Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7

Cadernos PDE

II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
TURMA-PDE 2014

Título Pedagogia da Convivência. Abrindo caminhos através da Dança

Gaúcha na Educação Física escolar.
Autor Marilene Josiliane Chagas
Disciplina/Area (ingresso Educação Física
no PDE)
Escola de implementação Colégio Estadual Professora Helena Ronkoski Fioravante. EFM
do projeto e sua
localização
Município da escola Reserva- Paraná
Núcleo Regional de Telêmaco Borba
Educação
Professor Orientador Nei Alberto Salles Filho
Instituição de Ensino Universidade Estadual de Ponta Grossa
Superior
Relação interdisciplinar Arte, História, Português.
Resumo Esta unidade didática vai relacionar a dança gaúcha com o entendimento
da pedagogia da convivência, que procura inserir valores que ampliem a
perspectiva das relações interpessoais a partir da educação física. Os
objetivos deste trabalho é utilizar a dança gaúcha na Educação Física,
como meio de sensibilizar para convivências escolares positivas,
estabelecendo laços de companheirismo e união em grupo. A
metodologia empregada se dará em oito encontros de quatro horas onde
primeiramente acontecerá uma reunião com os pais, alunos, professores
do 7º ano C do Colégio Estadual Professora Helena Ronkoski
Fioravante, onde o tema será Convivência, ao final serão realizadas
atividades práticas, vivenciais enfocando a dança gaúcha e seus valores
de convivência. Seguido de seis oficinas direcionadas aos alunos com
temas relacionados com o mesmo, Dança e convivência, Dança e
valores, Dança é vida, Dança gaúcha, duas oficinas dedicadas as
coreografias referente aos ritmos, xote, chimarrita, chamamé, nas etapas
das coreografias a convivência e a socialização devem ser tomadas
como questões prioritárias, para que o objetivo seja atingido, enfatizando
a importância das relações positivas pares, apresentação para a
comunidade escolar, nesse momento será realizada uma integração
com as famílias, no sentido de evidenciar a importância das convivências
familiares, que estarão sendo permanentemente lembradas ao longo do
desenvolvimento do projeto. Esperamos que a dança gaúcha oportunize
aos alunos vivenciar momentos de lazer associados a cultura,
desenvolvam valores da convivência tais como: companheirismo,
solidariedade, respeito e diálogo.

Palavras- chave Convivência; Dança; Educação Física Escolar.

Formato do Material Unidade didática
Didático
Público Alvo Alunos do 7º ano do período vespertino.
 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG

Professora PDE: Marilene Josiliane Chagas

Orientador Prof. MS. Nei Alberto Salles Filho

Pedagogia da Convivência: Abrindo caminhos através da Dança Gaúcha na

Educação Física Escolar

PONTA GROSSA
2014
 Professora PDE: Marilene Josiliane Chagas

Pedagogia da Convivência: Abrindo caminhos através da Dança Gaúcha na

Educação Física Escolar

Produção Didático Pedagógica apresentado

como atividade obrigatória ao Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, da
Secretaria de Estado da Educação do
Paraná – SEED.

Prof. Orientador: MS. Nei Alberto Salles

Filho.

PONTA GROSSA
2014
 SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
2.1 Convivência ....................................................................................................... 6
2.2 Considerações sobre a Educação Física .......................................................... 7
2.3 Dança.................................................................................................................... 8
2.4 Danças Gaúcha ................................................................................................. 10
3 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ................................................................................... 11
3.1 Reunião/Vivência ............................................................................................... 12
3.1.1 Reunião .......................................................................................................... 12
3.1.2 Dança e Convivência (alunos) ....................................................................... 14
3.1.3 Dança e Valores (alunos) ............................................................................... 16
3.1.4 Dança é Vida (alunos) .................................................................................... 18
3.1.5 Cultura Gaúcha (alunos) ................................................................................ 20
3.1.6 Coreografias ................................................................................................... 21
3.1.7 Apresentação .................................................................................................. 22
4 CONSIDERAÇÕES ................................................................................................ 23
5 CRONOGRAMA .................................................................................................... 24
6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 25
7 ANEXOS ................................................................................................................ 26
7.1 Uma Aldeia Chinesa .......................................................................................... 26
7.2 Valores Proporcionados pela Prática da Dança ............................................ 27
7.3 Os benefícios da dança como atividade física ............................................... 28
7.4 Texto O Povo Gaúcho. ...................................................................................... 29
7.5 Lenda do Negrinho do Pastoreio. .................................................................... 30
7.6 Revolução Farroupilha...................................................................................... 32
 5

1 APRESENTAÇÃO

Sabemos que a criança e o adolescente têm o direito à liberdade, à

dignidade, à integridade física, psicológica e moral, à educação, à saúde, cultura, ao
lazer, ao desporto, à habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos
sociais, individuais e coletivos diante do Estado e da sociedade, pois, a Pedagogia
da Convivência se insere nas relações sociais e na experiência concreta do convívio
cotidiano dos educadores, crianças e adolescentes, pais, formadores, mediadores e
instituições, inserindo valores que serão de grande importância para a formação do
caráter de nossos alunos.
Os conflitos e os processos de convivência são decorrentes e essenciais á
todas as maneiras de representações da organização da sociedade, a qual, cada
comunidade desenvolve a partir de suas experiências e afetividade. Pois, pensando
nisso é que se torna viável a aprendizagem da dança relacionada com a pedagogia
da convivência.
A relação “Pedagogia da Convivência e Dança” tem como objetivo buscar na
Educação Física compreender e aceitar o outro com suas limitações. A cultura da
dança nos traz várias benfeitorias na escola, a dança explora sensibilidade e faz
com que o aluno saiba se expressar não somente pela fala, mas também pelos
movimentos corporais.
Nesta perspectiva das Danças Gaúchas no contexto escolar é um conteúdo
importante na vivência do aluno, pois possibilita inúmeras melhoras em seu
desenvolvimento, procurando buscar e identificar o conhecimento da dança tanto no
contexto escolar quanto na vida.
Este projeto vai relacionar a Dança Gaúcha, com o entendimento da
Pedagogia da convivência que procura inserir valores que ampliem a perspectiva
das relações interpessoais a partir da Educação Física.
 6

Vivemos em uma sociedade em que os nossos hábitos e tradições sofrem

modificações constantes, por isso a necessidade de se fazer um resgate dos valores
e tradições gaúchas, para que as crianças e os jovens se interessem pela cultura.
Gaúcha. Participando de atividades que despertam as manifestações artísticas,
renasceram os hábitos, costumes e crenças sobre as tradições gaúchas.
A pedagogia da convivência sugere reaprender a empregar os espaços de
interação, para isto é necessário o diálogo, acolher o outro, para ter uma vida
profícua.

2 INTRODUÇÃO

2.1 Convivência
Conforme Jares (2006), a convivência tem relação direta com valores,
expectativas sociais e educativas, saber conviver é indispensável para qualquer tipo
de relação social, familiar ou educativa. “A Convivência e a educação para a
convivência devem ser tomadas como questões prioritárias para o conjunto da
cidadania, como liderança das instituições públicas”. (JARES, 2006, p 16).
Sabemos que hoje em dia a convivência e a educação estão sendo tratados
com seriedade, devido ao aumento da violência e rupturas sociais causando
principalmente a perda de valores ocasionando preocupações sociais.
Segundo Jares (2006), alguns dados como reflexos desta preocupação está
no âmbito educacional como: mídia e violência escolar,professores
adoentados,projetos de educação para a convivência. Para Jares são cinco os
fatores que implicam na convivência atualmente:
1. Sistema econômico-social, individualismo e consumismo
exacerbados.
2. Perda dos valores básicos, relações sociais abaladas.
3. Heterogeneidade social.
4. Perda de liderança.
5. Aumento da violência, devido a vários fatores.

Dos itens citados acima a violência sem limites está sendo um dos maiores
fatores que influenciam a convivência, por isso é importante sugerir atitudes para
 7

que se efetive uma pedagogia da convivência nas escolas, implantando uma equipe
de mediação para auxiliar as famílias na ação de educar inserindo valores
primordiais para a convivência como: respeito, diálogo, solidariedade, perdão,
esperança.

Pedagogia da convivência é um convite ao diálogo, à reflexão crítica e à

intervenção global sobre um tema essencial para o nosso modelo
educacional e social, ao mesmo tempo que busca demonstrar que educar
para a convivência a partir de critérios democráticos é possível e
necessário.(JARES, 2006, p.22).

2.2 Considerações sobre a Educação Física

A educação Física surgiu no Brasil no século XX, trazida pelos médicos com
o objetivo de assegurar a saúde pública. A Educação Física foi institucionalizada no
Brasil fundamentada por princípios oriundos das ciências biológicas. “Era vista
unicamente como uma prática escolar com o objetivo de desenvolver a aptidão física
dos alunos e iniciá-los no esporte. Seu conceito de homem era de um ser biológico”.
(SBORQUIA; GALLARDO, 2006, p. 36).
Conforme Sborquia e Gallardo (2006) este período foi influenciado pela
pedagogia militarista onde o professor tinha a responsabilidade de transmitir os
saberes e o aluno em receber e memorizar. Logo surgiu a pedagogia nova traduzida
por Saviane (1992), onde o importante era aprender a aprender. Com forte influência
americana surge a pedagogia tecnicista onde a estrutura do esporte refletiria na
sociedade. A Educação física sofre influências da psicomotricidade nas décadas de
70 e 80 onde o desenvolvimento psicomotor passa a ser um pré-requisito. “Estas
teorias entendem que a educação é o principal determinante das transformações
sociais, sendo capaz de corrigir os marginalizados e adequá-los à sociedade”.
(SBORQUIA; GALLARDO, 2006, p.38).
A Educação física é vista como função principal a promoção da saúde, o
esporte se incorpora a ela tornando-se disciplina curricular, pois possui
conhecimentos necessários para a formação integral do indivíduo.
Mas ocorre uma diminuição da Educação física no contexto escolar, pois no
decreto de 1971 da LDB, não contemplava a palavra “obrigatória”, deixando confusa
 8

a sua existência na escola, surgindo aí a inclusão da palavra “obrigatória” na LDB

que alterou o parágrafo 3º, o artigo da Lei nº 9.394 ficando assim:

A Educação Física integrada á proposta pedagógica da escola é

componente curricular obrigatória da Educação Básica, ajustando-se ás
faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativas nos
cursos noturnos. (BRASIL, 2001).

Sendo a Educação Física um importante instrumento para o

desenvolvimento global do indivíduo, como um componente a ser utilizado na
formação do caráter do educando, pois pode se utilizar do movimento como
contribuição na pedagogia da convivência, explorando a cooperação,
espontaneidade, solidariedade, interagindo com o outro, contribuindo para o seu
desenvolvimento cognitivo, social e moral.
Um dos conteúdos da educação física escolar é a dança, onde possibilita ao
aluno vivenciar diferentes sensações dando-lhes ensejos de superar seus limites e
de saber trabalhar em grupo, desenvolvendo valores, direitos e deveres para viver
em comunidade.

2.3 Dança

A dança é uma atividade prazerosa que nos proporciona vários benefícios,

tanto motores como sociais. Proporciona uma convivência social, melhorando a
qualidade de vida e sua saúde.
Conforme Sborquia e Gallardo (2006) a dança é uma manifestação do ser
humano, é uma manifestação cultural que varia de região para região.É a
manifestação de nossos sentimentos e está presente em todos os momentos de
nossa vida e é repleta de valores e símbolos sociais.
 9

Observa-se uma grande ausência de discussões sobre a dança, um dos

conteúdos da Educação Física a ser desenvolvido no espaço escolar. Este
é um dos motivos para delimitar este estudo ao conteúdo da dança. Da
mesma forma, evidenciamos que a dança é descontextualizada da cultura,
e consequentemente marginalizada no currículo escolar, sendo apenas
realizada mediante eventos extracurriculares. (SBORQUIA; GALLARDO,
2006, p.96).

Conviver com a dança é facilitar a integração, entre a convivência e o

respeito ás diferenças. Embora saibamos que ela só seja valorizada na escola em
datas específicas como: dia das mães, festa junina, dia do folclore e outras mais.
Através dessa prática podemos exercitar uma pedagogia da convivência onde
podemos analisar conteúdos de grande importância como: conteúdo de
relação,onde se contemplam valores essenciais para uma boa convivência tais
como ternura, respeito, não-violência, aceitação da diversidade e também conteúdos
de cidadania como justiça e desenvolvimento social, laicismo, direitos e deveres.
Os conteúdos citados acima são de grande importância para que tenhamos
referências morais, éticas, ideológicas, sociais, culturais e educativas. Dentre elas
podemos nos aprofundar no respeito que é básico e fundamental, respeitar também
não é deixar-se intimidar, sofrer abusos, mas sim o desenvolvimento da autonomia.
“Não esqueçamos que os seres humanos se relacionam e convivem consigo
mesmos, com os outros e com os elementos do entorno natural.” (JARES, 2006,
p.32).
Devemos aprender e desenvolver também a solidariedade, não somente
partilhar coisas materiais, mas também os sentimentos, pois solidariedade é uma
necessidade de humanização melhorando nossa convivência. ”A socialização e a
aprendizagem da convivência requerem solidariedade, porque não há forma de
conviver sem compartilhar, sem o cuidado, sem a entrega aos demais.” (JARES,
2006, p.33).
A não-violência, a ternura, o perdão, a família são itens importantes para que
o processo educativo seja significativo levando a afetividade que é primordial para
todos nós. Pois, vivemos implacavelmente de outras pessoas e culturas, somos
multiculturais, isso faz da dança um item motivador que nos transforma ao decorrer
de nossa existência fazendo um elo entre dança-cultura e sociedade.

Dançar é, antes de tudo, estabelecer uma relação ativa entre o homem e a

natureza, é participar do movimento cósmico e do domínio sobre ele. (...)
Como o mito, a dança é um indicador de transcendência. (SBORQUIA;
GALLARDO APUD GARAUDY, 1980, p.14).
 10

Com a prática da dança exprimimos com acuidade a relação do homem e

sociedade, com ela emanamos o resgate a culturas que estão ou estiveram
presentes em toda a história da humanidade, representadas através de crenças,
valores, pensamentos ligadas diretamente a ela.

Possibilita a compreensão/apresentação das práticas culturais de

movimento dos povos tendo em vista uma forma de auto-afirmação de
quem fomos e de quem somos; ela proporciona o encontro do homem com
sua história, seu presente, passado e futuro através dela o homem resgata
o sentido e atribui novos sentidos á sua vida. (SBORQUIA; GARAUDY
APUD SOARES, 1998, p.19).

Conforme Barreto (2008) dançar é tornar-se presente de momento em

momento, dançar é imaginar, refletir, criar experiências interiores e exteriores
harmoniosas, lúdicas e transformadoras.
É irrefutável a importância de um ambiente escolar que melhore uma
convivência harmoniosa, seja para o aprendizado ou para o desenvolvimento geral
do aluno. Com a dança adquirimos disciplina, respeito, valores e regras que os
ajudarão no desenvolvimento do seu caráter, além de valorizar o bom
relacionamento professor /aluno e aluno / aluno.

2.4 Danças Gaúcha

Os gaúchos formam um rico povo em tradições, parte das suas heranças

culturais são reflexos dos imigrantes alemães, italianos, espanhóis e portugueses,
os quais contribuíam para a riqueza cultural dessa região. As principais
características culturais do gaúcho estão na sua vestimenta como a bombacha, o
lenço, o poncho. Algumas cidades do sul celebram as tradições dos antepassados
em festas típicas como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).
É necessário que nossos alunos tenham um conhecimento teórico básico
sobre danças de uma forma geral, Pois, nossa nação é rica em diversas
manifestações culturais sendo que as mais comuns são “hip hop, samba, axé” entre
outras. Em nossa região sul predominam as danças gaúchas onde encontramos
elementos criativos riquíssimos e de grande importância para nossas raízes.
 11

Dentro desta diversidade de ritmos sulistas encontramos o Xote, valsa,

chimarrita, polca que hoje em dia são conhecidos também como vaneira, chamamé,
milonga, xote, chimarrita e tantos outros. São danças bem trabalhadas
coreograficamente segundo as tradições de cada região.
As Danças Gaúchas representam a virilidade do homem e o respeito às
mulheres, e os valores a serem atribuídos para a formação do caráter dos alunos.
Com a dança gaúcha ficamos imersos de práticas socializadoras diversas,
convivência, fazendo com que se consiga um ambiente harmonioso entre a
comunidade escolar.

2 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Dentro das estratégias de ação abordaremos as Danças Gaúcha tendo

como objetivo neste projeto vivenciar a afetividade, convivência.

Fonte: Autora
 12

3.1 Reunião/Vivência

Nesta reunião será abordado o tema sobre Convivência, onde participarão

pais, alunos, funcionários do sétimo ano C. Abordaremos assuntos do cotidiano
como: respeito, família, a não-violência através de dinâmicas de grupo onde pais e
filhos se aproximem para aprimorarem sua relação afetiva. Em nossa sociedade
hoje há uma maior ruptura social, perda de valores básicos e o desencadeado
aumento da violência em suas diversas formas. Temos que refletir sobre o papel
familiar no processo de educar para a convivência, pois é no âmbito familiar que
aprendemos os primeiros hábitos de convivência, o compromisso social, as relações
afetivas, hábitos culturais.

3.1.1 Reunião

Este encontro se realizará com a participação dos pais, alunos e professores do

7º ano do Colégio Estadual Professora Helena R. Fioravante - EFM. Neste momento o
tema abordado será a Convivência. Nesse contexto, o autor defende que “[...] o
compromisso social dos pais e sua situação laboral, qualidade das relações afetivas,
hábitos culturais, forma mais ou menos consciente de assumir a paternidade ou a
maternidade, etc. Todas estas variáveis determinam certas orientações no modelo de
convivência.” (JARES, 2006, p.26).

1ª Atividade
Apresentação artística: Dois ex- alunos do colégio nos agraciarão com uma apresentação
com Sanfona (gaita, para abrilhantar nosso encontro).

2ª Atividade
Apresentação do Projeto aos convidados, onde será na forma de projeção de slides, no
qual será exposto sobre a importância do projeto para a comunidade escolar.
 13

3ª Atividade
Dinâmica:
Nesta dinâmica serão utilizadas cartas relacionadas a valores éticos e morais,
confeccionadas artesanalmente. Ex: solidariedade, respeito, paciência.
Após distribuir as cartas, serão feitos dois círculos onde o círculo de dentro deve ficar
voltado de frente para o de fora. Ao sinal, os dois participantes que estiverem frente a
frente terão 30 segundos cada um para falar sobre sua carta ao outro, e assim a cada
sinal o círculo de fora gira para a direita enquanto o de dentro espera o próximo colega,
até que todos completem o ciclo.

4ª Atividade
Pais e alunos participarão de uma dinâmica para aproximarem sua relação afetiva, filhos
sentarão a frente e de costas para seus pais, cada um terá em mãos uma prancheta com
papel e caneta, será feito perguntas sobre os filhos, exemplo: qual a comida preferida de
seu filho, pais e filhos responderão, em seguida o professor dará um sinal para que
levantem as pranchetas para verificar as resposta onde marcará ponto a dupla que mais
acertar. Em seguida os pais sentam á frente dos filhos, repetindo o processo.

5ª Atividade
Divididos em equipes, receberão papel e caneta para as respostas que serão anexadas
ao mural após discussão sobre o tema: Convivência e Valores.

Plenário: discutir as seguintes questões

 14

Fonte: Autora

A) Qual a importância de uma boa convivência regrada de valores na sociedade, escola e

família?
B) Você já tomou alguma iniciativa para que valores e convivência se efetivassem no
meio em que você vive?
Após atividades concluídas, será servido um café, sorteio de brinde e será dado a cada
participante uma lembrancinha de nosso encontro.

3.1.2 Dança e Convivência (alunos)

 15

Fonte: Autora

Nesta oficina serão abordados temas como companheirismo, solidariedade, o

respeito, cooperação. As dinâmicas de grupo facilitarão o entendimento desses temas,
sensibilizando-os quanto a importância da convivência no desenvolvimento humano.

1ª Atividade

Dinâmica: Macarrão humano

Nesta dinâmica os alunos farão um círculo com as mãos dadas. Todos terão que
observar bem quem é o colega que está segurando sua mão direita e quem segura sua
mão esquerda ao som de uma música dançarão livres pelo ambiente, lembrando que
fiquem concentrados em um determinado espaço delimitado pelo professor. Quando a
música parar todos param em seus lugares e sem se locomover pegarão nas mãos de
seus colegas da formação inicial do círculo, em seguida tentarão se desamarrar sem
soltar as mãos. Esta dinâmica envolve cooperação, agilidade, companheirismo. Após a
conclusão da atividade todos sentados em círculo falarão das dificuldades encontradas e
possíveis estratégias para facilitar a dinâmica.

2ª Atividade

Dinâmica: caneta na garrafa

 16

Alunos em círculo com uma garrafa ao centro. Os alunos segurarão um

barbante entrelaçados ao centro amarrado uma caneta. Através de estratégias os
alunos tentaram movimentar o barbante fazendo com que ele adentre a garrafa,
para isto o companheirismo, cooperação serão pontos alvos para que o objetivo seja
alcançado.

3ª Atividade

Dinâmica: Dança da cadeira

Cadeiras em círculo, ao som da música rodar por volta das mesmas.

Quando a música parar todos terão que sentar, o que não conseguir “sairá”. Mas
fora do círculo maior fará outro círculo e assim sucessivamente. O objetivo será de
não deixar ninguém fora da brincadeira.

4ª Atividade

Dinâmica: Dança em grupos

Ao som de uma música todos dançam, o professor irá interromper falando um

número, por exemplo, 3 os alunos se agruparão em 3 sentando ao chão e assim a
atividade segue. O objetivo é ficar atento a ordem do professor e encontrar um grupo.

3.1.3 Dança e Valores (alunos)

Educação e respeito são essenciais para a formação do bom caráter. Neste

momento trabalharemos os valores com dinâmicas para integrar o grupo, e levantar
a autoestima dos mesmos. Valores a serem trabalhados: perdão, dedicação,
responsabilidade, solidariedade, união, tolerância, bondade, responsabilidade,
liberdade, cooperação, verdade e paz.
 17

1ª Atividade

A educação de valores se dá pelo sentimento de amor, justiça, solidariedade e

prazer, razões que motivam as ações.
Dinâmica: Nesta dinâmica serão utilizadas cartas relacionadas a valores éticos e morais,
confeccionadas artesanalmente, ex: solidariedade, respeito, paciência.
Após distribuir as cartas, serão feitos dois círculos onde o círculo de dentro deve ficar
voltado de frente para o de fora. Ao sinal, os dois participantes que estiverem frente a
frente terão 30 segundos cada um para falar sobre sua carta ao outro, e assim a cada
sinal o círculo de fora gira para a direita enquanto o de dentro espera o próximo colega,
até que todos completem o ciclo.

2ª Atividade

Texto: Uma aldeia Chinesa. Disponível em:

<http://educacaofisica80aulas.blogspot.com.br/2010/02/uma-aldeia-chinesa.html>. Acesso
em: 14 de novembro de 2014. (anexo 1).

3ª Atividade

Texto relacionado a valores proporcionados pela prática da dança: Valores

Proporcionados pela Prática da Dança (adaptado, JARES, 2008). (anexo 2)

4ª Atividade

MURAL

Alunos receberão faixas de papel onde escreverão, hábitos e valores que julgam
importantes para uma vida em sociedade.
 18

3.1.4 Dança é Vida (alunos)

Neste momento abordaremos as questões fisiológicas da prática da dança no

bem estar físico e mental. Conhecer os benefícios da dança para a saúde e sua
importância como atividade física no dia a dia.
Dançar é um jeito divertido de manter a saúde, recomendada para todas as idades,
oportuniza a mudança de rotina, o envolvimento com o exercício e pessoas ao seu redor.
Logo, o aprendizado da dança é muito importante para o desenvolvimento dos
educandos, pois forma o sentido comunitário tais como: cooperação, socialização e
trabalho em grupo.

1ª Atividade

Aula de alongamento, flexibilidade e coordenação motora.

 19

2ª Atividade

Leitura do texto sobre: Dança e saúde. Disponível em:

<http://www.sitemedico.com.br/site/boa-forma/fitness/6099-os-beneficios-da-danca-como-
atividade-fisica>. Acesso em: 14 de novembro de 2014. (anexo 3).

3ª Atividade

Pois, ”Quem dança, seus males espanta”, é uma afirmação mais que correta, então, essa
dinâmica é muito divertida.

TEMA CIRCO

O prazer da dança, o lúdico, estar em cena, estar brincando, estar livre não só no
cumprimento de uma tarefa, mas, na construção de uma autonomia. Com a realização
desta atividade além de mostrar a importância da dança na vida das pessoas, mas
também o prazer em praticá-la.
Antes de realizarem a atividade, será apresentado aos alunos movimentos
básicos de cada elemento como: giros, movimentos naturais, movimentos ginásticos e
rítmicos, também a música para conhecerem o ritmo.
1- Alunos separados em grupo, onde cada grupo receberá um tema. Exemplo:
palhaço, bailarinas, ginastas, etc.
2- Cada grupo será orientado por um aluno auxiliar preparado para orientar nos
movimentos coreográficos de cada tema.
3- Terão 40 minutos para a montagem da coreografia (esta atividade será
executada no mini- ginásio), e mais 20 minutos para a caracterização.
OBS: Haverá a disposição dos alunos um baú com diversas roupas
correspondente ao tema circo, onde poderão soltar a criatividade para elaborar o traje de
seu grupo.

4ª Atividade

Alunos serão convidados a assistirem a apresentação do tema circo que será

realizado no mini-ginásio do Colégio.
 20

Fonte: Autora

3.1.5 Cultura Gaúcha (alunos)

A Cultura Gaúcha teve influência dos imigrantes alemães e italianos, os quais

contribuíram para a formação do cidadão gaúcho, onde os componentes culturais são
valores e cultura cultivados até hoje. Pois, a sociedade influência na identidade cultural
dos povos e grupos, incluindo crenças e valores no comportamento humano.

1ª Atividade

Trabalhando com o texto: POVO GAÚCHO (anexo 4).

Disponível em: <http://dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br/2011/09/cultura-

gaucha-e-semana farroupilha.html>. Acesso em: 15 de novembro de 2014.

2ª Atividade

Trabalhando a: Lenda do Negrinho Pastoreio (anexo 5).

 21

Disponível em: <http://dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br/2011/09/cultura-

gaucha-e-semana-farroupilha.html>. Acesso em: 15 de novembro de 2014.

3ª Atividade

Semana Farroupilha, trabalhando um texto: Revolução Farroupilha. (anexo 6).

Disponível em: <http://dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br/2011/09/cultura-
gaucha-e-semana-farroupilha.html>. Acesso em: 15 de novembro de 2014.

Fonte: Autora

3.1.6 Coreografias

6º e 7º Encontros-Coreografias

Nas etapas das coreografias a convivência e a socialização devem ser

tomadas como questões prioritárias, para que o objetivo seja atingido. Enfatizar a
importância das relações positivas entre os pares e sua interconexão com os
grupos.

1ª Atividade
 22

Visualização do Vídeo em sala de aula. Ritmo Chamamé. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=Z_H-xYiI1ZM>. Acesso em: 15 de novembro de
2014.

2ª Atividade

Levar os alunos até o pátio da escola para ensinar os passos da dança apresentada no
vídeo da 1a atividade.

3ª Atividade

Visualização do Vídeo em sala de aula. Ritmo Xote Gaúcho. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=-RxDUFAeCyc>. Acesso em: 15 de novembro de
2014.

4ª Atividade

Levar os alunos até o pátio da escola para ensinar os passos da dança apresentada no
vídeo da 3a atividade.

3.1.7 Apresentação

Apresentação para a comunidade escolar das coreografias ensaiadas pelo

7º ano C do Colégio Est. Professora Helena R. Fioravante - EFM. Fazendo a
integração entre os colegas, este é o momento em que a “Pedagogia da
Convivência” tem o objetivo de servir como reflexão para melhorar a convivência em
seus respectivos espaços. Nesse momento será realizada uma integração com as
famílias, no sentido de evidenciar a importância das convivências familiares, que
estarão sendo permanentemente lembradas ao longo do desenvolvimento do
projeto.
 23

4 CONSIDERAÇÕES

A disciplina de Educação Física deve ser vista como uma ferramenta de

extrema importância para desenvolvimento global do aluno, podendo ser utilizada na
formação do seu caráter. Nesse contexto pretende-se utilizar o movimento como
contribuição na pedagogia da convivência, explorando a cooperação,
espontaneidade, solidariedade, interagindo com o outro, contribuindo para o seu
desenvolvimento cognitivo, social e moral.
A dança faz parte dos conteúdos específicos curriculares da Educação
Física, a qual tem a função levar o aluno à vivenciar diferentes sensações dando-
lhes ensejos de superar seus limites e de saber trabalhar em grupo, desenvolvendo
valores, direitos e deveres para viver em comunidade.
A dança é uma atividade prazerosa que nos proporciona vários benefícios,
tanto motores como sociais e uma convivência social, melhorando a qualidade de
vida e saúde. Nesse sentido, conviver com a dança é facilitar a integração, entre a
convivência e o respeito ás diferenças. No entanto, que ela só é valorizada na
escola em datas específicas como: dia das mães, festa junina, dia do folclore e
outras mais.
Através dessas atividades espera-se que ao exercitar uma pedagogia da
convivência poderemos analisar conteúdos de grande importância como: conteúdo
de relação, onde se contemplam valores essenciais para uma boa convivência tais
como ternura, respeito, não-violência, aceitação da diversidade e também conteúdos
de cidadania como justiça e desenvolvimento social, laicismo, direitos e deveres.
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5 CRONOGRAMA

ATIVIDADES MÊS
MARÇO ABRIL MAIO

Reunião com os pais, alunos e X

professores.

Dança e Convivência (alunos) X

Dança e Valores (alunos) X

Dança e Saúde X

Cultura Gaúcha X

Coreografia do Xote X

Coreografia do Ritmo Chamamé X

Apresentação para a comunidade X

Escolar
 25

6 REFERÊNCIAS

ACADEMIA de Danças Gaúchas Rancho de Taura Apresentação xote figurado.

Produção de Luiz Alessandro Silva. Música: Xote Figurado. Blumenau/sc, 2011. (2
min.), son., color. Baile dos Formandos do Curso Nível Avançado de Danças
Gaúchas da Academia Rancho de Taura. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=-RxDUFAeCyc>. Acesso em: 15 nov. 2014.

BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. - 3. Ed.-

Campinas, SP, Autores Associados, 2008.150 p.

BEUST, Luis Henrique; CASADEI, Silmara Rascalha. Como se constrói a paz?1a

ed. – São Paulo: Cortez, 2010.

BRANCO, Angela Maria Cristina Uchoa de abreu; OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos
Lopes de. Diversidade e cultura da paz na escola: contribuições da perspectiva
sociocultural. Porto Alegre: Mediação, 2012. 95 - 123.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais; terceiro e quarto ciclo: apresentação dos temas transversais.
Brasília: MEC/ SEF, 1998.

DA SILVA, William Pereira. Uma aldeia Chinesa. Disponível em:

<http://educacaofisica80aulas.blogspot.com.br/2010/02/uma-aldeia-chinesa.html>.
Acesso em: 14 de novembro de 2014.
FINAL do Concurso de Chamamé de Joinville - 2004 - Thiago e Camila. Produção de
Thiago Vieira. Música: Dueto das Invernias - César Oliveira e Rogério Melo. Joinville
/ Sc, 2004. (3 min.), son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Z_H-xYiI1ZM>. Acesso em: 15 nov. 2014.

FREIRE, Nádia Maria Bádue. (org.) Educação para a paz e tolerância:

fundamentos teóricos e prática educacional.1a ed. Campinas, SP: Mercado de
Letras, 2011.151- 211.

JARES, Xesús R. Pedagogia da Convivência. São Paulo: Palas Athena, 2008. 14 –

64.

OLIVEIRA, Daniela Gonçalves. Imagens e Textos do anexo. Disponível em:

<http://dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br/2011/09/cultura-gaucha-e-
semana-farroupilha.html>. Acesso em: 15 de novembro de 2014.

OSSONA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares de

Educação Física,Curitiba,2008.

RANGEL, Nilda Barbosa Cavalcante. Dança, Educação, Educação física:

propostas de ensino da dança e o universo da educação física. 1a ed. Jundiaí,
SP: Fontoura, 2002. 80 p.
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed.

(rev. e amp.). Campinas: Autores Associados, 2003.

SBORQUIA, Silvia Pavesi. A dança no contexto da educação física: os

desencontros entre formação e atuação profissional. Universidade Estadual de
Campinas, Faculdade de Educação Física. Campinas, 2002.

SBORQUIA, Silvia Pavesi; GALLARDO, Jorge Sergio Pérez. A dança no contexto

da educação física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006. 120 p.

SEED. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA FÍSICA. Paraná,

2008.

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<http://www.sitemedico.com.br/site/boa-forma/fitness/6099-os-beneficios-da-danca-
como-atividade-fisica>. Acesso em: 14 de novembro de 2014.

7 ANEXOS

7.1 Uma Aldeia Chinesa

Há muitos anos atrás, um rei chinês pediu abrigo em uma aldeia, mas os habitantes
se recusaram a abrigá-lo.
Com muita raiva no coração, o rei mandou que seu primeiro ministro dizimasse
aquela aldeia da forma mais impiedosa possível, e que esta servisse de exemplo a
todas as aldeias de seu reino.
Assim foi feito.
Exatamente um ano após, na repetição do evento que levou o rei para aquele
recanto do país, ele se deparou com o que fora a aldeia mais promissora de seu
reino. Era uma desolação total, as casas eram ruínas, os habitantes que sobraram
estavam pobres, esfomeados, doentes.
Não havia plantação, não havia nada de útil. A ordem que ele mesmo dera há um
ano atrás foi cumprida de forma total e impiedosa, como jamais se havia visto antes!
Pasmo, o rei mandou chamar seu primeiro ministro e perguntou-lhe qual método tão
eficaz de destruição que fora empregado naquele caso, já que não houvera nenhum
movimento bélico.
Recebera por resposta:
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"Meu Rei, fiz apenas uma proclamação oficial na qual disse que era desejo do rei
que todas as leis fossem abolidas, e que todos estariam autorizados por mandato
real a fazer exatamente tudo o que desejassem".
Desta forma a aldeia foi dizimada sem o derramamento de uma gota de sangue
sequer!

7.2 Valores Proporcionados pela Prática da Dança (adaptado, JARES, 2008)

Valores Físicos

-Contribui para a aprendizagem das habilidades motoras;

-Aperfeiçoamento da força, agilidade, equilíbrio e resistência;

-É fator de educação do movimento;

-Corrige hábitos;

Valores Sociais

O educando ao participar das danças também aprende a cooperar com os membros de

seu grupo, dançando juntos, crianças e jovens aprendem a ter consideração uns com os
outros.

Valores Culturais

A dança desenvolve respeito pelas outras culturas, onde tem uma grande variedade de
etnias,culturas que a dança explora para o enriquecimento cultural.

Valores Recreacionais

Considera-se o aspecto de divertimento,do puro prazer a ser ganho da dança animada

num grupo social amistoso; quer o dançarino tenha 8 ou 80 anos ele deveria achar a
experiência relaxante e divertida.

Valor Mental

São desenvolvidas muitas funções mentais na dança como a atenção, sensações-

perceptivas, a imaginação, a originalidade.
 28

7.3 Dança e Saúde

Os benefícios da dança como atividade física

A dança é mesmo uma forma de terapia. Os benefícios da dança como uma

atividade física são bem conhecidos: flexibilidade, melhora do condicionamento
aeróbico, aprimoramento da coordenação motora e perda de peso, entre tantos
outros. Mas pouco se fala da dança como uma terapia para a alma. Basta observar
com um pouco mais de atenção para perceber que os resultados vão muito além do
bem-estar físico. Socialização, combate à depressão e à timidez, alegria, auto-
estima elevada e disposição para encarar as dificuldades do dia-a-dia são apenas
algumas das transformações que se nota em quem se arrisca a adentrar o mágico
mundo da dança. Mais do que técnica, é preciso sentimento – e isso o ser humano
tem de sobra. Ao ensaiar os primeiros passos, a pessoa se desprende dos medos e
preconceitos e vê seu estilo de vida ser transformado pouco a pouco.
“A dança é mesmo uma forma de terapia. E qualquer pessoa pode dançar,
não existem restrições, nem mesmo de idade. Os passos podem – e devem – ser
adaptações às limitações físicas de cada um, mas não existe impedimento. Basta
saber ouvir a música e dançar para você, sempre com muita emoção, e sem se
preocupar com os outros”, comenta Ivan Carlos Marcondes, professor de dança da
Cia. Jundiaiense de Dança de Salão. Mas quem pensa que a dança é privilégio
apenas dos mais jovens se engana – e muito. Essa é uma das atividades mais
democráticas e que possibilita a participação de qualquer pessoa. Basta apenas se
sentir disposto a começar.
“Algumas pessoas dançaram a vida inteira, outras só descobriram esse
prazer depois da aposentadoria ou após encaminhar os filhos na vida. E depois que
eles começam, não querem mais parar”, comenta Marlene Liveraro Bodelaci,
coordenadora do Clube da Terceira Idade (mantido pela Secretaria Municipal de
Integração Social – Semis). Bailes, aulas de dança ou mesmo de coreografia.
Representantes da Melhor Idade comparecem com um único compromisso: se
divertir. Basta observar durante poucos minutos e já é possível perceber a alegria de
cada um ao estar ali, dançando. O professor da Cia Jundiaiense de Dança explica
que a dança de salão é indicada muitas vezes para quem faz terapia de casal. “Isso
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porque eles se tornam mais próximos e acabam resgatando toda a cumplicidade do

início do relacionamento. A vida a dois com certeza melhora muito, inclusive ao
ampliar a roda de amigos”, esclarece Marcondes.

7.4 Texto: O Povo Gaúcho.

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7.5 Lenda do Negrinho do Pastoreio.

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7.6 Revolução Farroupilha

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