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  • 2017.01 Lei 03 - 2017 Lei - de Transacções Electronicas

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    Edson Venâncio Parruque
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    2017.01 Lei 03_2017 Lei_de Transacções Electronicas

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    segunda-feira, 9 de Janeiro de 2017 Jihad 2087 Zon f— I SERIE — Namero 5 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCGAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E.P. Aviso A matéria @ publicar no «Boletim da Republica» deve er remetida em cépia devidamente auterticada, uma "or cada agsunto, donde conste, além das indicagdes ‘ecessarias para esse efeito, 0 averbamento seguinte, ssinado e autenticado: Para publicagio no «Boletim a Republican. SUMARIO Assembleia da Republica: seins 22017: Crit o Serviga Na i submeter a proposta do Plana Estratdgico do SERNIC « da Politica de Investigagéo Criminal 8 apravagio 4o 6rd compotente: €) submeier 0 Fsatuto Orgarico. do Kstanite do Pessoal «do Quadra de Pessoal de SERNIC 20 rade compe tente para o aprovar 4) verificur © cumprimento das les. gramas por parte dos érgdas do SERNIC: €) revogacar os actos de nature7s administratva ile A aprovar 0 Regulamento Inerno do SERNIC 3) homaloguro plana de wets 44) nomear directors de nivel & i} nome de departamento de nivel central J) nome diteetones prov in Aamo § (Principios turéamentste) 1.0 SERNIC po seu funcionamente ¢ selugiye, observe 30 ‘Anmig0 52 (Pevogacio) Sdo revogados os artigos 4, ndmero 2, alfnea c), 8 ssdimero 2, 13, miiero 2, alinea 6), 15, 16, 17, 18, 19,20,21, 22 © artigo 30 todos da Let n2 16/2013, de 12 de Agosto, Lei da Policia de Mosambique ¢ demais legisiaglo contréria 2 presente Lal Agngo 53 Entraca em gor} Acpresente Lei entra em vigor 15 dias aps s ‘Aprovade peia Assemnblela da Rey de 2016 A Presidente da Assembleia da Reptblica, Verdiica Natauiel Slacamo Dihova. Promulgada, 20s 6 de Janeiro de 2017. Publique-se. ‘© Presidente da Replica, Fire Jacusro NvustP publicagao. riblica, aes 27 de Julho Emblema Estandarte Flamala SERIE — NUMERO S Lei n. 3/2017 de Ode Janeiro Havendo necessidade de regular as transacydes electrdaicas, © comércio electrdnico eo goveno clectrénico, bem como garantir a Seguraaga dos provedores ¢ utilizadores das tecnologias de informaga0 ¢ comunicago, a0 zbtigo do disposto no nGmero 1, da artigo 179, da Constituicgo da Reptblica, a Assembleia da Repdblica determina: CAPITULO L Disposigées Gerais ‘Agngo 1 (orjesto} A presente Lei'estabelece os princfpios, normas gerais 0 regime juridico das Transacg6es electrénicas em geral, do comércia electrénica e do governo clectrSnico em oarticuiar, visando garantir a protecgdo ¢ utilizeeio das teenalogias dle Informago e comunicagao. Agnao 2 morte) resente Lei aplica-se as pessoas singulares, cclectivas 2 ivadas que apliquem tecnalogies de informagzo & ‘comunicago, nas suas actividades, nomeadamente, transacgues ‘electrSnicas qu comerciais e governo elecirSrico, Arno 3 (Petinigées) Para efeitos da presente Lei, as definigdes dos t © of acrénimos constam do glossério em anexe, 0 gual integrante da mesma, mos parte Axtico4 (©rjectives} 1. So objectivos da presente Lei: a) regular e disciplinar as actividades no Embito das transacyus electrnicas; bjestabelecer um arcenamento juridico em que o comércic clectrénico, as mensagens de dados, comunicegse: cleetrdnieas e servigos do governo electréaico st processem com a necesséria celeridade © segura estabelecer 0 regime sancionatério das infracgse cibemétieas garemtinde a protecgio de consumidor; 4} aumentat 2 confianga do cidadio na utilizagéo da ‘ransacgties electréicas como meic de comma de prestagae de servicos © de consumo em mass 2) promover e disponibilizar as redes ¢ servigos de te logias de informagio e comuniéagéo;, f) proteger os interesses dos diferentes i do sector, em panicular des consumidores; 4g) promovere investimant .eprivado na sectord: senologias de informagio e comunicagZo e Int promover 0 acesso ao serv'igo do governo electrénice #) garamtir 2 interoperabilidade e in:erligago dos serio de governo EiectrSnico; War inavagho 2 o des rvenivats soivimento tecnolégic ) DE JANEIRO DE 2017 caPiruLon Nome e Registo de Dominio Aswigo 5 (hriougtoe getia genomes de dominio) 1. Compete @ Entdade Regulador de Tecnlogies de Infor nage eComunicagion aries gst de nomes de domics. 2.A responsabilidade pelo dominio "ma" © qualquer utsomnio com ele relacidnado & a Entidade Reguladors de ‘etnofogits de Informagio e Comunicagto, 3. Enisdade Regutadora de Tesnologias de Informasio Comunicagéo pode deleger, com reservas, mediante undamentae8o, os aspetartdeieos Go processo de reso e te gesto do dominio maa ours endades, de comprovada reconhecia eapscidade ténico-cientifea no regio gest> le dominos, Agrica 6 (Beglate de neme no dominta “mz") 1. O dominio reconhecido de espaco Internet tutelado pela Xepiiblica de Mogambique & a domfnia m2". 2. Todas as pessoas singulares ou colectivas com domiefio ne Republica Mogambique podem solic rompetente. c registo de um nome no dominio ™ m2” 3. atribuisdo do nome 110 dominio é processada por ordem -ronoldgica da recepeo do pedido. Agro 7 (Regieto do dominio “ mz") | Todo 0 interessado em registar um nome de dominio € livre $e escoller termo ou termes a adoptar, excepto se 0 termo zscothido tiver sido reservado, 2. O requerente do nome de demfnio deve respeitar, 2 regins estabelecides pela Entidade Reguladora de Tecnologias 3e Informagzo e Comunicagio. 3. A atribuigde © a manutengo do nome de um dominio «stv sujeitas 20 pagamento de taxas estabelecidas pela Entidade Reguladora de Tecnctogias de Informasiia e Comunicagéo, 4. A Enlidade Reybladere de Tecnologias de Informagio ¢ Comunicagao ou # quem este delegar, pode, oficiosamente, bloquear ou retirar um nome de domfnio “mz” nos termos 4 regulamenta. Agiico 8 raxas regulatérlas) ‘Sto apliciveis as entidaces licenciadas 20 abrigo da presente Lei, as seguintes taxas regulatérias; + a) taxa de licenciamento do uso do domtnio ".mz"; 5) taxa anual de utilizago do dominio "mz" <)outras taxas @ serem fixadas pelo Conselho de Ministros. Agrico 9 (Wise traudulonto do nome de dominio) © uso fraudulento do nome de dominie ou de nome e domfnio semelhante, ou outto suscepttvel de criar contuséo ‘ow equivocos, com a intengdo ce tirar beneficio ou beneficiar a terceiros, ¢ punide nos termos da lei que regula 0 direito de propriedade intelectual ou dos direitos do autor e demas, lagao aplicavel responsavel pelo uso indevido, aquele que utitizar como nome de dominio, nome de uma pessoa singular ou colectiva, ‘ou um nome que seja protegido camo um eireita de prapriedade 4 CAPITULO IIL Provedor de Services SECGACL Pravedor prio ds sarvigos Astico 10 (Provedor priméiro de servigos) 1, S€o provedares primérios de servigos, as instituigdes piblices govemamentais ou delegadas pela Entidade Regutadora das Tecnologiss de Informagio ¢ Conunicagia que enviam, Fecebem ou armazenam dados institucionals, eolectivos ou individwal 2. Os provedores primarids de servigospodem as suas com: lelegar Eris a terceiros,concessionar as suas atribuigdes asa provedcres intermedidrios de servigos desde que: 4a) nactividasde da entidade deleyada obedeca lei eas regras fixadas pela entidade delegante bj a entidade detegada preste os seus servigos em nome prSprio e responde, nos termes da le. Anno 1] (€ntidade Reguladora) 1.A Bntidade Reguladora é uma instituie%o pullice dotada ce personalidade juridica, amtonornia administrativa e desempenta as suas fungdes em conformidade com a presente Lal, respectivo ceslatuto organico e demais legislagio aplicivel 2. © Instiuito Nacional de Tecnologias de Informagia © Comunicasio (INTIC) € a Entidade Reguladera no Ambito ca presente Lei. 3. A organizagio e funcionamento do Instituto Nacional de Tecnologias de Informagao © Comunicacdo sao regulados pelo Estatuto Organico aprovade pelo Consethe de Ministrs. Agneo 12 (Compoténcias da entidade regutadora) 1. Compote 2 Emidade Reguladora 4) garantico respeito e cumprimento da le eos eespectivos rogulamentos, ) apresentar proposta de regulamentos ¢ outros diplomas de iplementagdo da presente Lei, dentro dos limites dale; ¢) desempenhar as fungSes de regulagio, supervisto e fiscalizagio, daseguraraimplementagiodo quadrode interoperebilidade do govemo electrsnico; ©) aplicar sangdes decorrentes do incumprimento da presente Lei e demas legistagao 9 J) divulgar e promover 2 aplicagdo das transacgées clecirénicas, do eomércio electrénico e do governo clecirsnic _) Ticenciar os provetores intermedirios de servigo; 4h) emitir, modificar, renovar, suspender ow cancelar a licengas ¢ egistos estabelecides na presente Let, 2) assegurar a gest do domfaio fy assegurara implementagao e funcionament de centficagio electrénica do Estado; 4) proteger 0 consumidor no mbito das transacgies electrénicas, do comércio electrinico e do govern clectrénico; 1) criar mecanismos de protece‘io da industria e servigos nacionaisde teonologias de informagioe comunicagao; im) etsitic parecer sobre 0 licenciamento comercial das organizagSes comerciais na drea das tecnctogias do sistema 2) proceder cobranga das taxas ¢ multas; ¢) Proper ac Conselha de Minisiros'a acwualizeco des taxes, 2, Exercer outras atribui ies defitidas no Esterute Organic. seccaon Proveder interes tre de ceri Agnco 13) Provedor intermedisrie de servigos) O proveder intermedirio de servigos exerce as suas actividades medi i 2. 0 liceneiamente para o exercicic das actividades de pro~ vedor ircermedidrio de servigos & da competéacia da ent regutadora lade ARzco La (Respensabiliads de proveder Intormediério como amissor de services} |. © provedar intermediétio de gateitir © acesso e assegurar a comunicagéo de informegio Hransmitida tilizadores a ele vinculados, através de um rede ou sistema de comunicacdo, ig08 € responsén 2.0 fornecimento do acesso de trensmssto da in emitida pelos utilizadores referides no ndmero { do preser artigo, Incluem 0 armazenamento automético, intermedisrio © Sageiro de informacio transmitida nusna rede de com unica, Ge dades, até 20 termodo perfoda definido pars «sua tronsmi 3, Sem prejuizo do aciria disposte,o provedor intermed deve manter em sigilo e confidéncia todas as comunieagaes ile informagao transmitidas pefos utlizadores a si vinculalos, ndo podendo divuigar, fornecer ox utilizar em prejuteo dos utilizadores, =. 0 provedor i termédio pode, mediante deciséo judicial ow eciso ad iva, devidamente Fundamentaga, foraecer comunicasdes de informasdes que tenham eontetdo crint mos ob que atentem contra a seguranga da Estado Agno 15 (Resnonsatlidade do provecorinsrmedliris come receptor ee servigos) O provedoriniermedidriode seriges € responsive! por gran 9 acesso ¢ assegurar a comunicagto de infosmagto rocebin estinada acs utilizadores« ee vinculados, através de ume voce ou sistema de comunicagi de dades, Aanico 16 (Recepeio © emissio ee intormaséo} © provedor intermedidria de servigos deve: 9} manter a integridace da informagfo que reeebe ftransmitir na sua qualidade de provedor intarmedhizio, 4) abster-se de utilizar ou passer para terceiros dagos ou informagSo enviags ou destirada aos ulllizacores 2 ele vinculados, salvo por decisia judicial; de assinature electrnica ~dados tnicos.tais 8 ou chives privadas codificadas, que si ul Dados decringg como c6di armazenados em superte susceptlvel de poder ser lide por equipamentos elecindnieos de proceesamente Dominio “mz” ~ ¢ 0 espago na inte: a responsebitidade de Mogambique 9 DE JANEIRO DE 2017 Enderego electréuico ~ identiacagdo de um equipamento informético adsquado para receber ¢ arcuivar documentos electrénicos, e Governo electrénico ~ uso de weenologias de informago © comiunicagio, principalmente a Internet, pelo governa para providenciar informago e servigos ao cieadko, Internet ~ ¢ uma rede internacions! de computadores interligados que possibilita © geoss0 ¢ toca de informecio em ‘qualquer lugar do mundo, Instrumento de pagamento electrénico de acesso Femoto ~ cispositivo ou registo electrénico que permita 20 Portada ter acesso aos fundas contides na sua conta numa instituigdo, em que se permite que 6 pagamento seja feito a um que nortualmente requer um cédigo de identticaga0 wualguler outra forma de prove de identidade Instrumento de pagamento electrénico ~ dispositive gisto electrénico que permita a0 portador efectuar nomeadamente srensferdncia de fandos ou pagamento a um beneficidrio final Melos electrénicos — so todos os metos tecnolégicas usados para a obtengéo de dados no formato analSgico ou digital. seu Processamento, ermazenamento, transmisso bem como a sua apresentaedo, Mensagem de dados ~ infarmago gerada, enviada, recebida ov armazenada por meis electrénicos, dpticas ou semelhantes, de forma nko limitativa, iteredimbio de dados electrdnicos (IDE) texto. voz, imagem ow'a combinagio de um ou mas. " Nome de dominio ~ pare efeitos da presente lel & sempre 0 dominio" mz" ox quslquer dominio de Internet hierarquicamente inferior, Portador ~ pessoa que, no dmbito de um contrato celebrado centre esta ¢ um emissor, possua um instrumenio electrdnico de pagamento, Processatdor de dados — qualquer pessoa piiblica ou privada, singuiar ox colectiva, que requeira,recolha, processe ou armazene clectronicamente informagdo pessoal de ov a respeito de um Sujeito de dados Provedor de servigos de certificaco ~ pessoa que emita certificados, e que pode fornecer outros servigos relacionados com assinaturas electrSnicas. 5 3 Provedor primério de servigas ~ entidade governamental ou delegada por entidace governmental que envia, recede ou armazena mensagens de dades institucionais, colectivos o& individu, Provedor intermediario de servigos ~ qualquer pessoa que, em representagdo de outra pessca, envia, recebe ou armazena rmensagens de dados. Sfoaqueles que presiam senvigo de acesso’ rede ou que prestam servigosa partir dela (provedares de acesso, provedores de conietidns, gravedores de aplicativas e provedores

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