicero, mas não é, não I
ou marítimas, damos mais cinco dias sobre o prazo E'o nosso leitor, Aurélio Bezerra, guarda-livros
marcado. em Fortaleza (Ceará], que, ás vezes, se lembra de pas-
Para as justificações,o prazo fica reduzido a dous selar em trajo de cangaceiro, nara metter medo á
terços do estabelecido. gente...
O MALHO

196, Morula, Mola: 197. Entaleignda, talega ; 193, Car- CONCURSO POSTftL: o rlíor em acção
coma, comarca; 139, Sonhas, hnossa ; 200, Valego,
legume,Gomera; 201, Ancora, Angora: 202, Aras, Sara; «Num concurso ha dias realizado, para as vagas dos
203, Gigote; 20í, Fiasco, frasca; 203, Appenso, appensa; 3u orílciacs do Correio, dizem ter ha%iJo muitas injustiças:
200, Oscar Mallát; 207, Exostosis ; 20*t, Faz-tudo; 20.», linire os repravados está um Sr. F. Christo.—(Doj jornaes./
Va -vem ; 209—A—Yoga ; V10,Neste partido é este um
ponto riscado.
DECIFRADORES
D. Ravib, Rochefort, Samsão, Oselho, Mauta,
Colombina [Petropolis], Dr. Flick Flack, Apenino.
Eureka. 30 pontos caJa um; Infeliz, 20; Nevenkebla.
Augusto Caminhoa (Minas], 25 cada um; AiTon-o
Ramiz (S. Paulo;, 2í; Esmeralda, 21; Tiiinca, Ali-
Babá (Do Trio CharaJistico PaulistanoJ, Zigomar
(idem, idem), Dr. Carapu;a [idem, idem], Pythago-
ias (Grão Mogol) 12 cada um: Agenor Jo>ó da Costa
(C. C. P. M.l, 7: Agenor Yalladão IFaria Lemas,
Minas), 5; W. R. C. [Castro Alves, Bahia|, 4.
Do n. 583.
Marreco Taperoense rTaperoá, Bahiai Saul Oli-
veira |idem, idem', Alcebia\Jjs de Magalhães (Bahiaj,
Zaza (idem). e Lyra do Norte |idem], 2'J cada um.
Do n. 584.
Marreco Taperoense (Taperoá, Bahia', Saul Oli-
veira (idem, idem;, Alcebiades de Magalhães [Bahia;,
Zazá [idem;, e Lyra do Norte (idem), 27 cada um.
JUSTIFICAÇÕES
Afim de que outro não suspeite, como acontece j
com um charadista de quem só temos recebido gen-
lilezas, de que marcamos, no n. 58i, um ponto a ma s
a alguns decifradores d'esta capital, declaramos que — Entao ? Escapaste da injustifa julgadora do
as justificações pedidas e que constão do n. 588, fo- concurso ?
iam : — Corujeira, Córa para 102, Realmente para 113 — Qual 1 A degola foi grande... Nem Christo
e Chancellaria e Arpoar para 115. Eram tres asso escapou I
Juções a justificar e não quatro. A apuraçao publi-
cada esta, pois, bem certa.
todas ei Ias convidando-nos a continuar no caminho
NOSSA NOVA ATTITUDE por onde, tão acertadamente, enveredamos.
Dir-se-á que se trata de um melhoramenlo, ha
Sobre a nossa attitude de só admiltir, á publica- tanto tempo reclamado, tal a profusão de votos para
ção, char das compatíveis com o espirito do leitor, que não esmoreçamos na cruzada, em bóa hora mi-
temos recebido innumeras cartas, cheias deadhesão. ciada.

REMINISCENCIAS!

¦L -v .TaSt

Ultimo «pic-nic» oíTerecido pela Marinha brazileira, nas Paineiras, aos olficiaes da Marinha ingleza
(os que estão á paisana)
ÍJÍ VIVP A. ü?VIlírrrTí^tí
li-» A üc», DU UIINESTO D H) HO UZA -C urtmijyri • « ha>norrUoi.
(Jy»U to* t
luuIc» do utor^i vuriu*. uriu» o t»» i>r
O MALHO
INTERVENÇÃO OPPORTUNA Agradecemos e retribuímos, na forma do cos-
tu me.
«O Bispo de Ribeirão Preto, D. Alberto Gonçalves, Alpuns cartões, além da delicadeza das suas gra-
visitou o Dr. Altino Arantes, Secretario do Interior». vuras coloridas, trouxeram o cunho especial da arte.
encerrando, entre outras cousas dianas de attençao.
( Telegrammas de S. Paulo ) uma saudação em forma de charada novíssima, con-'
a respectiva numeração e obrigada a solução. Estât
neste caso os cartões do BLOCO CHARADISTICO
MARIO FREIRE, do Recife, com o seu Bemdiloso—
e o de ODILON GOMES DE ANDRADE, de Alagoi-
nha, Parahvba do Norte, com o seu--Fe!iz.
O cartão de NENE MILOTY, de S. Paulo, é on-
ginal. E' uma delicada caricatura, representando um
velhote anaiado, com tres cabellinhos na calva, es-
petados para o ar, batendo com o pé sobre um livro
de charadas, furioso, ameaçando com os punhos fe-
chados céus e terra, talvez porque não tivesse po-
dido decifrar um quebra-cabeça nosso, do anno pas-
sado, Mas, console-se o velhinho, que este anno s'>
terá prazer no Álbum de CEdipo, porque para a
disputa dos seus torneios, de nada necessitará, nem
de diccionario.
LIVRO DE INSCRIPÇÃO
Inscreveram-se mais durante a semana : Gil Braz
de Santilhana |S. Pauloj, Maria do Céu (Rio;, Par-
dailan [Nictheroy].
CORRESPONDÊNCIA
Altino Aranles: — Fo\go muito com a visita de Trabalhos recebidos dos seguintes charadistas:
vossa eminência. Franhtdampfer (Corumbái Álvaro Valentin Gomes,
D. Alberto Gonçalves: —O prazer é todo meu, Pytbagoras (Grão Mogol). Afionso Ramiz (S. Pauloi,
dout irI c Augusto Caminhoá |Minas-.
Altino: — Obrigado Mas não se trata própria- Visconde de Tapioca — Conhecíamos o collega
mente de troca de amabilidades. Folgo muito com a com o pseudonymo— Tapioca—agora reapparece-nos
visita de vossa eminência, porque veio em excellen-
te occasião...
ü. KlbertO'. — Nada de reticências, doutor! Expli- OS NOSSOS AMIGOS
que-sel
Altino :—Serei franco.Vossa eminência sabe per-
feitamente que S. Paulo não escapou ao mal estar
geral... A crise econômica está se fazendo sentir com
toda a intensidade... A «Incorporadora» quebrou...
bRnI
|'i'l Lbb&bbbI tÊtír/j'
^mM
mW*-**. lan/ Pm
Quebraram já e ainda estão quebrando muitas casas ÍbVbÍ^bbbV^bÍ .l_____ft WÊmmÈj 1
commerciaes... Pode-se mesmo dizer que c geral a
quebradeira... Nestas condições... BBBB^ai
/). Alberto: — Nessas condições. . que é que
eu lenho com isso ? paj ^y v
.\llino: — A ripor, na.la. Mas vossa eminência
presta: o j;ia; ço de ir por ahi fòia
enzer o Estado, a ver se a cousa melhora...
Fodia
D. Alberto: — Pois não i Com muito prazer 1 E
começo ja por ac,ui a intervenção da Divina Provi-
dencia : — In nomine 'Paicr et Filium ei Spiritum
ri... Dinheiro l

Se não fosse a tenacidade com que sempre reali-


s.imos os nossos emprehe:idimentos. bastava essa
inanife ara levarmos.até o fim e a bom êxito,
i.ma idéa que trará, laialmente, o desenvolvimento
Álbum do (Edipo e o alargamento do circulo dos
. collaboradores.
Aléui disso.temos encontrado a melhor bôa von-
tade cm quasi tod> rma que a nossa tarefa,
l arece, nu > vae ser muito difíicil.
Os ch.iradistas preparam-se pata tomar parte
nas futuras lulas, e, desta vez, mais animados, por-
que tem a certeza de que não encontrarão pela tren-
te, quaes duendes aterradores, esse quebra-cabeças,
espantalhos dos que fazem da secção charadistica ÜIb^bbbw
um recreio salutar para o espirito. \r i
Muitos problemas estão sendo elaborados com '. '
:.^
todo o cuidado, assim nos iém communicado os col-
oradores qne desde já se põem á nossa disposi-
. para o acabamento da obra de remodelamento,
que tomámos a p.
E com tão dispostos auxiliares, nâo venceremos a
batalha? De certo que sim. O tempo confirmará as 1] Francisco Aragão, joven cearense,que sob os pseu«
nossas previsões. donymos Nerisio do Monte, /¦'. Irajd e Felicio dt
Pedra tem honrado as nossas columnas e as de
MAIS FELICITAÇÕES PELA ENTRADA DO NOVO diversos almanachs, com interessante collabora-
ANNO cão. í) Eliezer Castello, bemquisto empregado
no commercio do Pará, para onde seguiu ha dias
Até hoje ainda recebemos felicitações pela en- com seu companheiro, deixando-nos esta lem-
traJa do 19li com os bons desejos de que elle nos branca, por intermédio do assíduo leitor, Sr. Pe-
se;a de completa satisfação. dro Guabirabal
O MALHO
A ULTIMA... DE TODOS sição, tome por base o estvlo do Almanach de Lem-
brancas Luzo-Brazileiro.
r -T-- ¦ — - Ncne Miloty [S. Paulo]—Achamos original o car-
tão de festas que nos mandou; não sabíamos da
habilidade da gentil collaboradora para caiicaturas.
Aquella será a nossa ? O typo é aquillo mesmo,
mas nao somos careca, nem velho, nem temos a
perna torta.
Isto dizemos em tempo, para evitar duvidas
futuras.
Pythagoras fGrão Mogol, Minas]—O seu logo-
grypho parece mais um atlas geographico, tantas
são as cidades que contém. Cousa mais suave, sm
Pythagoras.
9 AREcum

BÍS-CHARADA
< ui:\i»Aitio eh» _._.' i»ovo
MEZ PE JANEIRO

(ffei1
Dias:
Tão infusa è minha sciencia,
20 Que em palpites sc desdobra,
l-_ com tal phosphorecencia,
Que espanta avestruz e cobra.
L

— Leitores d'0 íMalhol Ficae sabendo que não


haverá mais estado de sitio 1
Sabeis por que?
Porque a crise não deixa. Se o Brazil mal pode
V
com a quebradeira dos vinte Estados, como aguen- Sou doutor da mula russa.
tar com mais uma? -7 Dizem todos por pilhéria,
Também não haverá mais revolução 1 E sabeis j Mas uma águia a carapuça
por que ? Põe no oorco, muito seria.
Porque as revoluções são reacções da saúde...
Ura, se o Brazil está tão doente, como pode ter
rea.ções d'essa ordem ?...
¦»¦¦¦ -

titular: está visto, precisa nova inscripçao, ou pelo


menos a declaração de que trocou de pseudonymo. Di
Diplomado, cathedratico,
4B£
1 o que estamos fazendo neste momento. t
Em minlico concurso,
O trabalho que veiu, não serve; não abuse dos -S
camelo é meu sympathico
historiadores, agricultores, titulares, et reliqua,
E a minha mascoíte e o urso.
porque uma charada com um nome histórico, desde
que este nome não seja muito conhecido, não
agrada e bem deve vêr que de hoje em deante
publicaremos trabalhos que não desagradem. O
nosso lirme propósito é proporcionar ao leitor,
todos os sabbados, uma enfiada de charadas que _»
lhe deleitem o espirito, e o bem fácil comprehender
que, justamente, sentimento contrario provocam Contente, a vida me corre
cs trabalhos formados nos termos em que foi com- 29 Kntrc risos e caricias,
-
posta a sua electrica. Não acha que temos razão Emquanto o carneiro morre
I-; V. Ex , Sr. Yiseond.-, nao esta nas mesmas Do touro ás duras sevicias.
[ç6es nossas ? Não quer acompanhar o movi-
mento dc r
Santa Maria (Santos]— Achamos que um p
gogó responderia com mais vantagem suas pergun-
. Entretanto, procuraremos explicar o que sal e-
rios. A educação moral da ereança é tudo, abre-lhe
a-- portas do bem e fecha-lhe as do crime; mas se um
máu philosopho impinge-lhe uma impertinente peda-
vX'_ /_____ür_
* _>" . "^^—4

Quanto canto, quando danço,


as
gogia, corrompe-lhe, fatalmente, a mocidade. O col- 30 Ai I que rica sensação I
lega falia na educação do parvulo. mostrando con- O palio não tem descanço,
fundir parvulo com criança; e preciso separar os dous Larga a rir o proorio lcãol
termos,dando a cada um sua verdadeira significação.
< > termo—parvulo — è applicado relativamente ao
tamanho da ereança, e este á sua edade. L'ma escola <3_^__>
de parvuli.s é só de pequenos de tenra edade. Não se
chama parvulo uma criança de 10 annos. Quanto ao
que se refere á parte charadistica, temos a informar
que os torneios duram dous mezes, e que e necessa-
ria a inscripçao prealavel, de accordo com o estabe-
lecido no Uegulamento publicado no numero dc 3 do
corrente. E'necessário observar toda aquella xaro-
"I Em sununa, leitor, em summa,
Um portento sou de graça I
Gargalha o peru e arruma
No gaio alegre chalaça.
l ada com o máximo ripor, alim de que vivamos na
mais santa harmonia. Os trabalhos podem ser fe
em prosa, mas damos mais importância aos versili-
cados, procurando, está visto, manter todo o respeito
a métrica. Vocábulos communs e uma urdidora bem
feita, eis as qualidades aue exigimos para os proble-
mas, destinados à publicação. Para bitola de compo- ft
O MALHO

CONSEQÜÊNCIAS
DO RHEUMATISMO
«Parocho de uma freguezia de campo, em uma
região de colunas, escreve o Sr. padre Modart, por
muitos annos eraobiigado a ir muito longe a visitar
ÇrctfisL.
meus parcchianos, mesmo no inverno quando fazia QUER
mui-o mau tempo. Até a idade de 4o annos, isso nao CONHECER E
me fez naJa ; sempre gosei de boa saude : mas depois PRATICAR:
fui acommeUiJo de uma crise de rheumatismo muito
agudo. Soffria fortes dores nas articulações e princi- Hypnotismo,
palmente nos rinsl hombros e nos pés. Por minha
infelicidade, o rheumatismo cahiu nos pulmões Fui Magia,
acommettido de uma doença do peito com pleuresia, Magnetismo,
E durante dez dias estive entre a vida e a morte.
Finalmente fiquei melhor, porém, desde eniãoo rheu-
matismo me ataca de tempos em tempos e me incom-
moda muito, em conseqüência das dores que sinto
AmmmW \m* h^J Espiritismo,
Suggestão,
para cumprir com os meus deveres sacerdotaes Clarividencia,
uuando faz mau tempo. Poder Magneti-
Um dos meus bons parochianos aconselhou-me
de experimentar o Omagll, o que fiz quando fui acom- co, etc?
metlido das dores. O successo foi maravilhoso. As Peça o
d-res cessaram como po: encanto e pude oecupar-me
de minhas funeçoes. l)e>deentão, todas as vezes que "MENSAGEIRO DA FORTUNA"
estou ameaçado de uma crise de rheumatismo tomo
deste remédio e evitoqueo ataque se declare. As- íjratis, ao Sr.
signado: Gab>id Vodart, parocho, avenida de Saxe,
Lyão.7 de Janeiro de 1900». Mrisfoíefes Iíafia
EFFEITOS DO TRATAMENTO RIA MARECOALFLORIANO PEIXOTO. 139
"," SOBRADO
~J{^L>5r* i y . J3 f (ANTIGA RUA LARGA DE S. JOAQUIM)
CAIUPOSTUBM flt» «PITAI. FEDER»;
Ser-lhe-4 enviado pelo
Correio ou dado em mão
Não recebo cartas multadas.
Envie 500 réis em sellos se qui-
zer o livro registrado e secreto.
ANTES DEPOIS
O Omagil (liquido ou em pilulas) tomado no meio
das refeições, na dose de uma colher das e sopa, ou O FUTURO Quem não desejaconhecel-o?
2 a 3 pilulas, basta, na verdade, para acalmar quas- Este homem vol-o prediz, «rom
instantaneamente as dores rheumaticas, mafs cruéis absoluta segurança, pelo sim-
e antigas eas mais rebeldes aos outros remédios; cura pies exame de vossa escripta e
as mais dolorosas nevralgias seja qaul fora parte do vos dará valiosos conselhos
corpo cm que ellas se declarem: costellas, rins, para vencerdes na vida. E'bas-
lante mandar escripto em um
membros, ou cabeça ; allivia os penosos soffrimen- rapei o vosso nome por exten-
tos dos ataques de gotta. so. o dia, mez, anno e se for
possível a hora em nasces»
Creado segundo as ultimas descobertas da scien- >ssa profissão que
e estado cl-
cia, o Omagrll náo contém nenhuma substancia noci- vil (casado, solteiro ou viuvo;e
va.oseu uso não apresenta absolutamente nenhum recebereis pelo correio o vosso
horóscopo completo, dizendo o
perigo para a saude. Finalmente, é de gosto muito i futuroe as vossas apti-
agradável. does. Escrever o mais natuial-
mente possível e juntar í-$ em
Quasi sempre o doente sente-se alliviado logo no sellos do correio ou estampi-
primeiro dia em que se toma o remédio. lhas tederaes.
O tratamento vem a custar ISO reis por oaJa Professor joseph brooks
»•*•« e cura. Psycho-graphologista
A* venda em todas as boas pharmacias. Para DA
evitar enganos, exija-se que os lellreiros tenham a REAL ACADEMIA DE SCIENCIAS
palavra OaMactl e o endereço do Deposito geral: DE DUBLIN
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Vende-se em todas as pharmacias, armarinhose perluma-
nas.-Dep.: ARAIJO FREITAS & C. Ourives, 88-Rio de Ja- totmoabeUesad
r.eiro. yoJ^-roiO An Etichymosis
i-.ii.ii

CO

Graças ás GOTTAS SALVADORAS DAS PARTURIENTES do Dr. Van Der Laan


—i;ues \ im ¦ \ a i :c i :i: \ m < >-; PSRIOOfl i ><>8 PARTOS nirncKis i; LABORIOSOS^i
A parlurl«»nte que fizer uso do alludldo medicamento, durante o ultimo nez da gravidez, terá um parto rápido a fellx. innu
meros altestl m ixuherantemente a sua efficacia. A'venda em todas as drogarias e pharmacias do Brazil. Depósitos peraes-
Phanmacu homceopathica DO DR. j. H. van der laan a c.-Marechal Monano n. Ilt). porto Alegre e AKAUIO
•VRI.ITAS & C. Ourives, n. 88. — Hiode Janeiro.

SYPHILIS
Moléstias da Pelle, Impureza do Sangue, Rheumatismo
I URAM-SE RADICALMENTE <:<>M A

SALSA DE HOLLANDA
(SALSA, GAROBA E MANAGA')
Approvada na e no Rio da Trata c premiada com diversas
Europa
medalhas de ouro.
EM VIDROS E MEIOS VIDROS
CUIDADO COM AS IMITAÇÕES: REPARAI A MARCA REGISTRADA
Dep.: Drogaria ARAIJO FREITAS, Ourives, li;-Rio de Janeiro
HF.t» F ECSTRADA b. 1'aulo:. BARUEL & C.

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É CALVO QUEM QUER
ANTES Of USAR
SÚ PERDE OS CABELLOS QUEM QUER
TEM BARBA FALHADA QUEM QUER
TEM CASPA QUEM QUER
ÂNUS OE USAR

Porque o PILOGENIO
ttt brotar novos cabellos, impede a sua faz vir uma barba rorteefaz
desapparecer completamente a caspa e queda,
quaesquer parasitas da cabeça daou da
barba. Numerosos casos de curas em pessoas conhecidas sao a prova sua
efticacia.
Attestado do illustre clinico Dr. Vieira Souto, menbro da Academia. ^^JV_ J%>^r
Nacional de Medicina : Amigo e Sr. Francisco Giffoni — Attesto que te-
0EP0i5 Dc USAB nho recommendado, com freqüência, a clientes meus, o seu preparado DEPOIS DE USAP
PILOGENIO e que o êxito conseguido com o emprego delle tem sido o
mais lavoravel possível. Usado, especial,nente. contra as affecções do
do couro eahelludo que viciam a nutriçüo do bólbo pilifero, causando a
suaairophia e alopeda consecutiva seborrhéas pityriasis, trichophvcias,
/ IV!*f| \ linhas, eie.i, a clflcaciado PILOGENIO »e evidencia logo por seus clTeitos
protnptos, removendo todas essas affecções, revigorando o bòlbo capi-
liar e facilitando, portanto, como o lem conlirmado vários clientes meus.
a renovação d.) cabello de um modo satisfatório e perfeito.— Rio de Ja-
neiro. --.i-i 1-190Q—Dr. Vieira Souto
A' Tenda nas boa» pbarmaciaii, drogaria* e perfumarias desta cidade e
do Balado c no deposito geral : Drogaria Francisco Ulllonl & C. Hua Pri-
meiro de Maryo. n. 17, Riu de Janeiro.

A IIlustração é uma
revista, cuja leitura nao
pode ser absolutamente
dispensada. Publica-se
quinzenalmente e nella
se encontram magnili-
cas producçoes littera-
1 ias,chronicas lheatraes,
sportivas e da moda.
Além disso as suas pa-
ginas são íllusuadas
por magniíicas gravu-
ras.

OS INVISÍVEIS • .-. P.-. H.-.


A todos os que soffrem de qualquer moléstia esta sociedade
envia.a. livre de qualquer retribuição os meios de curar-^e
ENVIEM PEI.O OKRF-toem «caria fechada»—noifie, morada, Sc tendes tosse ou bronchite, recorrei desde já ao,
csyrapi.imasiiu manifestações da moléstia—e sello para a res- Peitoral de Angico Pelotense. l.lle vos curara em pouco tem-
Tosta, que receberão na volta do correio. ia em iodo o mundo medicamento mais efticaz
Carta* ao« l\ VISÍVEIS. Caixa Correio 1 !•-»« contra tusso, resfriados, Influenza, coqueluche, bronqui-
tes, etc. que o PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE. Pe-
dir sempre 0 verdadeiro Peitoral de Angico Pelotense. Os vi-
UIPOTEICIA VHUL—EsgvUuMcata mevemn, dros são grandes, o preço e barato c o remédio não íermen-
iu-iii ;i>i«-niii .• doença» iicnn-a, ta e não se estraga. Nao tem resguardo nem dieta E* um
dn liotneiii <• da mu- xarope grasso.escuro e innocente. Ha mais de 3o annos que
llier. -ado pelo povo e nunca fez mal a ninguém. Po leis
Tratamento no Instituto Itadio-Uieraplro [rua este peitoral com confiança a velhos e creanças. Não con-
Uruguayana n 123], pela Radío-therapia, o meio tem venenos. Cura ao ar livre. Vendem-se 100.000 vidros
mais scientifico para a cura d'essas doenças. por anno. Dep 'su.. geral c fabrica: Drogaria Eduardo C.
Nenhum homem, por mais velho que seja, tem Sequeira, Pelotas. A' ver.daem todas as boas pharmacias e
excusa de perder seu poder viril, pois a virilidade drogarias do Urazil.
deve durar tanto como a mesma vida. O nosso trata-
mento, baseado nos effeitos maravilhosos do radlura
devolve ao organismo a vitalidade perdida e faz de uni
ser esgotado e neurastenico, um homem forte, vlgo-
ro*o e *lrll.
Pornada seccativa de S. Lázaro
lalmcnte, o nosso tratamento radlo-therapleo, Única que cura radical e rapidamente : Chagas,
adoptado nas'principaes clinicas da Kuropa, porsero
ulceras reoeuies
lenda» antiga», uieera* rebeldes a qualquer
quaiquer outra
mai.s scientifico e de resultados verdadeiramente ma- medicação. I-.íiicacissima na eryslpela, rlieuinalismo
e lirmorrlioida». Depositários: — Drogaria l»aetaeeo—
ravilhosos. cura as diíTerentes manlfestaçoe» nervo-
mmu da» »<-.iliora« (ataques, bolo hysterico, dores dos rua dos Andradas, 43, 45, 17 e INianiiacia (àonzasa
rua dos Andradas n. 70 — Rio.
ovanos, do utero. etc.)
Dirigir-se ao Instituto Itadio-llieraplco Rua ^^——
Uruguayana n 183. Horas de consulta, das 9 ás 11 e Leiam o tTICO T1C'J« o único jornal exclusiva-
da 1 as 5. mente para creanças

AMJIEM^SVril^^1 Cura influsnzas e constipaçôes em 1 a 3 dias.


^jttasr*^ HOUltlll IVA (üleo figado de bacalháo bòraceopatha). O melhor fortificante
**%\ HOMOFOI» 4TIII1 Manipulação escrupulosa e garantida.
JjvJ^cP^ac. 4IISKVOIHLVZOI. "«UM» dynauiUado — Especifico contra syphilis.

QUITANDA, 106 E OURIVES. 38

ANGICO COMPOSTO
XAROPE MAIS ANTIOO OO BRAZIL •••
CURA RADICALMENTE QUALQUER TOSSE.
ANTIQA OU RECENTE « A' renda na PHAR-
MACIA BRAGANTINA, Rua da Urnjuayaaa
n. 1 o5» Eem todas as _____.-_*_¦_-____,
LIGA FliC-CJLIiTTAVJLL

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Urmorraiirox, Fcninn»* nTmimIii do Itlabo :— General I A respeito de Carnaval, estamos muito mal... Parece
desta vez lica mesmo no tinteiro...
une Prefeito:
— Deixar de sahir o Carnaval? Isso nuncaI Emquanto houver hlixir de Nogueira, depurativo do sangue...
-
comprehendem haverá sempre o grande Carnaval na rua l O Elixir de Nogueira do pharmaceutico-chimico Silveira...
compreriendem ? nao consente moléstias syphiliticas de espécie alguma, nem outras tristezas...
Ponham a procissão narua, por minha conta I

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