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ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DE LOTES

DE PARAGEM DO TRIPUÍ

CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Art. 1 º- A ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DE LOTES DE PARAGEM DO TRIPUÍ, é uma


associação civil, sem fins lucrativos, doravante denominada apenas ASSOCIAÇÃO, regida pelo
presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

§ 1º - A ASSOCIAÇÃO terá atuação sobre as diversas áreas que compõem o loteamento


urbano denominado Paragem do Tripuí, doravante denominado simplesmente LOTEAMENTO,
situado no Município de Ouro Preto, registrado no Cartório de Registros de Imóveis de Ouro Preto,
Minas Gerais, incorporado pela Terral Empreendimentos Imobiliários Ltda., sociedade comercial com
sede em Belo Horizonte , Minas Gerais, na Rua Santa Catarina, nº 921, inscrita no CNPJ sob o nº
, doravante denominada simplesmente EMPREENDEDORA. O LOTEAMENTO tem as seguintes
características:

ÁREAS PÚBLICAS
Área das Vias 98.890,78 m2 9,90%

Área das Praças 7.571,54 m2 0,76%

Área Verde 205.158,79 m2 20,55%

Área Institucional 32.856,00 m2 3,29%

Área Reservada à Rede Elétrica 40.670,00 m2 4,07%

Área Reservada à Passagem de Pedestres 1.340,00 m2 0,13%

Área Reservada à Drenagem 3.899,00 m2 0,39%

SUBTOTAL 1 390.386,11 m2 39,09%


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ÁREA PRIVADA
ÁREA DE LOTES 608.244,00 m2 60,91%

SUBTOTAL 2 608.244,00 m2 60,91%

TOTAL 998.630,11 m2 100%

NÚMERO DE LOTES 588

NÚMERO DE QUADRAS 48

§ 2º - A ASSOCIAÇÃO poderá, ainda, ter atuação nas áreas relativas a novos


empreendimentos imobiliários promovidos pela EMPREENDEDORA, nos termos do Capítulo II
deste Estatuto.

Art. 2 º- A ASSOCIAÇÃO transfere a sua sede para a Praça Coronel Ramos, nº 16, sala 3, Centro, no
Distrito de Cachoeira do Campo, deste município e comarca de Ouro Preto – MG.

Art. 3 º- A ASSOCIAÇÃO tem por objetivos:

a) promover a proteção e conservação do meio ambiente em todo o LOTEAMENTO e nas


áreas circunvizinhas, se for o caso, bem como a conservação do patrimônio coletivo;

b) defender os interesses dos ASSOCIADOS junto à Administração Pública e a terceiros em


geral, em assuntos de interesse coletivo relacionados com o LOTEAMENTO;

c) prestar serviços de portaria, vigilância, limpeza e conservação das áreas internas do


LOTEAMENTO, manutenção das vias, das áreas verdes, dos jardins públicos e
fornecimento de água, questionando junto aos órgãos públicos competentes o apoio
necessário e/ou a prestação de serviços públicos, se for o caso;
d) fiscalizar o cumprimento das limitações e ao uso das unidades imobiliárias do
LOTEAMENTO constantes das "Normas de Uso e Ocupação do Solo", depositadas nos
Registros de Imóveis competentes, e promover as medidas judiciais visando à fiel
observância de tais limitações;
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e) fiscalizar a observância de normas de tráfego e estacionamento nas áreas internas do
LOTEAMENTO, adotando as normas convenientes à área residencial e questionando
junto ao Poder Público o apoio necessário para tanto;

f) fiscalizar a manutenção e a conservação adequadas dos lotes, pelos proprietários,


cessionários, promitentes compradores e promitentes cessionários de direitos sobre os
lotes do LOTEAMENTO, bem como das respectivas edificações realizadas;

g) zelar pelo cumprimento das normas constantes do presente Estatuto Social e de quaisquer
outros regulamentos ou normas futuramente criadas pela ASSOCIAÇÃO;

h) promover a confraternização e a solidariedade entre os associados, estimulando a criação


de meios para a consecução dos objetivos sociais;

i) promover e patrocinar atividades de caráter social e cultural.

§ 1º - No exercício de suas atribuições a ASSOCIAÇÃO terá poderes para:

a) estabelecer a forma e condições de acesso ao LOTEAMENTO;

b) fiscalizar o cumprimento dos horários fixados para a execução de obras realizadas no


LOTEAMENTO, compatibilizando seu desenvolvimento normal com o sossego e o bem
estar dos moradores.

§ 2º - Quando for o caso, os serviços prestados pela ASSOCIAÇÃO, no âmbito do


LOTEAMENTO, inclusive de vigilância e de fiscalização de tráfego, serão complementares aos
serviços de responsabilidade do Poder Público e não implicarão em exercício de poder de polícia, não
cabendo à ASSOCIAÇÃO, por conseguinte, qualquer responsabilidade por atos ou fatos, delituosos
ou não, casos fortuitos, acidentes ou outros, que ocorrerem no LOTEAMENTO.
§ 3º - A ASSOCIAÇÃO poderá prestar os serviços de que trata este artigo, bem como outros
que se fizerem necessários ao desempenho de suas atribuições, diretamente ou através de terceiros
contratados (pessoas físicas ou jurídicas).
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§ 4º - Sem prejuízo do disposto no parágrafo terceiro acima, a ASSOCIAÇÃO poderá, ainda,
no desempenho de suas atribuições, firmar convênios ou parcerias com o Poder Público ou com outras
associações e entidades congêneres, visando diminuir custos e racionalizar a prestação dos serviços.

Art. 4 º- O prazo de duração da ASSOCIAÇÃO é indeterminado.

Art. 5 º- A ASSOCIAÇÃO tem personalidade jurídica própria e seus ASSOCIADOS não respondem,
quer solidária quer subsidiariamente, por quaisquer obrigações da entidade.

CAPÍTULO II
EXPANSÃO DO LOTEAMENTO

Art. 6 º- Fica assegurada à EMPREENDEDORA, se assim lhe convier, a implantação de expansões do


empreendimento, em terrenos adjacentes ao LOTEAMENTO, com área de, no máximo, 100 (cem)
hectares.

§ Único - Os futuros adquirentes de unidades imobiliárias nas áreas de expansão do


LOTEAMENTO, terão os mesmos direitos e obrigações dos proprietários de unidades imobiliárias no
LOTEAMENTO, ressalvado o disposto na parte final do art. 9º.

Art. 7 º- A incorporação e venda das unidades imobiliárias da expansão do LOTEAMENTO referida


no Artigo 6º serão feitos pela EMPREENDEDORA, de forma tal que sejam mantidas as
características básicas do LOTEAMENTO, e sem prejuízo ao seu normal funcionamento, inclusive no
tocante à livre circulação e ao sossego dos ASSOCIADOS.

Art. 8 º- Previamente à incorporação das áreas de expansão, a EMPREENDEDORA deverá realizar os


estudos necessários para o redimensionamento do LOTEAMENTO, de modo a não prejudicar-lhe o
abastecimento d'água, e realizará, às suas expensas e risco, as obras necessárias.

Art. 9 º- A EMPREENDEDORA deverá construir as vias de circulação, redes de distribuição elétrica


e de abastecimento de água nas áreas de expansão, em padrão igual ou superior ao existente no
LOTEAMENTO. As vias deverão, ainda, ser dotadas de sistema de escoamento de água pluvial e de
revestimento, em padrão igual ou superior ao existente no LOTEAMENTO, sem ônus para os
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ASSOCIADOS, à exceção daqueles adquirentes de unidades imobiliárias nas áreas de expansão do
LOTEAMENTO, desde que tais ônus sejam estabelecidos nos contratos de promessa de compra e
venda respectivos.

Art. 10 - O trânsito de máquinas, caminhões e equipamentos, a serem utilizados na construção das


áreas de expansão, se fará de forma a não prejudicar o normal funcionamento do LOTEAMENTO,
obrigando-se a EMPREENDEDORA a respeitar a faixa de horário de trabalho das 7 h às 18 h e
reparar, às suas expensas, todos os danos que vierem a ocorrer nos prédios, instalações, vias de
circulação e áreas comuns do LOTEAMENTO, derivados dos trabalhos relacionados neste item.

Art. 11 - Os adquirentes das unidades imobiliárias das áreas de expansão deverão aderir
expressamente ao presente Estatuto, tão logo assinem os contratos de compra e venda ou de promessa
de compra e venda respectivos.
§ 1º - A partir da aquisição de unidades imobiliárias localizadas nas áreas de expansão, os
adquirentes terão, nos termos do § único do art. 6º, os mesmos direitos e deveres dos ASSOCIADOS,
observado, em especial, o disposto nos Artigos 9º, 12 e 13.

§ 2º - EMPREENDEDORA fará incluir nos respectivos contratos de promessa de compra e


venda das unidades imobiliárias das áreas de expansão, para prévio conhecimento dos promissários
compradores, disposições especificas relativas à obrigatoriedade da imediata filiação à
ASSOCIAÇÃO, com o conseqüente cumprimento das normas estabelecidas por este Estatuto Social,
inclusive sobre o rateio de despesas.

Art. 12 - As despesas ordinárias e extraordinárias das áreas de expansão implantadas, serão rateadas
seguindo o mesmo critério do LOTEAMENTO, ficando claro que, os futuros adquirentes de unidades
imobiliárias nestas expansões, passam a ser responsáveis por estes pagamentos, imediatamente após a
aquisição de sua unidade.

Art. 13 - Até que a venda de unidades imobiliárias de cada área de expansão atinja a 50% (cinqüenta
por cento) do total de unidades daquela expansão, a EMPREENDEDORA proverá, às suas próprias
expensas, a conservação e manutenção das ruas, passagens, áreas verdes e jardins daquela área. Após
o referido percentual de vendas ter sido atingido, a ASSOCIAÇÃO passará a custear e se
responsabilizar pela extensão à área de expansão, de todos os serviços já prestados no
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LOTEAMENTO. Sem prejuízo do disposto acima, os adquirentes de unidades imobiliárias na área de
expansão, contribuirão, mensalmente, para as despesas da ASSOCIAÇÃO, desde as respectivas datas
de aquisição de tais unidades imobiliárias, na forma prevista no Capítulo VI.

CAPÍTULO III
QUADRO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO

Art. 14 - O quadro social da ASSOCIAÇÃO é constituído das seguintes categorias de ASSOCIADOS:

a) Associada Empreendedora: sociedade incorporadora do LOTEAMENTO

b) Associados Efetivos: proprietários, cessionários, promitentes compradores ou promitentes


cessionários de direitos sobre um ou mais lotes em que se divide o LOTEAMENTO.
O ASSOCIADO poderá ser representado junto à ASSOCIAÇÃO por pessoa devidamente
indicada por ele, por escrito, nas Assembléias Gerais da ASSOCIAÇÃO e o locatário de lotes poderá
representar o respectivo ASSOCIADO locador nas Assembléias gerais.

§ 1º - Os ASSOCIADOS co-proprietários, co-promitentes compradores ou co-promitentes


cessionários de direitos sobre um mesmo lote do LOTEAMENTO, poderão ser representados por
pessoa que for por eles indicada em conjunto, por escrito.

§ 2º - Todos aqueles que adquirirem a condição de proprietário de lote(s) do LOTEAMENTO,


de promissários compradores, cessionários ou promissários cessionários de direitos sobre lote(s) em
que se divide o LOTEAMENTO, adquirirão, automaticamente, a condição de ASSOCIADO da
ASSOCIAÇÃO, na categoria de Associado Efetivo, de forma que a condição de Associado Efetivo
estará sempre indissoluvelmente ligada ao lote a que se vincula, não podendo ser transferida
separadamente, de tal sorte que, transferida, por qualquer motivo, a condição de proprietário,
cessionário, promitente comprador ou promitente cessionário de direitos sobre o lote, a respectiva
condição de Associado Efetivo passará sempre automaticamente ao novo adquirente desses direitos,
juntamente com os direitos e obrigações inerentes aos ASSOCIADOS da ASSOCIAÇÃO.

Seção I
Direitos dos Associados
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Art. 15 - São direitos dos ASSOCIADOS, desde que em dia com suas obrigações sociais:

a) usar e gozar das partes comuns do LOTEAMENTO e das benfeitorias construídas para
uso comum, de acordo com os respectivos regulamentos, e desde que não prejudique os
demais ASSOCIADOS e respeite as normas consagradas no presente Estatuto e as demais
normas e regulamentos que venham a ser aprovados;

b) usufruir dos benefícios e vantagens advindos da ASSOCIAÇÃO;

c) utilizar os serviços prestados pela ASSOCIAÇÃO;

d) solicitar à administração da ASSOCIAÇÃO providências no sentido da defesa e proteção


dos interesses dos ASSOCIADOS;

e) exigir o fiel cumprimento do presente Estatuto Social;


f) participar das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, votar e ser votado,
examinar a qualquer tempo livros e documentos da administração da ASSOCIAÇÃO,
pedir esclarecimentos à Diretoria, e solicitar informações de seu interesse.

§ Único - Cada unidade imobiliária terá direito a uma cota de água, limitada a 6.000 (seis mil)
litros/mês, direito este que não poderá ser transferido para outras unidades, sendo o excedente aferido
no hidrômetro e pago à parte, juntamente com a taxa mensal devida à ASSOCIAÇÃO.

Seção II
Deveres dos Associados

Art. 16 - Constituem deveres dos ASSOCIADOS:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Estatuto, as deliberações da


Assembléia Geral e da Diretoria, bem como as demais normas e regulamentos da
ASSOCIAÇÃO, e guardar decoro e respeito no uso das coisas e partes comuns, de forma a
que não sejam desviados os objetivos estabelecidos;
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b) contribuir, pontualmente, para as despesas ordinárias e extraordinárias da ASSOCIAÇÃO,


bem como as taxas e valores suplementares fixados pela Assembléia Geral, atendendo e
acatando as decisões nas épocas próprias;

c) respeitar as Normas de Uso e Ocupação do Solo, parte integrante do Contrato de Promessa


de Compra e Venda, e as Posturas de Preservação do Meio Ambiente, documento este a
ser elaborado pela ASSOCIAÇÃO;

d) comunicar à Diretoria todas as irregularidades ou atos nocivos que prejudiquem ou


possam prejudicar o LOTEAMENTO.

Art. 17 - É vedado aos ASSOCIADOS:


a) a utilização das unidades imobiliárias do LOTEAMENTO para atividades comerciais,
industriais, ou residenciais multifamiliares, sem autorização expressa, por escrito, da
ASSOCIAÇÃO, que poderá, a seu critério, regulamentar tal utilização;
b) manter nas respectivas unidades imobiliárias do LOTEAMENTO depósito de qualquer
objeto ou material capaz de causar dano ou incômodo aos demais ASSOCIADOS;

c) utilizar os empregados da ASSOCIAÇÃO para serviços de interesse particular;

d) permitir a circulação de animais de sua propriedade, desacompanhados, nas áreas comuns


do LOTEAMENTO.

CAPÍTULO IV
ÓRGÃOS SOCIAIS

Art. 18 - São órgãos da ASSOCIAÇÃO:

a) a Assembléia Geral;
b) a Diretoria.
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§ 1º - Para integrar a Diretoria da ASSOCIAÇÃO, o ASSOCIADO deverá estar no gozo de
seus direitos sociais e em dia com todas as suas obrigações perante a mesma, sem qualquer
remuneração, gratificação ou vantagem econômica de qualquer tipo.

§ 2º - O dependente do ASSOCIADO poderá integrar a Diretoria da ASSOCIAÇÃO, desde


que não simultaneamente com o próprio ASSOCIADO, observadas as disposições do parágrafo 1º.

§ 3º - Poderão, ainda, ocupar cargos na Diretoria da ASSOCIAÇÃO os representantes


indicados pelo ASSOCIADO pessoa jurídica ou pelos ASSOCIADOS co-proprietários, co-
cessionários, co-promitentes compradores ou co-promitentes cessionários, bem como os locatários de
unidades imobiliárias do LOTEAMENTO, observadas as condições estabelecidas nos parágrafos
anteriores.

Seção I
Assembléia geral

Art. 19 - A Assembléia Geral constitui órgão soberano da ASSOCIAÇÃO, composto por todos os
ASSOCIADOS no gozo de seus direitos sociais e em dia com todas as suas obrigações perante a
ASSOCIAÇÃO, com poderes para deliberar sobre todos os assuntos relativos à ASSOCIAÇÃO e
tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa, atuação e administração.

Art. 20 - Cada ASSOCIADO Efetivo, para cada lote do qual for proprietário, cessionário, promitente
comprador ou promitente cessionário, terá direito a 1 (um) voto nas Assembléias Gerais da
ASSOCIAÇÃO. A Associada Empreendedora terá direito à quantidade de votos igual à das unidades
imobiliárias sobre as quais contribui para a ASSOCIAÇÃO, nos termos do Art. 39 deste Estatuto.
Art. 21 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente na primeira quinzena do mês de março de
cada ano e , extraordinariamente, sempre que o exigirem os interesses sociais, observadas as
disposições legais e estatutárias sobre convocação, instalação e deliberação.

Art. 22 - A convocação da Assembléia Geral será feita pela Diretoria, ou por ASSOCIADOS que
representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) do corpo social com direito a voto, devendo, neste caso, ser
apresentada justificativa fundamentada para a convocação e indicadas as matérias a serem tratadas. A
convocação deverá conter data, hora e local em que se realizará a
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Assembléia, bem como a respectiva ordem do dia, e será feita com antecedência mínima de 7 (sete)
dias da data prevista para sua realização, mediante carta registrada dirigida a todos os ASSOCIADOS,
nos endereços constantes dos arquivos da ASSOCIAÇÃO.

Art. 23 - A Assembléia Geral instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de


ASSOCIADOS que representem, no mínimo, a metade do corpo social com direito a voto e, em
segunda convocação, com intervalo de, pelo menos, 30 (trinta) minutos, com qualquer número de
ASSOCIADOS presentes.

Art. 24 - Os presentes à Assembléia Geral deverão comprovar sua qualidade para nela comparecer,
mediante a exibição de documento de identidade, e deverão assinar o livro de presenças.

§ Único - O ASSOCIADO poderá se fazer representar na Assembléia Geral por procurador


constituído a menos de 12 (doze) meses, que seja ASSOCIADO, dependente de ASSOCIADO, ou,
ainda, por advogado, devendo a respectiva procuração ter firma reconhecida e ser depositada na
ASSOCIAÇÃO, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas em relação à hora prevista
para a realização da Assembléia Geral.

Art. 25 - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Diretor Presidente da ASSOCIAÇÃO ou
seu substituto, que convocará um dos presentes para secretariar os trabalhos.

Art. 26 - As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria simples de votos dos
ASSOCIADOS presentes, salvo quando se referir à reforma do Estatuto Social, para qual serão
necessários 2/3 (dois terços) dos votos de todo o corpo social com direito a voto e, ainda, no caso de
deliberação relativa à matéria constante do art. 39, a qual dependerá do voto afirmativo da totalidade
do corpo social da ASSOCIAÇÃO com direito a voto.

Art. 27 - As deliberações da Assembléia Geral serão registradas em ata lavrada pelo secretário, que
será firmada pelo presidente da mesa, pelo secretário e pelos ASSOCIADOS presentes, sendo
suficiente, para sua validade, a assinatura de quantos ASSOCIADOS bastem para perfazer a maioria
necessária para as deliberações tomadas.
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§ Único - A ata da assembléia poderá ser lavrada de forma sumária, contento o relato dos fatos
ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas. No caso de votos em separado ou protestos, será
feita referência na ata, ficando estes apensados à mesma.

Seção II
Diretoria

Art. 28 - A administração da ASSOCIAÇÃO será exercida por uma Diretoria composta de 3 (três)
membros titulares, sendo um Diretor Presidente e os demais sem designação específica, e 3 (três)
suplentes, eleitos pela Assembléia Geral entre os ASSOCIADOS no gozo de seus direitos sociais,
para um mandato de 2 (dois) anos, admitida reeleição.

§ 1º - O mandato dos Diretores se iniciará em 1º de janeiro e se estenderá até a investidura dos


novos membros eleitos.

§ 2º - Nas ausências e impedimentos eventuais o Presidente será substituído pelos dois


diretores em conjunto.

§ 3º - Ocorrendo vacância em qualquer cargo da Diretoria, efetivo ou suplente, será


convocada a Assembléia Geral, no prazo máximo de 7 (sete) dias, na qual os ASSOCIADOS no gozo
de seus direitos sociais votarão de modo a eleger um substituto.

Art. 29 - A representação da ASSOCIAÇÃO em juízo ou fora dele será feita pelo Presidente ou, em
suas ausências ou impedimentos, pelos outros dois diretores em conjunto, ou por procurador
especialmente designado, observado os limites fixados neste Estatuto. Os documentos necessários à
gestão dos negócios sociais deverão ser assinados, conjuntamente, por dois diretores.

§ Único - Os mandatos para gestão dos negócios sociais não poderão ter prazo de validade
superior a 1 (um) ano, e deverão conter expressa definição dos poderes outorgados, sendo vedado o
substabelecimento.

Art. 30 - A Diretoria terá competência para:


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a) executar ou dirigir a execução das atividades que constituem o objetivo social da
ASSOCIAÇÃO, incluindo a administração e conservação de seu patrimônio;

b) cumprir e fazer cumprir as deliberações da Assembléia Geral;


c) elaborar as normas regulamentares do presente Estatuto, com a finalidade de explicitar,
detalhar ou operacionalizar os dispositivos neles contidos, submetendo-as à aprovação da
Assembléia Geral;

d) elaborar o plano anual de atividades da ASSOCIAÇÃO, com o respectivo orçamento


econômico e financeiro, que será submetido à deliberação da Assembléia Geral;

e) elaborar as demonstrações financeiras anuais da ASSOCIAÇÃO, submetendo-as


juntamente com seu relatório, à deliberação da Assembléia Geral;

f) aplicar penalidades aos ASSOCIADOS infratores, com observância deste Estatuto e das
normas regulamentares aplicáveis;

g) admitir e demitir empregados da ASSOCIAÇÃO, fixando-lhes as respectivas atribuições e


salários;

h) celebrar contratos pertinentes à administração da ASSOCIAÇÃO, inclusive com empresa


especializada na administração de Associações e/ou Condomínios e fornecimento de mão-
de-obra, desde que de comprovada idoneidade técnica e financeira;

i) abrir e movimentar contas bancárias, e fazer a gestão dos recursos financeiros da


ASSOCIAÇÃO;

j) nomear ASSOCIADOS para integrarem comissões especiais para auxiliar na gestão da


ASSOCIAÇÃO;

k) praticar todos os atos necessários ao cumprimento de suas atribuições estatutárias.


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Art. 31 - A Diretoria reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que
convocada pelo seu Presidente, ou seu substituto, ou pela maioria de seus membros.
§ 1º - As deliberações da Diretoria serão tomadas pelo voto da maioria de seus membros,
cabendo ao Diretor Presidente, além do seu voto, no caso de empate, o voto de qualidade.

§ 2º - Perderá o cargo de Diretor aquele que, sem motivo justificado, faltar a 5 (cinco) reuniões
consecutivas da Diretoria, ou que ficar em atraso com suas obrigações financeiras para com a
ASSOCIAÇÃO por um prazo superior a 30 (trinta) dias. Ocorrendo a hipótese, proceder-se-á à sua
substituição por outro ASSOCIADO, a ser eleito pela Assembléia Geral.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 32 - A infração às normas estatutárias ou regulamentares sujeitará o ASSOCIADO às seguintes


penalidades:

a) advertência;
b) multa.

§ 1º - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e


os danos resultantes para a ASSOCIAÇÃO, de conformidade com o regulamento aprovado pela
Assembléia Geral.
§ 2º - Da decisão da Diretoria que resultar em aplicação de penalidade caberá recurso a
Assembléia Geral, no prazo de 5 (cinco) dias, que terá efeito suspensivo.

Art. 33 - A aplicação das penalidades previstas no artigo precedente não isentará o ASSOCIADO do
pagamento de todas as taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias devidas durante seu
cumprimento, nem o eximirá da obrigação de indenizar danos a que tiver dado causa.
CAPÍTULO VI
EXERCÍCIO FINANCEIRO, RECEITAS E DESPESAS

Art. 34 - O exercício financeiro da ASSOCIAÇÃO se iniciará em 1º de janeiro de cada ano,


encerrando -se em 31 de dezembro.
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Art. 35 - As receitas da ASSOCIAÇÃO deverão compreender todos os pagamentos efetuados pelos


ASSOCIADOS, conforme previsto neste Estatuto, bem como toda e qualquer contribuição, doação ou
outras rendas eventualmente recebidas pela entidade.

Art. 36 - As despesas ordinárias da ASSOCIAÇÃO compreenderão as decorrentes da manutenção da


portaria, do sistema de segurança e vigilância, do sistema de captação e distribuição de água, da
limpeza de áreas comuns, das cercas de divisa externas, das vias de circulação e dos canteiros, do
reparo e conservação de móveis, utensílios e equipamentos pertencentes às áreas comuns, bem como
dos gastos com a administração do LOTEAMENTO, incluindo todos os materiais e encargos
trabalhistas sociais e fiscais destas atividades.

Art. 37 - As despesas extraordinárias compreenderão todas aquisições, obras ou serviços que


envolvam melhorias e/ou alterações significativas da situação existente, tais como a construção de
novas dependências, reformas prediais e outras, nas áreas comuns do LOTEAMENTO, bem como
veículos e equipamentos para utilização específica nestas áreas.

Art. 38 - Todas as despesas ordinárias e extraordinárias da ASSOCIAÇÃO serão rateadas entre os


ASSOCIADOS, na proporção de 1 (uma) quota para cada unidade imobiliária.

§ 1º - As obrigações e encargos decorrentes do presente Estatuto serão exigíveis de todos os


ASSOCIADOS da ASSOCIAÇÃO, conforme definidos no Art. 14 deste Estatuto Social, observada as
limitações de que trata o Art. 39 e o disposto nos §§ 2º e 3º abaixo.

§ 2º - Nos casos de eventual transferência da condição de proprietário de lote(s) ou da


condição de promissário comprador, de cessionário, ou promissário cessionário de direitos sobre
lote(s), seja a que título for, os respectivos Associados Efetivos permanecerão obrigados perante a
ASSOCIAÇÃO, conforme previsto no § 1º acima, até que se processe regularmente a transferência da
condição de proprietário, cessionário, promitente comprador ou promitente cessionário de direitos
sobre lote(s).
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§ 3º - Sem prejuízo no disposto no § 2º acima, o novo proprietário, cessionário, promitente
comprador ou promitente cessionário responderá sempre por todas as obrigações e encargos
eventualmente não cumpridos pelo antigo Associado Efetivo.

Art. 39 - Caberá à Associada Empreendedora o pagamento mensal das contribuições para suportar as
despesas ordinárias e extraordinárias da ASSOCIAÇÃO, referente a 5% (cinco por cento) do total dos
lotes que compõem o LOTEAMENTO e suas expansões, após as respectivas aprovações e registros,
podendo, a seu critério, fazer estes pagamentos com a transferência para a ASSOCIAÇÃO, de
unidades imobiliárias do próprio LOTEAMENTO, usando, como parâmetro de preço, as condições
que estiverem sendo usadas em sua Tabela de Preços à prazo.

§ 1º - A ASSOCIAÇÃO, a seu critério, escolherá as unidades imobiliárias que serão


eventualmente utilizadas para os pagamentos a que se refere o caput deste Artigo, a partir de uma lista
a ser apresentada pela Associada Empreendedora, que contenha, pelo menos, o dobro do número de
unidades objeto da transação.

§ 2º - Ao ultrapassar a comercialização de 95% (noventa e cinco) do total das unidades


imobiliárias do LOTEAMENTO, a Associada Empreendedora passará a pagar as contribuições
referidas neste artigo apenas quanto às unidades imobiliárias que se mantiverem sob sua titularidade,
valendo a mesma regra para cada uma das áreas de expansão, após suas devidas aprovações e
registros.
§ 3º - Caso a Associada Empreendedora passe a ocupar unidades imobiliárias para seu uso
próprio, descaracterizando a sua figura de bem destinado à venda, a estas unidades imobiliárias
caberão, integralmente, as despesas ordinárias e extraordinárias, sendo pagas de acordo com o critério
descrito no Artigo 38.

Art. 40 - Os ASSOCIADOS que atrasarem os pagamentos das respectivas contribuições ficarão


sujeitos aos pagamento de uma multa no valor correspondente a 10% (dez por cento) sobre o valor em
atraso, se o pagamento se fizer até o último dia útil do mês de competência, elevando-se para 15%
(quinze por cento) se excedido este prazo. Se o pagamento ultrapassar o mês de competência, isto é, o
mês civil do vencimento, serão devidos, ainda, juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, contados
dia a dia, atualizando-se o montante devido de acordo com a variação positiva acumulada do IGP-M,
ou de outro índice de atualização monetária que reflita a inflação.
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Art. 41 - O valor das taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias será estabelecido anualmente,
em função das despesas e dos investimentos a serem realizados, e resultará de orçamento a ser
submetido pela Diretoria à Assembléia Geral, cobrindo o período de 12 (doze) meses, a se iniciar em
1º de janeiro de cada mês.

§ Único - Em caso de urgência a Assembléia Geral poderá autorizar a Diretoria a aumentar o


valor das taxas e contribuições ou a criar novas taxas.

Art. 42 - Ressalvada as limitações previstas no § único do art. 26 e no art. 39 deste Estatuto, é


expressamente vedado a qualquer órgão da ASSOCIAÇÃO a concessão de qualquer privilégio ou
benefício que importe isenção ou redução da obrigação de pagamento das taxas e contribuições
devidas à ASSOCIAÇÃO, que não tenha caráter geral para todos os ASSOCIADOS.

Art. 43 - Todo e qualquer recurso financeiro da ASSOCIAÇÃO será utilizado exclusivamente para o
custeio dos gastos da ASSOCIAÇÃO, previstos em orçamento aprovados pela Assembléia Geral, ou
em gastos outros, ainda que não orçados, mas aprovados pela Assembléia Geral.

CAPÍTULO VII
DA DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 44 - A ASSOCIAÇÃO poderá ser dissolvida por deliberação da Assembléia Geral especialmente
convocada para este fim, por decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos ASSOCIADOS no gozo de
seus direitos sociais, independentemente do número de ASSOCIADOS presentes na Assembléia.

Art. 45 - Deliberada a dissolução, a Assembléia Geral nomeará o liquidante e o Conselho Fiscal


composto de 5 (cinco) membros, que deverá funcionar no período, e fixará as respectivas
remunerações.

§ Único - Caberá ao liquidante, sob fiscalização do Conselho Fiscal, promover a realização do


ativo da ASSOCIAÇÃO e o pagamento de seu passivo, procedendo à distribuição do patrimônio
líquido remanescente entre os ASSOCIADOS, na proporção de cotas que possuírem.
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 46 - As taxas e contribuições devidas pelos ASSOCIADOS à ASSOCIAÇÃO, conforme


explicitados nos artigos anteriores, serão exigíveis a partir da instalação da primeira Assembléia Geral
e serão devidas no dia 10 (dez) de cada mês do calendário.

Art. 47 - A Associada Empreendedora poderá, a seu critério, designar a primeira Diretoria, que
administrará a ASSOCIAÇÃO até 31 de dezembro de 2001, findo o qual será eleita a Diretoria na
forma prevista neste Estatuto.

Art. 48 - Com relação ao LOTEAMENTO, decorridos 8 (oito) anos da aprovação deste Estatuto, a
Associada Empreendedora passará a pagar as despesas ordinárias e extraordinárias, correspondentes a
todas as unidades imobiliárias que ainda restarem sob sua titularidade, entendendo-se por estar na
titularidade da Associada Empreendedora toda unidade imobiliária não comprometida com terceiros.
§ 1º - Com relação às expansões a serem implantadas, ficam estabelecidos os mesmo critérios
descritos acima, ficando estipulado, porém, que, o prazo de 8 (oito) anos a que se refere o caput deste
artigo será contado à partir da assinatura do primeiro Contrato de Compra e Venda de unidade
imobiliária de cada expansão.

§ 2º - Fica estabelecido que, em ocorrendo a hipótese dos pagamentos previstos no caput deste
artigo, os mesmos poderão ser efetuados com unidades imobiliárias do próprio LOTEAMENTO, da
mesma forma prevista no Artigo 39.
Art. 49 - Os ASSOCIADOS que, porventura, tiverem constituído em suas unidades imobiliárias as
chamadas fossas negras, terão o prazo máximo de 1 (um) ano, a partir da aprovação deste Estatuto,
para providenciar a substituição da mesma pela fossa séptica, em obediência às Normas de Uso e
Ocupação do Solo, parte integrante do Contrato de Promessa de Compra e Venda anteriormente
celebrado, e às Posturas de Preservação do Meio Ambiente, documento este a ser elaborado pela
ASSOCIAÇÃO.

Art. 50 - A Associada Empreendedora arcará com as despesas de manutenção do abastecimento de


água, do ajardinamento das áreas da portaria e praça de esportes, bem como dos equipamentos e
construções de propriedade da ASSOCIAÇÃO, das vias de acesso às unidades imobiliárias, durante 3
18
(três) meses, a partir da criação da ASSOCIAÇÃO, sendo que, a partir de então, tais encargos serão
suportados por esta, com recursos próprios.

Art. 51 - Constatadas irregularidades nas construções quanto aos padrões e limites de recuo e
afastamentos revistos nas Normas de Uso e Ocupação do Solo, serão os respectivos proprietários
notificados para as devidas correções, que deverão ser executadas dentro do prazo de 1 (um) ano, a
partir da notificação expedida pela ASSOCIAÇÃO, sob pena de multa de 20% (vinte por cento) a
mais em sua contribuição mensal, até que a correção seja efetuada.

Art. 52 - Periodicamente, a ASSOCIAÇÃO enviará correspondência aos ASSOCIADOS cujas


unidades estejam necessitando da capina, para que seja providenciada, no prazo de 30 (trinta) dias,
sob pena de a ASSOCIAÇÃO executar o serviço e enviar a conta ao proprietário.

Art. 53 - Será permitida a limpeza dos lotes por meio de queimada, com a devida anuência do órgão
ambiental competente, desde que controlada por aceiros de, no mínimo, 3 (três) metros de largura,
observando a máxima segurança, ficando o proprietário, caso seja constatada sua negligência, sujeito
à multa e pagamento dos danos causados às áreas comuns.

Art. 54 - São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas edificações, exceto
para eventual denominação do sitio, ou de atelier de arte ou similar, exigindo-se, para este caso,
análise e autorização da ASSOCIAÇÃO.

Belo Horizonte, 11 de julho de 2000

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