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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO

INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E CARTOGRÁFICOS - IMESC

PLANO DE TRABALHO DE ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO


SOCIODEMOGRÁFICO, ECONÔMICO E TERRITORIAL PARA SUBSIDIAR O PLANO
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO - PDDI DA REGIÃO
METROPOLITANA DA GRANDE SÃO LUÍS – RMGSL

Outubro de 2017
PLANO DE TRABALHO DE ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
SOCIODEMOGRÁFICO, ECONÔMICO E TERRITORIAL PARA SUBSIDIAR O PLANO
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO - PDDI DA REGIÃO
METROPOLITANA DA GRANDE SÃO LUÍS – RMGSL

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Avenida do Vale, quadra 29, lote 13.
Edifício Zircônio, 1º Andar – Renascença II – CEP: 65.075-820 – São Luís - MA
Fone: (98) 3221-1023 – www.imesc.ma.gov.br
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 7
2 EIXO: ESTUDOS ECONÔMICOS .......................................................................................................... 8
2.1 Objetivos................................................................................................................................................ 8
2.1.1 Objetivo geral .................................................................................................................................... 8
2.1.2 Objetivos específicos ......................................................................................................................... 8
2.2 Plano de Ação ........................................................................................................................................ 9
2.2.1 Cenário Econômico ........................................................................................................................... 9
2.2.1.1 O contexto internacional e inserção brasileira: crescimento, crise e lenta recuperação – 2002/2016 9
2.2.1.2 O Desempenho macroeconômico brasileiro – 2001-2016............................................................... 10
2.2.1.3 A Dinâmica de Crescimento da economia maranhense – 2002-2016 ............................................. 11
2.2.2 A Economia dos Municípios da RMGSL ........................................................................................ 11
2.2.2.1 Distribuição do VA por atividades econômicas .............................................................................. 11
2.2.2.1.1 Agropecuária ............................................................................................................................... 12
2.2.2.1.2 Indústria ....................................................................................................................................... 13
2.2.2.1.3 Serviços ....................................................................................................................................... 13
2.2.3 Comércio Exterior ........................................................................................................................... 13
2.2.3.1 Indicadores de Comércio Exterior ................................................................................................... 14
2.2.4 Investimentos públicos e privados para os próximos 5 anos ........................................................... 14
2.2.5 Estimativas do PIB .......................................................................................................................... 15
2.2.6 Finanças Públicas ............................................................................................................................ 15
2.2.7 Mercado de trabalho ........................................................................................................................ 16
2.2.7.1 Indicadores de Mercado de trabalho formal .................................................................................... 16
2.2.7.2 Estabelecimentos formais ................................................................................................................ 17
2.2.7.3 Principais centros consumidores de bens finais e intermediários .................................................... 17
2.2.7.4 Levantamento da dinâmica do mercado de trabalho informal da RMGSL ..................................... 17
2.2.8 Cadeias Produtivas .......................................................................................................................... 18
2.2.8.1 Quociente Locacional – QL............................................................................................................. 19
2.2.8.2 Coeficiente de Especialização – CE ................................................................................................ 19
2.2.8.3 Coeficiente de Associação Geográfica - CAG ................................................................................ 20
2.2.9 Economia Criativa ........................................................................................................................... 21
2.2.9.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 21
2.3 Indicadores-Síntese.............................................................................................................................. 22
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2.4 Equipe de trabalho ............................................................................................................................... 23
2.5 Cronograma ......................................................................................................................................... 24
3 EIXO: ESTUDOS SOCIODEMOGRÁFICOS ....................................................................................... 27
3.1 Objetivos.............................................................................................................................................. 27
3.1.1 Objetivo geral .................................................................................................................................. 27
3.1.2 Objetivos específicos ....................................................................................................................... 27
3.2 Plano de ação ....................................................................................................................................... 28
3.2.1 Demografia ...................................................................................................................................... 28
3.2.1.1 Aspectos demográficos .................................................................................................................... 29
3.2.1.2 Projeção demográfica ...................................................................................................................... 29
3.2.2 Direitos sociais básicos.................................................................................................................... 30
3.2.2.1 Educação.......................................................................................................................................... 30
3.2.3 Desenvolvimento social ................................................................................................................... 35
3.3 Indicadores-Síntese.............................................................................................................................. 38
3.4 Equipe de trabalho ............................................................................................................................... 39
3.5 Cronograma ......................................................................................................................................... 40
4 EIXO: ESTUDOS TERRITORIAIS ....................................................................................................... 43
4.1 Objetivos.............................................................................................................................................. 43
4.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................................. 43
4.1.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................................... 43
4.2 Plano de ação ....................................................................................................................................... 45
4.2.1 Ordenamento Territorial .................................................................................................................. 46
4.2.1.1 Evolução do território metropolitano............................................................................................... 46
4.2.1.2 Brasil................................................................................................................................................ 47
4.2.1.3 Maranhão ......................................................................................................................................... 48
4.2.1.3.1 Evolução do território da Região Metropolitana da Grande São Luís ......................................... 51
4.2.1.3.2 Uso e ocupação atual ................................................................................................................... 51
4.2.1.3.3 Conflitos de uso do solo metropolitano ....................................................................................... 52
4.2.2 Tipologia das Ocupações ................................................................................................................. 52
4.2.2.1 Ocupações urbanas, periurbanas e rurais ......................................................................................... 52
4.2.2.2 Comunidades tradicionais e religiosas............................................................................................. 53
4.2.2.3 Patrimônio cultural (material e imaterial)........................................................................................ 54
4.2.2.4 Perfil sociocultural........................................................................................................................... 55
4.2.3 Vida Contemporânea ....................................................................................................................... 56

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4.2.3.1 Demandas por lazer, esporte, cultura e entretenimento ................................................................... 56
4.2.3.2 Cidadania e iluminação digital ........................................................................................................ 56
4.2.3.3 Espaços públicos, áreas verdes, áreas rurais .................................................................................... 57
4.2.3.3.1 Espaços públicos e sistema de áreas verdes ................................................................................ 57
4.2.3.3.2 Ativos e sensibilidade ambiental ................................................................................................. 57
4.2.3.3.3 Vazios urbanos e áreas habitacionais de interesse metropolitano (estoque de terras) ................. 57
4.2.3.4 Uso do solo rural para a agricultura na RMGSL ............................................................................. 58
4.2.3.5 Hierarquia dos núcleos populacionais rurais nos municípios .......................................................... 58
4.2.4 Infraestrutura e Paisagem ................................................................................................................ 58
4.2.4.1 Infraestrutura e equipamentos comunitários de alcance metropolitano........................................... 58
4.2.4.2 Intervenções de impacto na paisagem metropolitana ...................................................................... 59
4.2.4.3 Hierarquia da rede de centralidades................................................................................................. 59
4.2.5 Demandas, Carências e Intervenções .............................................................................................. 59
4.2.5.1 Projetos federais e estaduais de impacto na RMGSL ...................................................................... 59
4.2.5.2 Espaços abertos de convivência metropolitana/avaliação ............................................................... 60
4.2.6 Aspectos Ambientais ....................................................................................................................... 60
4.2.6.1 Cobertura vegetal............................................................................................................................. 60
4.2.6.2 Clima ............................................................................................................................................... 60
4.2.6.3 Geologia .......................................................................................................................................... 60
4.2.6.4 Pedologia ......................................................................................................................................... 60
4.2.6.5 Queimadas ....................................................................................................................................... 61
4.2.6.6 Arranjo institucional ........................................................................................................................ 61
4.2.7 Saneamento Ambiental .................................................................................................................... 61
4.2.7.1 Água e esgoto .................................................................................................................................. 61
4.2.7.2 Resíduos sólidos urbanos................................................................................................................. 64
4.2.7.3 Drenagem e manejo de águas pluviais ............................................................................................ 64
4.2.8 Aspectos Ambientais II ................................................................................................................... 64
4.2.8.1 Características gerais do meio biótico ............................................................................................. 64
4.2.8.2 Caracterização e análise do patrimônio ambiental .......................................................................... 64
4.2.8.3 Conjuntos paisagísticos e unidades de conservação ........................................................................ 65
4.2.8.4 Recursos hídricos e macrodrenagem ............................................................................................... 65
4.2.8.5 Geomorfologia ................................................................................................................................. 65
4.2.9 Produção do Espaço, Capacidade e Gestão Pública ........................................................................ 66
4.2.9.1 Dinâmica imobiliária ....................................................................................................................... 66

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4.2.9.2 Zonas de valorização e vetores da dinâmica imobiliária ................................................................. 66
4.2.9.3 Déficit e inadequação habitacional .................................................................................................. 66
4.2.9.4 Desigualdade territorial ................................................................................................................... 67
4.2.9.5 Segurança pública e privada ............................................................................................................ 69
4.2.10 Riscos Ambientais ........................................................................................................................... 69
4.2.10.1 Áreas de patrimônio ambiental ou cultural (restrição à urbanização) ......................................... 69
4.2.10.2 Áreas de controle especial sob o risco de desastres naturais ....................................................... 70
4.2.10.3 Unidades de conservação e conflitos existentes .......................................................................... 70
4.2.11 Indicadores de Desempenho Metropolitano .................................................................................... 70
4.2.11.1 Avaliação do zoneamento dos Planos Diretores .......................................................................... 70
4.2.11.2 Avaliação da infraestrutura viária................................................................................................ 70
4.2.11.3 Avaliação dos bens e serviços ..................................................................................................... 70
4.2.11.4 Definição de parâmetros .............................................................................................................. 71
4.3 Indicadores-Síntese.............................................................................................................................. 71
4.4 Equipe de Trabalho.............................................................................................................................. 74
4.5 Cronograma ......................................................................................................................................... 76
5 EIXO: MOBILIDADE ............................................................................................................................ 81
5.1 Objetivos.............................................................................................................................................. 81
5.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................................. 81
5.1.2 Objetivos específicos ....................................................................................................................... 81
5.2 Plano de ação ....................................................................................................................................... 82
5.2.1 Coordenação e Supervisão............................................................................................................... 82
5.2.2 Consolidação de Dados Secundários ............................................................................................... 82
5.2.3 Planejamento dos Levantamentos de Campo .................................................................................. 82
5.2.4 Definição das Pesquisas de Campo ................................................................................................. 83
5.2.5 Definição dos postos de coleta de dados ......................................................................................... 84
5.2.6 Realização do Levantamento e Atualização dos Dados de Oferta e Demanda ............................... 87
5.2.7 Caracterização Institucional e Regulatória do Sistema de Transporte ............................................ 87
5.2.8 Caracterização Operacional do Sistema de Transporte ................................................................... 88
5.2.9 Diagnóstico operacional, regulatório e institucional da mobilidade da RMGSL ............................ 88
5.3 Indicadores Síntese .............................................................................................................................. 88
5.4 Equipe de Trabalho.............................................................................................................................. 91
5.5 Cronograma ......................................................................................................................................... 92
6 EIXO: INSTITUCIONAL ....................................................................................................................... 93

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6.1 Objetivos.............................................................................................................................................. 94
6.1.1 Geral ................................................................................................................................................ 94
6.1.2 Específicos....................................................................................................................................... 94
6.2 Plano de ações ..................................................................................................................................... 94
6.2.1 Planejamento e Distribuição de Atividades ..................................................................................... 94
6.2.2 Levantamento de dados secundários ............................................................................................... 95
6.2.2.1 Contextualização histórica e atual ................................................................................................... 95
6.2.2.2 Estrutura Legal dos Municípios ....................................................................................................... 95
6.2.2.3 Estrutura Administrativa dos Municípios ........................................................................................ 95
6.2.3 Sistematização e Análise de Dados Secundários ............................................................................. 96
6.2.4 Elaboração de Questionários ........................................................................................................... 96
6.2.5 Planejamento da pesquisa de Campo – Aplicação de Questionários e Coleta de informações ....... 97
6.2.6 Procedimentos de planejamento e gestão municipais ...................................................................... 97
6.2.6.1 Relações entre planejamento e implementação de políticas públicas municipais sobre o
desenvolvimento socioeconômico municipal .................................................................................................. 97
6.2.6.2 Formas de regionalização das ações e do planejamento municipal no território............................. 98
6.2.7 Sistematização e Análise de Dados ................................................................................................. 98
6.2.8 Construção de Indicadores de Gestão Municipal de Funções Públicas de Interesse Comum ......... 98
6.3 Diagnóstico das instituições municipais da RMGSL .......................................................................... 98
6.4 Indicadores Síntese .............................................................................................................................. 99
6.5 Equipe de Trabalho.............................................................................................................................. 99
6.6 Cronograma ....................................................................................................................................... 100
7 MATRIZ DE CRUZAMENTO TEMÁTICO ....................................................................................... 103
8 PRODUÇÕES CARTOGRÁFICAS ..................................................................................................... 105
9 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS E DEMAIS PRODUTOS ..................................... 106
9.1 Elaboração de Relatórios Técnicos.................................................................................................... 106
9.2 Produtos Cartográficos ...................................................................................................................... 106
9.3 Demais peças e produtos ................................................................................................................... 106
10 EVENTOS / PARTICIPAÇÃO POPULAR ...................................................................................... 107
10.1 Oficina de Capacitação de técnicos municipais................................................................................. 107
10.2 Oficinas de Leitura Comunitária ....................................................................................................... 107
10.3 Audiência Pública .............................................................................................................................. 107
11 CRONOGRAMA GERAL ................................................................................................................ 108
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 109

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7

1 INTRODUÇÃO
Atualmente, as formas espaciais urbanas brasileiras incluem 71 Regiões Metropolitanas
institucionalizadas (RMs), 4 Aglomerações Urbanas (AUs) e 3 Regiões Integradas de
Desenvolvimento (RIDEs). (OBSERVATÓRIO DA METRÓPOLE, 2015).
Entre as RMs institucionalizadas, destaca-se a Região Metropolitana da Grande São Luís
(RMGSL), que remonta a 1998; foi ampliada em 2003, 2010, 2013 e por último, em 2015. Com a Lei
Complementar Estadual (LCE) n° 174, de 25 de maio de 2015, a RMGSL ganhou nova conformação
territorial, passando a ser composta por 13 municípios: Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira
Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Rosário, Raposa, São José de Ribamar,
Santa Rita e São Luís.
Ante o transcurso de 19 anos entre a primeira conformação e a atual, a RMGSL ainda não
dispõe de um instrumento norteador do planejamento metropolitano. Por essa razão, a atual gestão
do governo do estado do Maranhão decidiu que o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
(PDDI) deve ser elaborado com o objetivo de indicar as diretrizes para o planejamento territorial, a
partir das funções públicas de interesse comum, a exemplo dos referentes ao Vale do Aço (RMVA,
2014), Belo Horizonte (ADRMBH, 2017), o que é devidamente resguardado pela Constituição
Federal (1988), Estatuto da Cidade (2001) e Estatuto da Metrópole (2015), foi indicado em Ferreira
(2014), IPEA (2014) e reforçado por Maranhão (2017).
Some-se a isso que a elaboração do PDDI da RMGSL está em consonância com o artigo
35 da LCE N°174/2015, de maneira que é parte integrante do processo de planejamento e gestão
metropolitano, constituindo um importante instrumento de direcionamento para o desenvolvimento
socioeconômico e ordenamento territorial, bem como funcionará como suporte ao equilíbrio e
articulação das Funções Públicas de Interesse Comum.
De acordo com o Termo de Referência para contratação de consultoria visando à
elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI da Região Metropolitana
da Grande São Luís – RMGSL, a mesma é parte de um processo dinâmico e permanente de
planejamento para nortear ações de curto, médio e longo prazo para a Grande São Luís. Em linhas
gerais, o PDDI será composto pelo Diagnóstico Participativo dos aspectos social, econômico e
ambiental, que definirá um conjunto de grandes linhas de ação – Políticas e Programas e Projetos
Estratégicos - para a promoção do desenvolvimento inclusivo e sustentável da RMGSL, e pelo
Macrozoneamento Metropolitano, de acordo com o uso e ocupação do solo adequados para a
região, com a finalidade de compatibilizar o crescimento econômico, equidade social e preservação
ambiental. (MARANHÃO, 2017a).
O atendimento ao supracitado Termo de Referência ficou sob a incumbência do Instituto
Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), que em 17 de março de 2017
apresentou e teve aprovado um Plano de Trabalho a fim levar a efeito, no prazo de 5 meses, um
“conjunto de estudos Sociodemográficos, Econômicos e Territoriais que irão subsidiar a elaboração
do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI da Região Metropolitana da Grande São Luís
– RMGSL, com o objetivo de indicar as diretrizes para o planejamento integrado do desenvolvimento
econômico e social, relativas às funções públicas de interesse comum”. (IMESC, 2017, p. 2).
Esse Plano de Trabalho indica as atividades a serem desenvolvidas e abrangerão Estudos
Econômicos, Estudos Sociodemográficos, Estudos Territoriais, Mobilidade Metropolitana,
Institucional e Produção Cartográfica.

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8

2 EIXO: ESTUDOS ECONÔMICOS


O Eixo Economia tratará da dinâmica econômica do Brasil, Maranhão, RMGSL e dos
respectivos municípios. Estruturou-se o eixo em nove grupos: Cenário Econômico, a economia dos
municípios da RMGSLZ, Comércio Exterior, Investimentos para os próximos 5 anos, Estimativa do
PIB, Finanças Públicas, Mercado de Trabalho, Economia Criativa e Cadeias Produtivas. No Cenário
Econômico, far-se-á uma análise do contexto internacional, brasileiro e maranhense no período de
2002 a 2016. Para avaliar a Economia da RMGSL, propõe-se o estudo da distribuição do valor
adicionado ao PIB pelas atividades agropecuária, indústria e serviços. No Comércio Exterior, o foco
será direcionado para a evolução dos preços da commodities e os impactos na balança comercial do
Maranhão e dos municípios. No grupo Investimentos, a discussão será concentrada nos investimentos
privados, públicos (federal, estadual e municipal), assim como os investimentos potenciais para a
região e os possíveis impactos no adensamento das cadeias produtivas locais. A Estimativa do PIB
para os próximos anos levará em consideração a tendência das atividades econômicas e a
consolidação dos investimentos previstos para a região. No grupo Finanças Públicas, tomar-se-á
como base a capacidade do município de gerar receitas e priorização dos gastos da gestão local. No
Mercado de Trabalho, serão analisados os dados de emprego formal e informal, bem como as
atividades mais dinâmicas da série estudada. Na Economia Criativa, será feito o levantamento do
quantitativo de trabalhadores envolvidos e dos impactos gerados na economia global do Estado. Por
fim, no grupo das Cadeias Produtivas, calcular-se-á as medidas de localização, especialização e
associação, afim de descobrir o peso das cadeias produtivas da RMGSL.

2.1 Objetivos

2.1.1 Objetivo geral

O objetivo é avaliar as mudanças ocorridas no território, sob a perspectiva dos temas que
compõem o Eixo de Estudos Econômicos. Para isso, o diagnóstico será construído utilizando um
recorte temporal de até vinte anos, dependendo do tipo de informação. Será incluído ainda,
informações sobre os principais projetos (públicos ou privados) previstos para a RMGSL no prazo de
5 anos, com o objetivo de avaliar os impactos econômicos no espaço metropolitano, para possibilitar
a construção cenários através de tendências e expectativas, com o intuito de oferecer elementos que
possibilitem a construção de um rol de priorizações das propostas elencadas no PDDI, em que levem
em consideração as inter-relações entre os municípios da RGMSL, assim como a importância para o
desenvolvimento regional.

2.1.2 Objetivos específicos

Serão levantados e analisados os arranjos econômicos existentes na região, com destaque


para a elaboração de quadro de investimentos públicos e privados, vocação socioeconômica,
identificação das cadeias econômicas produtivas e financiamentos públicos (análise das receitas e
despesas dos municípios – capacidade financeira):
1. Levantar série histórica do PIB Municipal referente aos municípios que compõem a RMGSL;
2. Avaliar série histórica dos indicadores do PIB per capita, taxa de crescimento, estrutura
setorial do PIB e tributação;
3. Distribuição espacial da produção;
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4. Principais atividades econômicas da região mensuradas em valor e classificadas por setor e


segmento, contemplando mapeamento das áreas produtivas rurais por tipo de cultura;
5. Economia criativa – mapeamento das redes e suas interações;
6. Principais centros consumidores de bens finais e intermediários situados no alcance logístico
da região, organizados por segmento em escala estadual, nacional e internacional;
7. Principais nichos de mercado turístico da região, organizados por segmento em escala
estadual, nacional e internacional;
8. Levantamento da dinâmica do mercado informal da RM;
9. Tributário e Fiscal;
10. Mercado de trabalho formal e informal;
11. Quadro de investimentos públicos e privados para os próximos 5 anos;
12. Estrutura e dinâmica do comércio exterior do Estado do Maranhão.

2.2 Plano de Ação

As análises econômicas serão realizadas principalmente por meio de tabulações


secundárias de pesquisas e estudos estatísticos fornecidos por institutos de pesquisas e órgão de
produção de estatísticas oficiais, além de dados de cadastro de instituições públicas (Registros
Administrativos).
Em complemento, serão realizadas pesquisas qualitativas – quando necessário – para
levantamento de temas e variáveis não investigadas em pesquisas publicadas (dados secundários). A
seguir uma descrição metodológica dos indicadores que serão utilizados:

2.2.1 Cenário Econômico

O objetivo dessa seção é fazer uma análise e discutir o cenário econômico brasileiro, do
Maranhão e dos municípios que compõem a Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSLZ),
no período que compreende os anos 2003 a 2016.
Justifica-se tal periodização, pois a partir de 2003, o Brasil e o Maranhão entraram num
ciclo econômico expansivo, que se findou a partir de 2012. Dessa forma, num cenário de crise geral,
no momento atual, este capítulo oferece subsídios para compreender a parte econômica do
diagnóstico e elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana
da Grande São Luís (RMGSLZ).

2.2.1.1 O contexto internacional e inserção brasileira: crescimento, crise e lenta recuperação –


2002/2016

É inegável que o crescimento econômico brasileiro a partir de 2003 foi favorecido pelo
contexto internacional. Dessa forma, a análise do desempenho econômico nacional e maranhense,
tem como ponto de partida, a discussão da dinâmica cíclica da economia mundial e a inserção
brasileira nesse contexto.
Nesse sentido, divide-se a análise do tópico da seguinte forma:

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 A trajetória da economia internacional: crescimento, crise e lenta recuperação:


Mostrar que entre 2003-2007, houve a fase de crescimento; 2008-2009, a grande crise
internacional; 2010 adiante, desdobramentos e recuperação lenta. As principais variáveis
utilizadas para análise serão o PIB mundial, distribuído entre as economias avançadas e
emergentes, o comércio e mercados monetários e financeiros. As fontes utilizadas para
compor essa trajetória são todas secundárias (Banco Mundial, OCDE, FMI).

 A inserção brasileira na economia internacional: Aqui, discute-se tal inserção,


utilizando-se o conceito de vulnerabilidade externa, elaborado por Reinaldo Gonçalves1,
definida como a capacidade de determinado país resistir a pressões, fatores
desestabilizadores e choques externos. Divide-se a análise de Vulnerabilidade Externa
em Vulnerabilidade Externa Conjuntural e Vulnerabilidade Externa Estrutural. A
Vulnerabilidade Externa Conjuntural é determinada pelas opções e custos do processo
de ajuste externo. Ela depende positivamente das opções disponíveis e negativamente dos
custos do ajuste externo. É, essencialmente, um fenômeno de curto prazo. A
Vulnerabilidade Externa Estrutural decorre das mudanças relativas ao padrão de
comércio, da eficiência do aparelho produtivo, do dinamismo tecnológico e da robustez
do sistema financeiro nacional. É, determinada, principalmente, pelos processos de
desregulação e liberalização nas esferas comercial, produtiva, tecnológica e monetário-
financeira das relações econômicas internacionais do país. Ela é, fundamentalmente, um
fenômeno de longo prazo. O Índice de Vulnerabilidade Externa Comparada (IVEC) é a
metodologia utilizada para medir a Vulnerabilidade Externa de um determinado país. É
dada pelo desempenho externo relativo de determinado país comparativamente ao
desempenho externo relativo de outros países. Expressa a comparação entre países do
diferencial relativo de indicadores de inserção econômica internacional.

2.2.1.2 O Desempenho macroeconômico brasileiro – 2001-2016

Nesse tópico, o objetivo é compor um quadro e a dinâmica macroeconômica do país, a


partir das seguintes variáveis: contas externas e inflação, finanças públicas, renda, investimento e
emprego. Cotejar com a dinâmica internacional e discutir os principais fatores da crise interna recente.
Será construído um quadro macroeconômico composto por:
 Dinâmica do Comércio exterior por meio da balança comercial (exportações e
importações por fator agregado) e preços das commodities exportadas no comércio
internacional. Trajetória do saldo em Transações Correntes em proporção do PIB e
reservas internacionais;
 Evolução da Taxa de Juros, câmbio e inflação, esta última desagregada entre os bens
tradables e os bens non tradables;
 Evolução das Receitas e Despesas, com foco na evolução do superávit primário e da
Dívida Bruta do Governo Central, discutindo as metodologias de estabilização da dívida;
 Análise da renda média da população ocupada em comparação ao PIB per capita do
país e de que forma os ganhos reais impulsionaram por meio da elevação do consumo
privado. Construção de uma série com os dados da Formação Bruta de Capital Fixo

1Ver os seguintes trabalhos do autor: GONÇALVES, R. Economia Política Internacional: Fundamentos


Teóricos e as Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. FILGUEIRAS, L & GONÇALVES, R. A
Economia Política do Governo Lula. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.
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contidos na no PIB Trimestral, comparando-os com os dados da produção física industrial


e construção civil;
 Abertura dos dados das ocupações e empregos formais por setores econômicos e
atividades CNAE 2.0.
 Projeções para a economia brasileira, considerando as principais variáveis
macroeconômicas.
 As principais fontes são: BACEN, IBGE, MTE, STN, etc.

2.2.1.3 A Dinâmica de Crescimento da economia maranhense – 2002-2016

Nesse tópico analisa-se a estrutura e a dinâmica da economia do Maranhão, tomando


como base PIB per capita, taxas de crescimento (produto e emprego), estrutura setorial no PIB,
principais investimentos e composição da renda. Discute-se também, como a crise nacional está
impactando a economia do estado. As principais fontes são os dados do IMESC e do IBGE. Os
indicadores abordados por meio dos dados secundários serão:
 Evolução do PIB por setor de atividade econômica, destacando o principal vetor de
crescimento da última década. Tendência do PIB per capita, da distribuição de renda
utilizando-se o Índice de Gini e os indicadores do índice de Desenvolvimento Humano.
 Análise das exportações e importações por fator agregado, destino, origem e produtos
de destaque na balança comercial. Ao mesmo tempo, o comércio interestadual e a
evolução da arrecadação de ICMS por setor de atividade econômica também serão
considerados, assim como a evolução das vendas do comércio varejista restrito e
ampliado por atividade e consumo de energia elétrica por tipo de indústria e atividade
comercial;
 Trajetória do mercado de trabalho formal maranhense, identificando as atividades mais
dinâmicas da última década. Analisa-se também a população ocupada do estado; evolução
do grau de formalização; taxa de desemprego e massa salarial;
 Dinâmica agrícola por meio da produção e exportação dos grãos: soja e milho,
analisando-se o market share no mercado global.

2.2.2 A Economia dos Municípios da RMGSL

A análise da economia dos municípios será feita com abertura para os três grandes setores
da Economia, ou seja, será avaliado a composição do PIB dos municípios da região metropolitana,
sob a perspectiva da evolução, assim como a situação atual. Para isso será utilizado como fontes de
dados IMESC e IBGE. Após essa etapa, será analisado com mais detalhes os três grandes setores,
como o intuito de fornecer subsídios para a compreensão das transformações recentes no território.

2.2.2.1 Distribuição do VA por atividades econômicas

A análise do PIB será feita por setores de atividade econômica na série ajustada de 2002
a 2014. Os dados dos setores de Agropecuária, Indústria e Serviços serão desagregados, identificando
as atividades de maior peso em cada setor. A fim de sistematizar as informações, serão utilizados
gráficos comparativos da participação dos setores em cada município em 2002 e em 2014, assim
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como as taxas de crescimento nesse período. Em complemento, apresenta-se a evolução do PIB per
capita e dos Indicadores Desenvolvimento Humano, abertos por Educação, Longevidade e Renda nos
13 municípios que compõem a região metropolitana, assim como no agregado da região. Aliado a
isso, discutir a dinâmica demográfica da região, assim como a tendência de imigração.

2.2.2.1.1 Agropecuária

Com o intuito de elaborar o diagnóstico do Plano de Desenvolvimento Integrado da


Região Metropolitana da Grande São Luís, serão utilizados os seguintes procedimentos
metodológicos para a temática da produção agrícola.
 Análise da evolução da área plantada, quantidade produzida e rendimento médio dos
principais produtos2 da lavoura temporária nos municípios da Região Metropolitana.
Além disso, busca-se fazer uma comparação da produção da referida região em relação
ao total da produção agrícola do Estado. Para isso, serão utilizados os dados da Pesquisa
Agrícola Municipal – PAM do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Para simplificar as análises destes indicadores, serão feitos gráficos mapas;
 No tocante à agricultura familiar, com base nas pesquisas do Censo Demográfico
(2000 e 2010), serão feitas análises do Rendimento médio das famílias envolvidas na
produção agrícola municipal. Além disso, pesquisas de campo serão necessárias para
verificar a existência de associações e/ou cooperativas das famílias produtoras, assim
como a distribuição espacial das mesmas. Para as análises destes indicadores serão
utilizados tabelas e mapas;
 Outro indicador referente à produção agrícola familiar que será trabalhado no
diagnóstico é o fomento às famílias. Com base nos indicadores do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, será realizado uma análise da evolução
do fomento às famílias produtoras nos municípios da Região Metropolitana de São Luís.
Para tanto, serão utilizados tabelas e gráficos com séries históricas e tipo de fomento
(custeio ou investimento);
 Análise das potencialidades e realização de eventos regionais (feiras e exposições) nos
municípios da Região Metropolitana de São Luís. Estas informações serão obtidas a partir
de pesquisas de campo nos municípios;
 Análise da participação da produção municipal nas compras institucionais (Programa
de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA e Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE) dos Municípios da Região Metropolitana da Grande São
Luís. Quanto ao PAA, serão utilizados dados do PAA DATA, que possui dados
desagregados por estados e municípios, apresentando informações sobre agricultores
fornecedores, tipo de produtos, recursos, entidades beneficiadas, volume de produtos
comercializados, entre outras. Quanto ao PNAE, os dados serão obtidos através da
plataforma do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. A partir dos
dados coletados, serão feitos tabelas e gráficos dos Municípios da Região Metropolitana
da Grande São Luís.

2 Arroz, Feijão, Milho e Mandioca.


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2.2.2.1.2 Indústria

Para este setor da economia, serão utilizados para as devidas análises, os dados do Valor
Adicionado Fiscal – VAF da Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão – SEFAZ/MA com o
intuito de fazer um detalhamento dos subsetores da Indústria (Extrativa, Transformação e Construção
Civil) afim de averiguar o dinamismo dos mesmos e suas devidas influências na Região
Metropolitana da Grande São Luís, assim como o peso da região no Valor Adicionado Total do
Estado. Outras fontes de dados, como por exemplo, Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e
Energia do Maranhão – SEINC, serão utilizados neste trabalho na tentativa de verificar onde e como
os investimentos estão sendo destinados e qual sua relevância para a região metropolitana e o
Maranhão como um todo em termos de arrecadação, geração de emprego, etc. Será objeto de
investigação e análise deste diagnóstico, informações sobre Abertura e Baixa de empresas dos
municípios maranhenses, que serão obtidas na Junta Comercial do Estado do Maranhão – JUCEMA.

A partir das informações coletadas, as análises serão realizadas com base em gráficos, tabelas
e mapas (quando necessário).

2.2.2.1.3 Serviços

Para este setor da economia, que também compreende o comércio e turismo, serão
utilizados para as devidas análises, da mesma forma que o setor da indústria, os dados do Valor
Adicionado Fiscal – VAF da Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão – SEFAZ/MA no caso
do comércio. Ainda no tocante à este subsetor, análises da arrecadação por grupamento de atividade
também será objeto de análise para os municípios da região metropolitana. Além disso, serão
realizadas análises acerca de informações sobre Abertura e Baixa de empresas dos municípios
maranhenses, que serão obtidas na Junta Comercial do Estado do Maranhão – JUCEMA. Quanto ao
subsetor de turismo, será dado uma atenção no sentido de verificar a sua contribuição no total do setor
de serviços nos municípios da região metropolitana.
A partir das informações coletadas, as análises serão realizadas com base em gráficos,
tabelas e mapas (quando necessário).

2.2.3 Comércio Exterior

Identificar produtos exportados e importados do mercado internacional com


origem/destino nos municípios da região metropolitana de São Luís com intuito de verificar preços
internacionais, demanda do mercado internacional por produtos e potenciais produtos da região e
demanda interna da região por mercadorias e insumos de outros países.

O estudo deverá possibilitar traçar estratégias para proporcionar maior espaço de mercado
aos produtos da região, o que de forma poderá elevar o investimento e a renda local. Além disso,
deverá haver interlocução entre esta seção e as investigações quanto a produção local não exportada
ao mercado internacional, para observar às oportunidades de adensamento e de comércio exterior,
objetivando a fuga do modelo primário exportador que serve como limite para o desenvolvimento
socioeconômico da região.

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2.2.3.1 Indicadores de Comércio Exterior

Para a análise do Comércio Exterior serão utilizados internacionais e nacionais. Os


indicadores internacionais abrangem demanda e oferta mundial e de países específicos e preço médio
das commodities escolhidas. Os dados são obtidos através do Banco Mundial (World Bank), da
Organização para Cooperação e Desenvolvimento econômico (OCDE) via STATOECD; da
Organização das Nações Unidas (ONU) via UNCOMTRADE Database. Nessas fontes de dados estão
incluídos os seguintes indicadores:
 Preços Internacionais das Commodities em valores (US$) correntes;
 Demanda e Oferta global por determinado produto (SH4) em toneladas e US$;
 Demanda e Oferta de país específico por determinado produto (SH4) em toneladas e
US$;
 Dados específicos das economias dado necessidade de análise, como por exemplo,
crescimento da atividade industrial dos Estados Unidos.
Os indicadores de comércio exterior de fontes nacionais serão construídos a partir da base
de dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior – MDIC
e do Aliceweb. Nessa fonte de dados estão incluídos:
 Resultados da Balança Comercial em dólares (FOB US$);
 Fluxo movimentado de mercadorias em toneladas (t.);
 Mercadorias exportadas e importadas conforme a classificação da Nomenclatura
Comum do Mercosul (NCM8) e o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação
de Mercadorias (SH4);
 Preço médio das mercadorias compradas e vendidas em dólares (FOB US$);
 Corrente Comercial (US$) e Volume movimentado de cargas (t.) do complexo
portuário de São Luís, por município de origem, país de destino e mercadorias (SH4).

2.2.4 Investimentos públicos e privados para os próximos 5 anos

Para o acompanhamento dos investimentos, firmar-se-á uma parceria com a Secretaria de


Indústria e Comércio do Estado do Maranhão - SEINC e a Secretaria de Projetos Especiais - SEPE a
fim de alinhar as bases de dados dos investimentos acompanhados e refinar a discussão sobre a
probabilidade de ocorrência dos grandes projetos. Além disso, será verificado os investimentos.
No que diz respeito aos Investimentos Públicos, Privados em Andamento e investimentos
Potenciais será feita uma análise desagregada por responsabilidades:
 Investimentos Privados: a base a ser construída levará em consideração os principais
investimentos em andamentos por grupamento de atividade, localização (mapas e
tabelas), valor da obra, perspectiva de compra local; dinamização do mercado de trabalho
durante a instalação e operação, geração de renda, assim como status da obra junto a
SEMA e previsão de término. Identificar se algum dos municípios é beneficiário dos
programas de adensamento das cadeias produtivas e benefícios fiscais;
 Investimentos Públicos Federal, Estadual e Municipal: caracterizar por esfera os
investimentos públicos em andamento na região metropolitana, identificando as
secretarias envolvidas, segmento de atividade, localização e status da obra. Da mesma
forma, analisar os impactos das públicas para atração de empresas privadas nos
municípios da região como forma de desconcentrar a estrutura produtiva da capital;
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 Investimentos Potenciais na RMGSL: investigar a potencialidade de adensamento


de cadeias produtivas do petróleo, gás natural, ferro e aço a partir da construção do polo
petroquímico, siderurgia e um terminal portuário na cidade de Bacabeira. Identificação
das atividades a montante e a jusante do polo petroquímico e da siderurgia. Demanda
energética (energia elétrica, carvão mineral, gás natural e óleo combustível). Empregos
na instalação e na operação; compras locais; renda gerada e serviços potencialmente
associados. Fazer um levantamento dos municípios que serão afetados, e pressão sobre a
capacidade da cidade em receber esse acréscimo populacional, assim como verificar a
melhoria necessária nos serviços educacionais, saúde e segurança.

2.2.5 Estimativas do PIB

Entende que o PIB municipal é produzido por intermédio de um mecanismo de rateio do


Resultado das Contas Regionais. Deste modo, não se produz taxa de crescimento real, posto que não
são aferidos índices de volume e de preço por município. Tendo em vista, a metodologia de
mensuração do PIB municipal, o trabalho de projeção levará em conta a tendência das atividades
econômicas nos municípios e o possível cenário considerando a total realização dos investimentos
previstos para os municípios da RGMSL. É importante mencionar que o resultado oficial do PIB dos
municípios possui defasagem de dois anos. Desse modo, a projeção para os próximos 5 anos a partir
do período de elaboração do diagnóstico representa 7 anos de projeção.

2.2.6 Finanças Públicas

A análise das finanças públicas é importante no sentido de analisar a capacidade do


município na geração de receitas e identificar as prioridades de gastos da gestão local. Para a
realização do diagnóstico deverão ser analisadas as receitas e despesas dos municípios da região em
estudo, desde o ano 2007 até o dado mais atual, disponíveis na Secretaria do Tesouro Nacional,
através do FINBRA.
Para a referida análise, deverão ser utilizados os seguintes indicadores para os municípios
da RMGSL:

 Balanço fiscal: ((Receita orçamentária - Despesa orçamentária) / Receitas


orçamentárias) * 100;
 Composição das receitas orçamentárias: estas são classificadas em receitas correntes
e receitas de capital. As primeiras correspondem às categorias receitas tributária, de
contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, serviços, transferências correntes e
outras receitas correntes. Já as receitas de capital são aquelas oriundas de operações de
crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e
outras transferências de capital;
 Dependência de transferência de recursos: ((Receitas Correntes – Receitas Próprias)
/ Receitas correntes) * 100.
 Composição dos gastos per capita: análise dos gastos em categorias fundamentais para
o desenvolvimento econômico local, tais como Investimentos, Educação, Cultura,
Saúde e Saneamento.

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Para fins de análise, os municípios de Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande,


Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, Rosário, Santa Rita e São José de
Ribamar serão comparados aos municípios do Maranhão e do Brasil com população de até 50 mil
habitantes, enquanto que a Capital São Luís será comparada ao conjunto de capitais do país e do
Nordeste.

2.2.7 Mercado de trabalho

As análises referentes ao mercado de trabalho que serão trabalhadas neste diagnóstico


serão realizadas com base em dados extraídos do Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua Trimestral disponibilizados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, bem como os resultados da Relação Anual de
Informações Sociais – RAIS divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

2.2.7.1 Indicadores de Mercado de trabalho formal

Para caracterização e análise do mercado de trabalho formal, serão utilizados dados


disponibilizados pela base da RAIS, no que se refere a vínculos e estabelecimentos formais para o
Estado do Maranhão, Região Metropolitana de São Luís e todos os municípios do Maranhão, no
período de 2010 a 2016.
Para caracterização e análise do mercado de trabalho formal do Brasil, Maranhão e
Região Metropolitana de São Luís, serão trabalhados os seguintes indicadores:
 Taxa de participação na força de trabalho: percentual de pessoas na força de trabalho,
na semana de referência, em relação às pessoas em idade de trabalhar.
o Método de cálculo: [pessoas na força de trabalho / pessoas em idade de trabalhar] x
100.
 Nível da ocupação: percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em
relação às pessoas em idade de trabalhar.
o Método de cálculo: [pessoas ocupadas / pessoas em idade de trabalhar] x 100.
 Taxa de ocupação: percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em
relação às pessoas na força de trabalho nessa semana.
o Método de cálculo: [pessoas ocupadas / pessoas na força de trabalho] x 100.
 Nível da desocupação: percentual de pessoas desocupadas, na semana de referência,
em relação às pessoas em idade de trabalhar.
o Método de cálculo: [pessoas desocupadas / pessoas em idade de trabalhar] x 100.
 Taxa de desocupação: É o percentual de pessoas desocupadas, na semana de
referência, em relação às pessoas na força de trabalho nessa semana.
o Método de cálculo: [pessoas desocupadas / pessoas na força de trabalho] x 100.
 Rendimento médio real de todos os trabalhos.
 Massa real de rendimentos.
 Evolução do emprego formal por setor de atividade econômica de 2002 a 2016.

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 Dinâmica do emprego formal segundo as principais ocupações, no período de 2002 a


2016, utilizando a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
 Porcentagem das mulheres empregadas sobre total do emprego: Verificar a inserção
da mulher no mercado de trabalho.
 Relação entre renda real média das mulheres e renda real média dos homens:
Verificar se as mulheres ainda tendem a serem pior remuneradas que homens empregados
nas mesmas ocupações. Uma diminuição da desigualdade de renda entre mulheres e
homens implica, em princípio, uma maior qualidade do mercado de trabalho.

 Geração de emprego formal segundo os subsetores de atividade: Saldo entre


admitidos e desligados.

2.2.7.2 Estabelecimentos formais

Para caracterização e análise dos estabelecimentos formais do Brasil, Maranhão e Região


Metropolitana de São Luís, serão trabalhados os seguintes indicadores:
 Evolução do número de estabelecimentos formais por setor de atividade econômica
de 2002 a 2016.
 Dinâmica das empresas formais segundo tamanho do estabelecimento, no período de
2002 a 2016.
 Participação dos estabelecimentos formais em relação ao total de empreendimentos
segundo setores de atividade.

2.2.7.3 Principais centros consumidores de bens finais e intermediários

Metodologia Proposta: Será solicitado os dados RAIS do Ministério do Trabalho e


Emprego e IBGE abertos por estabelecimento comercial, no qual consta informações de localização
(Rua, Bairro, CEP). Essa informação disponibilizada pelo MTE permitirá identificar os principais
centros consumidores de bens finais e intermediários circunscritos na Região Metropolitana da
Grande São Luís - RMGSL.

2.2.7.4 Levantamento da dinâmica do mercado de trabalho informal da RMGSL

Nesta seção pretende-se realizar o levantamento e análise dos dados relacionadas a


dinâmica do mercado de trabalho informal, através dos seguintes métodos:
 Elaboração de um quadro da estrutura do mercado de trabalho informal na RMSL nos
anos 2000 e 2010, a partir da estimativa de alguns indicadores básicos relativos a situação
ocupacional, com vistas a auxiliar na caracterização do trabalho informal no mesmo
período. Para tanto, serão utilizadas as seguintes informações relativas ao trabalho
informal, coletadas através do Censo Demográfico, pelas quais se observará o perfil da
ocupação informal, segundo: Gênero; Faixa etária; e Escolaridade.

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 Com o intuito de dar maior solidez aos resultados da análise, bem como de
proporcionar uma melhor caracterização do trabalho informal na RMSL, um esforço
adicional para a identificação dos movimentos mais gerais do mercado de trabalho
metropolitano é de grande relevância, o que será feito através de pesquisa de campo, a
partir da qual será possível elucidar: o perfil do trabalhador informal; as principais
dificuldades enfrentadas; e as estratégias de inserção no mercado de trabalho formal.
Principais Indicadores:
 Geração de emprego formal - município e RMGSL.
 Geração de emprego informal - município e RMGSL.
 Geração de emprego segundo os subsetores de atividade - município e RMGSL.
 Saldo de empregos celetista por município segundo os subsetores de atividade -
município e RMGSL.
 Taxa de desocupação das pessoas na força de trabalho - município e RMGSL.
 Número de ocupados segundo os grupamentos de atividade - município e RMGSL.
 Ocupados por posição na ocupação - município e RMGSL.
 Rendimento médio real de todos os trabalhos - município e RMGSL.
 Massa real de rendimentos - município e RMGSL.

2.2.8 Cadeias Produtivas

Para a análise de Cadeias Produtivas, serão utilizados métodos de análise regional3 a partir
das medidas de localização, especialização e associação. Os indicadores de análise regional permitem
a comparação de regiões com tamanhos diferentes ao utilizar valores relativos, podendo auferir uma
medida da importância relativa de uma modalidade ou categoria numa região, comparando o seu
“peso” ou participação nas outras regiões.

Para o cálculo das medidas de especialização e localização, as informações serão


organizadas em uma matriz que relaciona a distribuição setorial-espacial de uma variável-base. No
presente trabalho será utilizado como variável-base: 1) número de empregados formais distribuídos
por setores de atividade; e 2) Valor Adicionado Fiscal - VAF por setor de atividade. As colunas
mostram a distribuição entre as Unidades Regionais, e as linhas mostram a distribuição da variável-
base por setor para a Região Metropolitana e para o restante do Estado. Os dados sobre emprego
formal foram coletados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e os dados de VAF na
Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ-MA). O período de análise será de 2000 e 2015. Para as
variáveis que serão utilizadas, as atividades serão agrupadas de acordo com a classificação dos
subsetores de atividade econômica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

3 Na literatura nacional, Haddad (1989), Ferrera de Lima (2006) e Costa (2002) fornecem elementos explicativos para o
conhecimento dos padrões de localização das atividades produtivas e sua capacidade de atração e adensamento ao longo
do tempo. Destaca-se também, os trabalhos de Brito e Albuquerque (2002), Sebrae (2002), IEDI (2002) e Suzigan et al.
(2003), que propõem metodologias de identificação de aglomerações produtivas locais com ênfase diferenciadas em um
ou outro aspecto.
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2.2.8.1 Quociente Locacional – QL

A utilização de um Quociente Locacional (QL) consiste em avaliar o grau relativo de


concentração de uma determinada atividade. Também é muito utilizado como uma medida no
mapeamento de aglomerações produtivas. Tal indicador pode ser calculado pela seguinte expressão:
𝑋𝑖𝑗
⁄∑ 𝑋
𝑗 𝑖𝑗
𝑄𝐿𝑖𝑗 =
∑𝑖 𝑋𝑖𝑗
⁄∑ ∑ 𝑋
𝑖 𝑗 𝑖𝑗

Onde:
Xij = Peso da variável-base na atividade econômica i do território j;
ΣXij = Soma da variável-base na econômica i de todos os territórios;
ΣXij = Soma da variável-base de todas as atividades econômicas do território j;
ΣΣXij = Soma da variável-base de todas atividades econômicas de todos os territórios.

Definido o cálculo utilizado para o indicador, pode-se inferir a partir do Quociente


Locacional da atividade econômica i no território j, através dos seguintes parâmetros:
 QL = 1 indica que o território detém proporcionalmente uma semelhança na variável-
base da atividade econômica i, quando comparado com a sua importância para variável-
base no Estado como um todo;
 QL < 1 indica que o território detém proporcionalmente menor peso da variável-base
na atividade econômica i, quando comparado com a sua importância para o total variável-
base no Estado;
 QL > 1 indica que o território detém proporcionalmente maior peso da variável-base
na atividade econômica i, quando comparado com a sua importância para o total da
variável-base no Estado;

Assim sendo, pode-se entender QL > 1 como um indicativo de concentração da atividade


i no território j.

2.2.8.2 Coeficiente de Especialização – CE

O coeficiente de especialização (CE) compara a estrutura produtiva da região, em termos


da participação de atividade econômica no emprego total, com a estrutura produtiva do Estado nesses
mesmos termos. O coeficiente de especialização está baseado na soma, em módulo, das diferenças
entre a importância relativa da atividade econômica i para composição do valor total da variável-base
na Unidade Regional j (Sij) e a importância relativa da atividade econômica i para o Estado (Si).
Formalmente temos:

∑𝑖(|𝑆𝑖𝑗 − 𝑆𝑖 |)
𝐶𝐸𝑗 =
2

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Em que:
Sij = a participação relativa da atividade econômica i no território j, sobre o total Variável-Base no
território j. Ou seja, é a participação relativa da atividade econômica i no território j;
Si = a participação do peso da variável-base na atividade econômica i sobre valor total da variável-
base no Estado;
Dessa forma, o numerador da expressão tem seu limite em 24, enquanto o padrão do
coeficiente oscila de 0 a 1. No cálculo do coeficiente de especialização, é o território j que é mantido
fixa, e observamos qual é a diferença entre a relevância de cada atividade econômica i para o território
j (Sij) e para o Estado (Si).
Desse modo, pode-se inferir a partir do Coeficiente de Especialização da atividade econômica
i no território j, através dos seguintes parâmetros:
 Quanto mais o valor do CE for próximo de zero, mais parecida será a estrutura do
território com a estrutura do Estado.
 Quanto mais o valor do CE for próximo de um, maior será a diferença entre a estrutura
o território considerado e a estrutura produtiva estadual.

2.2.8.3 Coeficiente de Associação Geográfica - CAG

Outro indicador de interesse consiste no coeficiente de associação geográfica. Tal


indicador mostra a associação geográfica entre dois setores (i e k), comparando as distribuições
percentuais da mão-de-obra entre as microrregiões. Seus valores variam de zero (0), que significam
que o setor i estará distribuído regionalmente da mesma forma que o setor k, mostrando que os
padrões locacionais dos dois setores estão associados geograficamente, até um (1) que representa
nenhuma associação.
𝑆𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑖 𝑆𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑘
∑𝑖 (|
(𝑋𝑖𝑗 ⁄∑𝑖 𝑋𝑖𝑗 ) (𝑋𝑖𝑗 ⁄∑𝑘 𝑋𝑖𝑗 )|)

𝐶𝑎𝑔𝑖𝑘 =
2
Em que:
Eij = Peso da variável-base na atividade econômica i do território j;
ΣEij = Peso da variável-base na atividade econômica i de todos os territórios;
ΣEij = Peso da variável-base de todas atividades econômicas do território j;
ΣΣEij = Peso da variável-base de todas atividades econômicas de todos os territórios.
Definido o cálculo utilizado para o indicador, pode-se inferir a partir do Coeficiente de
Associação Geográfica da atividade econômica i do território j, através dos seguintes parâmetros:
 Se 0,14 ≥ Cag ≥ 0,01 considera-se Associação Significativa;
 Se 0,28 ≥ Cag ≥ 0,15 considera-se Associação Média;

4O numerador igual a 2 (CE = 1) representa, neste caso, a perfeita diferenciação de estrutura do emprego da
Unidade Regional analisada em relação à estrutura-base de comparação, a do Estado. Ver mais detalhes em
Notas sobre medidas de concentração e especialização: um exercício preliminar para o emprego no Rio
Grande do Sul. (LARA; FIORI; ZANIN, 2010).
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21

 Se 0,44 ≥ Cag ≥ 0,29 considera-se Fraca Associação.

2.2.9 Economia Criativa

A economia criativa representa uma cadeia produtiva que deve ser analisada
considerando o quantitativo de trabalhadores envolvidos e os impactos que gera na economia global
do Estado. Tal processo envolve a geração de empregos e consequente sustento de um grande número
de famílias, além da circulação da moeda entre o setor formal e o setor informal. Parte da
inventividade, da inteligência, da criatividade, virtude humana singular, tão presente em novos
significados, consolidando o novo cenário da economia criativa. Esses são aspectos positivos que
justificam a necessidade de um olhar atento aos indicadores na Região Metropolitana da Grande São
Luís do Maranhão. Por ser muito abrangente o “campo” da economia criativa necessitou-se fazer um
recorte que atenda às demandas do PDDI e que seja exequível dentro dos prazos estipulados. Sendo
assim, optou-se pelo artesanato, com base em estudos já realizados, produzido nas cidades de São
Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Alcântara, Rosário, Bacabeira, Santa Rita,
Axixá, Cachoeira Grande, Morros, Presidente Juscelino e Icatu.

Diante disso, busca-se: diagnosticar o cenário positivo e negativo de cada uma das áreas
pesquisadas; traçar o perfil do artesão; conhecer a percepção do artesão acerca da economia criativa
e orçamento participativo; e desenvolver senso comunitário.

2.2.9.1 Metodologia

É a partir do modelo metodológico de Lopes (2003) que se fundamenta o presente estudo,


no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas. O modelo concebe o processo de pesquisa enquanto
articulação e “cruzamentos que se dão entre as operações envolvidas em cada fase e as operações
propriamente estruturais do nível epistemológico, teórico, metódico e técnico” (Lopes, 2003, p.135).
Assim, busca-se uma visão que não seja estreita e que não burocratiza a pesquisa e a reduz
a procedimentos. Pelo contrário, conforme Lopes (p.98) “(...) a complexidade do objeto das Ciências
Sociais exige interpenetrações de suas diversas instâncias e voltas constantes entre as operações
envolvidas em suas fases.”.
Com isso, desenha-se uma ‘arquitetura’ coerente e consistente ao fazer pesquisa, a partir
das opções, seleções, combinações, etc. que serão explicitadas a seguir:
 Técnicas de coleta de dados: Diante da complexidade e das características do objeto
de estudo, optou-se pela utilização de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa para
a coleta de dados, priorizando-se a utilização de entrevistas semiestruturadas. As
variáveis mais importantes são a experiência, os motivos para atuar com economia
criativa, a trajetória familiar, as características pessoais, formação, processo e as etapas
da economia criativa das redes de economia criativa, etc.
 Entrevistas semiestruturadas: Para a finalidade do estudo pretende-se adotar a
entrevista semi-dirigida que permite, a partir de temas e subtemas com perguntas abertas
e fechadas, o entrevistado semi conectar-se livremente com o tema abordado, conforme
Orozco (1996). Além disso, a realização de entrevistas permitirá captar o discurso, a
linguagem, a atmosfera.

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 Universo: Artesãos residentes nas cidades que compõem a Região Metropolitana da


Grande São Luís.

2.3 Indicadores-Síntese

A partir dos estudos temáticos, a equipe do Eixo Economia, definiu, até o momento, os
seguintes indicadores que sintetizam o trabalho a ser levado a efeito (Quadro 1).
Quadro 1 - Indicadores de Acompanhamento

TIPO DE
INDICADORES PERIODICIDADE DEFASAGEM FONTES DE DADOS
DADOS
Participação do PIB da RMGSL em
Secundário Anual 2 anos IBGE/IMESC
relação ao Estado
PIB per capita da RMGSL em relação
Secundário Anual 2 anos IBGE/IMESC
ao Estado e Brasil
Produtividade das principais
lavouras da Região em relação à Secundário Mensal 1 mês IBGE
produção
Volume de financiamento agrícola
Banco Central do
em relação ao número de Secundário Mensal 1 mês
Brasil
beneficiários
Participação da produção municipal CONAB,
no Programa de Aquisição de Primário Mensal 1 mês Prefeituras/Secretaria
Alimentos de Agricultura
Participação da produção municipal Prefeituras/Secretaria
no Programa Nacional de Primário Mensal 1 mês de
Alimentação Escolar Agricultura/Escolas
Consumo per capita de energia
Secundário Mensal 1 mês CEMAR
elétrica em relação a RMGSL
Quantitativo de empresas criadas
(abertura de empresas) e empresas
Secundário Mensal 1 mês JUCEMA
fechadas (baixa de empresas) em
relação ao total do Estado
Quantidade de Produtos
exportados e importados nos
Secundário Mensal 1 mês MDIC/Alice Web
municípios da RMGSL em relação ao
total do Estado
Participação dos Convênios Federais
Portal da
dos municípios da RMGSL em Secundário Mensal 1 mês
Transparência
relação ao total da Região
Investimentos totais em relação ao Secretarias de Estado
Primário - -
PIB e empresas
Estoque de Emprego Formal por
setor de atividade - RAIS da RMGSL Secundário Anual 1 ano RAIS/MTE
em relação ao total do Estado

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Número de Estabelecimentos
Formais - RAIS da RMGSL em Secundário Anual 1 ano RAIS/MTE
relação ao total do Estado
Remuneração Média do emprego
formal por atividade - RAIS da
Secundário Anual 1 ano RAIS/MTE
RMGSL em relação ao total do
Estado
Fluxo de emprego formal por setor
de atividade - CAGED da RMGSL em Secundário Mensal 1 mês CAGED/MTE
relação ao total do Estado
Operações de crédito em relação ao Banco Central do
Secundário Mensal 1 mês
PIB do município Brasil
Arrecadação de IPTU em relação ao
Secundário Mensal 1 mês Tesouro Nacional
número de domicílios
Arrecação de ISS em relação ao VA
Secundário Mensal 1 mês Tesouro Nacional
de serviços
Transferências constitucionais em
Secundário Mensal 1 mês Tesouro Nacional
relação a receita total do município

2.4 Equipe de trabalho

NOME FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO VÍNCULO


Mestre em Desenvolvimento
Dionatan Silva Carvalho Economia IMESC
Socioeconômico
Anderson Nunes Silva Economia - IMESC
Doutor em Ciências da
Esnel Jose Fagundes Comunicação Social UFMA
Comunicação
Matheus Pedrosa Carneiro Da Silva Economia - UFMA
Erivam De Jesus Rabelo Pinto Mestre em Desenvolvimento
Economia IMESC
Junior Socioeconômico
Geylson Serra Pereira Economia - Bolsista
Cesar Augustus Lemos De Freitas Economia Doutor em Geografia UFMA
Mestre em Desenvolvimento
Daniele De Fatima Amorim Silva Economia IMESC
Socioeconômico
João Carlos Souza Marques Economia - IMESC
Mestre em Desenvolvimento
Adriana Cristina Rabelo Da Silva Economia Bolsista
Socioeconômico
Ricardo Zimbrão Affonso de Paula História Doutor em Ciência Econômica UFMA

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2.5 Cronograma

EIXO
ECONOMIA

SEMANAS
MESES
TEMA

INDICADORES TIPO DE DADOS FONTES DE DADOS PESQUISADORES

Banco Mundial, OCDE, FMI


O contexto internacional e inserção brasileira: crescimento, Ricardo Zimbrão e
2.1.4.1 Secundário e GE, BCB, MDIC, STN, 1 1-4
2.1.4 CENÁRIO

crise e lenta recuperação - 2002/2016 Daniele Amorim


ECONÔMICO

MTE, etc.
O Desempenho macroeconômico brasileiro - 2002-2016 IBGE, BCB, STN, MTE, Ricardo Zimbrão e
2.1.4.2 Secundário 1 1-4
(PIB, Inflação, Juros, Emprego e Finanças) etc. Daniele Amorim
Dinâmica de Crescimento da economia maranhense (PIB,
IBGE, MDIC, IMESC, Ricardo Zimbrão e
2.1.4.3 Volume de vendas, exportação e importação emprego e Secundário 1 1-4
MTE, SNT, etc. Daniele Amorim
arrecadação)
2.1.5 A ECONOMIA
DOS MUNICÍPIOS

2.1.5.1 Distribuição do VA por atividades econômicas Secundário IBGE, IMESC. Dionatan e Anderson 2-3 1-8
DA RMGSLZ

IBGE, IMESC, CONAB, Cesar Labre,


2.1.5.1.1 Agropecuária Secundário 2-3 1-8
AGED, AGERP. Anderson, Matheus
IBGE, SEINC, FIEMA,
2.1.5.1.2 Indústria (extrativa, transformação e Construção Civil) Secundário Dionatan e Matheus 2-3 1-8
IMESC, SEFAZ.
Dionatan, Anderson e
2.1.5.1.3 Serviços (Comércio, Turismo) Secundário IBGE, IMESC, SEFAZ. 2-3 1-8
Matheus
SECEX, WEO, Porto do
2.1.6.1 Indicadores de Comércio Exterior Secundário João Carlos 1 1-4
Itaqui.
2.1.6 COMÉRCIO

SECEX, WEO, Porto do


EXTERIOR

2.1.6.1.1 Fontes de dados internacionais Secundário João Carlos 1 1-4


Itaqui.
SECEX, WEO, Porto do
2.1.6.1.1.1 Preços Internacionais das Commodities Secundário João Carlos 1 1-4
Itaqui.
SECEX, WEO, Porto do
2.1.6.1.1.2 Demanda e oferta global por bens e país Secundário João Carlos 1 1-4
Itaqui.
2.1.6.1.2 Fontes de dados nacionais João Carlos 1 1-4
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SECEX, WEO, Porto do


2.1.6.1.2.1 Resultado da Balança comercial Secundário João Carlos 1 1-4
Itaqui.
Exportação e importação por tipo de produto e setor SECEX, WEO, Porto do
2.1.6.1.2.2 Secundário João Carlos 1 1-4
econômico Itaqui.
Corrente de comércio: volume e tipo de mercadoria SECEX, WEO, Porto do
2.1.6.1.2.3 Secundário João Carlos 1 1-4
movimenta por município Itaqui.
Daniele Amorim e
ESTIMA PARA OS PRÓXIMOS 5
2.1.7 INVESTIMENTOS

2.1.7.1 Investimentos Privados Primário e Secundário SEINC, IMESC e Notícias 2-3 1-8
Geylson
Ministério do Planejamento,
ANOS

Ministério das cidades, Daniele Amorim e


2.1.7.2 Investimentos Públicos Federal, Estadual e Municipal Primário e Secundário 2-3 1-8
Seplan, Imesc, Sinfra, Seinc, Geylson
Sedes, CAEMA e prefeituras
SEINC, IMESC, prefeituras Daniele Amorim e
2.1.7.3 Investimentos Potenciais na RMGSL Primário e Secundário 2-3 1-8
e notícias Geylson
DO PIB
-TIVA
2.1.8

2.1.8.1 Estimativa do PIB para os municípios e RMGSL Primário e Secundário IBGE e IMESC Dionatan e Anderson 3-5 1-12

STN, SEPLAN, SEFAZ,


Adriana Rabelo e
2.1.9 FINANÇAS

2.1.9.1 Receitas (Arrecadação) Secundário SEMFAZ, Portal da 2-3 1-8


Talita
PÚBLICAS

Transparência.
STN, SEPLAN, SEFAZ, Adriana Rabelo e
2.1.9.2 Gestão Fiscal Secundário 2-3 1-8
Campo. Talita
STN, SEPLAN, SEFAZ,
Adriana Rabelo e
2.1.9.3 Despesas Secundário SEMFAZ, Portal da 2-3 1-8
Talita
Transparência.
2.1.10 MERCADO

MTE, PNADc, PNAD, Geylson, Erivam e


DE TRABALHO

2.1.10.1 Indicadores Mercado de Trabalho Formal Secundário 1-2 1-8


IMESC. Rafael Thalysson
Geylson, Erivam e
2.1.10.1 Estabelecimentos Formais Secundário PNADc, PNAD, MTE 1-2 1-8
Rafael Thalysson
Principais centros consumidores de bens finais e IMESC, CEMAR, MTE, Geylson, Erivam e
2.1.10.3 Primário e Secundário 2-4 1-12
intermediários JUCEMA Rafael Thalysson

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Geylson, Erivam e
2.1.10.4 Levantamento da dinâmica do mercado informal da RM. Secundário MTE, JUCEMA 2-4 1-12
Rafael Thalysson

CRIATIV
ECONO-
2.1.12.1 Metodologia Primário e Secundário Campo. Esnel Fagundes 3-5 1-12
2.1.11

MIA

A
2.1.12.1.1 Técnicas de coleta de dados Primário e Secundário Campo. Esnel Fagundes 3-5 1-12
2.1.12.1.2 Entrevistas semiestruturadas Primário e Secundário Campo. Esnel Fagundes 3-5 1-12
Zimbrão, Marcelo
SEPAB, SEBRAE, MTE,
2.1.11.1 Quociente Locacional – QL Primário e Secundário Melo, Dionatan, e 2-5 1-16
2.1.12 CADEIAS
PRODUTIVAS

Campo.
Geylson Serra
Zimbrão, Marcelo
SEPAB, SEBRAE, MTE,
2.1.11.2 Coeficiente de Especialização – CE Primário e Secundário Melo, Dionatan, e 2-5 1-16
Campo.
Geylson Serra
Zimbrão, Marcelo
SEPAB, SEBRAE, MTE,
2.1.11.3 Coeficiente de Associação Geográfica – CAG Primário e Secundário Melo, Dionatan, e 2-5 1-16
Campo.
Geylson Serra
PESQUISA DE CAMPO 2 1-4
RELATÓRIO FINAL 5 1-4

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3 EIXO: ESTUDOS SOCIODEMOGRÁFICOS

O Eixo Sociodemografia tratará da dinâmica social e demográfica, para tanto,


dividiu-se os temas em três grandes grupos: Demografia, Direitos Sociais básicos e
Desenvolvimento Social. A demografia identificará a dinâmica demográfica da RMGL
dos últimos 30 anos, levando em consideração os aspectos demográficos, e realizará a
projeção demográfica até o ano de 2030. Dentro dos direitos sociais básicos serão tratados
os temas de educação, saúde, acesso a água, saneamento básico, habitação e segurança.
O grupo de Desenvolvimento Humano e Vulnerabilidade Social tratará dos temas
desenvolvimento humano, vulnerabilidade social, renda, extrema pobreza e
equipamentos de assistência social.

3.1 Objetivos

3.1.1 Objetivo geral

O objetivo que se pretende alcançar por meio do presente plano de trabalho é


chegar a um diagnóstico social e demográfica Região Metropolitana da Grande São Luís
(RMGSL), por meio de um conjunto de indicadores que mostrem a situação social (com
destaque para os pontos fortes e pontos críticos) e a dinâmica demográfica nos últimos
anos, assim como uma projeção populacional a curto prazo, a fim de dar suporte a
diretrizes de desenvolvimento social em áreas de interesse comum dos 13 municípios que
integram a RMGSL.

3.1.2 Objetivos específicos

Será identificada a dinâmica demográfica, considerando os fluxos da Região


Metropolitana de São Luís e fluxos internos, caracterização da situação social com
enfoque na situação de educação, saúde, acesso a água, saneamento básico, habitação,
segurança, renda, pobreza e no desenvolvimento e vulnerabilidade social. Para tanto serão
levantados os seguintes indicadores:
1. Série histórica da população urbana e rural (1980 a 2010), por idade, cor e
etnia, religião, gênero.
2. Projeção demográfica de 2011 a 2030, considerando o urbano e o rural.
3. Total de domicílios; Densidade demográfica.
4. Migração; Taxa de fecundidade; esperança de vida ao nascer.
5. Educação: Analfabetismo; anos de estudo; matrículas (oferta); população
em idade escolar (demanda), distorção idade série, IDEB, Infraestrutura
escolar; Educação técnica (cursos e matriculas); Educação superior (cursos,
matriculas); Transporte Escolar.
6. Saúde: Mortalidade infantil; mortalidade materna; Mortalidade
Proporcional por Grupos de Causas; Cobertura de consultas de pré-natal;
Número de Internações Hospitalares por Habitante; Cobertura vacinal,
Profissionais de saúde por mil habitantes; Número de Leitos por Habitante.
7. Acesso a água: forma de abastecimento; existência de água canalizada.
8. Saneamento básico: tipo de esgotamento sanitário; existência de banheiro.
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9. Habitação: déficit habitacional; aglomerados subnormais.


10. Segurança: óbitos por causas externas; CVLI.
11. Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) com abertura por
dimensões, componentes, município e por UDH para São Luís, São José de
Ribamar, Paço e Alcântara);
12. Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) com abertura por
dimensões, componentes, município e por UDH para São Luís, São José de
Ribamar, Paço e Alcântara);
13. Renda: Renda per capita familiar; composição da renda familiar;
índice de Gini; Relação entre a parcela mais rica e a parcela mais pobre;
consumo de energia elétrica;
14. Extrema pobreza, com abertura por setor censitário;
15. Programas de transferências de renda e Aposentadoria.

3.2 Plano de ação

Como já assinalado, o eixo sociodemografia está dividido em três grandes


grupos e 13 subgrupos, como pode ser visto na Figura 1, abaixo baixo. Os indicadores
do eixo Sociodemografia são sobretudo de fontes secundárias, com poucas informações
coletadas em fonte primárias via envio de ofícios para os órgãos responsáveis. A seguir
uma descrição metodológicas dos indicadores que serão utilizados:

Figura 1 – Grandes grupos e subgrupos do Eixo Sociodemografia

Demografia Direitos Sociais Básicos Desenvolvimento Social


Aspectos
Educação IDHM
demográficos
Projeção demográfica Saúde IVS

Migração Acesso a água Renda


Transferência de
renda
Saneamento básico

Habitação

Segurança

3.2.1 Demografia

No presente tema, pretende-se investigar os indicadores relacionados a


aspectos demográficos, realizar uma projeção demográfica para os próximos vinte anos,
além de cálculos de migração e fecundidade.

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3.2.1.1 Aspectos demográficos

As análises referentes aos aspectos demográficos e projeção demográfica a


serem apresentadas no diagnóstico serão realizadas com base em dados extraídos do
Censo demográfico, da Estimativas de População e de Área Territorial, ambas
disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 Densidade demográfica: Para análise da densidade demográfica da
RMGSL e seus municípios, serão utilizados dados disponibilizados pela base
do Censo demográfico para os anos 1991, 2000 e 2010, da Área Territorial
(IBGE) e Estimativas de População para entre os anos 2011 a 2016. O Método
de cálculo da densidade demográfica é População residente divido por Área
territorial.
 Demais indicadores de aspectos demográficos: Para a caracterização e
análise dos demais indicadores de aspectos demográficos da RMSL,
pretende-se avaliar a evolução da população, construir uma pirâmide etária,
calcular o percentual da população segundo gênero e cor, bem como a taxa
de urbanização. Tais informações serão coletadas do Censo demográfico
(IBGE) para os anos de 1991, 2000 e 2010.

3.2.1.2 Projeção demográfica

Para análise dos indicadores de projeção, serão utilizados dados disponibilizados


do Censo demográfico (IBGE) para os anos de 1991, 2000 e 2010 e as estimativas de
população (IBGE) de 2011 a 2016. A metodologia empregada para a projeção
populacional municipal foi o denominado “Apportionment Method”, ou projeção
da participação no crescimento (método AiBi), também utilizada nas projeções do
IBGE (2004).
Método de cálculo: Tomando como base a diferença relativa entre a população dos
municípios (área menor) e a do estado (área maior) em dois momentos no passado,
calcula-se a participação relativa de cada município no crescimento do estado. Esta
proporção calculada é multiplicada pelo crescimento absoluto do estado no período que
se deseja projetar, resultando no crescimento esperado para cada município, que somado
à população do período base, resultará na população projetada.
 Migração e outras variáveis demográficas: As análises referentes a
Migração, Mortalidade, Natalidade e Fecundidade a serem apresentadas no
diagnóstico serão realizadas com base em dados extraídos do Censo
demográfico disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), bem como as informações do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
 Fluxos Migratórios: Para análise do fluxo migratório do Estado serão
utilizadas informações do Censo demográfico, especificamente no que diz
respeito ao número de emigrantes e imigrantes (população residente em mil
pessoas, por local de nascimento), para os anos de 2000 e 2010. Método de
cálculo para saldo migratório será obtido pela diferença entre total de
imigrantes e o total de emigrantes por sexo.
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 Taxa Bruta de Mortalidade (TBM): Para análise do indicador de


mortalidade serão utilizadas informações do Censo, Registro civil e SINASC,
extraídas do IBGE e DATASUS, para os anos de 2000 e 2010. O Método de
cálculo será feito pela relação entre o total de óbitos e a população total. Esta
medida é representada por TBM = Oj/Qj, onde j refere-se ao ano-calendário.
 Taxa Bruta de Natalidade (TBN): Para análise do indicador de
natalidade serão utilizadas informações do Censo, Registro civil e SINASC,
extraídas do IBGE e DATASUS, para os anos de 2000 e 2010. A natalidade
é medida através da TBN, que é definida como a relação entre o número de
crianças nascidas vivas durante um ano e a população total. A relação pode
ser expressa por: TBN = (Nj/Qj) x 1000 (mil habitantes), onde Nj é o número
de nascidos vivos durante o ano j.
 Taxa de Fecundidade: Para análise do indicador de fecundidade serão
utilizadas informações do Censo, Registro civil e SINASC, extraídas do
IBGE e DATASUS, para os anos de 2000 e 2010. O Método de cálculo para
taxa de especifica de fecundidade (Fi) é a razão entre o Número de Nascidos
vivos, por ano de nascimento, idade da mãe na ocasião do parto, sexo e lugar
do registro e o total da População estimada de mulheres por grupos etários. O
Método de cálculo do padrão de fecundidade, por sua vez, é dado pela
distribuição relativa destas taxas.
 Esperança de vida ao nascer: Para análise do indicador de Esperança de
vida ao nascer do Estado serão utilizadas informações do Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil, disponibilizadas pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para os anos de 2000 e
2010.

3.2.2 Direitos sociais básicos

O presente tema centrou a análise em indicadores educacionais, saúde e


segurança para analisar os direitos sociais básicos. Aspectos como abastecimento de
água, saneamento básico e déficit habitacional, bem como as informações completas de
equipamentos de saúde e educação serão analisados no Eixo Território.

3.2.2.1 Educação

A educação se constitui como direito fundamental e essencial ao ser humano


e diversos são os documentos que corroboram com tal afirmação. A Lei de Diretrizes e
Bases para a Educação Nacional, afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à
educação básica”, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos que
estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.
No presente estudo serão abordados indicadores sociodemográficos
(analfabetismo, anos de estudo) de oferta (matrículas, educação técnica, educação
superior), de eficiência e rendimento (Distorção Idade-série, IDEB), infraestrutura
(infraestrutura escolar, transporte escolar).

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31

 Analfabetismo: Percentual de pessoas com 15 anos ou mais de idade que


não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma que
conhecem, na população total residente da mesma faixa etária, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
 Anos de estudo: A classificação segundo os anos de estudo foi obtida em
função da série e do grau que a pessoa estava frequentando ou havia
frequentado, considerando a última série concluída com aprovação.
População em idade escolar.
 Matrículas: Oferta de ensino regular (publicou e/ou privado) em
diferentes etapas e modalidades de ensino. As etapas de ensino dividem-se
em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por outro lado,
as modalidades de ensino referem-se à Educação Escolar Indígena, Educação
Especial, Educação no Campo, Educação Escolar Quilombola, Educação de
Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional.
 Ensino técnica: Acesso ao ensino técnico/profissionalizante dos alunos da
Região Metropolitana, isto é, matrículas em cursos regulares nas principais
instituições de ensino técnico dos municípios da referida região.
 Educação superior: Acesso ao ensino superior dos alunos da Região
Metropolitana, isto é, matrículas em cursos regulares nas principais
instituições de ensino superior dos municípios da referida região.
 Distorção Idade-série: Proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso
escolar. No Brasil, a criança deve ingressar no 1º ano do ensino fundamental
aos 6 anos de idade, permanecendo no Ensino Fundamental até o 9º ano, com
a expectativa de que conclua os estudos nesta modalidade até os 14 anos de
idade. O cálculo da distorção idade-série é realizado a partir de dados
coletados no Censo Escolar. Todas as informações de matrículas dos alunos
são capturadas, inclusive a idade deles5.
 IDEB: O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) recomenda como forma de avaliação do Índice de
Desempenho da Educação Básica - IDEB - os seguintes parâmetros: i) se a
escola atingiu a meta prevista; ii) se cresceu o IDEB em relação ao ano
anterior iii) se já chegou ao valor de referência 6,0. Os componentes do IDEB
são os seguintes: i) a média da proficiência em Língua Portuguesa e
Matemática, padronizada para um indicador entre 0 e 10 dos alunos da
unidade de ensino submetida à avaliação; e, ii) o indicador de rendimento
baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino dos alunos da unidade de
ensino submetida à avaliação.
 Infraestrutra escolar: Este indicador refere-se ao local de funcionamento
das escolas, ou seja, se funciona em prédio de alvenaria,
Galpão/Rancho/Paiol/Barracão. Além disso, deve-se levar em consideração
se a escola possui abastecimento de água e esgoto adequado, energia elétrica
e destinação dos resíduos sólidos. Esse conjunto de indicadores aponta o grau
de precariedade das escolas.

5Disponível em: < http://academia.qedu.org.br/censo-escolar/distorcao-idade-serie/>. Acesso


em: 06 de outubro de 2017.
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 Transporte escolar: O presente indicador refere-se ao transporte escolar


público ou privado considerando o deslocamento entre os municípios
vizinhos da Região Metropolitana (movimentos pendulares).

3.2.2.2 Saúde

Para análise dos indicadores de mortalidade no Estado do Maranhão, serão


utilizados dados disponibilizados e atualizados pelo Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) através do sitio do DATASUS, do Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos (SINASC), para todos os municípios do Maranhão, entre os anos 2000 e
2015, bem como de informações disponibilizadas pela Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde CID-10, pois os estudos
sobre mortalidade comumente têm por base essa classificação, elaborada periodicamente
sob coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e encontra-se atualmente em
sua décima edição.
 Mortalidade infantil TMI: Número de óbitos de residentes com menos
de um ano de idade / número total de nascidos vivos de mães residentes x
1.000.
 Número de óbitos maternos: Número de óbitos maternos (ocorridos após
o término da gravidez referente a causas ligadas ao parto, puerpério e a
gravidez) em determinado período e local de residência.
 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas TMPGC: número de
óbitos de residentes, por causa ou grupo de causas determinadas/ número total
de óbitos de residentes, por causas determinadas (excluídas causas mal
definidas) x 100.

Para análise dos indicadores de Recursos no Estado do Maranhão, serão


utilizados dados disponibilizados pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS –
SIH/SUS, com dados até o ano de 2003, pelo Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de
Saúde do Brasil (CNES-DATASUS), organizado pela Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO, na área da saúde, com dados a partir de 2005, bem como da base
demográfica do IBGE.

 Profissionais de saúde por mil habitantes NPSH: Número de


profissionais, da categoria de saúde específica / População total residente,
ajustada para o meio do ano x 1.000.
 Cobertura Equipe Estratégia Saúde da Família: (N° de equipes da ESF
X 3.450 (N° médio estimado de pessoas cadastradas por equipe) X 100) /
População do município.

Para análise dos indicadores de cobertura, serão utilizados dados


disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), da
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), pelo Sistema de Informações Hospitalares do
SUS (SIH - SUS), pelo IBGE, através da sua base demográfica e também pelo Sistema
de Avaliação do Programa de Imunizações – API, que coleta as informações dos Boletins
de Doses Aplicadas de Vacina (até 2017).

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 Cobertura de consultas de pré-natal: Número de nascidos vivos de


mulheres residentes, segundo o número de consultas de pré-natal/Número
total de nascidos vivos de mulheres residentes x 100.
 Número de Internações Hospitalares por Habitante: Razão entre o
Número total de internações hospitalares pagas no SUS e a população total
residente, multiplicado por 100.
 Número de Leitos por Habitante: número de leitos hospitalares
conveniados ou contratados pelo SUS, segundo vínculo (público, privado ou
universitário) / população total residente x 100.000.
 Cobertura vacinal: Proporção de vacinas selecionadas do Calendário
Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade -
Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª
U dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

3.2.2.3 Acesso a água

Para análise dos indicadores de acesso a água, serão utilizados dados


disponibilizados pelo IBGE.
 Forma de abastecimento: a proveniência da água utilizada nos domicílios
é classificada em:
i. Rede geral (quando o domicílio é servido por água proveniente de
uma rede geral de distribuição, canalizada para o domicílio ou, pelo
menos, para o terreno ou propriedade em que se situa) – número de
domicílios com rede geral/ total de domicílios permanentes.
ii. Outra forma de abastecimento: quando o domicílio é servido por
água proveniente de poço ou nascente, reservatório abastecido por
carro-pipa, coleta de chuva ou outra procedência que não se enquadra
nas anteriormente descritas
 Existência de água canalizada: água canalizada nos domicílios
particulares permanentes.
i. Com canalização interna (domicílio com água canalizada para, pelo
menos, um cômodo) – número de domicílios com água canalizada/
total de domicílios particulares permanentes;
ii. Sem canalização interna (domicílio que não tem água canalizada
para nenhum cômodo) – número de domicílios sem água canalizada /
total de domicílios particulares permanentes;

3.2.2.4 Saneamento básico

Para análise dos indicadores de acesso a água, serão utilizados dados


disponibilizados pelo IBGE, através da metodologia da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios – PNAD e do Censo Demográfico 2010.

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 Tipo de esgotamento sanitário: O escoadouro do banheiro ou sanitário


de uso dos moradores dos domicílios particulares permanentes é classificado,
quanto ao tipo, em:
a) Esgotamento adequado:
Rede coletora (de esgoto ou pluvial): quando a canalização das águas
servidas e dos dejetos está ligada a um sistema de coleta que os conduz
para um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o
sistema não dispõe de estação de tratamento da matéria esgotada.
Fossa séptica ligada à rede coletora de esgoto ou pluvial: quando as
águas servidas e os dejetos são esgotados para uma fossa, onde passam
por um processo de tratamento ou decantação, sendo a parte líquida
canalizada para um desaguadouro geral da área, região ou município;
b) Esgotamento não adequado:

Fossa séptica não ligada à rede coletora de esgoto ou pluvial: quando


as águas servidas e os dejetos são esgotados para uma fossa, onde passam
por um processo de tratamento ou decantação, sendo a parte líquida
absorvida no próprio terreno;
Outro: quando os dejetos fossem esgotados para uma fossa rudimentar
(fossa negra, poço, buraco etc.), ou diretamente para uma vala, rio, lago
ou mar, ou quando o escoadouro não se enquadrasse em quaisquer dos
tipos descritos anteriormente.

 Existência de banheiro, segundo a metodologia do Censo Demográfico


de 2010:
a) Tinham banheiro de uso exclusivo do domicílio: número de
domicílios permanentes com banheiro de uso exclusivo do domicílio/
total de domicílios permanentes;
b) Tinham banheiro de uso exclusivo do domicílio - 1 banheiro:
número de domicílios com banheiro de uso exclusivo do domicílio -
1 banheiro / total de domicílios permanentes;
c) Tinham banheiro de uso exclusivo do domicílio - 2 banheiros:
número de domicílios com banheiro de uso exclusivo do domicílio -
2 banheiros / total de domicílios permanentes;
d) Tinham banheiro de uso exclusivo do domicílio - 3 banheiros:
número de domicílios com banheiro de uso exclusivo do domicílio -
3 banheiros / total de domicílios permanentes;
e) Tinham banheiro de uso exclusivo do domicílio - 4 banheiros ou
mais: número de domicílios com banheiro de uso exclusivo do
domicílio - 4 banheiros ou mais / total de domicílios permanentes;
f) Tinham sanitário: número de domicílios com sanitário / total de
domicílios permanentes;
g) Não tinham banheiro nem sanitário: número de domicílios sem
banheiro e sem sanitário / total de domicílios permanentes.

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3.2.2.5 Habitação

Com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, o direito à moradia


digna foi reconhecido e implantado como pressuposto para a dignidade da pessoa
humana. Na Constituição Federal do Brasil de 1988, Emenda Constitucional nº 26/00,
artigo 6º, lê-se: “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” Dessa forma, o
direito à moradia passou a ser formalmente assegurado, iniciou-se, então, uma vasta
discussão sobre da validade e eficácia de tal normativa.

Para análise da Habitação serão utilizados os seguintes indicadores:

 Déficit Habitacional: O déficit habitacional é calculado como a soma de


quatro componentes: (a) domicílios precários; (b) coabitação familiar; (c)
ônus excessivo com aluguel urbano; e (d) adensamento excessivo de
domicílios alugados. Os componentes são calculados de forma sequencial,
em que a verificação de um critério está condicionada à não ocorrência dos
critérios anteriores. A forma de cálculo garante que não há dupla contagem
de domicílios, exceto pela coexistência de algum dos critérios e uma ou mais
famílias conviventes secundárias que desejem constituir novo domicílio.
 Aglomerados subnormais: É o conjunto constituído por 51 ou mais
unidades habitacionais caracterizadas por ausência de título de propriedade e
pelo menos uma das seguintes características: a) irregularidade das vias de
circulação e do tamanho e forma dos lotes e/ou; b) carência de serviços
públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia
elétrica e iluminação pública).

3.2.2.6 Segurança

Para análise dos indicadores de segurança, serão utilizados dados


disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM, através do
SISDATASUS, dados da base demográfica do IBGE, além das estatísticas apresentadas
pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).
 Óbitos por causas externas: número de óbitos de residentes por causas
externas/ população total residente ajustada para o meio do ano x 100.000.
 Crimes Violentos Letais Intencionais CVLI: ocorrências de Homicídio
doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

3.2.3 Desenvolvimento social

3.2.3.1 Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM

O IDHM é um número que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior


o desenvolvimento humano de uma unidade federativa, município, região metropolitana
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ou UDH. O Método de cálculo do IDHM é a média geométrica das três dimensões que o
compõem: Educação, Longevidade e Renda.
 IDHM Educação: é o resultado da média geométrica dos seus dois
componentes: escolaridade e fluxo escolar da população jovem. A
escolaridade da população adulta é medida pelo percentual de pessoas de 18
anos ou mais de idade com ensino fundamental completo - tem peso 1. O
fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética do
percentual de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola, do percentual de
jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental,
do percentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e
do percentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo - tem
peso 2. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.
 IDHM Longevidade: é medida pela expectativa de vida ao nascer,
calculada por método indireto, a partir dos dados dos Censos Demográficos
do IBGE. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa
nascida em determinado município viveria a partir do nascimento, mantidos
os mesmos padrões de mortalidade.
 IDHM Renda: é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda
média dos residentes de determinado município. É a soma da renda de todos
os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram no município –
inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são dos Censos
Demográficos do IBGE.

3.2.3.1.1 Unidades de Desenvolvimento Humano - UDH

As UDHs são recortes territoriais localizados dentro das áreas metropolitanas


que podem ser uma parte de um bairro, um bairro completo ou, em alguns casos, até um
município pequeno. A definição dos limites das UDHs é entendida a partir da
homogeneidade socioeconômica das mesmas, formadas com base nos setores censitários
do IBGE.

As informações por UDH estão disponíveis para os municípios da Ilha de São


Luís (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar) e Alcântara que, no período de
realização do Censo, compreendiam a Região Metropolitana da Grande São Luís.

3.2.3.2 Índice de Vulnerabilidade Social - IVS

O IVS aqui apresentado tem a pretensão de sinalizar o acesso, a ausência ou


a insuficiência de alguns “ativos” em áreas do território brasileiro, os quais deveriam, a
princípio, estar à disposição de todo cidadão, por força da ação do Estado. Os três
subíndices que o compõem: i) Infraestrutura Urbana; ii) Capital Humano; e iii) Renda e
Trabalho representam três grandes conjuntos de ativos, cuja posse ou privação determina
as condições de bem-estar das populações nas sociedades contemporâneas. O IVS é
resultado da média aritmética dos subíndices: IVS Infraestrutura Urbana, IVS Capital
Humano e IVS Renda e Trabalho, cada um deles entra no cálculo do IVS final com o
mesmo peso.
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Para o cálculo dos subíndices, foram utilizados dezesseis indicadores


calculados a partir das variáveis dos censos demográficos do IBGE, para os anos de 2000
e 2010 – tabulados para o ADH no Brasil com seus respectivos pesos. Para a construção
de cada dimensão do IVS, utilizando os pesos equivalentes para cada indicador, foi
necessário utilizar parâmetros máximos e mínimos, em cada indicador, para transformá-
lo, também, num indicador padronizado, com valores variando de 0,000 a 1,000. A seguir,
serão descritos os indicadores que compõem cada dimensão.
 VS Infraestrutura Urbana: percentual de pessoas que moram em
domicílios urbanos sem coleta de lixo; percentual de pessoas que moram em
domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados;
percentual de pessoas que moram em domicílios com renda per capita inferior
a meio salário mínimo e que gastam mais de uma hora até o trabalho no total
de pessoas ocupadas, vulneráveis e que retornam diariamente do trabalho.
 IVS Capita Humano: taxa de mortalidade até um ano de idade; percentual
de crianças de 0 a 5 anos fora da escola; percentual de pessoas de 6 a 14 anos
fora da escola; percentual de mulheres de 10 a17 anos que tiveram filhos; taxa
de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade; percentual de
crianças que vivem em domicílios em que ninguém tem o fundamental
completo; percentual de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não
trabalham e possuem renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio
salário mínimo (2010), na população total dessa faixa etária.
 IVS Renda e Trabalho: percentual de pessoas com renda domiciliar per
capita igual ou inferior a ½ salário mínimo (2010); taxa de desocupação da
população de 18 anos ou mais de idade; percentual de pessoas de 18 anos ou
mais sem fundamental completo e em ocupação informal; percentual de
pessoas em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo
(2010) e dependentes de idosos; taxa de atividade das pessoas de 10 a 14 anos
de idade.

3.2.3.2.1 Unidades de Desenvolvimento Humano - UDH

As informações por UDH estão disponíveis para os municípios da Ilha de São


Luís (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar) e Alcântara que, no período de
realização do Censo, compreendiam a Região Metropolitana da Grande São Luís.

3.2.3.3 Renda

As análises referentes aos indicadores de renda a serem apresentadas neste


diagnóstico serão realizadas com base em dados secundários extraídos dos Censos 2000
e 2010 disponibilizados e atualizados pelo IBGE
 Renda per capita familiar: somatório da renda pessoal de todos os
indivíduos residentes no domicílio / número total dos indivíduos do
domicílio. Obs.: Os valores da renda familiar per capita serão expressos em
salários mínimos.
 Índice de Gini: O Índice Gini será utilizado para medir a desigualdade e
comparar as distribuições de renda entre diferentes setores da população dos
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13 municípios que compõem a área diagnosticada. O Índice Gini será obtido


através dos dados disponibilizados e atualizados pelo IBGE e obtidos no Atlas
de Desenvolvimento Humano do Brasil.
 Extrema pobreza: Razão entre população com renda mensal de até um
quarto de salário mínimo e população total residente. O salário mínimo
considerado será o de 2006 (R$ 50), quando o programa Bolsa Família foi
lançado. No período da coleta de dados do Censo 2010, o valor atualizado
monetariamente era de R$ 70.

3.2.3.4 Transferência de renda e aposentadoria

Para análise dos indicadores de Transferência de Renda e Aposentadoria no


Estado do Maranhão, serão utilizados dados secundários disponibilizados e atualizados
pelo IBGE, MDSA, MPS, bem como informações publicadas pela Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Social (SEDES) e Secretarias Municipais de Assistência Social dos
municípios que serão diagnosticados.
 CadÚnico: O CAD Único é um instrumento de coleta de dados e
informações com o objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda
existentes no País. Nele estão cadastradas famílias com renda mensal per
capita de até meio salário mínimo. É também o principal instrumento usado
para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais,
como é o caso do Bolsa Família.
 Bolsa Família: No sistema integrado CAD Único e Bolsa Família do
MDSA é possível obter dados dos municípios que serão diagnosticados, de
forma individualizada, como o total de beneficiários do Bolsa Família,
valores repassados, acompanhamento das condicionalidades de educação e
saúde, entre outros.
 Benefício de Prestação Continuada – BPC: O Benefício de Prestação
Continuada- BPC da Lei Orgânica da Assistência Social- LOAS (BPC) é a
garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa
com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que produza efeitos
pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos), que o impossibilite de participar de
forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais
pessoas. Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar
seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente.

3.3 Indicadores-Síntese

EIXO SOCIODEMOGRAFIA
TIPO DE FONTE DOS
INDICADORES PERIODICIDADE DEFASAGEM
DADOS DADOS
Densidade demográfica Secundária Anual 1 ano IBGE
Estimativa populacional Secundária Anual 1 ano IBGE
Matrículas Primária Anual 1 ano SEDUC
IDEB Secundária Bianual 2 anos INEP

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Mortalidade infantil Secundária Bianual 2 anos DATASUS


Mortalidade Proporcional por
Secundária Bianual 2 anos DATASUS
Grupos de Causas
Cobertura de equipe de ESF Secundária Mensal 1 mês DATASUS
Óbitos por causas externas Secundária Anual 10 anos DATASUS
Forma de abastecimento Secundária Decenal 10 anos IBGE
Tipo de esgotamento sanitário Secundária Decenal 10 anos IBGE
Déficit Habitacional Secundária Decenal 10 anos IBGE
CVLI Primária Anual 10 anos SSP
IDHM Secundária Decenal 10 anos PNUD
IVS Secundária Decenal 10 anos IPEA; PNUD
Extrema pobreza Secundária Decenal 10 anos IBGE
Bolsa Família Secundária Mensal 1 mês MDSA
Benefício de Prestação
Secundária Mensal 1 mês MDSA
Continuada - BPC

3.4 Equipe de trabalho

NOME FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO VÍNCULO


Talita de Sousa
Economista Mestre em Políticas Públicas IMESC
Nascimento
Marcelo Virginio Melo Economista Mestre em Economia IBGE
Maria Juliana de Souza Mestre em Desenvolvimento
Economista UFMA
Alves Socioeconômico
Adriana Cristina Rabelo da Mestre em Desenvolvimento
Economista --
Silva* Socioeconômico
Ana Tereza Ferreira Rocha Cientista Social Mestre em Ciências Sociais UEMA
Rafael Talysson Costa Mestrando em Desenvolvimento
Economista IMESC
Silva Socioeconômico
Mestrando em Desenvolvimento
Anderson Nunes Silva* Economista IMESC
Socioeconômico
Jainne Soares Coutinho Graduanda em Economia -- IMESC
João Pereira Cunha Neto Graduando em Economia -- SES
*Pesquisadores orçados no Eixo Economia.

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3.5 Cronograma

EIXO SOCIODEMOGRAFIA
PESQUISADORES

Semanas
MESES
TEMA

FONTE DOS
INDICADORES PERÍODO TIPO DE DADOS Nomes
DADOS
(responsáveis em negrito)
1.1 Aspectos demográficos 1991 - 2010 Secundário IBGE/IMESC Rafael 1
Base de dados (dados, figuras, mapas) IBGE Rafael 1 1-2
1.1.1 Densidade demográfica 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 3
1.1.2 Urbano e Rural 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 3
1.1.3 Idade 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 4
1.1.4 Cor e etnia 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 4
1. DEMOGRAFIA

1.1.5 Religião 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 4


1.1.6 Gênero 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael 1 4
1.2 Projeção demográfica 2011 - 2030 Secundário IBGE/IMESC Rafael, Marcelo, Dionatan 2
1.2.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) IBGE/IMESC Rafael 2 1
1.2.2 Projeção demográfica 2011 - 2030 Secundário IBGE/IMESC Rafael, Marcelo, Dionatan 2 2
1.3 Migração 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael, Marcelo, Dionatan 2
Base de dados (dados, figuras, mapas) IBGE Rafael 2 1
1.3.1 Fluxos Migratórios 1991 - 2010 Secundário IBGE Rafael, Marcelo, Dionatan 2 2
1.3.2 Taxa de Fecundidade 1991 - 2010 Secundário IBGE; DATASUS Rafael, Marcelo, Dionatan 2 3
1.3.3 Taxa de Mortalidade 1991 - 2010 Secundário IBGE; DATASUS Rafael, Marcelo, Dionatan 2 3
1.3.4 Taxa de Natalidade 1991 - 2010 Secundário IBGE; DATASUS Rafael, Marcelo, Dionatan 2 4
1.3.5 Esperança de vida ao nascer 1991 - 2010 Secundário IBGE; DATASUS Rafael, Marcelo, Dionatan 2 4
IBGE; INEP; Talita, Anderson, Juliana,
2.1 Educação Secundário/Primário
SEDUC Jainne
2. DIREITOS SOCIAIS

Base de dados (dados, figuras, mapas) IBGE; INEP; SEDUC Anderson, Jainne 2 1-4
2.1.1 Analfabetismo 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 3 1
BÁSICOS

2.1.2 Anos de estudo 1992 - 2010 Secundário IBGE Juliana 3 2


2.1.4 População em idade escolar 1993 - 2010 Secundário IBGE Juliana 3 3
2.1.3 Matrículas 2002 - 2016 Secundário SEDUC Juliana 3 4
2.1.5 Distorção Idade-série 2002 - 2016 Secundário INEP Juliana 4 4
2.1.6 IDEB 2002 - 2016 Secundário INEP Talita 3 1
2.1.7 Infraestrutra escolar 2002 - 2016 Secundário SEDUC Talita 3 2
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EIXO SOCIODEMOGRAFIA
PESQUISADORES

Semanas
MESES
TEMA

FONTE DOS
INDICADORES PERÍODO TIPO DE DADOS Nomes
DADOS
(responsáveis em negrito)
2.1.8 Transporte escolar 2002 - 2016 Secundário/Primário SEDUC; IE Talita 3 3
2.1.9 Educação técnica 2002 - 2016 Secundário/Primário SEDUC; IE Talita 3 4
2.1.10 Educação superior 2002 - 2016 Secundário/Primário SEDUC; IE Talita 4 4
2.2 Saúde 2005 - 2015 Secundário Cunha
Base de dados (dados, figuras, mapas) DATASUS; SES Cunha 2 1-2
2.2.1 Mortalidade infantil 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 2 3
2.2.2 Mortalidade materna 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 2 3
2.2.3 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 2 4
2.2.4 Cobertura de consultas de pré-natal 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 2 4
2.2.5 Número de Internações Hospitalares por Habitante 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 3 1
2.2.6 Cobertura vacinal 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 3 2
2.2.7 Profissionais de saúde por mil habitantes 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 3 2
2.2.8 Cobertura de equipe de ESF 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 3 3
2.2.9 Número de Leitos por Habitante 2005 - 2015 Secundário DATASUS; SES Cunha 3 3
2.3 Acesso a água Juliana 4
2.3.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 1
2.3.2 Forma de abastecimento 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 2
2.3.3 Existência de água canalizada 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 3
2.4 Saneamento básico Juliana 4
2.4.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 1
2.4.2 Tipo de esgotamento sanitário 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 4
2.4.3 Existência de banheiro 1991 - 2010 Secundário IBGE Juliana 4 4
2.5 Habitação Talita 4
2.5.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) 1991 - 2010 Secundário IBGE Talita 4 1
2.5.4 Déficit Habitacional 1991 - 2010 Secundário IBGE Talita 4 2
2.5.5 Aglomerados subnormais 1991 - 2010 Secundário IBGE Talita 4 3
2.6 Segurança Cunha, Talita 2 4
2.6.1 Óbitos por causas externas 2005 - 2015 Secundário DATASUS Cunha 2 4
2.6.2 CVLI 2015 - 2016 Secundário/Primário SSP Talita 4 4
ES

VI

CI
BI
LI
M

M
O

O
H

O
3.
D

N
V

A
N

V
U

R
A

D
A
D

Talita, Juliana, Adriana


E

3.1 Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM 1991 - 2010 Secundário


S

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EIXO SOCIODEMOGRAFIA
PESQUISADORES

Semanas
MESES
TEMA

FONTE DOS
INDICADORES PERÍODO TIPO DE DADOS Nomes
DADOS
(responsáveis em negrito)
Base de dados (dados, figuras, mapas) PNUD; IMESC Talita, Juliana, Adriana 1 1-2
3.1.1
IDHM 1991 - 2010 Secundário PNUD Talita 1 3
3.1.2
IDHM Educação 1991 - 2010 Secundário PNUD Juliana 1 3
3.1.3
IDHM Longevidade 1991 - 2010 Secundário PNUD Adriana 1 3
3.1.4
IDHM Renda 1991 - 2010 Secundário PNUD Adriana 1 3
3.1.4.1
Unidades de Desenvolvimento Humano - UDH 1991 - 2010 Secundário PNUD; IMESC Talita 1 4
3.1.4.2
IDHM Educação 1991 - 2010 Secundário PNUD; IMESC Juliana 1 4
3.1.4.3
IDHM Longevidade 1991 - 2010 Secundário PNUD; IMESC Adriana 1 4
3.2 IDHM Renda 1991 - 2010 Secundário PNUD; IMESC Adriana 1 4
Índice de Vulnerabilidade Social - IVS Talita, Juliana, Adriana
3.2.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Jainne 1 1-4
3.2.2 IVS por dimensões 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Talita 2 2
3.2.3 Unidades de Desenvolvimento Humano - UDH 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Talita 2 3
3.2.3.1 IVS Educação 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Juliana 2 3
3.2.3.2 IVS Longevidade 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Adriana 2 2
IVS Renda 2000 - 2010 Secundário IPEA; PNUD Adriana 2 3
3.3 Renda Ana Tereza
3.3.1 Base de dados (dados, figuras, mapas) 2000 - 2010 Secundário IBGE Ana Tereza 1 1-4
3.3.2 Renda per capita familiar (composição) 2000 - 2010 Secundário IBGE Ana Tereza 2 1-2
3.3.3 Índice de Gini 2000 - 2010 Secundário IBGE Ana Tereza 2 3
3.4 Extrema pobreza 2000 - 2010 Secundário IBGE Ana Tereza 2 4
3.5 Transferências de renda e Aposentadoria 2010 - 2016 Secundário/Primário Ana Tereza, Dionatan, Jainne
Base de dados (dados, figuras, mapas) MDSA; MPS; SEDES Dionatan, Ana Tereza, Jainne 1 1-4
3.5.1 Bolsa Família 2006 - 2016 Secundário/Primário MDSA; SEDES MDSA; SEDES 3 1
3.5.2 Benefício de Prestação Continuada - BPC 2006 - 2016 Secundário MDSA; SEDES Ana Tereza 3 2
3.5.3 Cadúnico 2006 - 2016 Secundário MDSA Ana Tereza 3 3
3.5.4 Aposentadoria 2010 - 2016 Secundário MPS Ana Tereza 3 4
REVISÕES E REDAÇÃO FINAL Talita, Rafael, Juliana 5 1-4

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4 EIXO: ESTUDOS TERRITORIAIS

O Eixo Estudos Territoriais tratará de questões relacionadas à dinâmica e ao


uso e ocupação atual dos 13 municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís
(RMGSL), compreendendo atividades produtivas, tipologias de parcelamento, bens de
patrimônio cultural material e imaterial, elementos físicos (geologia, pedologia, clima,
cobertura vegetal, geomorfologia, hidrogeologia) que limitam e/ou potencializam o uso
do território, além de impactos e conflitos. Pretende, também, analisar como os processos
de produção e reprodução do capital - concretizados nos investimentos públicos e
particulares, na implantação de infraestrutura e serviços – poderão interferir no mercado
de terras e no futuro da forma espacial a ser analisada.

4.1 Objetivos

4.1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste Plano de Trabalho é realizar um diagnóstico que


contemple os aspectos territoriais da RMGSL, que subsidie a elaboração de seu Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI.

4.1.2 Objetivos Específicos

Para a concretização do diagnóstico do Eixo Territorial, os objetivos


específicos, solicitados em projeto base pela SECID (MARANHÃO, 2017a), são:
1. Analisar a dinâmica da conformação territorial da Região Metropolitana da
Grande São Luís, identificando as referências históricas e culturais, principais
períodos (1991, 2000, 2010 e 2017) e fatores que determinaram a forma de
ocupação;
2. Explicar as condições de infraestrutura e equipamentos comunitários e
urbanos de alcance metropolitano, com atenção à distribuição, conexão e
manutenção das redes;
3. Diagnosticar o Uso e Ocupação Atual da Região Metropolitana da Grande
São Luís, identificando, quantificando (m², ha ou km²) e analisando as
diferentes classes (distrito industrial, área urbanizada, residencial,
assentamentos precários, estabelecimento agropecuário, projeto de
assentamento, comunidade quilombola, unidades de conservação, uso
institucional, cobertura vegetal, etc.);
4. Identificar vazios urbanos e áreas habitacionais de interesse metropolitano –
estoque de terras;
5. Identificar e explicar os conflitos de uso do solo metropolitano, inclusive nos
limites político-administrativo dos municípios;
6. Analisar a situação fundiária da RMGSL, destacando as terras que pertencem
à União, Estado, Município e particulares;
7. Identificação das comunidades tradicionais e religiosas de matriz afro-
brasileira e indígena;
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8. Proceder ao levantamento do patrimônio cultural (material e imaterial);


9. Analisar as demandas de opções de lazer, manifestações culturais, esporte e
entretenimento, cidadania e iluminação digital;
10. Elaborar o perfil sociocultural;
11. Explicar a organização da distribuição urbana, periurbana e rural da Região
Metropolitana da Grande São Luís – RMGSL;
12. Diagnosticar o potencial turístico existente, tomando como referencial
principal a sua inserção nas comunidades religiosas e culturais existentes na
Região Metropolitana da Grande São Luís;
13. Elaborar proposições para o desenvolvimento integrado do turismo na Região
Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL), enfatizando as possibilidades
de diversificação turística que concorra para geração de emprego e renda,
assim como para melhoria da qualidade de vida local;
14. Identificar o uso do solo rural na agricultura para a RMGSL e a hierarquia
dos núcleos populacionais rurais nos municípios pertencentes à mesma;
15. Identificar e analisar a oferta, carência e a demanda de equipamentos de
infraestrutura (gás, energia elétrica, água, telecomunicações) e de serviços de
saúde, educação e assistência social.
16. Avaliar o zoneamento dos Planos Diretores, a infraestrutura viária e os bens
e serviços de cada município que pertence à RMGSL;
17. Analisar os mecanismos e instrumentos legais de controle e monitoramento
do uso e ocupação do solo municipal;
18. Avaliar a Integração de Sistemas de Preservação e recuperação ambiental;
19. Identificar e analisar os ativos e sensibilidades ambientais;
20. Explicar as condições do solo rural na RMGSL com foco nas atuais condições
de produção para abastecimento metropolitano;
21. Mapear as principais bacias hidrográficas e as áreas de APP da RMGSL;
22. Elaborar um banco de dados com informações físico-químicas, biológicos,
pluviométricos e fluviométricos dos recursos hídricos da RGMSL;
23. Identificar e elaborar o mapa de geomorfologia e da macrodrenagem da
Região Metropolitana da Grande São Luís;
24. Caracterizar a situação do saneamento dos municípios da RMGSL;
25. Analisar os indicadores de saneamento e ambientais em escala municipal e
regional;
26. Descrever os serviços de saneamento atualmente oferecidos pelos
municípios;
27. Identificar causas das deficiências dos serviços de saneamento (água,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana
e resíduos sólidos);
28. Indicar as alternativas para a universalização dos serviços de saneamento
considerando os arranjos locais e regionais;
29. Orientar o planejamento para escolha das ações e projetos que irão compor o
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
30. Identificar e caracterizar os tipos de cobertura vegetal e sua situação atual,
bem como principais pontos de desmatamentos e queimadas;
31. Caracterizar a geologia, o clima e a pedologia da RMGSL;
32. Identificar e qualificar os arranjos produtivos da RMGSL;
33. Elaborar indicadores de desempenho metropolitano;
34. Elaborar Banco de Dados;
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35. Elaborar relatórios técnicos e mapas temáticos que apresentem e discutam os


resultados obtidos visando aos ajustes e à composição do Diagnóstico dos
Estudos Territoriais.

4.2 Plano de ação

Para a execução dos 35 tópicos que fazem parte do Eixo dos Estudos
Territoriais, serão utilizados os métodos qualitativo e quantitativo. Nesse contexto,
destaca-se que a “pesquisa qualitativa visa explicar os fenômenos sociais através das
experiências de indivíduos ou grupos, por meio da análise de documentos e da interação
entre os atores sociais” (CORONEL et al, 2013, p.3); dessa maneira, o estudo será
embasado em documentos oficiais, a exemplo de planos e projetos públicos e particulares,
além do levantamento bibliográfico, que será a primeira etapa e sustentará o referencial
teórico a ser utilizado.
A pesquisa qualitativa tem como característica a de ser aplicada quando existe
pouca informação sobre determinado fenômeno, sendo assim indicada para conhecer um
processo ou problema existente, para que seja possível analisar o contexto no qual está
inserido. (SAMPSON, 1991 apud CORONEL et al, 2013).
Além disso, o método qualitativo permite o uso de documentos oficiais como
base para a pesquisa, onde é possível analisar o desenvolvimento nos períodos
investigados. Agregado à realização de entrevistas sem estruturação definida, permite
uma visão mais ampla do fenômeno estudado. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
Convém ressaltar que a utilização da abordagem quantitativa difere da
qualitativa, pois utiliza de dados que podem ser quantificados e que mostram as
características reais de um determinado grupo, a exemplo de descrições populacionais,
tendo base no pensamento positivista, destacando fontes mensuráveis e objetivas
(GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

Destaca-se assim que quanto à abordagem os dois métodos

não se excluem. Embora difiram quanto à forma e à ênfase, os métodos


qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de
procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a
melhor compreensão dos fenômenos. Pode-se distinguir o enfoque qualitativo
do quantitativo, mas não seria correto afirmar que guardam relação de
oposição. (POPE & MAYS, 1995 apud NEVES, 1996, p.2).

Nesse contexto, convém salientar que as duas formas possuem pontos fracos
e fortes, e a união das duas permite cobrir lacunas que venham a surgir e assim permite
uma análise mais concisa da temática proposta (CORONEL et al., 2013; GERHARDT;
SILVEIRA, 2009; GODOY, 1995).

Em se tratando dos procedimentos a serem levados a cabo, destacam-se:

1. Levantamento bibliográfico (livros, periódicos, monografias, dissertações


e teses), documental (leis, plano diretor, plano de ordenamento territorial),
cartográfico (cartas, mapas, imagens de satélite, croquis) e iconográficos
(fotografias, gravuras, desenhos), que auxiliarão na compilação de um texto
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baseado na análise da revisão bibliográfica e de informações e dados já


existentes;
2. Visita técnica a instituições públicas e particulares a fim de levantar dados
e informações, a exemplo das 13 prefeituras municipais e respectivas
secretarias, além das câmaras de vereadores integrantes da RMGSL, assim
como à FIEMA, SEBRAE, Clube de Diretores Lojistas, instituições
financeiras, FUNASA, INCRA, SEMA, ITERMA, IPHAN, SINFRA, MOB,
IMESC, IBGE, que culminará em documento atinente à posição oficial dessas
instituições;
3. Interpretação visual e supervisionada dos produtos cartográficos
selecionados almejando à elaboração e aos ajustes nos mapas temáticos que
ilustrarão o diagnóstico em apreço, os quais serão apresentados nas escalas
1:50.000 (regional) e 1:25.000 (zona urbana);
4. Realização de 4 etapas de campo (6, 7 e 8/11/17 – Ilha do Maranhão, 14 e
15/11/17 - Alcântara, 21 e 22/11 – Santa Rita, Bacabeira e Rosário, 29 e
30/11/17 – Axixá, Presidente Juscelino e Cachoeira Grande, 5 e 6/12/17 –
Morros e Icatu. Quadro 1) visando à complementação de dados e informações
através da observação direta intensiva, registro fotográfico, entrevistas
semiestruturadas e aplicação de questionários (Apêndices), que culminarão
em relatórios para cada uma das etapas concretizadas;
5. Seleção, tabulação, análise e interpretação dos dados e informações
obtidas, que sustentarão os argumentos de cada tema estudado;
6. Elaboração de relatórios parciais e finais, conforme cronograma definido.

Os objetivos específicos solicitados no projeto-base foram agrupados em 14


temas e divididos de acordo com a especialidade de cada pesquisador do Eixo Estudos
Territoriais, como a seguir.
4.2.1 Ordenamento Territorial

4.2.1.1 Evolução do território metropolitano

É em momentos de crise que, sobretudo, se amplia a discussão sobre a


necessidade do planejamento territorial como instrumento mais eficaz no sentido de
apreender a distribuição das limitações e potencialidades naturais/ambientais, da
população, das atividades econômicas, da infraestrutura, dos conflitos de uso e dos
gargalos que travam o desenvolvimento e concorrem para desigualdades socioespaciais,
as quais precisam ser amenizadas e, principalmente, solucionadas. Isso implica que, por
exemplo, com a crise mundial de 1929, o desenvolvimento desigual das regiões produziu
teorias e vasta bibliografia, que resultaram em intervenções estatais em áreas de
estagnação econômica, cujos destaques incluíram países em diferentes condições de
desenvolvimento, como a Comissão Nacional de Planejamento da União Soviética, a
Cassa del Mezzogiorno da Itália, o TVA (Tennesse Vale Authority) nos Estados Unidos,
a Delegation Dámanagement du Territoire, o DATAR francês, e a SUDENE, no
Nordeste brasileiro. A revolução tecnológica, aliada à queda do muro de Berlim, às
desregulamentações da década de 1990, etc culminaram no enfraquecimento do Estado e
na relevância das empresas e corporações com escala de atuação mundial, as quais
passaram a otimizar o uso de território, introduzir novos usos e valores que impactaram
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significativamente a sociedade e os lugares. Com efeito, constatou-se que no início do


século XIX, por exemplo, somente 2% da população mundial moravam em núcleos
urbanos, o que ascendeu para 10% no princípio do século XX, sendo que em 2011 a
Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que correspondia a 50%, enquanto em
2015, mundialmente, haviam quinze cidades com mais de 10 milhões de habitantes, entre
as quais uma brasileira, São Paulo. Esses fatores concorreram para que as cidades,
gradativamente, tornassem-se objeto de estudo de diversos ramos do conhecimento por
envolver uma gama de elementos passíveis de análise e, que são decorrentes de
articulações de fatores políticos, sociais, econômicos, ambientais e espaciais, mas as
experiências de planejamento urbano ainda são concentradas na Europa e Estados Unidos
da América.
Por isso, ampliaram-se as discussões em termos de planejamento territorial,
que não deveria mais ficar preso à região, ao espaço vivido e ao plano diretor tendo em
vista que as aglomerações urbanas se tornaram gigantescas demograficamente, ocupando
grandes áreas e influenciando áreas distantes, materializando a cidade-região (SCOTT et
al., 2001), isto é, uma nova unidade urbana que se tornou o nó essencial da economia
global. Isso implica que, o antigo esquema teórico centro-periferia centrado nos estados
nacionais se torna superado a favor de um quadro de fragmentação de regiões e cidades que se
ligam diretamente em redes globais, segundo autores como Castells (1999), Sassen (2002) e
Taylor (2010).
O processo supracitado, contudo, revelou crises como a de 1974 (petróleo) e
a mais recente que remonta a 2008 (bolha imobiliária) e impactaram todo o Mundo, sendo
que para amenizar os impactos negativos e induzir os positivos deve-se priorizar o
ordenamento territorial (SÁNCHEZ, 2009), de maneira que as referências devem ser o
Brasil e o Maranhão que se destacam pelos agravantes de que houveram poucos avanços
em se tratando de planejamento, sobretudo na escala metropolitana e no momento
contemporânea.

4.2.1.2 Brasil

Foi somente a partir do ciclo da indústria, na década de 1930, que no Brasil a


população citadina ampliou-se e interiorizou-se; o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), portanto, revelou que em 1970 a população urbana nacional
ultrapassou a rural e o censo demográfico de 2010 evidenciou que 84,4% dos brasileiros
moravam nas cidades, o que tornou esse País um dos mais urbanizados do Mundo.
Todavia, “a característica marcante da cidade, no Brasil, consiste no fato de
ser um núcleo urbano, sede de governo municipal” (SILVA, 1997, p. 20), cujo número
oficial passou de 1.574 em 1940 para 2.423 em 1958 e hoje em dia são 5.570. Apesar do
acelerado ritmo do processo de urbanização brasileiro, a reflexão sobre seu conteúdo foi
lenta e somente avançou por meio das contribuições de estudiosos como Geiger (1963),
Santos (1994), Sposito (2007), Bitoun e Miranda (2009), Oliveira et al. (2014) e Carlos
et al. (2015), entre outros.
Convém ressaltar que, na escala nacional o diagnóstico do final dos anos 1990
analisou as 5.561 cidades brasileiras de então e resultou na definição de 13 polos divididos
em duas metrópoles globais (São Paulo e Rio de Janeiro), sete metrópoles nacionais
(Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador) e quatro
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metrópoles regionais (Belém, Campinas, Goiânia e Manaus), além de 16 centros


regionais (incluindo a capital do Maranhão), 31 centros sub-regionais de ordem 1 (entre
eles, Imperatriz - MA), 51 centros sub-regionais de ordem 2 que abrangiam Caxias e
Açailândia – MA, e centros sub-regionais de ordem 3, a exemplo de Zé Doca-MA
(IPEA/IBGE/UNICAMP, 1999).
Ante a gama de novos elementos e conteúdos que foram introduzidos e se
repercutiram no Brasil, a escala nacional continuou sendo objeto de estudos de diversos
pesquisadores e instituições (MOTTA e AJARA, 2001; GONÇALVES, BRANDÃO e
GALVÃO, 2003; BRASIL, 2004 e 2008a); este último baseia-se na compreensão da
escolha de locais capazes de receber investimentos particulares e públicos num horizonte
que alcança o ano 2027, e para tanto foram indicados 12 macropolos, entre os quais São
Luís. Os citados três estudos oficiais não são iguais, pois partem de escalas díspares
porque enquanto o do IPEA/IBGE/UNICAMP (1999) assenta-se na mesorregião, o de
Brasil (2008a) sobressai a microrregião e a REGIC utiliza o município, sendo que na
edição de 2008 acrescentou enquanto unidade de análise básica a “área de concentração
de população (ACP)”, assim como o IBGE tem realizado estudos sobre a importância das
“ligações aéreas 2010”, “divisão urbano-regional”, “gestão do território”, “arranjos
populacionais e concentrações urbanas” (BRASIL, 2013, 2013a, 2013b, 2015); outros
estudos enfatizam a escala regional (MOURA; KLEINKE, 1999) com ênfase na
atualização de regionalização a exemplo de Goiás (2004), São Paulo (2011) e Rio Grande
de Sul (CARGNIM, 2014), no nível estadual se podem destacar os concernentes à Bahia
(BAHIA, 2009) e São Paulo (SÃO PAULO, 2011) enquanto o Maranhão ficou de fora da
pesquisa levada a efeito pelo IPEA no início dos anos 2010 (FERREIRA, 2017).
Convém ressaltar, que esse movimento vincula-se à retomada do
planejamento federal a partir de 1996 (FERREIRA, 2008) e o diagnóstico das
potencialidades e demandas do Estado do Maranhão (MARANHÃO, 2008), aliado à crise
econômica internacional iniciada em 2008, e que se estendeu até os dias atuais
(HARVEY, 2011), implicando que as experiências de Gerenciamento Costeiro da década
de 1990 e as de Zoneamento Ecológico-Econômico de 2000 ainda carecem de ampliação
e efetivação porque o Brasil continua crescendo e se concentrando nas diversas formas
espaciais urbanas que nos dias hodiernos incluem 71 Regiões Metropolitanas
institucionalizadas (RMs), 4 Aglomerações Urbanas (AUs) e 3 Regiões Integradas de
Desenvolvimento (RIDEs). (OBSERVATÓRIO DA METRÓPOLE, 2015). Devido à
instituição do Estatuto da Cidade (2000) e ao Estatuto da Metrópole (2015), estudos têm
ressaltado a importância das regiões metropolitanas brasileiras (COSTA; TSUKUMO,
2013; FURTADO; KRAUSE; FRANÇA, 2013), assim como sobre a efetivação do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado de Região Metropolitana (PDDI), a exemplo de
Belo Horizonte (ADRMBH, 2011) e Vale do Aço (RMVA, 2014), cuja intenção é
enfatizar as funções públicas comuns, definir e efetivar políticas públicas que concorram
para maior funcionalidade e desenvolvimento.

4.2.1.3 Maranhão

Ao analisar o crescimento das cidades maranhenses, Ferreira (2017) revela


que, inicialmente o mesmo foi lento e refletia o processo de urbanização na escala
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nacional haja vista que em 1822 havia 12, as quais passaram para 50 em 1889 e em 1950
já eram 72, sendo 12 as principais e São Luís (capital estadual) aglomerava 119.798
habitantes ou o dobro da população das outras onze; entre 1950 e 1970 mais dezoito
cidades foram instaladas, sendo que do total (90), apenas 13,33% possuíam entre 10.001
a 35.000 habitantes, a referida capital tinha 205.413 moradores enquanto Imperatriz
ultrapassou Caxias e tornou-se a segunda maior, o que revelava mudanças na rede urbana
estadual. Em 1980 havia 130 cidades nesse estado, entre as quais 13,08% se situavam na
faixa de 10.001 a 35.000 pessoas e algumas já existentes e que eram maiores como as
mencionadas, além de Bacabal e Timon cresceram e ficaram acima de 35.000 habitantes,
mas tinham menos de 112.000 almas; esta última, por seu turno, passou da 10ª posição
em 1960 para a sétima (1970) e ocupou a quarta colocação entre as dez maiores cidades
de 1980. Entre 1980 e 1991, outras seis cidades foram instaladas no Maranhão, sendo que
da totalidade (136) dessas, as de 10.001 a 35.000 residentes registraram incremento de
217,65% uma vez que passaram de 17 (1980) para 37 (1991) enquanto as da faixa de
55.001 a 100.000 duplicaram e os destaques foram Barra do Corda, Açailândia, Santa
Inês e Timon que desde então (1991) se tornou a terceira maior. A importância desta
última cidade deriva das benesses de sua proximidade (2 km via rio Parnaíba) da capital
piauiense, Teresina, mas Açailândia e Santa Inês ganhavam relevância devido à excelente
situação geográfica ao longo do corredor da Estrada de Ferro Carajás/ BRs 222/316/010.
No censo de 2000 constatou-se a efetivação de mais 81 cidades, as quais totalizaram 217
sendo que 69,12% possuíam até 10.000 moradores e as situadas entre 10.001 a 35.000
ascenderam de 37 (1991) para 55, enquanto as de 35.001 a 55.000 duplicaram e as de
100.001 a 199.000 já eram duas (Timon e Caxias) enquanto a capital alcançou os 834.968
habitantes. Em termos de posição nessa rede urbana, a referência é que o polo guseiro de
Açailândia fez com que a mesma ultrapassasse Santa Inês, bem como em decorrência do
efeito multiplicador das commodities agrícolas da soja Balsas se tornou a nona maior
cidade maranhense.

É nesse contexto de mudanças na posição dos pontos de concentração na rede


urbana maranhense, que se tem por base o censo de 1991 que as transformações vão se
intensificando porque a Constituição Federal de 1988 havia estabelecido que às
Assembleias Legislativas ficou a responsabilidade pela instituição de forma espaciais
urbanas, que na escala nacional seriam o principal indicador de concentração de
população, economia e infraestrutura, assim como que determinados instrumentos de
planejamento deveriam ser discutidos e efetivados.

A partir dessa prerrogativa constitucional, o estado do Maranhão passou a


contar com três formas espaciais urbanas, sendo uma Região Integrada de
Desenvolvimento Econômico (RIDE) e duas regiões metropolitanas, como segue:

1) a RIDE Grande Teresina foi criada pela Lei Complementar nº 112, de 19


de setembro de 2001, e foi instituída pelo Decreto nº 4.367, de 9 de
setembro de 2002. Abrange os municípios piauienses de Altos,
Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas,
Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Nazária, Pau
D’Arco, União e Teresina, além do município maranhense de Timon,
ocupando uma área de 11.000 km²:

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2) a Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense foi criada pela Lei


Complementar Estadual n° 89, de 17/11/2005; É formada pelos municípios
de Imperatriz, João Lisboa, Senador La Rocque, Buritirana, Davinópolis,
Governador Edison Lobão, Montes Altos e Ribamar Fiquene, ocupando
uma área de 7.251,336 km²; em 2013 tal forma espacial possuía um PIB
de 5.739.719 mil reais que representavam 8,49% do total estadual, sendo
que Imperatriz concentrava 87,80%; em 2015, o IBGE estimou que sua
população equivalia a 352.571 moradores os quais representavam 5,10%
do Maranhão enquanto o município que comanda essa região
metropolitana aglomerava 71,79% desse total (FERREIRA, 2017).

3) a atual conformação territorial da Região Metropolitana da Grande São


Luís (RMGSL), está resguardada pela Lei Complementar nº 174/2015
revogou as anteriores (1998, 2003, 2010, 2013) e a ampliou para 13
municípios, passando a ser composta por Alcântara, Axixá, Bacabeira,
Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino,
Raposa, Rosário, Santa Rita, São José de Ribamar e a capital maranhense
(São Luís); este fato é positivo em termos de planejamento e gestão porque
o parágrafo único, do artigo 2º desse dispositivo legal prevê que a
“execução das funções públicas de interesse comum aos municípios
integrantes da Região ocorrerá a partir do Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado – PPDI da RMGSL”, bem como o artigo 3º
institui o Colegiado Metropolitano que, todavia, devem ser efetivados e
servir de exemplo. Neste caso, convém lembrar que as sucessivas leis
complementares que se ativeram à RMGSL não foram efetivadas e isto
comprometeu a resolução e quiçá amenização de “problemas/funções
comuns”, fato que há tempo é questionado por Ferreira (2004), assim como
mais recentemente por IPEA (2014); passados 18 meses da referida lei
complementar estadual e aproveitando o clima político favorável é que a
gestão estadual dá sinais de que “implementará a Região Metropolitana da
Grande São Luís, reunindo 13 municípios”; isto começa a ser
redimensionado a partir do
reconhecimento que metropolização é fundamental. Há uma
determinação, única na história do Governo do Estado e dos quatro
municípios da Ilha, para de fato haver a implementação [...] em
conformidade da lei federal e lei estadual. A intenção é que nós
possamos otimizar os recursos estaduais e municipais para prestar
serviços de mais qualidade [...] a todos os [...] 13 municípios [...] que
representa 1,6 milhão de habitantes6. (apud FERREIRA, 2017).

Esse redimensionamento da posição do governo da citada unidade da


Federação leva em conta o fato de que na escala estadual, os resultados do censo de 2010
constataram a ascensão do processo de urbanização no Maranhão, pois enquanto
permaneceu o número de pontos de concentração (217 cidades), o índice já era de 63,07%
e o incremento foi maior nas sedes acima de 10.000 habitantes que passaram de 67 (2000)
para 92, sendo que: a capital é a única aglomeração que está na faixa dos 500.001 a 1

6
Disponível em http://www.ma.gov.br/governo-do-estado-implementara-a-regiao-metropolitana-da-
grande-sao-luis-reunindo-13-municipios/. Acesso em: 15/11/2016.

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milhão de habitantes, isto é, possuía 955.600 moradores; a segunda maior, Imperatriz,


concentrava 234.671 habitantes e entre 100.001 e 200.000 residentes mantiveram-se
Caxias (118.559) e Timon (135.119); o maior crescimento registrou-se nas sedes com
população entre 10.001 a 35.000 (19), 35.001 a 55.000 (04) e 50.001 a 100.000 (02)
enquanto as que estavam na faixa de até 10.000 declinaram em 17%. Em termos da rede
urbana, entre 2000 e 2010 constatou-se que: não houve alteração entre as cinco principais
cidades maranhenses; Paço do Lumiar, que integra a Região Metropolitana da Grande
São Luís tornou-se a sexta maior cidade devido à proximidade da capital estadual e à
atualização do perímetro urbano através da qual houve a incorporação da população do
Conjunto Maiobão e adjacências à zona urbana, o que concorreu para que a mesma
registrasse 78.749 moradores e ficasse em posição superior à Açailândia, Bacabal, Santa
Inês e Balsas, as quais são mais importantes economicamente. (FERREIRA, 2017).
Apesar desse relativo dinamismo urbano, a desigualdade socioespacial continua uma vez
que a RMGSL é responsável por 2,55% do território estadual, mas concentra 39% do
Produto Interno Bruto e 20% da população total do Maranhão.
Em que pese as experiências com o Programa Estadual de Gerenciamento
Costeiro (MARANHÃO, 1998), os questionamentos sobre a necessidade do ordenamento
territorial (FERREIRA, 2005) e o Macrozoneamento Ecológico-Econômico
(MARANHÃO, 2014), as mencionadas RIDE e regiões metropolitanas dessa unidade da
Federação ganharam pouco relevância em termos de estudos específicos e principalmente
em se tratando de definição e efetivação de um instrumento de planejamento próprio,
razão pela qual a seguir destacar-se-á a relevância da apreensão da conformação e
dinâmica da RMGSL e seu Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado:

4.2.1.3.1 Evolução do território da Região Metropolitana da Grande São Luís

Este item tem como intento analisar a evolução temporal do território


metropolitano, identificando as principais referências históricas, culturais e materiais que
condicionaram a sua forma e dinâmica de ocupação. Através do uso de imagens
fotoaerogamétricas da RMGSL, da análise dos Planos Diretores e das Leis de
Zoneamento, e adotando um recorte temporal sustentado nos dados dos censos
demográficos de 1991 (antes de sua instituição), 2000 (2 anos após a instituição), 2010 e
2017 (estimativas), pretende-se mapear a evolução da mancha de ocupação, o que servirá
de subsídio para identificar os atuais vetores de expansão urbana da RMGSL.

4.2.1.3.2 Uso e ocupação atual

O diagnóstico do uso do solo pretende verificar quais são os processos


socioeconômicos e políticos que exercem influência sobre o território da RMGSL;
pretende-se também realizar a análise das áreas não urbanizadas para perceber a
influência dos atributos físicos do sítio natural na conformação do território.
A questão do uso e da ocupação atual do solo da RMGSL será tratada na
escala de 1:50.000; esta permite identificar e espacializar problemas comuns, além dos
fluxos de integração entre eles sendo que, dependendo da necessidade, na zona urbana
poderá ser utilizada a escala 1:25.000.

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No mapeamento de uso e ocupação atual do solo, será adotada a metodologia


usada no PDDI da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ADRMBH, 2011), que
identifica, quantifica (em m², hectare ou km²) e analisa as classes e conflitos com demais
usos existentes na RMGSL; neste caso, servem como exemplo: as áreas de proteção dos
principais mananciais de abastecimento de água; matas de galeria; os loteamentos e sítios
de lazer; áreas de atividades agropecuárias; terras férteis e de relevo menos acidentado;
áreas protegidas por legislação ambiental específica; tipos de parcelamento, ocupação e
uso do solo identificado em áreas de ocupações espontâneas; parcelamentos fechados
voltados para camadas de alta renda; parcelamentos desocupados e com carência de
infraestrutura; vazios urbanos; etc.

4.2.1.3.3 Conflitos de uso do solo metropolitano

Na RMGSL objetiva-se identificar quais são as áreas de conflito de uso do


solo em relação às classes identificadas, e, sobretudo, no que se refere às Áreas de
Preservação Permanente; este tipo de análise é importante para a análise das áreas que
estão em desacordo com a legislação vigente – e cujo uso atual ou expansão revela
conflitos que comprometem o futuro e funcionalidade dessa forma espacial urbana. Além
dos conflitos, almeja-se avaliar sobreposições de uso em função dos planos e programas
das esferas municipal, estadual e/ ou federal, aliadas à situação fundiária.

Esses dados e informações serão representadas em mapas na escala de


1:50.000 que mostrarão, a partir do uso e a ocupação do solo, os conflitos e sobreposições
existentes.

Para a delimitação das APP, serão utilizados os parâmetros da Resolução


CONAMA nº 303 de margem de rio e nascentes; somadas aos trabalhos de campo, para
a verificação das informações geradas com as ferramentas em mapas.

4.2.2 Tipologia das Ocupações

Para identificar as tipologias das ocupações nos municípios da RMGSL,


foram definidos 4 itens:

4.2.2.1 Ocupações urbanas, periurbanas e rurais

Há uma carência de conceitos operacionais que permitam identificar


realidades intermediárias, como é o conceito de periurbano. (PEREIRA e FIRKOWSKI,
2010). Partindo desta dificuldade, é necessário adotar uma proposta metodológica que
esclareça essas categorias. A metodologia adotada para a classificação dos lugares
urbanos, rurais e periurbanos será a mesma usada pela Região Metropolitana de Curitiba,
e se baseia na classificação de setores rurais e de aglomerados de setores urbanos.
Pretende-se criar uma classificação que identifique:

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1 - As grandes unidades territoriais – cidade central da RMGSL, detentora da


maior parte da população, receptora da maior parte dos movimentos
pendulares;
2 - Áreas periurbanas – manchas de ocupação ao redor da cidade central, com
população que trabalha ou estuda nela;
3 - Áreas urbanas secundárias – pequenos centros locais, que as populações
de municípios mais distantes acessam para consumir serviços básicos;

4 - Áreas rurais – caracterizadas por apresentarem baixa densidade


demográfica, grande número de trabalhadores envolvidos nas atividades
agropecuárias e grande porção territorial desocupada.

4.2.2.2 Comunidades tradicionais e religiosas

Pretende-se identificar as comunidades tradicionais e religiosas de matriz


afro-brasileira e indígena no território da Região Metropolitana da Grande São Luís
(RMGSL); esta identificação servirá de subsídio para a elaboração do perfil sociocultural
dos municípios da RMGSL.
Assim, tendo como referência o objetivo de construir um processo de
planejamento metropolitano integrado, este segmento do PDDI trata especificamente de
populações tradicionais inseridas no espaço geográfico dos 13 municípios componentes
da RMGSL. Em virtude disto, justifica-se um olhar diferenciado para esses grupos
étnicos, dadas suas condições particulares de manejo com o território, organização social
e sinais diacríticos com os demais segmentos populacionais da região em tela. Desta
forma, o PDDI garante a inclusão desses grupos num amplo projeto de desenvolvimento
regional.
Para a identificação das comunidades tradicionais e religiosas de matriz
africana e afro-brasileira, serão utilizados os setores censitários dos 13 municípios
estabelecidos pelo IBGE. O mapeamento de pontos focais dentro de cada setor censitário
será de fundamental importância para traçar uma conexão entre os grupos étnicos
existentes e os equipamentos públicos de esporte, lazer, entretenimento e cidadania.
O ponto de partida para se levar a termo um projeto de pesquisa que esteja
apoiado no uso de grupos focais é a clareza de propósito. As decisões metodológicas
dependem dos objetivos traçados. Isto influenciará na composição dos grupos, no número
de elementos, na homogeneidade ou heterogeneidade dos participantes (cultura, idade,
gênero, status social etc.), no recurso tecnológico empregado (face-a-face ou mediados
por tecnologias de informação), na decisão dos locais de realização (naturais, contexto
onde ocorre, ou artificiais, realizados em laboratórios), nas características que o
moderador venha a assumir (diretividade ou não-diretividade) e no tipo de análise dos
resultados (de processos e de conteúdo: oposições, convergências, temas centrais de
argumentação intra e intergrupal, análises de discurso, linguísticas etc.) Como
consequência desse mapeamento teremos um panorama sobre as manifestações culturais
específicas de cada grupo étnico nos seus respectivos municípios. (GONDIM, 2002).

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Os recortes vigentes na estruturação dos grupos focais são de importância


primordial para o propósito da pesquisa em questão, pois as decisões metodológicas se
alinham aos objetivos traçados. (GONDIM, 2002).
Os setores censitários do IBGE proporcionam uma visualização das
centralidades metropolitanas, isto é, da classificação por grau de infraestrutura: serviços,
acesso, equipamentos públicos, redes de transporte, etc. dos municípios pertencentes à
RMGSL. Isto nos ajudará a perceber de que forma esses grupos estão mais ou menos
inseridos no referido contexto de desenvolvimento que se apresenta no Estado do
Maranhão.
Neste ponto, a realização de oficinas, como parte do trabalho de campo com
agentes sociais, será decisiva para os objetivos perseguidos dentro do eixo: sindicato dos
trabalhadores, associação de moradores, associações culturais, câmara de vereadores,
gestores públicos municipais, gestores escolares, entre outros. Prevê-se a realização de 02
(duas) oficinas por município da RMGSL, agrupando os agentes sociais referenciados
acima.
A partir da identificação dos grupos étnicos presentes no território
metropolitano, também está prevista a utilização de entrevistas semiestruturadas
qualitativas (Apêndice 5) com as lideranças locais e representantes internos dos referidos
grupos, de modo a obter ao final desta etapa dados satisfatórios para a construção do perfil
sociocultural pretendido.
Estima-se como produtos do trabalho realizado:
1 - Treze perfis socioculturais elaborados referentes aos municípios da
RMGSL;
2 - Mapeamento das comunidades tradicionais africanas e afro-brasileiras,
bem como de religiões de matriz africana;
3 - Mapeamento dos equipamentos públicos de lazer, esporte e cidadania, por
município da RMGSL;

4 - Identificação das manifestações culturais dos grupos étnicos mapeados,


segundo sua disposição territorial.

4.2.2.3 Patrimônio cultural (material e imaterial)

O patrimônio cultural está relacionado aos saberes, fazeres, expressões,


práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade de um povo
(IPHAN, 2007). A preservação do patrimônio cultural implica no reconhecimento e no
cuidado desses bens que são representativos da história e da cultura de um lugar ou de
um grupo social.

O mapeamento do patrimônio cultural da RMGSL consistirá no levantamento


de base cartográfica, que considera tanto o patrimônio material como imaterial em sua
concepção. Serão identificados edifícios e sítios históricos, manifestações culturais,
grupos tradicionais, artesanatos, festas e brincadeiras, sempre tendo em vista que
“considera-se patrimônio aquele que é reconhecido pelo grupo social como referência de

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sua cultura, de sua história, algo que está presente na memória das pessoas”. (IPHAN,
2007, p.15).

4.2.2.4 Perfil sociocultural

Com o objetivo de construir um Plano que dialogue com o desenvolvimento


turístico na RMGSL, e no intuito de minimizar os impactos negativos dessa atividade no
espaço geográfico, se faz importante analisar os recursos disponíveis, por meio de
instrumentos como inventário de bens turísticos, a disponibilidade e as condições de
serviços e equipamentos e relatórios de fluxo turístico; avaliar de que forma as
proposições estabelecidas pela população podem ser contempladas de forma a promover
estratégias de envolvimento desta com a atividade turística, levando em consideração as
especificidades territoriais e de ordenamento de cada local e as comunidades tradicionais
e religiosas de matriz africana e afro-brasileira. A coleta desses dados permitirá elaborar
o perfil sociocultural dos municípios que compõem a RMGSL.
Para o alcance dos objetivos elencados, será necessário realizar as seguintes
ações:
1 - Levantamento de bens culturais (materiais e imateriais);
2 - Levantamento de equipamentos urbanos e comunitários que são ou podem
ser de uso turístico;
3 - Levantamento documental de base de dados para subsidiar a pesquisa
(literatura pertinente ao tema, inventários turísticos, pesquisas de demanda
turística);
4 - Definição de critérios para amostragem e seleção dos locais para pesquisa
de campo;
5 - Elaboração de roteiro para entrevistas semiestruturadas qualitativas;
6 - Planejamento de campo (prospecção e contatos com secretarias de turismo
e cultura, assim como representantes comunitários);
7 - Elaboração de cronograma logístico de visitação;
8 - Realização de entrevistas em campo;
9 - Análise de dados.
O resultado do trabalho realizado terá como produtos:
1 - Dez perfis socioculturais elaborados referentes aos municípios da
RMGSL;
2 - Mapeamento das comunidades tradicionais africanas e afro-brasileiras,
bem como de religiões de matriz africana;
3 - Mapeamento dos equipamentos públicos de lazer, esporte e cidadania, por
município da RMGSL e seu uso para o turismo;
4 - Mapeamento dos equipamentos urbanos e comunitários que são ou podem
ser de uso turístico;

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5 - Identificação das manifestações culturais dos grupos étnicos mapeados,


segundo sua disposição territorial;

6 - Identificação de meios de democratização dos equipamentos urbanos e


comunitários, espaços culturais e de lazer ligados ao patrimônio e paisagens
culturais.

4.2.3 Vida Contemporânea

Para a compreensão da vida contemporânea nos 13 municípios da RMGSL,


foram propostos dois itens de análise:

4.2.3.1 Demandas por lazer, esporte, cultura e entretenimento

Neste item serão identificados quais são os espaços abertos de


convivência/socialização metropolitanos, com ênfase nos equipamentos sociais
existentes de prestação de serviços públicos de educação, saúde, assistência social,
cultura, lazer e esportes (Apêndice 6).

Para produzir o mapa de quantitativo de equipamentos de educação, lazer e


cultura por município, os equipamentos em questão devem ser levantados a partir da base
de dados disponibilizada pelas prefeituras e por análises de endereços através de imagens
de satélite do Google Earth. Serão considerados equipamentos de educação as escolas da
rede pública municipal e estadual presentes nos municípios da RMGSL. Serão
considerados equipamentos de lazer e cultura, privados ou públicos: os museus, teatros,
cinemas e outros espaços que recebem atividade cultural (casas de show, etc.). O mapa
deve priorizar as informações de distribuição, conexão e manutenção das redes.

4.2.3.2 Cidadania e iluminação digital

“A Cidadania e Iluminação Digital é a possibilidade do cidadão ter todas as


condições de exercer a sua cidadania por meio de instrumentos de Tecnologias da
Informação e Comunicação” (ADRMBH, 2011). O acesso às tecnologias da informação
tem o potencial de estimular o enriquecimento cultural e o conhecimento.

Parte-se também do entendimento de que a falta de acesso à internet é um


reflexo das desigualdades sociais. Este tópico visa identificar o quantitativo populacional
nos municípios da RMGSL com acesso à internet e demais dispositivos (computadores,
notebooks, tablets). Em suma, pretende-se refletir sobre a inclusão digital dos moradores
nos 13 municípios.

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4.2.3.3 Espaços públicos, áreas verdes, áreas rurais

Para a análise dos espaços públicos, ativos ambientais, áreas rurais e vazios
urbanos nos 13 municípios da RMGSL, foram propostos cinco itens de análise:

4.2.3.3.1 Espaços públicos e sistema de áreas verdes

Partindo da compreensão de que a rua, os parques e praças são espaços de


sociabilidade e convivência fundamentais para a vida urbana, e que a qualidade destes
espaços públicos valoriza as cidades, trazendo uma série de consequências sociais e
econômicas, torna-se fundamental identificar onde estão esses espaços na RMGSL.

Adotando como referencial metodológico o Mapa da Desigualdade de São


Paulo (REDE NOSSA SÃO PAULO, 2016), pretende-se identificar as áreas verdes
públicas nos municípios da RMGSL, através do cálculo do total de metros quadrados de
área verde por habitante. A fórmula adotada será o número total, em m² de áreas verdes
÷ população total. A referência de meta é a adotada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), que recomenda o mínimo de 12 m² de área verde por habitante.

4.2.3.3.2 Ativos e sensibilidade ambiental

Ativos ambientais constituem investimentos realizados por empresas em


questões de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, como forma de reduzir os
impactos ambientais de suas ações. Este tópico pretende identificar quais são os ativos
ambientais vigentes na RMGSL, expressos em investimentos em preservação ambiental,
tecnologias, matérias-primas e processos de prevenção, contenção ou redução de
poluentes de risco ao meio ambiente.

4.2.3.3.3 Vazios urbanos e áreas habitacionais de interesse metropolitano (estoque de terras)

Vazios urbanos são espaços não construídos dentro da mancha de ocupação


urbana. Sua formação nas cidades tem sido desencadeada por processos de fragmentação
do espaço ocupado, em razão da expansão urbana e do surgimento de novos bairros,
loteamentos e eixos de centralidade comercial e de serviços. Desde o advento dos planos
diretores, diversas diretrizes buscaram regular a produção do espaço urbano e regional,
no intuito de criar manchas de ocupação mais contínuas, e de frustrar a formação de
vazios urbanos. Desta forma, é de suma importância que os terrenos vazios da RMGSL
sejam identificados, em termos de sua situação real de disponibilidade jurídica e de
possibilidades físicas para ocupação.

Para categorizar as diversas tipologias de vazios urbanos, pretende-se utilizar


um levantamento aerofotogramétrico atualizado, que permita visualizar as taxas de
ocupação do solo nos municípios da RMGSL. Para definir critérios como a área mínima
das propriedades serão analisados parcelamentos existentes e os Mapas de Zoneamento
dos municípios (Leis de Uso e Ocupação do Solo). Serão identificados vazios urbanos em
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lotes parcelados, em unidades não parceladas, espaços livres, campos esportivos,


estacionamentos, áreas de ferrovias.

4.2.3.4 Uso do solo rural para a agricultura na RMGSL

A produção agrícola o Estado do Maranhão é fruto, em grande parte, de uma


agricultura itinerante caracterizada pela utilização do tradicional sistema de corte e
queima, que provoca diversos impactos negativos aos ecossistemas. Neste item objetiva-
se identificar como o solo rural tem sido utilizado para a produção agrícola na RMGSL,
assim como analisar os impactos causados pelos distintos padrões de agricultura.

4.2.3.5 Hierarquia dos núcleos populacionais rurais nos municípios

De acordo com Silva (1999)


o meio rural brasileiro já não pode mais ser analisado apenas como o conjunto
das atividades agropecuárias e agroindustriais, pois ganhou novas funções. O
aparecimento (e a expansão) dessas “novas” atividades rurais – agrícolas e não
agrícolas, altamente intensivas e de pequena escala – tem propiciado outras
oportunidades para muitos produtores que não podem mais serem chamados
de agricultores ou pecuaristas e que, muitas vezes, não são nem mesmo
produtores familiares, uma vez que a maioria dos membros da família está
ocupada em outras atividades não-agrícolas e/ou urbanas. (SILVA, 1999,
p.27).

São as diferentes atividades desenvolvidas nos núcleos populacionais rurais


que permitem criar um estudo de hierarquias diferenciadas. Este tópico busca partir do
pressuposto que existe

um movimento de interação (...) que indica vários níveis de rural e de urbano,


os quais seriam mensurados relativamente em uma escala de gradação que tem
nos dois extremos o rural e o urbano mais intensos. O rural mais intenso seria
caracterizado pelas baixas densidades demográficas e geração de riqueza e
ocupação da população predominantes no setor primário; opostamente, o
urbano mais intenso seria caracterizado pelas grandes densidades
demográficas e geração da riqueza e ocupação da população predominantes
nos setores secundário e terciário. (GIRARDI, 2008).

Assim, pretende-se compreender os diversos níveis de rural e de urbano a


partir da maior semelhança com um ou outro extremo; o objetivo é identificar essas
hierarquias e demonstrá-las através de mapas.

4.2.4 Infraestrutura e Paisagem

4.2.4.1 Infraestrutura e equipamentos comunitários de alcance metropolitano

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Serão identificadas em mapas a presença e as carências por equipamentos


urbanos de interesse metropolitano, com destaque para as áreas de lazer, educação, saúde
e infraestrutura de saneamento. Também será avaliada a infraestrutura social existente no
meio urbano, periurbano e rural. Questionários serão aplicados para avaliar a capacidade
desses equipamentos em atender às demandas dos moradores dos municípios da RMGSL
(Apêndice 7 e 8). Esses mapas também serão subsidiários para compreender as
hierarquias da rede de centralidades.

4.2.4.2 Intervenções de impacto na paisagem metropolitana

A instalação de grandes projetos – estaduais e federais – tem o potencial de


influenciar a ocupação no entorno; via de regra, ela produz valorização dos terrenos e
propriedades, que resultam quase sempre na expulsão dos antigos moradores e geram
conflitos. Pretende-se mapear esses empreendimentos e intervenções, a fim de
compreender quais são as principais demandas e impactos que exercem sobre os
municípios da RMGSL.

4.2.4.3 Hierarquia da rede de centralidades

Este produto tem o intento de: identificar e analisar a hierarquia (posição) dos
13 municípios que compõem a RMGSL; perceber quais são as centralidades sub-
regionais existentes; onde há concentração de atividades produtivas e presença de
comércio e serviços; onde há acessibilidade privilegiada; se há concentração exacerbada
em torno de um único centro; como o sistema viário e de transportes integra esses centros;
e se os investimentos em infraestrutura privilegiam regiões específicas.
Os centros serão definidos por escalas de centralidade, a saber:
 1º Nível – Centro Metropolitano: centros de oferta de serviços e
equipamentos situados na capital e que são amplamente consumidos pelos
demais municípios que compõem a RMGSL;
 2º Nível – Centro Regional: centros de oferta de oferta de serviços e
equipamentos que são compartilhados por dois ou mais municípios que
integram a RMGSL, e que são polarizados pela capital;
 3º Nível – Centro Local: centros de oferta de serviços de grande relevância
para os bairros e povoados, cuja área de influência se restringe ao município.

4.2.5 Demandas, Carências e Intervenções

4.2.5.1 Projetos federais e estaduais de impacto na RMGSL

Busca-se identificar quais são os principais projetos em vista de serem


executados nos municípios que compõem a RMGSL, e avaliar quais serão os principais
impactos. Esses projetos serão mapeados de modo a identificar sua distribuição na escala
metropolitana (1:50.000). Serão aplicados questionários e realizadas entrevistas
(Apêndice 9) com a população diretamente afetada com as implicações desses
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empreendimentos, bem como entrevistas com os gestores dos projetos, a fim de


identificar perspectivas e demandas por recursos naturais decorrentes dos mesmos.

4.2.5.2 Espaços abertos de convivência metropolitana/avaliação

Complementar ao item 3.3, este item busca identificar quais são os espaços
públicos de convivência que são utilizados por dois ou mais municípios que compõem a
RMGSL.

4.2.6 Aspectos Ambientais

4.2.6.1 Cobertura vegetal

Pretende-se identificar os tipos de cobertura vegetal e sua situação atual, bem


como os principais pontos de desmatamentos e queimadas; para tanto, será realizada
coleta de dados primários e secundários, trabalhos de campo em que serão aplicados
questionários (Apêndice 10), assim como a análise e o mapeamento dos tipos de
vegetação nos municípios da RMGSL.

4.2.6.2 Clima

Este tópico compreende uma análise da evolução do clima na RMGSL, por


meio de uma série de dados sobre a temperatura do ar, umidade relativa, insolação,
precipitação e pressão atmosférica, que serão analisados e apresentados através de
relatório técnico.

4.2.6.3 Geologia

Partindo do entendimento que a Geologia estuda a origem, a estrutura e a ação


das forças naturais sobre a crosta terrestre e seus efeitos, este item busca analisar e
produzir a carta geológica da RMGSL a partir da compilação e integração de dados
bibliográficos referentes à geologia, geotecnia, geomorfologia, declividade, hidrologia,
análises de fotos aéreas, imagens de satélite e radar, juntamente com o trabalho de campo
para confirmação de dados.

4.2.6.4 Pedologia

Grande parte do Estado do Maranhão está geologicamente assentada na


Formação Itapecuru, com a existência de solos que apresentam limitações para o
desenvolvimento de práticas agrícolas, uma questão que traz reflexos sociais e
econômicos para a população, dado que uma de suas principais atividades econômicas é
a agricultura.

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A paisagem do Maranhão apresenta uma morfologia peculiar, representada


por pequenas colinas de topos arredondados, e sedimentos com alto estado de
intemperização, que geraram PLINTOSSOLOS, ARGISSOLOS e LATOSSOLOS
(FILHO, 2009). Esses solos são constituídos essencialmente por arenitos finos argilosos
ou muito argilosos ricos em argila do grupo das caulinitas e com baixa capacidade de
troca catiônica (CTC), apresentam uma estrutura frágil e drenagem interna dificultada
pela presença quase constante de camadas subjacentes de baixa condutividade hidráulica
(MOURA, 2004), principalmente na Mesorregião Norte Maranhense. Assim, através da
coleta de dados primários e secundários, pretende-se compreender a influência da
composição do solo na produção agrícola da RMGSL, partindo de informações
preliminares de que a agricultura na região é limitada pela baixa aptidão agrícola, o que
é percebido pelas reduzidas colheitas, em função do alagamento da plantação na estação
chuvosa - onde o índice pluviométrico supera 2000 mm/ano - e da reduzida produtividade
das áreas plantadas por conta da deficiência de nutrientes nesses solos (MOURA, 2004).

4.2.6.5 Queimadas

A prática de queimadas é comumente utilizada como ação inicial para o


preparo do solo nas áreas de cultivo e abertura de novas áreas de pastagem para a pecuária
extensiva (IMESC, 2017). Este item visa analisar a dispersão dos focos de queimadas nos
municípios da RMGSL, com o objetivo central de monitorar a ocorrência em diferentes
níveis e escalas, fornecendo base teórica para o direcionamento de políticas públicas que
almejem à prevenção, controle e proteção do meio ambiente. Esses dados serão
espacializados em mapa e descriminados em relatório técnico.

4.2.6.6 Arranjo institucional

Este item pretende analisar a infraestrutura institucional existente nos


municípios da RMGSL para lidar com as demandas e questões ambientais. O objetivo é
perceber quais são os principais desafios de gestão encontrados por essa infraestrutura e
preparar um relatório técnico com os dados encontrados, seguidos por diretrizes
propositivas para o enfrentamento dos desafios identificados.

4.2.6.7 Saneamento Ambiental

4.2.6.7.1 Água e esgoto

Este item pretende analisar a situação do saneamento básico dos municípios


da RMGSL de forma integrada, como base orientadora para a formulação de propostas,
objetivando cenários favoráveis ao desenvolvimento metropolitano, garantindo o
fortalecimento dos municípios integrantes.
Dentre os objetivos específicos, pretende-se:
 Caracterizar a situação do saneamento dos municípios considerando a
inserção regional;
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 Analisar os indicadores de saneamento e ambientais em escala municipal


e regional;
 Descrever os serviços de saneamento atualmente oferecidos pelos
municípios;
 Identificar causas das deficiências dos serviços de saneamento (água,
esgotamento, sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e limpeza
urbana e resíduos sólidos);
 Indicar alternativas para a universalização dos serviços de saneamento
considerando os arranjos locais e regionais;
 Orientar o planejamento para a escolha das ações e projetos que irão
compor o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado.

As atividades desenvolvidas durante a elaboração do Diagnóstico serão


pautadas no compartilhamento de informações, tendo como procedimentos principais:
levantamento dos dados secundários, levantamento de campo em sete etapas de (Quadro
2), conforme cronograma geral de projeto, produção cartográfica e banco de dados,
participação social e análise dos dados e elaboração dos produtos, sob a perspectiva de
que essas ações possam contribuir para uma mudança efetiva nas condições de vida dessa
população, no que tange às questões relacionadas ao saneamento básico, considerando
levantamento dos indicadores por componente conforme quadro 2.

Quadro 2 – Indicadores por componente de saneamento básico para a RMGSL


Componentes do saneamento Indicadores
% de domicílios urbanos e rurais abastecidos por rede de distribuição e por
poço ou nascente com canalização externa;
% de domicílios urbanos abastecidos por rede de distribuição e por poço ou
nascente com canalização interna
% de domicílios rurais abastecidos por rede de distribuição e por poço ou
nascente com canalização interna
Abastecimento de água
% de análises de coliformes totais na água distribuída em desacordo com o
padrão de potabilidade (Portaria nº 2.914/11)
% de economias ativas atingidas por paralisações e interrupções
sistemáticas no abastecimento de água
% do índice de perdas na distribuição de água
% de domicílios abastecidos de água q recebem cobrança tarifaria
% de domicílios urbanos e rurais servidos por rede coletora ou fossa séptica
Esgotamento Sanitário
para os excretas ou esgotos sanitários
% de domicílios urbanos servidos por rede coletora ou fossa séptica para os
excretas ou esgotos sanitários
% de domicílios rurais servidos por rede coletora ou fossa séptica para os
excretas ou esgotos sanitários
% de tratamento de esgoto coletado
% de serviços de esgotamento sanitário que cobram tarifa
Drenagem e manejo de águas % de bairros da sede com inundações e/ou alagamentos ocorridos na área
pluviais urbana, nos últimos cinco anos
% de povoados que possuem problemas de drenagem e acesso
Existência de instrumentos de micro e macrodrenagem
Existência de áreas de infiltração de preservação

Limpeza urbana e manejo de % de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos
resíduos sólidos % de domicílios rurais atendidos por coleta direta e indireta de resíduos
sólidos

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% dos municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos


% dos municípios com coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares
% dos municípios que cobram taxa de lixo
% da cobertura dos serviços e qualidade do atendimento, política tarifária e
capacidade de pagamento, desempenho operacional, modelos de gestão,
governança e controle social, formação de massa crítica para a gestão dos
serviços na escala metropolitana
Gestão e prestação dos serviços Sistema de gestão de drenagem
Ações de Sensibilização e educação ambiental existentes.

Fonte: PNSB (com adaptações)

A metodologia de trabalho do item em questão envolve cinco fases:

 Planejamento das ações e elaboração dos questionários: Esta etapa


consiste na elaboração e adequação do Plano de Trabalho e elaboração dos
instrumentos de coleta dos dados que irão compor o diagnóstico, tais como
questionários/ formulários e roteiros das entrevistas realizadas nas
instituições municipais, estaduais e federais com sede nos municípios
integrantes da RMGSL, assim como junto à sociedade organizada (Apêndice
11);
 Levantamento dos dados secundários: Para a consecução do diagnóstico
dos serviços públicos de saneamento básico, será realizado um levantamento
de informações das áreas rurais e urbanas, fornecidas pela administração local
(Secretarias e órgãos municipais) e/ou adquiridas através de órgãos oficiais,
tais como: o Sistema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de
Recuperação Automática (SIDRA/IBGE), Sistema Nacional de Indicadores
de Saneamento (SNIS), Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), Sistema Nacional de Indicadores Urbanos
(SNIU), Indicadores do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), Agência Nacional de Águas (ANA), Ministério
do Meio Ambiente (MMA), Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM);
 Levantamento de campo: Os dados primários serão constituídos por
meio de levantamentos de campo, com a realização de entrevistas e aplicação
de questionários em todos os municípios da Região Metropolitana, para a
coleta de informações de saneamento ambiental, registro fotográfico e
georreferenciamento de equipamentos de infraestruturas sociais e dos quatro
eixos do saneamento, objetivando o mapeamento dessas informações;
 Tabulação e cruzamento de dados: Os dados serão organizados,
analisados e representados por meio de tabelas, quadros e gráficos,
expressando de forma estatística aspectos relacionados à destinação de
resíduos, sistema sanitário, abastecimento de água, condição de acesso aos
povoados, atividades econômicas, acesso à saúde, educação e segurança e
tipos de transporte utilizados nos povoados;

Produção Cartográfica: Na produção cartográfica para a elaboração de


mapas temáticos relacionados aos componentes do saneamento básico nos municípios
serão utilizadas técnicas ligadas ao Sistema de Informação Geográfico – SIG.
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4.2.6.7.2 Resíduos sólidos urbanos

A questão dos resíduos sólidos tem sido cada vez mais relevante nas
discussões de planejamento urbano. Vários municípios compartilham problemas e
desafios em conjunto na coleta e destinação dos resíduos sólidos; nesse sentido, as
soluções desempenhadas pelas esferas municipais não têm conseguido resolver questões
que não raro extrapolam os limites dos municípios. Este tópico pretende identificar quais
são os principais problemas encontrados pelos municípios no tratamento e descarte de
resíduos sólidos, e se as soluções encontradas – na forma de criações de consórcios
intermunicipais – tem se apresentado como soluções viáveis para o enfrentamento destes
gargalos. Como resultados, pretende-se criar mapas que diagnostiquem a situação atual
da coleta e do tratamento de resíduos sólidos nos municípios da RMGSL, seguidos por
um relatório técnico com diretrizes propositivas de ação.
4.2.6.7.3 Drenagem e manejo de águas pluviais
A Lei n° 11.445 de 2007 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento
e o entendimento legal de seus quatro componentes: abastecimento de água, esgotamento
sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos. Esses nortearão o arcabouço legal para a realização deste estudo, integrando o
subeixo temático Saneamento Ambiental.
No componente drenagem e manejo de águas pluviais urbanas será
considerada a inserção dos municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís nos
sistemas hidrográficos de influência, analisando os seguintes indicadores: existência de
instrumentos de micro e macrodrenagem, existência de áreas de infiltração de
preservação; percentual de bairros com inundações e/ou alagamentos ocorridos na área
urbana, nos últimos cinco anos, e percentual de povoados que possuem problemas de
drenagem e acesso.
4.2.7 Aspectos Ambientais II

4.2.7.1 Características gerais do meio biótico

Pretende-se identificar quais são os biomas existentes nos municípios da


RMGSL; e como a diversificação ambiental propicia a evolução de um complexo biótico
de natureza vegetal altamente rico e de enorme diversidade biológica. O reconhecimento
dos biomas e de suas características subsidiarão relatórios técnicos e diretrizes para
projetos de conservação e utilização sustentável da diversidade biológica brasileira.
4.2.7.2 Caracterização e análise do patrimônio ambiental

Constituem patrimônio ambiental bens naturais com grande valor de


biodiversidade, econômico, paisagístico, histórico e cultural. Juntamente com os itens
anteriores – relacionados à identificação de áreas verdes -, pretende-se mapear as áreas
de patrimônio ambiental nos municípios da RMGSL, verificar aspectos de conservação e
de potenciais turísticos, e propor diretrizes de conservação e uso sustentável.

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4.2.7.3 Conjuntos paisagísticos e unidades de conservação

A RMGSL apresenta:

sete unidades de conservação, abrangendo 63,5% do seu território, totalizando


3.973,87 Km², além de áreas protegidas municipais e particulares. Ressalta-se
o reconhecido patrimônio cultural ligado a seu conjunto arquitetônico colonial
e diversas manifestações tradicionais. (SECID, 2017)

Diante desse cenário, pretende-se identificar os conjuntos paisagísticos


existentes na RMGSL, enfatizando sua relevância natural e cultural; esta identificação
permite pensar em estratégias voltadas para a conservação da biodiversidade, para a
ampliação de espaços verdes, culturais e de lazer para a população e para a regularização
do uso e ocupação do solo nestas áreas.

4.2.7.4 Recursos hídricos e macrodrenagem

Os novos desafios que se têm imposto ao planejamento e à gestão integrada


dos recursos hídricos em áreas densamente urbanizadas demandam que haja uma
articulação entre sistemas de infraestrutura e diferentes jurisdições territoriais que, não
raro, entram em conflito com instrumentos setoriais e locais de gestão.

Logo, faz-se necessária a revisão da legislação de proteção aos mananciais,


bem como estudos de diagnóstico das demandas enfrentadas pelos recursos hídricos
compartilhados por municípios da RMGSL. Este item busca fazer um diagnóstico
sistematizado e consolidado via relatório técnico, da relação entre qualidade e quantidade
de recursos hídricos disponíveis, seguidos por estudos de disponibilidade e demanda de
água na RMGSL; pretende-se articular estes estudos às questões de urbanização e uso do
solo nos municípios; pretende-se, também, avaliar a relação dos recursos hídricos
existentes com as bacias vizinhas – com especial atenção para a descarga de poluentes, e
de riscos de inundação à jusante.

4.2.7.5 Geomorfologia

Compreender de uma forma integrada os aspectos físicos (ou naturais),


bióticos (ou ecológicos) e humanos de uma determinada região são condições
fundamentais para reconhecer as potencialidades ambientais e os riscos passíveis de
ocorrência em determinados fragmentos do espaço total regional (AB’SÁBER, 2003).
Este item objetiva, portanto, sistematizar dados sobre as características geoambientais da
RMGSL e do seu histórico ocupacional, à luz da Geomorfologia, para propor análises
mais coerentes sobre o espaço total. Para tanto, serão realizados trabalhos de campo
desenvolvido nos 13 municípios, para efetuar o reconhecimento das principais paisagens
locais, dos processos geomorfológicos, e da utilização dos elementos constituintes da
geomorfologia como recurso para o aprovisionamento da população local. Dados
secundários sobre os atributos geológico-geomorfológicos dos municípios serão
consultados para o melhor entendimento de fenômenos atuais dos ecossistemas. Como

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resultado, serão produzidos relatórios técnicos e mapas com a espacialização dos dados
coletados.

4.2.8 Produção do Espaço, Capacidade e Gestão Pública

4.2.8.1 Dinâmica imobiliária

A RMGSL, com ênfase na capital maranhense, tem apresentado


características como forte aquecimento do mercado, aumento da demanda por novas
unidades e forte valorização imobiliária em áreas mais servidas por infraestrutura. Em
decorrência disso, percebe-se o aumento da quantidade de novas construções destinadas
ao uso residencial.
Este item busca identificar as espacialidades do mercado imobiliário na
RMGSL, com atenção especial para:
 Áreas com tendência de expansão da população de baixa renda;
 Áreas com pressão e expulsão da população de baixa renda;
 Centros de média valorização e distantes do centro metropolitano;
 Vetores de expansão do mercado imobiliário sobre área rural;
 Vetores de expansão do mercado imobiliário de alta renda;
 Vetores de expansão do mercado imobiliário sobre a classe média baixa e
classe popular;
 Vetores de expansão do mercado imobiliário informal e da autoconstrução.

A identificação desses itens será espacializada em mapas e discutida em


relatório técnico.

4.2.8.2 Zonas de valorização e vetores da dinâmica imobiliária

A partir do trabalho de campo e de levantamento aerofotogramétrico,


pretende-se identificar os principais tipos de uso e ocupação do solo nos vetores de
crescimento da cidade. Na identificação desses vetores, almeja-se analisar: predomínio
de ocupações horizontais; parcelamentos de terra com carência de infraestrutura;
tendência à verticalização; existência de parcelamentos residenciais fechados e
segregados; adensamentos precários para a população de baixa renda. Esses dados serão
espacializados em mapas e discutidos em relatório técnico.

4.2.8.3 Déficit e inadequação habitacional

Segundo o artigo 6° da Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988), a moradia


digna é um direito fundamental; cabe ao Estado, portanto, criar as condições necessárias
para que este direito seja efetivo.

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Este tópico pretende espacializar, através de dados do IBGE e da PNAD, o déficit


habitacional nos municípios da RMGSL, fazendo uso dos componentes: habitação
precária, coabitação, ônus excessivo de aluguel e adensamento excessivo.
4.2.8.4 Desigualdade territorial

Pretende-se utilizar a metodologia adotada na elaboração do Mapa da


Desigualdade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (CASA FLUMINENSE, 2015).
Nessa metodologia, 21 indicadores sobre sete temas-chave foram listados para
compreender a situação da desigualdade territorial na região metropolitana em questão, a
saber:
Tema 1 – Mobilidade
1 - Pessoas que gastam mais de uma hora para ir de casa até o trabalho:
Percentual da população residente ocupada que leva, em média, mais de uma
hora para chegar até o local de trabalho, independente do(s) modal(is)
utilizado(s);
2 - Pessoas que trabalham fora do município onde moram: Dados sobre
movimentos pendulares; Percentual da população residente ocupada que
trabalha em outro município e volta para casa diariamente;
3 - Pessoas que trabalham no município de São Luís: Dados sobre a
centralidade da capital. Percentual da população residente ocupada que
trabalha na capital e volta para a casa diariamente.
Tema 2 – Mercado de Trabalho
4 – Pessoas que trabalham sem registro formal: Dados sobre a Taxa de
informalidade; Percentual da população com idade para trabalhar (15 a 70
anos), residente nos municípios, que está ocupada sem carteira assinada ou
trabalha por conta-própria, sem registro formal;
5 – Pessoas desempregadas, procurando trabalho: Taxa de desemprego.
Percentual da população com idade para trabalhar (15 a 70 anos), residente
no município, que se encontra desempregada (mercados formal e informal) e
alega estar procurando trabalho;
6 – Pessoas que não participam do mercado de trabalho: Taxa de participação
no mercado de trabalho ou taxa de atividade. Percentual da população, com
idade para trabalhar (15 a 70 anos), residente no município, que não está
ocupada em nenhum tipo de trabalho remunerado e alega não estar à procura
de trabalho.
Tema 3 – Pobreza & Renda
7 - Renda média mensal por pessoa: Renda domiciliar per capita. Total da
renda auferida mensalmente por uma família residente no município, dividido
pelo número de membros;
8 – Pessoas que vivem com até R$ 140 reais por mês: Taxa de pobreza,
vulnerabilidade. Percentual da população residente no município, que vivia
com até R$ 140 mensais, em 2010;

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9 – Pessoas que vivem com até R$ 70 reais por mês: Taxa de pobreza extrema,
indigência. Percentual da população residente no município, que viviam com
até R$ 70 mensais, em 2010.
Tema 4 – Educação
10 – Pessoas maiores de 18 anos com ensino médio completo: Escolaridade
e capacitação. Percentual da população de 18 anos ou mais de idade, residente
no município, que concluiu o ensino médio, em quaisquer de suas
modalidades (regular seriado, não seriado, EJA ou supletivo);
11 – Crianças e adolescentes fora da escola, entre 6 e 14 anos: Taxa de Evasão
Escolar. Percentual da população entre 6 e 14 anos de idade, residente no
município, que não estava frequentando a escola, em qualquer nível ou série;
12 – Nota média no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica):
Qualidade do Ensino. Média entre os resultados das séries iniciais e finais das
escolas públicas localizadas no município.
Tema 5 – Segurança Pública
13 – Taxa de homicídios, a cada 100 mil habitantes: Violência. Número de
homicídios dolosos ocorridos no município dividido pela população
residente. Multiplica-se por 100 mil para obter a taxa comparável;
14 – Taxa de homicídios de jovens negros, a cada 100 mil habitantes
Violência contra a juventude negra. Número de homicídios dolosos de jovens
negros de 15 a 29 anos ocorridos no município dividido pela população total
residente nesta faixa etária. Multiplica-se por 100 mil para obter a taxa
comparável;
15 – Mortes decorrentes de intervenção policial, taxa por 100 mil habitantes.
Número de homicídios cometidos por policiais no município, dividido pela
população residente. Multiplica-se por 100 mil para obter a taxa comparável.
Tema 6 – Saúde
16 – Expectativa de vida, medida em anos: Esperança de vida ao nascer.
Número médio de anos que a população residente no município deverá
alcançar, levando-se em conta o nível e o padrão de mortalidade por idade,
prevalecentes no Censo de 2010, do IBGE;
17 – Número médio de filhos por mulher: Taxa de fecundidade total. Número
médio de filhos que uma mulher deverá ter ao terminar o período reprodutivo
(15 a 49 anos de idade), levando-se em conta o nível e o padrão de
fecundidade prevalecente no Censo de 2010, do IBGE;
18 – Mortalidade infantil, a cada mil nascimentos: Taxa de mortalidade até
um ano de idade. Número médio de crianças que não sobrevivem ao primeiro
ano de vida em cada 1.000 crianças nascidas vivas, levando-se em conta o
nível e o padrão de mortalidade infantil, prevalecentes no Censo de 2010, do
IBGE.

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Tema 7 – Saneamento básico


19 – Pessoas atendidas por serviço de esgotamento sanitário: Coleta de
esgoto. Percentual da população total residente no município cuja residência
está conectada a redes de esgoto, sendo atendida com esgotamento sanitário
pelo prestador de serviços;
20 – Pessoas atendidas por rede de água: Abastecimento de água. Percentual
da população total residente no município cuja residência está conectada a
economias ativas de água, sendo atendida pelo prestador de serviços;

21 – Pessoas atendidas por serviço de coleta de lixo: Resíduos Sólidos.


Percentual da população total residente no município que é atendida pelas
distintas formas de coleta e destinação final do lixo.

4.2.8.5 Segurança pública e privada

De modo complementar ao item que mapeia a Desigualdade Territorial, o


tópico Segurança Pública e Privada busca espacializar as áreas de vulnerabilidade social
nos 13 municípios da RMGSL. Dados secundários oficiais serão coletados junto à
Secretaria Estadual de Segurança, principalmente os relativos: às taxas de homicídios;
taxas de homicídios de jovens negros; mortes decorrentes de intervenção policial;
existência de equipamentos nos municípios destinados a prover a segurança dos
moradores (delegacias de polícia, postos de atendimento, batalhão, delegacias de proteção
à mulher), cuja ausência ou deficiência concorre para que os mesmos procurem as cidades
em que tais serviços são prestados.

Tendo em vista o incremento demográfico e o rápido dinamismo registrado


predominantemente na parte insular da RMGSL, evidencia-se a ampliação da segurança
particular no sentido de resguardar tanto as pessoas quantos seus bens e propriedades
(sítios, casas e apartamentos), fato que impôs esse elemento como sinônimo de eficiência
em termos de segurança, mas que requer um diagnóstico atualizado (número de empresas,
tipo de segurança e prestação de serviço, qualificação profissional, abrangência espacial)
visando à apreensão de seu impacto positivo. Para tanto, dados secundários serão
coletados junto aos prestadores desse serviço, bem como na citada Secretaria de Estado
de Segurança do Maranhão e outras instituições (a serem identificadas) que disciplinem
a matéria.

4.2.9 Riscos Ambientais

4.2.9.1 Áreas de patrimônio ambiental ou cultural (restrição à urbanização)

Construído em equipe, por necessidade de um enfoque interdisciplinar, esse


item pretende identificar conflitos tanto potenciais quanto existentes sobre as áreas de
patrimônio ambiental ou cultural na RMGSL.

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Pretende-se verificar: quais são os principais usos dos recursos hídricos e


como eles estão relacionados às atividades desenvolvidas nos 13 municípios da região
metropolitana em questão; que problemas os municípios da RM compartilham em comum
na gestão desses recursos. Modificações inadequadas do uso e ocupação do solo podem
vir a afetar tanto a quantidade como a qualidade dos recursos hídricos, agravando
conflitos, o que será apresentado em mapa na escala 1:25.000.

4.2.9.2 Áreas de controle especial sob o risco de desastres naturais

Construído em equipe, e complementar aos tópicos ambientais, este tópico


pretende identificar, dentro das unidades de conservação, quais áreas estão sob o risco de
desastres naturais.

4.2.9.3 Unidades de conservação e conflitos existentes

Complementar aos tópicos ambientais, ao uso e ocupação do solo, aos


conflitos e sobreposições de uso na RMGSL que serão mapeados na escala 1:50.000, este
item será construído em equipe, pretende identificar, mapear na escala 1:25.000 e explicar
quais são os principais conflitos de uso em unidades de conservação e que medidas podem
ser indicadas para solucioná-los.

4.2.10 Indicadores de Desempenho Metropolitano

4.2.10.1 Avaliação do zoneamento dos Planos Diretores

Construído em equipe, por necessidade de um enfoque interdisciplinar, a


avaliação do zoneamento dos Planos Diretores existentes busca compreender aspectos
definidos pelos municípios quanto ao uso e ocupação do solo e necessidade de atualização
desses instrumentos, de maneira que subsidie a elaboração do PDDI da RMGSL.

4.2.10.2 Avaliação da infraestrutura viária

Construído em equipe, e em discussão com membros do Eixo Mobilidade,


esse item almeja avaliar o estado da infraestrutura viária nos municípios que compõem a
RMGSL. Entende-se que o acesso entre municípios é de fundamental importância para o
consumo de bens e serviços, que por diversas ocasiões, não são encontrados no município
em que se mora. Desta forma, propor estratégias de ampliação e incremento do sistema
viário é crucial para o desenvolvimento de uma rede metropolitana, em que as
centralidades estejam interligadas.

4.2.10.3 Avaliação dos bens e serviços

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Construída em equipe, a avaliação dos bens e serviços existentes pretende


identificar quais são os principais aspectos fortes e pontos sensíveis nos municípios da
RMGSL. A compreensão da capacidade dos bens e serviços existentes de atender às
demandas da população é fundamental para sugerir indicações futuras de intervenção.

4.2.10.4 Definição de parâmetros

Os parâmetros também serão construídos em equipe, a partir da produção dos


relatórios técnicos para o Diagnóstico do PDDI. Esses parâmetros conduzirão as ações do
Estado no médio e longo prazo, sendo fundamental também para as prefeituras da Região
Metropolitana.

4.3 Indicadores-Síntese

A partir dos estudos temáticos, a equipe do Eixo Estudos Territoriais, definiu,


até o momento, os seguintes indicadores que sintetizam o trabalho a ser levado a efeito
(Quadro 3).
Quadro 3: Indicadores do Eixo Território para o PDDI da RMGSL
Indicador Tipos de Periodicidade Defasagem Fonte de
dados Dados
Porcentagem da população Secundários Decenal 10 anos IBGE,
com acesso aos serviços IMESC,
coletivos e equipamentos IPEA
de cultura
Área em m², hectare ou Primários Quinquenal 5 anos Equipe
km² de cada categoria de
identificada monitora
mento
Porcentagem de domicílios Secundários Decenal 10 anos IBGE
que precisam ser
construídos em relação ao
total de domicílios do
município, a fim de
acompanhar a demanda
Porcentagem de pessoas Secundários Decenal 10 anos IBGE
por movimento pendular
% de domicílios urbanos e Secundários Decenal 10 anos IBGE,
rurais abastecidos por rede SNIS,
de distribuição e por poço PNUD e
ou nascente com SNIU
canalização externa;
% de domicílios urbanos
abastecidos por rede de
distribuição e por poço ou

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nascente com canalização


interna
% de domicílios rurais
abastecidos por rede de
distribuição e por poço ou
nascente com canalização
interna
% de análises de
coliformes totais na água
distribuída em desacordo
com o padrão de
potabilidade (Portaria nº
2.914/11)
% de economias ativas
atingidas por paralisações e
interrupções sistemáticas
no abastecimento de água
% do índice de perdas na
distribuição de água
% de domicílios
abastecidos de água q
recebem cobrança tarifaria
% de domicílios urbanos e Secundários Decenal 10 anos IBGE,
rurais servidos por rede PNUD,
coletora ou fossa séptica SNIU e
para os excretas ou esgotos SNIS
sanitários
% de domicílios urbanos
servidos por rede coletora
ou fossa séptica para os
excretas ou esgotos
sanitários
% de domicílios rurais
servidos por rede coletora
ou fossa séptica para os
excretas ou esgotos
sanitários
% de tratamento de esgoto
coletado
% de serviços de
esgotamento sanitário que
cobram tarifa
% de bairros da sede com Secundários Quinquenal 5 anos IBGE,
inundações e/ou e primários Defesa
alagamentos ocorridos na Civil,
área urbana, nos últimos Prefeitur
cinco anos as

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% de povoados que
possuem problemas de
drenagem e acesso
Existência de instrumentos
de micro e macrodrenagem
Existência de áreas de
infiltração de preservação
% de domicílios urbanos Secundários Decenal 10 anos IBGE e
atendidos por coleta direta Prefeitur
de resíduos sólidos as
% de domicílios rurais
atendidos por coleta direta
e indireta de resíduos
sólidos
% dos municípios com
presença de
lixão/vazadouro de
resíduos sólidos
% dos municípios com
coleta seletiva de resíduos
sólidos domiciliares
% dos municípios que
cobram taxa de lixo
% da cobertura dos Secundários Quinquenal 5 anos IBGE,
serviços e qualidade do Prefeitur
atendimento, política as
tarifária e capacidade de
pagamento, desempenho
operacional, modelos de
gestão, governança e
controle social, formação
de massa crítica para a
gestão dos serviços na
escala metropolitana
Sistema de gestão de
drenagem
Ações de Sensibilização e
educação ambiental
existentes.
Volume de vendas, Secundários Decenal e 10 e 5 anos IBGE,
produção e depósitos Quinquenal IMESC,
bancários, por R$ 1.000,00 Instituiçõ
em cada município es
Porcentagem do nº de Públicas
domicílios ligados à rede federais
de água potável e
estaduais

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Consumo per capita de ,


energia Instituiçõ
Participação da População es
Urbana na Total, por Financeir
município as,
Nº de instituições CEMAR
financeiras
Nº de instituições de gestão
do território
% de municípios com Secundários Quinquenal e 5 e 10 anos IBGE,
plano diretor e necessidade e primários Decenal Prefeitur
de atualização as,
Condição da infraestrutura Instituiçõ
viária municipal es
Presença e alcance da Particula
prestação de bens e res e
serviços Públicas

4.4 Equipe de Trabalho

NOME FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO VÍNCULO


Antonio José de Araújo Doutor em Geografia
Geógrafo UFMA
Ferreira Humana
Especialista em
Amanda Souza Felix Engenheira Ambiental Engenharia Sanitária e IMESC
Controle Ambiental
Allana Pereira Costa Graduando UEMA
Anny Karolyne Oliveira
Graduando UEMA
Portela
Carlos Henrique Santos
Geógrafo Mestre em Geografia IMESC
da Silva
Mestranda em
Clara Raissa Pereira de
Arquiteta e Urbanista Desenvolvimento IMESC
Sousa
Socioespacial Regional
Mestranda em
Edilana Wasney Vieira Geógrafo UEMA
Geografia
Mestre em
Jane Karina Silva
Geógrafo Sustentabilidade e CONSULTOR
Mendonça
Ambiente
João Gabriel da Silva
Graduando UFMA
Oliveira
Mestre em
José de Ribamar
Geógrafo Sustentabilidade e IMESC
Carvalho dos Santos
Ambiente
José Ribamar Trovão Geógrafo Doutor em Geografia IMESC

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Hesaú Rômulo Braga Mestre em Ciência


Cientista Social CONSULTOR
Pinto Política
Mestre em
Luiz Jorge Bezerra da
Geógrafo Sustentabilidade e IMESC
Silva Dias
Ambiente
Mariana Moreira MBA em Logística
Turismóloga IMESC
Comemberger Santos Empresarial
Ana Paula Santos Silva Graduando/Estagiário Estagiário UFMA
Ítalo Rafael Carvalho
Graduando/Estagiário Estagiário UFMA
Coelho

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4.5 Cronograma

EIXO TERRITÓRIO

SEMANA
MESES
TEMA

TIPO DE FONTE DE
INDICADORES PESQUISADORES

S
DADOS DADOS

Imagens
fotoaerogramétricas
da RMGLS; Planos
Evolução do
Primários e Diretores dos Antonio José e
4.2.1.1 território 1 1-4
secundários municípios; Edilna Wasney
metropolitano
GERCO MA 1998;
4.2.1 - ORD. TERRITORIAL

Leis de
Zoneamento
Imagens
fotoaerogramétricas Antonio José,
da RMGLS; Planos Amanda Felix,
Uso e ocupação Primários e
4.2.1.2 Diretores dos Clara Souza, Hesaú 1 1-4
atual secundários
municípios; Rômulo e João
FUNASA; INCRA; Gabriel
SEMA
Imagens
fotoaerogramétricas
da RMGLS; Planos
Conflitos de uso do Primários e Antonio José e
4.2.1.3 Diretores dos 2 1-4
solo metropolitano secundários Amanda Felix
municípios;
FUNASA; INCRA;
SEMA
Ocupações
urbanas, Relatório técnico
periurbanas e de uso e ocupação
4.22 - TIPOLOGIA OCUPAÇÕES

Primários e Ribamar Trovão e


4.2.2.1 rurais (mancha atual, planos de 1 1-4
secundários Henrique Silva
ocupada e zoneamento
densidade municipais
demográfica)
Ribamar Trovão,
Comunidades INCRA; ITERMA;
Primários e Henrique Silva,
4.2.2.2 tradicionais e PALMARES; 1 1-4
secundários Mariana Santos e
religiosas IPHAN
Hesaú Rômulo
IPHAN; Secretarias Ribamar Trovão,
Patrimônio cultural
Primários e de Cultura; Henrique Silva,
4.2.2.3 (material e 1-2 1-8
secundários Associações Mariana Santos e
imaterial)
Culturais Hesaú Rômulo
Questionários
Primários e
4.2.2.4 Perfil sociocultural definidos pelo Hesaú Rômulo 1-2 1-8
secundários
antropólogo
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Questionários
Demandas por
4.2.3 - VIDA

aplicados em
lazer, esporte, Primários e Mariana Santos e
CONT.

4.2.3.1 campo; consulta a 1-2 1-8


cultura e secundários Hesaú Rômulo
imagens
entretenimento
fotoaerogramétricas
Cidadania e Primários e IBGE; SEIR; Mariana Santos e
4.2.3.2 1-2 1-8
iluminação digital secundários IMESC; Prefeituras Hesaú Rômulo
Espaços públicos e Mapa de uso e
Primários e Amanda Felix e
4.2.4.1 sistema de áreas ocupação do solo; 1-2 1-8
4.2.4 - ESP. PÚB., ÁREAS VERDES, ÁREA

secundários Clara Souza


verdes SEMA; Prefeituras
Ativos e SEMA; Prefeituras;
Primários e
4.2.4.2 sensibilidade Mapa de Uso e Amanda Felix 1-2 1-8
secundários
ambientais Ocupação
Vazios urbanos e Mapas de uso de
áreas habitacionais ocupação; Clara Souza,
Primários e
RURAL

4.2.4.3 de interesse Cartórios; Antonio José e 1-2 1-8


secundários
metropolitano Secretarias Amanda Felix
(estoque de terras) municipais
Uso do solo rural Imesc; SAF;
Primários e Amanda Felix e
4.2.4.4 na agricultura para SEPAB; Secs. 1-2 1-8
secundários João Gabriel
a RMGSL Municipais
Hierarquia dos Mapa de uso e
núcleos ocupação;
Primários e Antonio José e João
4.2.4.5 populacionais FUNASA; Lei 1-2 1-8
secundários Gabriel
rurais nos Orgânica; Planos
municípios Diretores
Mapa de uso e
Infraestrutura ocupação;
social existente e Secretarias
Primários e Antonio José e João
4.2.5 - INFRAESTRUT. E PAISAGEM

4.2.5.1 carências no meio Municipais; SMTT; 1-2 1-8


secundários Gabriel
urbano, periurbano MOB; SINFRA;
e rural CAEMA; CEMAR;
Eletronorte
Infraestrutura e
SINFRA; SEDINC;
equipamentos
Primários e PPA; Planos
4.2.5.2 comunitários de Clara Souza 1-2 1-8
secundários Municipais; MOB;
alcance
Emap
metropolitano
SINFRA; SEDINC;
Hierarquia da rede PPA; Planos Antonio José e
4.2.5.3 1-2 1-8
de centralidades Municipais; MOB; Clara Souza
Emap
Intervenções de SINFRA; SEDINC;
impacto na Primários e PPA; Planos
4.2.5.4 Clara Souza 1-2 1-8
paisagem secundários Municipais; MOB;
metropolitana Emap
Carência de Primários e SINFRA; SEDINC; Edilana Wasney e
4.2.6.1 1-2 1-8
infraestrutura (Gás, secundários PPA; Planos João Gabriel
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enmergia eletrica, Municipais; MOB;


água e Emap
telecomunicações)
CARÊNCIAS E INTERV.

SINFRA; SEDINC;
4.2.6 - DEMANDAS,

Projetos federais e PPA'S; Planos


estaduais de Primários e Municipais; MOB;
4.2.6.2 Edilana Wasney 1-2 1-8
impacto na secundários Emap; FIEMA;
RMGSL Associação
Comercial; SETUR
Oferta e carência SEDUC;
de serviços de Primários e Secretarias de Edilana Wasney e
4.2.6.2 1-2 1-8
saúde, educação e secundários Saúde; CRAS, João Gabriel
assistência social CREAS; IBGE
Mapa de Uso e
Ocupação do Solo; José Ribamar
Primários e
4.2.7.1 Cobertura vegetal SEMA; Prefeituras; Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
secundários
Planos Diretores; Rafael
Imesc
José Ribamar
NUGEO/UEMA;
4.2.7.2 Clima Secundários Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
4.2.7 - AMBIENTAL

Imesc
Rafael
José Ribamar
NUGEO/UEMA;
4.2.7.3 Geologia Secundários Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
Imesc
Rafael
José Ribamar
NUGEO/UEMA;
4.2.7.4 Pedologia Secundários Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
SAGRIMA; Imesc
Rafael
José Ribamar
NUGEO/UEMA;
4.2.7.5 Queimadas Secundários Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
SAGRIMA; Imesc
Rafael
Prefeituras;
José Ribamar
Arranjo Primários e Secretarias de
4.2.7.6 Carvalho e Ítalo 1-2 1-8
institucional secundários Articulação
Rafael
Municipal
Primários e IBGE; Caema; Jane Silva e Ana
4.2.9 - AMBIENTAL 4.2.8 - SERV.

4.2.8.1 Água e esgoto 1-2 1-8


secundários SEA'S Paula
AMB.

IBGE; Caema; Jane Silva e Ana


4.2.8.2 Drenagem 1-2 1-8
SEA'S Paula
Resíduos sólidos Primários e IBGE; Caema; Jane Silva e Ana
4.2.8.3 1-2 1-8
urbanos secundários SEA'S Paula
NUGEO;
Características Entrevistas com Luiz Jorge, Allana
Primários e
4.2.9.1 gerais do meio especialistas; Pereira e Anny 1-2 1-8
secundários
biótico CMBIO; IBAMA; Portela
II

SEMA
IBAMA; SEMA e Luiz Jorge, Allana
Caracterização e Primários e
4.2.9.2 Secretarias Pereira e Anny 1-2 1-8
análise do secundários
Municipais Portela
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patrimônio
ambiental
Conjuntos
IBAMA; SEMA e
paisagísticos e Primários e Amanda Felix e
4.2.9.3 Secretarias 1-2 1-8
unidades de secundários Clara Souza
Municipais
conservação
SEMA; Secretarias
Luiz Jorge, Allana
Recursos hídricos e Primários e Municipais; IBGE;
4.2.9.4 Pereira e Anny 1-2 1-8
macrodrenagem secundários Comitê de Bacias
Portela
Hidrográficas
Luiz Jorge, Allana
4.2.9.5 Geomorfologia Secundários NUGEO; Imesc Pereira e Anny 1-2 1-8
Portela
IBGE'S;
4.2.10 - PRODUC. DO ESPAÇO, CAPAC. GESTÃO

Dinâmica Primários e Prefeituras;


4.2.10.1 Clara Souza 1-2 1-8
imobiliária secundários Secretarias de
Urbanismo
Imagens
fotoaerogramétricas
Zonas de
da RMGLS; Mapa
valorização e
Primários e da dinâmica
4.2.10.2 vetores da Clara Souza 1-2 1-8
secundários imobiliária; mapa
PÚBLICA

dinâmica
de evolução do
imobiliária
território
metropolitano
Déficit e
Primários e Censo IBGE 2010;
4.2.10.3 inadequação Clara Souza 1-2 1-8
secundários Setores censitários
habitacional
Infraestrutura Censo IBGE 2010;
4.2.10.4 Clara Souza 1-2 1-8
institucional Setores censitários
Desigualdade Primários e IBGE; Atlas Brasil
4.2.10.5 Equipe 1-2 1-8
territorial secundários (INPE)
Segurança pública Primários e Mapa da Violência
4.2.10.6 Clara Souza 1-2 1-8
e privada secundários 2016
Planos Diretores
Áreas de
Municipais; Leis de
patrimônio
4.2.11 - RISCOS AMB.

Primários e Zoneamento e Uso


4.2.11.1 ambiental ou Equipe 1-2 1-8
secundários e Ocupação do
cultural (restrição à
Solo; SEMA;
urbanização)
IBAMA
Planos Diretores
Áreas sob controle Municipais; Leis de
especial sob o risco Primários e Zoneamento e Uso
4.2.11.2 Equipe 1-2 1-8
de desastres secundários e Ocupação do
naturais Solo; SEMA;
IBAMA

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Planos Diretores
Municipais; Leis de
Unidades de
Primários e Zoneamento e Uso
4.2.11.3 conservação e Equipe 1-2 1-8
secundários e Ocupação do
conflitos existentes
Solo; SEMA;
IBAMA
4.2.13 - 4.2.12 - IND. DESEMP. METROP.

Planos Diretores
Avaliação do Municipais; Leis de
Primários e 9-
4.2.12.1 zoneamento dos Zoneamento e Uso Equipe 3-4
secundários 16
Planos Diretores e Ocupação do
Solo
Avaliação da
Primários e 9-
4.2.12.2 infraestrutura DNIT; MOB Equipe 3-4
secundários 16
viária
Avaliação dos bens Primários e 9-
4.2.12.3 Dados de campo Equipe 3-4
e serviços secundários 16
PDDI Vale do Aço;
Definição de Primários e 9-
4.2.12.4 PDDI RMBH; Equipe 3-4
parâmetros secundários 16
Dados de campo
RELAT.

Elaboração de Primários e 9-
4.2.13.1 Dados de campo Equipe 3-4
Relatórios técnicos secundários 16

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5 EIXO: MOBILIDADE

O eixo Mobilidade tem por objetivo identificar a dinâmica de circulação na Região


Metropolitana da Grande São Luís, os novos projetos de mobilidade e seus impactos, os fluxos
de pessoas e mercadorias e a situação do transporte intermunicipal.

O diagnóstico do sistema atual, nos seus aspectos operacionais, regulatórios e


institucionais, será desenvolvido com base na análise da caracterização da operação e gestão do
sistema de transporte da RMGSL, objetivando identificar problemas nos diversos elementos
componentes do sistema, bem como suas causas e efeitos inter-relacionados, onde contemplará
uma contextualização da mobilidade nos níveis Federal, Regional e Estadual.

Para tanto, o desempenho operacional do sistema de transporte, quantificado por


indicadores que retratam a sua relação oferta-demanda, será avaliado a partir da modelagem da
rede e dos serviços atuais, valendo-se de recursos de análise das características espaciais e
temporais, disponibilizados em uma plataforma SIG.

A análise técnica será subsidiada, contrastada e complementada pelas distintas


visões de diagnóstico da problemática atual, captadas nos seminários realizados junto à
comunidade.

Este diagnóstico também objetivará a identificação de problemas de competência


institucional que podem estar ocorrendo na estrutura da gestão estadual do transporte
intermunicipal de passageiros quanto às atribuições de cada ente público, no âmbito da região
metropolitana.

Destaca-se que os estudos para a elaboração do presente diagnóstico deverão ser


subsidiados pela legislação em vigor e os dispositivos de regulação vigentes (editais, portarias,
etc.), referentes ao transporte público no âmbito da RMGSL.

5.1 Objetivos

5.1.1 Objetivo Geral

Apresentar o escopo dos levantamentos de campo para a coleta dos dados primários
e pesquisa de dados secundários atuais de demanda do sistema de transporte da RMGSL, de
modo a possibilitar sua caracterização física e operacional.

5.1.2 Objetivos específicos

1. Identificar o perfil da demanda das viagens intermunicipais da RMGSL, levando


em consideração a sua sazonalidade diária, contextualizando da mobilidade da
RMGSL nos níveis Federal, Regional e Estadual;
2. Caracterizar a oferta atual do sistema de transporte – público e individual – e as
infraestruturas intermodais existentes na RMGSL;
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3. Diagnosticar a atual forma de estruturação do Sistema de Transporte de


Passageiros da RMGSL, incluindo a participação do transporte não
regulamentado dentro do sistema, diante do perfil de demanda identificado,
caracterizando problemas que influenciam na qualidade do serviço.

5.2 Plano de ação

A análise do eixo mobilidade será estruturada nas seguintes etapas de trabalho:

5.2.1 Coordenação e Supervisão

Esta atividade compreende a direção, a supervisão e a coordenação dos trabalhos,


abrangendo os aspectos técnicos e administrativos, buscando garantir sua qualidade.
Especificamente, compreende:
 Apresentação dos estudos;
 Definição de critérios e normas de trabalho;
 Interação com a comunidade técnica e empresas operadoras;
 Promoção de reuniões entre os interlocutores;
 Definição das diretrizes para realização de seminários;
 Detalhamento e execução do escopo de cada atividade e tarefa;
 Alocação de técnicos nas atividades programadas;
 Consolidação de relatórios.

5.2.2 Consolidação de Dados Secundários

Os trabalhos se iniciarão com a pesquisa e consolidação dos dados e informações


disponíveis a sobre a RMGSL (estudos, diagnósticos, planos, etc.), o levantamento das políticas
em curso, dos programas, projetos e ações – inclusive os de alcance intermunicipal, em
andamento na região. Nesta atividade, serão levantados e analisados os estudos, planos e
projetos pertinentes, concluídos ou em andamento. Nesta análise, serão destacados
posteriormente, o objetivo geral e os específicos, o horizonte de análise, a metodologia, as
recomendações de ações, o nível de implementação, assim como as relações de
interdependência com a RMGSL.

5.2.3 Planejamento dos Levantamentos de Campo

Esta atividade consiste no planejamento e na programação dos levantamentos de


campo para coleta de dados primários de demanda do sistema de transporte da RMGSL, e que
compreende:
 Definição dos postos de coleta de dados;
 Detalhamento do cronograma de execução das pesquisas;
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 Planejamento da coleta e análise de consistência dos formulários, assim como


da digitação e revisão dos dados coletados em campo;
 Organização dos formulários a serem utilizados na pesquisa de campo
(impressão e disponibilização para equipe) – ver Formulários em anexo;
 Treinamento de equipe de campo;
 Programação da articulação com os órgãos de gestão, autoridades municipais,
empresas operadoras, incluindo as eventuais entidades de classe do transporte
complementar, para a divulgação de datas e locais, bem como a definição do
esquema de apoio da Polícia Rodoviária Federal e Estadual – PRF e PRE, na
realização das pesquisas.

5.2.4 Definição das Pesquisas de Campo

Para fundamentar os estudos e análises do Plano Diretor de Desenvolvimento


Integrado (PDDI) da Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL) – Eixo Mobilidade,
serão realizados levantamentos de:
 Contagens de Tráfego
 Entrevistas Cordon Line
 Entrevistas Socioeconômicas e Origem/Destino
 Levantamento de Rotas
 Pesquisa de Ocupação Visual
Cabe esclarecer, contudo, que o conjunto das pesquisas que serão realizadas em
campo dependerão do resultado da consolidação dos dados secundários disponíveis nos bancos
de dados dos órgãos de gestão municipal, estadual ou metropolitano.
Os formulários das referidas pesquisas encontram-se em anexo a este Plano de
Trabalho.
a) Contagens de Tráfego: As contagens de tráfego consistem no levantamento do número de
veículos que trafegam em uma via durante determinado período. Essas contagens podem ser
classificatórias, onde, ao final, é sabida a quantidade de cada modo de transporte (pedestre,
ciclista, automóvel, ônibus, etc); e direcionais, onde é sabido os volumes de tráfego por
movimento de conversão.
b) Entrevistas Cordon Line (Blitz): O termo “cordon line’ se refere a um “cordão” que delimita
uma área. No caso de um município, o cordão seriam seus próprios limites de lei. O objetivo
das entrevistas cordon line é tomar características dos usuários de transporte que entram ou
saem do tal perímetro delimitado. Dessa forma, são sempre feitas em vias estratégicas de acesso
à região determinada. Para tal, as pesquisas serão feitas por meio de blitz auxiliadas por órgão
competente (PRE ou PRF). Vale frisar que, nas aproximações do ponto de pesquisa, deve-se
orientar/sinalizar a existência da blitz e, se possível, informar que não se trata de fiscalização.
c) Entrevistas Socioeconômicas e de Origem/Destino: Nestas entrevistas, serão coletadas
informações do perfil dos usuários do transporte público e dos serviços regulares e não
regulares, estratificados por região e tipos de serviço, incluindo seus atributos socioeconômicos
e dados relativos às viagens realizadas (origem/destino, motivo, modo, horário, frequência etc.),
com entrevistas realizadas em terminais e principais pontos de embarque/ desembarque. Vale
destacar que, neste tipo de pesquisa, estarão incorporados os levantamentos de origem/destino
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das ligações radiais, buscando representar os deslocamentos internos-externos e externos-


externos à RMGSL.
d) Levantamento de Rotas: Serão levantadas as rotas (itinerários) das linhas de ônibus do
transporte semiurbano metropolitano. Para tal, será utilizado o recurso de GPS para registro de
rotas. Tais itinerários também poderão ser obtidos através de instituições do Governo que
detenham as Ordens de Serviço das linhas.
e) Pesquisa de Ocupação Visual: Em pontos estratégicos da região metropolitana, serão
alocados pesquisadores para que seja registrada a ocupação dos veículos de transporte público
que por lá transitam. A análise é feita de forma qualitativa e se baseia no julgamento do
pesquisador que vai atribuir um valor (1 a 5) de referência para a lotação observada no veículo
que passa. O objetivo é entender mais sobre o carregamento das diversas linhas em um ponto
específico da região. Vale salientar que, na análise e consolidação de dados secundários obtidos,
alguns dos resultados das pesquisas a serem implementadas podem ser revelados, sendo
possível uma redução da amostra a ser pesquisada.

5.2.5 Definição dos postos de coleta de dados

A definição dos postos de coleta de dados e pesquisa de campo foram realizadas


buscando locais de maior fluxo de usuários e transportes na Região Metropolitana da Grande
São Luís.
É importante ressaltar que o dimensionamento das pesquisas dependente da
disponibilização dos dados secundários solicitados aos órgãos municipais e estaduais e do apoio
de agentes da PRE e PRF, e demais órgãos que se fizerem necessários.
Os pontos de pesquisa na região da Ilha de São Luís (abrangendo os municípios de São
Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa), foram definidos conforme os principais
pontos de acessos à capital, São Luís.
Para as pesquisas do tipo contagem e blitz Cordon Line serão realizadas coletas de
dados nos seguintes postos da Ilha de São Luís:
 Na região entre os municípios de São Luís e Raposa, próximo as coordenadas
2º22’37.42” Sul e 44º12’05.54” Oeste, na Rodovia Estadual MA-203;
 Entre São Luís e Paço do Lumiar serão realizadas pesquisas na MA-202,
Estrada da Maioba, próximo às coordenadas 2º33’02.40” Sul e 44º12’28.91”
Oeste;
 Entre São Luís e São José de Ribamar na Rodovia Estadual MA-201, Estrada
de São José de Ribamar, no entorno das coordenadas 2º33’14.09” Sul e
44º12’16.58” Oeste;
 Imediações da coordenada 2º41’15.77” Sul e 44º17’58.19” Oeste, em ponto
localizado na Rodovia Federal BR-135.

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Figura: Mapa de pontos de contagem e blitz Cordon Line - Principais pontos de acessos a São Luís.
Fonte: Google Earth, com adaptações.

A pesquisa de campo também será realizada nos Terminais Rodoviários de Integração


de São Luís, onde haverá entrevistas com usuários e pesquisa de origem/destino.
Os Terminais de Integração são pontos com grande fluxo de usuários do transporte
público na região metropolitana, mais especificamente na Ilha de São Luís.

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Figura: Mapa de pontos de entrevista socioeconômica e origem/destino – Terminais de Integração


Fonte: Google Earth, com adaptações.

Demais postos de coleta a serem realizadas pesquisas de campo dentro da Região


Metropolitana da Grande São Luís:
 Rodovia Federal BR-402, entre os Municípios de Bacabeira e Rosário;
 Rodovia Federal BR-135, entre os Municípios de Bacabeira e Santa Rita;
 Rodovia Federal BR-402, entre os Municípios de Rosário e Presidente
Juscelino;
 Rodovia Estadual MA-020, entre os Municípios de Morros e Cachoeira
Grande;
 Terminal Rodoviário de São Luís;
 Terminal Rodoviário de Rosário;
 Terminal Rodoviário de Bacabeira;
 Terminal Rodoviário de Santa Rita;
 Terminal Rodoviário de Icatu;
 Terminal Rodoviário de Axixá;
 Terminal Rodoviário de Morros;
 Terminal Rodoviário de Cachoeira Grande;
 Terminal Rodoviário de Presidente Juscelino;
 Terminal Hidroviário Ponta da Espera;
 Terminal Hidroviário Cujupe;
 Terminal Hidroviário Cais da Praia Grande;
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 Terminal Hidroviário Cais de Alcântara.


Ressaltamos que alguns locais acima definidos poderão ser suprimidos da pesquisa de
campo, caso os dados secundários solicitados aos órgãos municipais e estaduais, quando
disponibilizados, sejam suficientes com informações para a pesquisa e diagnóstico.

5.2.6 Realização do Levantamento e Atualização dos Dados de Oferta e Demanda

Esta atividade compreende a execução dos levantamentos dos dados históricos e


atuais de oferta e demanda da RMGSL, com o objetivo de caracterizá-la física e
operacionalmente com base em informações obtidas não só a partir de levantamentos de campo,
como também de fontes secundárias. Algumas informações poderão ser complementadas com
dados de instituições governamentais dos níveis federal e municipal.
Os dados de oferta do transporte público de passageiros da RMGSL a serem
levantados compreenderão, dentre outros:
 Tipificação dos serviços ofertados;
 Rede de ligações permissionadas e em operação;
 Frota operante (tecnologia, capacidade, quantidade, idade); e,
 Atributos das ligações (viagens e lugares ofertados, quilometragem,
velocidades, tempos, tarifas, etc.).
Da mesma forma, serão coletados dados da infraestrutura viária, incluindo
classificação funcional e características das vias, características operacionais das principais
interseções, além da localização e dos atributos dos terminais, abrigos e pontos de parada,
incluindo sua infraestrutura de apoio.
No que se refere aos dados de demanda da RMGSL, estes serão caracterizados
através da análise e consolidação dos dados primários e secundários coletados.

5.2.7 Caracterização Institucional e Regulatória do Sistema de Transporte

Esta atividade compreende a caracterização do atual quadro institucional e


regulatório do Sistema de Transporte da RMGLS, a ser realizada com base nos documentos
analisados na atividade de consolidação da legislação pertinente, com a identificação do
ordenamento jurídico, que regula o assunto nas esferas federal, estadual e municipal, no que diz
respeito às competências legais privativas e complementares dos diversos entes reguladores do
serviço público de transporte intermunicipal de passageiros no âmbito da região metropolitana.
Serão identificadas e descritas as atribuições e/ou competências específicas de cada
órgão gestor e entidade pública envolvida com a atividade, caracterizando-se as áreas de
superposição e conflito de atribuições e/ou competências entre estes entes públicos, assim como
os mecanismos de regulação jurídico-econômica existentes nos diplomas legais.
A justificativa deste levantamento se deve à necessidade de dar subsídios à
discussão sobre a reestruturação da regulamentação econômico-jurídica e institucional do
sistema de transporte da RMGLS.

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5.2.8 Caracterização Operacional do Sistema de Transporte

Esta atividade consiste na caracterização física e operacional do sistema de


transporte da RMGLS, baseada nos dados levantados na atividade descrita no item 5.2.4.
O objetivo dessa caracterização é descrever a situação atual do sistema, assim como
sua evolução histórica, possibilitando o desenvolvimento do seu diagnóstico. Serão descritos
os serviços disponíveis atualmente, bem como as propostas já feitas para racionalização e
melhoria do sistema, a partir das variáveis de oferta (incluindo a infraestrutura viária) e
demanda.

5.2.9 Diagnóstico operacional, regulatório e institucional da mobilidade da RMGSL

O diagnóstico do atual sistema operacional, regulatório e institucional da


mobilidade será desenvolvido com base na análise da caracterização da operação e gestão do
sistema de transporte da RMGSL, objetivando identificar problemas nos diversos elementos
componentes desse sistema, bem como suas causas e efeitos inter-relacionados.
Para tanto, o desempenho operacional do sistema de transporte, quantificado por
indicadores que retratam a sua relação oferta-demanda, será avaliado a partir da modelagem da
rede e dos serviços atuais, valendo-se de recursos de análise das características espaciais e
temporais, disponibilizados em uma plataforma SIG.
A análise técnica será subsidiada, contrastada e complementada pelas distintas
visões de diagnóstico da problemática atual, captadas nos seminários realizados junto à
comunidade.
Este diagnóstico também objetivará a identificação de problemas de competência
institucional que podem estar ocorrendo na estrutura da gestão estadual do transporte
intermunicipal de passageiros quanto às atribuições de cada ente público, no âmbito da região
metropolitana.
O diagnóstico da Mobilidade da RMGSL compreende ainda a integração entre os
demais eixos pertencentes ao PDDI, a fim de relacioná-los com os seus respectivos indicadores.

5.3 Indicadores Síntese

Os indicadores têm a finalidade de diagnosticar e monitorar a mobilidade urbana de


uma cidade, identificando fatores críticos e de maior ou menor influência para a composição e
o estabelecimento de diretrizes políticas que visem a melhoria da mobilidade urbana.
Apresentamos uma proposta de indicador de acompanhamento, denominado de
Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS) adaptado para cidades brasileiras, de forma
a fornecer uma ferramenta auxiliar no processo de implementação do conceito e acompanhar a
evolução das políticas implementadas. O método de desenvolvimento do índice, bem como
considerações sobre sua estrutura e aplicação são apresentados a seguir.
O Índice de Mobilidade Urbana Sustentável - IMUS, tem como principais
características apoiar-se em uma hierarquia de critérios construída a partir de conceitos e
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elementos identificados junto a técnicos e gestores em nível municipal e metropolitano. Além


disso, estabelece um sistema de pesos para os critérios, revelando sua importância relativa.
Considera ainda o peso das dimensões da sustentabilidade (Social, Econômica e Ambiental)
para cada tema avaliado, permitindo avaliar os impactos de ações setoriais sobre o sistema de
mobilidade e sobre cada dimensão. E ainda, adota um modelo de agregação dos critérios que
permite sua compensação, ou seja, permite que um critério de qualidade baixa seja compensado
por um conjunto de critérios de maior qualidade. Enfim, este indicador constitui uma ferramenta
de fácil compreensão e simplicidade de aplicação, não exigindo pacotes computacionais
específicos, nem conhecimento de modelos matemáticos complexos para sua utilização.

Quadro 4: Indicadores do Eixo Mobilidade para o PDDI da RMGSL

TIPO DE PERIO- DEFA-


INDICADORES FONTES DE DADOS
DADOS DICIDADE SAGEM

Política de mobilidade Primário e Coleta e estudos de


Anual 1 ano
urbana Secundário transportes
Vias para transporte Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
coletivo Secundário transportes
Extensão de rede de Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
transporte público Secundário transportes
Frequência de atendimento Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
do transporte público Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Pontualidade Anual 1 ano
Secundário transportes
Velocidade média do Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
transporte público Secundário transportes
Idade média da frota do Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
transporte público Secundário transportes
Índice de passageiros por Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
quilômetro Secundário transportes
Passageiros transportados Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
anualmente Secundário transportes
Satisfação do usuário com
Primário e Coleta e estudos de
o serviço de transporte Anual 1 ano
Secundário transportes
público
Acessibilidade aos sistemas Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
de transportes Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Acessibilidade Universal Anual 1 ano
Secundário transportes
Legislações para pessoas Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
com deficiência Secundário transportes
Informação disponível ao Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
cidadão Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Equidade vertical Anual 1 ano
Secundário transportes
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Integração de ações Primário e Coleta e estudos de


Anual 1 ano
políticas Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Densidade da rede viária Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Vias pavimentadas Anual 1 ano
Secundário transportes
Despesas com a
Primário e Coleta e estudos de
manutenção da Anual 1 ano
Secundário transportes
infraestrutura de transportes
Primário e Coleta e estudos de
Sinalização viária Anual 1 ano
Secundário transportes
Vias para transporte Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
coletivo Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Modos não-motorizados Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Distância de viagem Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Tempo de viagem Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Número de viagens Anual 1 ano
Secundário transportes
Ações para redução do Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
tráfego motorizado Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Capacitação de gestores Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Integração regional Anual 1 ano
Secundário transportes
Transparência e Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
responsabilidade Secundário transportes
Plano Diretor e Legislação Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
urbanística Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Acidentes de trânsito Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Educação para o trânsito Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Fluidez e circulação Anual 1 ano
Secundário transportes
Operação e fiscalização de Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
trânsito Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Transporte individual Anual 1 ano
Secundário transportes
Primário e Coleta e estudos de
Diversificação modal Anual 1 ano
Secundário transportes
Regulação e fiscalização do Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
transporte público Secundário transportes
Integração do transporte Primário e Coleta e estudos de
Anual 1 ano
público Secundário transportes

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Primário e Coleta e estudos de


Política tarifária Anual 1 ano
Secundário transportes

5.4 Equipe de Trabalho

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO VÍNCULO


Marcus Vinícius Teixeira de
Coordenador Geral Mestre IMESC/ FAPEAD
Oliveira
Diego Bastos de França Consultor / Especialista Mestre IMESC/ FAPEAD

Filipe Ribeiro Viana Consultor / Especialista Mestre IMESC/ FAPEAD


Liana Maria Ramalho Ferreira Graduada/
Coordenadora de Campo IMESC/ FAPEAD
Matos Especialista
Mariely Ferreira dos Reis Luz Coordenadora de Campo Graduada IMESC/ FAPEAD
Brenda Brito Neves Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Carlos Henrique Candido de Sousa Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
David Vieira da Silva Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Eliana Coutinho Cunha Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Jessica Costa Dias Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Karina Queiroz Rosa Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Maira Carvalho de Sousa Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Marina Santos Cutrim Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Mozart de Sá Tavares Junior Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Tomaz Santos Castro Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Vitor Gabriel Moreira Freire Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD
Yan Luso Sousa França Pesquisador de campo Graduando IMESC/ FAPEAD

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5.5 Cronograma

EIXO MOBILIDADE

SEMANAS
MESES
TEMA

TIPO DE EQUIPE
INDICADORES FONTE DE DADOS
DADOS RESPONSÁVEL

Pesquisa bibliográfica, controle documental,


Primários e interação com órgãos municipais e estaduais, Coordenação e
5.2.1 Coordenação e Supervisão 1-5 1-20
secundários detalhamento de atividades, consolidação de Supervisão
relatórios.
Estudos, diagnósticos, planos, dentre outras
Primários e Coordenação e
5.2.2 Consolidação de Dados Secundários informações obtidas nas secretarias e órgãos 1 1-4
secundários Supervisão
municipais, estaduais e federais.
Definição dos postos de coleta de dados;
Detalhamento do cronograma de execução das
5.1 MOBILIDADE

Planejamento dos Levantamentos de Primários e Coordenação e


5.2.3 pesquisas; Organização dos formulários; 1 1-4
Campo secundários Supervisão
Treinamento de equipe de campo; Articulação com
os órgãos de gestão.
Coordenação,
Realização do Levantamento e Levantamentos de campo e de fontes secundárias;
Primários e Supervisão e
5.2.4 Atualização dos Dados de Oferta e atualização de dados de oferta e demanda e 1-3 3-12
secundários Pesquisadores de
Demanda infraestrutura viária.
Campo
Caracterização Institucional e Primários e Legislação pertinente nas esferas federal, estadual e Coordenação e
5.2.5 3 9-12
Regulatória do Sistema de Transporte secundários municipal. Supervisão
Caracterização Operacional do Primários e Descrição da situação atual do sistema de Coordenação e
5.2.6 4 13-16
Sistema de Transporte secundários transportes da RMGSL e sua evolução histórica. Supervisão
DIAGNÓSTICO OPERACIONAL,
Indicadores da relação oferta-demanda do sistema
REGULATÓRIO E Primários e Coordenação e
5.3 de transporte, diagnóstico da problemática atual, 5 17-20
INSTITUCIONAL DA secundários Supervisão
seminários realizados junto à comunidade.
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6 EIXO: INSTITUCIONAL

O Eixo Institucional abrange transversalmente aspectos dos 4 eixos estruturantes da


elaboração do PPDI – Economia, Sociodemografia, Territorial e Mobilidade – cujos temas abordados se
relacionam ao grau de controle exercido pelos órgãos públicos municipais, com influência sobre assuntos
locais, mas também aqueles referentes ao atendimento das funções públicas de interesse comum na Região
Metropolitana da Grande São Luís, conforme a tabela abaixo:

Tabela 1 - Articulação do eixo institucional sobre os demais eixos do PDDI

EIXO ASSUNTOS ENVOLVIDOS SECRETARIAS MUNICIPAIS

Secretaria de Administração
Secretaria de Fazenda
PIB, Produção, Consumo, Tributo, Fiscal, Secretaria de Planejamento
ECONOMIA
Mercado de trabalho Secretaria de Agricultura
Secretaria de Industria e Comércio
Secretaria de Trbalho

Secretaria de Educação
Secretaria de Saúde
População, Educação, Saúde, Indíce de
Secretaria de Assintência Social
SOCIODEMOGRAFIA Desenvolvimento Humano; Renda; Indice de
Secretaria de Cultura
Vulnerabilidade Social
Secretaria de Esporte e Lazer
Secretaria de Turismo

Secretaria de Obras
Infraestrutura, equipamentos urbanos, Uso e
Secretaria de Infraestrutura
Ocupação do Solo, Espaços Públicos, Meio
TERRITORIAL Secretaria de Urbanismo
Ambiente, Patrimonio Cultural, Comunidades
Secretaria de Habitação
Tradicionais, Cidadania
Secretaria de Meio Ambiente

MOBILIDADE
Pendularidade, fluxos, transporte intermunicipal Secretaria de Transporte
METROPOLITANA

O reconhecimento dos princípios da Administração Pública, definidos pela Confederação


Federal dos Administradores (CFA, 2012) – Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Publicidade e
Eficiência – devem ser seguidos e aplicados tanto nos municípios, como nos demais órgãos de gestão
pública. Assim, o Eixo Institucional, pautado nesta compreensão, pretende através destes conceitos
identificar as capacidades governativas das municipalidades em análise, visando o melhor atendimento
dos interesses coletivos e uma maior eficiência nas atividades da gestão pública.

Com vistas às configurações das instituições públicas no que se refere às dimensões


econômicas, sociodemográficas, territoriais e de mobilidade, serão analisadas as suas formações inscritas
nos aspectos históricos, legais e administrativos, voltados aos procedimentos de gestão e planejamento
das funções públicas de interesses comum.

Deste modo, este eixo configura um dos principais elementos para efetivação e bom
desempenho da gestão da Região Metropolitana da Grande São Luís, pois envolve questões essenciais ao
diagnóstico da gestão municipal na RMGSL.

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6.1 Objetivos

6.1.1 Geral

O presente plano de trabalho objetiva verificar, com foco nas funções públicas de interesse
comum, a capacidade governativa de planejamento e gestão das treze municipalidades integrantes da
RMGSL, caracterizando a situação atual do conjunto dos entes federados, identificando potencialidades
e fragilidades possíveis de interferência no desenvolvimento regional.

6.1.2 Específicos

a) Identificar histórico de origem e transformações de cada uma das municipalidades da RM,


considerando inclusive as relações pretéritas e presentes mantidas com as demais;
b) Identificar a atual estrutura legal da administração municipal – Lei Orgânica, LOA, LDO,
PPA;
c) Analisar a estrutura administrativa do município – órgãos, competências, organogramas,
quadro de funcionários públicos, corpo técnico, instalações físicas e recursos tecnológicos;
d) Identificar, nas secretarias municipais, definições de regionalização para execução de ações
no território, como procedimento de gestão e planejamento;
e) Identificar os órgãos mais comprometidos com as políticas relacionadas com as funções
públicas de interesse comum;
f) Avaliar procedimentos de planejamento e gestão municipais efetivamente exercidos e seus
produtos como planos, programas e projetos;
g) Verificar as relações entre planejamento/implementação de políticas públicas municipais
com seus efeitos sobre o desenvolvimento socioeconômico municipal;
h) Identificar a existência de conflitos de gestão/planejamento entre diferentes órgãos da
administração municipal;
i) Avaliar a capacidade de identificação, intermediação e resolução de conflitos
socioambientais, com órgãos responsáveis, procedimentos e desdobramentos;
j) Construir indicadores de desempenho dos órgãos municipais envolvidos com as funções
públicas de interesse comum;
k) Identificar potencialidades e fragilidades assim como suas interferências na gestão da
RMGSL.

6.2 Plano de ações

A realização das atividades do eixo institucional se estrutura nas seguintes etapas de trabalho:

6.2.1 Planejamento e Distribuição de Atividades

As divisões das atividades serão feitas conforme área de conhecimento de cada pesquisador –
Arquitetura e Urbanismo, Direito e Administração –, bem como tempo disponibilizado para a pesquisa.
Esta divisão está fundamentada nos objetivos específicos definidos e todos os seus desdobramentos
necessários para atendimento do objetivo geral.

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6.2.2 Levantamento de dados secundários

Como fase inicial, serão realizadas pesquisas bibliográficas, com o fito de obter os dados
secundários necessários para o conhecimento da realidade das municipalidades que compõe a RMGSL e
possibilitar o desenvolvimento das atividades primárias. Com base nos dados obtidos na investigação
secundária, sua sistematização e análise, a coleta de informações segue para a etapa de trabalho de campo,
dando início a uma pesquisa primária, com o suporte de questionários.

6.2.2.1 Contextualização histórica e atual

Nesta fase da pesquisa serão investigados as origens e os contextos históricos institucionais


das administrações municipais, tendo como princípios norteadores a identificação dos quadros
populacionais, ambientais e regionais destas municipalidades. Para isso, será realizada pesquisas
secundárias em endereços eletrônicos de institutos de pesquisas – IBGE, IMESC, FJP, IPEA, PNUD,
MUNIC -, bem como a produção acadêmica e de escritores locais, que tratam da realidade municipal e
regional em questão.

Ultrapassando limites municipais, a pesquisa busca verificar relações existentes entre vários
municípios da RM, seja através de consórcios ou outros arranjos, bem como a existência de pendências
de limites territoriais e quais os Órgãos envolvidos na questão. A existência de áreas de Proteção Federal
e Estadual na região também será objetivo de análise, buscando identificar interferências e articulações
interfederativas no espaço metropolitano.

6.2.2.2 Estrutura Legal dos Municípios

Como parte dos dados secundários serão identificadas a Estrutura Legal dos Municípios,
referentes a duas gestões, à anterior (2013 – 2016) e a atual (2017-2020). Neste momento, através de
pesquisa no meio eletrônico, assim como em site das prefeituras, portais da transferência, FAMEM e
outros sites serão coletadas as Leis Orgânicas, Lei Orçamentaria Anual (LOA), Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), Plano Plurianual (PPA), Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano,
Códigos (Tributário, Obras e Posturas); Lei da Estrutura Administrativa, Planos Setoriais (Saneamento,
Resíduos Sólidos, Habitação, e outros) e Plano de Gestão das 13 municipalidades que compõe a RMGSL
e posteriormente analisadas.

Na ausência destas informações em meio eletrônico, estas serão complementadas nas


atividades primárias de pesquisa, por meio de contato direto com gestores das secretarias municipais,
relacionadas com os eixos Economia, Sociodemografia, Territorial e Mobilidade, bem como os
responsáveis diretos pela gestão, onde serão solicitadas as informações (impressas ou em meio virtual) e
passarão a constar no banco de dados da pesquisa, possibilitando a análise da totalidade.

6.2.2.3 Estrutura Administrativa dos Municípios

A identificação da estrutura administrativa das 13 municipalidades será necessária no


conhecimento organizacional da gestão municipal e seus processos de transformação, assim como as
competências e a hierarquia de setores e atividades desenvolvidas por cada secretaria. Ademais, permitirá

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discernir as secretarias e órgãos vinculados ao atendimento dos interesses comuns e que mantém
articulação intermunicipal na resolução de problemas e no atendimento às necessidades da população.

Dentre os procedimentos metodológicos para esta atividade, inicialmente será identificado via
meio eletrônico em sites das prefeituras municipais, quando disponibilizados, a estrutura administrativa
(secretarias e órgão) e seus organogramas internos. Além disso, serão identificados os regimentos internos
bem como as leis que definem e dão diretrizes para a organização (ou reorganização) administrativa dos
órgãos de gestão.

Além disso, será discernido o quadro de funcionários e o corpo técnico destas secretarias e
órgãos vinculados a administração municipal, proporcionando o levantamento das áreas de formação e
atuação.

O reconhecimento de todos estes elementos contribuirá para a realização de uma análise


comparativa das gestões municipais e discernir as potencialidades e as fragilidades das administrações
municipais.

6.2.3 Sistematização e Análise de Dados Secundários

Com a coleta de dados sobre documentos históricos, legais e administrativos dos 13


municípios da RMGSL, via endereço eletrônico, será organizado um banco de dados, que facilitará o
reconhecimento amplo da estruturação das gestões municipais, que fornecerão subsídios necessários para
a formulação de questionários e definição de diretrizes com o intuito de obter informações, até então,
indisponíveis durante a etapa de pesquisas secundárias.

6.2.4 Elaboração de Questionários

Para a compreensão da estrutura da administração municipal, as articulações internas e


externas, assim como os procedimentos adotados para a resolução de problemas e o desenvolvimento de
suas atividades, serão elaborados questionários tendo como base, referenciais teóricos relacionados ao
tema gestão e planeamento municipal, que serão aplicados nas 13 municipalidades, nas diversas
secretarias municipais, vinculadas ao eixos estruturantes do projeto – Territorial, Economia,
Sociodemografia e Mobilidade.

Além do enfoque na estrutura administrativa e nos procedimentos adotados na realização das


atividades, este(s) questionário(s) abordará questões que permitirão apreender as informações sobre o
corpo técnico e quadro de funcionários, as condições das instalações físicas e os recursos tecnológicos e
financeiros na execução das funções públicas e de interesse comum.

Tendo em vista a formação consolidada, ou em consolidação, das estruturas administrativas


municipais, investiga-se quais os mecanismos utilizados na inserção da população local no processo de
gestão pública e a influência que esses agentes aplicam sobre os assuntos de ordem social que se
relacionam a aplicação de investimentos em serviços básicos de saúde, educação, segurança, lazer,
infraestrutura, habitação, mobilidade e trabalho. Identificar as formas de participação social presentes
além de processos institucionais de elaboração e aprovação de planos, programas e projetos para assegurar
uma gestão democrática participativa.

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6.2.5 Planejamento da pesquisa de Campo – Aplicação de Questionários e Coleta de informações

A pesquisa de campo será realizada com o deslocamento, em automóvel alugado, de até 4


pesquisadores aos 13 municípios da RMGSL, permitindo um maior contato com a realidade empírica e o
reconhecimento local do objeto investigado, para confirmação de informações obtidas via internet ou a
coleta dos dados não divulgadas em meio virtual.

Além do conhecimento da realidade dos Órgãos visitados, serão aplicados os questionários


elaborados em etapa anterior, para averiguar a configuração institucional, administrativa, legal e
participativa da gestão municipal dos entes federados da RMGSL.

Paralelo a isso, serão coletadas informações não disponibilizadas em meio eletrônico, como
Leis Municipais e outros documentos necessários para o entendimento da estrutura institucional da gestão
e planejamento das 13 municipalidades que compõe a RMGSL.

Os questionários serão direcionados as secretarias municipais vinculadas aos eixos


estruturantes do Diagnóstico do PDDI – Economia, Sociodemografia, Territorial e Mobilidade – cujo
papel se amplia aos limites do seu território e estão articuladas com o atendimento das funções públicas
de interesse comum. Estes serão aplicados com gestores e técnicos municipais que permitam o
mapeamento da conformação da gestão pública municipal. Anterior a aplicação deste e ao deslocamento
dos pesquisadores, serão programadas as visitas técnicas aos órgãos de gestão e com as autoridades
municipais para a definição de datas.

A previsão para a realização desta atividade está programada para os meses 2 e 3 da pesquisa,
mas pretende acompanhar e se flexibilizar aos ditames gerais do PDDI e os demais eixos constituintes.

Nestes questionários pretendemos determinar:

6.2.5.1 Procedimentos de planejamento e gestão municipais

Nesta categoria de análise pretende-se caracterizar e distinguir os tipos de planejamento


desenvolvidos pelas administrações municipais, analisando as bases e os meios de aplicação do
planejamento e da gestão pública bem como das articulações e os obstáculos a que estão submetidos.

6.2.5.2 Relações entre planejamento e implementação de políticas públicas municipais sobre o


desenvolvimento socioeconômico municipal

Dentro desta atividade pretende-se identificar os planos, programas e projetos elaborados e


sua implementação no espaço e seus efeitos sobre o desenvolvimento socioeconômico municipal; índice
dos déficits setoriais (educação, renda, infraestrutura, saúde, segurança, lazer) resultantes da
implementação de planos, programas e projetos.

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6.2.5.3 Formas de regionalização das ações e do planejamento municipal no território

Nesta atividade pretende-se identificar como as secretarias municipais espacializam suas


ações e implementam o planejamento no seu território para atendimento de suas demandas e das
necessidades coletivas.

6.2.6 Sistematização e Análise de Dados

No processo de coleta tanto dos dados primários quanto secundários a organização das
informações será feita por meio da montagem de um banco de dados que possibilitará a elaboração de
tabelas, gráficos e quadros que ajudarão na compreensão dos resultados obtidos no processo de
investigação, bem como a construção dos indicadores referentes ao Eixo Institucional.

Essa sistematização será feita por meio do uso dos instrumentos do pacote office, no caso, o
Excel, que nos permite maior flexibilidade de organização e de precisão na análise conjunta das
informações.

Na apreensão de todas essas informações será possível constatar as potencialidades e


fragilidades da gestão municipal, que permitirão indicar uma reorganização administrativa e gerar
melhorias aos municípios que compõe a RMGSL. Além disso, ajudará na construção de indicadores de
desempenho.

6.2.7 Construção de Indicadores de Gestão Municipal de Funções Públicas de Interesse Comum

A partir de estudos de casos exemplares de Indicadores já desenvolvidos, pretende-se adequá-


los às realidades abordadas quanto as práticas da gestão e do planejamento municipais, para utilizá-los
como forma de mensurar determinado aspecto de uma realidade dada (no âmbito da situação da
administração pública municipal) ou construída (como ação de governo), de maneira a tornar operacional
a sua observação e avaliação. Desta forma, relacioná-los a índices correspondentes aos efeitos desses
procedimentos de gestão e planejamento sobre a realidade local, tendo como referência as Funções
Públicas de Interesse Comum:

1. Estrutura Legal dos municípios da RMGSL;


2. Estrutura Administrativa dos municípios da RMGSL;
3. Procedimentos de Planejamento e Gestão Municipais;
4. Capacidade Técnica, Estrutura Legal, Participação Social.

6.3 Diagnóstico das instituições municipais da RMGSL

Após todo processo de conhecimento e montagem do banco de dados contendo informações


sobre as realidades pesquisadas será realizada a tabulação dos dados e redação do diagnóstico
institucional. Este irá conter a síntese dos elementos obtidos por meio de texto analítico comparativo,
assim como tabelas, gráficos, quadros e mapas temáticos sobre os diversos temas abordados quanto a
administração pública municipal, conforme os eixos diagnosticados para a elaboração do PDDI, isto é,

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caracterização geral e segmentada dos Órgãos Municipais inseridos no campo da Economia,


Sociodemografia, Território e Mobilidade.

6.4 Indicadores Síntese

EIXO INSTITUCIONAL
TIPO DE PERIODI- FONTES DOS
INDICADORES DEFASAGEM
DADOS CIDADE DADOS
IBGE/Sites
Secundários
Estrutura Legal Quadrienal 4 anos Prefeituras/Pesquisa de
Primários
Campo
IBGE/Sites
Secundários
Estrutura Administrativa Quadrienal 4 anos Prefeituras/Pesquisa de
Primários
Campo
Procedimentos
Primários Quadrienal 4 anos Pesquisa Campo
Planejamento
Procedimentos de Gestão Primários Quadrienal 4 anos Pesquisa Campo
Capacidade Técnica Primários Quadrienal 4 anos Pesquisa Campo
Participação Social Primários Quadrienal 4 anos Pesquisa Campo

6.5 Equipe de Trabalho

NOME FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO VÍNCULO


Doutor em Políticas
Carlos Frederico Lago Burnett Arquiteto UEMA
Públicas
Aldrey Malheiros Neves de
Arquiteta - UEMA
Oliveira
Jacilmara Santos Melo Arquiteta - UEMA
Aline da Silva Santos Graduanda em Direito - UFMA
Graduando em
André Gusmão Rocha - UEMA
Administração

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6.6 Cronograma

EIXO INSTITUCIONAL

SEMANAS
MESES
TEMA

TIPO DE
INDICADORES FONTE DOS DADOS
DADOS

Processo de
IBGE; MUNIC; IMESC;
transformações na Primários e
6.1.1 FAMEM; Site das 1-3 1-12
6.1 - CONTEXT. HIST. E ATUAL

estrutura da administração secundários


Prefeituras municipais
municipal
Órgãos envolvidos com as Primários e IBGE; IMESC; Prefeituras
6.1.2 1-3 1-12
definições territoriais secundários municipais
Pendências de Primários e IBGE; IMESC; Prefeituras
6.1.3 1-3 1-12
delimitações territoriais secundários municipais
IBGE; IMESC; SEMA;
FUNAI;
Gestão de áreas de
Primários e Macrozoneamento
6.1.4 Proteção Municipal, 1-3 1-12
secundários Ambiental do Maranhão;
Estadual e Federal
Cadastro Nacional de
Unidades de Conservação
IBGE; IMESC; Prefeituras
Levantamento das leis da
Primários e municipais; FAMEM;
6.2.1 estrutura do poder 1-3 1-12
secundários Diário Oficial dos
executivo municipal
Municípios.
IBGE; IMESC; Prefeituras
6.2 - ESTRUTURA LEGAL

Levantamento de leis
Primários e municipais; FAMEM;
6.2.2 municipais - Lei Orgânica, 1-3 1-12
secundários Diário Oficial dos
LOA, LDO
Municípios.
Levantamento dos Planos
Municipais - PPA, Plano IBGE; IMESC; Prefeituras
Diretor, Plano de Primários e municipais; FAMEM;
6.2.3 1-3 1-12
Saneamento, Plano de secundários Diário Oficial dos
Habitação, Plano de Municípios.
Mobilidade e outros
IBGE; IMESC; Prefeituras
Levantamento de Códigos
Primários e municipais; FAMEM;
6.2.4 - Tributário, de Obras e 1-3 1-12
secundários Diário Oficial dos
Posturas
Municípios.

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Levantamento de IBGE; IMESC; Prefeituras


Consórcios com Primários e municipais; FAMEM;
6.2.5 1-3 1-12
abordagens secundários Diário Oficial dos
intermunicipais Municípios.
IBGE; IMESC; SEMA;
Gestão ambiental Primários e FUNAI;
6.2.6 1-3 1-12
compartilhada secundários Macrozoneamento
Ambiental do Maranhão;
Sites das Prefeituras
Organização
Primários e Municipais e dados
6.3.1 administrativa pública 1-3 1-12
secundários coletados através de
municipal
questionários
Sites das Prefeituras
Identificação dos Órgãos e Primários e Municipais e dados
6.3.2 1-3 1-12
Competências Municipais secundários coletados através de
questionários
Organogramas Sites das Prefeituras
(hierarquias e relações) da Primários e Municipais e dados
6.3 - ESTRUTURA ADMINSTRATIVA

6.3.3 1-3 1-12


administração pública secundários coletados através de
municipal questionários
Quadro de funcionários e Questionários elaborados e
6.3.4 corpo técnico - áreas de Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
atuação e formação órgão municipais
Identificação das
Questionários elaborados e
condições das instalações
6.3.5 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
físicas e recursos
órgão municipais
tecnológicos
Questionários elaborados e
Identificação das relações
6.3.6 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
intra e inter secretarias
órgão municipais
Cobertura de ação da
Questionários elaborados e
gestão municipal no seu
6.3.7 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
território e além de suas
órgão municipais
fronteiras
Identificação de
secretarias de funções Questionários elaborados e
6.3.8 articuladoras no Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
atendimento dos interesses órgão municipais
comuns da RMGSL

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Identificação dos tipos de


planejamentos Questionários elaborados e
6.3.9 desenvolvidos na Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
administração pública órgão municipais
municipal
Procedimentos aplicados
Questionários elaborados e
na realização das
6.3.10 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
atividades de gestão e
órgão municipais
planejamento
Procedimentos realizados Questionários elaborados e
6.3.11 entre secretarias e Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
limitações de ações órgão municipais
Identificação de Questionários elaborados e
6.3.12 Planos/Programas/Projetos Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
elaborados pela gestão órgão municipais
Implementação dos Questionários elaborados e
6.3.13 Planos/Programas/Projetos Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
nos territórios municipais órgão municipais
Efeitos das
Questionários elaborados e
implementações das
6.3.14 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
políticas públicas setoriais
órgão municipais
no espaço
Identificação de áreas de
Questionários elaborados e
conflitos (fundiário,
6.3.15 Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
ambiental, econômico,
órgão municipais
cultural)
Órgãos/Secretarias Questionários elaborados e
6.3.16 responsáveis pela Primários aplicados nas secretarias e 2-3 5-12
intermediação de conflitos órgão municipais
IBGE; MUNIC; IMESC;
6.5 - 6.4 - SISTEM. E ANÁL. DE

Organização de modelo de Primários e


6.4.1 FAMEM; Site das 3-4 9-16
banco de dados secundários
Prefeituras municipais
Elaboração de tabelas, IBGE; MUNIC; IMESC;
DADOS

Primários e
6.4.2 gráficos, quadros, mapas FAMEM; Site das 3-4 9-16
secundários
temáticos Prefeituras municipais
Potencialidades e
Primários e
6.4.3 Fragilidades da gestão Dados de campo 3-4 9-16
secundários
municipal
INDIC
ADOR
TRUÇ
CONS

Relação de Leis Primários e


ÃO
DE

6.5.1 Dados de campo 4 14-16


ES

Municipais secundários

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Estruturação da
Primários e
6.5.2 Administração Dados de campo 4 14-16
secundários
Municipal
Relação/Existência dos
6.5.3 Planos, Programas e Primários Dados de campo 4 14-16
Projetos
Gestão compartilhada –
6.5.4 secretárias ou outro Primários Dados de campo 4 14-16
município
Formas de planejamento
6.5.5 Primários Dados de campo 4 14-16
aplicado/desenvolvido
Gestão x atendimento
6.5.6 das demandas Primários Dados de campo 4 14-16
municipais
Capacidade Técnica
(formação
6.5.7 profissional/área de Primários Dados de campo 4 14-16
atuação dentro do órgão;
gênero; tempo no órgão;)
RELA

Elaboração de Relatórios Primários e


6.6 -

6.6.1 Dados de campo 4-5 13-18


T.

técnicos secundários

7 MATRIZ DE CRUZAMENTO TEMÁTICO

Para explicitar a interseção de informações entre os quatro eixos definidos para a elaboração
do diagnóstico do PDDI, foi construída uma Matriz para cruzamento dos temas definidos em cada eixo
(Figura 2). Na matriz, cada quadro marcado representa que o tema de determinado eixo possui elevada
interrelação com o tema de outro eixo. Desse modo, as análises e informações produzidas poderão levar
em consideração as análises produzidas por temas de outro eixo. Dessa forma, a matriz permite uma visão
mais holística da RGMSL, permitindo maior compreensão da realidade para maior assertividade quanto
a construção de políticas públicas regionalizadas.

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Figura 2 – Matriz de cruzamento temático


EIXO EIXO MOBI-
EIXO ECONOMIA EIXO TERRITÓRIO EIXO INSTITUCIONAL
SOCIODEMO LIDADE

4.2.5 - INFRAESTRUT. E PAISAGEM

4.2.6 - DEMANDAS, CARÊNCIAS E


2.1.10 MERCADO DE TRABALHO

4.2.4 - ESP. PÚB., ÁREAS VERDES,


3.3 DESENVOLVIMENTO SOCIAL

6.4 - SISTEM. E ANÁL. DE DADOS


2.1.7 INVESTIMENTOS PARA OS

3.2 DIREITOS SOCIAIS BÁSICOS

4.2.12 - IND. DESEMP. METROP.


4.2.2 - TIPOLOGIA OCUPAÇÕES

4.2.8 - SERVIÇOS AMBIENTAIS

6.1 - CONTEXT. HIST. E ATUAL


2.1.11 CADEIAS PRODUTIVAS

4.2.10 - PRODUC. DO ESPAÇO,


2.1.12 ECONOMIA CRIATIVA
2.1.4 CENÁRIO ECONÔMICO

2.1.6 COMÉRCIO EXTERIOR

2.1.9 FINANÇAS PÚBLICAS

CAPAC. GESTÃO PÚBLICA


4.2.1 - ORD. TERRITORIAL
2.1.8 ESTIMATIVA DO PIB

6.2 - ESTRUTURA LEGAL


MUNICÍPIOS DA RMGSL
2.1.5 A ECONOMIA DOS

6.5 - CONSTRUÇÃO DE
4.2.11 - RISCOS AMB.
4.2.9 - AMBIENTAL II
PRÓXIMOS 5 ANOS

4.2.7 - AMBIENTAL
4.2.3 - VIDA CONT.

ADMINSTRATIVA
3.1 DEMOGRAFIA

5.1 MOBILIDADE

6.3 - ESTRUTURA

INDICADORES
ÁREA RURAL

INTERV.
2.1.4 CENÁRIO ECONÔMICO
EIXO ECONOMIA

2.1.5 A ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS DA RMGSL


2.1.6 COMÉRCIO EXTERIOR
2.1.7 INVESTIMENTOS PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS
2.1.8 ESTIMATIVA DO PIB
2.1.9 FINANÇAS PÚBLICAS
2.1.10 MERCADO DE TRABALHO
2.1.11 CADEIAS PRODUTIVAS
2.1.12 ECONOMIA CRIATIVA
DEMO-
SOCIO-

GRAFI

3.1 DEMOGRAFIA
EIXO

3.2 DIREITOS SOCIAIS BÁSICOS


3.3 DESENVOLVIMENTO SOCIAL
4.2.1 - ORD. TERRITORIAL
4.2.2 - TIPOLOGIA OCUPAÇÕES
EIXO TERRITÓRIO

4.2.3 - VIDA CONTEMPORANEA


4.2.4 - ESP. PÚB., ÁREAS VERDES, ÁREA RURAL
4.2.5 - INFRAESTRUT. E PAISAGEM
4.2.6 - DEMANDAS, CARÊNCIAS E INTERV.
4.2.7 - AMBIENTAL I
4.2.8 - SERVIÇOS AMBIENTAIS
4.2.9 - AMBIENTAL II
4.2.10 - PRODUC. DO ESPAÇO, CAPAC. GESTÃO PÚBLICA
4.2.11 - RISCOS AMBIENTAIS
4.2.12 - IND. DESEMPENHO METROPOLITANO
CIONAL LIDADE
INSTITU- MOBI-
EIXO

5.1 MOBILIDADE

6.1 - CONTEXT. HIST. E ATUAL


EIXO

6.2 - ESTRUTURA LEGAL


6.3 - ESTRUTURA ADMINSTRATIVA
6.4 - SISTEM. E ANÁL. DE DADOS

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8 PRODUÇÕES CARTOGRÁFICAS

A produção cartográfica abrangerá não somente as temáticas abordadas pelos eixos, assim
como temas que irão subsidiar a construção das bases cartográficas, um item relevante é a malha municipal
resultante da atualização e refino das divisas que compõe a RMGSL, que definirá o recorte geométrico de
todas as informações territoriais que irão compor o PDDI. As informações resultantes da produção
cartográfica obedecerão aos padrões de metadados, que tem por finalidade a ordenação da geração,
armazenamento, acesso, compartilhamento, divulgação e uso dos dados geoespaciais.

As escalas de trabalho para os eixos temáticos serão especificadas conforme o tema, para o
eixo território, as escalas utilizadas serão de 1:50.000 e ou 1:25.000, como por exemplo, o Mapa de Uso
e Ocupação do Solo que requer maior detalhamento das informações. Os demais eixos, serão utilizadas
escalas menores de 1:100.000 e ou 1:250.000

A escala de apresentação dos mapas será orientada pela natureza da informação, existindo
temas que requerem um maior grau de detalhamento como os mapas de IDHM, UDH e Extrema Pobreza
com abrangência municipal. Entretanto a regra será a confecção de mapas com representação integral da
RMGSL, excepcionalmente serão elaborados mapas que retratarão uma área específica, por exemplo, o
Mapa de Índice de Vulnerabilidade Social por UDH, cujo circunscrição não obedece nenhuma delimitação
política e sim representa a abrangência de um fenômeno espacial.

Os produtos cartográficos contemplarão todas às áreas temáticas, com ênfase para as


centralidades e hierarquias metropolitanas, sistema de transportes, indicadores socioeconômicos, espaços
públicos e sistema de áreas verdes; Identificação de ativos e sensibilidade ambientais; Vazios urbanos e
áreas habitacionais de interesse metropolitano – estoque de terras; utilização do solo rural na RMGSL no
abastecimento metropolitano; Infraestrutura e equipamentos comunitários e urbanos de alcance
metropolitano; Paisagens de impacto metropolitano; Arranjos institucionais metropolitanos; Resíduos
sólidos urbanos; Geomorfologia; Geologia; Uso e ocupação do solo; Unidades de Conservação; Resíduos
Solos Urbanos; Segurança pública e privada; Valor adicional; Distribuição espacial de investimentos
públicos e privados; Distribuição espacial dos estabelecimentos formais nos municípios que
circunscrevem a RMGSL; Índice de Vulnerabilidade Social dentre outros.

Entretanto, está previsto a elaboração de mapas não elencados previamente nos instrumentos
de planejamento, em função da complexidade e dinâmica dos fenômenos abordados ou da carência e
defasagem de insumos cartográficos na área de abrangência da RMGSL. Desta forma na necessidade
contingente de aquisição ou representação de informações de cunho geoespacial, outros insumos
cartográficos irão integrar o acervo dos eixos, como por exemplo o mapa de fluxo migratório e mapa de
centralidade.

As imagens de satélites utilizadas serão do programa Landsat, baixada no site da USGS


(United States Geological Survey), serão utilizados os Landsat 8 com resolução de 15 m no PAN e 30 m
no MS, que permite gerar imagens de 15 m coloridas por fusão digital. São imagens ortorretificadas, com
riqueza espectral e com ampla abrangência de cada cena, excelentes para trabalhos na escala até 1:25.000.

Outros satélites utilizados serão o Landsat 5 e Landsat 4, com resolução espectral de 30 m,


por não existir cenas do Landsat 8 antes de 2013, pois serão precisos imagens dos anos 90, para produção
de mapas temporais como, por exemplo, evolução da mancha urbana.

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9 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS E DEMAIS PRODUTOS

9.1 Elaboração de Relatórios Técnicos

Para cada um dos indicadores estruturados nos eixos, será constituído um relatório técnico,
que descreverá sua metodologia detalhada, bem como a discussão dos resultados, recomendações,
conclusões, além de ilustrações que incluam mapas, fotografias, gráficos e tabelas. Os relatórios técnicos
servirão de fundamentação teórica e de campo para a produção do Diagnóstico do PDDI.

Estes relatórios técnicos constam como produtos parciais, que serão entregues de forma
impressa e digital (através de mídia de CD e DVD) na medida em que forem concluídos, dentro dos prazos
estipulados no Plano de Trabalho. Os relatórios entregues em formato digital serão entregues em 2 (duas)
vias gravadas em meio magnético do tipo CD-ROM ou DVD não regravável, em extensão *.doc e *.pdf.
Os arquivos que compõem os relatórios também constarão na gravação, em suas extensões originais.

Cada um dos relatórios impressos será apresentado em 3 (três) vias, em papel tamanho A4,
75g/m², fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples, com capa e encadernados, com
imagens em formato maior ou igual a A3 dobrado, quando necessário, para garantir a melhor visualização
de seu conteúdo. Os mapas temáticos derivados dos relatórios serão apresentados em tamanho de papel
compatível com a escala que foram produzidos. Sua versão digital será apresentada em formato map
package ou similar (*.dwg, *.jpg). As fotos que irão compor o Relatório serão produzidas em meio digital
ou reproduzidas em scanner de alta resolução. As extensões utilizadas para figuras e fotos serão a *.cdr e
*.jpg. Tabelas e gráficos serão entregues em *.xls, e nomeados de acordo com a referência em que estão
citados no texto do relatório. Ao fim das etapas de pesquisa, todos os produtos finais serão entregues em
forma impressa e digital.

9.2 Produtos Cartográficos

As bases cartográficas elaboradas para o Diagnóstico do PDDI serão produzidas no Sistema


de Referência Geodésico SIRGAS 2000 e em Projeção UTM 24S. A precisão será compatível com a
escala 1:10.000. Os mapas temáticos serão produzidos no software ArcGIS/ESRI, versão 10.x. Para cada
um dos mapas, será disponibilizado o respectivo projeto (*.mxd) com layers e caminhos (data source)
corretamente orientados.
Os layers serão entregues no formato *.gdb (file geodatabase versão 10.x) e *.shp (ESRI
Shapefile). Será observada a simbologia, as cores, fontes, informações marginais de acordo com os
métodos e técnicas da Cartografia Temática. Arquivos matriciais, como imagens de satélite, ortofotos,
imagens georreferenciadas, serão entregues em formato TIFF ou GeoTIFF.

9.3 Demais peças e produtos

O PDDI será entregue em meio impresso e digital, de acordo com o formato e as


especificações definidas nos tópicos anteriores. Será produzida a arte final do documento, e encaminhada
à SECID para aprovação. Produtos indiretos das reuniões, tais como: oficinas, registros de audiências
públicas, seminários, entrevistas, arquivos de powerpoints, fotografias, listas de presença de oficinas,
áudios e filmagens, serão gravados em 2 (duas) vias gravadas em meio magnético do tipo CD ou DVD
não regravável e encaminhados à SECID.

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10 EVENTOS / PARTICIPAÇÃO POPULAR


As programações previstas nas etapas de produção do PDDI que envolvem participação
popular são: a Oficina de capacitação de técnicos municipais para o PDDI, as Oficinas de Leitura
Comunitária e a Audiência Pública, para a apresentação do Diagnóstico Final do PDDI aos municípios.
No decorrer deste processo, serão realizadas entrevistas com prefeitos, secretários e outros membros do
poder executivo municipal, para definir e aprovar diretrizes propostas pelo PDDI; entrevistas com
vereadores para acompanhar os estudos de planejamento metropolitano; reuniões de atualização de
andamento do trabalho, quando solicitadas; além de apresentações de versões finais de todos os produtos,
além das versões parciais do Diagnóstico, quando for o caso.

10.1 Oficina de Capacitação de técnicos municipais

Realizada em 28 de setembro de 2017, a oficina de capacitação de técnicos e gestores


municipais teve como objetivo estabelecer contato e criar grupos focais nos municípios que compõem a
RMGSL, no intuito de apresentar a necessidade e importância do PDDI, assim como facilitar a solicitação
de dados primários e secundários que comporão a pesquisa em questão. A oficina também teve como
objetivo apresentar os objetivos e diretrizes do PDDI aos técnicos municipais, os eixos que comporão o
diagnóstico, e as etapas que serão cumpridas para que o documento seja aprovado em Audiência Pública.

10.2 Oficinas de Leitura Comunitária

Elaboradas após as visitas de coletas de dados de campo, as 13 (treze) Oficinas de Leitura


Comunitária serão realizadas pela equipe, uma em cada município participante da RMGSL, com o fito de
apresentar os dados produzidos nos diagnósticos preliminares do PDDI, e também de complementar a
coleta de dados com os atores locais. Este também será o momento de envolver a comunidade na
participação, para que acréscimos e discordâncias possam ser feitos no intuito de fazer do PDDI uma
construção gestada na coletividade, em conformidade com o Estatuto da Cidade. Durante o processo, as
intervenções de todos os grupos de discussão serão registradas e compiladas, para que possam subsidiar
os trabalhos técnicos.

É importante ressaltar que a discussão do diagnóstico nas Oficinas de Leitura Comunitária se


estenderá às esferas executiva e legislativa, aos poderes públicos municipais e estadual, além dos
integrantes dos Conselhos Municipais e Estadual das Cidades, em reuniões agendadas conforme a
disponibilidade destes atores.

Durante a realização das Oficinas de Leitura Comunitária, será fornecido aos participantes
material de trabalho, composto por pastas, blocos de anotações e canetas esferográficas, além de recursos
como coffee break, datashow, tela de projeção, equipamentos de som (amplificador e microfone), flipchart
e pincéis atômicos.

O material didático produzido para as Oficinas será enviado previamente, em duas vias, para
avaliação da SECID.

10.3 Audiência Pública

A proposta metodológica para o processo de Mobilização e participação social fundamentou-


se no princípio do controle social, estabelecido pela Lei 11.445/07 (inciso IV, do art. 3º), que consiste em
“conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações

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técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação


relacionados aos serviços públicos de saneamento básico”. Tais mecanismos podem ser desenvolvidos
em reuniões, oficinas, audiências e conferências.
Elaborada após as 13 oficinas de leituras comunitárias, que serão realizadas nos 13 municípios que
compõem a RMGSL, a Audiência Pública pretende apresentar o Diagnóstico Final do PDDI aos
municípios, juntamente com diretrizes propositivas para as funções públicas de interesse comum.

11 CRONOGRAMA GERAL
A execução das etapas de trabalho se dará conforme tabela abaixo. A Oficina de Capacitação
com Técnicos Municipais, ocorrida em setembro, permitiu que a equipe de trabalho apresentasse aspectos
gerais do PDDI, os eixos de trabalho, e os dados que serão necessários para coleta junto aos órgãos de
gestão municipal.
As demais etapas estão em andamento; a execução dos relatórios técnicos, elaborados pelos
pesquisadores, fornecerão subsídios para a elaboração do Diagnóstico Participativo. Cada Eixo é
responsável pela produção de um Volume – que corresponde à síntese estruturada de todos os relatórios
técnicos individuais e produzidos em equipe. Estes volumes serão entregues à SECID e disponibilizados
para consulta online.

CRONOGRAMA
ETAPAS 2017 2018
Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

Oficina de Capacitação com Técnicos Municipais

Entrega do Plano de Trabalho dos Eixos

Trabalho de campo e produção preliminar do Diagnóstico

Oficinas de Leitura Comunitária nos 13 municípios

Conclusão do Diagnóstico Participativo

Apresentação do Diagnóstico Participativo em Audiência


Pública

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APÊNDICES

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PDDI – DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO: EIXO ECONOMIA

Apêndice 1: Questionário Finanças Públicas

1 – Existem medidas previstas para a exploração mais eficiente da base tributária própria do município?
(Se sim, listar quais medidas. Caso a resposta seja não, perguntar por que não priorizar medidas nesse
sentido).

2 – O município possui meios (estrutura física, pessoal alocado para atendimento aos cidadãos, portal
eletrônico, etc.), para o efetivo cumprimento da Lei nº 12.527/2011, que regulamenta o direito
constitucional de acesso às informações públicas?

3 – Como é o funcionamento da Secretaria de Finanças do município? Existe divisão de setores


(financeiro, tributação, fiscalização e contábil)?

4 – Quais foram os desafios encontrados na Secretaria de Finanças do município, no momento em que o


gestor assumiu a função?

5 – Qual a previsão de receitas do município? E de despesas com categorias fundamentais (como


investimentos, saúde e saneamento e educação e cultura)?

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Apêndice 2: Questionário Agricultura Familiar

Estes são indicativos de questões a serem trabalhadas nas vistas de campo e que devem ser
necessariamente ampliadas a partir das observações sobre as particularidades locais de acordo com as
conversas com os gestores locais.
Município: ____________________________________________________________
1 – Quais os principais produtos originários da Agricultura Familiar do município?
______________________________________________________________________
2 – Aqui no município existe alguma associação e/ou cooperativa de produtores familiares?
( ) Não
( ) Sim Qual?______________________________________________________
3 – Aqui no município existe algum Serviço de Inspeção Municipal?
( ) Sim ( ) Não
3.1 – Existe pelo menos algum projeto?
( ) Sim ( ) Não
4 – Quantas feiras existem no município para que os produtores possam comercializar seus
produtos?
( ) Nenhuma ( ) Uma ( ) Duas ( ) Mais de duas
5 – Os produtores vendem seus produtos diretamente nas feiras?
( ) Sim
( ) Não Especificar _________________________________________________
6 – Quais povoados produzem mais e o que produzem? Listar de acordo com a ordem de relevância.
Povoado Produtos
1.
2.
3.
4.
7 – O município realiza eventos para que os produtores familiares possam disponibilizar seus
produtos?
( ) Sim Quantas vezes no ano? ___________
( ) Não Por que? _________________________________________________
8 – Os produtores familiares do município participam de algum programa, como por exemplo o
PAA ou PNAE?
( ) Sim Qual? _________________________________________________

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( ) Não
9 – Quais produtos mais comercializados no municípios com base nos programas citados
anteriormente (em ordem decrescente de valor)?
Produtos Valor Comercializado (R$)

10 – Quanto é Adquirido por cada programa?


10.1 – PAA
Valor (R$) _____________________
10.2 – PNAE
Valor (R$) _____________________
10.3 – Qual percentual da produção é comprado pelo município em cada programa?
10.1 – PAA _____________________
10.2 – PNAE _____________________
11 – Ao agricultores familiares recebem assistência técnica?
( ) Sim Especificar_________________________________________________
( ) Não
12 – Qual a logística de acesso que os produtores dispõem para levar os seus produtos ao mercado?
_____________________________________________________________________
13 – As famílias produtoras recebem ou receberam algum tipo de capacitação nos últimos três anos?
( ) Sim Qual? _________________________________________________
( ) Não
14 – Quais as potencialidades locais e como o Setor Público identifica e estimula estas
potencialidades?
______________________________________________________________________

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Apêndice 3: Questionário Economia Criativa

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Apêndice 4: Questionário Economia Informal

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PDDI – DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO: EIXO TERRITÓRIO

Apêndice 5: Questionário para Perfil Sociocultural

1) Qual a situação fundiária da comunidade?


2) Qual o número de famílias na comunidade?
3) A Comunidade possui energia elétrica?
4) Há quanto tempo?
5) A Comunidade tem acesso à água potável?
6) Qual o acesso que a Comunidade tem a equipamentos públicos (BREVE EXPLANAÇÃO SOBRE O
SIGNIFICADO DO TERMO CITANDO PRAÇAS, QUADRAS, ETC)
7) Quais são as atividades produtivas desenvolvidas na Comunidade?

8) A Comunidade possui Associação de Moradores legalmente constituída?


9) Quais os principais problemas vivenciados pela Associação (INADIMPLÊNCIA, ETC)?
10) Existe escola na Comunidade? CASO NÃO, CITE QUAL A ESCOLA MAIS PRÓXIMA E O
NÚMERO APROXIMADO DE ALUNOS QUE SE DESLOCAM
11) Existe algum Posto de Saúde na Comunidade? CASO NÃO, CITE QUAL O POSTO DE SAÚDE
MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE.
12) Existe Terreiro na Comunidade? Algum Tambor?
(MONTAR O CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS)

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Apêndice 6: Questionário sobre Vida Contemporânea e Ambiente


1. O conselho municipal de cultura está 1.1 Se sim, o conselho pode ser 1.2 Qual tem sido a atuação do
constituído no município? considerado ativo? conselho municipal de cultura
município?

( ) Sim ( ) não ( ) sim ( ) não


2. Quais equipamentos culturais a 3. Quais principais 3.1 Existe alguma política de apoio
cidade possui? manifestações culturais existem e/ou salvaguarda da cultura no
na cidade? (listar e município?
caracterizar)
( ) Museu *se sim, quantos? _______
( ) Cinema
( ) Biblioteca
( ) Centro cultural
( ) Outro
____________________________
4. Quais serviços de apoio à atividade 4.1 Existe uma pasta específica 4.2 Quais políticas públicas
turística a cidade dispõe? na administração pública local (programas, projetos, legislação)a
para turismo? Se não, qual cidade desenvolve voltadas para o
pasta cuida da administração turismo?
do setor?
( ) Alimentação (restaurantes,
lanchonetes, etc.)
( ) Hospedagem (hotéis, pousadas, hostel,
etc.)
( ) Agências de viagens 4.3 Existe conselho municipal 4.5 Qual tem sido a atuação do
de turismo ? conselho municipal de turismo
município?
( ) Guia de turismo ( ) sim ( ) não
( ) Locadora de automóvel 4.4 Se sim, o conselho pode ser
considerado ativo?
( ) Outro ( ) sim ( ) não
____________________________
5. Quais portais de entrada a cidade 5.1 Condição do equipamento 5.3 Possui centro de informação
dispõe e qual sua condição? ao turista

( ) Rodoviária ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não


precário ( ) não existe ( ) não
funciona
( ) Estação ferroviária ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não
precário ( ) não existe ( ) não
funciona
( ) Aeroporto ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não
precário ( ) não existe ( ) não
funciona
( ) Terminal de ferry boat ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não
precário ( ) não existe ( ) não
funciona

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( ) Cais ou porto ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não


precário ( ) não existe ( ) não
funciona
( ) Outros ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) sim ( ) não
___________________________________ precário ( ) não existe ( ) não
funciona
6. Quais meios de transporte atendem o 6.1 Condição do equipamento 6.2 Tipo de rota
município?
( ) Ônibus ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Trem ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Avião ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Ferry boat ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Barco ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Catamarã ( ) bom ( ) muito bom ( ) ( ) intermunicipal ( ) interestadual
precário ( ) não existe ( ) não ( ) internacional
funciona
( ) Outros ( ) intermunicipal ( ) interestadual
___________________________________ ( ) internacional
7. Com relação às àreas naturais que o município dispõe, caracterize a paisagem, as áreas de preservação e o uso
para o turismo;

Serviços de apoio ao turismo

8. Como se dá o abastecimento de água da cidade? É regular ? Quantos dias na semana? Atende a todos (Zona
rural e urbana)? Via poço?

9. A rede de esgoto é tratada? Qual consideração acerca do saneamento básico na região?

10. Como se caracteriza a pavimentação de ruas, estradas e vias na região?

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11. Qual o estado de pontes e viadutos na cidade?

12. Caracterize a limpeza pública local quanto aos seguintes itens:


Tipo Regularidade Frequência
Coleta ( ) Regular ( ) Irregular ( ) Diário ( ) 2 x por semana (
) 1x por semana ( ) não acontece
Transporte ( ) Regular ( ) Irregular ( ) Diário ( ) 2 x por semana (
) 1x por semana ( ) não acontece
Limpeza e varredura de ruas ( ) Regular ( ) Irregular ( ) Diário ( ) 2 x por semana (
) 1x por semana ( ) não acontece
13. Sobre a disposição final do lixo, qual sua destinação ?

14. Caracterizar a rede de energia elétrica e iluminação pública no local, é disponível para a população rural e
urbana? Qual a qualidade dos serviços prestados? Manutenção constante?

15. A cidade dispõe de parques/ jardins/ praças / espaços públicos de lazer? Quantos? Manutenção?

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Apêndice 7: Questionário sobre Infraestrutura e Paisagem

Espaços públicos e sistemas de áreas verdes


1 - Quais são os espaços de sociabilidade existentes no município:

 Praça
 Parque
 Feira
 Outros – quais?
2 - Quais são os espaços no seu município que você costuma utilizar para o lazer?
3 - Você percebe problemas nestes espaços (como falta de arborização, distante da sua casa, falta de limpeza,
insegurança, acessibilidade)?
4 - Você sente falta de mais espaços públicos no seu município?
Infraestrutura e equipamentos comunitários de interesse metropolitano
1 – Quais são os equipamentos de uso coletivo existentes no seu município?

 Praça
 Parque
 Escola Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( )
 Posto de saúde
 Hospital
 Creche
 Quadra de esportes ou ginásio
 Centro de Assistência Social
 Outros – quais?
2 – Você acha que esses equipamentos atendem às suas necessidades? Caso não, por quê?
3 – Quanto à infraestrutura existente, o município dispõe de:

 Abastecimento de água por rede geral


 Esgotamento sanitário
 Serviço de coleta de lixo

Hierarquia da rede de centralidades


Com que frequência você precisa sair do seu município para ir para outro?
Por qual motivo?

 Trabalho
 Estudo
 Lazer
 Outro
Para qual(is) município(s) você costuma se deslocar?

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Por quê esse(s) município(s)?


Dinâmica imobiliária
Qual tem sido o valor médio de compra de uma casa no seu bairro?
E o valor do aluguel?
Onde costuma ser mais barato morar no seu município? E onde está mais caro?

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Apêndice 8: Questionário sobre Infraestrutura e Paisagem

1) Qual sua faixa etária?


 10 a 20 anos
 20 a 30 anos
 30 a 40 anos
 40 a 50 anos
 Acima de 50 anos

2) Na sua região possui algum espaço público destinado ao lazer da comunidade?


 Sim
 Não

3) De acordo com a pergunta acima, em caso de resposta positiva, quais são esses espaços?
R:
4) Caso negativo, você gostaria de ter algum espaço público destinado ao lazer? Quais seriam?
R:
5) Em qual grupo você se classifica diante dos espaços públicos destinados ao lazer?
 Frequentador usual
 Frequentador esporádico
 Morador do entorno
 Trabalhador do entorno
 Outros

6) Qual finalidade e formas de uso você classifica os espaços públicos de lazer?


 Passeio
 Recreação
 Esporte
 Entretenimento
 Outros

7) Você concorda que os espaços públicos destinados ao lazer estão ligados à qualidade de vida?
 Sim
 Não

8) Quais melhorias você citaria para esse espaço público?


 Infraestrutura
 Arborização
 Limpeza
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 Segurança
 Outros

9) Você sabe o que significa educação ambiental?


 Sim
 Não

10) Na sua comunidade existe alguma iniciativa de melhorias para o meio ambiente?
 Sim
 Não

11) Como é realizado o depósito de resíduos sólidos na sua comunidade?


 Terreno baldio
 Lixões
 Aterros
 Coleta de lixo
 Outros

12) Como é realizado o saneamento na sua comunidade?


 Disposição a céu aberto
 Fossa séptica
 Rede coletora
 Despejo em terrenos e/ou rios
 Outros

13) Quais melhorias ambientais você citaria para a sua comunidade?


 Saneamento básico
 Abastecimento humano
 Pavimentação
 Paisagísticas
 Ouros

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Apêndice 9: Questionário sobre Demandas, Carências e Intervenções

Entrevistador (a):
Município: _____________________________.
Data ___/___/_____.
Publico alvo: ( ) Morador
( ) Gestor Público/ Cargo: ______________________.
( ) Outros.

ROTEIRO DE ENTREVISTAS
1. Há carências no abastecimento de energia elétrica no município?
2. Há carências no abastecimento de água no município?
3. Desde que ano existe contrato de prestação de serviço de abastecimento de água?
4. Há carências na prestação de serviços em telecomunicações?
5. Qual a principal demanda do município entre: abastecimento de água, gás energia e serviços de
telecomunicações?
6. Qual a principal demanda do munícipio dentre Saúde, educação e assistência social?

Entrevistador (a):
Município: _____________________________.
Data ___/___/_____.
Publico alvo: ( ) Morador ( )Visitante ( ) Gestor Público ( )Outros.
QUESTIONÁRIO
1. Qual a frequência do abastecimento de água na comunidade?
( )Todos os dias
( )Pelo menos 2 vezes por semana
( )1 vez por semana
( )1 vez por mês
( )Não possui abastecimento
( )Não respondeu/Não sabe.

2. Principal origem de água para abastecimento do domicílio do participante (escolha apenas uma
opção):
( )Rede geral pública
( )Poço ou nascente na propriedade
( )Poço ou nascente na aldeia Poço ou nascente fora da comunidade
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( )Carro-pipa
( )Água da chuva armazenada em cisterna
( )Rio, açude, lago ou igarapé
( )Outra origem de água.

3. Existem problemas de qualidade da água (exemplo: poluição) na sua área de residência ou atividade?
( ) Sim ( ) Não ( )Não respondeu/Não sabe.

Tem conhecimento de conflitos pelo uso da água, existentes ou potenciais, na sua área de
residência/atividade?
( ) Sim ( ) Não ( )Não respondeu/Não sabe.
Se sim: Quais?_____________________________________________________________.

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Apêndice 10: Questionário sobre problemas e gestão ambiental

1. NOME DO MUNICIPÍO:

2. NOME DO ATUAL PREFEITO (A):

3. O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO MEIO AMBIENTE NO MUNICÍPIO CARACTERIZA-SE COMO:

( ) 1. Secretário Municipal Exclusiva


( ) 2. Secretário Municipal em Conjunto com Outras Políticas Setoriais
( ) 3. Setor Subordinado a Outras Secretárias

( ) 4. Setor Subordinado diretamente à chefia do Executivo

( ) 5. Órgão da Administração Indireta

( ) 6. Não Possui Estrutura

4. NOME DO ÓRGÃO GESTOR DO MEIO AMBIENTE:

5. NOME DO INFORMANTE:

6. SETOR DE ATUAÇÃO DO INFORMANTE

7. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO DIRETOR:


( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar

8. O MUNICIPIO POSSUI LEI DE ZONEAMENTO, PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
9. O MUNICIPIO POSSUI LEGISLAÇÃO PARA TRATAR QUESTÃO AMBIENTAL?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
10. A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ESTÁ ORGANIZADA SOB FORMA DE:

( ) Capitulo ou Artigo na Lei Orgânica

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( ) Capitulo ou Artigo no Plano Diretor


( ) Código Florestal
( ) Diversas
( ) Lei de Criação de Unidade de Conservação

11. ASSINALE NA POLITICA DE MEIO AMBIENTE O MUNICIPIO PARTICIPA DE CONSOCIO PUBLICO,


CONVENIO DE PARCEIRIA COM O SETOR PRIVADO E/OU APOIO PRIVADO OU DE COMUNIDADES:

( ) Consórcio Público Intermunicipal


( ) Consórcio Público da União
( ) Apoio do setor Privado ou de Comunidades
( ) Consórcio Público Estadual
( ) Convênio de Parceria com o Setor Privado
( ) Não Participa
12. O MUNICÍPIO POSSUI CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE:

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
13. O MUNICIPIO POSSUI FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
14. O MUNICÍPIO REALIZA LICENCIAMENTO AMBIENTAL?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
15. O MUNICIPIO TEM ALGUM INSTRUMENTO DE COOPERAÇÃO COM ÓRGÃO ESTADUAL DE MEIO
AMBIENTE PARA DELEGAÇÃO DE COPETÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL RELACIONADO A
ATIVIDADE QUE VÃO ALÉM DE IMPACTO LOCAL?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
16. O MUNICÍPIO POSSUI LEI ESPECIFICA DE SOLO?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
A resposta é Obrigatória.
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17. O MUNICIPIO PARTICIPA DE COMITÊ BACIA HIDROGRÁFICA?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
A resposta é Obrigatória.
18. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO DE RESÍDUO SÓLIDO?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
A resposta é Obrigatória.
19. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não Sabe Informar
A resposta é Obrigatória.

20. QUAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DESENVOLVIDAS NO MUNICÍPIO QUE PROVOCAM MAIOR IMPACTO?

( ) Agricultura
( ) Pecuária
( ) Mineração
( ) Extrativismo Animal e Vegetal
( ) Industria
_________________________________________________________
21. EXISTE EXTRAÇÃO DE AREIA MO MUNICIPIO:

22. CASO EXISTA ESTA EXTRAÇÃO É LEGALIZADA:

23. QUAIS OS PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS QUE OCORREM NO MUNICIPIO:

24. EXISTE CASOS DE QUEIMADAS NO MUNICIPIO:

25. CASO EXISTA QUEIMADAS SÃO PROVOCADAS EM QUAL SITUAÇÃO:

26. EXISTEM AREAS COM PROCESOS EROSIVOS NO MUNICIPIO:


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27. QUANTIDADE DE RIOS QUE CORTA O MUNICIPIO:

_____________________________________________________

28. NOME DOS RIOS QUE CORTAM O MUNICÍPIO:

_________________________________________________________________________________

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Apêndice 11: Questionário sobre Saneamento Ambiental

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PDDI – DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO: EIXO INSTITUCIONAL


DIAGNÓSTICO PDDI RMGSL - EIXO INSTITUCIONAL
Apêndice 12: Questionário para a Estrutura
QUESTIONÁRIO Legal e Administrativa
I - ESTRUTURA LEGAL E ADMINISTRATIVA

Município Data:

Órgão

DADOS ENTREVISTADO(A)
Nome
Gestor Titular: Gestor Adjunto: Técnico:

Setor/Departamento:
Tempo no cargo

Formação Profissional
Especialização Pós-graduação
Vínculo empregatício:
Comissionado Concursado Outro Qual?

DIPLOMA LEGAL DO ÓRGÃO


Competências do Órgão:

Lei de criação:

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Diretorias/Setores/Departamentos/Núcleos/Outros)


Organograma interno: Possui Não possui:

CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS


Quantitativos:
Fundamental completo Incompleto

Nível de Médio completo Incompleto


Escolaridade Superior completo Incompleto
Pós-graduação completo Incompleto
Outro

Tempo no cargo:
Vínculo empregatício:
Comissionado Concursado: Outro:

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ANEXO

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Quadro 5 - Relação de Bolsistas que participaram da construção do plano de trabalho

Valor da
BOLSISTAS ATIVIDADE/OUTUBRO
Bolsa
Eixo Economia
César Augustus Labre Lemos Plano de Trabalho, Elaboração do questionário de
3.800,00
de Freitas pesquisa
Plano de Trabalho, Elaboração do questionário de
Esnel José Fagundes 3.200,00
pesquisa
Ricardo Zimbrão Affonso de Plano de Trabalho, Estruturação do Cenário
-
Paula Econômico: Internacional, Nacional e Estadual
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores,
Adriana Cristina Rabelo da construção da base de dados e Elaboração do
2.500,00
Silva questionário de pesquisa; Base de dados e texto
IDHM-L e IDHM-R.
Articulação dos Seminários locais, oficina e Plano
Dionatan Silva Carvalho 3.300,00
de Trabalho
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores,
Daniele de Fátima Amorim
construção da base de dados e Elaboração do 2.500,00
Silva
questionário de pesquisa
Erivam de Jesus Rabelo Pinto Plano de Trabalho e Elaboração do questionário de
1.500,00
Junior pesquisa
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores e
Anderson Nunes Silva 1.500,00
construção da base de dados
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores e
Geylson Serra Pereira 1.500,00
construção da base de dados
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores e
João Carlos Sousa Marques 1.500,00
construção da base de dados.
Matheus Pedrosa Carneiro da
Construção da base de dados 700,00
Silva
Eixo Sociodemografia
Talita de Sousa Nascimento Coordenação; Plano de Trabalho. 3.300,00
Plano de Trabalho e Seleção dos indicadores;
Marcelo Virginio Melo 2.500,00
Assessoramento Demografia.
Maria Juliana de Souza Alves Base de dados e texto IDHM-E 2.500,00
Base de dados Renda, Transferência de Renda e
Ana Tereza Ferreira Rocha 2.500,00
Aposentadoria.
Plano de Trabalho, Seleção dos indicadores e
Rafael Talysson Costa Silva construção da base de dados; Base de dados e 1.500,00
textos do Aspectos Demográficos.
Base de Dados IVS e Educação; Apoio
Jainne Soares Coutinho 700,00
administrativo.
João Pereira Cunha Neto Organização das informações de Saúde 700,00
Eixo Mobilidade

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Definição de critérios e normas de trabalho;


Detalhamento e execução do escopo de cada
atividade e tarefa; Alocação de técnicos nas
atividades programadas; Treinamento e
capacitação de Equipe de Campo; Planejamento
Marcus Vinícius Teixeira de dos levantamentos de campo; Definição dos postos
3.300,00
Oliveira de coleta de dados das pesquisas de campo na
RMGSL; Formulação e organização dos
formulários e questionários a serem executados em
campo; Detalhamento do cronograma de execução
das pesquisas; Consolidação de relatórios e do
Plano de Trabalho.
Definição de critérios e normas de trabalho;
Detalhamento e execução do escopo de cada
atividade e tarefa; Alocação de técnicos nas
atividades programadas; Treinamento e
capacitação de Equipe de Campo; Planejamento
dos levantamentos de campo; Definição dos postos
Diego Bastos de França 2.500,00
de coleta de dados das pesquisas de campo na
RMGSL; Formulação e organização dos
formulários e questionários a serem executados em
campo; Detalhamento do cronograma de execução
das pesquisas; Consolidação de relatórios e do
Plano de Trabalho.
Definição de critérios e normas de trabalho;
Detalhamento e execução do escopo de cada
atividade e tarefa; Alocação de técnicos nas
atividades programadas; Treinamento e
capacitação de Equipe de Campo; Planejamento
dos levantamentos de campo; Definição dos postos
Filipe Ribeiro Viana 1.800,00
de coleta de dados das pesquisas de campo na
RMGSL; Formulação e organização dos
formulários e questionários a serem executados em
campo; Detalhamento do cronograma de execução
das pesquisas; Consolidação de relatórios e do
Plano de Trabalho.
• Interação com a comunidade técnica e empresas
operadoras;
• Interação e promoção de reuniões entre os
interlocutores, órgãos municipais e estaduais;
• Pesquisa e solicitação de dados secundários junto
Liana Maria Ramalho Ferreira aos órgãos municipais, intermunicipais e estaduais,
1.500,00
Matos dentre eles a Secretaria Municipal de Trânsito e
Transportes, o Instituto da Cidade, Pesquisa e
Planejamento Urbano e Rural, a Agência Estadual
de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos, a
Secretaria de Infraestrutura, Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, Empresa

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Maranhense de Administração Portuária e demais


prefeituras dos 13 munícipios;

• Interação com a comunidade técnica e empresas


operadoras;
• Interação e promoção de reuniões entre os
interlocutores, órgãos municipais e estaduais;
• Pesquisa e solicitação de dados secundários junto
aos órgãos municipais, intermunicipais e estaduais,
dentre eles a Secretaria Municipal de Trânsito e
Mariely Ferreira dos Reis Luz 1.500,00
Transportes, o Instituto da Cidade, Pesquisa e
Planejamento Urbano e Rural, a Agência Estadual
de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos, a
Secretaria de Infraestrutura, Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, Empresa
Maranhense de Administração Portuária e demais
prefeituras dos 13 munícipios;
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Brenda Brito Neves 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Carlos Henrique Candido de Participação em etapa de treinamento e capacitação
700,00
Sousa junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
David Vieira da Silva 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Eliana Coutinho Cunha 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Jessica Costa Dias 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Karina Queiroz Rosa 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Maira Carvalho de Sousa 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Marina Santos Cutrim 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Mozart de Sá Tavares Junior 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Tomaz Santos Castro 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Participação em etapa de treinamento e capacitação
Vitor Gabriel Moreira Freire 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão

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Participação em etapa de treinamento e capacitação


Yan Luso Sousa França 700,00
junto à equipe de Coordenação e Supervisão
Eixo Institucional
Coordenação Geral; Apresentação em oficina de
Capacitação;
Carlos Frederico Lago Burnett Elaboração e Revisão de Plano de Trabalho; 3.600,00
Elaboração e Revisão da estruturação esquemática
geral do questionário.
Elaboração e Revisão de Plano de Trabalho;
Pesquisas secundárias em sites das prefeituras
municipais - população, lei de criação, lei orgânica,
PPA, LDO, LOA, Plano Diretor, Códigos, Lei da
Aldrey Malheiros Neves de Estrutura Aministrativa - sistematização das
1.500,00
Oliveira informações; Revisão Bibliográfica sobre
estrutrura adminstrativa municipal e construção de
indicadores; Elaboração e Revisão da estruturação
esquemática geral do questionário; Apresentação
do Plano de Trabalho.
Apresentação em oficina de Capacitação;
Elaboração e Revisão de Plano de Trabalho;
Pesquisas secundárias em sites das prefeituras
municipais - população, lei de criação, lei orgânica,
PPA, LDO, LOA, Plano Diretor, Códigos, Lei da
Jacilmara Santos Melo Estrutura Aministrativa - sistematização das 1.500,00
informações; Revisão Bibliográfica sobre
estrutrura legal municipal e construção de
indicadores; Elaboração e Revisão da estruturação
esquemática geral do questionário; Apresentação
do Plano de TRabalho.
Estrutura Jurídica Legal do Município no Brasil;
Aline da Silva Santos 700,00
Base de Dados MUNIC da RMGSL;
Estrutura Administrativa Legal do Município no
André Gusmão da Rocha 700,00
Brasil; Base de Dados MUNIC da RMGSL;
Organização das documentações referente as
Josenéa França Santos Lopes 1.500,00
relações institucionais.
Eixo Cartografia
Avaliação e contribuição para melhoria da
padronização das informações; Organização de
acesso e disponibilização das informações, bem
como a funcionalidades necessária ao trabalho em
equipe; Verificar a utilização de normas técnicas
Maria de Lourdes dos Santos de padrões cartográficos para impressão de mapas
3.300,00
Silva temáticos
Definição de layout para impressão dos mapas
temáticos; Levantamento e escolha de base
cartográfico que possam subsidiar os mapas síntese
da região metropolitana;
Preparação de material para levantamento de
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campo (imagens e insumos cartográficos) que


possam subsidiar a equipe técnica do eixo
territorial.

Mapa Político da RMGSL; Mapa da Faixas de


desenvolvimento do IDHM nos municípios da
RMGSL em 1991, 2000 e 2010; Mapa da Faixas de
desenvolvimento do IDHM Educação nos
municípios da RMGSL em 1991, 2000 e 2010;
Mapa da Faixas de desenvolvimento do IDHM
Longevidade nos municípios da RMGSL em 1991,
2000 e 2010.
Mapa da Região Metropolitana de São Luís –
Carlos Eduardo Muniz Abdala 1.500,00
IDHM 2000 e de 2010; Mapas da Região
Metropolitana de São Luís – IDHM Educação
2000 e de 2010; Mapas da Região Metropolitana
de São Luís – IDHM Longevidade 2000 e de 2010;
Mapas da Região Metropolitana de São Luís –
IDHM Renda 2000 e de 2010; Mapa da Taxa de
Urbanização da RMGSL; Mapa da Taxa de
Demografia da RMGSL; Mapa de Cobertura
Vegetal da RMGSL.
Mapa do IDHM dos municípios da RMGSL 1991 –
2000 -2010; Mapa do IDHM Educação dos
municípios da RMGSL 1991 – 2000 -2010; Mapa
do IDHM Longevidade dos municípios da RMGSL
1991 – 2000 -2010; Mapa do IDHM Renda dos
Cosme do Nascimento Neves municípios da RMGSL 1991 – 2000 -2010; Mpa
1.500,00
Junior da participação da produção de Arroz na RMGSL;
Mpa da participação da produção de Feijão na
RMGSL; Mpa da participação da produção de
Mandioca na RMGSL; Mpa da participação da
produção de Milho na RMGSL; Mapa de
Geomorfologia
Mapa de Declividade da RMGSL; Mapa de
Naiara dos Reis Ribeiro Drenagem da RMGSL; Mapa da Malha Setorial da 1.500,00
RMGSL
Mapa de Unidade de Conservação da RMGSL;
Mapa da Mancha Urbana Atual da RMGSL; Mapa
Carlos dos Santos Batista da Evolução da Mancha Urbana da RMGSL (em 700,00
andamento); Trabalhando as imagens de satélite
(baixando)

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Mapa de Solos da RMGSL; Mapa de Geologia da


RMGSL; Mapa de Bacias Hidrográficas da
Thiago Diniz Araujo RMGSL 2.500,00
Recorte da RMGSL; Trabalhando as imagens de
satélite (baixando)
Eixo Territorial
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
e documental. Participação na elaboração do Plano
de Trabalho. Participação em Seminários
Antonio José de Araújo Ferreira 3.600,00
Preparatórios da AGEM (Cachoeira Grande,
Alcântara e São Luís). Participação na Oficina de
Gestores Municipais.
Levantamento e análise bibliográfica e documental.
Amanda Souza Felix Participação em reuniões do Eixo Territorial. 1.800,00
Levantamento de dados secundários
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Allana Pereira Costa e documental. Participação em reunião do Eixo 700,00
Territorial
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Anny Karolyne Oliveira Portela e documental. Participação em reunião do Eixo 700,00
Territorial
Levantamento e análise bibliográfica e documental.
Carlos Henrique Santos da Participação em reuniões do Eixo Territorial.
2.500,00
Silva Participação em Seminários Preparatórios da
AGEM
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
e documental. Participação na elaboração do Plano
Clara Raissa Pereira de Sousa de Trabalho. Participação em Seminários 1.500,00
Preparatórios da AGEM. Participação na Oficina
de Gestores Municipais.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Edilana Wasney Vieira e documental. Participação em reunião do Eixo 1.500,00
Territorial. Levantamentos de dados secundários.
Levantamento e análise bibliográfica e documental.
Jane Karina Silva Mendonça Participação em reuniões do Eixo Territorial. 2.500,00
Levantamento de dados secundários
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
João Gabriel da Silva Oliveira e documental. Participação em reuniões do Eixo 700,00
Territorial. Levantamento de dados secundários
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
José de Ribamar Carvalho dos e documental. Participação em Seminários
2.500,00
Santos Preparatórios. Participação na Oficina de Gestores
Municipais.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
José Ribamar Trovão e documental. Participação em reuniões do Eixo 3.200,00
Territorial.

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Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica


Hesaú Rômulo Braga Pinto e documental. Participação em reuniões do Eixo 2.500,00
Territorial. Levantqamento de dados secundários.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Luiz Jorge Bezerra da Silva
e documental. Participação em reuniões do Eixo 2.500,00
Dias
Territorial.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Mariana Moreira Comemberger
e documental. Participação em reuniões do Eixo 1.800,00
Santos
Territorial. Levantqamento de dados secundários.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Ana Paula Santos Silva -
e documental.
Levantamento e análise bibliográfica, cartográfica
Ítalo Rafael Carvalho Coelho -
e documental.

INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E CARTOGRAFICOS – IMESC


Avenida do Vale, quadra 29, lote 13.
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