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Aula13 Estrutura Atomica IV Completo
Aula13 Estrutura Atomica IV Completo
Modelo Planetário
Estados Estacionários
Níveis de Energia
Elétrons em órbitas
circulares
Modelo atômico de Bohr – 1913
3) Quando o elétron estiver em um destes Conservação da Energia
estados ‘permitidos’ ele não pode emitir luz.
Portanto, quando ele passa de um estado de
DEtransição = E2 – E1 = Efóton
alta energia para um estado de menor energia,
há a emissão de um fóton cuja energia é hn,
que é igual à diferença de energia entre os dois Efóton = hn
estados.
Transições eletrônicas
Modelo atômico de Bohr – 1913
4) Se o elétron estiver em qualquer um dos
estados estacionários, ele se movimenta
descrevendo órbitas circulares em volta do
núcleo. Órbitas Circulares
Força eletrostática
núcleo (+) – elétrons (-) Lei de Coulomb
Felet
r
ao = 5,29 x 10-11 m
ao = 0,529 Å
r
r(n) = ao· n2/Z
a0 = e0 h2
p m e2
Z = 1 (Hidrogênio)
n
E
0 E(n) = -K · Z2/n2 -K / 16
-K / 9
K= m e4 -K / 4
8 e02 h2
-K
n
Transições eletrônicas
Efóton = hn = hc/l
Unidade atómica
de energia
DE = ½ (e2/4peoao)·(1/nf2 – 1/ni2)
1 = RH · 1 - 1
l nf2 ni2
RH = 1,097 x 107 m-1
Limitações do modelo de Bohr
O modelo de Bohr explica muito bem átomos hidrogenóides (H, He+, Li2+, …),
porém não explica átomos multieletrônicos com precisão. Isso é porque ele não
considera o elétron como uma onda.
A hipótese de De Broglie
O modelo de Bohr trata o elétron como uma partícula, com raio e momento
definidos. Isso é uma violação direta do princípio da incerteza que determina
que a posição e o momento não podem ser determinados simultaneamente.
O principio da incerteza de Heisenberg
A hipótese de de Broglie
Espalhamento Compton n > n’
A luz (fóton) possui um certo
momento (p) e quando ela colide com
n um elétron, ela pode transferir parte
desse momento para o elétron.
p = hn/c
n’ Já que
l = c/n
p = h/l
A hipótese de de Broglie
Se luz, que possui um comprimento de onda também pode ter momento, então
também debe ser verdade que a materia, que possui momento, também possui
comprimento de onda.
p = h/l
l = h/p
Toda matéria pode realmente
l = h/mv
de comportar como onda!!!
(Dualidade onda-partícula)
A hipótese de de Broglie
Se toda matéria tem comprimento de onda, porque não observamos isso no dia-
a-dia?
Ex: Bola de basebol
m = 0,142 kg h = 6,626 x 10-34 J·s
v = 42 m/s J = kg·m2·s-2
l = h/mv
Indetectável no dia-a-dia !!!
l = 1,1 x 10-31 m Muito pequeno comparado com as dimensões
da bola, do campo de basebol, etc.
A hipótese de de Broglie
Se toda matéria tem comprimento de onda, porque não observamos isso no dia-
a-dia?
Ex: Elétron
m = 9,11 x 10-31 kg h = 6,626 x 10-34 J·s
v = 1,0 x 105 m/s J = kg·m2·s-2
l = h/mv
Comprimento de onda grande!!
l= 7,0 x 10-9 m = 7 nm = 70 Å
Dimensão do átomo (1 – 10 Å)
A hipótese de de Broglie
De fato, elétrons difratam! 1925 – Davisson e Germer difrataram elétrons de um
cristal de Ni.
H = E
^
^
H = Operador Hamiltoniano
= Função de onda
E = Energia do elétron
Erwin Schrodinger (1887 – 1961)
Modelo atômico orbital
Equação de Schrodinger
H = E
^
h Ze
2 2 2 2 2
2 2 2 2 E
8p m x y z 4pe 0 r
me 4 Z 2 n = 1, 2, 3, 4, ...
E 2 2 2
8h e 0 n Número quântico principal
Modelo atômico orbital
Diagrama de níveis de energia
n permitidos para o átomo de H
0
4 Número quântico principal (n)
3
2 n = 1,2,3, ... ,
Energia
E = -13,6/n2 eV
-K 1
Modelo atômico orbital
As funções de onda de elétrons em átomos são chamadas de orbitais atômicos.
|2|
Densidade de probabilidade de se encontrar
o elétron em determinada posição
Modelo atômico orbital
Orbitais atômicos
Orbitais f
(l=3)
Modelo atômico orbital
Função de onda radial
R(1,0)2
Modelo atômico orbital
Função de onda radial
Modelo atômico orbital
Distribuição de densidade eletrônica
3s
A equação de Schrodinger não pode ser resolvida com exatidão para espécies contendo
mais de um elétron, devido às repulsões eletrônicas elétron-elétron.
Assim, a energia dos elétrons para um átomo polieletrônicos passa a depender dos
números quânticos n e l.
Exercícios
a) 4d
b) 3s
c) 4p
Exercícios
Quantos orbitais há no subnível f ? Quais os valores de ml para cada
um dos orbitais f ?
Espectro de
linhas do H
Fenda
Detector
Ímã
Átomos polieletrônicos
O spin eletrônico é quantizado.
Spin nuclear. Assim como o spin eletrônico, o spin nuclear gera um pequeno campo magnético e tem dois valores
permitidos. (a) Na ausência de um campo magnético externo, os dois estados de spin tem a mesma energia. (b) Quando
um campo magnético externo é aplicado, o estado de spin em que a direção de spin é paralela à direção do campo
externo possui energia menor que o estado de spin em que a direção de spin é antiparalela à direção do campo. A
diferença de energia, ΔE, está na ordem de radiofrequência do espectro eletromagnético. Fonte: Brown et a., 2016.
Átomos polieletrônicos
• A forma dos orbitais de um átomo polieletrônico são as mesmas que as dos orbitais
de um átomo de hifrogênio e de íons hidrogenoides.
orbitais 1s, 2p, ...
me Z eff 4 2
Blindagem
Zeff = carga nuclear efetiva
Átomos polieletrônicos
Orbitais degenerados: os
orbitais são degenerados em
qualquer subcamada (têm a mesma
energia).
Energia
Os orbitais são ocupados em ordem crescente de energia (Princípio de Aufbau), com o máximo dois
elétrons por orbital.
Átomos polieletrônicos
Os orbitais são ocupados em ordem crescente de energia (Princípio de Auf bau), com o
máximo dois elétrons por orbital.
He (Z = 2) Configuração eletrônica: 1s2
1s
Configuração eletrônica
condensada
Átomos polieletrônicos
Princípio da esclusão de Pauli (1925, W. Pauli)
“Nenhum par de elétrons em um átomo pode ter o mesmo conjunto de quatro números
números quânticos n, l, ml e ms “.
6.9 A representação de superfície limite de um dos orbitais para a camada em que n = 3 de um átomo
de hidrogênio é mostrada a seguir. (a) qual é o número quântico l para esse orbital? (b) Como
podemos classificar este orbital? (c) Como esse esboço poderia ser modificado para mostrar o orbital
análogo da camada em que n = 4?
(i) não mudaria
(ii) o diagrama seria maior
(iii) Outros dois lóbulos seriam adicionados ao longo do eixo x
(iv) o lóbulo no eixo +y seria maior do que o lóbulo no eixo –y
6.55 (a) Para n = 4, quais são os possíveis valores de l ? (b) Para l = 2, quais são os possíveis valores de ml ? (c) Se
ml é igual a +2, quais são os possíveis valores para l ?
6.57 Determine os valores numéricos de n e l que correspondem a cada uma das seguintes designações de orbitais:
(a) 3p, (b) 2s, (c) 4f, (d) 5d.
6.63 Faça um esboço da forma e da orientação dos seguintes tipos de orbitais: (a) s, (b) pz , (c) dxy .
6.75 Escreva as configurações eletrônicas condensadas dos seguintes átomos, utilizando as abreviaturas do caroço de
gás nobre adequadas: (a) Cs, (b) Ni, (c) Se, (d) Cd, (e) U, (f) Pb.
6.77 Identifique o elemento específico que corresponde a cada uma das seguintes configurações eletrônicas e indique o
número de elétrons desemparelhados para cada um: (a) 1s2 2s2, (b) 1s2 2s2 2p4, (c) [Ar] 4s1 3d5, (d) [Kr] 5s2 4d10 5p4.
Respostas
6.9 (a) 1; (b) p; (c) (ii).
6.55 (a) n = 4, l = 3, 2, 1, 0; (b) l = 2, ml = -2, -1, 0, 1, 2; (c) ml = 2, l ≥
2 ou l = 2, 3 ou 4.
6.57 (a) 3p: n = 3, l = 1; (b) 2s: n = 2, l = 0; (c) 4f: n = 4, l = 3; (d) 5d: n
= 5, l = 2.
6.63
6.75 (a) Cs, [Xe] 6s1; (b) Ni, [Ar] 4s2 3d8; (c) Se, [Ar] 4s2 3d10 4p4; (d)
Cd, [Kr] 5s2 4d10; (e) U, [Rn] 5f3 6d1 7s2; (f) Pb, [Xe] 6s2 4f14 5d10 6p2.
6.77 a) Be, 0 elétrons desemparelhados; (b) O, 2 elétrons
desemparelhados; (c) Cr, 6 elétrons desemparelhados; (d) Te, 2
elétrons desemparelhados.