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WAGNER ALAN DE MATTOS, CEL PM

COMANDANTE DA 2ª RPM

WEDMELSON PEREIRA DA COSTA


CHEFE DO EM2RPM

DOUGLAS MACARLOS DOS SANTOS, CB PM

EM2RPM/2 RPM BOLETINISTA-EM2RPM/2 RPM

DOUGLAS MACARLOS DOS SANTOS, CB PM


BOLETINISTA-EM2RPM/2 RPM

BOLETIM INTERNO DE ACESSO RESTRITO NR 108

14 de novembro de 2023

Chave de Validação:8h6PWxc6iLVv8FmGNd39O7QpwlTCQpvo0baSsnhLh2g=7pNI5S/hhbk=/H8QLFIMxJU=
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EM2RPM/2 RPM BI-AR NR.: 108 14 de novembro de 2023 Página : 1
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Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO punição(ões) do(s) militar(es) abaixo, por haver decorridos 5 (cinco) anos de efetivo serviço, sem o
cometimento de nova transgressão:
Assunto...: SANÇÃO DISCIPLINAR - APLICAÇÃO (PUBLICAÇÃO)
Unidade...: 9966 - EM2RPM/2 RPM Número Posto Graduação Nome Data do Ato
134768-1 3 SGT LEONARDO FELICIANO DOS SANTOS 14 de novembro de 2023
Tipo Punição Num. Dias sub. Tipo1 sub. Tipo2 sub. Tipo3
O Tenente-Coronel PM Chefe do(a) EM2RPM/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de suas
00/00/0000 TRANSGRESS 0
atribuições legais previstas no artigo 45, da Lei nò 14.310, de 19 de junho de 2002 (CEDM), APLICA a(s) Artigo Inciso Classificação Pontuação
seguinte(s) punição(ões) ao(s) militar(es) abaixo: 014 3 M 0000

O Processo de Comunicação Disciplinar (PCD) n. 116.197/2017-18º BPM foi instaurado para apurar a conduta do nº. 134.768-1, Cb PM
Leonardo Feliciano dos Santos , por ter, no dia 24Jun17, estando devidamente inscrito no concurso ao CFS/2017, faltado a todas as
Número Posto Graduação Nome Data do Ato
atividades referentes à prova objetiva e dissertativa para o referido concurso, as quais foram realizadas no EFAS/APM, no horário de
140609-9 3 SGT CLEITON ARAUJO VASCONCELOS 14 de novembro de 2023
08h00min às 12h00min, bem como ter deixado de comunicar a administração sobre sua inscrição para o referido concurso.
Tipo Punição Num. Dias sub. Tipo1 sub. Tipo2 sub. Tipo3
20/10/2022 AC.VERBAL 0 ______________________________________________________________________________
Artigo Inciso Classificação Pontuação
014 II ME 0000 Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO
Em 20Out22, quando ainda frequentava o Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS/2022), estando de serviço na Escola de Assunto...: SANÇÃO DISCIPLINAR - CANCELAMENTO (PUBLICAÇÃO)
Formação de Sargentos – EFAS/APM, deixou de acessar mensagem enviada em 17Out22, por meio do Painel Administrativo de Protocolo
202210059937408-2210, não observando a regulamentação sobre o assunto. Foi realizada abertura de vista pelo cometimento de
Unidade...: 2066 - 40 BPM/2 RPM
transgressão disciplinar descrita no Inciso II do artigo 14 do CEDM (demonstrar desídia no desempenho das funções, caracterizada por fato
que revele procedimento contrário às normas legais, regulamentares e a documentos normativos, administrativos ou operacionais),
O Tenente-Coronel PM Comandante do(a) 40 BPM/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de
combinado com o art. 6º, inciso II da Resolução 4.787/19–CG (usuários que cumprem jornadas de trabalho operacionais deverão efetuar o
acesso e leitura pelo menos 01 (uma) vez no dia em que estiver de serviço, preferencialmente no final do dia). A defesa alegou que o suas atribuições legais previstas no artigo 94, da Lei nó 14.310, de 19 de junho de 2002, CANCELA a(s)
cometimento da transgressão disciplinar justificou-se pela carga horária extensa e exaustiva dos cursos de formação/aperfeiçoamento da punição(ões) do(s) militar(es) abaixo, por haver decorridos 5 (cinco) anos de efetivo serviço, sem o
APM, sobretudo o CEFS; que os discentes estavam impedidos de acessar a intranetPM, bem como utilizar celular; que por se tratar de cometimento de nova transgressão:
discente em curso, o acusado não se encaixava no quadro administrativo ou no quadro de serviço operacional, conforme preconiza a
Resolução 4.787/19, e sim na situação prevista no inciso III do referido dispositivo. O comunicado pugnou pelo arquivamento dos autos,
com fulcro no art. 7º, IV e V, do MAPPA, solicitando a oitiva de uma testemunha. Após a realização das diligências necessárias, o Número Posto Graduação Nome Data do Ato
143783-9 3 SGT PAULO DE SOUSA JUNIOR 14 de novembro de 2023
encarregado concluiu pela justificativa do cometimento da transgressão disciplinar por parte do comunicado, opinando pelo arquivamento
Tipo Punição Num. Dias sub. Tipo1 sub. Tipo2 sub. Tipo3
do processo. Após análise dos autos, o CEDMU nº 7542/2023 emitiu parecer discordando do encarregado, sugerindo o enquadramento
00/00/0000 AC.VERBAL 0
disciplinar, não se opondo a substituição da sanção disciplinar pelo aconselhamento verbal pessoal, conforme previsão do art. 10 do CEDM.
Artigo Inciso Classificação Pontuação
Restou apurado nos autos do processo que a mensagem eletrônica de Protocolo 202210059937408-2210 foi enviada ao acusado em
014 2 M 0000
17Out22, não sendo acessada até as 08h25min de 20Out22.
Conforme apurado na PCD Nº 107.420-2018-40º BPM, em 17/04/2018, o militar faltado a instrução realizada na sede da Unidade.
______________________________________________________________________________ Conforme documentação o militar não acessou, em tempo hábil, a mensagem enviada via Painel Administrativo, que o notificava da
Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO instrução. Em suas razões escritas de defesa o militar alegou que Estava licenciado no dia 16/04/2018, um dia antes da instrução e não tinha
condições de acessar a mensagem referente à instrução diária, estando seu não acesso justificado. No dia 17/04/2018, estava de serviço de
Assunto...: SANÇÃO DISCIPLINAR - CANCELAMENTO (PUBLICAÇÃO) até as 07 da manhã do dia 18/40/2018 e acessou o PA às 18h50min, conforme Resolução 3758/2004, artigo 5º, § 1º. Da análise de toda a
Unidade...: 2045 - 18 BPM/2 RPM documentação, extrai-se que foram preservados todos os direitos constitucionais do militar, previstos no artigo 5º, LV da Constituição
Federal, entretanto, no seu exercício, o militar não conseguiu elidir a acusação que pesa em seu desfavor. Suas alegações são parcialmente
procedentes. Embora esteja comprovado que o comunicado estava licenciado na data de envio do PA, deixou de acessar a mensagem na
O Tenente-Coronel PM Comandante do(a) 18 BPM/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de parte da manhã do dia 17/04/2018, conforme descrito na aludia Resolução. O CEDMU nº IV/17-40º BPM, emitiu parecer de que houve o
cometimento da transgressão disciplinar e que a sanção não deve ser divulgada ostensivamente e sugerindo artigo 10 do CEDM.
suas atribuições legais previstas no artigo 94, da Lei nó 14.310, de 19 de junho de 2002, CANCELA a(s)
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EM2RPM/2 RPM BI-AR NR.: 108 14 de novembro de 2023 Página : 2
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00/00/0000 SUSPENSAO 4
Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO Artigo Inciso Classificação Pontuação
013 6 G 0024
Assunto...: SANÇÃO DISCIPLINAR - CANCELAMENTO (PUBLICAÇÃO)
Conforme apurado na SAD 116.537/2017 7ª Cia PM Ind, no dia 11ago17, na Cidade de São Joaquim de Bicas, após fazer consumo de
Unidade...: 3461 - 33 BPM/2 RPM bebida alcoólica, apresentando sinais de embriaguez, o sindicado efetuou disparo de arma de fogo em via pública. A defesa, em apertada
síntese, alegou que se tratou de um fato isolado diante do estado psicopatológico acometido pelo sindicado na ocasião dos fatos. O
argumento da defesa não encontrou respaldo em causas de justificação ou absolvição previstas nos art 6º e 7º do MAPPA, tendo em vista
O Tenente-Coronel PM Comandante do(a) 33 BPM/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de
que não houve indícios de que havia enfermidade que inviabilizasse o entendimento do caráter ilícito da conduta por parte do comunicado.
suas atribuições legais previstas no artigo 94, da Lei nó 14.310, de 19 de junho de 2002, CANCELA a(s) O consumo do álcool pode ter sido um elemento motivador, entretanto não caracteriza, por si só, inimputabilidade do sindicado. A conduta
punição(ões) do(s) militar(es) abaixo, por haver decorridos 5 (cinco) anos de efetivo serviço, sem o enquadrou-se nos art. 13, VI, e art. 14, VI, do CEDM, c/c art 43, VI, da Res. 4.085/10 CG, com atenuantes do art 20, I e II, e agravante do
art 21, II, tudo do CEDM.
cometimento de nova transgressão:
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Número Posto Graduação Nome Data do Ato Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO
144117-9 3 SGT DIEGO SULIVAN CORDEIRO VIANA 14 de novembro de 2023
Tipo Punição Num. Dias sub. Tipo1 sub. Tipo2 sub. Tipo3 Assunto...: NOTA MERITÓRIA (PUBLICAÇÃO)
00/00/0000 TRANSGRESS 0 Unidade...: 9966 - EM2RPM/2 RPM
Artigo Inciso Classificação Pontuação
015 3 L 0000

Conforme ressai dos autos do SAD N.º 121.178/2017-33º BPM, na data de 02Jan17, após assumir o turno de serviço, ao ser questionado O Tenente-Coronel PM Chefe do(a) EM2RPM/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso de suas
pelo CPU qual era a sua localização, informou local diferente do que se encontrava e qual era a sua atividade, configurando a transgressão atribuições legais previstas no Inciso IV, do Artigo 52, da Lei nò 14.310, de 19Jun02 (CEDM), CONCEDE,
disciplinar tipificada no inciso III, do art. 15, ambos do CEDM. Em sua defesa, o militar alegou que devido ao problema intestinal que
no termos do Inciso IV do Artigo 50 do mesmo diploma legal, Nota(s) Meritória(s) ao(s) militar(es) abaixo:
passava (diarreia), informou que estava em outro local para evitar constrangimento desnecessário na rede rádio; que não não teve dolo de
ludibriar ou induzir ao erro o CPU. O CEDMU emitiu o parecer no sentido de que houve a transgressão disciplinar, que o militar seja
enquadrado disciplinarmente e não manifestou ser favorável à aplicação do art. 10 do CEDM. Concordo com parecer, do CEDMU, pois NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023 A SALA DE SITUACAO DA DINT ACOMPANHOU EM TEMPO REAL INUMERAS
houve a transgressão disciplinar. Tendo em vista as circunstâncias e as condições em que ocorreu a falta deixo de aplicar o Art.10. Possui OCORRENCIAS DE DESTAQUE E FATOS RELEVANTES OCORRID OS NO ESTADO, COM COLETA DE DADOS, ANALISE,
atenuantes do inciso I e II do Art. 20 do CEDM. Publicar este ato em BIR, conforme decisão do CEDMU, nos termos do art. 25, §2º, CERTIFICACAO, PROCESSAMENT O E DIFUSAO OPORTUNA, QUE IMPACTAM DE SOBREMANEIRA NA SEGURANCA
CEDM.Quartel em Betim/MG 31 de outubro de 2018. PUBLIC A. REFERENCIA: PCR DE PROTOCOLO N 2023-000200990-DINT.
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Parte .......: ALTERAÇÃO DE CADASTRO Número P/G Nome Data do Ato Recompensa Dias Dispensa
125492-9 1 SGT RENATO ANTONIO DE SOUZA 14 de novembro de 2023 Nota meritória 000
Assunto...: SANÇÃO DISCIPLINAR - CANCELAMENTO (PUBLICAÇÃO)
Unidade...: 3585 - 6 CIA PM IND/2 RPM
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Parte.......: OUTROS ASSUNTOS
O Tenente-Coronel PM Comandante do(a) 6 CIA PM IND/2 RPM da Polícia Militar de Minas Gerais, no Assunto...:PAD - AVOCAÇÃO DE SOLUÇÃO (Publicar)
uso de suas atribuições legais previstas no artigo 94, da Lei nó 14.310, de 19 de junho de 2002, CANCELA Unidade...: 4153 - 2 RPM
a(s) punição(ões) do(s) militar(es) abaixo, por haver decorridos 5 (cinco) anos de efetivo serviço, sem o
cometimento de nova transgressão: PORTARIA Nº: 101685/23 - PAD/2 RPM

Número Posto Graduação Nome Data do Ato


144045-2 3 SGT ALEKSANDER PONTES CARVALHO 14 de novembro de 2023 O CORONEL PM COMANDANTE DA SEGUNDA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR DE
Tipo Punição Num. Dias sub. Tipo1 sub. Tipo2 sub. Tipo3 MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais previstas no artigo 74 do Código de Ética e

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Disciplina dos Militares de Minas Gerais - CEDM e no artigo 362, § 1º da Resolução Conjunta nº 1.4.1 foi juntado aos autos cópia do CRV da motocicleta de placa HKY-5263 (fls. 08 e 09), com o
4.220, de 28/06/2012, que criou o Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das devido preenchimento da autorização para transferência de propriedade do veículo ao Cb PM F.;
Instituições Militares de Minas Gerais - MAPPA, e,
1.4.2 ainda, foram juntados comprovantes de pagamentos referentes à documentação da
motocicleta, efetuados pelo Cb PM F. (fls. 10 a 12);
1 CONSIDERANDO QUE:
1.5 com objetivo de esclarecer os fatos, foram verificadas as câmeras de segurança nas
1.1 a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (CPAD), nomeada por intermédio da proximidades de onde a motocicleta estava estacionada, as quais flagraram a subtração do
portaria de nº 101.685/2023 – PAD/2ª RPM, para examinar e dar parecer, mediante processo veículo, sendo confeccionado o respectivo cronograma (fls. 13 a 21);
especial, sobre a incapacidade dos militares de nº 129.401-6, 3º Sgt PM Adriano da Silva
Almeida, atualmente lotado no 40º BPM, de nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva Ferreira, 1.5.1 as imagens permitem certificar que, no dia 17Jan23, às 05h00min, a motocicleta do Cb PM
atualmente lotado no 48º BPM, de nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos, atualmente F. encontrava-se estacionada no lado oposto da via, em frente ao 2º BPE; posteriormente, às
lotado na 6ª Cia PM Ind, e de nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho, atualmente 10h11min, o 3º Sgt PM Silva Almeida se desloca até a motocicleta e a conduz, desligada, pela
lotado na 6ª Cia PM Ind, de permanecerem na situação de atividade nas fileiras da Polícia Militar Rua Coronel Jove Soares Nogueira, sentido BR-381; simultaneamente, o acusado é seguido pela
de Minas Gerais, deu por encerrados os trabalhos; guarnição embarcada na viatura;

1.2 a documentação colacionada revela que os acusados, lotados, à época, no 2º Batalhão de 1.5.2 por meio do GPS da viatura 31135, foi possível identificar que a viatura, em 17Jan23, havia
Policiamento Especializado (2º BPE), compondo a guarnição policial de prefixo nº 31135, no dia se deslocado até a Av. Rio Negro, Nº 649, local onde funciona a oficina Merson Motos;
17Jan23, por volta das 10h10min, teriam, em tese, subtraído a motocicleta de marca Yamaha,
modelo Fazer YS250, de placa HKY-5263, de propriedade de outro militar, a qual se encontrava 1.6 colhidas declarações do proprietário da oficina mecânica, Sr. W. D. P. G., em 31Jan23, este
estacionada nas proximidades da Unidade; relatou que, em 17Jan23, aproximadamente às 10h20min, o 3º Sgt PM Silva Almeida deixou a
motocicleta no local e lhe solicitou que fizesse um orçamento referente à troca de óleo e do
1.3 foi encaminhada mensagem (fl. 04) ao 1º Ten PM Q., via painel administrativo da Intranet respectivo filtro, à substituição da bateria e à dificuldade de dar partida apresentada pela moto,
PMMG, pelo Cb PM F., proprietário da motocicleta, alegando que o veículo estava estacionado comprometendo-se a, posteriormente, ir à loja verificar o valor do serviço;
em frente ao 2º BPE há algum tempo e, por estar de folga e em viagem do dia 15 a 22Jan23, deu
falta do veículo após o seu retorno, em 27Jan23, após conversa com o Sd PM M. R., que também 1.6.1 que no dia 29 ou 30 de janeiro, o acusado teria telefonado e perguntado se o serviço teria
percebera a ausência do veículo; sido realizado; entretanto, o declarante lhe informou que a manutenção não fora finalizada, pois o
chaveiro ainda não tinha confeccionado nova chave para motocicleta, estando o veículo no
1.4 após dar ciência à administração sobre o furto da motocicleta, o Cb F. solicitou o registro do depósito da oficina; por fim, o encarregado da audição informou ao declarante a situação de
REDS-2023-004402359-001, natureza furto (fls.05 a 07); furto/roubo da motocicleta e a removeu ao 2º BPE (fls.22 e 23);

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EM2RPM/2 RPM BI-AR NR.: 108 14 de novembro de 2023 Página : 4
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1.6.2 localizada a motocicleta na oficina, foi registrado o REDS nº 2023-004918548-001, de 1.8 procedida a reunião de instalação, os membros da CPAD prestaram o compromisso
natureza veículo localizado/recuperado (fls. 24 a 26); regulamentar (fl. 176), juntaram as procurações dos defensores dos acusados e uma mídia do tipo
CD (fl. 185) contendo um vídeo fornecido pela Seção de Inteligência do 2º BPE e cientificaram
1.6.3 foi juntada aos autos fotocópia do registro de saída e de chegada da viatura de prefixo PM os acusados acerca do agendamento das inspeções médicas (fl. 182 a 18);
31135, referente ao dia 17Jan23 (fls. 27 e 28);
1.9 na primeira reunião, foram realizados os interrogatórios dos acusados
1.6.4 foi juntado aos autos o relatório de atividades confeccionado pelo Comandante da guarnição
de prefixo 31135, referente à diligência realizada pela equipe em 17Jan23 (fls. 29 e 30); 1.9.1 em seu interrogatório (fls. 208 a 209V), o acusado 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida, em
síntese, alegou que a guarnição tem convívio com o Cb PM F. e, ao saberem que ele passava por
1.6.5 foi juntado aos autos o relatório de histórico da viatura de placa RNN2152, prefixo PM dificuldades financeiras, por ter se mudado para a cidade de Esmeraldas, resolveram ajudá-lo,
31135, referente aos deslocamentos efetuados das 10h00min às 17h00min no dia 17Jan23 (fls. 31 consertando a motocicleta para que o Cb PM F. pudesse deslocar com maior facilidade até à
a 64); unidade;

1.6.6 foram juntados aos autos os extratos de Registros Funcionais referentes ao 3º Sgt PM 1.9.1.1 que um dia antes do Cb PM F. entrar de férias, trabalharam no mesmo turno, quando o
Adriano da Silva Almeida (fls. 65 a 84V), ao Cb PM Fernando da Silva Ferreira (fls. 85 a 98V), acusado teve a ideia de fazer uma surpresa ao militar, levando a motocicleta para a oficina, para
ao Sd PM Rafael Salles Camargos (fls. 99 a 101) e ao Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho que, quando retornasse das férias, o Cb PM F. a encontrasse manutenida;
(fls. 102 a 103);
1.9.1.2 que, na data dos fatos, realizava serviço administrativo referente a um curso de
1.6.7 foi juntado aos autos, pela CPAD, o relatório de serviço nº 27998 (fls. 115 a 117) e a escala nivelamento dos Aspirantes realizado na Unidade e, desse modo, tinha a incumbência de buscar
de serviço da 1ª Cia GER/2º BPE de 17Jan23 (fls. 118 e 119); fuzis, dentre outras tarefas; que, quando a guarnição saiu do Batalhão para comprar uma fita
zebrada, os militares decidiram aproveitar o deslocamento e levar a motocicleta do Cb PM F. à
1.7 em virtude dos fatos supracitados, havendo evidências do crime militar previsto no art. 240 do oficina, tendo o Sd PM Sales ido ao banheiro;
CPM, foi instaurado o devido Inquérito Policial Militar (IPM), de portaria 101.586/2023 – 2ª
RPM; 1.9.1.3 que, como era de conhecimento dos militares da Unidade, o Cb PM F. deixava a chave da
motocicleta no interior do baú, tendo o acusado montado na motocicleta e dado um “tranco”, ao
1.7.1 ainda, a conduta perpetrada pelos militares componentes da guarnição de prefixo 31135, em que a motocicleta permaneceu sem funcionar; levada ao posto, conseguiu calibrar os pneus e
17Jan23, encontrou amoldamento, prima facie, à transgressão disciplinar capitulada no inciso III fazê-la funcionar;
do art. 13 do CEDM, que, combinado com as disposições do inciso II do caput e do inciso III do
parágrafo único do art. 64 do CEDM, ensejou a instauração do presente Processo Administrativo 1.9.1.4 que deixou a motocicleta na oficina Merson Motos, para que fosse consertada em até dez
Disciplinar (PAD); dias, sendo criada uma ordem de serviço em seu nome; que, devido às diversas missões durante
as semanas seguintes, acabou se esquecendo de buscar a motocicleta; que somente a guarnição do

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acusado tinha ciência da ajuda que seria feita ao Cb PM F.; que não teve dolo de cometer 1.9.3.1 que, posteriormente, recompôs a guarnição; que não teve dolo de participar de qualquer
quaisquer crimes e a intenção era, somente, ajudar o militar; que no 2º BPE é cultura dos militares crime; que a intenção dos militares era ajudar o Cb PM F., como uma surpresa em seu retorno das
se ajudarem; férias, visto que o militar teria mudado do município de Contagem para cidade de Esmeraldas e
estaria sem condições financeiras para arrumar o veículo; que é cultura dos militares da Unidade
1.9.2 em seu interrogatório (fls. 210 a 211), o Cb PM Fernando da Silva Ferreira, acusado, alegou, se ajudarem mutuamente; que o Cb PM F. sempre se colocou à disposição para ajudar os
em síntese, que comentou com o 3º Sgt PM Silva Almeida acerca da moto do Cb PM F., militares, de diversas maneiras, não tendo desavenças com ninguém do 2º BPE;
estacionada há um longo período próximo ao 2º BPE, tendo sido tratado, na guarnição, acerca de
providenciarem o conserto da motocicleta; 1.9.4 o Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho, interrogado (fls. 214 a 215), em síntese, alegou
que os militares da guarnição, ao cumprirem missões administrativas no dia dos fatos, decidiram
1.9.2.1 que a guarnição saía do Batalhão para resolver demandas do curso que ocorria na levar a motocicleta à oficina mecânica, haja vista a oficina ficar próxima de onde comprariam
Unidade, quando tiveram a ideia de levar a motocicleta à oficina, onde a deixaram, por ser local uma fita zebrada;
de confiança, onde outros militares levam seus veículos particulares; que a chave da motocicleta,
conforme é de conhecimento de alguns militares, estava no interior do baú, pois o Cb PM F. 1.9.4.1 que antes de deixar a motocicleta na oficina, passaram em uma borracharia para calibrar
empresta a motocicleta para diversos militares do Batalhão; os pneus; que ao se deslocarem para comprar a fita, receberam uma ligação do Sd Salles,
informando que encontrara uma fita zebrada, tendo retornado ao Batalhão para buscar o militar e,
1.9.2.2 que o Cb PM F., por trabalhar na ROCCA, ajuda os militares no adestramento de animais posteriormente, deslocaram para outras unidades da 2ª RPM;
domésticos, sendo bem quisto e prestativo, motivos que ensejaram a guarnição a ajudá-lo na
manutenção da motocicleta; que somente a guarnição seria a responsável por custear o conserto; 1.9.4.2 que jamais teve o dolo de cometer furto ou furto de uso; que a intenção era ajudar o Cb
que no 2º BPE é cultura os militares contribuírem com outros militares que se encontram em PM F., o qual deixava a chave da motocicleta no interior do baú e ajudava os militares da
dificuldade financeira; unidade, adestrando os animais domésticos; que os militares da unidade têm o costume de ajudar
os militares que estão passando por dificuldade financeira; que a surpresa foi pactuada apenas
1.9.2.3 que não teve dolo de cometer furto ou furto de uso, nem de lesar o Cb PM F., mas, ao pela guarnição dos acusados, devido ao baixo custo da manutenção; que a ordem de serviço foi
contrário, queriam ajuda-lo, havendo, no momento da retirada da motocicleta, outros militares nas aberta em nome do 3º Sgt PM Silva Almeida, cliente da oficina e que considera o mecânico de
proximidades do 2º BPE; sua confiança; que era de conhecimento do interrogado que o Cb PM F. passava por dificuldades
financeiras, pois teria mudado de cidade;
1.9.3 interrogado, o acusado Sd PM Rafael Salles Camargos (fls. 212 a 213), em síntese, alegou
que, no dia dos fatos, a guarnição foi demandada para comprar uma fita zebrada, para uso em 1.10 tendo os militares sido encaminhados aos NAIS das respectivas Unidades, a fim de serem
instrução, e, nesse momento, a guarnição combinou de levar a motocicleta à oficina, mas o avaliados clinicamente, e quanto à necessidade de encaminhamento à JCS para eventual
interrogado necessitou ir ao banheiro, sendo autorizado pelo 3º Sgt PM Silva Almeida; que submissão à perícia psicopatológica, nos termos do art. 350 do MAPPA, foram juntados aos autos
localizou uma fita zebrada e aguardou a guarnição voltar à Unidade; seus respectivos relatórios médicos, tendo apenas o 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida sido
indicado para submissão à referida perícia (fls. 223 a 225 e 258);

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testemunha para regularizar a documentação e transferi-la para o seu nome; que em julho de 2022
1.11 foi procedido o termo de abertura de vista aos militares e aos seus defensores, para que mudou-se de Contagem para Esmeraldas; que no final de outubro de 2022 conseguiu regularizar a
pudessem apresentar a defesa prévia (fls. 263 a 273), tendo a defesa se reservado a apreciar o documentação da motocicleta, contudo, não dispunha de quantia suficiente para deixa-la em
mérito da causa apenas ao final do processo, indicando testemunhas da defesa (fls. 276 a 279); condições de uso;

1.12 inquirida a primeira testemunha do processo (fls. 309 a 311), Sr. W. D. P. G., proprietário do 1.13.1 que pretendia regularizar a documentação, arrumar a moto e vendê-la; que, em dezembro
estabelecimento onde a motocicleta foi deixada, foi atestado, em síntese, que a oficina mecânica é de 2022, foi demandado a trabalhar em turnos diferentes e, por esse motivo, tivera a compensação
próxima ao 2º BPE, tendo muitos militares daquela Unidade como clientes; que no dia 17Jan23, da carga horária, folgando no período de 15 a 22Jan23; que no dia 16Jan23 solicitou a um militar
aproximadamente às 10 horas, o 3º Sgt PM Silva Almeida levou a motocicleta à oficina e de sua guarnição que tirasse foto da motocicleta, pois haveria um comprador interessado, sendo-
solicitou que fizesse uma conferência para que esta funcionasse perfeitamente, pois a motocicleta lhe enviada a foto no mesmo dia;
não estava em condições de uso;
1.13.2 que, no dia 24Jan23, retornou à unidade e, em 26Jan23, alertado pelo Sd M. R., sentiu falta
1.12.1 que no dia 30Jan23 o Sgt PM Silva Almeida ligou para o depoente lhe perguntando se a da motocicleta, comunicando ao 1º Ten PM A. o sumiço do veículo; que, no dia 27Jan23,
motocicleta estava pronta, sendo-lhe informado que a chave da moto estava no chaveiro e, formalizou o comunicado, via Painel Administrativo, ao Sr. 1º Ten PM Q., ao NJD e à P2 da
portanto, demoraria para ficar pronta; que a motocicleta já foi manutenida na oficina em data Unidade; que tinha o costume de emprestar a motocicleta a outros militares da Unidade e deixava
pretérita, quando foi levada pelo Sr. E. M., em 04Ago21; uma cópia da chave no baú dela;

1.12.2 que no dia 20Fev23 o Ten PM A. compareceu à oficina, solicitando a verificação das 1.13.3 que o motivo de ter comunicado o extravio da motocicleta foi por não ter ciência de que
câmeras de segurança e perguntando onde estaria o veículo, sendo-lhe mostrada a motocicleta, a alguém a estaria utilizando; que na semana seguinte foi informado pelo 1º Ten PM A. o que havia
qual foi retirada do estabelecimento, em condições de uso; que os serviços prestados foram pagos acontecido; que acredita que os militares levaram a motocicleta para consertá-la, e que não
pelo 3º Sgt PM Silva Almeida, conforme Nota fiscal fornecida pela testemunha, juntamente com tiveram dolo de subtraí-la, mas, sim, de ajudá-lo, pois o declarante estava sem condições
duas ordens de serviço; financeiras para custear a manutenção; que se sentiu culpado por ter colocado os militares em
situação de investigados;
1.12.3 que conhece os acusados 3º Sgt PM Silva Almeida e Sd PM Carvalho, bem como o
proprietário da moto; que não acredita que os acusados tinham a intenção de furtar a motocicleta, 1.13.4 que já ajudou os acusados no adestramento de cães; que é cultura dos militares do 2º BPE
pois os militares conhecem a índole do depoente e têm ciência que o local é frequentado por ajudarem uns aos outros; que já emprestou sua moto ao 1º Sgt PM E. M., o qual foi o primeiro a
vários militares do 2º BPE; levá-la na oficina do Sr. W. (fls. 312 a 315);

1.13 no termo de depoimento da segunda testemunha do processo (fls. 312 a 314), Cb PM G. F. 1.14 a terceira testemunha do processo, 1º Ten PM R. de. A. J., inquirida (fls. 353 a 356), atestou,
de. A. J., proprietário da motocicleta furtada, em síntese, foi atestado que, o veículo se encontrava em síntese, que não se recordava da data exata, mas, informalmente, tomou conhecimento por
estacionado, desde julho de 2022, próximo ao 2º BPE, devido a dificuldades financeiras da meio do Cb PM F. que a motocicleta dele, estacionada em frente ao 2º BPE, há alguns meses,

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sem bateria e com os pneus vazios, havia sumido; o depoente, então, obteve imagens das câmeras sabendo da ação no momento da entrega, como medida de evitar o constrangimento do agraciado;
de segurança instaladas em uma empresa próxima; que, num primeiro momento, viu o Sd Salles,
junto ao Cb F., mexer em um motocicleta com as mesas características da que fora furtada; que o 1.15.1 que entende que, devido aos treinamentos que ocorriam no Batalhão à época dos fatos,
Sd Salles, nas imagens, em momento posterior, saía com a moto, sendo verificado, contudo, que possa ter ocorrido uma falha de comunicação dos fatos, causada pela ausência do Cb PM F. na
tal moto pertencia ao próprio militar filmado; Unidade e pelas demandas dos cursos; que, conhecendo os acusados, acredita que de forma algum
teriam agido com dolo para subtrair a motocicleta; que acredita que os acusados tinham a
1.14.1 continuados os levantamentos, a testemunha verificou imagens das câmeras da empresa intenção de ajudar o Cb PM F., com o qual a testemunha trabalha e sabe da sua real necessidade
que mostravam o Sgt Silva Almeida, fardado, retirando a motocicleta do local, que não financeira;
aparentava ser nada escondido, sendo seguido por uma viatura;
1.15.2 que tem conhecimento que o Cb PM F. empresta a motocicleta a outros militares, tendo o
1.14.2 que, realizadas diligências na avenida Rio Negro, percebeu a existência de câmeras, sendo empréstimo sido ofertado ao depoente, sendo negado devido à motocicleta não estar em
verificado que o 3º Sgt PM Silva Almeida parou em uma borracharia, acompanhado pela viatura, condições de uso; que, na ocasião citada, sugeriu ao Cb PM F. vender a moto, tendo ele relatado
sem, contudo, fazer contato pessoal no estabelecimento; que não estava com condições financeiras de arrumá-la para vendê-la;

1.14.3 que, devido à motocicleta não estar funcionando e ao fato da oficina Merson Motos estar a 1.15.3 por fim, acerca dos acusados, alegou que o 3º Sgt PM Silva Almeida é referência na
aproximadamente 1 quilômetro do 2º BPE, fez contato com o estabelecimento, tendo o seu Unidade, com diversas ocorrências de destaque, não tendo conhecimento de nenhuma conduta
proprietário questionado se teria a ver com a moto que o Sgt PM Silva Almeida teria deixado na irregular por ele praticada; que em todas as ocasiões em que apoiou a guarnição do Sargento, não
oficina para manutenção, tendo sido confeccionada uma ordem de serviço em nome do militar; tomou conhecimento de nenhum ato ilícito do militar; acerca do Cb Ferreira, também não tomou
que foi levado ao galpão da oficina, onde lhe foi apresentada a moto; conhecimento de nenhuma conduta ilegal; em relação ao Sd Salles e ao Sd Carvalho, ambos
trabalharam diretamente com a testemunha, sob seu comando, tendo o depoente percebido que
1.14.4 que os resultados das diligências foram informados ao Comandante do 2º BPE, ao são militares técnicos, disciplinados e com boa proatividade, desconhecendo má conduta de suas
Subcomandante e a outros Oficiais, sendo tomadas as providências cabíveis; que a testemunha partes; que os acusados reúnem condições de permanecerem na instituição;
serve há muito tempo no 2º BPE e, conhecendo a vida profissional dos acusados, principalmente
do 3º Sgt PM Silva Almeida, o qual tem mais tempo na Unidade, acredita que não houve dolo dos 1.16 foi inquirida a testemunha Sd PM F. L. O. P. (fls. 360 a 363) a qual alegou, em síntese, que
militares em furtar a motocicleta; por fim, ressaltou que, frequentemente, os militares da Unidade estava em gozo de férias e, ao retornar, soube do ocorrido; que o Cb PM F. lhe relatou os fatos e
ajudam uns aos outros; alegou estar chateado pois achava que a motocicleta havia sido furtado e, ao descobrir que havia
sido retirada pelo 3º Sgt PM Silva Almeida, ficou triste por ter dado queixa de furto, pois,
1.15 a testemunha Cb PM C. R. L., inquirida (fls. 357 a 359), alegou que acredita o fato tenha conhecendo os acusados, jamais acreditaria que eles teriam o dolo de furtar a motocicleta;
sido um mal entendido; que, por vezes, os militares que necessitam de ajuda financeira são
assistidos por outros militares da Unidade; que frequentemente há campanhas de arrecadação de 1.16.1 que, dias antes de iniciar as férias, estava na academia do Batalhão, conversando com o Cb
valores, de chás de fraldas, etc, sendo que, nas campanhas em geral, o militar ajudado só fica PM F. e outros militares, quando, em certo momento, o Cb PM F. comentou que precisava vender

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a motocicleta e pediu ao depoente que o avisasse se soubesse de alguém interessado; que, nesse
momento, o 3º Sgt PM Silva Almeida sugeriu ao Cb PM F. arrumasse a motocicleta antes de 1.17 a testemunha Cap PM V. S. F., inquirida (fls. 485 a 487), atestou, em síntese, que já estava
vendê-la, senão perderia dinheiro, sendo informado, pelo Cb PM F., que ele não tinha condições na reserva remunerada quando ocorreu o fato, tendo ouvido, de militares do 2º BPE, que o fato
de arrumá-la; que o 3º Sgt PM Silva Almeida falou ao Cb PM F. que ele não estava sozinho e que em análise não teria ocorrido, sendo um equívoco, pois os militares queriam somente ajudar o
irmãos na Unidade iriam ajuda-lo; que, após a saída do Cb PM F., a testemunha presenciou o 3º proprietário da motocicleta; que acredita que os acusados não teriam o dolo de furto, por serem
Sgt PM Silva Almeida falar para a sua guarnição que arrumariam a motocicleta do Cb PM F., policiais exemplares; que é comum, no 2º BPE e em outras Unidades, os militares se ajudarem;
para ajuda-lo; que trabalhou com os acusados, sendo coordenador desses, os quais sempre foram ótimos
profissionais, possuindo condições de permanecerem nas fileiras da instituição, nunca tendo
1.16.2 que o depoente, ao conversar com o Cb PM F., após retornar das férias, relembrou-lhe da tomado conhecimento de fatos desabonassem as suas condutas;
conversa na academia com os acusados e, diante disso, o Cb PM F. lembrou do diálogo e ficou
chateado, por não ter associado os fatos; que o Cb PM F. alegou que não acreditava que os 1.18 inquirida (fls. 488 a 490), a testemunha 1º Ten PM P. J. B. B. atestou, em síntese, que, no dia
acusados tinham praticado furto, por conhecer a índole deles e pelo vínculo de amizade que dos fatos, estava de serviço na função de choque comando, mas não tomou conhecimento dos
mantinham, em especial com o Cb PM Ferreira, uma vez que suas filhas são colegas de sala, no fatos; que, no dia que o Comando do 2º BPE soube do ocorrido, houve uma reunião no Batalhão,
Colégio Tiradentes; contudo, o depoente estava de folga, não sabendo informar sobre o que fora tratado durante a
reunião;
1.16.3 que o Cb PM F. alegou ter feito o registro do furto para se resguardar de possíveis
acusações de crimes utilizando o veículo; que, após registrar o REDS, bem como a comunicação 1.18.1 que já conhece o Cb PM Ferreira há aproximadamente 07 anos e já trabalhou com ele em
do fato aos superiores, o Cb PM F. tomou conhecimento da real intenção dos acusados, porém, outra unidade, nunca tendo problemas disciplinares ou de condutas irregulares de sua parte; que o
não conseguiu desfazer o mal-entendido; depoente indicou o Cb PM Ferreira para servir no 2º BPE; que todos os acusados já trabalharam
sob o comando da testemunha, quando essa assumia a função de GER Comando; que nunca
1.16.4 que o Cb PM F. tem o costume de emprestar a motocicleta a outros militares da Unidade; houve problemas de condutas antiéticas e disciplinares por parte dos acusados; que já tiveram
que acredita que o Cb PM F. não tenha escutado o 3º Sgt PM Silva Almeida combinar com sua várias ocorrências envolvendo apreensões de dinheiro e de outros produtos, não havendo, nunca,
guarnição de arrumar a motocicleta; com relação aos acusados, a testemunha alega já ter questionamentos sobre os materiais apreendidos;
trabalhado sob o comando do 3º Sgt PM Silva Almeida, reconhecendo-o como excelente gestor,
disciplinado, companheiro e líder, não tendo desamparado a equipe quando trabalharam juntos, 1.18.2 que, pelo que conhece dos acusados, eles não teriam o dolo de cometer furto; que no 2º
tendo ensinado ao depoente sobre honestidade e coragem, desconhecendo qualquer atitude que o BPE é comum os militares ajudarem uns aos outros, através de rifas, vaquinhas, etc.; que os
desabone; que trabalhou junto com o Sd Salles e não identifica nenhuma atitude que desabonasse acusados reúnem condições de permanecerem nas fileiras da instituição, sendo uma guarnição
a sua conduta; em relação ao Cb Ferreira e ao Sd Carvalho, em que pese não terem trabalhado muito boa do 2º BPE, que ajudava todo mundo, nunca havendo questionamento acerca de suas
juntos, tem a impressão de serem militares honestos, sendo o 3º Sgt PM Silva Almeida ocorrências;
sistemático na escolha dos componentes de sua guarnição; que entende que todos os acusados
reúnem condições de permanecerem na instituição; 1.19 inquirida a testemunha Cb PM B. M. A. (fls. 491 a 493), ela atestou que o Cb PM F.

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solicitou que o inquirido fotografasse a motocicleta que estava estacionada nas proximidades do depoente também precisado, contudo, sendo disponibilizada pelo dono, recusou, devido ao estado
2º BPE; que, após identifica-la com a ajuda de outro militar, a fotografou, filmou e enviou ao Cb de conservação da motocicleta; que o depoente tinha conhecimento de que, à época, o Cb PM F.
PM F.; passava por dificuldades financeiras; que, pelo que conhece dos acusados, eles não tiveram o dolo
de furtar a motocicleta, pela história deles na Unidade; que é comum os militares se ajudarem, no
1.19.1 que posteriormente, a testemunha licenciou e, quando retornou ao Batalhão, o fato já tinha 2º BPE, ao perceberem que colegas estão em dificuldades, de forma voluntária e direta, por vezes,
ocorrido; que o depoente trabalhou com o 3º Sgt PM Silva Almeida; que o Cb PM F. emprestava através de “vaquinhas” e rifas; que os acusados reúnem condições de permanecer na PMMG;
a motocicleta a outros militares da unidade e, no momento, passava por dificuldades financeiras;
que tomou conhecimento de que os militares intencionavam ajudar o dono da motocicleta e, de 1.21 inquirida a testemunha 3º Sgt PM H. P. F. (fls. 508 e 508v), foi atestado, em síntese, que o
forma alguma, teriam o dolo de furtá-la; depoente, na data dos fatos, estava de licença paternidade; que soube do ocorrido quando
retornou, tendo os militares sido transferidos; que já trabalhou com os acusados e acredita que os
1.19.2 que tirou a foto da motocicleta pois o Cb PM F. queria vende-la; que se tratava de uma militares não tiveram dolo de furto; que já participou, junto aos acusados, de ocorrências
motocicleta mais velha, que precisava de manutenção e reparos; que é comum no 2º BPE os envolvendo quantias em dinheiro, veículos e outros materiais apreendidos, não sendo da índole
militares se ajudarem, por meio de rifas, doações, etc.; que nunca teve conhecimento de dos militares praticar furto da motocicleta; que os militares são referência no Batalhão; que os
reclamação acerca dos acusados em relação à ocorrências com materiais apreendidos; que as acusados teriam o intuito de ajudar o Cb PM F., sendo cultura no 2º BPE os militares se
condutas dos acusados são impecáveis, tratando-se de pessoas comprometidas, tendo, todos, ajudarem; que os acusados reúnem condições de permanecerem nas fileiras da instituição (fl. 508
condições de permanecerem na instituição e, caso saíssem, a sociedade perderia; e 508v);

1.20 inquirida a testemunha Sd PM E. V. M. R. (fls. 494 a 496), ela atestou que, no dia em que a 1.22 a testemunha Cap PM M. C. B. (fls. 509 e 510) alegou não ter tido conhecimento do fato;
testemunha Cb PM B. M. A. fotografou a motocicleta, o depoente estava em sua companhia; que, atestou que já foi comandante dos acusados, exceto do Cb PM Ferreira, não tendo recebido
na ocasião, o Cb PM B. comentou que o Cb PM F. estava apertado e precisava vender a notícia de conduta antiética por parte deles, os quais participaram de várias ocorrências com
motocicleta, sendo feito um vídeo e encaminhado ao Cb PM F.; apreensões de materiais e valores devidamente registrados; que acredita que os acusados não
tiveram o dolo do furtarem a motocicleta, ainda mais de um colega; que os acusados são
1.20.1 que, posteriormente, na companhia do Cb PM F., passando onde a motocicleta estava excelentes profissionais, de confiança da testemunha, e possuem plenas condições de
estacionada, comentou que o veículo não estava no local; que o Cb PM F. foi certificar-se da permanecerem nas fileiras da instituição;
localização da motocicleta;
1.23 foi inquirida a testemunha 1º Ten PM R. J. B. (fls. 511 a 513), a qual, em síntese, afirmou
1.20.2 que a testemunha trabalhava há aproximadamente 01 ano e meio no 2º BPE, não tendo que soube, por alto, dos fatos; que o depoente é cliente da oficina Merson Motos e, após os fatos,
trabalhado com os acusados diretamente; que a motocicleta estava bastante danificada, com para- o seu proprietário disse à testemunha que estaria chateado com o fato, por saber da boa índole dos
lamas dianteiro quebrado, guidom enferrujados e pneus vazios; que, após a localização da acusados; que a testemunha trabalhou por 08 anos no 2º BPE, tendo ombreado, por diversas
motocicleta, teve conhecimento da real intenção dos acusados, de arrumá-la para ajudar o Cb PM vezes, ao lado dos acusados, atestando se tratar de uma das melhores guarnições policiais da
F. na venda; que soube de 02 militares que precisaram da moto do Cb PM F. emprestada, tendo o Unidade, sendo conhecedores da doutrina do rádio patrulhamento especializado, dos preceitos e

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das missões institucionais, sempre preocupados com a imagem institucional; que o ambiente nas apreensão de drogas e dinheiro, não havendo reclamações sobre desvio de conduta; que, pelo que
Unidades especializadas é marcado pela ampla confiança e pela liberdade entre seus conhece dos acusados, eles não teriam dolo de furto; que é prática comum dos militares do 2º
componentes; BPE se ajudarem; que, de 2011 a 2014, o 3º Sgt PM Silva Almeida foi seu patrulheiro, tratando-
se de militar proativo, de boa índole e detentor de um tirocínio apurado no serviço operacional,
1.23.1 que os acusados inúmeras vezes participaram de ocorrências com materiais e valores não havendo nada que se queixar acerca do graduado; quanto aos demais acusados, a testemunha
apreendidos, nunca tendo conhecimento de desvio de conduta por parte deles; que acredita que os alega nunca ter tomado conhecimento de conduta antiética ou que os desabonasse; que todos
militares não tiveram o dolo de furto da motocicleta; que é cultura dos militares da unidade se reúnem condições de permanecerem nas fileiras da instituição;
ajudarem e acredita que a conduta foi motivada pela ajuda ao Cb PM F.; que os acusados reúnem
condições de permanecerem nas fileiras, tratando-se de militares bem qualificados e 1.26 a testemunha Maj PM B. S. de P. (fls. 521 a 523) alegou que não soube do fato; que
compromissados; trabalhou com o 3º Sgt PM Silva Almeida, tendo participado de várias ocorrências com apreensão
de drogas e de dinheiro e nunca tendo presenciado ou recebido reclamações relacionadas a desvio
1.24 a testemunha 2º Sgt PM A. F. B. (fls. 514 a 516), inquirida, atestou que tomou conhecimento de conduta; que tem certeza absoluta que o acusado não tivera o dolo de furto; que sempre foi
dos fatos durante o gozo de férias anuais; que presenciou a motocicleta estacionada nas muito comum, no 2º BPE, a prática dos militares se ajudarem; que, de 2004 a 2007, nas funções
imediações do Batalhão em condições deploráveis; que, pelo local onde estava estacionada, de GER e Choque Comando, teve o 3º Sgt PM Silva Almeida como seu patrulheiro, tendo
diversos militares imaginaram que a moto pertencia a algum militar; que o 3º Sgt PM Silva participado de várias ocorrências, sem desvio de conduta, tratando-se de militar proativo e
Almeida comentou com a testemunha, no sentido de tentar identificar o proprietário, para, caso honesto, não havendo nada a se queixar; que só tem elogios a tecer ao acusado, tratando-se de
fosse militar, ajudar a repará-la; militar de boa índole e tirocínio apurado no serviço operacional, possuindo condições de
permanecer nas fileiras da Instituição;
1.24.1 quando a testemunha teve ciência do ocorrido, já tinha ocorrido a transferência dos
militares, a instauração de IPM e de PAD, estando a motocicleta em conserto; que a intenção dos 1.27 foi juntado aos autos o laudo de perícia psicopatológica nº 011/2023 (fls. 531 a 534),
acusados era fazer uma surpresa para o dono da motocicleta; que é de conhecimento de todos da realizado em 15Mai23, na Junta Central de Saúde (JCS), tendo como periciando o 3º Sgt PM
Unidade a existência de câmeras de monitoramento, no quartel e nas imediações, e, por tal Adriano da Silva Almeida, por meio do qual foi concluído, em síntese, que o militar “possui e
motivo, acredita que não houve má-fé dos acusados; que já trabalhou com os acusados, com possuía, à época dos fatos geradores da portaria nº 101.685/2023 – PAD/2ª RPM, a capacidade de
materiais e valores apreendidos, não havendo desvio de conduta; que acredita que os militares não entender o caráter ilícito do fato e de se determinar de acordo com esse entendimento”;
teriam o dolo de furtar; que é comum, no 2º BPE, os militares se ajudarem; que os acusados são
comprometidos com o serviço e nunca teve conhecimento de reclamação de conduta irregular da 1.28 inquirida a testemunha 1º Ten PM F. L. V. do S. (fls.591 a 593), foi atestado que, na data do
parte deles, possuindo condições de permanecerem nas fileiras da instituição; fato, ocorria, no 2º BPE, o nivelamento operacional dos Aspirantes da 2ª RPM, sendo a
testemunha o coordenador da atividade; que os acusados, por possuírem capacidade técnica e
1.25 foi inquirida a testemunha Cap PM B. A. P. (fls. 518 a 520), a qual afirmou que apenas serem de confiança, foram designados para auxiliarem na execução das atividades; que a
soube informalmente dos fatos; que já trabalhou com os militares, sendo por mais tempo e testemunha era comandante do Pelotão dos acusados, sendo estes militares de confiança e
diretamente com o 3º Sgt PM Silva Almeida; que participaram de diversas ocorrências com exemplares, com atuações destacadas, proativos, comprometidos e disciplinados; que o depoente,

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ao tomar conhecimento dos fatos, manifestou certeza de se tratar de um mal entendido, que
poderia ser outra situação, mas não um furto; que pelo convívio que tem com os militares, não 1.30.1.1 alegação não prospera; do que fora apurado, constata-se que a motocicleta, realmente, foi
acredita que eles teriam cometido um furto; subtraída do local onde estava estacionada pelos militares acusados, conforme demonstrado pelo
conjunto probatório, sobretudo pelas imagens das câmeras de segurança, não havendo como
1.28.1 que o acusados informavam ao depoente tudo o que realizariam no turno e, mesmo na negar que o objeto fora retirado do local sem autorização do proprietário;
folga, sempre estavam disponíveis; que acredita que os acusados não lhe informaram sobre levar a
motocicleta devido às várias atividades durante o dia, tendo, inclusive, se deslocado a algumas 1.30.2 a defesa alega que os acusados, sobretudo o 3º Sgt PM Silva Almeida e Cb PM Ferreira, ao
Unidades da 2ª RPM para buscar armamento, sendo de sua responsabilidade o planejamento e a longo de 21 anos e de 15 anos de efetivo serviço, respectivamente, sempre se empenharam em
execução da instrução de conduta de patrulha, a qual foi ministrada no dia dos fatos; que os defender todos os preceitos e fundamentos nos quais a PMMG é embasada, conforme art. 6º
acusados já participaram de várias ocorrências com materiais apreendidos, como dinheiro, armas, CEDM, sendo suas atitudes comprovadas pelos seus Extratos de Registro Funcionais e pelas
drogas, veículos, etc., nunca tendo o depoente presenciado ou tomado conhecimento de conduta testemunhas ouvidas no PAD;
irregular dos acusados; que o deslocamento com a motocicleta até a oficina não trouxe prejuízo ao
serviço, sendo todas as atividades cumpridas; que é comum os militares do 2º BPE se ajudarem; 1.30.2.1 razão assiste, parcialmente, à defesa; a conduta profissional dos acusados, de fato, se
que os acusados possuem totais condições de permanecerem na instituição, tendo o depoente demonstrou rica de registros positivos, com diversas atuações positivamente destacadas, ficando
vontade de trabalhar futuramente com eles; claro, ainda, tratarem-se de militares que gozam de relevante conceito perante seus subordinados,
pares e superiores; todavia, tais registros, por si só, não constituem causa de justificação ou de
1.29 reinquirida, a testemunha Cb PM G. F. de. A. J. (fls. 594 e 595) afirmou que se lembra de ter absolvição e a conduta perpetrada pelos militares, constante da portaria do PAD, não é condizente
comentado com o Sd PM P., na academia do 2º BPE, sobre a necessidade de vender a motocicleta com a ética policial militar, indo de encontro aos pilares nos quais a instituição é fundamentada;
e que, antes, teria de realizar manutenção, estando, contudo, sem condições financeiras; que, no
momento da conversa, o 3º Sgt PM Silva Almeida estava presente, mas o depoente só conversou 1.30.3 de acordo com a defesa, os acusados souberam que o Cb PM F. passava por dificuldades
com o Sd PM P., não se recordando se o 3º Sgt PM Silva Almeida teria comentado algo sobre a financeiras, tendo se mudado para cidade localizada cerca de 50 quilômetros do Batalhão, sendo
motocicleta; que foi relembrado da conversa pelo Sd P., após a localização da motocicleta na necessário consertar sua motocicleta, que se encontrava estacionada há bastante tempo em frente
oficina mecânica; ao 2º BPE, para utilizá-la no transporte ou para vendê-la; assim, após conversar com o Sd PM P.
na academia da Unidade, o 3º Sgt PM Silva Almeida reuniu sua guarnição e decidiram consertar a
1.30 procedida a abertura de vistas para apresentação das razões escritas de defesa final aos motocicleta, para ajudar o Cb PM F., deixando-a na oficina Merson Motos, próxima ao 2º BPE;
acusados, como incurso no inciso III do art.13 c/c inciso III do parágrafo único do 64 do CEDM
(fls. 604 e 605), a defesa produziu teses (fls. 614 a 733) que consistem, resumidamente, nas 1.30.3.1 razão não assiste à defesa; em que pese a suposta conversa tida com o Cb PM P., os
alegações seguintes, acompanhadas dos respectivos fundamentos desta decisão: acusados agiram de modo escuso, com o dolo de subtrair a motocicleta, pois não informaram a
ninguém acerca da conduta praticada, nem mesmo ao Chefe direto, 1º Ten PM F. L. V. dos S., ao
1.30.1 a defesa pugna que a acusação insurgida nos autos é totalmente inverídica e infundada, não qual costumavam dar ciência de todas as ações que adotavam, conforme expresso pelo citado
correspondendo à realidade conforme se vê no conjunto probatório apresentado; Oficial;

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compor a guarnição, passando, então, a cumprir as demais determinações do coordenador do


1.30.3.2 assim, ao retirarem a motocicleta do local, sem comunicarem a qualquer militar ou à nivelamento;
Administração Militar, os acusados assumiram um comportamento incompatível como o que é
esperado de um militar, valendo-se, para tal, de meio logístico do Estado, além de fazê-lo durante 1.30.5.1 razão assiste à defesa; as provas nos autos indicam que, de fato, o Sd PM Rafael Salles
o serviço; permaneceu na sede do Batalhão enquanto os demais acusados foram até a oficina, tendo voltado
a compor a guarnição posteriormente;
1.30.3.3 o fato de terem deixado a motocicleta em uma oficina mecânica próxima ao Batalhão e
utilizada por militares não ilide a conduta, sobretudo devido ao fato de que a motocicleta, ao 1.30.6 a defesa alega que os acusados, na data dos fatos, após o retorno da oficina mecânica,
tempo da ação transgressiva, não se encontrava no nome do Cb PM F.; estiveram envolvidos em várias atividades do nivelamento dos Aspirantes e, na semana
subsequente, no nivelamento dos Soldados recém formados, demandas que levaram o 3º Sgt PM
1.30.4 a defesa alega que, em meio a várias missões administrativas relacionadas a um Silva Almeida a se esquecer de verificar a situação da motocicleta na oficina, para, então, retorná-
treinamento que ocorria no 2º BPE na data dos fatos, sabendo que o Cb PM F. tinha o costume de la ao local onde se encontrava estacionada, concluindo a ajuda ao colega de farda;
emprestar a motocicleta a militares do 2º BPE que necessitavam e o hábito de deixar uma cópia da
chave da motocicleta no baú da mesma, o 3º Sgt PM Silva Almeida tentou ligá-la e, não 1.30.6.1 razão não assiste à defesa, sendo desarrazoado o argumento de esquecimento da
conseguindo, a empurrou até uma borracharia, onde conseguiu funcionar a motocicleta e, em verificação da situação da motocicleta junto à oficina, considerando tanto o lapso temporal quanto
seguida, a conduziu até a oficina, onde fez contato com o Sr. W., mecânico do graduado e de o escopo da defesa de ajudar ao colega, uma vez que retirar o veículo do local onde se
vários militares do 2º BPE, solicitando-lhe que deixasse a moto em condições de uso; encontrava, sem a devida ciência do dono, lhe traz uma série de embaraços;

1.30.4.1 razão assiste, em parte, à defesa; conforme corroborado com demais provas dos autos, a 1.30.6.2 lado outro, seria razoável os acusados suporem que, quando o militar notasse a ausência
dinâmica da retirada da motocicleta no local dos fatos se deu conforme a defesa demonstra; da motocicleta, procederia ao registro do seu furto, visando resguardar-se da destinação indevida
contudo, ao contrário do que alega, tal ação não configurou um empréstimo, uma vez que o que viessem a conferir ao veículo;
proprietário da motocicleta não foi solicitado, e tampouco informado;
1.30.7 assevera a defesa que a abertura de uma ordem de serviço na oficina, e respectiva nota
1.30.4.2 o fato do proprietário da motocicleta deixar a chave no baú do veículo e da oficina ser fiscal, ambas em nome do 3º Sgt PM Silva Almeida, aliado ao fato da motocicleta já ter sido
frequentada por militares do 2º BPE não ilidem a conduta que pesa em desfavor dos acusados, manutenida no mesmo estabelecimento, da ação ter ocorrido durante o dia, em frente à Unidade e
sobretudo por que o bom conceito que possuem junto à tropa colocavam-lhes acima de qualquer próximo a diversas câmeras, demonstram a boa-fé dos acusados e evidencia que nada foi feito às
suspeita de perpetrarem conduta tão perniciosa; escondidas;

1.30.5 segundo a defesa, o acusado Sd PM Rafael Salles Camargos permaneceu na sede do 2º 1.30.7.1 razão não assiste à defesa; conforme já aventado, ao contrário do que a defesa alega, as
BPE enquanto os demais acusados foram à oficina e localizou uma fita zebrada, comunicando o circunstâncias, “às claras”, através das quais se deu a ação dos acusados não têm o condão de
fato ao 3º Sgt PM Silva Almeida, que retornou ao Batalhão para que o referido Soldado voltasse a ilidir a acusação mas, tão somente, indicam que esses acreditavam que sua ação estaria acima de

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qualquer suspeita, valendo-se do conceito e da confiança neles depositada;


1.30.10.1 razão não assiste à defesa; em que pese o dissabor alegado pelo Cb PM F., uma vez
1.30.7.2 logo, ainda que a conduta dos acusados não tenha acontecido às escondidas, a ação de informados os fatos, pelo princípio da oficialidade, a movimentação do processo cabe à
remover a motocicleta de outrem, sem autorização do proprietário, deixando-a em uma oficina, administração militar, sendo o objeto do presente PAD a busca pela verdade material;
sem qualquer comunicação à Administração Militar, estando em serviço, é considerada um fato
repreensível e diverge das normas da caserna, encontrando perfeito amoldamento no inciso III do 1.30.10.2 nesse sentido, tendo sido provado, cabalmente, a ação dos acusados, esses não
art. 13 c/c o inciso III do parágrafo único e do inciso II do art. 64, todos do CEDM; conseguiram demonstrar a ocorrência, de fato, de um mal entendido, de forma que restou
comprovado o cometimento da transgressão disciplinar da qual foram acusados;
1.30.8 que o militar dono da motocicleta possui boa relação com os militares do 2º BPE,
sobretudo por ser prestativo e sempre ajudar ao próximo, auxiliando nos tratamentos e cuidados 1.30.11 conforme a defesa, as testemunhas, policiais militares, incluindo o Cb PM F., e o
com os animais domésticos dos militares; além disso, sua filha é colega de turma, na escola, da proprietário da oficina, foram categóricos ao afirmar que os acusados não tinham o dolo de
filha do acusado Cb PM Ferreira; cometer furto ou furto de uso da motocicleta, ressaltando que a real intenção dos acusados seria
ajudar o militar, que passava por dificuldade financeira, o que ensejaria o arquivamento dos
1.30.8.1 razão não assiste à defesa; o fato do militar que teve a moto subtraída gozar de prestígio autos;
na Unidade não ilide a conduta adotada pelos acusados;
1.30.11.1 razão assiste, em parte, à defesa; apesar das testemunhas emitirem opinião segundo a
1.30.9 a defesa pugna que a atitude de ajudar ao próximo constitui uma cultura no 2º BPE, citando qual os acusados não teriam o dolo de furtar a motocicleta em questão, tal posicionamento é
campanhas de arrecadação de valores destinados a militares em situações de vulnerabilidade, inócuo, baseando-se apenas no conceito que os acusados têm perante a tropa;
além da realização de chás de fraldas, dentre outras ações; que tais ações são informadas ao
agraciado apenas na entrega, evitando sua exposição ou constrangimento; 1.30.11.2 lado outro, os acusados não conseguiram demonstrar elementos convincentes quanto à
suas aludidas intenções de ajudar o Cb PM F., tendo a suposta ação de assistência ocorrido
1.30.9.1 razão assiste parcialmente à defesa; de fato, as testemunhas militares são unânimes clandestinamente, sem qualquer comunicação à chefia imediata ou à administração militar;
quanto à cultura de promover ações de ajuda a militares em situações específicas; contudo, tais
ações diferenciam-se dos fatos ora apurados, pois são realizadas em grupos maiores, no âmbito de 1.30.12 a defesa alega que os acusados já participaram de várias ocorrências envolvendo grandes
Pelotões, das Companhias ou do próprio Batalhão; ainda, as ações citadas não ocorrem apreensões de dinheiro, de veículos e de outros materiais devidamente registrados, fatos
clandestinamente, tampouco envolvem a subtração de coisa alheia; corroborados por testemunhas ouvidas no processo, as quais alegam, também, desconhecer
qualquer tipo de reclamações face às suas condutas; nesse sentido, a defesa anexou alguns dos
1.30.10 a defesa alega que o Cb PM F., inquirido neste PAD, demonstrou culpa por ter colocado REDS registrados, tendo como integrante da ocorrência os acusados, onde se evidenciam grandes
os acusados nessa situação, ficando chateado, o que evidenciaria a ocorrência de um mal apreensões;
entendido, uma vez que só soube da intenção dos acusados após a comunicação do sumiço da
moto à administração e do registro do respectivo REDS; 1.30.12.1 as alegações assistem, em parte, à defesa; de fato, as testemunhas atestam que os

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acusados são militares comprometidos com o serviço e que participaram de diversas ocorrências verdade real pela Administração;
complexas, as quais resultaram em serviços relevantes à instituição;
1.33.1 tendo em a vista natureza da transgressão disciplinar e o seu grau de reprovabilidade, que
1.30.12.2 porém, tais fatos, por si só, não constituem causa de absolvição ou de justificação, não fere frontalmente a ética militar, esta autoridade entende não ser conveniente a permanência dos
havendo ligação entre os REDS juntados pela defesa e o fato apurado por meio deste PAD, acusados nas fileiras da PMMG, com exceção do nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos,
deveras contrário à ética policial militar; uma vez que restou provado que este, no momento da transgressão disciplinar, permaneceu na
sede da Unidade;
1.30.13 a defesa requer que sejam acolhidos os argumentos apresentados, para arquivar o
processo administrativo disciplinar, por medida de Direito, de bom senso e de indiscutível justiça; 133.2 a classificação conceitual dos demais acusados e o seu histórico profissional, somados aos
depoimentos das testemunhas de que ele têm condições de permanecer na PMMG, não foram
1.30.13.1 razão não assiste à defesa; não restou vislumbrada nenhuma causa de justificação ou de capazes de elidir a aplicação da sanção disciplinar de demissão, pois, tendo ocorrido o
absolvição; a sanção a ser aplicada decorrerá da análise e do resultado da dosimetria a ser comprometimento da honra pessoal, a falta disciplinar, em intensidade e gravidade, se mostrou
efetivada, considerando que a conduta praticada se enquadra como transgressão disciplinar acintosa a ponto de dar ensejo à aplicação da pena máxima de demissão ao nº 129.401-6, 3º Sgt
prevista no CEDM; PM Adriano da Silva Almeida, atualmente lotado no 40º BPM, ao nº 143.690-6, Cb PM Fernando
da Silva Ferreira, atualmente lotado no 48º BPM, e ao nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo Souza
1.31 a CPAD manifestou na reunião de deliberação (fls. 753 e 754) e em seu relatório (fls. 755 a de Carvalho, atualmente lotado na 6ª Cia PM Ind;
778), por decisão unânime, pela não demissão dos acusados e pelo arquivamento da transgressão
tipificada na Portaria, fundamentada no inciso VI, do artigo 7º, MAPPA c/c alínea “e”, do artigo 1.34 aduzidas todas as informações presentes neste processo, é possível, por meio do conjunto
439, do CPPM; probatório produzido, afirmar que a conduta adotada pelo nº 129.401-6, 3º Sgt PM Adriano da
Silva Almeida, pelo nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva Ferreira, e pelo nº 174.789-8, Sd PM
1.32 os membros do Conselho de Ética e Disciplina dos Militares da Unidade (CEDMU) nº 08/2ª Victor Hugo Souza de Carvalho, amolda-se ao tipificado no inciso III do artigo 13, no inciso II do
RPM, por meio da ata constante às fls. 790 a 794V, datada de 31Out23, emitiram parecer, por caput e no inciso III do parágrafo único do art. 64, todos do CEDM, não reunindo tais acusados
unanimidade, pelo arquivamento dos autos, por entenderem estar presente a causa de absolvição condições de permanecerem nas fileiras da Instituição, posto que, conforme já citado, a conduta
prevista no inciso VI do art. 7º do MAPPA (“VI – não existir prova suficiente para o deles consistiu em ato que afetou a honra pessoal.
enquadramento disciplinar”);

1.33 face todo o exposto, conclui-se que os acusados, de fato, subtraíram a motocicleta do local 2 RESOLVE:
onde ela estava estacionada sem autorização do proprietário bem como não comunicaram à
Administração Militar, ensejando em um fato repreensível ao cotidiano da caserna; assim, 2.1 discordar dos pareceres emitidos pela CPAD e pelo CEDMU;
abstraindo a parte penal que é de competência da Justiça Militar de Minas Gerais, a transgressão
imputada aos acusados na portaria deste processo procede e foi devidamente apurada em busca da 2.2 opinar pela demissão do nº 129.401-6, 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida, atualmente

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lotado no 40º BPM, do nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva Ferreira, atualmente lotado no 48º ______________________________________________________________________________
BPM, e do nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho, atualmente lotado na 6ª Cia PM Parte.......: OUTROS ASSUNTOS
Assunto...:PAD - INSTAURAÇÃO/NOMEAÇÃO DE COMISSÃO (Publicar)
Ind das fileiras da Polícia Militar de Minas Gerais nos termos do artigo 64, inciso II, c/c o Unidade...: 4153 - 2 RPM
parágrafo único, inciso II, da Lei nº 14.310, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre o Código
de Ética e Disciplina dos Militares de Minas Gerais (CEDM), por ter aflorado nos autos falta, PORTARIA Nº: 101685/23 - PAD/2 RPM
praticada publicamente por militares em serviço, com o decoro pessoal, comprometendo a honra
pessoal e o decoro da classe; Assunto: Instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
Anexos: Fotocópias da mensagem do PA da Intranet PMMG protocolo 202301063883753-2301,
2.2.1 arquivar a acusação em desfavor do nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos, com do REDS 2023-004402359-001, do CRV e do ATPV do veículo de placa HKY5263, de
fulcro na causa de absolvição prevista no inciso IV do art. 7º (“IV – estar provado que o acusado comprovantes de pagamento, do Relatório – Cronograma dos fatos sob apuração, do Termo de
não concorreu para a transgressão disciplinar”); declaração do Sr. W. D. P. G., do REDS nº 2023-004918548-001, da ficha de entrada e saída da
VP prefixo PM 31135, do RAT nº 2023-003320710-001 e do extrato de GPS da viatura de
2.3 alimentar e atualizar o SICOR com as informações e trâmites pertinentes; prefixo PM 31135, Extratos de Registros Funcionais dos acusados, totalizando ______ fls.

2.4 encaminhar os autos para a Diretoria de Recursos Humanos para análise e decisão do Exmo.
Sr. Coronel PM Comandante Geral, com base no previsto no § 1º do artigo 74 do CEDM c/c o O CORONEL PM COMANDANTE DA SEGUNDA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR, no uso
artigo 362, § 2º do MAPPA para decisão final do processo; de suas atribuições legais previstas no inciso I do artigo 65 da Lei nº 14.310, de 19 de junho de
2002, que aprovou o Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas Gerais (CEDM) c/c o
2.5 publicar este ato e a portaria do PAD de nº 101.685/2023 em Boletim Interno de Acesso inciso I do artigo 327 da Resolução Conjunta nº 4.220, de 28 de junho de 2012, que criou o
Restrito, com fulcro no inciso III do § 1º do artigo 21 c/c parágrafo único do artigo 22, todos do Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares de Minas Gerais
MAPPA. (MAPPA), e,

1. CONSIDERANDO QUE:
WAGNER ALAN DE MATTOS, CEL PM
COMANDANTE 1.1 chegou ao conhecimento deste Comando, por meio das documentações anexas, que o nº
129.401-6, 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida, o nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva
Contagem, 8 de Novembro de 2023 Ferreira, o nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos, e o nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo
Souza de Carvalhos, lotados no 2º Batalhão de Policiamento Especializado, compondo a
QRCode: 580A1F50A822714*** Enviado pelo SICOR *** guarnição policial de prefixo nº 31135, no dia 17Jan23, por volta das 10h10min, teriam, em tese,
subtraído a motocicleta de marca Yamaha, modelo Fazer YS250, de placa HKY 5263, de

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propriedade de outro militar, a qual se encontrava estacionada nas proximidades do 2º BPE; Boletim Técnico Informatizado nº 08/11-DRH;

1.2 nesses termos, os militares acusados encontram-se incursos, em tese, na conduta prevista no 2.5 deixar, por ora, de publicar esta portaria em Boletim Interno de Acesso Restrito, com fulcro
inciso III do parágrafo único do artigo 64 do CEDM c/c inciso III do artigo 13 do mesmo diploma no inciso I do § 1º do artigo 21 c/c parágrafo único do artigo 22, todos do MAPPA.
legal, razão pela qual devem ser submetidos a Processo Administrativo Disciplinar, por se
enquadrarem na situação prevista no inciso II do artigo 64 do CEDM, ocasião em que lhes serão
assegurados os postulados constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do
contraditório, nos termos do artigo 63 do CEDM. WAGNER ALAN DE MATTOS, CEL PM
COMANDANTE

2. RESOLVE: Contagem, 2 de Fevereiro de 2023

2.1 convocar a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (CPAD) nº 451, para a qual QRCode: 4786DA7D8EAC61F*** Enviado pelo SICOR ***
ficam nomeados os seguintes membros:
169.309-2, 1º Ten PM Gabriel Saraiva Menezes Guimarães, 33º BPM – Presidente; ______________________________________________________________________________
154.562-3, 2º Sgt PM Paulo Henrique Mesquita Silva, 33º BPM – Vogal Interrogante; Parte.......: OUTROS ASSUNTOS
Assunto...:INQUÉRITO POLICIAL MILITAR - AVOCAÇÃO SOLUÇÃO (Publicar)
153.525-1, 2º Sgt PM Fernando Souza Silva Vasconcelos, 33º BPM - Escrivão; Unidade...: 4153 - 2 RPM

2.2 recomendar ao Presidente da CPAD que comunique à Subcorregedoria/2ª RPM, via


PORTARIA Nº: 101586/23 - IPM/2 RPM
mensagem do painel administrativo da Intranet PMMG, a data efetiva em que recebeu a presente
documentação para controle do prazo regulamentar;
O CORONEL PM COMANDANTE DA SEGUNDA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR, no uso
de suas atribuições previstas no § 1º do artigo 22 do Decreto-lei nº 1.002, de 21 de outubro de
2.3 orientar à Comissão que atente, entre outros, para as recomendações previstas no MAPPA,
1969, que contém o Código de Processo Penal Militar (CPPM), e,
alusivas ao processo, em especial, sobre a interrupção do andamento processual (sobrestamento),
que somente ocorrerá mediante decisão judicial ou por determinação da autoridade convocante, e
não no momento da apresentação do pedido pela Comissão;
1 CONSIDERANDO QUE:

2.4 determinar, com fulcro no artigo 42 c/c o inciso VI do artigo 10 e artigo 54, tudo da Resolução
1.1 encerrou-se o prazo para conclusão das investigações mandadas proceder, por intermédio da
nº 4.085/10-CG, de 11 de maio de 2010, a suspensão dos portes de arma dos militares acusados,
Portaria nº 101.586/2023 - IPM/2ª RPM (fls. 2 e 3), ao nº 133.289-9, Maj PM Christian Pecinalli
até a solução definitiva do processo, recomendando aos seus respectivos Comandantes que
Mardones, do 40º BPM;
adotem as medidas descritas no artigo 56 da referida norma, com observância ao disposto no

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1.2 o presente Inquérito Policial Militar foi instaurado com o fito de apurar indícios, em tese, de 1.6.1 no dia 17Jan23, os militares investigados estavam escalados para trabalhar como guarnição
prática do crime militar previsto no artigo 240 (furto) do Decreto-Lei nº 1001 de 21 de outubro de GER, no horário compreendido das 6h30min às 17h30min, tendo como área de atuação o 66º
1969 – Código Penal Militar (CPM); BPM;

1.3 a documentação colacionada noticia que, em tese, militares pertencentes ao 2º Batalhão de 1.6.2 consta nas declarações dos militares que, apesar da previsão da escala de serviço, eles
Policiamento Especializado (2º BPE), teriam subtraído a motocicleta marca Yamaha, modelo estavam à disposição do curso de nivelamento que ocorria na Unidade, para auxiliar em
Fazer YS250, de placa HKY 5263, de propriedade de outro militar, a qual se encontrava demandas administrativas e ministrarem instruções;
estacionada nas proximidades da referida Unidade;
1.6.3 por determinação do oficial, 1º Ten PM L., os militares investigados receberam ordem para
1.4 consta dos autos que o dono da motocicleta, tendo ficado ausente alguns dias da Unidade, ao realizarem o recolhimento de alguns fuzis em outras Unidades da 2ª RPM e para comprarem fita
retornar, percebeu que a motocicleta não se encontrava no local onde ela havia sido estacionada, zebrada para uso na instrução de conduta de patrulha, seguindo-se o cumprimento, exceto pelo Sd
em frente ao 2º BPE, tendo, então procedido ao registro do REDS nº 2023-004402359-001 (fls. 05 PM Salles Camargos, que permaneceu na sede do 2º BPE, para realizar necessidades fisiológicas
a 07); e, após, apoiar as demandas do curso de nivelamento;

1.4.1 realizadas diligências pela UEOp, constatou-se que os militares ora investigados, teriam 1.6.4 pelas imagens das câmeras de segurança, verificou-se que, na data em comento, o 3º Sgt PM
levado a moto até uma oficina situada nas proximidades do Batalhão, onde ela foi localizada e Silva Almeida, aproxima-se da motocicleta do Cb PM F., estacionada próxima à sede do 2º BPE,
recuperada, conforme REDS Nº 2023-004918548-001 (fls. 24 a 26); manuseando-a e, em seguida, retirando a motocicleta do local, empurrando-a pela rua, estando
acompanhado do Cb PM Ferreira, que, em sequência, atravessa a rua e adentra na viatura
1.5 foram investigados os militares abaixo relacionados, todos lotados, à época, no 2º BPE e conduzida Sd PM Carvalho;
componentes da guarnição policial de prefixo nº 31135, em 17 de janeiro de 2023:
1.6.5 ao final da filmagem, verifica-se que o 3º Sgt PM Silva Almeida desloca-se com a
1.5.1 nº 129.401-6, 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida; motocicleta na direção oposta à entrada do 2º BPE, sendo acompanhado pela viatura mencionada;

1.5.2 nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva Ferreira; 1.6.6 após sair das proximidades do Batalhão, conforme relato dos investigados, o 3º Sgt PM
Silva Almeida, parou em uma borracharia para calibrar os pneus da moto e continuou o percurso
1.5.3 nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos; até chegar à oficina estabelecida na avenida Rio Negro, conforme demonstra o relatório GPS da
viatura utilizada pelos militares no dia dos fatos;
1.5.4 nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho;
1.6.7 os investigados declararam que deixaram a motocicleta no local para que fosse realizado o
1.6 diante das provas carreadas no bojo do processo, o encarregado concluiu que: orçamento referente ao conserto e posterior rateio entre os integrantes da guarnição, retornando
para a sede do 2º BPE, onde o Sd PM Salles Camargos reintegrou a guarnição, seguindo-se para o

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cumprimento de recolhimento dos fuzis, determinado pelo 1º Ten PM L.; Silva Almeida, que realizou o pagamento do conserto em 23Fev23, conforme comprovante
juntado aos autos;
1.6.8 o ofendido Cb PM G. F. de A. J. (fls. 76 a 78), declarou ser proprietário da motocicleta
desde 2015, e que, durante esse período, chegou a emprestá-la a alguns militares do 2º BPE; 1.6.12 verifica-se, pelas idênticas declarações prestadas, que era de conhecimento dos quatro
afirmou que deixava o veículo estacionado em frente à Unidade, e que costumava deixar a chave investigados, a ação de retirar a motocicleta do local estacionado, sob a alegação de providenciar
no baú, pois tinha o hábito de emprestar a moto a outros militares, informando, ainda, que a moto o conserto para ajudar o Cb PM F., tendo em vista as condições financeiras do militar;
estava naquele local há aproximadamente seis meses;
1.6.13 a descoberta e a recuperação da motocicleta foram feitas antes que os militares
1.6.8.1 o ofendido acrescentou que, após alguns dias de folga, após seu retorno, em 27Jan23, declarassem ou comprovassem seu suposto intento de retornar com a motocicleta para o local
descobriu que a moto não estava mais no local onde havia deixado, conforme alertado pelo Sd onde foi estacionada, para devolução ao proprietário;
PM M. R., que notou a ausência da moto no local de costume; que noticiou o fato para o Ten PM
A. e registrou boletim de ocorrência de furto, sendo, posteriormente, informado pelo Ten PM A. 1.6.14 acerca da ocorrência do crime de furto, artigo 240 do CPM, verifica-se que:
sobre a localização do veiculo;
1.6.14.1 consta no objeto do presente inquérito a suspeita de que os investigados teriam subtraído
1.6.9 mediante a realização de diligências pelo serviço de inteligência do 2º BPE, foi possível a a motocicleta marca Yamaha, modelo Fazer YS250, de placa HKY 5263, pertencente a outro
identificação da guarnição dos investigados como os supostos responsáveis pela retirada da militar, a qual se encontrava estacionada nas proximidades do 2º BPE;
motocicleta do local onde esta se encontrava estacionada, bem como, pela verificação do GPS da
viatura, a identificação da oficina “Merson Motos”, como local onde a motocicleta foi deixada 1.6.14.2 as imagens colacionadas dão conta de que o investigado 3º Sgt PM Silva Almeida
para manutenção; manuseia a motocicleta na data dos fatos, retirando-a do local e conduzindo até a oficina, estando
acompanhado do Cb PM Ferreira, e do Sd PM Carvalho, sendo possível inferir que o Sargento
1.6.10 por tudo que consta dos autos, é possível aferir que a motocicleta é de propriedade do Cb chega à oficina empurrando a motocicleta e, logo em seguida, chegam os outros dois militares
PM G. F. de A. J. e, conforme documentos, imagens, vídeos e declarações contidas nos autos, que se encontravam na viatura;
encontrava-se estacionada nas proximidades do 2º BPE, tendo sido retirada do local pelo 3º Sgt
PM Silva Almeida, acompanhado do Cb PM Ferreira e do Sd PM Carvalho, na data de 17jan23; 1.6.14.3 verificando-se a redação do artigo 240 do CPM, resta demonstrado que os militares
subtraíram coisa alheia móvel, quando retiraram a motocicleta do local, sem a devida ciência ou
1.6.10.1 que o Sd PM Salles Camargos, não se encontrava presente no momento em que a autorização de seu proprietário, sendo incerto o objetivo ou a intenção dos investigados;
motocicleta foi retirada, tendo declarado, contudo, ter conhecimento de que os demais
investigados fariam a retirada da motocicleta durante o turno de serviço; 1.6.14.4 as alegações dos investigados de que levariam a motocicleta para manutenção, com
objetivo de ajudar e fazer uma surpresa para o ofendido, por si só, não é suficientemente capaz de
1.6.11 a motocicleta foi encontrada na oficina “Merson motos”, após diligências do serviço de elidir o ilícito insculpido na lei;
inteligência, tendo o proprietário da oficina declarado que recebeu a motocicleta do 3º Sgt PM

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1.6.14.5 insta salientar que o crime de furto caracteriza-se pela tomada de objeto pertencente à 1.7.2, desta decisão;
outra pessoa, o que restou inequivocamente demonstrado nos autos, considerando a subtração da 2.1.1 nº 129.401-6, 3º SGT PM Adriano da Silva Almeida, do 40º BPM;
motocicleta pertencente ao ofendido pelos investigados; 2.1.2 nº 143.690-6, Cb PM Fernando da Silva Ferreira, do 48º BPM;
2.1.3 nº 174.789-8, Sd PM Victor Hugo Souza de Carvalho, da 6ª Cia PM Ind;
1.7 da análise das provas reunidas nos autos, verifica-se que:
2.2 indiciar o nº 129.401-6, 3º SGT PM Adriano da Silva Almeida, do 40º BPM, nos termos do
1.7.1 os trabalhos conduzidos pelo encarregado estão a contento e são suficientes, no art. 312 do CPM (falsidade ideológica), conforme especificado no item 1.7.3.1, desta decisão;
entendimento deste Comandante Regional, a propiciar uma decisão segura;
2.3 deixar de indiciar o nº 173.668-5, Sd PM Rafael Salles Camargos, da 6ª Cia PM Ind, em razão
1.7.2 há indícios de que os militares investigados praticaram crime militar de furto, sendo do especificado no item 1.6.10.1, desta decisão;
realizada, ainda, a apuração, em processo à parte, das transgressões disciplinares daí decorrentes;
2.4 determinar, via de consequência, as seguintes medidas administrativas:
1.7.3 no tocante à afirmativa do encarregado de que o relatório de atividade de nº 2023-
003320710-001 (fls. 29 e 29V), referente a 17Jan23, não guarda relação com o objeto em 2.4.1 que a P1 da 2ª RPM publique este ato de solução e a portaria nº 101.586/2023 em Boletim
apuração, cumpre-se discordar, considerando a correspondência entre a data a que se refere o Interno de Acesso Restrito, com fulcro no inciso III do art. 21 c/c o parágrafo único do art. 22,
citado registro e a data dos fatos apurados; todos do MAPPA (BI);

1.7.3.1 nesse contexto, em minudente análise, verifica-se, pelo supracitado documento, que seu 2.4.2 à SCPM/2ª RPM:
histórico, por meio do qual é informado que os militares investigados se deslocaram até o bairro
Apolônia, em Belo Horizonte, no horário compreendido entre as 14h e as 15h do dia 17Jan23, 2.4.2.1 depois da publicação deste ato em BIAR, proceder aos devidos lançamentos no SICOR;
diverge categoricamente do relatório GPS do dia, o qual demonstra que, na hora citada, a viatura
percorreu a cidade de Betim e de Contagem, não tendo se deslocado a Belo Horizonte, ressaindo 2.4.2.2 encaminhar fotocópia integral digitalizada dos autos e desta decisão para as Unidades dos
indícios do crime capitulado no artigo 312 do CPM (falsidade ideológica) praticado, em tese, pelo militares envolvidos, para que os respectivos Comandantes tomem conhecimento acerca desta
seu relator, e comandante da guarnição, 3º Sgt PM Adriano da Silva Almeida. decisão e arquivem nas respectivas pastas funcionais;

2.4.2.3 digitalizar os autos e esta decisão e depois encaminhá-los, através do SICOR, à Central de
2. RESOLVE: Distribuição da Justiça Militar Estadual, em cumprimento ao disposto no art. 23, do CPPM, c/c o
item 3.5, da Instrução de Corregedoria nº 07/2019-CPM.
2.1 AVOCAR, nos termos do § 2º do artigo 22 do CPPM, a solução apresentada pelo
encarregado, em face do conjunto probatório existente nos autos, e indiciar os militares abaixo
relacionados, nos termos do art. 240 do CPM (furto simples), conforme especificado no item

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WAGNER ALAN DE MATTOS, CEL PM Portaria GM-MD nº 1.143, 03 de março de 2022, que estabelece o Regulamento de Continência,
COMANDANTE Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas;

Contagem, 8 de Novembro de 2023 1.3 o encarregado do PCD emitiu parecer pelo arquivamento do processo (fls. 96 a 104);

QRCode: 580A4526695B72E*** Enviado pelo SICOR *** 1.4 os autos foram analisados pelo Conselho de Ética e Disciplina dos Militares da Unidade
(CEDMU), o qual, por unanimidade de votos, emitiu parecer favorável ao enquadramento
______________________________________________________________________________ disciplinar do comunicado, opondo-se à aplicação do artigo 10 do CEDM (fls. 107 a 111), parecer
Parte.......: OUTROS ASSUNTOS ratificado pelo Comandante do 39º BPM (fls. 118 a 119);
Assunto...:DESPACHO ADMINISTRATIVO (Publicar)
Unidade...: 4153 - 2 RPM
1.5 irresignado com a sanção imposta, o militar impetrou recurso disciplinar (fls. 120 a 134),
cujas razões recursais, e os respectivos fundamentos desta decisão, são elencados, a seguir:
O CORONEL PM COMANDANTE DA SEGUNDA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR, no uso
de suas atribuições legais, previstas no inciso V do artigo 45 c/c os artigos 61 e 62 da Lei nº
1.5.1 o comunicado aponta que não foi notificado para reunião do CEDMU; que, em ata, o
14.310, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares de
Conselho informou que a reunião se procedeu no dia 24Jul23, encerrando às 17 horas, e que o
Minas Gerais (CEDM), e,
recorrente não compareceu ao ato, não podendo ser convalidado;

1.5.1.1 razão não assiste à defesa; por meio da mensagem do painel administrativo da Intranet
1 CONSIDERANDO QUE:
PMMG de protocolo de nº 202307071345782-2307, juntada aos autos pelo Comandante do 39º
BPM, verifica-se que o recorrente foi devidamente notificado acerca da audiência do CEDMU,
1.1 o nº 140.094-4, 3º Sgt PM Bruno Campelo Costa, lotado no 39º BPM, interpôs recurso
conforme mensagem enviada via Painel Admistrativo, com antecedência de 48 horas prevista
disciplinar (fls. 120 a 134) pleiteando a anulação da decisão do Processo de Comunicação
pelo MAPPA, tendo a reunião ocorrido em total conformidade com a notificação (fls. 138 e 139);
Disciplinar (PCD) de despacho nº 117.770/2022 – 39º BPM, publicada no Boletim Interno (BI) nº
30/23 – 39º BPM, e da respectiva sanção disciplinar (fls. 118 e 119), publicada no BI nº 32/23 –
1.5.2 o recorrente alega que o conselho argumentou que o recorrente desrespeitou o Art. 42 do
39º BPM;
RCONT, mas não informou qual seria o inciso ou a alínea supostamente descumpridos, para
fundamentar eventual ocorrência de transgressão disciplinar, o que caracterizaria ofensa ao
1.2 o recorrente foi enquadrado disciplinarmente (fls. 118 e 119), sendo sancionado com uma
princípio da motivação dos atos administrativos, violando a própria função de assessoramento do
prestação de serviço, em 01 (um) turno de 8 (oito) horas;
colegiado, consoante a inteligência do § 2º do Art. 515 do MAPPA;

1.2.1 foi imputada ao militar a conduta transgressiva prevista no inciso XI do artigo 14 do CEDM
1.5.2.1 razão não assiste à defesa; considerando que os incisos previstos no art. 42, da Resolução
(“XI – deixar de observar preceito legal referente a tratamento, sinais de respeito e honras
5.180, apenas delimitam os movimentos corporais que o militar executará quando da
militares, definidos em normas específicas”) c/c Res. 5.180, de março de 2022, c/c art. 31,42 e 43

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apresentação pessoal, tendo o CEDMU entendido que não houve apresentação pessoal, fica assiste à defesa; ao analisar a ata do CEDMU, não foi vislumbrado nenhum erro formal ou
implícito o descumprimento de todo o citado artigo; material que ensejasse nulidade do ato administrativo, tendo a ata sido devidamente
fundamentada nas normas e nas circunstâncias fáticas afloradas nos autos;
1.5.2.2 convém destacar que o recorrente, durante a instrução do processo, demonstrou
conhecimento da acusação em seu desfavor integralmente, transcrevendo o artigo ora rebatido em 1.5.4 no mérito, a defesa alega que, conforme exaustivamente defendido na origem, o recorrente
suas próprias razões de defesa, demonstrando plena consciência da conduta irregular cometida; estava cumprindo ordens e monitorando a rede de rádio, sendo que seu superior já havia
apresentado o serviço ao supervisor;
1.5.2.3 ainda, o fato de não ter se apresentado ao comunicante foi exaustivamente corroborado
pelo recorrente, também durante a instrução do processo, sob alegação de que cumpria a ordem 1.5.4.1 razão assiste, parcialmente, à defesa; conforme depoimento da testemunha 3º Sgt PM T.
do graduado comandante de guarnição, sendo inequívoco que o recorrente permanecera todo o H. B. de S. (fls. 23 e 23V), o recorrente, de fato, cumpria ordem do Comandante de guarnição de
momento dos fatos embarcado, não tendo se dirigido e, portanto, nem se apresentado ao acompanhar a rede de rádio; contudo, tal determinação não elide o dever militar de se apresentar
comunicante; ao superior quando este chega ao local, não havendo incompatibilidade, nem prejuízo, entre
cumprir a ordem que fora exarada e a norma referente a tratamento, sinais de respeito e honras
1.5.2.4 quanto à análise do CEDMU, ao contrário do que o recorrente alega, verifica-se que, militares, podendo o comunicado ter suscitado, se fosse o caso, a sua breve substituição no
durante a análise do mérito (fls. 108 a 110), o Conselho motivou satisfatoriamente o seu parecer, monitoramento da rede de rádio;
contrapondo as teses defensivas por meio da apresentação das correspondentes fundamentações
de fato e de direito, estando a ata produzida devidamente fundamentada, não havendo que se falar 1.5.5 restou cabalmente comprovado que a guarnição do comunicado não deixou o local dos fatos
em ofensa ao princípio da motivação; antes da supervisão, havendo raro equívoco da autoridade que iniciou o ato disciplinar;

1.5.3 a defesa pugna que, diante do vício de motivação, haja vista que o CEDMU não analisou, 1.5.5.1 a alegação da defesa é improcedente; ao contrário do que alega, ficou cabalmente
nem confrontou, as teses defensivas com as provas dos autos, se baseando apenas no depoimento comprovado, por meio de extrato do GPS das viaturas envolvidas (fls. 51 a 60), que a viatura do
de uma testemunha, desconsiderando as outras, deve ser provido o presente recurso disciplinar e recorrente deixou o local antes da viatura da supervisão;
baixados os autos em diligências, determinando que o colegiado apresente novo parecer,
explicando as razões de fato e de direito que lhes conduziram ao parecer exarado; 1.5.6 o recorrente afirma que prestou a continência regulamentar embarcado e a atividade foi
anunciada ao superior pelo CPU, conforme preconiza o Art. 55 do Regulamento de Continências,
1.5.3.1 razão não assiste à defesa; o CEDMU contrarrazoou adequadamente os argumentos da conforme testemunhas e, possuindo a continência embarcada previsão legal, incide, in casu, a
defesa, e, após detida análise do processo, emitiu parecer, por unanimidade, coerente com o teoria da tipicidade conglobante;
acervo probatório, de que o comunicado cometera, de fato, a transgressão disciplinar que lhe foi
imputada; 1.5.6.1 razão não assiste à defesa; ainda que se admitisse que o recorrente tivesse procedido à
continência regulamentar, o que, frise-se, não restou cabalmente comprovado nos autos, a
1.5.3.2 acerca do pedido de retorno dos autos para nova análise do Conselho, melhor sorte não transgressão prevista no inciso XI do art. 14 do CEDM, ainda restaria configurada, uma vez que

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depreende-se seguramente das provas juntadas aos autos, incluindo a própria tese defensiva, que o conclusão do encarregado, do CEDMU e do Comandante de Unidade, verifica-se que restou
recorrente não desembarcou e não foi apresentar ao Oficial Superior que compareceu no local da plenamente comprovado o cometimento da transgressão prevista no art. 14, inciso XI, do CEDM
ocorrência; c/c a Resolução 5.180 de 18 de março de 2022, c/c art. 31, 42 e 43 da Portaria GM-MD n. 1.143,
de 03 de março de 2022, que estabelece a aplicação do Regulamento de Continências, Honras,
1.5.6.2 logo, não há incidência da tipicidade conglobante no caso em comento, pois, conforme Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas no âmbito da Polícia Militar do
demonstrado, a ordem emitida pelo comandante de guarnição do recorrente de forma alguma Estado de Minas Gerais;
fomenta o descumprimento do preceito normativo acerca da apresentação ao superior, sendo
ambas perfeitamente conciliáveis; 1.7 foram preservados todos os direitos constitucionais do recorrente, previstos no inciso LV do
artigo 5º da Constituição Federal, contudo, o mesmo não conseguiu ilidir a acusação que pesa em
1.5.6.3 ressalta-se que a testemunha 3º Sgt PM B. da C. D. A., a qual estava na função de seu desfavor.
motorista da supervisão, em seu termo de depoimento (fls. 22 e 22v), afirmou que visualizou o
recorrente fazer a continência a alguém, todavia, não confirmou se a continência fora feita ao
comunicante; 2 RESOLVE:

1.5.7 por fim, a defesa alega que não se solidifica a acusação, unicamente baseada no depoimento 2.1 conhecer o presente recurso disciplinar em face da sua legalidade, devidamente respaldada
de quem deu início ao ato disciplinar, devendo ser levado em conta outras provas, haja vista a nos artigos 59 e 60 do CEDM e por atender aos pressupostos de admissibilidade previstos no
possibilidade de aplicar o princípio da presunção de inocência ou in dubio pro reo; artigo 472 do MAPPA;

1.5.7.1 razão não assiste à defesa; as provas carreadas no processo, documental (extrato do GPS) 2.2 NEGAR PROVIMENTO ao pedido;
e testemunhal, fundamentaram devidamente a decisão da autoridade no sentido concluir,
seguramente, pelo cometimento da transgressão disciplinar que foi imputada ao comunicado; 2.3 adotar, via de consequência, as seguintes medidas administrativas:

1.5.7.2 lado outro, tendo-lhe sido garantidos o exercício da ampla defesa e do contraditório, o 2.3.1 publicar este ato em BIAR;
recorrente não indicou provas que fossem capazes de ilidir a acusação que pesa em seu desfavor;
2.3.2 tão logo seja publicada esta decisão, a sanção disciplinar deverá ser imediatamente ativada,
1.6 os argumentos apresentados pelo recorrente não ensejaram nenhuma das causas de haja vista o término do efeito suspensivo, nos termos do artigo 480 do MAPPA;
justificação ou de absolvição previstas no nos artigos 6º e 7º do MAPPA, que possibilitam,
legalmente, arquivar os autos sem responsabilização do recorrente, e não foram suficientes para 2.3.3 remeter os autos e este Despacho Administrativo à Unidade do militar recorrente, para que
ilidir a transgressão praticada e devidamente comprovada nos autos; ele seja notificado, nos termos do parágrafo único do artigo 480 do MAPPA;

1.6.1 compulsando-se os autos, de todo arcabouço probatório produzido, e em consonância com a 2.4 no caso de interposição de recurso da presente decisão, esse, juntamente com os autos,

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devidamente instruídos, deverá ser encaminhado a este Comandante Regional para as medidas
decorrentes; 1 CONSIDERANDO QUE:

2.5 caso haja trânsito em julgado, os autos deverão ser arquivados em observância ao que 1.1 o Processo de Comunicação Disciplinar (PCD) nº 104779-2023 – 39º BPM foi instaurado
preconiza a Resolução nº 4.616/2017-CG, de 17 de outubro de 2017. para apurar a conduta do nº 140.609-9, 3º SGT PM Cleiton Araújo Vasconcelos, lotado na
P4/EM2RPM/2 RPM;

1.1.1 em 20Out22, quando ainda frequentava o Curso Especial de Formação de Sargentos


WAGNER ALAN DE MATTOS, CEL PM (CEFS/2022), que estando de serviço na Escola de Formação de Sargentos – EFAS/APM, teria
COMANDANTE deixado de acessar mensagem enviada em 17Out22, por meio do Painel Administrativo de
Protocolo 202210059937408-2210, não observando a regulamentação sobre o assunto;
Contagem 8 de Novembro de 2023
1.2 consta do termo de abertura de vista que o militar cometeu, em tese, transgressão disciplinar
QRCode: 580A6F59C0DFF4B*** Enviado pelo SICOR *** descrita no Inciso II do artigo 14 do CEDM (demonstrar desídia no desempenho das funções,
caracterizada por fato que revele procedimento contrário às normas legais, regulamentares e a
______________________________________________________________________________ documentos normativos, administrativos ou operacionais), combinado com o art. 6º, inciso II da
Parte.......: OUTROS ASSUNTOS Resolução 4.787/19–CG (usuários que cumprem jornadas de trabalho operacionais deverão
Assunto...:PCD - SOLUÇÃO (Publicar)
Unidade...: 9966 - EM2RPM/2 RPM efetuar o acesso e leitura pelo menos 01 (uma) vez no dia em que estiver de serviço,
preferencialmente no final do dia),

DESPACHO Nº: 104779/23 - PCD/EM2RPM


1.2.1 a atitude do militar combina ainda com o inciso XVIII do artigo 81 da Resolução Nº
4845/19, que aprova o Regimento Interno da Academia de Polícia Militar e dá outras
DESPACHO Nº: 104779/23 - PCD/EM2RPM
providências (O corpo discente tem os seguintes deveres: XVIII - acessar a IntranetPM,
diariamente, sendo uma vez pela manhã e outra no término do expediente, a fim de estar ciente
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR (PCD) 104779-2023-39º BPM
das ordens, escalas e informações, tomando as providências que a mensagem exigir);
SOLUÇÃO

1.3 a defesa (fls. 09 a 12) alegou que:

O TENENTE-CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA 2ª REGIÃO DA POLÍCIA


1.3.1 o cometimento da transgressão disciplinar justificou-se pela carga horária extensa e
MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições previstas no artigo 45, inciso VI, da
exaustiva dos cursos de formação/aperfeiçoamento da APM, sobretudo o CEFS;
Lei Estadual nº 14.310/02, que contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas
Gerais (CEDM) e,

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1.3.2 os discentes estavam impedidos de acessar a intranetPM, bem como utilizar celular; processo;

1.3.3 por se tratar de discente em curso, o acusado não se encaixava no quadro administrativo, 1.7 conforme restou apurado nos autos do processo, a mensagem eletrônica de Protocolo
nem tampouco no quadro de serviço operacional, conforme preconiza a Resolução 4.787/19, e 202210059937408-2210 foi enviada ao acusado em 17Out22, não sendo acessada até as
sim na situação prevista no inciso III do referido dispositivo; 08h25min de 20Out22 (fls. 03 a 06);

1.3.4 o comunicado pugnou pelo arquivamento dos autos, com fulcro no art. 7º, IV e V, do 1.8 após análise, o CEDMU nº 7542/2023 emitiu parecer discordando do parecer do encarregado,
MAPPA, solicitando a oitiva de uma testemunha; entendendo pela existência de transgressão disciplinar na conduta do acusado, sugerindo o
enquadramento disciplinar;
1.4 foi a testemunha indicada foi ouvida às fls. 19 a 21, alegando, em síntese, que:
1.8.1 o CEDMU não se opôs à aplicação do benefício previsto no art. 10 do CEDM (substituição
1.4.1 era discente do CEFS II 2022, exercendo as atividades de secretário de turma; da sanção por aconselhamento ou advertência verbal);

1.4.2 logo após a matrícula dos alunos do curso, ficou determinado pela Coordenação do curso a 1.9 durante as apurações todos os dispositivos legais aos quais estão sujeitos a IME foram
criação de um grupo do aplicativo whatsapp como um canal de comunicação entre a coordenação observados.
e os discentes do curso para o envio de tarefas e demandas;

1.4.3 as determinações enviadas pelo Painel Administrativo foram cumpridas na íntegra, pois 2 RESOLVE:
foram repassadas pelo canal citado anteriormente, sendo a leitura do PA o cumprimento de uma
mera formalidade do que fora dito, amplamente difundido e, principalmente, realizado pelos 2.1 acolher o parecer do CEDMU e discordar com o parecer do encarregado;
alunos do curso, especialmente no que diz respeito à um preenchimento de um link, devidamente
respondido pelos alunos; 2.2 enquadrar disciplinarmente o nº 140.609-9, 3 SGT QPPM CLEITON ARAUJO
VASCONCELOS, pelo cometimento de descrita no Inciso II do artigo 14 do CEDM (demonstrar
1.5 a defesa final apresentada pelo comunicado às fls. 24-27, ressaltou os dizeres contidos na desídia no desempenho das funções, caracterizada por fato que revele procedimento contrário às
defesa inicial, apresentou os bons registros funcionais, além de solicitar a aplicação da normas legais, regulamentares e a documentos normativos, administrativos ou operacionais);
substituição da sanção por aconselhamento ou advertência verbal pessoal (art. 10 do CEDM) na
impossibilidade do arquivamento; 2.3 substituir a aplicação da sanção disciplinar pelo benefício previsto no art. 10 do CEDM,
verificada a conveniência e a oportunidade da medida;
1.6 o encarregado, analisou cada ponto da defesa e com base na argumentação apresentada, bem
como pela inquirição da testemunha presente nos autos, concluiu pela justificativa do 2.4 determinar à SRH cientificar formalmente o militar e proceder a publicação desta Solução em
cometimento da transgressão disciplinar por parte do comunicado e opinou pelo arquivamento do BI.

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Para conferência, https://www.sistemaspm.mg.gov.br/boletim e informe a chave de validação
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1.1 o Procedimento em questão foi instaurado para se conhecer e apreciar a atuação de militares
Quartel em Contagem/MG, novembro de 2023. do 2º BPE, para fins de recompensa, conforme mensagem de protocolo do SICOR Nº 2023-
000195726, de 14Jul23;
WEDMELSON PEREIRA DA COSTA, TEN CEL PM
CHEFE DO EM2RPM 1.2 consta de documentação encaminhada e REDS 2022-006532083-001, em 11Fev22, que os
militares do 2º BPE, contando com apoio da equipe da Seção de Inteligência do EM2RPM,
Contagem, 14 de Novembro de 2023 procederam ao levantamento de informações, dando conta que o gerente do tráfico de drogas do
bairro São Luiz, em Betim, utilizava de uma residência na Cidade de Contagem para guardar
substâncias entorpecentes;

Contagem, 14 de Novembro de 2023 1.2.1 com essas informações, foi desencadeado uma operação no local, logrando êxito na prisão
de 03 autores e apreensão de 02 revólveres cal .38, 410 papelotes de cocaína, 2316 pinos de
QRCode: 5864B25637E9552*** Enviado pelo SICOR *** cocaína, 03 balanças digitais, 05 cartuchos cal .25, 06 porções de cocaína, 14 porções de
maconha, 06 porções de crack, 12 cartuchos cal .40, 06 cartuchos cal .38, 72 pedras de crack, 01
______________________________________________________________________________ barra de cocaína;
Parte.......: OUTROS ASSUNTOS
Assunto...:PR - SOLUÇÃO (Publicar)
Unidade...: 9966 - EM2RPM/2 RPM 1.2.2 a atuação dos militares do 2º BPE gerou repercussão positiva junto a sociedade ordeira dos
municípios de Contagem e Betim, contribuindo para promoção da paz social e reconhecimento da
Corporação na prevenção criminal naquelas localidades;
DESPACHO Nº: 111588/23 - PR/2 BPE
SOLUÇÃO EM PROCEDIMENTO DE RECOMPENSA
1.2.3 para que a ocorrência desenvolvida pelo 2º BPE alcançasse tamanha repercussão positiva
foi primordial a atuação coordenada e integrada dos militares da Seção de Inteligência do
EM2RPM;
O TENENTE CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA SEGUNDA REGIÃO DE
POLÍCIA MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso IV, do artigo 52,
1.3 toda a documentação foi remetida ao CEDMU/2ª RPM, que emitiu parecer entendendo que a
da Lei nº 14.310/02, que dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas
atuação desencadeada pelos militares indicados é merecedora e preenche os requisitos legais para
Gerais, c/c o inciso IV do artigo 35, do Decreto nº 42.843/02, que regulamenta a concessão de
a concessão de recompensa.
recompensas na Polícia Militar, e:

2 RESOLVE:
1 CONSIDERANDO QUE:

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Para conferência, https://www.sistemaspm.mg.gov.br/boletim e informe a chave de validação
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2.1 acolher o parecer do CEDMU;

2.2 conceder um ELOGIO INDIVIDUAL nos assentamentos dos seguintes militares:


- 123.273-5, 2 SGT QPPM ALEXANDRE DE MOURA LAGO, da P2/EM2RPM/2 RPM;
- 126.029-8, 2 SGT QPPM LEONARDO DE CASTRO FERREIRA, da P2/EM2RPM/2 RPM;
- 131.676-9, 3 SGT QPPM RONALDO SALASAR DE SOUZA, da P2/EM2RPM/2 RPM;
- 137.133-5, 3 SGT QPPM LEANDRO PINHEIRO JALES, da P2/EM2RPM/2 RPM;

2.3 lançar no sistema informatizado (SIRH) e publicar a presente decisão em BIAR;

2.4 arquivar cópia da Portaria e desta solução nas pastas funcionais dos agraciados.

Quartel em Contagem.

WEDMELSON PEREIRA DA COSTA, TEN CEL PM


CHEFE DO EM2RPM

Contagem 14 de Novembro de 2023

QRCode: 586D5EF58498B48*** Enviado pelo SICOR ***

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FIM DO DOCUMENTO

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