Desenho Mecânico

Aula 09
Introdução ao processo de soldagem e
formatos de juntas

Prof.: Bruno de Oliveira Carvalho, Msc.

e-mail: bcarvalho@fanor.edu.br
Soldagem e Juntas Soldadas
Conteudo

1. Soldagem
• Introdução
• Fontes de Calor utilizadas
• Vantagens das junções soldadas em geral;
• Desvantagens da solda;
• Classificação
• Principais processos de soldagem
• Tipos de Juntas Soldadas
• Simbologia de Soldagem
Soldagem e Juntas Soldadas
Soldagem - Introdução
A solda pode ser definida como:
• Uma união de peças metálicas, cujas superfícies se tornara
m plásticas ou liquefeitas, por ação de calor ou de pressão,
ou mesmo de ambos.
• Poderá ou não ser empregado metal de adição para se exe
cutar efetivamente a união.
Soldagem e Juntas Soldadas
Soldagem - Introdução
Algumas considerações sobre soldagem:
• Na soldagem, os materiais das peças devem ser, se possív
el, iguais ou, no mínimo, semelhantes em termos de compo
sição.
• As peças devem ser unidas através de um material de adiç
ão, também igual em termos de características, pois os mat
eriais se fundem na região da solda.
• O metal de adição deve ter uma temperatura de fusão próxi
ma àquela do metal-base ou, então, um pouco abaixo dela,
caso contrário, ocorrerá uma deformação plástica significati
va.
Soldagem e Juntas Soldadas
Soldagem - Introdução
Algumas considerações sobre soldagem:
• Na soldagem, os materiais das peças devem ser, se possív
el, iguais ou, no mínimo, semelhantes em termos de compo
sição.
• As peças devem ser unidas através de um material de adiç
ão, também igual em termos de características, pois os mat
eriais se fundem na região da solda.
• O metal de adição deve ter uma temperatura de fusão próxi
ma àquela do metal-base ou, então, um pouco abaixo dela,
caso contrário, ocorrerá uma deformação plástica significati
va.
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Soldagem - Introdução
Exemplos:
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Soldagem – Fontes de Calor utilizadas
As fontes principais utilizadas na soldagem de metais, como fo
rnecedoras de calor, são:
• Chama oxiacetilênica;
• Arco elétrico.
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Soldagem – Fontes de Calor utilizadas
Em especial, utiliza-se amplamente o arco elétrico na fab
ricação industrial, porque se aplica a quase todos os met
ais a serem soldados e em todas as espessuras imaginá
veis.
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Soldagem – Vantagens
Vantagens das juntas Soldadas, se comparadas com outr
os processos (rebitar, parafusar, etc):
• Redução do peso;
• Economia de tempo;
• Melhor fluxo da força;
• Suporte de elevadas solicitações mecânicas, tanto qua
nto a peça.
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Soldagem – Desvantagens
Desvantagens das juntas Soldadas, se comparadas com o
utros processos (rebitar, parafusar, etc):
• Não podem ser desmontáveis;
• Na soldagem, ocorrem tensões, trincas e deformações;
• Exige acabamento posterior;
• Em trabalhos especiais, exige mão-de-obra especializa
da, análise e ensaios dos cordões de solda.
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Soldagem – Classificação
Solda por fusão
Soldagem por fusão é o processo no qual as partes soldadas
são fundidas por meio de ação de energia elétrica ou química,
sem que ocorra aplicação de pressão.

Solda por pressão

Soldagem por pressão é o processo no qual as partes soldada
s são inicialmente unidas e posteriormente pressionadas uma
contra a outra para efetuar a união.
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Soldagem – Principais Processos
Solda oxiacetilênica
A temperatura alcançada com a chama oxiacetilênica é de
3200ºC na ponta do cone. A chama é o resultado da combustã
o do oxigênio e do acetileno. Aplicando-se esse processo,
pode-se soldar com ou sem material de adição (vareta)
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Soldagem – Principais Processos
Solda a arco elétrico
A temperatura do arco elétrico atinge valores de até 6000ºC. S
eu calor intenso e concentrado solda rapidamente as peças e
leva o material de enchimento até o ponto de fusão. Nesse
estado, os materiais se misturam e, após o resfriamento, as
peças ficam soldadas

Nota: Normalmente ela é util

izada em aço carbono, ferro
fundido, metais não-ferrosos
, ligas, etc.
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Soldagem – Principais Processos
Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (MIG/MAG)
São processos em que um eletrodo é continuamente alimenta
do numa solda, com velocidade controlada, enquanto um fluxo
contínuo de um gás inerte ou ativo envolve a zona de solda,
protegendo-a da contaminação pelo ar atmosférico

Nota: Com o processo MIG/M

AG, podem-se soldar todos o
s materiais com considerável
qualidade.
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Soldagem – Principais Processos
Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (TIG)
Os gases normalmente empregados são o argônio ou o hélio,
que têm a função de proteger o metal em estado de fusão cont
ra a contaminação de outros gases da atmosfera, tais como o
oxigênio e o nitrogênio
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Soldagem – Principais Processos
Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (TIG)
O calor necessário para a soldagem provém de um arco elétric
o estabelecido entre um eletrodo de tungstênio (não consumív
el) e o metal-base.
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Soldagem – Principais Processos
Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (TIG)
O processo TIG difere da solda convencional e do MIG, pois o
eletrodo não se funde e não deposita material. Quando necess
ário, pode-se utilizar metal de adição, como na solda oxiacetilê
nica (vareta).

Nota: É normalmente utiliza

do para todos os aço, aços in
oxidáveis, ferro fundido, liga
s resistentes ao calor, cobre,
latão, prata, ligas de titânio,
alumínio e suas ligas, etc
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Soldagem – Tipos de Juntas
Juntas
junta é a região onde duas ou mais partes da peça são unidas
pela operação de soldagem.
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Soldagem – Tipos de Juntas
Juntas mais comuns:
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Soldagem – Tipos de Juntas
Outros tipos de juntas:
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Soldagem – Tipos de Juntas
Chanfros - Para conseguirmos executar as soldas, na maioria
das vezes precisamos preparar aberturas ou sulcos na superfí
cie das peças que serão unidas – estas aberturas recebem o n
ome de chanfro.
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Soldagem – Tipos de Juntas
Chanfros - O chanfro é projetado em função da espessura da
peça, do material, do processo de soldagem a ser adotado, da
s dimensões da peça e da facilidade de acesso à região de sol
da; abaixo vemos alguns dos tipos de chanfros mais comuns e
m matéria de soldagem.
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Soldagem – Simbologia
Em soldagem utilizamos uma série de números, sinais e símb
olos que representam a forma do cordão de solda, processo ut
ilizado, dimensões, acabamento, tipos de chanfro, etc.., os qua
is permitem maior rapidez na confecção de projetos e evitam e
rros de interpretação
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Soldagem – Simbologia
Abaixo temos alguns tipos básicos de solda e seus símbolos:

Cada símbolo básico é uma representação esquemática da seção transver

sal da solda em referência. Quando o símbolo básico é colocado sob a linh
a de referência, a solda tem que ser feita do mesmo lado em que se encont
ra a seta; caso contrário, a solda deve ser executada do lado oposto da set
a. Mais de um símbolo básico pode ser utilizado de um ou dos dois lados d
a linha de referência
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Soldagem – Simbologia
Exemplos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos de soldas de filete e simbologia
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Soldagem – Simbologia
Vários tipos de solda e seus símbolos
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Soldagem – Simbologia
Exemplos de símbolos de soldas em chanfros
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Soldagem – Simbologia
Exemplos de solda de filete intermitente
Rascunho