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Compendio Spaece LP
Compendio Spaece LP
LÍNGUA PORTUGUESA
MUITO CRÍTICO
D14
Leia o texto abaixo.
Atento Rapazote
“Eram os primeiros anos do século passado, e aquele agente dos correios, recém- chegado
de Maceió, foi recebido na cidade com admiração que misturava espanto e reverência, pois, de
acordo com os comentários que logo correram, tratava-se de pessoa de vasto conhecimento, homem
de muitas letras, um sábio. Por ser tudo isso, certamente, não foi hostilizado por seu jeito esquisito
de se vestir e pela aparência amalucada que lhe davam os cabelos compridos sempre em desalinho.
(...)
A figura estranha trazia, também, idéias que iam muito além dos morros em redor da cidade.
As discussões na casa do Pão-sem-miolo despertavam interesse cada vez maior entre a rapaziada, a
maioria estudantes de um colégio recém-fundado em Viçosa, o Internato Alagoano. Muitos não
chegavam a compreender as explanações do mestre, mas insistiam, iam em frente, tomavam
conhecimento de Coelho Neto, Aluísio Azevedo, depois Zola, Victor Hugo. (...)
Um dos mais atentos ouvintes de Mario Venâncio era um rapazote de 12 anos chamado
Graciliano Ramos.”
(Em, Audálio Dantas, O Chão de Graciliano. Tempo d’Imagem, 2007. In: Revista: Discutindo Literatura – Ano 3, n18.
p. 36.
D17
Leia o texto abaixo.
Patativa, profissão: poeta
Patativa bodejava poesia. Dava um jeito de ficar longe dos outros agricultores para poder se
concentrar melhor e assim brotava poesia, à medida que trabalhava a terra, na mais íntima
integração entre natureza e cultura, aqui entendida como atitudes complementares e nunca como
oposição que se procurou estabelecer.
Ele imaginava o poema como se fosse um quadro e depois ia constituindo verso a verso,
guardando na memória privilegiada, acumulando como se fossem camadas da Terra. Seu trabalho
com as palavras era braçal e ao mesmo tempo elas brotavam como as sementes da terra fértil que
ele cultivou até os 70 anos.
Revista Cult, 2002
D20
Leia o texto abaixo.
(P110045CE) No verso “Vai abrir!!! Vai abrir!!!”, a repetição do ponto de exclamação enfatiza
a ideia de
A) admiração.
B) indignação.
C) pressa.
D) surpresa.
E) susto.
D14
Leia o texto abaixo.
O rio
O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela planície, contornando
árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia.
O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a mesma beleza. Mas
o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água.
O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe falam das belezas que antes
admirava, ele diz que não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras, dos reflexos
do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de sua casa alagada e de suas coisas perdidas
pela corrente.
FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova Fronteira, 1985, p.13.
(P100193A9_SUP) No trecho “... e se entusiasmou pela sua beleza.”, o termo destacado refere-se
à palavra
A) árvores.
B) pedras.
C) planície.
D) rio.
E) sol.
D02
Leia o texto abaixo.
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O Bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O Bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, Manuel. Poesias. Rio de Janeiro: José Olympyo, 1955.
D01
Leia o texto abaixo.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html>(P100056CE_SUP)
(P100056CE) De acordo com esse texto, a personagem Lili
A) casou-se com Joaquim.
B) casou-se com J. Pinto.
C) foi para o convento.
D) morreu de desastre.
E) suicidou-se de tristeza.
D02
Leia o texto abaixo.
Anúncio do zoornal I
Troca-se galho d’árvore
novo em folha, vista pra mata
por um cacho de banana
da terra, nanica ou prata.
CAPARELLI, Sérgio. (P110154CE_SUP)
(P110154CE) Infere-se desse texto que quem faz a proposta da troca é um
A) cachorro.
B) homem.
C) leão.
D) macaco.
E) pássaro.
D03
Leia o texto abaixo.
No trecho “A ideia é mostrar a garra e a capacidade de organização da nossa gente...” (l23) a
palavra garra foi usada com o mesmo sentido de
A) animação.
B) determinação.
C) ferocidade.
D) habilidade.
E) produtividade.
D01
Leia o texto abaixo.
(P100084A9_SUP) De acordo com esse texto, para estudar os dinossauros, os cientistas se baseiam
A) na altura.
B) nas escamas.
C) no tamanho.
D) nos fósseis.
E) nos ossos.
D03
Leia o texto abaixo.
(P100134B1) No trecho “– A senhora é ruim mesmo, não tem coração.” ( l.32), a palavra destacada
tem o sentido de
A) compaixão.
B) compreensão.
C) flexibilidade.
D) paciência.
E) solução.
D04
Leia o texto abaixo.
D10
Leia o texto abaixo.
D11
P120146ES) Os personagens principais desse texto são o
A) menino e a andorinha.
B) menino e a jovem dama.
C) pião e a bola.
D) pião e o prefeito.
E) prefeito e o pião.
D19
Leia o texto abaixo.
D04
Leia o texto abaixo.
D19
Leia o texto abaixo.
(P121011H6) Nesse texto, no trecho “Estou meio pra baixo...” (l. 4), a expressão destacada significa
A) acamado.
B) desanimado.
C) indeciso.
D) indiferente.
E) nervoso.
CRÍTICO
D10
Leia os textos abaixo.
Texto I
“A água evapora dos oceanos, cai sobre a terra, aflui para os rios e escorre de volta para o mar – e
parece, assim, ser um recurso ilimitado. Mas apenas 2,5 % da água do planeta é doce e a maior
parte dela está congelada nos pólos. Assim, de toda a água doce existente, apenas 0,6 % pode ser
utilizada. Para piorar, mudanças climáticas podem alterar a distribuição dos locais e dos períodos de
cheias, e a elevação do nível dos mares pode tornar salobra a água doce dos litorais.
[... ]
Cada pessoa necessita de pelo menos meio metro cúbico de água limpa por dia, para beber, cozinhar
e manter a higiene pessoal. Mas um sexto da população mundial tem de se contentar com menos do
que isso.
O fantasma da sede. National Geographic Brasil.n.12.Abril, 2001.v.1
Texto II
Planeta água
(Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte serena no mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a
fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede
da população
Águas que caem das pedras no véu das
cascatas,
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos
lagos,
No leito dos lagos
Águas dos igarapés, onde Iara, a mãe
d ́água
É misteriosa canção
Água que evapora, pro céu vai embora,
Virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris
sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão triste, são
lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas
águas que
Encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da
terra,
Pro fundo da terra
Terra, planeta água....
Fonte: planetaagua.guilhermearantes.letrasdemusicas. com.br
](P100028CE) Esses dois textos se assemelham, quanto ao
A) espaço.
B) gênero.
C) objetivo.
D) tema.
E) tempo.
D11
Leia o texto abaixo.
Par ou ímpar
Aberta de segunda a sábado nos arredores da praça da matriz, a Barbearia Central sempre teve
muito movimento, tanto que permitiu aos barbeiros Careca e Bigode sustentar mais de uma família
cada.
Sempre em harmonia, os dois sobreviveram à moda dos cabelos compridos entre os homens,
aguentaram diversos surtos inflacionários e resistiram proliferação de salões de cabeleireiros
unissex na cidade. Na virada do milênio, começaram a se desentender. A briga teve início porque
um quis fazer uma reforminha – implantar um sanitário – para oferecer um conforto extra aos
clientes; o outro achou bobagem – quem precisasse de banheiro que fosse à estação rodoviária, ali
perto.
Por meses os dois bateram boca, mal respeitando a presença dos fregueses, que faziam fila da
manhã ao anoitecer. Até que resolveram separar-se. Jogo duro: nenhum queria sair. Deu empate em
todos os itens colocados na mesa: idade, antiguidade na barbearia, número de fregueses. Par ou
ímpar? Estavam para decidir nos dados – que também rolavam por ali, nos remansos do trabalho –
quando chegou o sírio Simão, dono do salão de 6 x 4m. Vinha cobrar o aluguel.
Inteirado da discórdia, resolveu a parada no ato, com um gesto largo e a frase salomônica: “Sem
problema, patrício: bota parede no meio do salão!”
Foi assim que se dividiu o mais antigo estabelecimento do gênero na cidade. Agora, ao lado da
Barbearia Central, funciona o Salão Principal – com banheiro. Totalmente independentes, o dois
têm alvarás distintos e contas de luz e água separadas. Em nome dos princípios da boa vizinhança,
Careca e Bigode se cumprimentam, mas só bom dia e até logo; papo, nunca mais. E não é por falta
de assunto local ou nacional. Nas duas salinhas do sábio Simão nada mudou: o dia inteiro, tesouras
afiadas e línguas ferinas seguem cortando cabelos e aparando reputações.
Globo Rural, abril, 2008. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
P120211A9) O fato que desencadeou essa história foi
A) a virada do milênio.
B) a inflação oscilante.
C) a fila de fregueses.
D) a crescente concorrência.
E) a construção de um banheiro.
D22
Leia o texto abaixo.
D17
Leia o texto abaixo.
No trecho “A especialista explica que, assim como rabiscos,...” (l4), a palavra destacada estabelece
relação semântica de
A) causa.
B) comparação.
C) conformidade.
D) consequência.
E) proporção.
D02
Leia o texto abaixo.
As enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu
invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa
dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com
varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde
chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às
bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o
volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de
arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam
todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio
atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele
subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal
saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo — aquilo era uma traição,
uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo dizia que lá, para cima do Castelo,
tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a
enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3ed. Rio de Janeiro, 1990
Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente
A) da casa em que morou.
B) da casa dos Martins.
C) das enchentes da infância.
D) do café tarde da noite.
E) dos colegas de infância.
D20
Leia o texto abaixo.
O marinheiro que tocava tuba
Tendo nascido no interior do Ceará, como foi acabar sendo regente? Nasci no Iguatu, porque
meu pai trabalhava naquela época nessa cidade, numa função muito delicada e até pejorativa: a de
delegado de polícia. Na época, havia uma espécie de guerra no Ceará, com intervenção federal.
[...] E, como ia sendo expulso de tudo quanto era escola, meu pai resolveu me colocar na
Escola de Aprendizes de Marinheiros. Aí a coisa mudou. A escola, naquela época, era
semicorrecional. Meu pai advertia: “ Agora você toma jeito”.
Éramos 14 irmãos, dos quais eu era o quinto, pela ordem. Família “pequena”, como veem.
Oito homens, seis mulheres.
Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
D05
Leia o texto abaixo.
(P120043CE)
Essa história é contada por um narrador que
A) é a personagem principal.
B) é a personagem secundária.
C) interage com os leitores.
D) observa os fatos narrados.
E) revela fatos desconhecidos.
D12
Leia os textos abaixo.
(P100014CE)
Esses textos assemelham-se quanto
A) à finalidade.
B) à linguagem.
C) ao assunto.
D) ao gênero.
E) ao público.
D14
Leia o texto abaixo.
(P120143ES) No trecho “Embora eu ainda não tenha dito que sim,...” (l. 18-19), o pronome em
destaque refere-se
A) ao pião.
B) à bola.
C) ao menino.
D) ao prefeito.
E) à andorinha.
D23
Leia o texto abaixo.
P120243A9) Há evidências da linguagem informal em:
A) “E aí, galera?”.
B) “Quem é você?”.
C) “A internet é fantástica!”.
D) “Não falo com estranhos!”.
E) “Sou seu vizinho há dois anos.”
D01
Leia o texto abaixo.
Chuva
Quando chovia, no meu tempo de menino, a casa virava um festival de goteiras. Eram
pingos do teto ensopando o soalho de todas as salas e quartos. Seguia-se um corre-corre dos diabos,
todo mundo levando e trazendo baldes, bacias, panelas, penicos e o que mais houvesse para aparar a
água que caía e para que os vazamentos não se transformassem numa inundação. Os mais velhos
ficavam aborrecidos, eu não entendia a razão: aquilo era uma distração das mais excitantes.
E me divertia a valer quando uma nova goteira aparecia, o pessoal correndo para lá e para
cá, e esvaziando as vasilhas que transbordavam, os diferentes ruídos das gotas d’água retinindo no
vasilhame, acompanhados do som oco dos passos em atropelo nas tábuas largas do chão, formavam
uma alegre melodia, às vezes enriquecida pelas sonoras pancadas do relógio de parede dando horas.
Passado o temporal, meu pai subia ao forro da casa pelo alçapão, o mesmo que usávamos
como entrada para a reunião de nossa sociedade secreta. Depois de examinar o telhado, descia,
aborrecido. Não conseguia descobrir sequer uma telha quebrada, por onde pudesse penetrar tanta
água da chuva, como invariavelmente acontecia. Um mistério a mais naquela casa cheia de
mistérios.
SABINO, Fernando. Chuva. In: O menino no espelho. (T026_SUP)
O pessoal da casa corria para
A) aborrecer aos mais velhos.
B) aparar a água.
C) distrair o menino.
D) evitar os vazamentos.
E) descobrir os vazamentos.
D03
Leia o texto abaixo.
Nesse texto, a expressão “tempestade em copo d’água” (l. 12) sugere
A) alerta.
B) deboche.
C) exagero.
D) ilusão.
E) tamanho.
D13
Leia os textos abaixo.
D02
Leia o texto abaixo.
Eduardo e Mônica
Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão? […]
D22
Leia o texto abaixo.
O humor desse texto está no fato de o gato ter
A) achado estranho o castigo dado ao cão.
B) demonstrado desconfiança em relação à brincadeira.
C) ficado muito tempo no banheiro brincando com o rolo.
D) gostado de brincar com o rolo de papel também.
E) rasgado o rolo de papel junto com o cão.
INTERMEDIÁRIO
D14
Leia o texto abaixo.
D2
D21
Leia o texto abaixo.
É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.
Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html
D14
Leia o texto abaixo.
(P110060A9) O destaque dado à palavra “formal”, associado à expressão facial de Helga,
sugere
A) histeria.
B) julgamento.
C) ódio.
D) reprovação.
E) sofrimento.
D17
Leia o texto abaixo.
(P120163A9)
O trecho que apresenta a mesma relação estabelecida pela expressão destacada em “Em certo
ponto, o burro parou...” ( . 3) é
A) “...o remédio é repartirmos o peso irmanamente...”. ( . 4-5)
B) “O cavalo pilherou de novo...”. ( . 12)
C) “Logo adiante, porém, o burro tropica...”.( . 12)
D) “... sem demora arrumam as oito arrobas...”. ( . 14)
E) “...dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.”. ( . 15-16)
D23
D14
Leia o texto abaixo.
No trecho “O principal deles foi a invenção do emplasto Brás Cubas, que morreu comigo...” (l.23)
A) D. Plácida.
B) Quincas Borba.
C) o emplasto Brás Cubas.
D) o legado de nossa miséria.
E) o outro lado do mistério.
D17
Leia os textos abaixo.
(P100081A9) No Texto 1, no trecho “À medida que a população do planeta cresce, o consumo
doméstico e industrial também aumenta.” (l6-8), a expressão destacada estabelece com a oração
seguinte uma relação de
A) alternância.
B) conclusão.
C) condição.
D) proporcionalidade.
E) temporalidade.
D09
Leia o texto abaixo.
(P100042B1) No trecho “... os índios eram a infância da humanidade...” ( . 11), a palavra destacada
assume o sentido de
A) alegria.
B) ignorância.
C) inocência.
D) princípio.
E) travessura.
D19
(P120066A9 ) No fragmento “Do ponto de vista nutricional, o milho é riquíssimo em cálcio, entre
outros minerais.” ( l. 6), o uso da palavra destacada
A) acrescenta dados sobre o real valor nutricional do milho.
B) enfatiza a opinião do autor em relação à ingestão do milho.
C) evidencia exagero quanto ao valor nutricional do milho.
D) reforça a ideia do elevado valor nutricional do milho.
E) sugere a indispensabilidade do milho nas refeições diárias.
D15
Leia o texto abaixo.
No trecho “... jogando fora ouro, muito ouro.” ( . 11-12), a palavra “ouro” tem o sentido de
A) caro.
B) disputado.
C) duro.
D) nutritivo.
E) raro.
D10
Leia os textos abaixo.
Dieta pobre
A urbanização trouxe profundas modificações na vida dos brasileiros. É natural. Morar na
cidade
é muito diferente de morar no campo. Habitação, trabalho, transporte, consumo, educação e saúde
ganham novos paradigmas. A alimentação não foge à regra. Cresce a variedade, mas a qualidade
deixa a desejar. O saudável cede crescente espaço ao condenado por médicos e nutricionistas.
Pesquisa do IBGE mostrou cenário preocupante.
Segundo o levantamento, a dieta do brasileiro é pobre em nutrientes e rica em calorias. O
velho arroz, feijão e carne – combinação considerada perfeita para completar a cadeia proteica –
ainda goza da preferência nacional. Mas faltam frutas, verduras e legumes. No lugar de vitaminas,
cálcio, fibras e sais minerais, adultos e crianças abusam de açúcares e gorduras. […]
Especialistas apontam várias razões para a mudança de hábito. Entre elas, fazer as refeições
fora de casa, cada vez mais comum nas grandes cidades. A distância, a falta de tempo, o trânsito
congestionado e o alto custo das passagens desestimulam ou impedem a manutenção do costume de
juntar a família em torno da mesa durante o almoço ou o jantar. Profissionais escolhem lanchonetes
ou restaurantes próximos ao local de trabalho, onde impera a oferta de massas, frituras e alimentos
gordurosos. Por seu lado, escasseiam saladas e pratos leves. Vale lembrar também a publicidade,
que embala com celofane produtos dos quais a população deveria fugir.
Correio Braziliense. 30 jul. 2011. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
D07
Leia o texto abaixo.
O aquecimento global
O aquecimento global é outro elemento que está merecendo bastante atenção entre os ambientalistas
da África. Para muitos cientistas, o continente africano será, nos próximos 15 anos, um dos mais
afetados com aumento da temperatura média da Terra. As monções procedentes do Oceano
Atlântico e responsáveis pela chuva e pela umidade do ar não poderão ser apreciadas com tanta
frequência nos próximos anos, em face dos desequilíbrios climáticos. O processo de evaporação da
água será mais rápido, o que resultará na baixa umidade do solo que levará ao atrofiamento lento e
gradual de toda vegetação da savana. Com esta possível alteração climática, inúmeras espécies de
animais estarão na lista de extinção.
Mãe Terra. Ano I, n. 3, p. 29. (P120462ES_SUP)
D15
Leia o texto abaixo.
A explosão dos computadores pessoais, as “infovias”, as grandes redes – a internet e a world
wide web – atropelaram o mundo. Tornaram as leis antiquadas, reformularam a economia,
reordenaram prioridades, redefi niram os locais de trabalho, desafi aram as constituições, mudaram
o conceito de realidade e obrigaram as pessoas a fi car sentadas, durante longos períodos de tempo,
diante de telas de computadores, enquanto o CD-Rom trabalha. Não há dúvida de que vivemos a
revolução da informática e diz o professor, Nicholas Negroponte, revoluções não são sutis.
Jornal do Brasil. 13 fev. 1996. (P110029CE_SUP)
A tese defendida pelo autor desse texto é de que a revolução da informática
A) acomodou as pessoas.
B) estipulou as prioridades.
C) prejudicou a economia.
D) redefiniu a sociedade.
E) socializou a população.
D17
Leia o texto abaixo.
(P100191E4) Nesse texto, no trecho “Então precisamos estar atentos a essas atitudes de
preservação...” (l.15-16), a palavra destacada estabelece relação de
A) adição.
B) alternância.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.
D19
Leia o texto abaixo.
(P120228RJ) Nesse texto, no trecho “Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos
armários da alma...”, (l. 9-10), a expressão destacada ressalta a necessidade de
A) consumir menos.
B) limpar os móveis.
C) procurar amadurecer.
D) revisar os conceitos.
E) ser mais otimista.
D01
Leia o texto abaixo.
D23
Leia o texto abaixo.
COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/professora-desenho-
634209.shtml>.
(P100021CE) No trecho “A que não vemos é causada pelo esgoto das residências,“, a
palavra destacada refere-se à
A) bactéria.
B) comida.
C) garrafa.
D) poluição.
E) quantidade.
D05
Leia o texto abaixo.
A TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO
Inaugurada em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 metros de
altura, se tornou um dos principais símbolos da capital francesa.
A cada ano, ela recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se
apaixonou pela estrutura a ponto de construir uma réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as
formas da torre original, mas com apenas 10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11
andares. Foram usadas mais de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos (contra 10.000
toneladas da verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação.
ÉPOCA, 14 de agosto de 2008.
D16
Leia o texto abaixo.
[...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone.
Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie
de telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes
irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um
momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho.
O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo
do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova material do trabalho escravo.
O celular banalizou o ritual de conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala
uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomamos como num transe,
andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num
pedaço de plástico colorido.
Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de
alcova dentro do elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem,
estudada com o devido cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo
fenômeno.
A situação é delicada. [...]
O Estado de S. Paulo, 29/11/2004.
P110013CE) Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo autor desse texto?
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes.
C) A vida moderna priorizou o telefone.
D) O celular elitizou todos os profissionais.
E) O homem tornou-se escravo de celular.
D17
Leia o texto abaixo.
VALSINHA
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar.
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar.
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda a cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouviam mais...
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz.
HOLANDA, Chico Buarque de. In: Construção. CD Philips. 1971.
(P120152A8) De acordo com esse texto, a felicidade do casal fez com que
A) a cidade se iluminasse.
B) a vizinhança despertasse.
C) a mulher ficasse bonita.
D) o dia amanhecesse.
E) o mundo compreendesse.
D07
Leia o texto abaixo.
D17
Leia o texto abaixo.
SOBRE A TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO
Um problema essencial na discussão das questões envolvidas no projeto de transposição de águas
do São Francisco para os rios do Ceará e Rio Grande do Norte diz respeito ao equilíbrio que deveria
ser mantido entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já
implantadas no médio/baixo vale do rio Paulo Afonso, Itaparica, Xingó.
(AB’SABER, Aziz Nacilo. Revista Scientific American Brasil, p. 98. Ano 3, número 35, abril de 2005)
D11
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O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore.
A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!... E em voz
alta:
— Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais.
Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos
beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
— Muito bem! — exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai
ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa,
mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte
na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao
fresco, dizendo:
— Infelizmente, amigo Có-có-ri-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães.
Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19 ed. São Paulo. Brasiliense, s. d. p. 47
D04
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D23
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Vim em 1960 e fui dar aula no Colégio Seleciano de Recife. Logo na primeira semana, fui
chamado pela direção: um pai se queixara de que eu ofendera sua filha. É que eu dissera “Cale-se,
rapariga”, sem saber que, no Nordeste, rapariga significa prostituta.
Revista Diálogo Médico
D15
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D16
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(P120798ES) Nesse texto, em defesa da tese de que a genética influencia a medicina e a indústria, o
autor apresenta como principal argumento
A) a falta de consenso sobre a manipulação genética.
B) a ferramenta para o homem recriar o homem é ainda um mistério.
C) o material genético é a essência da vida.
D) o material genético permite o desenvolvimento em diversas áreas.
E) o mundo vive uma nova revolução.
D10
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Literatura. [Do lat. Litteratura.] S. f. 1. Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa
ou verso. 2. O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época. 3. Os homens de letras. 4.
A vida literária. 5. A carreira das letras. 6. Conjunto de conhecimentos relativos às obras ou aos
autores literários. 7. Qualquer dos usos estéticos da linguagem. (q.v.) 8. Fam. Irrealidade, ficção.
9. Bibliografia. 10.Conjunto de escritos de propaganda de produto industrial.
Dicionário Aurélio Eletronico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, versão 3.0.
D07
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As buscas via internet
Estudo realizado pela universidade de Buenos Aires, na Argentina, mostra como os estudantes
procuram informações na rede mundial
A tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos. Tanto é assim que pela primeira
vez na história o Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação Comparada, a
famosa prova realizada com jovens de 15 anos pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico, a OCDE) vai incluir, neste mês de maio, um teste para ser
respondido com o auxílio do computador. As 27 questões serão aplicadas apenas em 17 países (dos
quase 60 que fazem o Pisa), justamente para medir a capacidade de encontrar informações e
construir conhecimento utilizando a rede mundial.
No entanto, o uso de computadores na escola ainda não está tão disseminado em nosso país
(e em muitos de nossos vizinhos). Pesquisa divulgada no mês passado mostrou que 63% dos
estudantes brasileiros dizem que o lugar mais habitual para acessar a internet é a escola. Porém
esses mesmos jovens afirmam que metade dos professores não utiliza nem recomenda a rede. E
apenas um em cada dez entrevistados aprendeu a usar a ferramenta com um educador.
GROSSI, Gabriel Pillar. Nova Escola, maio 2009, p. 94. (P120035CE_SUP)
D01
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Atividade industrial e espaço geográfico
A indústria moderna consiste numa forma – diferente do artesanato e da manufatura – de
transformar matérias-primas em produtos elaborados.
Em primeiro lugar, na indústria, há uma grande divisão do trabalho e, por conseguinte, a
especialização do trabalhador. Já no artesanato, não há nenhuma divisão; na manufatura, uma
divisão primária, muito simples.
Em segundo lugar, na atividade industrial, são as máquinas, em geral funcionando a partir de
modernas fontes de energia (calor, eletricidade), que ditam o ritmo do trabalho; no artesanato,
há apenas o uso de ferramentas. E, na manufatura, o uso de máquinas simples, mas o ritmo do
trabalho ainda depende das mãos do artesão.
VESENTINI, José William. In: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. Brasília: Ministério da Educação Secretaria
da Educação Básica, p. 62, s/d.
D21
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A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
D17
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Trabalhar demais pode causar problemas no coração, diz estudo
Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como
idade, colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas
horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais
chances de desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a
pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi publicado na última segunda-
feira (4), em “Annals of Internal Medicine”.
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7 095 adultos entre 39 e
62 anos, incluindo 2 109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para
a doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de
doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais. Aqueles que haviam relatado trabalhar dez
horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o grupo que trabalhava
menos. Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um
infarto ou morrer por um, afirmaram os pesquisadores.
Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University
College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento
dos riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos. Mas é possível,
segundo ele, “que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de
trabalho, afete os processos metabólicos”, ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/900170-trabalhar-demais-pode-causar-problemas-no-
coracao-diz-estudo.shtml>. Acesso em: 8 abr. 2011. Fragmento. (P121180ES_SUP)
No trecho “Porém, os que trabalhavam mais...” (l. 15), a conjunção destacada indica uma relação de
A) adição.
B) conclusão.
C) explicação.
D) oposição.
E) proporção.
D02
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Como surgiram o Dia das Mães e outros feriados comerciais?
Marina Montomura
Na verdade, o Dia das Mães não tem uma origem comercial. Desde a Grécia Antiga, havia
celebrações na entrada da primavera, em homenagem a Reia, mãe de Zeus e considerada matriarca
de todos os deuses. Mas essa festa ancestral se perdeu, e o Dia das Mães atual só surgiu no início do
século passado, nos Estados Unidos, como homenagem às mulheres que haviam perdido os fi lhos
na Guerra Civil Americana. A americana Anna Jarvis conseguiu oficializar primeiro o feriado em
sua cidade, Webster, depois no estado de Virgínia Ocidental e, em 1914, o feriado se tornou
nacional em todo o país. No Brasil, a data começou a ser comemorada sob influência americana –
foi introduzida pela Associação Cristã de Moços (ACM) em 1918 – e, em 1932, foi oficializada
pelo presidente Getúlio Vargas. Só em 1949, a data fi cou mais comercial, quando rolaram
propagandas para aumentar as vendas. Outros feriados, que têm uma origem “nobre” fora do Brasil
e aqui ganharam caráter mais comercial, são o Dia dos Namorados, Dia da Criança e o Dia dos Pais.
Mundo Estranho. São Paulo: Abril, ed. 87, p. 34. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca. (P120077A9_SUP)
D23
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Pra Dizer Adeus
Você apareceu do nada
E você mexeu demais comigo
Não quero ser só mais um amigo
Você nunca me viu sozinho
E você nunca me ouviu chorar
Não dá pra imaginar quando
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus
Pra dizer jamais
D15
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Saber não ocupa lugar
O sucesso na vida pessoal e profissional depende de um aprendizado contínuo. Devemos estar
dispostos a aprender e aumentar nosso nível de cultura e experiência sempre. O saber é necessário
para uma vida melhor e mais equilibrada. A sabedoria nos permite apreciar melhor as belezas da
vida, pela compreensão de como os fenômenos acontecem, pelo desenvolvimento de valores mais
apurados e coerentes com nossa personalidade, pelo cuidado com a educação de nossos filhos e com
o trato com as pessoas. Enfim, o saber nos leva a crescer, pessoal e profissionalmente. Ele pode ser
obtido tanto pela educação formal como pela experiência e pela observação. O saber nos conduz a
uma filosofia de vida alinhada com os valores humanos mais elevados.
COSTA, João José da. A sabedoria dos ditados populares. São Paulo: Butterfly, 2009. p. 101. (P120183B1_SUP)
D09
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Dicionário de Tudo
Novo livro de Selma Maria brinca com a linguagem figurada que intriga a criançada
Isso é isso mesmo, mas também pode ser aquilo, que é também um outro isso. Inspirada
no poema “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles, a autora Selma Maria leva adiante o jogo
com as palavras.
O livro Isso Isso [...] faz um desfile elegante de expressões em ordem alfabética, escolhendo
homônimos perfeitos que desvelam seus duplos sentidos. Reúne versos, rimas e trocadilhos: um
estímulo para saborearmos a graça do mundo da linguagem e um exercício dos usos denotativo e
conotativo.
A autora relembra casos da linguagem figurada que muitas vezes intrigam os pequenos –
“conversar com os meus botões”, “fazer um galo na cabeça”, “fazer fita durante o jogo”, “entrar em
parafuso” –, deixando que as divertidas ilustrações de Silvia Amstalden revelem e ampliem as
acepções implícitas.
Sem pegar no pé do texto, as ilustrações atravessam as páginas amarrando os versos,
dialogando com as ideias, sugerindo outros signifi cados para as mesmas palavras, mostrando
graficamente a riqueza metafórica do idioma.
Isso isso é uma busca de novos sentidos e aplicações do vocabulário que nos cerca. Um
convite à liberdade de expressão e criação. Um livro para ler, ver e ouvir.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12131>. Acesso em: 29 nov. 2010. *Adaptado:
Reforma Ortográfica.Fragmento. (P100428ES_SUP)
D21
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D06
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(P120504ES) Qual é o trecho desse texto em que há uma relação de causa e consequência?
A) “Em dias ensolarados é muito gostoso caminhar pelo campus da universidade...”. (l. 1)
B) “... para sentir o calor do Sol, observar árvores verdinhas, sentir o perfume das flores...”. (l. 2-3)
C) “A percepção que temos do mundo à nossa volta é decorrente do contato sensorial.”. (l. 6)
D) “As sensações [...] criam diversas reações, como de paz e tranquilidade,...”. (l. 10-11)
E) “... favorecendo as configurações mais adaptadas aos desafios impostos pelo meio.”. (l. 17-18)
D09
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