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Modelo Fichamento
Modelo Fichamento
>Empirista/ sincronia
>Empirista/diacronia
-Intelectualista-(racionalista)-sincronia-tempo-
história-negação
-intelectualista(racionalista)-diacronía-tempo-
história-afirmação
-empirista-diacronia-tempo-história--afirmação
-empirista-sincronia-tempo-história-negação
Intelectualista/diacronia:
“[..] o paradigma hermenêutico, como
um desenvolvimento tardio de uma
antropologia interpretativa, observada
em algumas universidades norte- antropologia interpretativa
americanas. [..] técnica estruturalista
[...]dimensão histórica de cada
domínio, interpretando de um a um
ses respectivos significados [...]”228
A ANTROPOLOGIA EM SUA Etnologia “Na história da Antropologia no Brasil é impossível
PARTICULARIDADE Definida em função do seu objeto deixarmos de nos defrontar com uma evidência: de que
NACIONAL ( indios negros e brancos)
a disciplina — conhecida em seus primordios
Grupos étnicos minoritários
favelados urbanos brasileiros habitualmente por Etnologia — sempre
pequenos produtores rurais primou por definir-se em função de seu
Divisão social do trabalho
objeto, concretamente definido como índios,
negros ou brancos, estes últimos vistos
enquanto grupos étnicos minoritários, ou
segmentos desprivilegiados da sociedade na-
cional, sejam, por exemplo, os favelados
urbanos, sejam ainda pequenos produtoresi
rurais, como bem ilustram os caipiras de São
Paulo ou os caiçaras do nordeste. Isso significa
que o que se poderia chamar de modo de
conhecimento — que deveria marcar a natureza do
saber antropológico — ficou historicamente
subordinado à natureza dos objetos reais (quer
seja o índio, o negro ou o branco) com
fõ3"o's"õs "equívocos que posições deste teor
geram no desenvolvimento da disciplina. E, em
razão dessa mesma preponderância do objeto real
sobre objetos teoricamente construídos, surgiram
duas tradições no campo da Antropologia
Brasileira, ordenando a divisão de trabalho,
seja na academia, seja nas atividades
profissionais não universitárias”p.229/230
PERÍODO HEROICO década 20 a década de 30 “Gostaria ainda de acrescentar uma palavra a mais sobre
o componente “heróico” desse período: devo dizer que
não se trata apenas de uma visão de um etnólogo
meio século depois; trata-se, ao contrário, de uma
noção, que eu diria “nativa”, produzida, talvez, pelo
clima de heroísmo que costuma gerar atividades
algo insólitas, como na época era a “pesquisa de
campo”, e que tão bem soube refletir a sensibilidade de
um Bastos de Ávila, quando em seu pequeno livro de
1932, “No Pacoval do Carimbé”, retrata
impressionado e num estilo romanceado a pesquisa
que a jovem Heloísa Alberto Torres havia feito na
ilha de Marajó. Mulher-antropóloga era en
tão por demais Inesperado, sobretudo, numa época
predisposta a ver no exotismo de uma profissão
emergente o caráter heróico de trabalhos
pioneiros”p.231
PERÌODO CARISMÁTICO final dos anos 40 e princípios dos 50 “Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro são os
(final dos anos 40 e nomes com os quais eu gostaria de marcar esse
princípios dos 50)
período que chamo de “carismático”. São
figuras centrais que conseguiram reunir em
torno de si e de seus projetos científicos e
acadêmicos inúmeros jovens estudantes de
antropologia. Eu, que tive a sorte de conviver
com ambos e deles receber forte influência, sou
testemunha desse período que entendo ser de
transição para a consolidação, não
exclusivamente da disciplina no país, mas do
próprio “campo antropológico” que alcançaria
grande desenvolvimento no período
seguinte”p.232