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ALTA DISPONIBILIDADE
ESTUDO DIRIGIDO
REDES DE COMPUTADORES
SÃO PAULO
2014
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
1.1. O CONCEITO ...................................................................................................... 8
1.2. TOPOLOGIAS...................................................................................................... 9
1.3. MODELO DE IMPLANTAÇÃO ........................................................................... 10
1.4. CONCEITO DE CLOUD COMPUTING .............................................................. 11
1.5. MUDANÇAS A VISTA ................................................................................................... 13
1.6. À ESPERA DAS NUVENS ................................................................................................ 14
2. EVOLUÇÃO DO CONCEITO ............................................................................................... 15
2.1. APPLICATION SERVICE PROVIDER (ASP) ......................................................... 15
2.1. VIRTUALIZAÇÃO ............................................................................................... 16
2.2. GRID COMPUTING ........................................................................................... 17
2.3. UTILITY COMPUTING ....................................................................................... 18
2.4. SOFTWARE COMO SERVIÇO .......................................................................... 19
2.5. NOVO FORMARO DE AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA .................................... 20
2.6. REDUÇÃO DE CUSTOS DE TI ......................................................................... 21
2.7. MAIS TEMPO PARA DEDICAÇÃO AOS NEGOCIOS ...................................... 22
2.8. ESCABILIDADE, ALTA DISPONIBILIDADE E AGILIDADE ............................. 23
3. BENEFÍCIOS E OPORTUNIDADES PARA OS FORNECEDORES............................. 24
4. IMPACTO NAS ÁREAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DAS EMPRESAS . 24
4.1. A VISÃO DA CLOUD COMPUTING NO MERCADO......................................... 25
4.2. MUDANÇA NA INFRA-ESTRUTURA DE TI ...................................................... 26
4.3. REDUÇÃO DE PESSOAL ................................................................................. 27
4.5. A NECESSIDADE DE UM NOVO PROFISSIONAL DE TI................................. 27
4.6. O TEMPO COMO ALIADO ................................................................................ 28
5. DESAFIOS PARA OS FORNECEDORES ........................................................................ 30
5.1. TRANSIÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE NEGÓCIOS ................................... 30
5.2. MUDANÇA DE MENTALIDADE ............................................................................ 31
5.3. LEGADO DE INFRA-ESTRUTURA ....................................................................... 32
5.4. SEGURANÇA E CONFIABILIDADE ...................................................................... 33
5.5. QUALIDADE DOS SERVIÇOS .......................................................................... 34
6. SOLUÇÕES NO MERCADO ................................................................................................ 35
6.1. APLICATIVOS DE ESCRITÓRIO ....................................................................... 35
6.2. SISTEMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL ......................................................... 36
6.3. SISTEMAS DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE .................................... 37
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1. INTRODUÇÃO
Computação
Acto ou efeito de computar, Computar ≡ Calcular, processar, analisar Computação
pode ser definido também como a busca de uma solução para um problema a partir
de entradas (inputs) e através de um algoritmo
Nuvem
Grande reservatório de recursos facilmente utilizáveis e acessíveis (como infra-
estrutura, plataformas de desenvolvimento e aplicativos) através da Internet na
forma de serviços daí a alusão à nuvem. Serviço = servir, trabalhar para alguém.
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1.1. O CONCEITO
Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar
um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um
processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto
os servidores executam um programa ou acessão uma determinada informação, o
seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.
1.2. TOPOLOGIAS
Público - As nuvens públicas são aquelas que são executadas por terceiros.
As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de
armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a
implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais,
como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo
executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os
prestadores de serviços como para os usuários.
Híbrido - Nas nuvens híbridas tem uma composição dos modelos de nuvens
públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus
recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem
pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço
mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão
entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas
periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por
exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se
refere às nuvens híbridas.
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2. EVOLUÇÃO DO CONCEITO
Como destacado, Cloud Computing não é exatamente um conceito novo, mas sim, o
resultado da combinação de uma série de outras tendências e processos que vem
sendo desenvolvidos na área de tecnologia. A utilização de todas essas aplicações
em conjunto, com seus respectivos serviços e vantagens oferecidas ao usuário,
acabam por definir o que vem sendo chamado de Computação em Nuvem.
Os consumidores por sua vez, pagam uma taxa mensal para usufruir dessas
operações. A adoção do modelo ASP traz como atrativo a expectativa de economia
proporcionada aos usuários, especialmente as pequenas e médias empresas, que
podem ter acesso a recursos tecnológicos de ponta a um custo relativamente baixo,
eliminando a necessidade de realizar investimentos em uma infra-estrutura própria
ou mesmo de melhorar os sistemas que já possuem. Além desses aspectos, o
Application Service Provider promete outros benefícios, como a agilidade para
atualizar aplicativos e sistemas, e o fim da necessidade de upgrades nas versões de
software, por exemplo:
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2.1. VIRTUALIZAÇÃO
Como exemplo desse fator, uma troca de sistema, que normalmente levaria
meses para ser feita máquina por máquina, pode ser finalizada em apenas alguns
dias em um ambiente virtualizado.
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Um dos pontos que a Cloud Computing deve favorecer é uma maior agilidade
na escalabilidade da infra-estrutura das empresas, que poderão aumentar e diminuir
suas capacidades de computação sempre que for oportuno, de forma imediata e
rápida, sem que para isso tenham que prejudicar suas operações ou efetuar a troca
de equipamentos, máquinas e componentes.
Outro ponto que deve ser explorado por essas empresas fabricantes é
aproveitar o formato para desenvolver novos negócios e aplicativos que
estabeleçam um diferencial para suas operações no mercado, assim como o
investimento na melhoria dos serviços ofertados aos usuários.
O tema vem despertando a curiosidade dos profissionais de TI, cada vez mais
ávidos por soluções que permitam aliar o gerenciamento integrado e o
armazenamento de dados com a redução de custos e a necessidade constante de
aplicar recursos que acompanhem o crescimento econômico de suas empresas. A
Cloud Computing é vista como uma possível resposta para essas demandas por
grande parte dos analistas, mas encontra suas ressalvas em outras frentes, que
vêem na supervalorização desse conceito uma certa dose de exagero, já que suas
promessas ainda contam com poucos exemplos práticos e suas implicações ainda
não são totalmente conhecidas, ou mesmo não encontraram alternativas
satisfatórias para serem solucionadas.
Em muitos casos, a tecnologia pode até deixar de ser apenas um “meio” para
que a empresa realize seus negócios, e passe a atuar mais diretamente no negócio
final da companhia. Os indivíduos que souberem fazer essa transição do padrão
técnico de hoje para o perfil de negócios do profissional de TI da Cloud Computing
sairão na frente e irão ganhar muitas posições nessa corrida.
Neste campo, será preciso reservar uma atenção especial para soluções que
resolvam problemas internos, como por exemplo, a economia de energia, já que
para garantir soluções de qualidade, o fornecedor terá que arcar com o alto custo
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6. SOLUÇÕES NO MERCADO
Em termos de soluções que podem ser aplicadas nas rotinas de trabalho das
organizações, a oferta de serviços baseadas na proposta da Computação em
Nuvem vem crescendo nos últimos tempos, com a participação de empresas que,
até então, não atuavam com esse tipo de aplicativo. O Google, que tem a raiz de
seus serviços planta na Internet, criou o Google Apps Premier Edition, um pacote de
serviços com formato definido para concorrer com o pacote Office, da Microsoft, e
com demais alternativas baseadas em código aberto.
Com a proposta, o Google espera conquistar uma boa recepção junto aos
usuários domésticos e repetir essa boa acolhida no mercado corporativo, seguindo a
tendência da Cloud Computing e apostando em fatores como o menor custo em
relação ao pacote Office, apesar de ainda não oferecer tantos recursos quanto o
concorrente da Microsoft. A disputa pelos aplicativos deve aumentar nos próximos
anos. Outra companhia de peso que pretende brigar pelo mercado hoje dominado
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No caso da Oracle, por exemplo, esse novo panorama inclui fatores como a
oferta de parte dos recursos de um programa e o pagamento sob demanda ou de
acordo com o número de usuários, com a opção de abrigar o software tanto nos data
centers da companhia como nas instalações do cliente em questão ou de
intermediários. A SAP, por sua vez, está trabalhando no Business ByDesign, suíte
online de soluções sob demanda que será direcionada para pequenas e médias
empresas e vem concentrando os esforços de desenvolvimento da companhia há
mais de cinco anos. A idéia inicial é de que a cobrança pelo serviço seja feita
através do pagamento de uma taxa mensal por usuário.
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7. INVESTIMENTOS E PESQUISA
7.1. IBM
7.2. MICROSOFT
O custo de cada data center está estimado em cerca de US$ 500 milhões.
Juntamente com esses esforços, a Microsoft está realizando uma série de alianças
com pequenos e médios parceiros em todo o mundo, com o objetivo de estimular
pesquisas e inovações em soluções de computação que utilizem a web como ponto
central. Um exemplo prático dessa investida da Microsoft é o Office Live, versão web
do pacote de sistema para quem já adquiriu sua tradicional licença. Os aplicativos do
Office são disponibilizados na Internet, em versão beta, sem a exigência de
download de nenhum software. Armazenados nos data centers da empresa, os
dados podem ser acessados pelos usuários por meio de qualquer dispositivo web,
em qualquer local. Além de possibilitar a utilização de arquivos de programas como
Word e Excel através da rede, o conjunto de recursos traz uma ferramenta de
compartilhamento com outras pessoas, que pode ser ativada com o pagamento de
uma licença bem próxima do que se verifica hoje em relação aos softwares
tradicionais.
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7.3. GOOGLE
Como não é possível fazer essa mudança diversas vezes em curtos períodos
de tempo, a virtualização e o conceito de Cloud Computing serão a resposta para as
barreiras encontradas. Entre outras companhias que se rendem ao conceito e
preparam ofertas estão a Citrix e a VMware. Esta última, líder no mercado de
virtualização, inaugurou recentemente o sistema operacional Virtual Datacenter OS,
como parte de sua estratégia de Cloud. A VMware também está desenvolvendo
inovações para dispositivos móveis e lançou o vCloud Initiative, serviço que suporta
mais de cem parceiros e tem como objetivo apoiar empresas de todos os tamanhos,
garantindo qualidade para qualquer tipo de serviço e para qualquer aplicativo que
queiram rodar, internamente ou como serviço.
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8. TENDÊNCIAS E PREVISÕES
Defendida por muitos, criticada por poucos, e ainda não muito clara, mesmo
para muitos profissionais de tecnologia, a Cloud Computing descortina um horizonte
promissor, mas que ainda está cercado de interrogações e incertezas. O debate
sobre a sua viabilidade, suas possíveis aplicações e prováveis conseqüências vem
crescendo em todo o mundo, assim como os investimentos na direção desse
conceito e as iniciativas que podem transformar em realidade o que ainda hoje é
uma tendência sujeita a diversas interpretações. Tudo isso em um futuro bem
próximo. Com a previsão de que em 2012, 25% da TI das empresas serão
entregues por meio de modelos não tradicionais, o instituto de pesquisas Gartner,
por exemplo, já alertou as empresas prestadoras de serviços e os CIOs para a
necessidade de avaliarem a Cloud Computing nas ofertas disponíveis aos seus
clientes, ao lado de modalidades como Infrastructure Utility, Software as a Service e
Storage as a Service.
externos. Ao mesmo tempo, será preciso ser mais criterioso para definir quais
processos trarão mais vantagens se forem terceirizados e o que deve ficar fora
desse processo. Para os analistas do setor, a transferência de infra-estrutura será
um processo de longo prazo. O caminho já está traçado, o que não se espera,
porém, é uma corrida desenfreada atrás das nuvens.
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Failover stateless é a abordagem mais simples, mas também a menos útil, dado
que a abordagem não mantém nenhum estado entre o servidor que falhou e o
servidor de backup.
A seção Recursos também fornece um lista dos pacotes de software livre que
podem ser usados para as várias camadas da pilha do cluster (como sistema de
mensagens, gerenciamento, recursos). Você também encontrará links ara outros
pacotes de software livre úteis, como mecanismos de política e outros daemons de
gerenciamento de recursos.
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10.1. DISPONIBILIDADE
10.2. CONFIABILIDADE
Disponibilizando-se arquivos nas nuvens, tem-se uma hesitação por parte dos
usuários, pois seus dados estão sendo cuidados por terceiros. Em conjunto, tanto
contratante quanto contratado devem elaborar políticas internas de segurança para
assegurar que os dados permaneçam armazenados e invioláveis. A empresa deve
se perguntar se é confiável concentrar enorme quantidade de informações em um
único local, uma vez que essa condensação de informações serviria de atração para
ataques virtuais. Outro ponto a ser questionado é quais recursos os provedores
utilizariam para evitar ataques de Hackers.
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CONCLUSÃO
Ainda iniciando, vê-se que por melhor gerenciar os recursos e gastos, este
modelo possui características que viabilizam o desenvolvimento da TI nestes tempos
em que sempre há a busca por um crescimento equilibrado.
Permitiu-se que por meios teóricos, futuras aplicações serão embarcadas nas
clouds. Recomenda-se a adaptação às novas tecnologias, e como tal, a computação
na nuvem não deve ser temida ou ignorada, pois a relutância diante de uma
tendência como esta provocaria estagnação às próprias empresas. Lembra-se
também que seja necessária uma busca constante com relação aos delimitadores
de implantação da Cloud.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Intel
http://www.nextgenerationcenter.com/detalle-curso/Cloud_Computing.aspx
Acessado em 25/03/2013
IBM
http://www-935.ibm.com/services/us/en/it-services/cloud-
services/index.html?lnk=mseIS-clou-usen
Acessado em 15/03/2013