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Renato Rabelo (IQ-UFG)

Modelo atômico de Bohr – 1913


Contexto:
Radiação do corpo negro
Efeito fotoelétrico
Espectros de linhas

Modelo Planetário

O modelo de Bohr (modelo planetário) se baseia em


alguns postulados:
1) As observações feitas por Rutherford são
corretas;
Modelo atômico de Bohr – 1913
2) O elétron só pode estar em certos estados Quantização da Energia
estacionários (órbitas ou níveis de energia) sendo que
cada um deles possui uma energia fixa e definida nos
quais ele será estável;

Estados Estacionários
Níveis de Energia

Elétrons em órbitas
circulares
Modelo atômico de Bohr – 1913
3) Quando o elétron estiver em um destes Conservação da Energia
estados ‘permitidos’ ele não pode emitir luz.
Portanto, quando ele passa de um estado de
DEtransição = E2 – E1 = Efóton
alta energia para um estado de menor energia,
há a emissão de um fóton cuja energia é hn,
que é igual à diferença de energia entre os dois Efóton = hn
estados.

Transições eletrônicas
Modelo atômico de Bohr – 1913
4) Se o elétron estiver em qualquer um dos
estados estacionários, ele se movimenta
descrevendo órbitas circulares em volta do
núcleo. Órbitas Circulares
Força eletrostática
núcleo (+) – elétrons (-) Lei de Coulomb

Etotal = Epotencial + Ecinética

Etotal = -Ze2 + 1/2 · mv2 Z - número atômico


e - carga do elétron e do próton
(4peor) eo - permissividade no vácuo
r - raio da órbita (distância
núcleo – elétron)
Modelo atômico de Bohr – 1913
5) Os estados eletrônicos permitidos são aqueles Quantização do momento
nos quais o momento angular do elétron é angular
quantizado em múltiplos inteiros de h/2p
L = n h/2p
m v r = n · h/2p com n = 1, 2, 3, 4, ...
Momento angular (L) é um vetor
m - massa do elétron perpendicular à quantidade de
v - velocidade do elétron movimento associada a um corpo em
r - raio da órbita (distância
núcleo – elétron)
movimento de rotação em torno de um
ponto fixo.
h - constante de Planck L = mrv
Fcent

Felet
r
ao = 5,29 x 10-11 m

ao = 0,529 Å
r
r(n) = ao· n2/Z
a0 = e0 h2
p m e2

Z = 1 (Hidrogênio)
n
E
0 E(n) = -K · Z2/n2 -K / 16
-K / 9

K= m e4 -K / 4
8 e02 h2

-K
n
Transições eletrônicas

DE = Efinal – Einicial = Efóton

Efóton = hn = hc/l

c = 2,998 x 108 m/s

h = 6,62607004 x 10-34 m2 kg/s


http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/Bohr.html
Espectro do H
En = [e2/4peoao]·[- Z2/(2n2)]
[e2/4peoao] = 1 hartree = 4,3598 x 10-18 J/átomo

Unidade atómica
de energia

DE = ½ (e2/4peoao)·(1/nf2 – 1/ni2)

DE = 2,1749 x 10-18 (1/nf2 – 1/ni2)


(multiplicar pelo
Por átomo! número de Avogadro)
= 1,32 x 106 J/mol
Transições eletrônicas
DE= ½ (1/nf2 – 1/ni2) Hartree
DE = Efóton = hn = hc/l
c = 2,998 x 108 m/s
h = 6,62607004 x 10-34 m2 kg/s
DE= 2,1749 x 10-18 (1/nf2 – 1/ni2) Joule (J)

DE= 13,6 (1/nf2 – 1/ni2) Eletron-volt (eV)


Equação de Rydberg:

1 = RH · 1 - 1
l nf2 ni2
RH = 1,097 x 107 m-1
Limitações do modelo de Bohr
O modelo de Bohr explica muito bem átomos hidrogenóides (H, He+, Li2+, …),
porém não explica átomos multieletrônicos com precisão. Isso é porque ele não
considera o elétron como uma onda.
A hipótese de De Broglie

O modelo de Bohr trata o elétron como uma partícula, com raio e momento
definidos. Isso é uma violação direta do princípio da incerteza que determina
que a posição e o momento não podem ser determinados simultaneamente.
O principio da incerteza de Heisenberg
A hipótese de de Broglie
Espalhamento Compton n > n’
A luz (fóton) possui um certo
momento (p) e quando ela colide com
n um elétron, ela pode transferir parte
desse momento para o elétron.

p = hn/c
n’ Já que
l = c/n

p = h/l
A hipótese de de Broglie
Se luz, que possui um comprimento de onda também pode ter momento, então
também debe ser verdade que a materia, que possui momento, também possui
comprimento de onda.

p = h/l
l = h/p
Toda matéria pode realmente
l = h/mv
de comportar como onda!!!
(Dualidade onda-partícula)
A hipótese de de Broglie
Se toda matéria tem comprimento de onda, porque não observamos isso no dia-
a-dia?
Ex: Bola de basebol
m = 0,142 kg h = 6,626 x 10-34 J·s
v = 42 m/s J = kg·m2·s-2

l = h/mv
Indetectável no dia-a-dia !!!
l = 1,1 x 10-31 m Muito pequeno comparado com as dimensões
da bola, do campo de basebol, etc.
A hipótese de de Broglie
Se toda matéria tem comprimento de onda, porque não observamos isso no dia-
a-dia?
Ex: Elétron
m = 9,11 x 10-31 kg h = 6,626 x 10-34 J·s
v = 1,0 x 105 m/s J = kg·m2·s-2

l = h/mv
Comprimento de onda grande!!
l= 7,0 x 10-9 m = 7 nm = 70 Å
Dimensão do átomo (1 – 10 Å)
A hipótese de de Broglie
De fato, elétrons difratam! 1925 – Davisson e Germer difrataram elétrons de um
cristal de Ni.

G.P. Thomson mostrou que elétrons que passavam


através de uma lámina fina de ouro produziam
padrão de difração.
O princípio da incerteza de Heisenberg
“É impossível medir de maneira simultânea tanto o exato momento do elétron
quanto sua posição específica no espaço.”

Consequência do comportamento ondulatório da partícula.



∆𝑥 · ∆𝑝 ≥
4𝜋

Incerteza da posição (x)

Incerteza do momento (p = m·v)


O princípio da incerteza de Heisenberg
Para um elétron:
A medida da velocidade de um elétron foi de 5,0 · 106 m/s, com precisão de 1 %.
Qual é a incerteza na posição medida para esse elétron?
O princípio da incerteza de Heisenberg
Para um elétron:
A medida da velocidade de um elétron foi de 5,0 · 106 m/s, com precisão de 1 %.
Qual é a incerteza na posição medida para esse elétron?

Dv = 0,01 · 5,0 x 106 m/s ∆𝑥 · ∆𝑝 ≥
Dv = 5 x 104 m/s 4𝜋
p = mv ℎ
∆𝑥 · 𝑚∆𝑣 ≥
4𝜋
O princípio da incerteza de Heisenberg
Para um elétron:
A medida da velocidade de um elétron foi de 5,0 · 106 m/s, com precisão de 1 %.
Qual é a incerteza na posição medida para esse elétron?

Dv = 0,01 · 5,0 x 106 m/s ∆𝑥 · ∆𝑝 ≥
Dv = 5 x 104 m/s 4𝜋
p = mv ℎ
∆𝑥 · 𝑚∆𝑣 ≥ Muito maior que um
4𝜋
átomo de H !!
∆𝑥 ≥ 1,0 x 10−9 m
Significa que não temos ideia
da posição do elétron!
Um novo modelo atômico
- A hipótese de de Broglie e o princípio da incerteza de Heisenberg
estabeleceram a base para a nova teoria atômica moderna.

- Equação de Schrodinger é uma equação de movimento que descreve a


partícula como onda. A resolução matemática dessa equação leva a um
conjunto de funções matemáticas chamadas de funções de onda,
representadas pela letra grega psi ().

- Descreve precisamente a energia do elétron enquanto define sua


localização em termos de probabilidades.
Modelo atômico orbital
Equação de Schrodinger

H = E
^

^
H = Operador Hamiltoniano

 = Função de onda
E = Energia do elétron
Erwin Schrodinger (1887 – 1961)
Modelo atômico orbital
Equação de Schrodinger
H = E
^

h         Ze
2 2 2 2 2

 2  2  2  2    E
8p m  x y z  4pe 0 r

Energia cinética Energia potencial

 me 4 Z 2 n = 1, 2, 3, 4, ...
E 2 2 2
8h e 0 n Número quântico principal
Modelo atômico orbital
Diagrama de níveis de energia
n permitidos para o átomo de H
0 
4 Número quântico principal (n)
3
2 n = 1,2,3, ... , 
Energia

ETOTAL = constante quantizada

E = -13,6/n2 eV
-K 1
Modelo atômico orbital
As funções de onda de elétrons em átomos são chamadas de orbitais atômicos.

Segundo o princípio da incerteza, é impossível determinar a posição e o


momento do elétron ao mesmo tempo, por isso o modelo orbital trata de
Densidades de Probabilidade.

|2|
Densidade de probabilidade de se encontrar
o elétron em determinada posição
Modelo atômico orbital
Orbitais atômicos

A solução da equação de Schrodinger para estas


funções de onda resulta em três números quânticos, que
definem os orbitais atômicos:
Coordenadas polares esféricas n = 1, 2, 3, 4, ... Número quântico principal
(átomo como esfera)
Número quântico do momento
r = distância em relação ao núcleo l = 0, 1, 2, 3, ... (n – 1)
angular orbital
 = ângulo latitudinal formado entre o ponto e o eixo z
 = ângulo longitudinal formado entre o ponto e o eixo z ml = l , (l – 1), ... , –l Número quântico magnético
Modelo atômico orbital
Modelo atômico orbital
Função de onda angular
Modelo atômico orbital
Função de onda angular

Orbitais f
(l=3)
Modelo atômico orbital
Função de onda radial

R(1,0)2
Modelo atômico orbital
Função de onda radial
Modelo atômico orbital
Distribuição de densidade eletrônica
3s

**As distribuições de densidades eletrônicas 2s


são representas pelas superfícies limite.
Correspondem a 90% de probabilidade de se 1s
encontrar o elétron nessa região delimitada.**
Modelo atômico orbital
Distribuição de densidade eletrônica
3s

**As distribuições de densidades eletrônicas 2s


são representas pelas superfícies limite.
Correspondem a 90% de probabilidade de se 1s
encontrar o elétron nessa região delimitada.**
Modelo atômico orbital
Energia dos orbitais para átomos hidrogenóides
Uma vez conhecida as funções de onda (psi), que satisfazem a equação de Schrodinger, pode-
se determinar a energia eletrônica de qualquer função de onda para átomos hidrogenóides.
Coincide com a equação encontrada por Bohr,
depende de n e Z, mas não de l e ml.
Modelo atômico orbital
Energia dos orbitais para átomos hidrogenóides
Uma vez conhecida as funções de onda (psi), que satisfazem a equação de Schrodinger, pode-
se determinar a energia eletrônica de qualquer função de onda para átomos hidrogenóides.
Coincide com a equação encontrada por Bohr,
depende de n e Z, mas não de l e ml.
Modelo atômico orbital
Limitações do Modelo atômico orbital

A equação de Schrodinger não pode ser resolvida com exatidão para espécies contendo
mais de um elétron, devido às repulsões eletrônicas elétron-elétron.

Cálculos aproximados e evidências espectroscópicas indicam que espécies polieletrônicas


possuem orbitais análogos aos do hidrogênio, porém com desdobramentos dos níveis de
energia em diferentes subníveis de energia.

Assim, a energia dos elétrons para um átomo polieletrônicos passa a depender dos
números quânticos n e l.
Exercícios

Quais os números quânticos n e l correspondentes aos seguintes


orbitais:

a) 4d
b) 3s
c) 4p
Exercícios
Quantos orbitais há no subnível f ? Quais os valores de ml para cada
um dos orbitais f ?

Quantos subníveis de energia há no nível designado por n = 4? Quantos


orbitais existem nesse nível? Qual o orbital de maior energia?
Exercícios
Escreva os conjuntos de valores possíveis dos números quânticos (n, l,
ml ) para os orbitais 5f e 4p.
Átomos polieletrônicos
1925: G. Uhlenbeck e S. Goudsmith:
Elétrons possuem uma propriedade intrínseca, chamada spin eletrônico, que
faz com que cada elétron se comporte como uma pequena esfera que gira em
torno de seu próprio eixo.
Feixe de
átomos

Espectro de
linhas do H
Fenda
Detector

Ímã
Átomos polieletrônicos
O spin eletrônico é quantizado.

Número quântico magnético de spin, ms: assume +½ -½


os valores + ½ ou - ½

Correspondendo às “duas direções opostas que o


elétron pode girar”.

O spin do elétron é crucial para a compreensão


das estruturas e átomos polieletrônicos.
Ressonância magnética por imagem - RMI

Imagem de ressonância magnética.

Spin nuclear. Assim como o spin eletrônico, o spin nuclear gera um pequeno campo magnético e tem dois valores
permitidos. (a) Na ausência de um campo magnético externo, os dois estados de spin tem a mesma energia. (b) Quando
um campo magnético externo é aplicado, o estado de spin em que a direção de spin é paralela à direção do campo
externo possui energia menor que o estado de spin em que a direção de spin é antiparalela à direção do campo. A
diferença de energia, ΔE, está na ordem de radiofrequência do espectro eletromagnético. Fonte: Brown et a., 2016.
Átomos polieletrônicos
• A forma dos orbitais de um átomo polieletrônico são as mesmas que as dos orbitais
de um átomo de hifrogênio e de íons hidrogenoides.
orbitais 1s, 2p, ...

• A presença de mais de um elétron em átomos polietrônicos muda bastante suas


energias em relação aos orbitais do átomo de hidrogênio (e de íons hidrogenoides).
Repulsões entre os elétrons!!!
Carga nuclear efetiva
Átomo de He:

 me Z eff 4 2

E Sendo que Zeff < Z


8h e 0 n
2 2 2

Blindagem
Zeff = carga nuclear efetiva
Átomos polieletrônicos

Orbitais degenerados: os
orbitais são degenerados em
qualquer subcamada (têm a mesma
energia).
Energia

Átomo de hidrogênio ou Átomos polieletrônicos


íons hidrogenoides
As energias das subcamadas
seguem a ordem:
ns < np < nd < nf.
Ordenamento dos níveis de energia dos orbitais em átomos
polieletrônicos.
Átomos polieletrônicos
Configuração eletrônica: forma como os elétrons são distribuídos entre os vários orbitais de um
átomo que considera as energias relativas dos orbitais e o princípio de exclusão de Pauli.

Na configurações eletrônica mais estável (configuração do estado fundamental) os elétrons estão


nos estados com as menores energias possíveis (mais próximos ao núcleo).

Os orbitais são ocupados em ordem crescente de energia (Princípio de Aufbau), com o máximo dois
elétrons por orbital.
Átomos polieletrônicos
Os orbitais são ocupados em ordem crescente de energia (Princípio de Auf bau), com o
máximo dois elétrons por orbital.
He (Z = 2) Configuração eletrônica: 1s2
1s

Li (Z = 3) Configuração eletrônica: 1s 2 2s 1 ou [He] 2s 1


1s 2s

Configuração eletrônica
condensada
Átomos polieletrônicos
Princípio da esclusão de Pauli (1925, W. Pauli)
“Nenhum par de elétrons em um átomo pode ter o mesmo conjunto de quatro números
números quânticos n, l, ml e ms “.

Um orbital de um mesmo tipo (mesmo conjunto de n, l , ml ) pode ter no máximo dois


elétrons, pois ms pode assumir apenas dois valores (+ ½ e - ½).

O princípio de exclusão de Pauli permite a diferenciação dos elétrons em um átomo, a


designação dos seus números quânticos e consequentemente, a definição da região no
espaço onde é mais provável que cada elétron seja encontrado.
Átomos polieletrônicos
A distribuição eletrônica em orbitais degenerados (e. g., os três orbitais p ou os
cinco orbitais d ) segue a regra de Hund:

“Para orbitais degenerados (possuem mesma energia, a menor energia é


alcançada quando o número de elétrons que têm o mesmo spin é maximizado.”

Todos os orbitais degenerados são mantidos semipreenchidos antes que seja


necessário emparelhamento de elétrons. Dessa forma as energias repulsivas são
minimizadas.
Configuração eletrônica  Orbitais de menor energia são preenchidos primeiro

 Nenhum elétron pode ter o mesmo conjunto de


números quânticos n, l, ml e ms, ou seja, cada orbital
só pode ser ocupado por dois elétrons de spins
opostos – Princípio de exclusão de Pauli.

 Em caso de orbitais degenerados, emparelha-se


elétrons somente quando cada orbital estiver ocupado
com um elétron (todos de spin paralelo) – Regra de
Hund.

n = 1, l = 0, ml = 0, ms = +1/2 Mesmo conjunto de


n = 1, l = 0, m = 0, m = +1/2 números quânticos!
l s
Configuração eletrônica

Fonte: Kotz & Treichel, 2002 (adaptado)


Configuração eletrônica
Configuração eletrônica
Na configuração eletrônica condensada, os elétrons representados pelo símbolo
entre colchetes (e. g., [He], [Ar], ...) são chamados de caroço de gás nobre do
átomo (elétrons do caroço).

Os elétrons seguintes aos elétrons do caroço são os elétrons da camada mais


exerna, chamados principalmente por elétrons de valência.

Rb (Z = 37) Configuração eletrônica: 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 10 4p 6 5s 1


elétrons do caroço
Configuração eletrônica condensada: [Ar] 5s1 elétrons de
valência
Configuração eletrônica

Fonte: Adaptado de www.tabelaperiodica.org

ordem de preenchimento: Sc (Z = 21): 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 1

ordem crescente de número


Sc (Z = 21): 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 3d 1 4s 2
quântico principal:

Sc2+ (Z = 21): 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 3d 1 Retira-se elétrons primeiro


do orbital 4s.
Configuração eletrônica
Configurações anômalas

Cromo (Z = 24): [Ar]3d 44s 2 [Ar]3d 54s 1

Cobre (Z = 29): [Ar]3d 94s 2 [Ar]3d 10 4s 1

A formação de conjuntos de orbitais semipreenchidos ou completamente preenchidos em


determinados átomos estabiliza configurações eletrônicas anômalas.
A Tabela Periódica
Exercícios (Brown et al. Química: a ciência central, 13 ed. Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2016, Capítulo 6).

6.9 A representação de superfície limite de um dos orbitais para a camada em que n = 3 de um átomo
de hidrogênio é mostrada a seguir. (a) qual é o número quântico l para esse orbital? (b) Como
podemos classificar este orbital? (c) Como esse esboço poderia ser modificado para mostrar o orbital
análogo da camada em que n = 4?
(i) não mudaria
(ii) o diagrama seria maior
(iii) Outros dois lóbulos seriam adicionados ao longo do eixo x
(iv) o lóbulo no eixo +y seria maior do que o lóbulo no eixo –y
6.55 (a) Para n = 4, quais são os possíveis valores de l ? (b) Para l = 2, quais são os possíveis valores de ml ? (c) Se
ml é igual a +2, quais são os possíveis valores para l ?

6.57 Determine os valores numéricos de n e l que correspondem a cada uma das seguintes designações de orbitais:
(a) 3p, (b) 2s, (c) 4f, (d) 5d.

6.63 Faça um esboço da forma e da orientação dos seguintes tipos de orbitais: (a) s, (b) pz , (c) dxy .

6.75 Escreva as configurações eletrônicas condensadas dos seguintes átomos, utilizando as abreviaturas do caroço de
gás nobre adequadas: (a) Cs, (b) Ni, (c) Se, (d) Cd, (e) U, (f) Pb.

6.77 Identifique o elemento específico que corresponde a cada uma das seguintes configurações eletrônicas e indique o
número de elétrons desemparelhados para cada um: (a) 1s2 2s2, (b) 1s2 2s2 2p4, (c) [Ar] 4s1 3d5, (d) [Kr] 5s2 4d10 5p4.
Respostas
6.9 (a) 1; (b) p; (c) (ii).
6.55 (a) n = 4, l = 3, 2, 1, 0; (b) l = 2, ml = -2, -1, 0, 1, 2; (c) ml = 2, l ≥
2 ou l = 2, 3 ou 4.
6.57 (a) 3p: n = 3, l = 1; (b) 2s: n = 2, l = 0; (c) 4f: n = 4, l = 3; (d) 5d: n
= 5, l = 2.
6.63

6.75 (a) Cs, [Xe] 6s1; (b) Ni, [Ar] 4s2 3d8; (c) Se, [Ar] 4s2 3d10 4p4; (d)
Cd, [Kr] 5s2 4d10; (e) U, [Rn] 5f3 6d1 7s2; (f) Pb, [Xe] 6s2 4f14 5d10 6p2.
6.77 a) Be, 0 elétrons desemparelhados; (b) O, 2 elétrons
desemparelhados; (c) Cr, 6 elétrons desemparelhados; (d) Te, 2
elétrons desemparelhados.

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