Você está na página 1de 47
MARCO 2021 N 2 Expediente CONTEUDO Comité de Sustentabilidade Anahp Alessandra Azevedo f > Ingrid Cicca Victor Kenzo. Vitor Silva Larissa Monteiro Clayton Ribeiro MarconiFreitas EDIGAO Erika Souza Ingrid Cicca REVISAO Ana Paula Machado Gabriela Nunes DIAGRAMAGAO Luis Henrique de Souza Lopes AVISO LEGAL Este material foi produzido pelo Comité de Sustentabilidade da Anahp - Associagao Nacional de Hospitais Privados. © documento pode conter informagSes confidenciais ¢/ou privilegiadas. Se voc8 néo for o destinatério ou a pessoa autorizada a receber este documento, no deve usar, copiar ou divulgar as informagSes nele contidas ou tomar qualquer ago baseada nessas informagées, sob 0 conhecimento de que qualquer disseminaco, distribuigao ou cépia deste contetido é proibida. MARGO 2021 SOBRE AANAHP onal de Hospitais Priv A Associagdo N ados - Anahp é a entidade representatiy Criada em 1 Jos ¢ Forum Top Hospital aAnahp s principais hos} do pats, 00 jada em 11 de sete ais p , durante o 1 maio de oano, jupa r de satide e ara além das fronte’ angadas pelas institu da satide suplementar, favorecendo atc ssileiros. Ee ¢ Jobramento de temas fundamentais a sustenta 4 Representante hospitais reconhec' hospitalar, a Anahp CONSELHO DE ADMINISTRACGAO rr coed sel te eMule Mieco Ie BeBe Ti) Mircea uc de area eer ve aac) élcio Rodrigues Pereira | Hospital Anchieta (DF) Pouce More paecel Ke Keeler es igD) Henrique Moraes Salvador | Hospital Mater Dei (MG) Gee nveMoe etc esl eRe CS) Paulo Chapchap | Hospital Sirio-Libanés (SP) Paulo Junqueira Moll Hospital Barra D APRESENTACAO A Cartilha de ¢ ds objetivo < erenciamento de Ri esiduos de Servigos de Satide (RSS), istentabilic is temas e senvolvida pelo Comité de Su dordar os princ te ade da Anahp, tem como imentos relacionados ao nas ativida abelecimentos de satide Adi jonais e administrativas dos € manejo ambientalm do dos residuos gera ope No sobr correr deste documento, serao entadas orienta as de gerenciamento como segregac? armazenamento, alternativas para tratamel pres as eta| cond mento, iduos, destinagao cumentagao, entre outros aspectos. to de final, licengas ambientais SUMARIO INTRODUGAO CONCEITOS EM GESTAO E GERENCIAMENTO DE RESIDUOS . BENEFICIOS DO GERENCIAMENTO ADEQUADO DE RESIDUOS CLASSIFICACAO DOS RESIDUOS ETAPAS DO MANEJO DE RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE (RSS) SEGREGACAO DOs RESIDUOS. ACONDICIONAMENTO RESIDUOS INFECTANTES RESIDUOS PERFUROCORTANTES, RESIDUOS QUIMICOS OUTROS TIPOS DERESIDUOS TRATAMENTO DE RESIDUOS DE SERVIGOS DE SAUDE (RSS) DISPOSICAO FINAL DE RESIDUOS ; MONITORAMENTO E RASTREABILIDADE DOCUMENTACAO AUDITORIAS AMBIENTAIS TREINAMENTOS GESTAO DE INDICADORES REQUISITOS LEGAIS REFERENCIAS “10 12 B 23 23 23 23 23 23 31 34 39 a1 45 INTRODUGAO “ jem gerar grande impacto ambiental, pois peram ininterruptamen e durante todo 0 ano, sen- grandes consumi Je materiais naturais (4gua ¢ lém de grand. res de residuos e efluentes i liquidos. Sem atuar com ) idade ae possiveis impactos am: bientais, a operagdo de um (consumo de materiais « hospital pode contribuir —_financeiros), evitando des- fortemente pare F mento dos recur: rais e mudangas climatic Dada a relevanciado assur @,consequentemente,pro- to, a Anahp ociagao mover efeitos negative Nacional de Hospitais Priva dos, desen ha contemp tos, defin ambien- parao _ techologias, proc a gest residuos, tendo em a importéncia para a satide e seguranga dos tra hadores, & satide publica mgerale protege aomeic ambiente. © bom gerencia- residuos tame para a_ melhor A retamente por atividad ligadas ao gerenciamento e residuos sélidc im peramos que orien a sejam Uteis para ‘or e que, de alguma rma, possa wxiliar ndimento dos principais aspectos de gestiio ‘enciamento ambientalmente adequado ponsavel de residuos je satide. Entendemos que uipes _treinadas, con ntes e att to a essa temati 5m0 0 uso de ferramentas de gestio, implementadas cientificas, a partir de base chicas, normativas e le- ais 1 CONCEITOS EM GESTAOE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS Figura 1 | Priorizagao da gestdio dos residuos oO Ay a An. Bs ie) Nao geragao Redugio. Reutilizagao Reciclagem Tratamento _Disposigo Final ZA tn) ) Fs jOO00000} -Cartilha de Gerenciamento de Residuuos de Servigos de Satide (RSS) Um dos aspectos funda- mentais @ serem observa- dos no proceso de ges- t8o € a minimizagao dos residuos enviados para os aterros, especialmente dos residuos perigosos, poten- cializando a reutilizagao ea reciclagem de materiais, de forma que sejam redirecio- rnados ao ciclo produtivo e Utilizados para outros fins. Q inventério dos residuos gerados pela instituigiio 6 uma importante ferramen- ta que auxilia na identifica- go de oportunidades de redugdo de residuos e até mesmo na otimizagéo de recursos e redugao do des- perdicio a partir de revisio. de processo de compras. Ha algumas_ alternativas que podem ser utilizadas pelas institiigdes, como a coleta seletiva por meio da segregacao adequada dos residuos e melhor pro- cesso de tratamento, pos- sibilitando a reduc3o do volume de residuos desti- nados para os aterros sani- térios, Outra alternativa, a logistica reversa constitui em um instrumento para aplicagao da responsabili- dade compartilhada pelo ciclo de vida dos produ- ‘Logistica reversa tos, permitinde aumentar a sua vida ctil por meio da reintrodugao no ciclo pro- dutiv. A PNRS define a logistica reversa como um “instrumento de desenvol- vimento econémico e so- cial caracterizado por um conjunto de agées, proce- dimentos e meios destina- dos a viabilizar a coleta e a restituiggo dos residuos sdlidos ao setor empresa- rial, para reaproveitamen- to, em seu ciclo ou em ou- tros ciclos produtivos, ou outra destinagao final am- bientalmente adequada” (Lein® 12.305/10, artigo 3°, pardgrafo 8°). BENEFICIOS DO GERENCIAMENTO ADEQUADO DE RESIDUOS © gerenciamento 1ado dos residuc servigos de satide con re beneficios como: jade legal segregacaio, armazenamen to, tratamento, transporte disposigao final dos rest firetrizes par residuos sdlidos + Impacto ambiental: residuos hospital: podem ser prejudiciais ac meio ambiente ¢ 0 seu tra- tamento pode envolver intensivo de energia (como jutoclavagem) ou promo: ver polu solo ou aquatica, através de GEE Efeito Estufa), como didxi de emis: ses de jo de carbono proveniente do processo de incinera- Reali ada com sua classifica: a preconizadas pk legislagSes, toma a gest de res mais eficiente, consequentemente, cau sando menos impacto ao + Impacto _financeiro: ciados a! residuos hospitalares in fecciosos podem ser cin- co vezes maiores do que a de outr residuos nado Fe perigosos. Assim, as boas s em gestao de re pra siduos, em todas as spas, podem contribuir a redugao espe- + Impacto so nuseio corre oma: de residuos € les6es a profissionais da satide e pacientes, ea dis serr 140 de micro-orga- ontaminantes nc iente. meio an CLASSIFICACAO DOS RESIDUOS enciament S, pois auxilia as etapas se guintes do proceso como segregagao, _identificaga acondicionamento, armaze anspo! ;0sicdo final ambiental- mente adequad: Classe !-Perigoso Capazde causardano Asadde humana ouaomeio ambiente ‘Apresentam caracteristicas como: © Infamabilidade © Corrosividede © Reatividade © Toxicidade © Patogenicidade A norma ABNT NBR 0004:2004 _classi- go quimica fic residuos. em: Classe | - Perigosos — apossibilidade de aprc e Classe Il - Nao pe- veitamento para trans rigosos. Nessa clas formagao; sif Tev Ao em sideragdo os — e os potenciais riscos seguintes aspectos existentes parao meic ambien\ Classe II- No perigoso aSDARER WAN inertos NG-inertes Podemter Storesiduos quendo propriedades como: se degradamounBose decompsem quando © Biodegrabiidade _—_cispostos no sole, como © Combustisiidade restonde construgé : entalhode demoliga0, © Sohtilidadeem gua" Dedraseareiade excavao Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Exemplos de residuos por classe Residues Classe Residuos de servigos de satide (infectante, quimico e perfurocortante) Classe! Pihase baterias Classe! Cartuchos de impressora Classel Lampadas fluorescentes Classe} Miscelaneas contaminadas (estopas, toalhas, EPis, latas de tinta,filtrosdedleoetc.) Classe! Cleo lubrificante leo queimado) Classe! Recipientes de produtos quimicos Classe! Reskduo cleaso do sistema sepparadior ce Sguae 6leo (CSA) Classe! Tambor metalico contaminado Classe! Residuos detintas z Classe! Telhasde amianto / Classe! Restosde alimentos ClassellA Reskiuos sanitarios ClassellA Cleo vegetal usado (éleode cozinha) ClassellA Gorduras ClassellA Papele papetio ClassellA ‘Organico/varrigao (restos de comida, papel com gordura) ClassellA Toles Classe lB Vidros Classell6 Metais errosos Classe 1B Produtostéxteis, ClassellB Entulho da construgao civil Classe lB Polimeros ClassellB. Lonausada (no contaminada) ClassellB, Madeira Classe 1B ‘Sucata demetaisferrosos Classe IB ‘Sucata de metais nao ferrosos Classe lB ETAPAS DO MANEJO DE RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE (RSS) Exemplo etapas de manejo de RSS rar ce Armazenamento externo a ‘Coletainterna it Coleta externa Acondicionamento t J 1 aes temporério ae IdentificagSo t Ko Coleta interna! a | DisposigSofinal SEGREGAGAO DOS RESIDUOS 358/200 onsiste na separagdo _biolégicas, u_ estad que os residt fisicas, quimi 10s envolvi- lugdes ANVISA Clas: cago dos residuos de servicos de satide Classe Grupo (ABNTNBR10004:2004) _(RD¢222/2018) Caracteristica Potencialmente infectantes: residuos com a possivel prese de agentes biolégicos que, por suas caracter sentarrisco de infecoSo. O Grupo As! cere 4 AS, de acordo com os riscos relacionados a presenga de agent jolgicos (ANVISA, 2018). O subgrupo Az nao se aplica aos servi- gos de as: humana, mas a de animais. Quimicos: ontendo produtos quimicos qu iculosidade satide piblica oua0 meio ambiente, eee e 1uas caracteristicas de inflamabilidade, corrosividade, reativ dade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutageni- cidade e quantidade. Rejeitos radioativos: qualquer material que contenha radionucli- Com atuneia f deo em quantidade superior aos niveis de dispensa especificade exclusiva da CNEN mnorma da Comisséio Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para 05 quais 2 reutilizagao é imprépria undo prevista, esiduos que nao apresentam risco biolég Comuns: Classe lA . radi 208 residuos domiciliare quimic: ser equiparado: ide ou.a0 meio ambiente, podend 1m grande potencial de raciclagem, jurocortantes ou escarificantes. Classe! E Perfurocortantes: mat Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) CLASSIFICAGAO DOS RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE (RSS) Os residuos potenciamen- a sade piblica e ao meio _térias, fungos, virus, micro- te infectantes so aqueles ambiente devido a presenga plasmas, prions, parasitasou que podem apresentarrisco de agentes biolégicos (bac-_outrosorganismos). ‘SubgrupoA Tiposde residues gerados '® Culturas e estoques de micro-organismos. © Residuos de fabricacdo de produtos biolégicos, exceto os medicamen- tos hemoderivacos. * Descarte devacinas de micro-organismos vivos, atenuados ouinativados; meios de cultura einstrumentais utilizados para transferéncia, inoculacao ‘oumistura de culturas; residues de laboratGrios de manipulagao genética, * Residuos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atengao a sade de individuos ou animais, com suspeita ou certeza de contami- a nago biolégica por agentes classe de risco 4; micro-organismos com relevancia epidemiol6gica e risco de disseminaco ou causador de do- enca emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo ‘mecanismo de transmissoseja desconhecido, ‘* Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeita- das por contaminac3o, por m4 conservacao, ou. com prazo de validade vencido, eaquelas oriundas de coleta incompleta. *® Sobras de amostras de laboratério contendo sangue ou liquides cor- ‘pOreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assisténci a satide, contendo sangue ou liquidos corpéreos na forma livre, © Carcacas, pecas anatdmicas, visceras ¢ outrosresiduos provenientes de animais submetides a processos de experimentacao com inoculacdo de microrganismos, bem como suas forrag3es, e 03 cadaveres de ani aa mais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevancia epidemiolégica e com risco de disseminacéo, que foram submetidos ou no a estudo anatomopatolégico ou confirmagao diagnéstica. Nao ha geragdo em ambiente hospitalar. '® Pecas anatémicas (membros) do ser humano; produto de fecundacdo sem sinais vitals, com peso menor que 500 gramas, estatura menor que as 25 centimetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham valor cientifico ou legal e ndo tenha havido requisicao pelo pa- lente ou seus familiares. aa Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) ‘endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases aspirados de rea contaminada; membrana fl- trante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre ou- tros similares. Sobras de amostras de laboratorio € seus recipientes contendo fezes, Urine ¢ secregdes, provenientes de pacientes quendo contenham éhem sejam suspeitos de conter agentes classe de risto 4, enem apresentem relevancia epidemiolégica e risco de disseminacdo, oumicro-organismo, causador de doenca emergente que se torne epidemiologicamente im- Portante ou cujo mecanismode transmissdo seja desconhecido ou com Suspeita de contaminaco com prions. Residuos de tecido adipose proveniente de lipoaspiracdo etc. Recipientes e materials resultantes do processo de assisténcia a satide, que no contenha sangue ou liquidos corpéreos naforma livre. Pegas anatémicas (6rga0s e tecidos), incluindo a placenta, e outros re- siduos provenientes de procedimentos cirurgicos ou de estudos anato- ‘mopatologicos oude confirmagao diagnéstica. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual péstransfusdo. Orgiios, tecidos e fluidos orgénicos de alta infectividade para prions, de casos suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materials resul- tantes da atencéo a satide de indivicuos ou animais, suspeitos ou con- firmados, e que tiveram contato com rgaos, tecidos ¢ fluidos de alta infectividade para prions. Fonte: ANVISARDC222/2018. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Acondicionamento Sao exemplos de recipien- tespara acondicionamen- to de residuos: lixeiras, tambores, bombonas, sa- cos de lixo, big bag, sacos de rafia, cagambas, entre outros, O recipiente a ser adotado dependeré das caracteristicas do residuo tificagao é imprescindivel. Tanto os sacos quanto ‘os recipientes usados no acondicionamento dos residuos devem estar de- vidamente identificados, com simbolos, cores e frases pré-estabelecidas, que subsidiam os profis- sionais de satide eaqueles envolvides _diretamente no gerenciamento de re- siduos com informagées para 0 correto,, manejo nas etapas de coleta in- tema e externa dos RSS, em consonéncia com as resolugSes da ANVISA RDC 222/2018 e CONAMA, 2358/2005. gerado e sua correta iden- Deve ser constituides de material re- sistente a rupture e vazamento, imper= medvel respeitando a capacidade de ‘armazenamentodecada seco. ‘Sob hipétese alguma os sacos devem ‘ser reaproveitados ou esvaziados. ‘Quanto cordo saco para os residuos infectantes (Grupo A), 0 uso deve es- ‘tar embasado nos art. 15 € 16 da ROC 22/2018. Recipiontes © Dever ser resistentes 0 suficiente a5 ‘ages de puncture, ruptura e para evi- tar vazamentos, ¢ compativeis com a erage diétia de cada tipo de residuo. © Os residuos liquidos devem ser acon- dicionados em recipientes resistentes, rigidos e estanques, com tampa ros- ‘queada e vedante e compativel com o liquidoarmazenado. * Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) QuiMICOS (GRUPO B) A RDC n° 222/2018 e CONAMA n° 358/2005 definem os residuos qui- micos como aqueles que contém substancias quimi- hreageradora Farmacia /Arsenais / Almoxarifades Hotelaria/ Higiene / Governanga Laboratériosde: andlises clinicas Outraséreas (Manutengao, Engenharia Clinica ete.) cas que podem apresentar de, reatividade e toxicidade risco a satide piiblica e ao (Classe | - Perigosos). So meio ambiente devido as —_exemplos de residuos qui- suas caracteristicas de in- _ micos estes listados na ta- flamabilidade, corrosivida- bela a seguir: Residtuos quimicos (GrupoB) Residuos farmacéuticos: produtos hormonais; antimicro- bianos; citostaticos e antineoplasicos. Medicamentos vencidos, interditados, néo utilizados, alte- rados eimpréprios para o consumo. Imunomoduladores; digitélicos; antirretrovirais ¢ 0s residu- ‘08 €insumos farmacéuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS n? 344/198. Produtos de higiene e limpeza: residuos de saneantes, desinfetantes e residuos contendo metais pesados. Efluentes de equipamentos: efluentes dos equipamen- ‘tos automatizados utilizados em anilises clinicas. Residuos de laboratérios: reagentes de laboratérios, in clusive os recipientes contaminados por estes. Demais produtos considerades perigosos: conforme classificag3o da NBR 10.004/2004 dependendo de suas caracteristicas de inflamabilidade (ex: éter), corrosividede (ex: dcidios @ bases), reatividade e toxicidade. Cartilha de Gerenciamento de Residuos de Servigos de Satide (RSS) Riscos quimicos Omanuseio, aembalagem, eencaminhados para reci-@ Norétulo do produto; a rotulagem, 0 transporte _clagem. Jé os clasificados © a destinagao final do re-__ como perigosos, a segre- siduo dependem de suas —_ga¢io deve ser feita com caracteristicas de pericu- base na cdmpatibilidade losidade. Os residuos qui- quimica e na destinagéo. micos podem ser classifi As informagGes relaciona- Em frases de Risco cados como no perigosos das aos riscos quimicos Seguranga; eperigosos.Osndoperigo- _ orientagdes quanto ao sosdeversersegregados, descarte adequado po- embalados, identificados dem serobtidas: © Codigo NFPAete. © Nas FISPQ's ou MSDS (Fichas de Informagao de Seguranga' de Pro- dutos Quimicos); © Pictogramas; Exemplos de pictogramas de risco OP DOO Explosive Inflamével Oxidante Gés sob pressio Téxico Corrosive Perigo Cuidado Poluenta Exemplos de produtos quimicos perigosos Eteres, hidrocarbonetos, isopropanol, tintas, removedo- Inflamavel res, desengraxante, acetato de metila, base seladora, pa- raformol 4%, Hidréxido de aménio, hidréxido de sédio e hipociorito de Corrosive sédlo, Acids. eaten Acetona, formaldeido, xilol, gutaraldeido, brometo de pitied etidio, éter etlico, acrilamida, beta mercapto, ciclofosta- mida, fenol ete. Reativo Peréxido de hidrogénio. ° Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) COMUNS (GRUPO D) Os residuos comuns res- pondem pela maior parte dos residuos gerados na prestagdo de servicos de assisténcia A satide; sao aqueles que no apresen- tam qualquer risco biolég\- 0, quimico ou radiol6gico @ sade ou a0 meio am- biente e devem ser segre- gados considerando 0 po- tencial de reciclagem. Sd0 residuos similares a0 lixo doméstico ou aos Residu- 0s Sélidos Urbanos (RSU); ‘os residuos das 4reas ad- ministrativas constituem residuos comuns. Caso um residuo comum venhaa ser contaminado com resfduo perigoso, toma-se igual- mente perigoso e deve ser tratado e destinado ade- quadamente. Lista de materiais reciclaveis e nao reciclaveis (rejeito) Materiais Reciclavel (coletaseletiva) Nao recicla vel (aterrosanitario) © Jornais * Papelcarbono * Revistas * Celofane * Cadernos * Papel plastiticado © Livros * Papel vegetal mw * Papéis deescrité * Papéis sujos e guardanapos ts '» Embalagens © Papel higiéni a ® Papelao © Etiquetas adesivas © Longe Vide (Tetra Pale) * Fotos * Embalagens secundarias de medicamentos nao contami- nadas @devem ser obrigato- Fiamente descaracterizadas, conforme -art. 62 da ROC 2202/2018) « Plésticos em geral © Espumas * Sacosesacolas * Isopor wm © Potesetampas © Aerllico CD ~ corstosrer * Adestvos PE * Embalagens de produtos de® Tomadas impeza (desde que nd0 las" « embalagers com material sie eee corrosivoetéxico micos, conforme citado na pagina 18) © Mantas deSMS. Cartilha de Gerenciamento de Residuos de Servigos de Satide (RSS) &Sd METAL vipro “~, Latas em geral ® Latasdeaerossol Pegas de aluminic, cobre, © Latasdetinta chumbo e bronze © Pilhas e baterias te © Esponjasde ago Pequenas sucatas de metal Grampose clipes Gariates + Espelhos Frascos em geral * Poreelanaeceramica Copos + Lampada Cacos © Cristal vidro plano Folhas Flores Sementes Ossos Sobras de alimentos Restos de podas de drvore e jardinagem Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) PERFUROCORTANTES(GRUPOE) Os materiais perfurocor- tantes ou escarificantes tais como laminas de barbear, agulhas, escal- pes, ampolas de vidro, brocas, laminas de bistu- ri, pontas diamantadas, lancetas etc. devem ser descartados em recipien- tes identificados, rigidos, provides com tampa, resistentes 2 punctura, ruptura e vazamento com simbologia de substancia infectante. Devem ser‘segregados e acondicionados, no local de geragdo, imediata- mente apés 0 uso em re- cipiente rigido, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, im- permeavel, com tampa, contendo a simbologia de infectante. Esses _residuos, , estando com sobra de medicamen- tos clasificados como perigosos, devem ser acon- dicionados em recipiente rigido de cor laranja, estan- gue, vedado e identificado com a simbologia de sus- tanciatoxica, Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) OUTROS TIPOS DE RESIDUOS Explantes Antes deabordar especifi- camente sobre o descarte de explantes é importante tera compreens&o da de- finigdo de um implante, que consiste em um dis- positivo médico feito para substituir ou atuar como uma estrutura biolégica ausente no corpo. Esse dispositive pode ser de uso permanente ou tem- pordrio, que nesse caso deixa de ser necessério, por exemplo, apés a con- solidagdo de uma fratura. Dessa forma, o explante consiste na retirada de um implante através de procedimento cirtirgico. As etapas para o trata- mento de explantes, con- siste em: © Apés a retirada do im- plante do paciente por procedimento cirdrgi- co, os materiais deve- ro ‘ser encaminhados para a Central de Ma- terial e Esterilizagdo (CME) para o procedi- mento de limpeza, se- guido de esterilizagdo. Concluida essa etapa, ‘0s artigos séo con- siderados _ materiais sem isco biolégico, quimico ou radioativo, podendo ser. enca- minhados para trata- mento de acordo com a ROC 15/2012. Esses materiais devem per- manecer sob a guarda da rea responsavel ‘em local seguro até a etapa de coleta para tratamento externo. Caso 0 material venha a ser requerido pelo paciente, aentregade- vera ser feita através de solicitagao formal e entregue mediante assinatura em Termo de Recebimento, de acordo com 0 art. 110 da RDC 15/2012: “O material explantado podera ser entregue ao paciente mediante solicitagdo formal”. Ao ‘entregar o material re- ‘querido para 0 pacien- te, a embalagem de esterilizagdo devera serrompida, conforme § 2° da RDC 15/2012: "A ‘entrega dos explantes devera ser precedida de assinatura de ter- mo de recebimento responsabilidade e a embalagem de es- terilizag&o deverd ser rompidae retida antes da entrega”. Em hipétese alguma ‘© material deverd ser enviado para coopera- tivas de catadores de- nominadas “ferro ve- Iho", conforme a RDC 15/2012. Especial aten- go deve ser dada aos artigos _constituldos por mais de uma pega. Eles deverao ser des- montados de forma que inviabilize, poste- riormente, montagem do produto, conforme 0 § 2° da RDC 15/2012: “Os explantes_cons- tituidos de compo- nentes_ desmontaveis, apds a esterilizagao, no devem ser acon- dicionados na mesma embalagem, de forma a impedir a remonta- gem do produto” © material podera ser enviado para recicla- gem desde que a em- presa esteja devida- mente licenciada para tal atividade e o esta- belecimento de satide mantenha registros dos itens que foram envia- ‘dos para reciclagem, ACONDICIONAMENTO Residuos infectantes © art. 16 da 222/2018 ver a obri tamento RSS Grupo A, estes devem ser acondicionado: em pelo saco branco leitos com simbologia de r biologico sempre lamenta eas duais, muni Distrito rem o tratamento indis do Grupo A, exceto para a nameni Em relacao aos residuos Grupo A que ndo pr cisam ser obrigatoria- mente tratados, confor me art. 15 da resolu Jevem ser acondicion: toso com si risco biolégic plo dos ré grupo Residuos quimicos Para 0 acondicionamer to seguro de substanci recipiente er aos seguin- quimicas, © Serquimicamentecom: substan © Serestanque, ou capacidade de cor residuos em seu interior, © Ter resisténcia fisica a . jurabilid @ As embalagens conten residuos quimic perigosos devem estar integrase bem vedadas, @ de formaa nao possibili- ‘ar vazamentos; © Embalagens vazias di produtos quimicos pe- ris de r tra jos da mesma forma que a substdncia qu as contaminou Outros tipos de residuos quimicos Ainda em relagao aos resid 28 quimicos, citamos a seguir Igunstipos comumentepre entes no setor de manu go dos estabe de satidee que, devi 20 satide piblica eaomeio- ambiente, fa Iguns cuidados eg, detalhac leciment idoaoris- se nec Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Baterias As baterias de chumbo-4c- de chumbo do possuem no seu interior chumbo metalico, peréxido Manuseio Evite inclinar as ba- terias para que nao corre vazamen- to do acido, bem como nao remova ou quebre a tampa da bateria. Naoexponhaa bate- ria 20 calor. Nao movimente as baterias pelos polos. Acondicionamento Acondicione as ba- terias que apresen- tarem vazamento, rachaduras ou au- séncia de tampa em recipientes fecha- dos, a prova d’éguae resistentes a0 Acido. Podem ser usadas embalagens de polie- tileno, polipropileno, ebonite, resina em fibradevidroe vidro. Néo utilizerecipien- tes metalicos, pois estes reagem com © Acido. Terido em vista 0 significativo impacto a sade humana des- © Acido sufftrico, tas trés_substincias, alguns Armazenamento Empllhe as baterias sempre na posiglo horizontal, preferen- clalmente sobre pa- lotes © lange de ob- jetos metalicos para ‘eitar 0 contato de seusterminals Disponha as baterias preferencialmente fem uma tinica ca- mada, pois o empi- Ihamento aumenta o isco de curto-circul- toedevazamento da solugdocida As bateriasinservivels nunca devem ser ar- mazenades proximas a substancias incom- ppativels, conforme ‘ientagdes contidas na FISPG. Também no deve haver nas proximidades nenhu- ma fonte de ignigéo tais como calor, cha- masoufeiscas. Manter material para neutralizer o eletroli- topréximoaolocalde armazenamento das baterias, para uso em casos emergenciais. cuidados essenciais estdo descritos na tabela abaixo. ‘Transporte ‘Ao realizar 0 trans- porte de baterias usadas, isolar os ter- minais utilizando fita isolante. © transporte deve- rf ser efetuado por empresa devida- mente licenciada para tal atividade. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Lampadas fluorescentes ‘So lémpadas de alta efici- Encia que possuem no seu Manuseio Manusele com cuida- do @ atengao evitan- 0 a quebra da lém- padafluorescente Acondicionamento Preferencialmente, acondicioneemem- balegem original (ou emembalagem com maior similaridade possivel). Jamais quebre as lmpadas. Acondicione as lampadas ‘separa- das dos coletores devidros. interior mercirio, s6dio ou ‘outros vapores metélicos. Armazenamento ‘As lampadas fluo- rescentes e de des- carga gasosa que es- tiverem quebradas deverdo ser sepa- radas das demais ¢ acondicionadas em tambores ou bom- bonas com tampa. Podem ser tubulares, circu- lares ou compactas. Transporte Proteja de choques durante trans- porte, para evitar que as lampadas se quebrem. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Residuos de equipamentos eletrénicos Deve-se dar atengdo es- pecial 8 destinagdo des- ses residuos, pois seus componentes __ internos Manuseio Nao quebre, picote, masse oudesmonte residuos de equipa- mentos eletrénicos Caso esteja visivel, remova baterias ¢ pilhas dos equipa- mentos eletrénicos @ 05 descarte con- forme orientagdo especifica. Acondicionamento Acondicione equi- Pamentos e placas de tamanho peque- no em recipientes rigidos (ex: bom- bonas, caixas etc.), para facilitar seu manuseio. , podem possuir materi de cardter téxico a0 ser humano, logo, se. lanca- dos de maneira indevida Nao armazene re- siduos _eletrénicos a c6u aberto ou em contato com égua ‘ou outros liquids. no meio ambiente, podem ter esses elementos libe- rados em solos ¢ cursos da agua. ‘Transporte Otransporte deve- 4 ser efetuado por empresa devida- mente licenciada para tal atividade. -Cartilha de Gerenciamento de Residuuos de Servigos de Satide (RSS) Pilhas e baterias portateis Pilhas e baterias, quando 0 meio-ambiente e paraa__seu interior. Essas instru- descartadas de maneira satde piblica, poispodem —_gdes nao se aplicam a ba- indevida,sdo umriscopara _possuirmetaispesadosno _ terias de chumbo- Acido. Manuselo Acondicionamento e armazenamento ‘Transporte Durante 0 manuseio | _Todas as pilhas © baterias inserviveis goradas «transporte de- de grandes quan- nas atividades devern serdepositadasemco- ver ser efetuado, tidades de pilhas © _letores internos de corlaranjae devidemente «spor empresa de- baterias inserviveis 8 _identificados. vidamente licen- obrigatério 0 uso de ciada para tal ati- PIs, que deve ser vidade. recomendados pelo oy técnica de seguranga dotrabaihodo local. a TRATAMENTO DE RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE (RSS) Tecnologias de tratamento servicos de satide estéo tratamento de residu 0s de servigos de satide As tecnologias de desin- _nhamento dos residuos i para o. ¢ ntamina- a auto gem, oon de go por meio de proc Jos urbanos (RSU), sem que modifique a caracte alquer risco para a ristica do risco associadc aide publica. ao residuo. Pode ser feito jretamente no estabe- gerador ou devidamen: Al ‘i pelo érgéo m ree lm \| bar - de seguranca Q | om, Om ge: Se Se iN |e estabeleci erador i fie AR t ee NN ‘© de residu Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) DESINFECGAO TERMICA Autoclave A descontaminagao com utilizagio de vapor em altas temperaturas (au- toclavagem) @ um trata- mento que consiste em manter o material conta- minado em contato com vapor d’4gua a uma tem- peratura elevada, durante periodo suficiente para destruir potenciais agen- tes patognicos ou redu- Zielos a um nivel que ndo constitua risco, O processo de autoclava- gem inclui ciclos de com- pressao e de descompres- so de forma a facilitar o contato entre o vapor e os residuos, Os valores usuais. de pressao sdo da ordem dos 3 a 35 bar e a tem- peratura atinge os 1359C. Este processo tem a van- tagem de ser familiar aos técnicos de satide, que o utilizam para processar diversos tipos de materiais hospitalares. O processo normal de autoclavagem comporta basicamente as seguintes operag6es: = Pré-vacuo inicial: criam- -se condigdes de pressGes negativas de forma que na fase seguinte 0 vapor entre emcontatocomosresiduos. = Admisséo de vapor: introdugo de vapor na autoclave e aumento gra- dual da pressio de forma a criar condigses para o contato entre 0 vapor e os residuos e para destruigao de invélucros que limitemo acesso do vapor a todas as superficies. = Exposigéo: manutengio de temperaturas e pressdes elevadas durante um deter- minado periodo de tempo até se concluir 0 proceso de descontaminagéo. De acordo com a carga a tratar, ooperador defineo tempoe temperatura de cada ciclo. ~ Exaustao lenta: jiberta- 980 gradual do vapor que passa por um filtro poroso com uma malha suficien- temente fina para impedir a passagem de micro-orga- nismos para o exterior da autoclave. DiminuigSo gra- dual até atingira presséio de latmosfera. ~Arrefecimentoda carga: redugdo da carga até uma temperatura que permita a retirada dos residuos da autoclave. Para verificar as condigdes de funcionamen- todessas unidades pode ser feitoumteste, deforma aser atingido o nivel de inativago 3, de acordo com o definido pela EPA. Esse sistema de tratamento deve estarlicen- dado pelo érgéo ambiental competente. Ap6s processades, esses residuos sdlidos tratados devem ser encaminhados para disposic&o final licen- ciada pelo érgéo ambiental competente. Os efluentes iquidos gerados pelo sis- tema de autoclavagem de- vem ser tratados, se neces- sétio, e atender aos limites de emisséo dos poluentes estabelecidos na legislacao ambiental vigente, antes de seu langamento em corpo deagua ou rede de esgoto, Micro-ondas Tratamento com utilizag3o de micro-ondas de baia ou de alta frequéncia é uma tecnologia _relativamente recente de tratamento de Tesiduos de servigos de sati- de e consiste na desconta- minag&o dos residues com emissao de ondas de alta ou de baixa frequéncia, a uma temperatura elevada (entre 95°Ce 105°C). Os residuos devem ser Submetides _ previamente Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) a processo de trituragao e umidificag’o. Para verificar as condigées de funciona mento dessas _unidades pode ser feito um teste, de forma a ser atingido 0 nivel de inativagao 3, de acordo com © definido pela EPA Esse sistema de tratamento deve estar licenciado pelo érgo ambiental competen- te. Apés processados, esses residuos tratados devem ser encaminhados para aterro sanitério licenciado pelo or- So ambiental. Incineragéo um processo de tratamen- to deresiduossclidos que se define como a reagéo qui- mica em que os materiais orgnicos combustiveis so gseificados, num periodo prefixado. O proceso se da pela oxidago dos residu- 0s com a ajuda do oxigénio contido no ar. Aincinerago dos residuos é um process6 fisico-quimico de oxidagdo a temperatu- ras elevadas que resulta na transformacéo de matericis com redugao de volume dos residuos, destruigo de ma- téria organica, em especial de organismos patogénicos. A concepeao de incineragio em dois estagios segue os seguintes principios: tempe- ratura, tempo de resisténcia eturbuléncia No primeira es- tagio, os residuos na cémara de incineragaio de residuos so submetidos a tempe- ratura minima de 800°C, resultando na formagéo de gases que so processados na cémera de combustio. No segundo estagio, as tem- pperaturas chegam a'1.000°C ~1200°C. Apésaincineragio dos RSS, os poluentes gaso- sos gerados devem ser pro- ‘cessades em equipamento. de controle de poluigio (ECP) antes de serem libera- dos para a atmosfera, aten- dendo aoslimites de emisstio estabelecidos pelo drgéo de meio, ambiente, Dentre os poluentes produzidos des- tacam-se Acido dloridrico, dcido fiuoridrico, dxidos de envofe, 6xidos de nitrogénio, metais pesados, particula- dos, dioxinas efuranos. No sistema de incinerag&io cocorre a geragdo de cinzas e escérias da cmara de incineragdo de residuos e outros poluentes sdlidos do ECP, bem como efiuentes I- quidos gerados da atividade desse sistema de tratamen- to. Além da emissio atmos- {rica aincineragdogeracin- 7a provenientes da queima Essas cinzas e escérias, em geral, contém metais pesa- dos em alta concentracdo e do podem, por isso, ir para aterros sanitérios, sendo ne- cessario um aterro especial para residuos perigosos. Os efluentes liquidos gerados pelo sistema de incineracaio devem atender aos limites de emisséo de poluentes estabelecidos na legslagaio ambiental vigente. DISPOSIGAO FINAL DE RESIDUOS As form disy nal dos residuos de servigos je atualmente util zadas so: aterro sanitari aterro de residuos perigo- sos Classe | (para residuos Aterro sanitario E um proceso utiliza para a disposigao de re siduos sélidos no solo d forma segura e controlada, garantind: ambien \ablica, © sistema. funda- mentado em critérios d engenharia e normas ope- do consiste na pactagao dos residuos em camada sobre o solo devi- amente _impermeabiliza: jo (empregando-se, por xemplo, um tratorde estei ra)en tes liquidos e emiss gasosas. Seu recobrimento feito diariame mc mada de solo, compactad com espessura de 20 cm, para evitar proliferagao de n mento de roedores, moscas ek ratas; espalhamento de_ papéis, lixo, pelos arredores; polui jo. das Aguas superficiais « subterraneas, pri aterro sanitario & dispor c residuos no solo de forma segura e controlada, garar tindo a preservago am- biental ea satide Aterro de residuos perigosos - Classe | (aterro industrial) ou riscos & satide pub! minimizando os impacte ambientais e utilizando ro imentosespectfic deen; lharia para 0 confi- deste: Lix&o ou vazadouro Est todo inadequado de dispc onsiderado um mé- se caracteriza pi medidas meio ambiente e a satidk Aagdoé altamente prejud jevido ao aparecimen: etores indesejéve ontamin superfici catadores, risco de explo- gases (CH4) oriundos da radag importante! 0 Projeto de Lei n° 4162/2019, em trami- tacho no Senado Federal, estabelece novos prazos, entre 2021 ¢ 2 encerramento dos lixées. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Aterrocontrolado Trata-sede um lixdo metho- rado. Neste sistema os resi- duos sao descarregados no solo, com recobrimento de camada de material inerte, diariamente. Esta forma nao evita os problemas de poluig&o, pois é carente de sistemas de drenagem, tra- tamento de liquidos, gases, impermeabilizacao ete, Valas sépticas Esta técnica, com a im- permeabilizagao do solo de acordo com a norma da ABNT, 6 chamada de Célula Especial de RSS e 6 empregada em pe- quenos municipios. Con- siste no preenchimento de valas escavadas im- permeabilizadas, com largura e profundidade proporcionais @ quanti- dade de lixo a ser ater- rada. A terra é retirada com —_retroescavadeira ou trator que deve ficar préximo as valas e, pos- teriormente, ser usada na cobertura didria dos residuos. Os veiculos de coleta depositam os resi. duos sem compactagao diretamente no, interior da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, podendo ser feita| manualmente ou por meio de maquinas. MONITORAMENTO E RASTREABILIDADE ara dimento trole documental e au- mas sempre tendo em responsabilidade pelos rias in loco. Com um —_ mente ograude riscoaser residuos gerados prevista check list defini cri- ido. na Politica Nacional de Re- _térios estabelecidos, ava siduos Sélidos, é necessé- __liando 0 nivel de compr. Hoje, ha disponivel no riomonitorartodaacadeia_metimento dos parceiros _ mercado dispositivos di edor treabilidade de cami- 3o ambien de residi forni m nhdes, mas, na_ im; imentos __ legis! internos de segrega entanto, €possiveliralém, sibilidade de adoté-los, acondicionamento, 0 checando também a le possivel _incorporar transporte correto e ri gislagéo trabalhista, se- pequenas ages, come ponsdvel até a destinagao a do trabalho, res- acompanhar_ um cami- adequada deve nh’o de residuos por tido pelo gerar amostragem para verifi- sendo, é importante de car 0 seu percurso, senvolvermos _procedi: a segurem omonitoramento a primeira citar um relat6rio fotogré mentos prépri € possivel aju- fico, ou seja, ha diversa desenvolvimento formas de buscar uma destes sen , abrin destinagaio raade- _correta e que vai além tar possiveis ndo cor ponsabilidade fa formidades encontrad s, __instituigdes de satide DOCUMENTAGAO Plano de Gerenciamento de Residuos de Servigos de Satide (PGRSS) devem estar mas do Ministério d balho e Empre outras. A\ Todas as etapas r ao gerenciamento vigos de satide dev siduos, observat Etapas intraestabelecimento Etapas extraestabelecimento Coleta externa 1 Transporteexterno 4 Classiticagdo/segregecto 4 Acondicionamento/identificagao L Coleta interna 4 ‘Armazenamento temporério 4 ‘Tratamento intraestabelecimento (quando necessario) 4 Abrigoexterno Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Responsabilidades - PGRSS. © estabelecimento de — 222/2018, o responsavel_implantagao, _implemen- satide deve indicar, con- legal outécnico peranteo taco e_monitoramento forme art. 10 da RDC processo de elaboragdo, do PGRSS. importante! Embora a RDC 222/2018 nao cite diretamente a obrigatoriedade do responsavel técnico, tal abordagem consta em outros requisites le- gais, a saber: ‘CONAMA358/2005: ~ Art. 5° “O PGRSS deveré ser elaborado por profissional de nivel su- perior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentacao de Anotagao de Responsabilidade Técnica -ART, Certificado de Respon- sabilidade Técnica ou documento similar, quando couber.” ~ Art. 3° “Cabe aos geradores de residuos de servico de satide e 20 responsavel legal, referidos no art. 1° desta Resolugao, o gerencia- mento dos residuos desde a geragao até a disposigao final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de satide ptiblica e satide ocu- Pacional, sem prejuizo de responsabilizagao solidaria de todos aque- les, pessoas fisicas e juridicas que, direta ou indiretamente, causem ‘ou possam causar degradacao ambiental, em especial os transporta- dores e operadores das instalagées de tratamento e disposigao final, nos termos da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 198.” LEI12.305/2010 - Art. 22 “Para a elaboragdo, implementagao, operacionalizagao e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenclamento de residuos sdlidos, nelas incluido o controle da disposicao final am- bientalmente adequada dos rejeitos, sera designado responsavel técnico devidamente habilitado.” Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Manifesto de Transporte de Residuos (MTR) As etapas de coleta e trans- porte externo dos residuos devem sercontroladasatra- vés do Manifesto de Trans- portede Residuos (MTR). O gerador é o responsavel pela emisséo do MTR. No documento devem ser in= formados dados relativos a0 gerador, tipo e quantida- de dos residuos, dados do transportador e do local de destinagao ou disposigio final. Uma via impressa do MTR deverd acompanhar © transporte, apenas para fins de fiscalizagao, Os demais procedimen- tos, como a emisséo do Certificado de Destinagao Final (CDF) é emitido pelo receptor (destinatario fi- nal). O documento eletré- nico deve permanecer em arquivo pelo prazo mini- mo de cinco anos. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) importante! A emissao de MTR Eletrénico passou a ser legalmente exigido em todo oterritério nacional desde 1° de janeiro de 2021, conforme Por- taria MMA n° 280, de 29 de junho de 2020 (DOU de 30/06/2020 Se- oI Pag. 95). Para os estados que /4 dispunham de ferramenta on-line, a exem= plo do Rio de Janeiro (INEA) ¢ Sao Paulo (SIGOR), os procedimentos quanto a geragéio do MTR ndo foram alterados. Permanece o mesmo, ‘ou seja, MTR sendo gerado nos sistemas locais. Para as demais regi- Ses que no dispdem de sistema eletr6nico, deverd ser usado exclu- sivamente 0 Sistema de Informagoes sobre a Gestdo dos Residuos Sélidos - Para mais informagées, acesse 0 site do Sistema de Informagées so- brea Gestdo dos Resid.os Sélidos - Sinir (https:/sinir.gov.br/) Certificado de Destinagio al (CDF) ‘A empresa responsavel_servigo, 0 Certificado de documento deve perma- pela destinacdo final deve DestinacdoFinalapartirdo _necer em arquivo pelo pra- emitir, ap6sa prestagSodo —_recebimento do residuo.O —_zominimode cinco anos. AUDITORIAS AMBIENTAIS Aimportancia das auditorias ambientaisinternas e externas SO 9000 efine a auditoria sendo um processo sis matico, indepen: do para ob- objetiva em umenta ter evidénc relagdo a certos requis tos estabelecidos a fim je avalia-los. Pode ser interna (primeira ou externa (segunda ou terceira parte), 4 por terceiros (auditores independentes) e requer © uso de m s dirétrizes para a im plementagao pro gram: ditoria internas ou externas qualidade e/ou am tal podem ser tadas na ABNT NBR ISO 11:2018, As auditorias ambientais m ser realizad fontes aluigao, éncia dos sistemas de controle de poluentes, riscos, legislagao e de sempenho _ambientais. Quando os critérios auditorias so os requisi tos da legislagdo vigente, atribui-se com it ria de conformidade | gal ambiental. pri auditoria Dentre os da mmbiental_ de conformidade pais obj tacam-se © A provi je infor mago a alta admi- nistragao da institu 0 de que trolados adequa: ® © Prevengao de aciden es ambientais; ° ramento a na imple gestor mentacdo de melhc rias na qualidade am: biental da instituigao; controle e impacto ambiental das_ativi dades; © Minimizago dos re siduc juentes Ii- quidos e emis: atmosféricas gerac pela in: ° Estimulo ao uso de ecnologias limpa de ma rias-primas menos agressivas ac meio ambiente; ® Utilizagdo racional de TREINAMENTOS Os treinamentos das equi- q desperdicios e proc pes sdo essenciais para atendimento a pacientes —_operacional garantir © bom gere' al alt mento dos residuos de nico), assim como tercel- _ Especialmente no caso di Importante en 1 de contribufrem que se verificam ver todos os colaborat com a correta segreg incl duos, po mento res da institu ve administrativo, e todos _tribuir com ideia: atide nativas para redu profissionais ¢ GESTAO DOS INDICADORES Para melh ekg tunid to dos re ipode residuos, desperdicios e alterna- mental que a ins tivas para destinagéio de Jefinaindicadoresemetas _@ Participagaopercentu-_residuos. Deve buscar corporativas, que também al de cada tipo de resi como objetivo enviar sejamacompanhados pel: duo notot menor quantidade poss lideranga da empresa, vel para o sanité- - eciclagem. rio e, deste modo, avaliar Sugestées de indicadores: alternativas para reutili- Apartirda melhor gestéo _zago ou reciclagem dos ® kgporleito operac 2 informagao, a empr residuos gerados pel por tipode residuo sa pode identificar opor- _instituigao Asinstituigdes associadasa Anahp podem fazer monitoramento de seus resultados comparati- vamente a outros hospitais por meiodo Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp (SINHA). REQUISITOS LEGAIS Para os servigos de cole- A lcenca de Operacio ¢ im- documentos pertinentes. No ta, transporte, tratamen- ~ prescindivel, pois € 0 docu- caso da destinaco de resi- to e disposigao final de mento emitido pelo rgao duos perigosos em que heja residuos de servicos de ambiental competente,auto- transporte do residuo para satide, a empresa respon- _rizandoaempresaa executar _ outros estados, é preciso que sével deve apresentar as suesatividades.Paraqualquer__a empresa responsive pela devidas licengas e outras —_operagéo de destinago de _logisticapossuaaAutorizacao autorizagdes necessérias, residuos € necessirio que Ambiental para Transporte conforme exemplificados a contratada apresente a i- _Interestadual de Produtos Pe- natabela abaixo. cenga de operagsio.e demais _rigosos,eritido pelo BAMA. Coleta ‘Transporte ‘Tratamento Disposigio final Alvaré de funciona- _Alvaré de funciona- mento: mento — ‘ ‘cney CNP) Licengadeoperagio _—_Licengadeoperagdo —Licengadeoperagdo—Licenga de opera~ 40 (aterro) ‘Autorizagiio de Cadastro. Técnico Cadastro Técnico funcionamento Federal do IBAMA Federal do IBAMA oe = CTF (no caso de ~ CTF (no caso de transporte de RSS transporte de RSS perigosos) perigosos) Contrato Social + Certificade Nacional _Certificado de Res- Estatuto, de Weed ies ponsabilidade Téc- Rodovidrios de Car- nica (ART) , gas da ANTT(nocaso Z de transporte para : tratamento de RSS ¥ em outro local que no seja 0 estado de corigem) i ie Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Inspegio do vetou- + Licenga sanit lo de coleta (para coleta de residuos perigosos) ria Documentagio do Certificado de Apro- motorista e do vei- cuilo (para coleta de residuos perigosos) importante! A destinacdo final por meio de prestadores de ser- vigos nao exime o gerador de sua responsabilidade sobre seus residuos. O gerador dos residuos permanece responsével por es- tes e eventuais danos ou acidentes decorrentes, mesmo apés ter efetuado a destinacdo final por terceiros devidamente licenci dos pelos érgaos ambientais competentes (§ 19 do artigo 14da Lei 6.938/81 - Politica Nacional do Meio Ambiente). © que é oCadastro Técnico Federal (CTF) do IBAMA? De acordo com a legislagao ambiental, algumas atividades so consideradas potencialmente poluidoras e dessa forma torna-se obrigatério o registro junto ao Cadastro Técnico Federal (CTF) do IBAMA. No anexo I da Instrugao Normativa n® 6/2013 do ins- tituto é possivel consultar a relacdo das atividades enquadradas nesta categoria. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) Uma série de leis federais, estaduais e municipais, decretos, resoluges (AN- VISA, CONAMA), normas técnicas, instrugdes_nor- mativas e portarias do IBA- MA tratam da gestao dos residuos sélidos no Brasil. A lei mais abrangente é a Po- litica Nacional de Residuos Legistago Lein?12.305/2010 DecretoFederal 7404/2010 Lein?9.605/1998 InstrucoNormativa IBAMA13/2012 InstrucoNormativa IBAMAn? 6/2013, RDCN°222/2018. CONAMA356/2005 ‘CONAMA275/2001 Portaria n°1.274/2003 Portaria n° 280/2020 Sdlidos (PNRS), instituida _principaisleise normas que em 2010. Especificamen- _devem ser seguidaspores- te sobre gerenciamento —_tabelecimentos de satide. de residuos de servigos de importante salientar que satide, as referéncias s40 cada instituigéo observe, a Resolugdo ANVISA n° em complementaa essas 222/2018 eCONAMA358. _referéncias, as legislagdes locais dos municipios onde No quadro a seguir, apre- operam e ocorre a geragao sentamos um resumo das —_dosres/duos Descrigio Institui a Politica Nacional de Residuos Sélidos; alteraaLein® 9.605, de12 de fevereiro de 1998; ¢ dé outras providéncias. Estabelece normas para execuso da Politica Nacional de Residu- (08 Sélidos, de que trata a Lein® 12.305/2010 DispSe sobre as sangdes penais e administrativas derivadas de ‘condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, Lista Brasileira de Residuos Sélidos ‘Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidorase Utilizadorasde Recursos Ambientais ~ CTF/APP Regulamenta asBoas Praticas de Gerenciamento dos Residues de Servicos de Sade e dé outras providéncias Dispde sobre o tratamento ¢ a disposicao final dos residuos dos servigos desatide e dé outras providéncias Estabelece 0 cédigo de cores para os diferentes tipos de residu- 10, ser adotado na identificagio de coletores ¢ transportadores, bem comonas campanhas informativas para a coletaseletiva Policia Federal - Submete a controle ¢ fiscalizacio os produtos ‘quimicos relacionados: Institui © Manifesto de Transporte de Residuos - MTR nacional, ‘como ferramenta de gestio e documento declaratériodeimplan- ‘tago e operacionalizagiio do plano de gerenciamento de residu- 05, dispSe sobre o Inventario Nacional de Residuos Sélidos Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) ‘ABNT NBR10004:2004 Residuos Sélidos — Classificagio ABNTNBR12235:1992, ‘Armazenamento de Residuos Sélidos Perigosos ~ pete ABNT NBR 12807:2013 Residuos de Servico de Satide - Terminologia ABNT NBR 12808:2016 Residuos de Servigo de Saiide - Classificago mertorionian) ¢ Sey enadtires eee ABNT NBR12810:2016 Residuos de Servicos de Satide - Gerenciamento ABNT NBR 13221:2021 ABNT NBR 13853-1:2018 Transporte Terrestre de Produtos Perigosos -Residuos Errata 1:2020 Cortantes - Requisitos Métodos de Ensaio ABNT NBR 14064:2015 ‘Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos - Diretrizesdo Aten- Verséio corrigida:2015 dimentoa Emergéncia ENTNaR eco ts ‘Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade ABNT NBR 14652:2019 ABNT NBR 15480-2018 Quimica Verso corrigida:2018 renciamento de Risco€ Plano de Ago de Emergéncia ABNT NBR7500:2020 ABNT NBR 7501:2020 ABNT NBR7503:2020 ABNTNBR9191:2008 Identificagao para o transporte terrestre, manuselo, m doe armazenamentode produtos Gla —Requisitos minimos ‘Sacos Plsticos para Acondicionamento de Lixo - Requisitos e Mé~ todos de Ensaio Conjunto de Equipamentos para Emergéncias no ABNTNBR9735:2020 Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Recipientes para Residuos de Servicos de Satide Perfurantes ou Implementos Rodovisrios - Coletor Transportador de Residues de Servicos de Satide - Requisitos de Construcéo eInspecdo. Transporte Rodovidrio de Produtos Perigosos - Programa de Ge- ‘Transporte Terrestre de Produtos Perigosos ~Terminologia ‘Transporte Terrestre de Produtos Perigosos — Ficha de emergén- REFERENCIAS ALMEIDA, V. L. DAES. Modelo para diagnéstico ambiental em estabelecimen- 131 f. Dissertago (P6: 40) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianépolis. Disponivel em TP_234_366_28905.pdf tos de satide. 20! ago em Engenharia de Produ- http:/www.abepro.org.br/biblioteca/TN_S BRASIL. (2001) Conselho Meio Ambiente (CONAMA). Resolugao n° 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece cédigo de cores para diferentes tipos d Brasilia, DF, 19 de junho de 2001. residuos na coleta seletiva. Diério Oficial da Unidad BRA Diretoria Cole; L. (2004) Agén Nacional de Vigilancia Sanitéria (ANVISA). Resolugao da da n° 222, de 28 de marco de 2018. Dispée sobre o Regula Si Diario Of mento Técnice cial da Unido, Brasilia, DF, 29 de ara o gerenciamento de Residuos de Servigc argo de 2018 BRASIL, (2005) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolugao n° 358, de 29 de abril de 2005. Di res{duos dos servigos de satide e dé outras providéncias. Diério Oficial da Unido, aio de 2005. ‘obre 0 tratamento e a disposigao Brasilia BRASIL. (2006) silia: Ministério inistério da Sade, Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria — Bra 06. Manual de gerenciamento de residuos de ser- nivel em: da Satide os de satide. Dis tp://www.any saude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf BRASIL. (2012) Agén Vigilancia Sanitaria (ANVISA). Resolugdo da Di- retoria Colegiada n° 15, de 15 de marco de 2012. Dis; praticas para 0 processamento de 9s para satide e ‘a Nacional di obre requisitos de ras providéncias. Cartilha de Gerenciamento de Residuas de Servigos de Satide (RSS) BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Lei n° 12.305, de 02 de agosto de 2019. Ins- titui a Politica Nacional de Residuos Sélidos; altera a Lei n® 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dé outras providéncias. LIMA L; JUNIOR J; LUNA Y. Desenvolvimento sustentavel, sustentabilidade e sate: uma reviséo. Revista Cigncia e Sustentabilidade. Volume 4, ntimero 2, pp. 133- 150, Julho-Dezembro 2018. MELLO, J.; COLLEGE, R. Sustainability in health care organizations: successes, challenges and opportunities. Journal of Strategic Innovation and Sustainability, volume 14, ntimero 2, Abril 2019. WEST, E.; WOOLRIDGE, A; IBARROLA, P. How to manage healthcare waste and reduce its environmental impact. In Practice. Volume 42, Numero 2, pp.303- 308, Junho 2020. wn L anahp ANOS www.anahp.com.br

Você também pode gostar