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Estatuto Da Associação
Estatuto Da Associação
DE PARAGEM DO TRIPUÍ
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO
ÁREAS PÚBLICAS
Área das Vias 98.890,78 m2 9,90%
NÚMERO DE QUADRAS 48
Art. 2 º- A ASSOCIAÇÃO transfere a sua sede para a Praça Coronel Ramos, nº 16, sala 3, Centro, no
Distrito de Cachoeira do Campo, deste município e comarca de Ouro Preto – MG.
g) zelar pelo cumprimento das normas constantes do presente Estatuto Social e de quaisquer
outros regulamentos ou normas futuramente criadas pela ASSOCIAÇÃO;
Art. 5 º- A ASSOCIAÇÃO tem personalidade jurídica própria e seus ASSOCIADOS não respondem,
quer solidária quer subsidiariamente, por quaisquer obrigações da entidade.
CAPÍTULO II
EXPANSÃO DO LOTEAMENTO
Art. 11 - Os adquirentes das unidades imobiliárias das áreas de expansão deverão aderir
expressamente ao presente Estatuto, tão logo assinem os contratos de compra e venda ou de promessa
de compra e venda respectivos.
§ 1º - A partir da aquisição de unidades imobiliárias localizadas nas áreas de expansão, os
adquirentes terão, nos termos do § único do art. 6º, os mesmos direitos e deveres dos ASSOCIADOS,
observado, em especial, o disposto nos Artigos 9º, 12 e 13.
Art. 12 - As despesas ordinárias e extraordinárias das áreas de expansão implantadas, serão rateadas
seguindo o mesmo critério do LOTEAMENTO, ficando claro que, os futuros adquirentes de unidades
imobiliárias nestas expansões, passam a ser responsáveis por estes pagamentos, imediatamente após a
aquisição de sua unidade.
Art. 13 - Até que a venda de unidades imobiliárias de cada área de expansão atinja a 50% (cinqüenta
por cento) do total de unidades daquela expansão, a EMPREENDEDORA proverá, às suas próprias
expensas, a conservação e manutenção das ruas, passagens, áreas verdes e jardins daquela área. Após
o referido percentual de vendas ter sido atingido, a ASSOCIAÇÃO passará a custear e se
responsabilizar pela extensão à área de expansão, de todos os serviços já prestados no
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LOTEAMENTO. Sem prejuízo do disposto acima, os adquirentes de unidades imobiliárias na área de
expansão, contribuirão, mensalmente, para as despesas da ASSOCIAÇÃO, desde as respectivas datas
de aquisição de tais unidades imobiliárias, na forma prevista no Capítulo VI.
CAPÍTULO III
QUADRO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO
Seção I
Direitos dos Associados
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Art. 15 - São direitos dos ASSOCIADOS, desde que em dia com suas obrigações sociais:
a) usar e gozar das partes comuns do LOTEAMENTO e das benfeitorias construídas para
uso comum, de acordo com os respectivos regulamentos, e desde que não prejudique os
demais ASSOCIADOS e respeite as normas consagradas no presente Estatuto e as demais
normas e regulamentos que venham a ser aprovados;
§ Único - Cada unidade imobiliária terá direito a uma cota de água, limitada a 6.000 (seis mil)
litros/mês, direito este que não poderá ser transferido para outras unidades, sendo o excedente aferido
no hidrômetro e pago à parte, juntamente com a taxa mensal devida à ASSOCIAÇÃO.
Seção II
Deveres dos Associados
CAPÍTULO IV
ÓRGÃOS SOCIAIS
a) a Assembléia Geral;
b) a Diretoria.
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§ 1º - Para integrar a Diretoria da ASSOCIAÇÃO, o ASSOCIADO deverá estar no gozo de
seus direitos sociais e em dia com todas as suas obrigações perante a mesma, sem qualquer
remuneração, gratificação ou vantagem econômica de qualquer tipo.
Seção I
Assembléia geral
Art. 19 - A Assembléia Geral constitui órgão soberano da ASSOCIAÇÃO, composto por todos os
ASSOCIADOS no gozo de seus direitos sociais e em dia com todas as suas obrigações perante a
ASSOCIAÇÃO, com poderes para deliberar sobre todos os assuntos relativos à ASSOCIAÇÃO e
tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa, atuação e administração.
Art. 20 - Cada ASSOCIADO Efetivo, para cada lote do qual for proprietário, cessionário, promitente
comprador ou promitente cessionário, terá direito a 1 (um) voto nas Assembléias Gerais da
ASSOCIAÇÃO. A Associada Empreendedora terá direito à quantidade de votos igual à das unidades
imobiliárias sobre as quais contribui para a ASSOCIAÇÃO, nos termos do Art. 39 deste Estatuto.
Art. 21 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente na primeira quinzena do mês de março de
cada ano e , extraordinariamente, sempre que o exigirem os interesses sociais, observadas as
disposições legais e estatutárias sobre convocação, instalação e deliberação.
Art. 22 - A convocação da Assembléia Geral será feita pela Diretoria, ou por ASSOCIADOS que
representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) do corpo social com direito a voto, devendo, neste caso, ser
apresentada justificativa fundamentada para a convocação e indicadas as matérias a serem tratadas. A
convocação deverá conter data, hora e local em que se realizará a
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Assembléia, bem como a respectiva ordem do dia, e será feita com antecedência mínima de 7 (sete)
dias da data prevista para sua realização, mediante carta registrada dirigida a todos os ASSOCIADOS,
nos endereços constantes dos arquivos da ASSOCIAÇÃO.
Art. 24 - Os presentes à Assembléia Geral deverão comprovar sua qualidade para nela comparecer,
mediante a exibição de documento de identidade, e deverão assinar o livro de presenças.
Art. 25 - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Diretor Presidente da ASSOCIAÇÃO ou
seu substituto, que convocará um dos presentes para secretariar os trabalhos.
Art. 26 - As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria simples de votos dos
ASSOCIADOS presentes, salvo quando se referir à reforma do Estatuto Social, para qual serão
necessários 2/3 (dois terços) dos votos de todo o corpo social com direito a voto e, ainda, no caso de
deliberação relativa à matéria constante do art. 39, a qual dependerá do voto afirmativo da totalidade
do corpo social da ASSOCIAÇÃO com direito a voto.
Art. 27 - As deliberações da Assembléia Geral serão registradas em ata lavrada pelo secretário, que
será firmada pelo presidente da mesa, pelo secretário e pelos ASSOCIADOS presentes, sendo
suficiente, para sua validade, a assinatura de quantos ASSOCIADOS bastem para perfazer a maioria
necessária para as deliberações tomadas.
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§ Único - A ata da assembléia poderá ser lavrada de forma sumária, contento o relato dos fatos
ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas. No caso de votos em separado ou protestos, será
feita referência na ata, ficando estes apensados à mesma.
Seção II
Diretoria
Art. 28 - A administração da ASSOCIAÇÃO será exercida por uma Diretoria composta de 3 (três)
membros titulares, sendo um Diretor Presidente e os demais sem designação específica, e 3 (três)
suplentes, eleitos pela Assembléia Geral entre os ASSOCIADOS no gozo de seus direitos sociais,
para um mandato de 2 (dois) anos, admitida reeleição.
Art. 29 - A representação da ASSOCIAÇÃO em juízo ou fora dele será feita pelo Presidente ou, em
suas ausências ou impedimentos, pelos outros dois diretores em conjunto, ou por procurador
especialmente designado, observado os limites fixados neste Estatuto. Os documentos necessários à
gestão dos negócios sociais deverão ser assinados, conjuntamente, por dois diretores.
§ Único - Os mandatos para gestão dos negócios sociais não poderão ter prazo de validade
superior a 1 (um) ano, e deverão conter expressa definição dos poderes outorgados, sendo vedado o
substabelecimento.
f) aplicar penalidades aos ASSOCIADOS infratores, com observância deste Estatuto e das
normas regulamentares aplicáveis;
§ 2º - Perderá o cargo de Diretor aquele que, sem motivo justificado, faltar a 5 (cinco) reuniões
consecutivas da Diretoria, ou que ficar em atraso com suas obrigações financeiras para com a
ASSOCIAÇÃO por um prazo superior a 30 (trinta) dias. Ocorrendo a hipótese, proceder-se-á à sua
substituição por outro ASSOCIADO, a ser eleito pela Assembléia Geral.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
a) advertência;
b) multa.
Art. 33 - A aplicação das penalidades previstas no artigo precedente não isentará o ASSOCIADO do
pagamento de todas as taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias devidas durante seu
cumprimento, nem o eximirá da obrigação de indenizar danos a que tiver dado causa.
CAPÍTULO VI
EXERCÍCIO FINANCEIRO, RECEITAS E DESPESAS
Art. 39 - Caberá à Associada Empreendedora o pagamento mensal das contribuições para suportar as
despesas ordinárias e extraordinárias da ASSOCIAÇÃO, referente a 5% (cinco por cento) do total dos
lotes que compõem o LOTEAMENTO e suas expansões, após as respectivas aprovações e registros,
podendo, a seu critério, fazer estes pagamentos com a transferência para a ASSOCIAÇÃO, de
unidades imobiliárias do próprio LOTEAMENTO, usando, como parâmetro de preço, as condições
que estiverem sendo usadas em sua Tabela de Preços à prazo.
Art. 41 - O valor das taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias será estabelecido anualmente,
em função das despesas e dos investimentos a serem realizados, e resultará de orçamento a ser
submetido pela Diretoria à Assembléia Geral, cobrindo o período de 12 (doze) meses, a se iniciar em
1º de janeiro de cada mês.
Art. 43 - Todo e qualquer recurso financeiro da ASSOCIAÇÃO será utilizado exclusivamente para o
custeio dos gastos da ASSOCIAÇÃO, previstos em orçamento aprovados pela Assembléia Geral, ou
em gastos outros, ainda que não orçados, mas aprovados pela Assembléia Geral.
CAPÍTULO VII
DA DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO
Art. 44 - A ASSOCIAÇÃO poderá ser dissolvida por deliberação da Assembléia Geral especialmente
convocada para este fim, por decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos ASSOCIADOS no gozo de
seus direitos sociais, independentemente do número de ASSOCIADOS presentes na Assembléia.
Art. 47 - A Associada Empreendedora poderá, a seu critério, designar a primeira Diretoria, que
administrará a ASSOCIAÇÃO até 31 de dezembro de 2001, findo o qual será eleita a Diretoria na
forma prevista neste Estatuto.
Art. 48 - Com relação ao LOTEAMENTO, decorridos 8 (oito) anos da aprovação deste Estatuto, a
Associada Empreendedora passará a pagar as despesas ordinárias e extraordinárias, correspondentes a
todas as unidades imobiliárias que ainda restarem sob sua titularidade, entendendo-se por estar na
titularidade da Associada Empreendedora toda unidade imobiliária não comprometida com terceiros.
§ 1º - Com relação às expansões a serem implantadas, ficam estabelecidos os mesmo critérios
descritos acima, ficando estipulado, porém, que, o prazo de 8 (oito) anos a que se refere o caput deste
artigo será contado à partir da assinatura do primeiro Contrato de Compra e Venda de unidade
imobiliária de cada expansão.
§ 2º - Fica estabelecido que, em ocorrendo a hipótese dos pagamentos previstos no caput deste
artigo, os mesmos poderão ser efetuados com unidades imobiliárias do próprio LOTEAMENTO, da
mesma forma prevista no Artigo 39.
Art. 49 - Os ASSOCIADOS que, porventura, tiverem constituído em suas unidades imobiliárias as
chamadas fossas negras, terão o prazo máximo de 1 (um) ano, a partir da aprovação deste Estatuto,
para providenciar a substituição da mesma pela fossa séptica, em obediência às Normas de Uso e
Ocupação do Solo, parte integrante do Contrato de Promessa de Compra e Venda anteriormente
celebrado, e às Posturas de Preservação do Meio Ambiente, documento este a ser elaborado pela
ASSOCIAÇÃO.
Art. 51 - Constatadas irregularidades nas construções quanto aos padrões e limites de recuo e
afastamentos revistos nas Normas de Uso e Ocupação do Solo, serão os respectivos proprietários
notificados para as devidas correções, que deverão ser executadas dentro do prazo de 1 (um) ano, a
partir da notificação expedida pela ASSOCIAÇÃO, sob pena de multa de 20% (vinte por cento) a
mais em sua contribuição mensal, até que a correção seja efetuada.
Art. 53 - Será permitida a limpeza dos lotes por meio de queimada, com a devida anuência do órgão
ambiental competente, desde que controlada por aceiros de, no mínimo, 3 (três) metros de largura,
observando a máxima segurança, ficando o proprietário, caso seja constatada sua negligência, sujeito
à multa e pagamento dos danos causados às áreas comuns.
Art. 54 - São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas edificações, exceto
para eventual denominação do sitio, ou de atelier de arte ou similar, exigindo-se, para este caso,
análise e autorização da ASSOCIAÇÃO.