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HIE SI NTIOTE \ eXe} Pee (DIGAD) i iors E Wo ) BE SAUDI "Saude é uma condicdo em que um individuo ou grupo de individuos é capaz de realizar suas aspiracées, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. A satide é um recurso para a vida didria, e ndo um objetivo de vida; é um conceito posi: tivo, enfatizando recursos sociais e pessoais, tanto quanto as aptidées fisicas. € um estado caracterizado pela integridade anatomica, fisiolégica e psicolégica; pela capaci- dade de desempenhar pessoalmente funcées familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensdes fisicas, bioldgicas, psicolégicas ou sociais com um sentimento de bem-estar e livre do risco de doenca ou morte extemporénea. € um estado de equilibrio entre os seres humanos e o meio fisico, bialégico e sox tivel com plena atividade funcional.” Dicionério de Termos Técnicos de Medicina e Satde, organizado por Luis Rey, €d. Guanabara Koogan (adaptado) A aptidao fisica é a capacidade de os sis- temas do organismo (circulatério, respira- co tério, muscular) funcionarem de forma eficaz, proporcionando menores riscos de ‘Composicao corporat Distribuigéo de gordura subcuténea " - Morfolégice Gordura visceral abdominal doencas, permitindo a realizaco das aes varias atividades do dia a dia, dos esforcos Flexibiliede musculares de intensidade moderada e vigorosa, com energia suficiente que per Poténcia mita evitar um cansaco excessivo. we | Fea A aptidao fisica 6 também influenciada pelas caracteristicas da vida atual: alimen- ae taco, inatividade fisica, ambiente, estilo Meter Coordenacso de vida, hereditariedade. Por isso, a pré- Velocidade de movimento tica sistemética da atividade fisica tem grande importéncia na elevac3o dos niveis — cardiorrese Fareanzardinn da aptidao fisica, contribuindo para adimi- _piratéria Fungo pulmonar nuicdo das doencas cardiovasculares, res- Tenséo arterial piratérias e mesmo como uma resposta positiva contra a obesidade. Netabsuts || eens A Aptidao Fisica é condicionada por varios componentes e fatores. Metabolismo lipidico e lipoprotelco Bouchard e Shepard (1992), in Maia, José et al. 2002), adaptado A aptidao fisica engloba um conjunto de componentes que, apesar de manterem uma relacao direta, se podem enquadrar em duas dreas: Aptidéo fisica relacionada com a saude eee Caer} eer) rien) ror PoecTutecte Flexibilidade ‘Aumento da capacidade de trabalho; redu2 0 risco de ocorréncia de doencas cardiovasculares Reducdo do risco de hipertenséo arterial; reducdo do risco de doencas cardiovasculares e diabetes ‘Aumento da capacidade funcional (evantamento e transporte de cargas); redugao do risco de dores lambares ‘Aumento da capacidade funcional (amplitude de movimentos); reducdo do risco de dares lombares, in Maia, José et al, (2001), adaptado Aptidao fisica relacionada com © rendimento desportivo Agilidade Equilibrio Velocidade Poténcla, tempo de reagéo, coordenaco oi etd EFEITOS BENEFICOS DO EXERCICIO REGULAR NA SAUDE Diminui a gordura corporal, sobretudo a gordura abdominal profunda. Fundamental na prevencao e tratamento da obesidade, Preserva a massa muscular. No peso ena composi¢o corporal ‘Na prevengio de doencas _Previne e methora a hipertenséo arterial. ‘cardiovasculares Previne e melhora as alteragdes das gorduras do sangue. Melhora o seu funcionamento (o coracéo é um miisculo muito treinavel), Cotgnemaments co | Caer ates esi ra ele mutate ae ‘Aumenta 2 sua irrigacso, tornando-o menos vulnerdvel a um ataqué. Na composicio do sangue _Diminui a tendéncia das plaquetas entupirem os vasos. pais Diminui a concentragao de certas substancias, que conferem excessiva nincioamee mers Mall teruenmeccopar ese reea N Fisco de tromboses, Na circulago venosa Ea melhor prevengio para as varizes, ‘Aumenta 2 capacidade de defesa a infecses. ial eu niae Certos cancros so mais frequentes em individuos sedentérios. ‘Aumenta 3 massa éssea, prevenindo a osteoporose. ‘Aumenta o ténus muscular, melhorando a postura e a forca. ‘No aparetho locomotor Methora a satide das articulacoes. Evita as timitacdes de movimento e melhora a fiexibilidade. Melhora a estrutura dos tendoes e do colagénio, No crescimento e Promove um desenvolvimento fisico, psiquico e social mais harmonioso das. desenvolvimento criangas e dos jovens, 2 tit no combate 8 toxicodependéncia.. 'Na evicgdo de drogas Talvez ajude a motivar quem quer deixar de furmar ou beber a fazé-lo, Importante aco antidepressiva. Reduz 0 estado de ansiedade. Methora a funco cognitiva. Methora a autoestima e a autoconfianca. Diminui o stress e por isso a libertacao basal de adrenalina, o que & importante em termos de risco de ataque cardiaco e de obesidade abdominal A nivel psicolégico Themudo Barata (2003; 33), adaptado A atividade fisica e desportiva praticada de forma regular permite obter também beneficios no desempenho escolar. Beneficios na fase escolar: > Aumenta 0 desempenho académico. > Aumenta a responsabilidade. > Reduz disturbio de comportamento. > Diminui a delinquéncia e reincidén > Melhora a relacdo com os pais. > Aumenta a frequéncia as aulas. httpul/mexa-se.idesporta-pt/02_o2.htmi “A Organizacdo Mundial da Saude (OMS) recomenda um minimo de 30 minutos diérios de ati- vidade fisica moderada (que inclui mas ndo se limita a0 desporto) para os adultos e de 60 ‘minutos para as criancas", Comisséo das Comunidades Europeias, Livro Branco sobre o Desporto, 2007 (adaptado) httpil/ec europa.cu/sport/white-paper/dac/wp_on_sport_ptpdf ne el CAPACIDADES MOTORAS desenvolvimento das capacidades motoras é indispensavel para methorar a aptidao fisica. S6 uma atividade fisica regular, sistematizada, contribui para a manutengdo de um estilo de vida saudavel. Todas as atividades fisicas implicam a participacao das diversas capacidades motoras. As capacidades motoras dividem-se em: condicionais ou de dimensao quantitativa do movi- mento - estdo relacionadas com os processos de obten- 0 de energia; coordenativas ou de dimensdo qualitativa do movi- ‘mento - relacionam-se fundamentalmente com os pro- cessos de controlo do movimento e sdo dependentes do sistema nervoso central + FORCA + FLEXIBILIDADE > Forga maxima > Flexibilidade geral > Forge répida > Flexibilidade especifica > Forga de resisténcia > Flexibilidade ative + RESISTENCIA > Flexibilidade passiva > Resistaéncia aerdbia + VELOCIDADE > Resistencia anaerobia > Velocidade de reacao > Velocidade de execugso > Velocidade de repeticao + ORIENTACAO + EQUILIBRIO +RITMO + APRENDIZAGEM + REAGAO + ALTERAGAO + DIFERENCIACAO + ENCADEAMENTO, Rane A resisténcia é a capacidade motora que permite realizar um esforco relativamente longo, resistindo & fadiga, com ume rapida recuperacao depois dos esforcos, evitando a perda de qualidade da execucao. Resisténcia aerdbia Nesta resisténcia verifica-se 0 equilibrio entre 0 oxigénio que esta a ser necessario para o tra batho muscular e aquele que a circulacdo transporta até ao tecido muscular. Esté associada a esforcos prolangados, de média ou baixa intensidade. No inicio de cada esforco, os aparelhos respiratério e cardiovascular ndo podem responder imediatamente as necessidades metabdlicas que as fibras musculares necessitam (verifica-se um défice de oxigénio); por vezes, s6 passados cerca de 2 min é que o estado de equilibrio se verifica, isto & comeca a atingir a poténcia energética maxima; nessa altura, estabiliza-se 0 nivel respiratério e a frequéncia cardiaca. Resisténcia anaerdbia Nesta variante, verifica-se a realizacao de esforco com divida de oxigénio, isto é, as fibras mus- culares absorvem todo 0 oxigénio que os sistemas respiratorio e cardiovascular lhes enviam e, mesmo assim, esse oxigénio é insuficiente para colmatar as suas necessidades. Esté associada a esforcos curtos, de intensidade elevada. Nos esforcos de curta duraco, da-se o nome de anaerdbia alética, quando se obtém energia sem produzir dcido latico (saltos, lancamentos, corrida de 60 m a 100 m). Esté associada a esforcos muito intensos e de muito curta duracao (até 15 s em esforgo maximo). Em esforcos intensos de curta duracdo (entre os 30 s e os 2/3 min) a fonte energética passa a set 0 glicogénio, o que favorece o aparecimento de grandes concentragdes de acido latico no sangue, designando-se anaerdbia latica (corridas de 400 me 800 m). Contudo, nos esforcos de grande intensidade, as fontes enegéticas podem trabalhar em conjunto, verificando-se interacdo de processos aerébio e anaerébio. Beneficios da resisténcia no organismo > Melhora a frequéncia cardiaca. > Otimiza o sistema respiratério. > Contribui para o controlo de peso. > Aumenta as defesas do sistema imunitério. ‘A forga 6 a capacidade motora que permite superar ou contrariar as resisténcias ao movi- mento, com base em forcas internas (produzidas por contracao muscular, acdes dos tendées e ligamentos) e forcas externas (gravidade, atrito, oposi¢ao). Deve desenvolver-se trabalho especifico de forga, a partir dos 10 anos de idade, de preferéncia com exercicios de pouca intensidade ou jogos, e nunca com pesos. Tem como variantes: > forga maxima - a maior forca que o sistema neuromuscu- lar pode desenvolver durante uma contrago voluntaria (exemplo: levantar pesos); > forga explosiva ~ capacidade que o musculo tem de vencer. uma resisténcia exterior, com a maior rapidez de contracao (exemplo: pontapé numa bola); > forga de resisténcia ~ capacidade que permite resistir 8 fadiga em esforcos prolongados (exemplo: escalada,ciclismo). Beneficios da forca no organismo O treino sistematizado da forca permite: > Aumento do volume muscular (hipertrofia muscular), > Aumento das reservas de energia muscular. > Estimulo da hormona de crescimento e da testosterona. > Retardar o aparecimento da osteoporose na idade adulta. > Proteco de possiveis lesdes nas articulacdes, Petree Avelocidade é a capacidade motora que permite realizar movimentos (acdes motoras) no minimo tempo possivel. € uma capacidade que, apesar de condicionada pela heranca genética de cada um, Pode ser muito melhorada se exercitada desde as idades mais baixas (a partir dos 6-7 anos). Trata. ~Se de uma capacidade motora que diminui com o avanco da idade, Tem como variantes: > velocidade de reagao - capacidade de resposta a um estimulo, no mais curto espaco de tempo. Pode ser considerada reagao simples, quando a reacao se verifica a um estimulo ja Conhecido e se sabe qual o tipo de resposta a dar (exemplo: sinal de partida numa corrida) ou reacdo complexa, quando a reacao se verifica a um estimulo desconhecido, n3o se sabendo que tipo de resposta deve ser dada (exemplo: alteracao do ritmo de corrida num. adversario). > velocidade de execuco ou gestual ~ capacidade que o misculo tem de se contrair rapida- ‘mente, na execugdo de um gesto técnico-tatico (exemplo: judo, esgrima). > velocidade de repeti¢ao ~ capacidade que permite resistir a fadiga nos esforcos maximos (exemplo: tempo gasto a percorrer 100 m). Beneficios da velocidade no organismo > Contribui para a hipertrofia muscular (aumento do volume da massa muscular). > Aumenta as reservas de energia nos esforcos curtos e rapidos. > Desenvolve rapidez mental, para responder com sucesso a estimulos variados. 9) Palacio as através da elasticidade muscular e da mobilidade articular. € uma capacidade execucao dos movimentos, E uma capacidade que nasce com 0 individuo e que se vai perdendo com o avango da idade. Deve, por isso, ser exercitada sistematicamente. Tem como variantes: > flexibilidade geral - relativa aos sistemas articulares necessarios nas atividades motoras digrias. > flexibilidade especifica - relativa a sistemas articulares necessarios em exercicios especificos. > flexibilidade ativa - relativa a sistemas articulares necessarios num movimento executado pelo préprio individuo. > flexibilidade passiva - relativa a sistemas articulares necessdrios num movimento exe tado com ajuda. Beneficios da flexibilidade no organismo > Aumenta a capacidade de alongamento muscular. > Melhora a qualidade do gesto motor. > Diminui o risco de lesdes musculares. DESTERZA GERAL (agilidade e coordenacao) agilidade e sem hesitacdo, como que fazendo uma sintese prat motoras, quer condicionais quer coordenativas. > Agilidade - capacidade motora que permite a realizacao da forma mais répida e precisa, de movimentos com constantes mudangas de direco e sentido. : > Coordenagao - capacidade motora que permite a realizacdo de uma aco motora ae lada, de forma precisa e eficaz. \ COMPOSICAO CORPORAL “A composi¢o corporal é um fator da aptidéo fisica que condiciona a satide devido ds rela- ées existentes entre a quantidade e 0 distribuicdo da gordura corporal com alteragées no nivel de aptidéo fisica e no estado de saude das pessoas. Reduzir 0 quantidade de gordura e/ou aumentar @ quantidade de massa muscular, estdo entre os anseios de grande parte dos praticantes de exercicios fisicos. Esta preocupacdo pode ser notada néo somente do ponto de vista estético, mas também da qualidade de vida dos individuos, jé que a obesi- dade esté associada 0 um grande numero de doencas crénico-degenerativas". http://www.avaliacaofisica.com.br/si/site/021220 Processos de desenvolvimento e manutengdo da condicao fisica A massa magra representa 0 tecido nao adiposo, que engloba mUsculos, ossos, érgaos e Agua, sendo a principal responsdvel pelo gasto calérico em repouso e em exercicio. ‘A massa gorda representa @ gordura corporal e tem fungdes de protegdo de érgaos e isola- mento térmico (em excesso, prejudica a satide e contribui para o aparecimento de doencas, cardiovasculares, diabetes e hipertensao arterial). Uma avaliagao da composicao corporal permite-nos: > identificar riscos de satide em funcao de niveis (reduzidos ou elevados) de gordura corporal; > detetar alteragdes na composi¢ao corporal associadas a determinadas doencas; > determinar o peso de referéncia para cada pessoa (atleta ou nao atleta); > definir habitos alimentares e exercicios fisicos adequados a cada um; 5 Fases da vida. > analisar alteracdes na composicao corporal ao longo das var A obesidade, particularmente na infancia e na adolescéncia, apresenta niveis cada vez mais elevados, tendo como causas diretas 0 sedentarismo e os erros alimentares. Para superar este problema, é essencial a pratica de exercicio fisico regular e habitos alimen- tares saudaveis. ‘Atengo: nunca recorrer a dietas sem acompanhamento médico ou familiar. in e de massa corporal (IMC) O IMC é um método simples para se determi- nar 0 grau de obesidade de uma pessoa. Permite confirmar se a relacdo entre peso e altura do individuo est adequada. Para se determinar 0 IMC, utiliza-se a formula IMC = Peso/Altura’. De acordo com a Organizacao Mundial de Satide, considera-se como valores de referéncia: Normal Excesso de Peso Obesidade moderada (ara) ob de grave (grau ID IMC > 40 Obesidade mérbida (grau ill) ALIMENTACAO, “Nés Somos 0 que comemos.' In Carmo, isabel (2011), Conhecer os alimentos, Dom Quixote, Lisboa E indispensavel adotar um regime alimentar saudavel, porque ele serd responsavel pela satide durante toda a vida. © corpo humano funciona como uma maquina. O musculo é como um verdadeiro mecanismo que produz trabalho mecénico a partir da transformacao da energia quimica armazenada, que resulta da alimentacao. Por isso, devemos ter cuidado, ingerindo alimentos de acordo com a roda dos alimentos. Aroda dos alimentos apresenta 7 grupos de alimentos com dimensées diferentes, represen- tando a proporcdo de peso que, cada um deles, deve ter na alimentagao didria. Em cada grupo integram-se alimentos com valor nutritivo especifico, que devem ser substituidos uns pelos outros para manter uma variedade indispensdvel. ‘S80 recomendadas as seguintes porcées didrias: RODA DOS ALIMENTOS FRUTA 3.25 porcées Fornecem vitaminas, sais rminerais e fibras alimentares. Fry GORDURAS € 6LEOS 193 porsoes Fomecer lipides e viterinas Upossoliveis (A 0, £6) Laticinios, 23 porcdes Fornecem proteinas, célcio e {ésforo. Sao importantes para 2 formacao e reparacéo do ‘nosso organism. CARNE, PESCADO E OVOS. 1,5 a 4,5 porcies Fornecem proteinas de ele- vado valor blolégico, vitaminas do complexo B e sais minerais (ferro, fésforo e iodo). LeGUMINOsAS [Gy crews evenivanos,ruséncutos fF HORTIcoLAS Laz porgses 43 11 porcées 3.25 porcoes Fornecem hidratos de carbono, _-Fornecem hidratos de carbono, Fornecem fibras proteinas, vitaminas do vitaminas do complexo B, sais limentares, vitaminas complexo B, sais minerais e rmineras e fbras alimentares. S50 as e sais minerais. fibras alimentares. principas fontes de energia, Apesar de a dgua nao constituir um grupo alimentar préprio, ela faz parte da constituigéo de quase todos 0s alimentos e é imprescindivel & vida. Por isso est representada no centro da roda dos alimentos. Na roda dos alirnentos indicam-se as proporgdes adequadas para cada grupo de alimentos, e, por isso, dever comer-se em maior quantidade os alimentos que pertencem aos grupos com maior dimensdo e, em menor quantidade, os alimentos representados nos grupos com menor dimensao. ‘A quantidade que cada pessoa deve ingerir depende das calorias que necesita em funcao da atividade fisica, idade, sexo, peso, altura, mas sem esquecer que a nossa alimentacao didria deve contemplar sempre alimentos de todos os grupos. DN ee Be Ree eal ada, di ‘Aalimentacao deve ser variada, equi uida por um minimo de 5 refeicdes didrias. [As refeicdes devem ser a horas certas e com tranqullidade, de acordo com as seguintes indicagdes: > evitar um consumo excessivo de carne (particularmente carne vermelha), alternando com o peixe; > evitar a ingestao de fast food, de alimentos fritos, optando por grethados e cozidos; > consumir frutas e legumes; > reduzir 0 consumo de sal; > evitar bebidas alcodlicas, gasosas e acucaradas; > beber agua entre as refeigdes (nunca se deve atingir a sensacdo de sede); > a ingestao de aciicares e doces s6 deve ser feita de vez em quando e em pequenas qua des. Os erros alimentares prejudicam a satide. http://mww.saude.sapo.pt http://nestle.pt/Bem-Estar/Presentation/Imc.aspx http://roche.pt/emagrecer/calculadoras/calcime.cfm HIDRATACAO © nosso corpo & constituido por cerca de 70% de gua. € ela que favorece a absorcao dos ali- mentos, a eliminaco dos residuos alimentares e requlagao da pressao sanguinea, bem como da temperatura do corpo. Em esforcos fisicos prolongados, a temperatura do corpo aumenta e perde-se gua através da respiracao e do suor. Por isso, é necessdrio ingerir 4gua, para arrefecer o corpo, repor o liquido perdido, evitar a desidratacao e eliminar as toxinas que resultam do trabalho muscular. As necessidades da agua esto dependentes de varios fatores: grau de humidade, tempera- tura, alimentacdo, tipo de exercicio fisico. A desidratacao provoca a diminuicéo do rendimento dos atletas e favorece o aparecimento de lesdes, como ruturas ou tendinites, entre outras, pelo que uma boa hidratacao ¢ indispensavel & pratica de exercicio fisico. Contudo, ndo nos podemos esquecer que a 4gua, apesar de ser um elemento precioso para 0 nosso % organismo, poderd constituir um perigoso veiculo para o transporte de muitas doencas e envenenat mentos, caso nao haja os necessérios cuidados higiénicos e de desinfec3o quando a bebemos. A ingestao de liquidos deve ser feita, preferen- cialmente, no intervalo das refeicdes, evitando- ~se, assim, um volume grande de liquidos no estémago, o que atrasa a propria digestéo. Nao esquecer que a dqua deve ser de boa quali- dade e ingerida em pequenas quantidades, repetidamente. Pad ALCOOL, As bebidas alcodlicas tém na sua composicao 0 comum alcool etilico (@ venda nas farmacias). Como tal, 0 seu valor nutricional é nulo. Aquando da sua ingestao, este vai sendo absorvido pelo sistema circulatério, que 0 conduzird pelos diversos érgaos: cérebro, pulmédes, coracdo, figado. Consequentemente, provoca um efeito téxico sobre o organismo, a nivel fisico e psicolégico. As bebidas alcodlicas nao devem ser ingeridas, porque podem: > provocar perda de reflexos e falta de coordenacao; > provocar alteracdes da personalidade; > aumentar a presséo sanguinea e alterar o ritmo cardiaco; > afetar o sistema nervoso; > prejudicar 0 funcionamento do figado e do estomago. http://www.saude.sapo.pt/gkBP/299239.htm TABACO 0 tabaco contém substancias quimicas que con- taminam o ambiente e sdo muito prejudiciais para a satide, entre as quais a nicotina (que causa dependéncia quimica e diminui o afluxo de sangue aos tecidos), o monéxido de carbono (que “afasta” 0 oxigénio do sangue), o aleatrso (que € composto por centenas de substancias, algumas das quais altamente cancerigenas) e muitas outras igualmente prejudicials a saude. Muitos de nés, mesmo sem o pretendermos, aspiramos o fumo libertado pelos cigarros dos outros, especialmente quando nos encontramos num ambiente fechado - os fumadores passivos FUMAR prejudica gravemente a inalam cerca de 400 substancias toxicas. sua satide e a dos que 0 rodeiam “Os primeiros cigarros fumados tém consequéncias negativos para a savide, bastam sete segundos para a nicotina atingir 0 cérebro, estimulando os neurénios. As complicacées incluem: a ocorréncia de vertigens, olhos a chorar, as maos a tremer, os mUsculos tensos, enjoo, alteracao no gosto e no cheiro, aumento da presséo sanguinea.” http://wwww.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/tabagismo.htm Oe ee eRe Le eee) REPOUSO ‘Se 0 repouso é essencial para uma vida saudével, apés a realizacdo de exercicio fisico ainda se torna mais importante porque: > ajuda a recuperar os musculos do esforco despendido; > fortalece o sistema imunitario; > previne lesé > evita falta de coordenacao. 0 sono noturno é um bom exemplo de descanso completo porque ajuda o corpo a regenerar-se. Para um sono saudavel é importante > manter uma rotina certa (hora regular para deitar e levantar); > acordar sem sensaco de cansago; um ambiente tranquilo. A falta de repouso adequado pode provocar diminuicéo do rendimento, dores musculares, fadiga. HIGIENE A pratica de atividade fisica proporciona também a aquisico de habitos que se refletem num estilo de vida saudavel. Ahigiene corporal é um desses habitos fundamentais. Tomar banho > Para eliminar o suor, cheiros desagradaveis, acumulacdo de substéncias nocivas & pele, evi- tando 0 aparecimento de infecdes de pele e eliminando parasitas. > € preferivel tomar duche em substitui¢ao do banho de imerséo, por ser mais higiénico, eco- némico e ecoldgico. > O duche deve ser diario (20 levantar) e apés a pratica de atividade fisica. Dentes > Lavar os dentes para evitar o aparecimento de cériese mau halito. > Os dentes deve ser escovados ao levantar e a0 deitar sempre que possivel, no final de cada refeicdo. > Devem ser escovados com movimentos circulares, hori verticais, durante cerca de 3 min. ) eadieadienzad Maos e unhas > Uma higiene cuidada das maos é uma boa prevencao contra doencas respiratérias e gas- trointestinais, evitando a transmissao de agentes infeciosos. > As maos devem ser lavada: + antes e apés as refeicdes; + apés a utilizacao de instalagdes sanitérias; + apés mexer em objetos, livros, material desportivo, de laboratério; + apés tocar em animais... > As unhas devem ser cortadas e cuidadas para evitar doencas e riscos de lesdes. Cabelos > Os cabelos devem ser lavados com frequéncia para se eliminar a sujidade acumulada, bem como evitar os parasitas e o cheiro desagradavel. > Devem ser lavados no minimo duas vezes por semana e sempre apés a pratica de atividade fisica. Equipamento desportivo > 0 equipamento desportivo deve ser confortavel e adaptado a ati devendo ser lavado apés cada utilizacéo. > 0 calcado desportivo deve ser adequado para proteco das articulages dos membros infe- riores, em particular do pé. > 0 calcado deve ser limpo e arejado apés cada utilizagao. jade a desenvolver, AFETIVIDADE Aatividade fisica, para além da aquisicdo de habitos saudéveis, permite o desenvolvimento de valores pessoais, da afirmacao e do reforco da autonomia, da autoestima e da capacidade de superacao. A integracao no grupo, a aceitacao das diferencas individuais, o convivio, a amizade, a intera- 0, s80 outros aspetos importantes decorrentes da pratica de atividades fisicas. A atividade fisica deve realcar valores e principios essenciais: relativizar vitorias e derrotas € valorizar companheiros e adversarios. Le Me ad eT (Re Tea ea PIRAMIDE DA ATIVIDADE FISICA N3o fique sentado mais ae 30 minutos por dia‘a ver ‘TV e ou jogos eletronicos. 2.a 3 vezes por semana ‘Alongamentos e treino de forca aca atividades de forca e flexibilidade para manter (0s misculos firmes: fexdes de bragos e peras, abdominals yoga, taichi 3. 5 vezes por semana Por 0 coracao a bater mais depressa Faca atividades mais intensas, que facam svar: jogar basquetebol, futebol, ténis, ov outro desporto que goste, inicialmente, dé origem a uma diminui¢éo na capacidade de trabalho, surgindo a fadiga como mecanismo de protec3o; > em seguida, vai estimular 0 respetivo processo de recuperacao (adaptacdes para novos e até, progressivamente, esforcos mais intensos - a supercompensa¢0). Supercompensacao Nivel inicial das capacidades Recuperagio melhoria da condicao fisica e 0 conhecimento da aplicacao das cargas e dos tempos de repouso indispensdveis para se obterem as adaptacdes espet Principio da unidade/totalidade A organizaco de todas as ages que integram uma sesso de treino deve constituir um processo coerente, interligado, sistematizado e progressivo, ou seja, deve revelar uma unidade com princi- pio, meio e fim. Em todas as atividades desportivas, o rendimento dos praticantes é otimizado, quer através das competicdes quer essencialmente da utilizacao correta das cargas de treino. Essa carga tem como objetivo principal dotar 0 organismo de processos de adaptacdo que the permitam superar, fisica e psicologicamente, os esforcos. Principio da continuidade ‘As cargas de treino devem ser programadas de forma continuada, ao longo do tempo total de treino, para que nao se percam as adaptacdes do organismo. Principio da progresséo ‘As cargas de treino devem ser aumentadas de forma gradual e progressiva, 8 medida que 0 treino avanca, pois sé assim se consegue aumentar a capacidade de rendimento. O repouso é uma parte integrante do treino, que permite a recuperacdo do esforco e a repeti- G80 do exercicio. Principio da reversibilidade As adaptaces variam segundo 0 tipo de esforco o tempo de repouso. Hé adaptaces que desaparecem muito rapidamente e outras de forma mais lenta. Quanto mais tempo se demora a adquirir a adaptacao ao esforco, mais tempo se demora a , Perdé-la. ‘As adaptagdes ao esforco desaparecem apés algum tempo; por isso, é indispensével a conti- © huidade do trabalho. AID CteN Sai FONTES ENERGETICAS O fornecimento de energia para a contraco muscular, verifica-se através da capaci- dade que o misculo tem de transformar energia quimica em energia mecénica. Essa energia provém diretamente dos alimentos que 0 organismo ingere, principal- mente dos hidratos de carbono (acticares). Estes, depois de ingeridos, sdo transformados em glicose que é absorvida e transpor- tada a todos os tecidos do organismo através da corrente sanguinea. A glicose 6 transformada em glicogénio, a partir do momento em que é armazenada nos musculos e no figado. Os atletas possuem maior quantidade de glicogénio do que os individuos sem atividade fisica, porque 0 treino permite aumentar a capacidade do seu armazenamento. http://www.fedef.up.pt/fisiologiageral/_arquivo/FONTES_ENERGETICAS.pdf http:/Awww.fmh.utl.pt/disciplinas/Fisiologia%20Desporto/aulas/FD_bioenergeticas.pdt http://www.adesnivel.pt/treino/conceitos.htr INTENSIDADE E DURACAO DO ESFORGO © corpo humano, como maquina que 6, necessita de funcionar bem no seu todo e, por isso, desenvolve varios mecanismos de adaptacao. Para que os musculos “trabalhem", ou seja, transformem a energia em movimento e calor, & preciso disporem de reservas energéticas em valores suficientes. De todos os nutrientes, os hidratos de carbono (vulgarmente designados por acticares) e os \ipidos (gorduras), apés a sua transformacao no processo digestivo, so os combustiveis mais portantes do organismo humano, produzindo o ATP (adenosinatrifosfato), que é uma fonte energética imediata mas que se consome rapidamente, Nos musculos e no figado os nutrientes so armazenados como glicogénio € no tecido adiposo como gordura. Podem ser metabolizados com a presenca do oxigénio (forma aerdbia) ou sem a presenca do oxigénio (forma anaerébia). Hé trés processos que produzem energia para a formacao do ATP: LE re ee Rene ened Na forma anaerdbia, como o esforco ¢ intenso eo oxigénio proveniente da respiracao insufi- ciente, nos misculos comeca a acumular-se acido Latico que pode atingir niveis que obrigam ao abrandamento, 4 paragem do exercicio e, por vezes, 4 perda dos sentidos. > Sistema aerébio (esforcos de intensidade baixa ou moderada e de média ou longa duragao: caminhada, ciclismo, corridas de longa duracao). Na forma aerdbia, o esforco é moderado podendo ser prolongado em virtude do oxigénio obtido pela respiracao ser suficiente para realizar a combustao da glicose. = formar ATP. Os trés processos funcionam de forma complementar para o mesmo obj para permitir a atividade muscular. FREQUENCIA CARDIACA Durante a realizacdo de um esforco, torna-se importante a medic3o da frequéncia cardiaca, pois é um precioso indicativo do nivel de intensidade a que um atleta esté a trabalhar. Assim, devemos ter em atencdo que: era —> Ferrer ear Quando um individuo pratica exercicio fisico com regularidade, presenta, durante a realiza- Go de um esforco, uma frequéncia mais baixa do que um individuo sem treino. A sua recupe- ragéo cardiaca torna-se mais répida. EEE ‘© momento a partir do qual se inicia 0 trabalho em regime aerébio, da frequéncia cardiaca maxima, a asa Intensidade elevada - mais de 85% ‘Anaerébio Intensidade moderada - 60% 2 80% ‘Aerdbio ) P—_dadiadiciaaauad Em fungao do estado de treino, pode considerar-se como zona mista (com trabalho aerébio e anaerébio), ou seja como limiar anaerdbio, entre 80% a 85% da FCM. Exemplo para um aluno de 16 anos: 220 - 16 = 204 pulsacées por minuto + 60% de 204 é, aproximadamente, 122 pulsag6es por minuto. + 80% de 204 é, aproximadamente, 163 pulsacdes por minuto. + 122 a 163 pulsagdes por minuto = Esforco Aerébio + 163 a 173 pulsacdes por minuto = Esforco misto (aerdbio e anaerdbio) + Acima de 173 pulsagdes por minuto = Esforco Anaerdbio > /2° Auo FATORES DE SAUDE E RISCO ASSOCIADOS A PRATICA DE ATIVIDADE FISICA A pratica de atividade fisica regular contribui para um estilo de vida saudavel, porque: > combate a obesidade, a hipertensao arterial; > favorece a longevidade e o bom funcionamento cardiovascular; > permite corrigir posturas corporais; > retarda a fadiga, aumentando a produtividade; > valoriza o empreendedorismo, a produtividade, a responsabilizacdo e o sucesso escolar; > permite reduzir gastos com a satide; > valoriza 0 respeito a ter com o corpo sendo, por isso, um precioso auxiliar contra o taba- gismo, 0 alcoolismo, a toxicodependéncia; > ajuda a superar o sedentarismo e o stresse; > desenvolve 0 contacto com a Natureza; > favorece o respeito pelo cumprimento de regras; > 6 um espaco de construcao de amizades, de cooperacao e de cidadania. Para que a atividade fisica nao seja nunca fonte de doenca, causa de desequilibrios posturais, organicos ou musculares, espaco de risco para a sade, é necessario planificar a atividade de acordo com: > a situagdo de cada um; > 0 tipo de esforco mais adequado; > manter um regime alimentar equilibrado; > controlo médic > nunca exagerar os limites das capacidades de cada um; > uso de vestuario e calcado adaptado ao exercicio; > normas de seguranca (equipamentos e espacos); > a organizacao de um plano de treino; > iniciar sempre com um aquecimento adequado. Processos de desenvolvimento e manuteng¢ao da condicao fisica AQUECIMENTO Antes de se iniciar qualquer atividade fisica, deve sempre fazer-se um aquecimento. Ele serve para evitar les6es e para preparar o organismo para o esforco fisico que se vai realizar, ati- vando principalmente o sistema cardiovascular, aparelho respiratorio e locomotor e favore- cendo também a preparacao psicolégica para o esforco. Deve ser realizado de forma suave, progressiva e integrar diversos momentos: um, com exercicios de carater geral e exercicios de flexibilidade; outro, com exercicios especificos da modalidade. Na atividade lesoes. Designacao | Tendinite Entorse Rutura muscular Escoriagso Contusso muscular caibra ‘muscular Bothas Micose Luxacso Fraturas ‘Traumatismo craniano Raced ese Inflamacao de tenddes ~ dor localizada e detetada por palpaca Lesio de um ligamento que fol sujeito 2 ‘grande estiramento ~ dor, derrame, inchago. Rompimento das fibras musculares ~ impoténcia funcional e dor aguda. Destruigdo das camadas superficiais da epiderme (arranhéo). Traumatismo em determinada zona Goethada, pontapé..) - dor e derrame sanguinea. Contrag8o exagerada e brusca do misculo, ‘com dar intensa e endurecimento do rmsculo ~ impoténcia funcional. Ligeiro mal-estar; normaimente provocadas por calcado no adequado ou meias com pregas. {nflamagéo cuténea devido a um fungo (por exemple, pé de atleta). Provoca dor, ardéncia e pruride (comichéo).. Perda permanente de contacto das superfices articulares; as extremidades dos ‘ssa saem da posic3o normal - dor, Impoténcia funcional, deformacso da articulacéo. ‘Solucées de continuidade dos ossos e/ou cartiiagens; podem ser completas, Incompletas, fechadas e expostas ~ dor, Jimpoténcia funcional e, quando completas, deformacao local. Provocado por pancada na ou com a cabeca. Provoca tonturas, vomitos, perda de equilbrio, perda de consciéncia e mesmo amnésia. eta eeu Aplicagéo de gelo na zona dorida; paragem da atividade; consulta médica. Imobitiza¢éo, aplicagao de gelo; comprimir com ligadura; se @ dor persistir e ndo se notarem methoras apés 24 h, deve consultar 0 médico. ‘Aplicagao de gelo; repouso; ligadura de cantengéo; consulta médica. Lavagem da zona afetada com aqua e sabso e aplicacdo de liquido desinfetante (sempre do Centro para os bordos da ferida); colocaao de penso. Aplicagao de gelo. Alongar e relaxar 0 membro afetado; se hnecessarlo, parar para massagem com gelo, ‘Sendo grandes, podem furar-se ‘cuidadosamente com agulha esterilizada para vazar 0 liquido, tendo 0 culdado de nao retirar a pele. Desinfetar sempre a zona, Se forem pequenas ngo & necessario furar. Desinfecdo frequente, apticagso de liquidos ou pomadas antimicéticas na zona afetada, previamente bem seca. Por isso, & prescindivel usar sempre chinelos individuals nos balneérios e, apés 0 banho, secar bem o corpo. Impedir 0 movimento do membro destocado, aplicacao de gelo, deslocacdo ao hospital. Imobilizagdo (padendo recorrer a uma tala), aplicagdo de gelo e transporte ao hospital. Abandonar a competicdo, deltar com ligeira elevacdo da cabeca e ombros e, se necessério (perda de consciéncia, forte hemorragia), transporte ao hospital. Durante o transporte Vigiar as vias respiratérias, que devem ser ‘mantidas livres e colocar 0 corpo em PLS (Posicao Lateral de Seguranca). ica e desportiva podem ocorrer situagdes ou acidentes que podem ocasionar § lee ee To Te Como atuar nas lesées ‘Surgindo uma lesdo, € indispensdvel conheceres alguns aspetos importantes que te poderdo ajudar a superé-la mais rdpida e eficazmente. Assim, sempre que ocorrer uma leséo, quer na aula de Educacao Fisica quer mesmo nos tem- pos livres (torcer um pé, uma mao, dar uma pancada, dar uma queda...), deves, de acordo com a gravidade da lesao, imobilizar a zona atingida, aplicar gelo (crioterapia). gelo tem as seguintes propriedades: é vasoconstritor (provoca a contracao dos vasos sangui eos, diminuindo, assim, o derrame), analgésico e anti-inflamatério. A aplicacao do gelo deve ser feita de duas em duas horas, em periodos de 20 min, respeitando intervalos de 10 min. 0 gelo nao deve ser colocado em contacto com a pele (pode provocar queimaduras); esta deveré estar protegida com uma toalha. ‘Aaplicagao de gelo pode ser feita de forma estatica (mantendo o saco de gelo sobre a zona afetada) ou dinamica (fazendo uma massagem suave, com movimentos circulares curtos durante 5 min apro- ximadamente). Para além dos sacos para colocar 0 gelo existem também bolsas de gel (ndo esquecer de proteger sempre a pele). hetp://www.fisiopraxis.pt httpi//www.multicascos.com.br/traumasmusculares.htm http://www.adesnivel,pt/canyoning/socorro.html www.montreal.com.br/celestino DOPAGEM Com base na definicao do Consetho da Europa, @ dopagem consiste na administracdo a um atleta, ou utilizagao por ele préprio e por qualquer meio, de uma substéncia estranha ao organismo, subs- tncias fisiolégicas em quantidade ou por via anormal, com o Unico fim de aumentar artificial € deslealmente o rendimento do atleta. Adopagem implica varios riscos, entre os quais a morte e as doencas crénicas irreversiveis. Ao dimi- nuir as reacGes de fadiga, o atleta desenvolve esforcos excessivos, de forma continua e inconsciente, sofrendo também desequilibrios da coordenacao natural das funcGes fisioldgicas e psicolégicas. O seu uso e abuso podem favorecer a habituaco, provocando, por vezes, dependéncias nos atletas. ‘AAgéncia Mundial Antidopagem (AMA) publica periodicamente, o Cédigo Mundial Antidopagem. Em Portugal, quem define o programa de luta contra a dopagem, em colaboracao com as respetivas federacdes, é 0 Conselho Nacional Antidopagem (CNAD). POO 4 “a dopagem representa uma ameaca para 0 desporto em todo 0 mundo, incluindo na Europa: mina o principio da concorréncia aberta e leal, constitui um fator de desmotivacdo para o des- porto em geral e deixa os profissionais em situa¢do de pressdo desmesurada. Além disso, feta negativamente a imagem do desporto e constitui uma séria ameaca & satide individual”. Livro Branco sobre o Desporto, 2007 (adaptado) htp://ec.europa.eu/sport/white-paper/doc/wp_on_sport_pt.pat @ Comissao das Comunidades Europeias, Efeito direto sobre o sistema ner- voso central, aumentam a estimu- lacdo do sistema cardiovascular. © ‘Aumento da agressividade, aumento da ‘temperatura corporal, nduseas e vémi- tos, insénias, dores de cabece, hiperten- estimulantes ©2108, Stearns objetivo émeloraro relexos, 9 8 a : capecldode de concentracac ede S20terial palaces, avtmias card tolerancia ao esforco fisico. Eo ee Herona, ‘A austncia da sensagSo de dor provoca Tretadane Alwar sobre o sistema nervoso _agravomento das ese, feta o equlibrio Nareétcos morfna,” canta objets tentar eB coordenarBo, depressto, din petidne Stminicesensogbo de or, da fequtncacarfoc edo uno respira : tr progr spat, nanunta Diminviede da steneao, aumento do fe- haxne 0 objetivo € procurar relaxer, sae Canabinoides marijuana para poder diminuir a ansiedade (ovens cardiacananotes: Imemmes ces, perda de meméria, alucinacdes, dependéncia. ‘Aumentam a agressividade, queda de ‘cabelo, acne, infetilidade, diminuigso do ‘rescimento corporal nos mais jovens, doen- Agentes —Nandrelond, og yjetivo égumentar a massa 5c2Vlovascuaresehepéticas, tumores, anabolizan-testosterona oot orca ‘dependénci no sexo feminino ~ aparec- tes : 3 mento de barba,alterag3o da voz, alteracdes do ciclo menstrual. no sexo masculino ~ atrofa testicular, desenvolvimento das glin- ddulas mamérias, mpoténcia sexual. Embollas, enfraquecimento muscular, diabetes, hipertensao arterial, insuficién- cia cardiaca, leucemia, doengas articula- res, Insénias, perda de massa éssea, tenfarte de miacérdio e cerebral, anemia, a antes da competicdo. 0 objeto aclerar ocrescimento Hormona de forporate 3 potenca musclo, Geseimento, dmnuirssensagie de dor favore- Mormanes — Srtropoietna cer reciperagbes mel ids pts bere (EPO), insulina —_o esforco, aumentar o nimero de sidbulosvermetnos © capaiade gevenvarmatos ea torte sia, Medcamens ners-2 __wsadosparao objeto € aumentar ameS$2 ores de ceca, nfuseas, clbras ari Frown. | eer ea ee igs cariacs,insnias,tremures. pumonsres eccarentos __ pureatiperter- Oobjetivo 6 reduir ritmo Insénias, bala da tenséo arterial do Betabloques- So arterial, cardiaco, diminuir a ansiedade e —_ritmo cardiaco, depressao, impoténcia ores ina depot, os remuras. seul iene educa brusca a, desi Diuréticas e O objetivo ¢ aumentar a Sap ert iene stots oars . Ds, ae ert eimiar xeras olen ena ua, Soentes—suans frais rapiamente sbsténclas ce OnSrtES: dos atletas provoca lesées e até a morte. eee Gforainsbnas hipertnedo arterial a ucocort- MEACEMENS 6 grjetvo acter 2 betes, ta, lesbes musclares 2605, costeriges — V320082"92 —Fecuperado,opdsesorc. icldade de cleatizagao,sqressiviede, problemas cardiovasculares @ www idesporto,pt/DATA/D0CS/CNAD/2005/jovens.pdf i Processos de desenvolvimento e manuten¢Go da condicao fisica SUPORTE BASICO DE VIDA(SBV) /(0°2.7) Por vezes, surgem situagdes inesperadas em que é preciso socorrer alguém, répida e eficaz- mente. Ha todo um conjunto de técnicas e procedimentos que podem ajudar a salvar uma vida. GESTOS QUE SALVAM Algoritmo de Suporte Basico de Vida (Adulto) ea eaueerere: Ee eee cura do Mie | eee foc ' ee } | | N3o sim Ligar 112 Colocar a vitima em Posi¢ao Lateral de Seguranca Procurar apoio Fazer 30 compressdes torécicas Ligar 122 Fazer 2 ventilacées (insuflacées) ‘sequidas de 30 compresses torécicas (continuando até chegar ‘apoio ou até a vitima recuperar) Vigiar respiragio Para se conhecer como executar corretamente estes gestos, & necessario fre- quentar um curso de Suporte Basico de Vida no qual se podem praticar as técni- cas em manequins adequados e com apoio de formadores habilitados. DCU i Re eat Ce Cran ti eat Ears www.inem.pt www.cpressuscitacao.pt (ouo CONDICOES MATERIAIS DE EQUIPAMENTOS E DE ORIENTACAO DO TREINO Aatividade fisica deve ser desenvolvida de forma sistematica obedecendo a principios, ritmos e regras de seguranca, que salvaguardem a satide e o bem-estar dos praticantes. Cada um deve procurar escolher uma atividade fisica de acordo com as suas caracteristicas € objetivos pessoais. Para uma pratica saudavel e segura, as instalacdes desportivas devem cumprir todas as regras de seguranca (proteao de vedacées, fixacao de balizas, pisos adaptados aos espacos interiores ou exteriores...) deve ser feita a utilizacdo adequada de materiais e equipamentos que devem estar em bom estado de conservacéo O calcado deve ser ajustado ao tipo de solo, 8s condicées atmosféricas e & propria atividade. 0 equipamento deve possibilitar a liberdade de movimentos e garantir a seguranca de cada um (capacetes, joelheiras, caneleiras, luvas A par de uma alimentacao saudavel, importa manter uma relacdo equilibrada entre o exercicio eo repouso. A atividade deve realizar-se de forma regular, sistematizada, progressiva, mas sempre de acordo com o ritmo de cada um. Devem ser criados e respeitados planos de treino especificos, concretizados de forma correta e adequada para evitar a ocorréncia de lesdes. 0 treino permite melhorar a aptidao fisica, 0 aperfeicoamento técnico e tatico e o reforco da componente psicolégica. Para além de trabalho especifico é importante manter uma preocupacao de multilateralidade, tendo 0 cuidado de desenvolver exercicios que permitam também a compensacao dos seg- mentos corporais menos solicitados. Antes de se iniciar qualquer atividade fisica, deve sempre fazer-se um aquecimento. Lee Ee ie Ree eae Fadiga e controlo do esforco Ha manifestagdes que nunca podemos desprezar - sao os sinais de fadiga. 0 esforco nao deverd nunca protongar-se para além da sensagao de cansaco/fadiga, pois corremos 0 risco de provocar desequilibrios funcionais como: > descoordenacéo de movimentos; > alteracdo da capacidade coordenativa; > instabilidade emocional; > erros de execucéo; > aumento das hipéteses de contrair lesdes; > diminuicao proviséria da capacidade funcional do praticante, incapacitando-o, momen- taneamente, de poder manter a intensidade do esforco que vinha a realizar. A fadiga pode ser detetada quando um praticante revela: > diminuicdo da forca e da velocidade; > aumento do ntimero de erros na execugo; > incapacidade em criar automatismos; > grande dificuldade em adquirir novas aprendizagens; > caibras; > dores de cabeca. ‘Como fatores que podem contribuir para o seu aparecimento, poderemos considerar: > a intensidade do exerc > a temperatura ambiente e corporal; > o.grau de humidade (que dificulta 0 processo de transpiracdo, logo de arrefecimento); > a pressao atmosférica (@ uma maior altitude corresponde um débito de 0.); > a alimentacao; > ingest de medicamentos; > a condigao psiquica; > o nivel de treino (os praticantes mais treinados conseguem retardar 0 aparecimento da fadiga porque possuem adaptacao ao esforco). ‘A recuperacao da fadiga (que deve ser completa) permite a cada praticante renovar a sua capacidade de trabalho e promover uma adaptaco a um esforco progressivamente maior. Para atrasar a fadiga, ¢ indispensdvel > exercicio fisico sistemético e gradual; > um bom aquecimento antes da atividade fisica; > uma alimentacao correta; > boa hidratacao; > repouso. ATIVIDADE FISICA AO LONGO DOS TEMPOS noe Avo As atividades fisicas e desportivas, desde sempre, se integraram completamente nas dindmi- § cas da sociedade do seu tempo. Refletem as necessidades do ser humano na procura da melhor adapta¢ao das suas capacidades motoras as exigéncias das condicdes de vida. Os exercicios fisicos so retirados, por imitac3o, do quotidiano: das persequicées - as corridas; das querras ~ as lutas; das necessidades em vencerem os cur- sos de gua ~ a nataco; da necessidade de obter alimentos ~ 0 tira ao arco ea caca; da neces sidade de ultrapassar obstaculos da Natureza - os salto: Em todos os casos, havia uma experiéncia constante do valor das capacidades motoras que diariamente eram postas & prova, até pela hostilidade da Natureza e pelas dificuldades do dia adia. Na sociedade atual, a permanente evolucdo tecnolégica provoca a diminuicao do trabalho fisico, levando, por inatividade, 0 organismo humano a degradar-se. 0 sedentarismo apresenta-se como uma grande limitacdo ao desenvolvimento das capacida- des motoras. Como agentes agressores mais prejudiciais consideramos: 3 poluigao; o ritmo intenso do dia a dia (stresse); a concentracgo urbana; os desequilibrios urbanisticos e a falta de espacos verdes; 0 aumento do transito; erros alimentares. Todos estes, e muitos outros agentes, atuam repetida e constantemente, provocando no indi- viduo sedentario uma propensao para doengas cardiovasculares, obesidade, diabetes, hiper- tensdo, arteriosclerose, ansiedade, dores de cabece... http://www.cardiol.br/funcor/epide/exerc.htm http://www.escolavirtual.ot DESPORTO E EDUCACAO FISICA Por Desporto pode entender-se a atividade fisica com carater de jogo ou competicao, que exige simultaneamente uma interacéo do corpo, inteligéncia e vontade. Possuindo as caracte- risticas do jogo, transcende-o, porque implica a definic¢do de um conjunto de regras especifi- cas e instituicdes que enquadram essa atividade. 0 desporto engloba as areas de lazer, recre- aco e rendimento. Por Educago Fisica pode entender-se o conjunto de atividades fisicas que permitem a otimiza- ‘co do conhecimento das capacidades do ser humano, de forma harmoniosa e integral. ‘A Educacao Fisica e o Desporto promovem: > a satide (bem-estar fisico e psiquico); > 0 bom funcionamento cardiovascular; > a correco de erros posturais do quotidiano; > o controlo da hipertensdo e da obesidade; > aalternativa contra o tabagismo, o alcoolismo e a toxicodependéncia; > a sociabilidade, 0 espirito de cooperacao e a incluso social; > 0 didlogo, 0 rigor e a tolerancia; > a diminuicéo de despesas com a satide; > a responsabilizaco pelo cumprimento das regras; > o combate ao sedentarismo e ao stresse... A pratica das atividades fisicas e desportivas, em todas as idades (sempre de uma forma con- trolada), deve ser feita de forma sistemética, pois é um meio precioso para a manutencéo da qualidade de vida. @ http://www.sedesporto.pt/ind_medicina.htm Clube desportivo - é uma entidade particular, sob a forma associativa, que tem como objeto principal fomentar a pratica direta de atividades desportivas. Apresenta como principais 6rgaos sociais a Assembleia Geral, a Direcdo e o Conselho Fiscal. Em cada distrito/regiao, os clubes podem organizar-se em Associacdes Distritais/Regionais da respetiva modalidade, que os representam junto da Federacao Nacional dessa modalidade. | INSTITUIGGES DESPORTIVAS | | Federac3o desportiva nacional - é a associa¢ao que engloba clubes ou sociedades desporti- vas, associagdes de 4mbito territorial, ligas profissionais (se as houver), praticantes, técnicos, juizes, arbitros e demais entidades que promiovam, pratiquem ou contribuam para o respetivo desenvolvimento da modalidade. Regulamenta e dirige, a nivel nacional, a prat de uma modalidade desportiva (ou conjunto de modalidades afins), representando perante a adminis- tracéo publica os interesses dos seus filiados. Essas associacdes representam a modalidade do pais junto das organizacées internacionai Liga profissional (LP) - organiza e requla as competicdes de natureza profissional da respetiva federacdo da qual é sdcio com direito a determinada percentagem de votos em assembleia geral e um lugar de vice-presidente na direcéo dessa federagao sendo, obrigatoriamente, constituida pelos clubes e sociedades desportivas que disputem competicées profissionais.

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