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Ied Iii
Ied Iii
Título I- Preliminares
Relação Costume com a Lei: A relação costume com a lei pode se manifestar de
diversas formas. O costume secundum legem não contraria a lei. A lei e o costume
coincidem, formando uma regra com pluralidade de títulos, o costume prater legem
não contraria a lei, mas vai além dela, regulando matéria que a lei não o faz; costume
contra legem o qual contraria a lei. Existe ainda o desuso o qual não se deve confundir
com costume contra legem dado que nada lhe interessa o animus e ao costume
interessa. EXEMPLO- frutos caídos
Usos: prática social reiterada cuja observação de existência resulta da mera observação
de facto. Não tem convicção de obrigatoriedade. Só vale como fonte de lei quando esta
lhe permite. Porém tal não lhe diminuiu a importância.
Lei: A lei é a fonte do Direito principal. Ocupa o primeiro lugar junto às outras fontes do
Direito como mostra o art 1 do Código Civil. As leis não são regras. Podem ser a génese
destas. A lei pode ser entendida como um texto/fórmula com uma determinada
matéria jurídica qualificada que é outorgada por um órgão legislador competente.
Distinguem-se de acordo com as formas que revestem: SENTIDO MATERIAL nas quais
são criadas como forma de atuar em vários casos com forma geral e abstrata; SENTIDO
FORMAL surgindo como forma ao exercício de função legislativa do Estado. Atua em
casos concretos e tem de seguir uma determinada sequência para a sua formação. Há
leis que são somente em sentido material (regulamentos), em sentido formal ou em
ambos. As leis da Assembleia da República são em sentido material e em sentido
formal.
estender a letra da lei para além do significado literal possível com base numa nova
consideração do elemento teleológico.
Integração de lacunas na lei: O grau de pormenorização das leis é bastante variável.
Por exemplo na Alemanha, as leis são orientadas com grau elevadíssimo de
pormenores enquanto que em Inglaterra elas baseiam-se nos princípios gerais. Existe
sempre a hipótese de que uma determinada matéria não está regulada. Nessas
situações dizemos que estamos perante uma lacuna, isto é, a ausência de uma regra
jurídica sobre uma norma jurídica sendo que a lacuna procura regular a norma. A
lacuna ocorre em casos concretos, com 1 vez, processos singulares…. Pode ser
voluntária quando o legislador não regulou de propósito a matéria qualificada,
involuntária quando o legislador não se apercebeu que a ausência da norma levaria a
uma lacuna; inicial quando ocorre no momento de regulamentação; posterior
originada por questões socioeconómicas; de previsão quando a previsão não é
estabelecida e de estatuição quando a estatuição não é estabelecida; de lei , quando
ocorre num diploma legal; e de Direito quando ocorre num ramo do Direito.
Extra-sistemático: normativo quando o legislador legisla e a lacuna desaparece; de
equidade que ocorre em casos concretos; discricionário o legislador deixa a
possibilidade de escolha à jurisprudência, não estando prevista na lei.
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