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286 72 (barak) reconstruidas com travas (ferrolhos) (SI 147,13; N Aw (ravax dax portas das cidades siio usade oxtabilidade da ‘Terra (J6 38.10; Jn 2.7) ou a teimosia (Pv 18.19). Em Isaias 15.5 alguns m b'riah, ou por fugitivos, ou ainda, neste versiculy, rir figuradamente 4 Hramaticos e comentaristas tradu © em Amos 1.5, por nobres ou grandes homens (cf. NEB). mibrah, Substantivo masculino cujo significado é “fuga” ou “fugitivo” (Ez 17.21), mas q partir das nogdes contextuais tem o sentido de “golpe” (NAB). Bibliografia: Rasin, C., Bari*h, J7S, 47:38-41. — TDOT, v. 2, p. 249-52 ESK. 872 (bari’), Veja on.” 279a M72 (bri 4). Veja o n.° 278a. "2 (biryd). Veja on.’ 281a. (bariah). Veja on? 284a. TA (b'riah). Veja o n.° 294a,b. 72 (brit). Veja on.” 282a. M73 (barit). Veja o n.° 288d 285 12 (bdrak) ajoelhar, abengoar, louvar, saudar, amaldicoar (usado de modo eufemistico). Termos Derivados 285a JID (berek) joelho. 285b HIDTD (baka) béngao. 285c +1ID7D (b'rekd) tanque, reservatério, lago. Esta raiz e os seus derivados ocorrem 415 vezes. A maioria das ocorréncias esta no piel (214), que € traduzido por “abencoar”. O participio passivo do qal, “abencoado’, aparece 61 vezes. O sentido de “ajoelhar” aparece somente trés vezes, duas no gal (2.Cr 6.13; SI 95.6) e uma tinica vez no hifil (Gn 24.11). Com base nisto, alguns argumentam que barak 6 um verbo denominativo de berek, “joclho”, que nao tem nada a ver com barak, “abengoar”. Todavia, pode-se ter percebido alguma associacao entre ajoelhar-se ¢ 0 ato de receber uma béngdo (cf. 2 Cr 6.13; 0 arabe baraka também apresenta a mesma amplitude de sentido), Abengoar no AT quer dizer “conceder poder para alcangar sucess prosperidade, fecundidade, longevidade, etc.”. 0 termo 6 muitas vezes contrastado com galal, “reverenciar com indiferenga, amaldigoar” (cf. Dt 30.1,19). berek. Joelho. Termo usado em relagio & submissao e A obediéncia (Is 45.23), ao emer e a fraqueza (Na 2.10[11]), a oragdo (1 Rs 8.54), ao cuidado maternal (colo) (2 Rs 4.20) etc. A grande formula de béngdo, a béngiio aradnica, ainda usada em algumas ocasié% 220 285 772 (barak) nas igrejas de hoje, era, a principio, uma oragao que sol nga, a gracga eo poder permanente do SENHOR. Isto foi resumido na expre 0. 0 meu nome sobre os filhos de Israel”, i-¢., © préprio Deus seria 0 Deus deles (Nm 6.23-27). De modo geral, a béngao 6 transmitida do maior para o menor. Isto pode envolver 0 pai em relacio ao filho (Gn 49), os irmaos em relagao a irma (Gn 24.60), 0 rei em relacao aos seus subordinados (1 Rs 8.14), A béngao podia ser comunicada em ocasides especiais de despedidas (2 Cr 6.3) ou de apresentacio de alguém (Gn 47.7,10). Sua fungao principal parece ter sido conferir vida abundante e produtiva a algo (Gn 2.3; 1 Sm 9.13; Is 66.3) ou aalguém (Gn 27.27 e ss.; Gn 49). (Quanto a esta questo, observe que Mical, desprezando a béngio de seu marido, foi ferida de esterilidade, 2 Sm 6.20-23). Todavia, tal expressao podia-se tornar apenas algo formal. Isto era valido sobretudo no caso de saudagées (1 Sm 13.10; 25.14; Sl 118.26). A bénco verbal, conforme ja discutida, era normalmente voltada para o futuro. Todavia, podia ser descritiva, sendo um reconhecimento de que aquele a quem ela se dirigia estava evidentemente cheio deste poder para que tivesse uma vida abundante e produtiva (Gn 14.19; 1 Sm 26.25, ete.). Tal tratamento tornou-se um meio formal de expressar agradecimento e louvor a certa pessoa pelo fato de ela ter compartilhado dos beneficios de sua vida. E bastante comum que o Senhor seja tratado desta maneira. E significative que hesed, “bondade”, e ‘émet, “fidelidade”, sejam os atributos pelos quais Deus é louvado (e.g., SI 31.21{22]; 106.48). Fica claro que para o AT a vida abundante fundamenta-se diretamente sobre a natureza amorosa e fiel de Deus. Qualquer que tenha sido a concepgo do antigo Oriente Préximo sobre a fonte de béncaio, o AT vé Deus como a tnica fonte. Como tal, ele tem o controle sobre a béngaio e a maldicao (Nm 22 e s.). Sua presenga confere béncdo, e é somente em seu nome que outros podem conferir béngdo a alguém (Dt 10.8, efc.). Na verdade, o nome de Deus, a manifestagao de sua natureza pessoal, redentora e que mantém sua alianga, é 0 centro de toda béngao. Por conseguinte, aqueles cujo relacionamento com Deus esta errado no podem abengoar (MI 2.2) nem ser abengoados (Dt 28). Nem mesmo uma palavra poderosa pode alterar isto. Os que sao abengoados manifestam a hesed e a ‘émet de Deus (Dt 15.14; 1 ‘Sm 23.21; 1 Rs 10.9; etc.). A pessoa que confia na existéncia de uma alianga entre ela e Deus mas nao manifesta a natureza dele estd-se abengoando e provocando desgraga (Dt 29.18 es.) A transposigao de béncao e maldigao por vida e morte em Deuterondmio 30.19 e em outras partes atinge o Amago do conceito do AT de béncao. Desde Addo, a humanidade tem estado sob a maldigéo de morte, em todas as suas obras, em todos os seus relacionamentos. O poder de gerar vida era compreendido até mesmo pelos pagtios como uma béngao sobrenatural (cf. Ug, 128:111:17; 1! Aq 1:35; etc.). Deus demonstra, de Genesis 12 em diante, que somente ele tem poder para conferir tal béngdo. Nas narrativas patriarcais, a béngao esté relacionada de modo bem especifico com poderes de reprodugao, A li¢do 6 clara. Deus dé vida. Nenhum, nem 0 homem nem rito algum pode faz0-lo, Nem Deus precisa ser bajulado para que dé a sua béngdo. Ele quer di-la a todos os que nele confiam (Gn 12.3), Com base nisto, a compreenstio de Deus como aquele que da vida é ampliada até sua tiltima expressdo em Jo 3.16 e s.; 10.10; etc. b'raka. Béncao. O ato de conceder verbalmente boas coisas ou uma expressio coletiva para se referir as préprias boas coisas (Ez 34.26; MI 3.10, etc.). O termo ocorre 67 vezes. 221

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