Atividade 1 - Texto dissertativo - Introdução ao pensamento psicológico
O cognitivismo é uma abordagem teórica da aprendizagem, envolvida
primariamente com eventos intelectuais como solução de problemas, processamento de informação, pensamento e imaginação. A psicologia cognitiva está interessada principalmente nos processos mentais superiores, em vez de no comportamento observável.
As principais crenças das teorias cognitivas são:
A aprendizagem atual se baseia na aprendizagem anterior; A aprendizagem envolve processamento de informações; O significado depende de relações entre conceitos.
A linguagem é um dos produtos da evolução cultural possibilitada pelo cérebro.
E assim também é a entidade mal definida que chamamos de mente. Segundo Bruner, nossa mente está organizada em redes associativas. Para ele o desenvolvimento da mente humana passa por vários períodos ou fase, sendo eles: Fase enativa: a criança aprende a memorizar e a representar os movimentos. Fase icônica: nessa fase a criança consegue representar imagens. Fase simbólica: aqui ela entra na fase em que pode simbolizar o conhecimento.
As categorias podem ser comparadas com assembleias de células e sequências
de fase da teoria de Hebb. Por serem as categorias classificações dos objetos de acordo com as propriedades que são redundantes para aquele tipo de objeto, são baseadas em associações geralmente desenvolvidas pela frequência ou pela redundância. Por exemplo, se o primeiro alienígena que chegar de Marte tiver verrugas, esse pode se transformar em um traço essencial da categoria marcianos. Em termos hebbianos, as assembleias de células ativadas pelas verrugas virão a se tornar associadas a outras ativadas por marcianos. Os atributos são, portanto, propriedades de objetos que não estão presentes em todos os outros objetos. Os atributos que definem um objeto são chamados atributos criteriais; os que não o fazem, são irrelevantes. Os sistemas de Codificação podem ser pensados como combinações hierarquizadas de categorias relacionadas entre si, de modo que a categoria que fica no topo dos sistemas é mais geral (genérico) do que as categorias que vêm abaixo. Como o nosso conhecimento é formado através das redes interativas de categorias, o aprendizado é um processo ativo pelo sujeito em interação com o mundo, ou seja, o conhecimento é construído através da formação de novas categorias pelo sujeito, termo que Bruner chamou de Descoberta. Aprendizagem direta – centrada no professor Aprendizagem por descobertas – centrada no aluno.
A mais básica das ideias de Piaget, é que o desenvolvimento humano é um
processo de adaptação. E a mais elevada forma de adaptação é a cognição (ou conhecimento). As pessoas vivem numa constante busca de equilíbrio entre o que elas já sabem e o que ainda não sabem, a isso se denomina como equilibração. Sendo que a equilibração se dá na interação de dois processos:
Assimilação: envolve responder a situação usando atividades ou
conhecimentos já aprendidos. Acomodação: se deve haver um progresso no desenvolvimento, é preciso haver mudanças na informação e no comportamento. Essas mudanças definem a acomodação. Para Piaget, o conhecimento se reflete no conceito de esquemas, que comandam um comportamento. Segundo ele, esses esquemas tem um substrato neuronal.
A interação social está fundamentalmente envolvida no desenvolvimento da
cognição. As funções elementares são nossas tendências e comportamentos naturais, não aprendidos, evidentes na capacidade do recém-nascido de sugar, balbuciar e chorar. Durante o desenvolvimento, estas funções mentais elementares são transformadas em funções mentais superiores – como pensamento, resolução de problemas e imaginação – principalmente através das interações sociais que as culturas possibilitam. Afinal, a cultura torna a linguagem possível. E a interação social possibilita a aprendizagem da linguagem.
Mas o que é aprender?
O que é aprendido e como é aprendido; O que mantém o comportamento do que foi aprendido; A maneira como resolvemos novas situações ou problemas.
A cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através
da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos. O ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. No entendimento desse processo surge a Psicologia Cognitivista. Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa é uma nova informação relacionada a conhecimentos relevantes da estrutura cognitiva e aprendizagem mecânica, o aprendiz memoriza sem estabelecer muitas relações com outras informações assimiladas. Os pontos de ancoragem são pontos de partida para novos conhecimentos. São a fonte de informações e associações que fazemos com o passar do tempo e mantemos por tempo indeterminado. De modo geral, o processo de entendimento é bem complexo, tanto quanto a compreensão do nosso sistema nervoso central. No entanto, para nós que pretendemos transmitir conhecimentos, é fundamental o uso das mais variadas formas de transferir o entendimento. É de extrema importância compreender os meios para só então começarmos a difundir conhecimento formando consciências e criar mentes brilhantes.