Você está na página 1de 8
SINBA ORGAO DE a DA SOCIEDADE DE INTERCAMBIO BRASIL-AFRICA BRASIL-AFRICA ANO It RIO DE JANEIRO, AGOSTO DE 1979 Raizes ‘Imprensa negra Censo so, angle mas MULHER pera de NEGRA_ O racismo nosso Idi Amin BSCREVE UMA-MULHER de cada dia (Pagina 4) (Pagina 6) Racismo e Corrup¢ao Movimento Negro andam juntos e Consciéncia (Il) ; (Pagina 2) (Pagina 3) = a RENASCENCA — O gosto do debate css Racismo e corrup¢ao andam juntos. E cairao juntos 0 Presidente gu Repiicg rcite da ‘Aric 'do t,o "Vote, fl Oorigato Belt Soci eerste Sie Ee Sate ca ‘Prodrioe, juntamenta com o8 grupos €0¢ See eae ‘rare o# emsargos qua s80 consiamemen ‘pkgs. Talore "peuleea, DEPOIS DE IDI AMIN 'TEMOS APOIO DA AFRICA PROGRESSISTA MAS FOI 0 POVO (QUE LIBERTOU UGANDA Come é ue jms opin ole « ‘pan Risca, Abe ¢' meme seca ‘fov'eneannda’ por al Amin Dada? ‘mur ta enon oe a fee Poe ae Eos stele alga aoe ‘ens Inente pa ie combaiee Dine! Ou ag Tot ie Agu ala ittm It Amin Dads en yiselvoluntatio’ para combater oe facie {ES satzcanos ow oedema gue ina rahtedende were indivi, se Coma _puderam envit-ine armas, combustivey quaaros ¢ onsoder-e on” its? aeies que gut itveran, pode Slam lgnora as centana de mliarey oo ‘Retest oon, undo Sete como ¢ gs noir of mlkares ‘mee justaren’so a PMU, cones ‘elo enoral aban, Mondo. og fe! Bie" Desten cea Rimi Bad tas ‘tue raplsamente ‘tomas soning a0 {ie so notave a pacer? ‘como explica este bruse gesmoront- ‘mento do Forine de Kamps ¥. b.— Durante anos ¢ anos 0 po sbi ean tain Bo teats" aquelet de gus saapoarg mes feo sem sombed de ‘uma pra, {tlweam ou congitarain Conia As, noaas,_Informaey consi ‘gu, nos tos mons al Amin Daa ines mae paste doe gals 200 ‘Rerownltiog do’ Zaire, mubiog ¢ finranee fostanos 108, exer hm que comet fm ui epic de’ qunrda‘pretorians seis Ee protege o" dinar ae pps clades caladag por ene i ‘inns de cidade teniarai tei? da a Bia = Tse ma saan Se See eS foletOosteeyiera, amnkn Mtyan omenncy reaps. Msbende ao sic ean es ‘pian ania eo re ext ‘A Frente Nacional de Libertaghe 46 ‘Ugahas ot nplade pelos pats progres” pon se vee "YL, — Oe pases progessitag fet. cand aoa Shlaee oat at, oe ee i Scam sheer te Et ere ie chien eet ine ee ] nee Se es ae eas eee at tj Amin Dad, desnerel ium dt como inlefprelado. Nunes‘ Ts fo Dot Tamia Deda, cue eabars’ no ca- ote ue io de isda Qual seri 2 pion go nove regime wean? ¥, 1, Set om seg go ripe anata dra y re Bee sieht gue sult peo Fs do cna cormul® Sect af namin ae as Sera, um zepime que participant na tute de todop of que Guerem assegurar ® Signage es Alcoa) sopetani © a ine ‘dependaneinnacionat doe pales ste@ ‘orpoem, ¢ plr fim to tec, eee eee Bie ee Re ang oe Sr core Seca eae rreiad Teniiie at date opti eno NOTAS & NOTICIAS Independéncia de Mogambique 128 de junho de 1962, 25 de junho de 1975. Duss datas na historia do povo mogambleana, dusa fases (4a mesma Tuta pela sua ibertageo. A om 1802, marea a fundagio da Frente d ‘de Mogambique (FRELIMO), @ segunda, em 1979, mar- ‘ono dia histdrco da a Nacional’ Agul fembém, como em Mogambique, "A LUTA CONTT- a Repressio na Africa do Sul Desde o inicio do ano até agora, foram exeouta- dos polo govemo do. APARTTHEND, 83 negros Tall- tuntes dos movimentos de Ubertagio da ‘Africa do Sil Uma visita tao boa quanto inesperada No dia 16 de julho passado recebemos em nossa redaelo‘a visita do Atcobispo PATRIC MATOLEN- GWE, da Cidade do Cabo, na Africa do Sul. Ele flava de passagem pelo To de Janeiro, em diresdo tbs Estadas Unidos ¢ resolveu utilizar 6 seu curtis: ‘Smo tempo para conlhecer de perto algumes inst- fnigdes através das quais os negros brasleltas lus tam contra o racismo. Falounos rapidamente, porém de manelra se- gra, sobre # brutalldade que representa. para oo hgréy o Regime do APARTHEID. "Teve oportunidade de ver as precdrias condl (es de nossas entidades, mas mostrou grande st ‘isfagdo ao observar que ‘isto, longe de nos desani zat, € um fator que mas impulsiona pera frente a hossa Inte pela superaglo das causas que im- Dalem a reallzagio dos anselos de justiga social da frande maiorie dos negros brasieios, Manifestamoe-Ine a nossa golidariedade & luta e tibertagdo dos nossos irméas fricanos, parti- filarmente a do’ seu poto na Africa do Sul. Fize- ‘os no entanto questdo de esclarecer, no que foros Henamente compreendidas, que a melhor forma de rovar a NOSSA SOLIDARIEDADE 6 realizar de faneira eflelente a NOSSA LUT aqui no Brasil 3 soompape px | SINBA wrercamsro BRASH-AFRICA (cae 42 34/0001 — Tse. at, 52,24,00 Binon Meee Perera Olympo 3C dor antag ‘Yeh Tei covanonacso: saa Bie Rong Cane INTERNACIONAT: ‘cei? Ramo oueye is oo dos nts, ‘secuetamta; crea nee Statte‘pra dos Santas Size Palys doe, Gantos Soe overs, Ss" cve Bens Barvoss do aoma 7 ROMER, usTRacao: pistemutcx0: Forge Miranda Teodoro Buti aluea da, liveira Tope Yoruba ‘Soto Paiva Yas santos DIAGRAMACRO: ‘ie ‘noee’ de Cunha (randy Fernandes SS Ba "Datta tens Gatiog Haber’ doy Santor 2* SINBA AFRICA AGOSTO/(@ MOVIMENTO NEGRO E CONSCIENCIA (I De aigum tempo para ch pereebese claramente que a luta dos negros contra a discriminagio que sofrem na sociedade brasileira pode vit & se trensformar mum movimento social de amplas proporcées. |A criagio de assoclagies de negros iferentes das tradiclonais manifestagses ceulturais ¢ dos elubes reereativas é um Sintoma ¢ uma decorréncia da situacto tual do negro no Brasil, € mostra uma. atitude nova em relagio 80 conjunto ds sociedade, No entanto, apesar de anos © anos ‘de movlmentagio continua, nfo eonsegul- mos ainda estabeleser uma vinculagéo ctetiva entre eseas novas assoclagées © a ‘grande maloria dos negros, Tso ocorre por causa das lmitacdes rnaturais que esses entidades sofrem a0 serem cradas. Os elementos que eriaram fe compsem easas entidades sio uma ml- noria mesmo em relagio aos relativamen- te poucas negros que ascenderam socal ‘mente, e formam uma parcela alnda me- hor em relagéo & grande maioria dos ne- 108, A cua pritlea social, marcada por forte assimilaggo dos valores dominantes nna scciedade, estabelece um distancia mento entre esses elementos e a reallda- fe da massa negra, que continua no de- semprego, nos biseates, vivendo nas pio res condigdes de vida em todo o Bras Esse distanciamento é um fato que in- ‘lui decisivamente para os erros de orien- tagio dos militantes do nosso movimento, Dols problemas tém sido, em grande parte, responséveis pelo straso na amplia, lo do nosso movimento, © primetro desses problemas 0 ELI- TISMO, que aliés tem sido ums cons- tante nos movimentos negros @ partir da écada de 40. Apesar do tempo © 6a prépria.prétlca, poueos perceberam que fas nossas entidades tém repetido quase sempre os mesmos aconteclmentas, pro- curando 0g mesmos objetivos restritos, erpetuando a nossa falta de represen tatividade, razio da ineficiéncia dis noe- sas agGes até hoje © do desaparecimento a maior das entidades através do tem- pe. © segundo problema é 6 VANSUAR- DISMO, que ¢ 0 erto de se querer avan- ar demais em relaeGo a0 movimento Este fendmeno & recente, ¢ uma ce suas ceausas fo! 0 fato de alguns negres mil- tantes perceberem as limitagdes de suas fentidades no combate as causas do ra- clsmo. Acontece que apenas um diagnés- tico eorreto nio é capaz de eurar a doen- a — Abendonar estas entidades e pre- tender superi-las num passe de magica, significa de fato 0 ssolamento de um con texto, que fot uma priticn possivel, e que se vevelou o terreno mais apropriado para que eles desenvotvessem a sua conscién- cia e se capacitassem para uma aborda gem mais ampla ¢ consistente das causas do racismo, ou seja, apesar de todas as suas defieléncias © limitagdes, somente deste movimento que temas no momento € que poderiam surgir as teorias © 05 elementos eapazes de erticé-lo para des- cobrir novos eaminhos. — Aa mesma tempo a polarizacko politiea extemporinea que se pretende dar & luta contra o racismo jamais serd capaz de, por si s6, eliminar a distincia que mos separa da grande maioria dos gros. ‘Se qulsermos realmente transformar este movimento de negros, que temos no momento em um verdadelro MOVIMEN- ‘TO NEGRO, um movimento social eam- plas proporeses, temos que partir dos Instrumentos concretas que nés mesmes criamos, e que na verdade representam lum aciimulo de experiénetas histérieas da 1uta dos negros no Brasil. Nao se pode quebrar as correntes das nossas lim'ta- es apenas com palavras. Um Movimento Social nfo & aguilo que os seus partieipantes quetem que sejay nem ‘aqullo que dizem ser, Um Movimento ‘Social io que pode se, de acordo com 2s condicies fem ‘que fol criado e que se desenvolve. A Iuta dos negros no Brasil no é algo que te- ‘aha surgido da eabeca de algumss pessoas Ea é 0 fmito de um passado que determinow sua necessdade e de um presente que a tor ‘na possivl zea s| Nao Basta Apenas a Inclusdo do Item COR ‘Todos sabemos que “os valores ral resultow na allenagio da. gran {de maioria da, populagdo brasileira e alguns de seus valores mais ele- ‘mentares, até mesmo de um que festa na cara": suas caracterisieas racials, (Por isso € que 0 LBC. Coleton’cento e tantot tipos de com ese. caracteristioss’ racials dle rentes) Mas isto, de forma alguma taz | ‘imine a diseriminagao racial. Pelo contravio, tentar esronder ot eseonnecer as proprias origens, ee ta profunda alienagio, 6 que permi- te a continuldade, a impunidade © fo aumento da diserhainagio, No Brasil, a discriminaglo se acentua na proporgio em que a pe. | | | a | donates dena! post, hoot sf Je gscuréce, ¢ todos aqueles que | valores daqueles que dominam 2 so- sledade™. No Brasil, o grupo domi- fhante da sociedad fot Sempre com posto por brancos, ow como dz DARCY RIBEIRO: “brancoe por ai to definigdo". Por isso, no Brasil, ti. o que te aptoxima dos padroes et. fopecs de euler, dd que jem presentam' caracteristlcas diferen- ‘is dos ‘padroes. racials europeus, do branca, sto por este motivo ob- eto da. dlssriminacéo, Pr isso deveremos definie @ que & Branco eo que é negro. objet yente, pertindo de um principio que fos que so branes, ou que se jul gam brancos, estabeleeeram para Sseviminar Aqusles que se pereebe ‘Que ao Ueseendentes de negros em figum grau—~ 9 principio 6 este! BSCAPOU DE BRANGO, PRETO . Dbranco, 6 imposto como como "eerto™” Como oe fro seinpre esteve por baixo, tudo que lembre o negro é imposto co- ‘mo negative, como ereada, sta fortissima imposigio cultar AGOSTO/T9 SINBA * 3 ~~ MOVIMENTO NEGRO & CONSCINCIA A omissao da mulher negra Soul Music DIZEM QUE © SOUL ESTA RENASCENDO ea” Gocrdcucainenn, inde "ante Eel nu minaeatprocirsecom a nao Eat mesmo, So palavras dos DIS, Neném, da Se Sane oe, Rake mae Gms me got Miah ornare D8, Nea oe Sout S SAMS MPLIe een ue stele pki | POWER, Santos, Mister Pun, Alen, & COVA Bee cee sone, 2ae seal Fe Fatbeddo te mie? So “tovanTe _-PERGUNTA' AOS "BLACKS": Como Yooes res- (Gvign suse sor tena oll gy mar RBOHOs gem ao prego dos bales? SSorhega sone sola bases, ': Colse de louco, pagar quarenta ou cinguenta rin mins eg ie mate crahie tn a ae odode covocanvo os rincos Nos ase =x Sis ulin sesso, cums un al Ge Soul, org oS cle vote yeaa mane, sete “Sees ta” Be onsets como uantesey com vie le, EG ¢ger'e ome minew sett SP aith.é aut in “rm POLICIAMENTO NOS BAILES DE SOUL Brat east Wen mas Se ie eats 2S male oe ae, cso om masa mre. Alf, peioas acham que dentro do tlie Se ek ocr eg Ue SSO IRS MEP gy sinus drei ex placa poo ae eS irk ee ee te ee ne SENG Stuhr a "noe svtio Set gn mus Gr mates SF cumentos com muita Talia, e se voce demora a Te Sta iis ee Sameer ce cosmo ein Sidi ‘a peeoes an = i IE Soom © pontapes, daendo gue é ato a mace RTD AEE anne, PA ages Mie petro ou deamon nd rete Ge fons sato- OOS Te SE ee eeias tamces, TdaS, como aconteceu com o garotéo muito conhe- ‘As cmstatocas gg cra. 0 mcmato fal" Pelt soe ocr tpresstains, eido os bailes de Soul, que mo final do baile da soe Sittin, TEAC Hav itp anes gts ems SOUL GRAN PRIX fol abareado plo polcamento Beg gu fame Hradec m2 on oe de emma mpeitnce coe sy Go Paulo, num baile de Soul em So Mi Tonio” sce tus of pollelais entraram no balla caval, bate inden Por Sat” linnaso ra ¢Sesi co dom Lords 8 presentes © levando multos presos Jen SE ines Ce entrangcnenin a open soca nnd. doctimentas © tudo. ‘Sam doy sjvinnter de tase cous ¢ ohn seta x br Mea; ‘Como aconteceu com um grande discotectslo ‘Soro, So corto eer alr “conelo", depois de aitiar hé mais de sels anos fa Ee ee Patten aC ie tne slog manoegdrgtents com. gue as ten yendo ‘Soul Mise, passot & assumir uma posigao 4s cominiayto velclam a Inagen 4 mir gllenada contra o Soul, passando a achar que curtir ‘exiten pués sgunae de pts gue mi lnes pteanate « nlber sepra rel discotheque era bom pobque senda frequentada por amino ovine dant neo Qe la, ugg, balecale ee. ‘8576 de brancos, dentro’ de seus bales nfo teria Sara aaa ‘Punts prem cm = pla Emict syns oevments ro, numa ae. nde, sume om es mite dave. Por que eles nfo entram nas dlscoteques como ‘sist e verrota pl Gr de atm ee TEASE Stn o"piaey Sree oe Fapageio, Dancin Days e outras mais? Porque aio ‘Sino oe erettpum'e anuvar 0 contgoladas por BRANCOS eles levam ume bos “IND Ex RELAGAO Ao CONGRESS Sando" Ronen pnnanana'as toe SHECOMPENSA (© 1* CONGRESSO DA MULHER PAU- e = 08 BAILES DE HOJE aie a he haa oS an Sea Reet nde podemos enconins SOUL pars cts & Ege eg eee cet Reduce abe Gichoeiat as ful Sei Be HOCHK MORAN See: grees ae fn iceghde pao metas Gover eit Pina 3 um clube'dingido por Ouilhenne Quim: no do- ‘hinge no CONDUSEINIO som @ SOUL GRAN PRIX, due da tum banho de Soul Muse que deta. qual hr pessoa com a sina para quando aa 0 ball {gas mosioasrelembram op velnos tempos de AS: {onia'e Renaseenga, que Soul Gran Prat era Soul puro, les via ge entrar nesta. de Discotheque ho teta dando bom resultado e wltaram a tocar Sou Musle aoe domingos com bom public da ve- Srna eb Tha guarda do Soul relembrando os velhos tempos (6 QUE Nos NponAR DEVESOS Aen? de Sou ssn agian, rl gue no sere me ee Soo Todas precsamss teaalar uae, imlla omisan nae ome mules nem com nee Woe® que curte Soul, pense be hs ‘enki tates la Sal i ace tae in, pcumente nano palavras e analise Nio perdem por esperar tem cor: quem serd contra? (Versio Original) AINCLUSSO DO ITEM COR NO PRO- zado pelo LEG de 10 em 10 anes, em vm "tents ndgbonat"ravde ge 8 fen eatfdaese ai IMO GENSO NACIONAL t DE FUNDA- 1080, 0 la val descer do palco MENEAL ImPoRTANCTA. FARA. TODOS Jogar'a sandaia hum conto AOUELES QUE Test Uat RAL INTERES- Sorel a enh ake te St HM" DADOS VERDADEIROS A RES- FEITO DA SITUACAO DOS DIFERENTES GRUPOS RACIAISEXISTENTES NO sor neers rete « maton, inte: 4 gum interemaomiir op, dades ri ie ts tn, Me le Sa ‘Ou ser. que 0 te ais alorent Vai enxergar além do hent Como é mesmo lindo seu cabslo Depols de lavado, com mil taneinhas nagd “ag Cento elation inchnadet ‘E olhando ma cara do empresério Vai calma e stsanamente dizer: ‘Se qulser ume mulata 7 ‘V6 pintar sua mae de preto! ‘ina ae canta sol construe one 1" Mas atensns CRT ‘OSD: geceastamento_geral do, rail é respondet a Tngrantes deigualdndes 50° JOSE CARLOS LIMEIRA —_yromovig' pelo Governe Feta, ¢ real” Gals? OPINIONS B DEBATES “AGOSTOMS 2 * SINBA ‘EDITORIAL Raises O filme “RAIZES” eolocou 9 tema NEGRO, na boca do povo. Foi uma onda forte que feria um faa a Sociedade Beast: falar dos problemas "Familias inteiras na frente da televisio. 0 com- portamento variava multo. ‘Tristeza de alguns, z= folta de outros, muita atencio de alguns tantos, ‘Nunee Inaiferenca, "Nos locals ce trabatho sempre havia um co- ‘mentirio, nas eseolas fol um prato chelo para os Drotessores de OSPB, de Histiria, de Moral ¢ Ciplea — (de 1a para edo fnstituto de Pesquisas das Cul juras Negras — IPCN) — tem recebido urna Yer- dadeira massa do estudantes de todos os niveis, com Desquisas sobre o tema: Negros no Brasil, Racism ho Brasil, Cultura Nogra ete...) (O filme foi um impseto para @ populagio bra- sileit. Mexeu com a inéreia da nossa Sociedade, frente aos problemas de relagSes racials © 4 mist: fHeago da nossa Historia; mas de mancira alguna {ol suficente. Somente a nossa aglo mais eanscien- fe contra o racismo seré capaa ‘de ellminar esses problemas da nossa Sociedade, SEM RUMO ‘Quando um grupo de pessoas se 9 de sctembro, antes de ser um en- reine, sem saber 0 que quer, nem contro de unido, troure elsGes pro- 0 que pretende faser, geratmente jundas, por vaidade de wns poucos Swe una fierange deopreparada © wectaromo ‘do outros malt que pouco legttema, ‘scion tmpeairam que a unificagdo ‘A Gglutinagio de nepros em en- das entidades negras, gue era @ tidades éulturate c formagto de ne- vontade de muitos, eriasee raises @ {gros em grupos, visando 0 combate Se propagasse pelo’ Brasil cfora. @ ciseriminagdo racial tem aumen. ° Incapazes de saberem utilizar 08 ‘ado consideravelmente no. Basti dividendoy que a agdo do. dia ? de fos ittimos anas. ‘Todevia, « maio- julho proporcionou, aqueles setores la negra altjada dese prosesso con. do meio negro, ao inves de mniita: tinua relegada d marginaltzagto to- rem nae entilades como agentes d2 cial, econdmiea e cultural, vitima, transformacdo, como te considera fente outros, de um precorcetto ra: am, por tmaturidede politica dos ial ascendenée na soctedade rast. seus “lideres” optarem por eriar tint leira, e de sua natural desorganiza- movimento de elpula, paraicio ds fo," enquanto ‘massa ‘negra Até entidades negras, sem bases na mas ‘mesmo a polarizaczo politica impri- sa, como polarteagto polities nao ‘mida 4 problemdtica negra, por se- defintda ede pretensdes no. con {ores sectarios do melo negro do eiso fessavets Rio-Sdo Paulo, ndo conseputu abalar Agueles setores sectérios do este estado de cotsas ‘meio negro ndo compreenderam. que as bases de um movimento uni- & prematura qualquer definiedo Po sHeado de entidades que tutam con- lifloa enguanto ndo estivermes cons- fra a diseriminagdo racial tancadas cientizadoe como nogros © constitut- fem meados do ano pasado ndo dos como forea de expresso pall. {rutifcaram. “A unificagdo das en- ttca. Por torem sectarlos, agueles Hdades negras visando a wm com- selores jamale odo entender que 80- bate mate consegiente contra 9 ra- mente a grande maioria dos negros ‘ismo, com principioe sedimentedos cade definir os seus itevesses ¢ programas definidos, ndo fol al- tar por eles, de forma independente, ‘canada, e Assembla Nacional de no conjunto das lutas soci RENASCENCA — o gosto do debate © RENASCENCA CLUBE 6 sindnimo de clube de nopron #6 mals bens sucdido de tos aves tt tio 0 Brsall eco famoto degde gus apes °——% {Sag ein eo sony d My Br ‘ . fen 1903. (ete ato até hoje bastante coment Instituto de Pesquisas das Culturas Negras $f Wd Hit tt ate bole ¢ bastante comente- ise, dae cnt, teao ¢ cin; 1, Tera “ABUBO” uma mulher negra que. undo om el ogg a atti SIC MEGS. ARGRAE ercompelir em termos de ble com uma mulher sede poeta @'ae om gob, 208, br: Ges, htetamiie som Huthaises ase branea) Sesrduegde us aust Woda pe’; BESS "anime etme Sete, © RENASCENCA é multo conhedido também Haris al"Galora Nett eprlaies slash ania’ Guatnt'nt' pela promogeo das fodas de mie, ern e fl Pl SE seaunlieg "uleiocan’s ahve: BONS tans orice, Reo, Tole bem, bo aia 7 de, malo ele fugu um ‘tag sobre o passado cultural, a verdadel- entim todos os lugares onde DOseq. se oe a SURES SES SEE SAR SM tira al Sitar ome ctu, ¢abey ou porter park RES oe eae ee oe Estep aere one Rata ‘CONHGA O IEGK! ELE TEM MUITO A TROCAR GoM VOCE! ae ere 2 manne lino ates de ots ce 5 Sere pice inieus dei oe 0 IPCN tem. nova direcio a 2p dacon o!pacs btn re meanest gunn ele eer: se SSO EL Und" Girne Gitte aly Pm Spent doen probit mabe : ten, portent, praningp DEPARTAMEN- Presidente ‘Orlando Fernandes ‘TO CULTURAL DO RENASCENGA, que promoveu Se juss otic den am cbs as : sta = fei ae Se ee {iis wnt te flo ato NOSSA sir pina ea i PROPOSTZO: QUANDO SERA 0 PROXINO Po eet J, Moardaatmeida DEBATE SOBRE PROBLEMAS DO NEGRO NO ae [aaa ee eastie Denisi¢no DE TERMOs aaa as Sa ee a ae «qa ete, praca social rst- same von wen opin deve rita tego tevada asf eae daciminatorn gue car ante funnies, Depot mune pe co 9 ote ‘Seam. rity omer, ‘Sie'omstei tar pw {Boe eam a (aig pace atari a fey cms peng ts. e vr into de miqacen Ob- al sind sie st Sod” Ste flere ana So ‘Silane geume reraans ovaneto” exhavencte “cs Devotee ¢ asoncle cone: Trane earn pe ‘sts eel aoe ste hie eco: Ge erates es eMeTIGA UROL ah te fr wn ‘Grandes capscandes.«attudes Sot ayes Geto, $ons> fernde der’ a tibertne8 fade ae ajuat oy outro) de IBiceuats «mars compre Go ua camses"pevbvadn, AUNO-ORETICA:_ A. auto- Siete, setren_@ trun $e or ema oe hl ae ie inet Gmacmni.o at en uma aia ‘ra eat Se ees oate te Cd em aoe is pins Telieg oppure ag.garteg heer que eal ern O ‘fer eta sola, ‘CutTiGas uma master principle Se euloeiion dew Spa de ji, pars ee AGOSTO/T9 EDITORIAL O racismo nosso de cada dia NO RIO GRANDE DO SUL © Jogador de Futebol Como sempre PAULO CEZAR nas iginas de uma revista. Dessa ver m0, 6 para se falar de seu futebol, mas tam- bm de sua vida “exeéntriea”, [Na Revista Placar m2 474, dols repér- teres guichos abordaram © impacto do endmeno “PAULO CEZAR" em Porto Alegre. Depois de falar de sus eobertura de 18 mill cruzsiros mensais as margens do GUATBA, sium Bairro elegante de Porto Alegre: Da softsticagio de’ seus gostos € Ihabites; (Tents, equitacdo, erias‘em Pa rs, hoates e discotecas restaurantes s0- {isticados, roupas das melhores boutiques, seus perfumes, suas bebldas, seus. gostos iiterarios), enfim do modo’ de ser que imexe com & nossa sociedade quando’ se ‘rata de um nogro — exatamente por aque negros bem situados 530 excecio no Brasil; — Mas depois de’ tanta besteira uum dos reporteres alt que apesar de to 44g banca do. nego ele jamais podera ir 0 COUNTRY CLUS de Porto Alegre, porque 2s. NEGRO NAO ENTRA) O ASPIRANTE ‘Tumbém 0 nosso Exéreito fot recen- temente atingido pela diseriminagio ra- cla ‘Um aspirente, pelo simples fato de que 6 negro, foi barrado na porta do CLUBE COMERCIAL DE DOM PEDRITO. ‘Todos sabemas que em todo Brasil focorre este tipo de problema. Por iso é que, em praticamente todas as cidades Drasleiras, sendo mais flagrante ainda nas eldades do snterlor, eneontramos elu be de negros, frequentados quase que ex. clunivamente por negros. Becee cluboe foram criados devido & barraglo eonstan- te dos negros, mesmo as de melhor tuagdo sotial, nos lubes das brancos (sempre 0s de melhor condicao soot, geralmente os “donos” da cidade). NA BAHIA JULGAMENTO PELA APARENCIA Reventemente na Bahia, onde os ne- grea chegam a 80% da popilagio, acon- tecew um favo inusitado, para un Pais como 0 Brasil de "auténtiea demosiacia facial". O advogado eriminalista, o negro Joel Franeltco Neri Rels fol preso € revo Ildo & Casa. de Detencio, em Salvador, junto a preter comune, sob a acusagho fe haver' tentado suborar um guards, ‘Visando a fuga de um seu constituinte (© Presidente ‘em exereicio da Segdo da Bahia, da OAB, Sr. Marcelo Duarte, Sefiniu come “nitida conatagdo recsta” {2 piisio do advogado Joe! Francisso. 0 St Mareslo Duarte denuncion que o au tor da priséo, o major PM tiene Faleao, femago pela tua atuacio no combate As rmanifestagies estudantis, em desrulpas lla nao comunieagao do, fato 2 OAB e pela recuse do dneito a prisio especial em sala do Estado-Malor da PM, falou ‘gue nao agiu assim porque “ele nem pa Fecia advogade”, EM GOIAS © candidato a deputado "By sou um fervoroso ‘adepto do racism” Nig vejo raxio nenhuma para que xacas inferior, come No caso 0s NeETOS, orem da_mesma liberdade ¢-dieitos ‘Ménticos aos da raca branca, que € su perior “cho também que a Lel Aurea de. via ser revogada". Devem ser passados ahas armas, qualquer que seja a forma = fuullamento, ‘enforcamento, eadeira ‘étrica, cimara de gis, garrote el — hhegros, indies, judeus, adraes est pratdare, sem excesio ¢ piedade”, Tssas e outras asnelras foram ditas elo St. Alan Hardee Nunes, em entre- sta ‘ao semandtio. Golano CINCO DE. auaRco. He foi candidat a deputado federal pela Arcana de Gotés em 1978, A. sua fampanha fol felta nes moldes isristas, cle ainda se gabou de ser mais na: fists que 0 governador de Golds, Ira- ‘puan da Costa Jinlor. NO RIO DE JANEIRO © Embaixador Africano 1a tempos atris, perto, do Jardim de Ala tom’ caro. que tagava nor ‘anmente fot fechady por tm ama Hot" seus ocupantess ob mira as Inetiathadores dos posi brigades @ ievantar os braces submetdey Te Aicional “revs © aprenentago de do- Stmenton ‘AG ak tudo certo, ponue todes os ccopantan Go smee crab tyros ¢ nau Sais norma do"que pole ruspeitar iniecopiae egies ‘arom, prepa Snente pelo Tato te seem negro esta ver porém ctiram do cavalat ‘Um don osupantes do carer nala trais mada menos, que o Embalsador de f indignagio do Embabzador se dete ain fo Enmbairador se prem e-suir de fininho--”depate we- Fm desipas formats ao Tamara © ‘Mtn do deh aes" pars evitar que @ casos» tornasse do conbociento Pie talc. Mis se eaconder este fato, serve ape- nas part cusbris ua cal, ue 6 Poe Mex? notin pare todom, especie mente paras Inegres ae “no ral ‘Topo Necro e conswkkabo Mak GINAL, Ae PROVA EM CONTRARIO. O Cantor Corto dia dasses um negro fol inter- ppelndo por tm "eamburdo”. na ana su fo Rio be Janeiro, Apesar de argumentar que estava se irigindo para ‘0 trabalho, coisa que 0 polleia "poderia faciimente constatar, Suas palavras no foram levadas em con” Siderdgio, e ele fo1 devidamente “engato. lado” ‘as 0 seu argumento era aiterente do que normalmonte ‘ot policlais ouvem fs hegros que aio interpelndes nas 7uas, fe entgo, pelo sim, pelo no, 0 chefe dz fguarnieto resolves veriticar a “veracida- fe": de fato tratavase de Loz Melodia, ‘compasitor/eantor que estava se dlrigin” do pare o teatro ‘Casa Grande onde rea~ Taaria um espeticulo Quando de repente parou aquele ‘cambutio" na. porta do Featro, © dele raltoue Lule Mslodis, « rapeniida ue Ovestava esperando ansiosa saudou com ‘muita alegria, ao mesmo tempo que vala- va eridiedlariava 0 “eamburo”, que salt fe finino Sorte do Lulz Melodia, que conseguit provar gue nfo era marginal NOSSA LITERATURA "TUDIMOVEIS Du ESTEvion BRAGA LINO ATIAIDE, De. Mona A Descoberta do Frie (novela) ‘Tudo sobte Amérels ‘irarado-Denlata [cei a GSES 32 Saat yanga Store = Admnistacto | © ico its Noi booms) ? ait Seog “Poni a caicanta | Soe Re ~~ StiGta ba Ror Mtbelerdo Rodrig (vlog Augusto — CREE 751 ras laps. 1 - Loja ~ Peabo JANUARIO GARCIA otdersio~ Retest Publedades ‘leton eapcia, — Tel, 250-008 AbULTOS & CRIANCAS tndoy — R. Conde de Bont, 2697 60 — Tyjuca,— Morar: 2 8 68 = 6:00 As 21 00. Sibdos — de 28, 4806 Tel: 2B0amH9 20-2444 200-8489 yyrjgog — rsh — 2° 50S ose RNCAREH Tio de Janeiro - RT girar — Washington Lule 45/ pousgrafo™ Reportage Rett aaa tor Plein io ese ete NStetcade ter Been Jose RICARDO | | ‘rraduaSes = Copy Desk - Rovisto Redagio, — Te. 2a-1850 ‘NOTAS & NOTICIAS “AGOSTO/TS MUZOREWA A conveniéncia do Um novo "KISLING’ —"embaixador genético" ‘iting, um noruepuds A tango 6 Ho escanda- = = parlidisie doy adepice de tosh, gue, Carlet, 9 sort) 2,0 eputado Hugo Mardini (Arens- neyo, Noie-n bem gue 16 os negros ns), dite em sratiia que ml propor Ge'into minor taelal GOS de Tiller, 9 leo ¢ stnguini- dente "Presidente Nore Bate emule aut wl puree eee a dliador aleméo, fomou- Amerleano, feshou 8 ear e, deptiauy” Carlos Santee Wo DN gase Ko Rrmll onde a rane clase sv ro simbolo da tals dos ngouan, 4 Teconnacersne 20, Pure set embaizador en aigima dominaute ig que 280 hk Tato, pret ek 2 8 Teeanhecerthe ag ciana, {S20 gge uo Sesnee" ya go Enesdente a 108 moderns, a0 acci- 0 gorerno, qualiieando-o, ""a"Velamt nin um pais onde o ne- fopiea afar ilesibte pete um S00 taro encargo de diseir 0 nq pelea, como um Testa- fo repluienta belo maton Udo po- coleen pazsamenta nero cu pale Wuranke a eoupe- 48-Pero Bulweagc que ¢ 4 segunda walor po- “"avo"sdo olan do asia, pitica ox : Bisse’ eats do mundo (6 perdenso teron vacate icampelensl fs quae to pela Alemaane Massa, A nistcls jamais perdoa Haran Algeria proces gue ame depse inte anos att @ Remarait toe ae 1le for Gpoon, eve vivir oj traldores, Ride oraneh peta lg Bticldenig ta Ree Sovendar'ss Weta, amt embutator So a a te ee eet ed trom rT cei me tie one ican, ae eee, ee Ai eras TT -s—s=s=ié=§?"==, Secrecy ais we ste Saat ip eta nts) See pile a, Scat Tipetto poe sss Sat ste aoe oe ad ee ae trea Sonia Cat enema See hy mun ne te nomera ay eG Paar dit Sate mcemene Ee BL E eae stofente “Uberigée, Mas com 0 spolo d@ ONU, da [Mteivadts'e gonstladce abveange sso nda vent decarneao dese" deo ind agora, eoqueeendo as opiniso publlen mundial © Seypedos pot maps, inelusve 0 ebial> ‘paeho. iso estimate € brane Ge lies do passado. ilo. te- ge vari goreuae demo. sader noMe-amutcang nu OXD € um Sats pare © nos Fst, ee ees eee NICARAGUA Loince Greate sR Sette: Ramesses fica of 6 males de aareva como 0 faleao SLOufens ao MAE Sore a ana SP esadalnadee atte “oferes, nad por lan exircm go sarajo "0 © BUTHELLEZY Siete: fe 2, Some beatico wo oiene do Goren nae Sros foten an Conponaier os Eee ni “Bomomo,raldoree 60 ofouriaat sue crmne EM ES as ae cea erate SSeS ASAE E Soe mere Ee be Wat at a ee ee Ge See Ee aca aa SE tees game Ae iin oe mtg ma Seeds cee eee mgameae tae, Rima he wanes paral at § Li een Ralaeeme mob Sater tars we ace rays lite dies eueacteeaaees es Beate pitted mets eementos desinformades fais, eat 2 oreo, we nga, ulne Basa Te. uae sens Soo Tie wenn deine ap Sante eae Gee GRE Eom eum dmee me aarp is et et renee rath, que tri atfon- ad ‘nepo Tovadoy pe: Gos foladoe Ualda®’ que lutetam Sus sso em autres partes Go foun chete de" nado 10 racismo, € guy 9 foger Sgnlgade’ frente ap racking “nore= ‘sea, Spee iso tm do m= tea ¢a do 9 mah : ae ‘Desa yer porém tems ¢ povor ao Gudisle dean viad Cams” St como’ as ates REET tt a orto doe nee Bae tua Seale Sieh cae tee Ta Sie ates ot Renta REC eS ee eae Bee oe pecan de um taldar da‘inr 1” neg Ste mecha eaeatoubes ot, Maes crt : : tian Sesiante guns peg -Vi - _, stewezmas ~PORTO RICO - Vitima do racismo Ades cou tum is Hae Sei eines Ear SERGE ES ce: Noasas atentesextram v- __Bbora sb nome terete op Sian wo © ge atte anh, Nomme siete tyra tt ato nome arn, Fe Seema ae aS ERE fa gw stems de bah fa cere! Miane Wo cano dor Us Ehime Ste hee Enielogos rAtvsoriticaos“"ovtoriquntos, como 0s nes, ee a ee INE nce ana eer genta apenas 20% da BO- Nacdes Unidas repudiou J0g0s, € algumas sobre o priprio pais, cio racial por parte da sociedade ra- eis Nita ates PE catia meres ax fe tarcaneteene Simos bepovigtaing ge atual stuagio politica daguca que é Por soieitagao de CUBA sera re acon, Matin, UBEEAGRD RAGIOWAL Una das maiores has do Canie,”Usado, em Porte Rico, uin PlMsclto se pelts Hey aes dos pesos Sol Aireanes “™ CCaiments habtada por Aime- através do qual 0 propio povo dest redo eaptamonte so Ste "io “phitce'"uo rind, depols da ehegada de Colom- dra sobre atus dict de tutodete. EER Soe sehen, to, em 1405, ficou logo connecida pe- minagao ede devaoes vrs sobre sua Jag qualidades do sou par. Depais situaeio politica, segundo mecanisma : de uma historia agltada, povoada por de sua propria eacolna, Comunicado txploradores de ouro, piantadores de Com as. Tecentes ligSee do IRA : : fcliear¢ café piratas ¢ cortraband's- ¢ da NICARAGUA, os EUA estdo sen- or motios atheles & diresio do jornal nfo ft pos~ ag, obleve sua independéneia, mas do obrigados a acéltar com mais eal- sive ealtar © 3° nsmero, um mis apis a sada do 2°, ery 1808 aeabou em mios rorte-ame- ma as mudaneas que ocorrein contra femfomme era ¢ continoa sendo nose intents. Todavia Hieanas depois da guerra entre sta. os sous intereses. Drctendimos dlminulr eada ver mau o tompo entre at doe Unidos e Bspana, adjuirindo a — ‘Também 0. pove portorriguenho ‘digs a tomt-lo mens, fondigao de estado livfe aatociado, venceri o eolonialismo'e o raclsno. AGOSTOMD MOMENTO SINBA * 7 SER NEGRO |e ecordar ds quatro horae da matine E deitar-te ds onze horas da nolte Carrepar uma marmite magra de feiféo com arroz trabathar duro como um cf. F ser odiado pelo patréo , as veces, até mesmo pelo colega de trabatho Apenas porque possul a marca ineonfundivel da cor da sua pele Negra como a note negra £ morar num barraco pobre, de uma Tavela imunda, de uma cidade [wiolenta Ser negro & owwir a toda hora a acusacto de que é infertor. ‘De que nasceste para ter como profisio 0 roubo E que no & teu 0 lugar de comando, A cles os louros da vitérla Ser negro & oucir wempre e sempre que o xdestinos da raga negra Léa eseracidao Assim tentam justificar a nossa condigao socal Irmo negro. Jé pensaste sobre os sofrimentos da nossa rasa 44 pensaste quao umithantemente nos tratam os senhores brancos [donos do poder? 14 pensaste sobre o que fizeram etes com a nossa grandiosa culture? E ent © que nos resta fazer? Pense sobreisto! A titulo de sugestao, proponho que, Corramos atrés do que nis é de diretto. Vamos arrancer com nossa méos valiosas enegras Methor condigio toelat © 0 rexpelto que nos & decido Como scree huumanos € como eldasios. Dus mios brancas « polldas dos senhores ditos poderosns. Panos @ tutat? Carlos Roberto dos Santos een CENSO DE 1980 IMPRENSA NEGRA to vsando @ seinelusio do TTEM COR Tetluar,m, encontto, de Iaprenst Ne; Ses oe a nea A Bias otal pena: Se dco, © Bano padptnte a Sadie air tts Bema ‘lo das enidades negrae de todo o Bra 1, assim como daqulas associates on- = o negro soja malo, Lieipar dest encontto deserdo st com~ Ewe com aodarho Go SINBAS a LEIA, DIVULGUE, ASSINE 0 JORNAL SINBA QUERO UMA ASSINATURA Do JORNAL SINBA 12 NOMEROS — cr$ 120,00 Exiou remetendo Vale Postal em nome de SOCIEDADE DE INTER- ‘CAMBIO ERASIL.AFRICA, Caixa Postal 627 — ZC-00 — Centro RIO DE JANEIRO — RJ Do povo buscamos a forca 2a asta qe sla purse Justa ‘E aocessario que a pureza e a justica ‘existam dentro de nds. os que vieram conosco se allaram Jnultos traziam sombras no othar Intengoes estranhas, Para alguns deles a rario da lute era $6-6dio: um odio antigo ‘centrado e surde ‘somo uma lanes, Para alguns outros era uma bolsa ‘bolsavasla’(querlam ‘enché-Ia) seria ee com esas suas incontesssveis. Outros viemos, LLutar para nés é ver aquilo aque o Pove quer Fealizado. ter tetra esta onde nascemos, XE sermos livres pra trabalhar, 2 ter pra nds o que cxiames [Lutes para nés é'um destino uma ponte entre n deserenca 6 a certera do mundo novo Na mesma barea nes enconiramos, ‘Todos concordam — vamos 1itar, LLutar pra qué? ra dar vaso a0 dio antigo: ‘Ou pra ganharmos a Hberdade E'tar pra nds 0 que criamos? Na mesina barea nos encontsamos * Quem Di de sex 0 tmoncire? ‘Abt as framas gue eles socersin! ‘Ahi as Tatas que ai travamos! Mantvemo-nos fees, no povo Dbuseditamos a forca or Inexoravelmente ‘como uma onda que ninguém trava © Povo tomow a Mas a ligt Ta ext iegdo da barea fol aprendida: FE necesério que a puseaa e a justign ‘existam dentro de nés. oe AGOSTINHO ETO Presidente ¢q Répinlion Poptiar de AngOIR 25” E “RAIZES” aC te, Bates geeten: ingore soe Higa negra desde sua Vids aprendermos "now is Alcan ‘tie ae ete fa Taeu a Betta aa Sie Bitador Usldte, conte poe aad ees “ace irs tis” ab"SO BAS? Sorembiqne. Bins ase Bessie, marti {eet""cna'e sles ag tote te Rea RbvoguGhs stot RAMESE. sr loe tte ‘EiltiGa Winona oc nc eh, fess out untta Ge stv Sae chm wie da Hee tadog s pesca, oso mngmbiing 20 —™ ‘porktics fame nos de ‘He outras Habe, para, tes de ee reine ooleemumos S NG Foruy B woes Bisroeln “09H NORSAS Phorm we Ede eb 0.19 ets wotadn para 0 Sitio 2° noe ates EEMIIG Go presente ae constguir'0 dew. future e fon Bitte eam #una pre rae mao

Você também pode gostar