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Telecomunicações 2

Modelação de um Sistema de Comunicação

Digital em Banda de Base

Realizado por: João José, nº 202100975


Marisa Dias, nº 202000401

Docente: Filipe Cardoso

ESTSetúbal/IPS, ano letivo 2022/2023


Telecomunicações 2 (LEEC) Modelação de um Sistema de Comunicação Digital em Banda de Base

ÍNDICE

1. Introdução................................................................................................................ 2
2. Representação de sinais digitais em banda de base ............................................... 3
2.1. Unipolar NRZ ..................................................................................................... 4
2.2. Polar RZ ............................................................................................................. 5
2.3. Manchester ....................................................................................................... 7
3. Implementação do canal de transmissão .............................................................. 10
4. Padrão de olho do sistema de comunicação ......................................................... 22
5. Conclusão ............................................................................................................... 27
6. Bibliografia ............................................................................................................. 27

ÍNDICE DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 – Sistema de comunicação ................................................................................ 2


Figura 2 - Código parâmetros de simulação ................................................................... 3
Figura 3 - Código definição do sinal ................................................................................ 4
Figura 4 - Código definição do vetor do tempo .............................................................. 4
Figura 5 – Representação ideal da codificação Unipolar NRZ ........................................ 4
Figura 6 - Código para codificação Unipolar NRZ............................................................ 5
Figura 7 – Código da função unrz e representação no domínio do tempo .................... 5
Figura 8– Representação ideal da codificação Polar PRZ ............................................... 5
Figura 9 - Código para codificação Polar RZ .................................................................... 6
Figura 10 - Código da função prz e representação no domínio do tempo ..................... 6
Figura 11 Representação ideal da codificação Manchester ........................................... 7
Figura 12 – Código para codificação Manchester ........................................................... 7
Figura 13 - Código da função man e representação no domínio do tempo ................... 8
Figura 14 – Código para representar o domínio do tempo os códigos de linha Unipolar
RZ, Polar RZ e Manchester ................................................................................................... 8
Figura 15 – Espetro de amplitude Unipolar NRZ............................................................. 9
Figura 16 – Espetro de amplitude Polar RZ ..................................................................... 9
Figura 17 – Espetro de amplitude Manchester............................................................. 10
Figura 18 – Código utilizado para o filtro passa-baixo .................................................. 10
Figura 19 – Código função Fourier1 .............................................................................. 11
Figura 20 – Código função Fourier2 .............................................................................. 11
Figura 21 – Código função Fourier3 .............................................................................. 12
Figura 22 - Diagrama de olho ........................................................................................ 22

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Figura 23 – Sinal filtrado (exemplo) .............................................................................. 22


Figura 24 – Código para implementar o Padrão de olho .............................................. 23
Figura 25 – Código para implementar o Padrão de olho sinal UNRZ ........................... 24
Figura 26 - Código para implementar o Padrão de olho sinal PRZ ............................... 24
Figura 27 - Código para implementar o Padrão de olho sinal MANCHESTER ............... 24
Figura 28 – Padrão de Olho para o sinal UNRZ ............................................................. 25
Figura 29 - Padrão de Olho para o sinal PRZ ................................................................. 25
Figura 30 – Padrão de Olho para o sinal MANCHESTER ............................................... 26
Figura 31 – Resultados dos instantes ideais de cada sinal............................................ 26

Tabela 1 – Output Unipolar com 0.5 de largura de banda ........................................... 13


Tabela 2 - Output Unipolar com 1.0 de largura de banda ............................................ 14
Tabela 3 - Output Unipolar com 4.0 de largura de banda ............................................ 15
Tabela 4 - Output Polar com 0.5 de largura de banda .................................................. 16
Tabela 5 - Tabela 4 - Output Polar com 1.0 de largura de banda ................................. 17
Tabela 6 - Tabela 4 - Output Polar com 1.0 de largura de banda ................................. 18
Tabela 7 - Output Manchester com 0.5 de largura de banda ....................................... 19
Tabela 8 - Output Manchester com 1.0 de largura de banda ....................................... 20
Tabela 9 - Output Manchester com 4.0 de largura de banda ....................................... 21

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1. INTRODUÇÃO
Para simular um canal de comunicação utilizou-se um filtro passa-baixo. Assim filtra-
se o sinal x(t), de modo a obter-se a forma do sinal na saída, do canal de transmissão, y(t).
Através de um canal ideal com a largura de banda B, ganho de patamar G, o sinal y(t),
obtém-se com recurso à Transformado de Fourier, representada na figura 1. Através do
script fornecido pelo docente da disciplina permitiu efetuar a transformação de Fourier
direta (FFT) e inversa (IFFT), para efetuar a transformação entre os domínios tempo-
frequência e frequência-tempo.

Figura 1 – Sistema de comunicação

Este laboratório tem como objetivo simular um canal de comunicação através de um


filtro passa-baixo para compreender o funcionamento de comunicação digital em banda
de base, modelação de um sistema de comunicação, códigos de linha e a importância do
padrão de olho.

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2. REPRESENTAÇÃO DE SINAIS DIGITAIS EM BANDA DE BASE


Inicializou-se este trabalho com uma pesquisa nos slides disponibilizados no moodle
da UC para compreender o que eram os códigos de linha Polar RZ, Unipolar NRZ e
Manchester.
A representação de mensagens digitais em banda de base tem habitualmente a forma
de uma sequência de impulsos “modulados” em amplitude (PAM – Pulse Amplitude
Modulation).
No formato NRZ como não existe separação entre os impulsos adjacentes, dispõe
mais energia em cada impulso. A forma unipolar dos sinais on-off apenas tem
componente continua, que apesar de não tem qualquer informação “desperdiça
“energia. Na forma polar caso ocorra um número de 0 e 1 iguais, a sua componente
continua é nula. O código Manchester tem sempre componente contínua nula.
Começou-se por definir os parâmetros de simulação inicializando algumas variáveis,
como o número de pontos, o duty-cycle, o débito binário, e em seguida calculou-se outros
parâmetros importantes para o desenvolvimento do trabalho, como o tempo por bit,
frequência de amostragem, largura de Banda, entre outros, Figura 2.

Figura 2 - Código parâmetros de simulação

Para desenvolver uma sequência de bits aleatória, criou-se um vetor de 1 a nbits e


seguidamente utilizou-se um ciclo for no qual gera um número aleatório através da
função rand(1), esta função devolve um valor entre 0 e 1. Na instrução seguinte é
atribuído à variável bit o valor obtido pela função round, esta função devolve o número

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inteiro mais próximo do valor inserido no argumento i. Assim o valor da variável bit será
sempre 0 ou 1, Figura 3.

Figura 3 - Código definição do sinal

Os sucessivos valores obtidos da variável bit são em seguida armazenados num outro
vetor (sinal(j)), este vetor será a sequência aleatória de bits para o decorrer do trabalho.
Desenvolveu-se também o vetor tempo (t), Figura 4.

Figura 4 - Código definição do vetor do tempo

2.1. UNIPOLAR NRZ

Com visa em obter a representação ideal da codificação Unipolar NRZ, como ilustrado
no Figura 5, desenvolveu-se a função unrz.

Figura 5 – Representação ideal da codificação Unipolar NRZ

Nesta função, começou-se por criar um vetor vazio, em seguida desenvolveu-se as


variáveis uns1 e zeros1. A variável uns1 representa a multiplicação da amplitude do sinal
por um vetor de números 1 com comprimento de Num_Pontos (número de pontos por
bit), desta forma a variável uns1 passará a conter o valor da amplitude do sinal em todas
as posições do seu vetor. A variável zeros1 contém o mesmo raciocínio, só que invés de
se multiplicar a amplitude do sinal, multiplica-se por zero. Logo, a variável zeros1 passará
a conter o valor 0 em todas as posições do seu vetor. Em seguida criou-se um ciclo for

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para verificar se o sinal aleatório obtido anteriormente é 0 ou 1. Caso o valor seja 1, será
colocado no vetor unrz a definição do sinal com a variável uns1, caso o valor seja 0 será
colocado no vetor unrz a definição do sinal com a variável zeros1, Figura 6.

Figura 6 - Código para codificação Unipolar NRZ

Por fim efetuamos a chamada da função unrz para o script Trabalho1 e verificamos os
resultados, Figura 7.

Figura 7 – Código da função unrz e representação no domínio do tempo

2.2. POLAR RZ

Na figura 8 observa-se a representação ideal da codificação Unipolar PRZ, para obter


este sinal desenvolveu-se a função prz.

Figura 8– Representação ideal da codificação Polar PRZ

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Nesta função, criou-se um vetor vazio como anteriormente, em seguida desenvolveu-


se as variáveis uns2 e zeros2. A variável uns2 representa a multiplicação de metade da
amplitude positiva do sinal por um vetor de números 1 com comprimento da função
round do resultado da multiplicação do duty – cycle com o Num_Pontos, desta forma a
variável uns2 passará a conter o valor da amplitude do sinal em todas as posições do seu
vetor. Para a variável zeros2 multiplica-se metade da amplitude negativa do sinal, por um
vetor de números 1 e com o comprimento da função round que resulta da multiplicação
do duty – cycle com o Num_Pontos. Logo, a variável zeros2 passará a conter o valor 0 em
todas as posições do seu vetor. Posteriormente criou-se um ciclo for para verificar se o
sinal aleatório obtido anteriormente é 0 ou 1. Caso o valor seja 1, será colocado no vetor
prz a definição do sinal com a variável uns2, caso o valor seja 0 será colocado no vetor prz
a definição do sinal com a variável zeros2, Figura 9.

Figura 9 - Código para codificação Polar RZ

Seguidamente chama-se a função prz para o script Trabalho1 e verifica-se os


resultados, Figura 10.

Figura 10 - Código da função prz e representação no domínio do tempo

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2.3. MANCHESTER

Na figura 11 observa-se a representação ideal da codificação Manchester, como 4,


desenvolveu-se a função manchester.

Figura 11 Representação ideal da codificação Manchester

Nesta função, criou-se novamente um vetor vazio em seguida desenvolveu-se as


variáveis uns3 e zeros3. A variável uns3 representa a multiplicação de metade da
amplitude positiva do sinal por um vetor de números 1 com comprimento da função
round do resultado da multiplicação do duty – cycle com o Num_Pontos, desta forma a
variável uns3 passará a conter o valor da amplitude do sinal em todas as posições do seu
vetor. Para a variável zeros3 multiplica-se metade da amplitude negativa do sinal, por um
vetor de números 1 e com o comprimento da função round que resulta da multiplicação
do duty – cycle com o Num_Pontos. Assim a variável zeros3 passará a conter o valor 0 em
todas as posições do seu vetor. Criou-se novamente um ciclo for para verificar se o sinal
aleatório obtido anteriormente é 0 ou 1. Caso o valor seja 1, será colocado no vetor man
a definição do sinal com a variável uns3, caso o valor seja 0 será colocado no vetor man a
definição do sinal com a variável zeros3, Figura 12.

Figura 12 – Código para codificação Manchester

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Seguidamente chama-se a função man para o script Trabalho1 e verifica-se os


resultados, Figura 13.

Figura 13 - Código da função man e representação no domínio do tempo

De seguida, desenvolveu-se um código de forma a representar no domínio da


frequência, os códigos de linha Unipolar RZ, Polar RZ e Manchester, Figura 14.

Figura 14 – Código para representar o domínio do tempo os códigos de linha Unipolar RZ, Polar RZ e
Manchester

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E obteve-se os seguintes resultados:

Figura 15 – Espetro de amplitude Unipolar NRZ

Figura 16 – Espetro de amplitude Polar RZ

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Figura 17 – Espetro de amplitude Manchester

3. IMPLEMENTAÇÃO DO CANAL DE TRANSMISSÃO


Seguidamente executou-se o modelo do sistema de comunicação representado na
Figura 1, de modo que a largura de banda e o ganho de patamar do filtro passa-baixo
sejam parâmetros que podem ser definidos pelo utilizador. Criou-se um script novo para
cada código de linha onde desenvolvemos uma função com código para o filtro passa-
baixo e a representação gráfica no domínio do tempo (representação da IFFT) e no
domínio da frequência (FFT filtrada). Na Figura 18 observa-se o código implementado
para o filtro passa-baixo da função Fourier1.

Figura 18 – Código utilizado para o filtro passa-baixo

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Figura 19 – Código função Fourier1

Figura 20 – Código função Fourier2

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Figura 21 – Código função Fourier3

De seguida chamaram-se as funções para o script Trabalho1 e obtiveram-se os


seguintes resultados para 3 valores diferentes de B (largura de banda).

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➢ Unipolar RZ

B = 0.5 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 1 – Output Unipolar com 0.5 de largura de banda

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B = 1.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 2 - Output Unipolar com 1.0 de largura de banda

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B = 4.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 3 - Output Unipolar com 4.0 de largura de banda

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➢ Polar RZ

B = 0.5 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 4 - Output Polar com 0.5 de largura de banda

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B = 1.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 5 - Tabela 6 - Output Polar com 1.0 de largura de banda

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B = 4.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 7 - Tabela 8 - Output Polar com 1.0 de largura de banda

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➢ Manchester

B = 0.5 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 9 - Output Manchester com 0.5 de largura de banda

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B = 1.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 10 - Output Manchester com 1.0 de largura de banda

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B = 4.0 x Rb (débito binário)

Domínio da Frequência:

Domínio do Tempo:

Tabela 11 - Output Manchester com 4.0 de largura de banda

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Analisando os resultados anteriores pode-se verificar que com o débito binário


constante a 1 Kbps e ao variar o valor da largura de banda do filtro passa-baixo, é possível
através da comparação dos gráficos no domínio do tempo e da frequência, que quanto
maior for o valor da largura de banda, logo maior número de bits que será alvo das
operações para a passagem entre os domínios, mais aproximado será a representação do
sinal em relação ao sinal inicial. Conclui-se que indica uma melhor recuperação do sinal
enviado pelo canal de transmissão, consequentemente menos erros. Resumindo, quanto
maior a porção do sinal enviado pelo canal de transmissão mais fiel será a representação
na outra extremidade do canal.

4. PADRÃO DE OLHO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


A sobreposição de símbolos consecutivos de uma onda filtrada por uma duração Tb
(tempo por bit) produz um diagrama de olho, também conhecido como padrão de olho.

Figura 22 - Diagrama de olho

Figura 23 – Sinal filtrado (exemplo)

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Com o padrão de olho é possível detetar: o nível de IIS (Interferência Inter-Simbólica)


e a margem de ruído; o instante ideal de amostragem, que corresponde à abertura
máxima do olho; as diferenças nas passagens por zero (jitter), este efeito provoca
problemas de sincronização por instantes de amostragem não serem adequados.

De seguida, implementou-se em MATLAB um código que nos permitisse obter o


padrão de olho com o sinal do sistema de comunicação desenvolvido anteriormente.
Começou-se primeiro por criar variáveis necessárias para o desenvolvimento do código,
3 variáveis para guardar os sinais filtrados, 6 variáveis auxiliares, nas quais metade são
inicializadas a 1 e a outra metade são inicializadas a 0 e por fim 3 variáveis inicializadas a
0, onde se irá guardar os instantes ideais. Num ciclo for criou-se um vetor i que percorre
todos os pontos em cada bit do sinal de seguida guarda-se num vetor (ex.: Polho1) com
índice de uma das variáveis auxiliares inicializadas a 1 (ex.: aux1) o sinal filtrado com o
vetor de valores i e comprimento da soma de i com o número de pontos menos 1
(Num_Pontos-1), e de seguida é incrementada a variável auxiliar (ex.: aux1 = aux1+1).
Para se obter o instante ideal criou-se um ciclo for onde se inicializou um vetor de 1 em 1
onde começa em 1 e acaba no comprimento do vetor desenvolvido anteriormente (ex.:
Polho1) de seguida verifica-se se a abertura do olho no índice do vetor é máximo. Caso o
valor seja maior que o que se encontra na variável anteriormente inicializada a 0 (ex.:
controlo1) é substituído pela abertura máxima naquela posição. Por fim nas variáveis
inicializadas anteriormente para guardar o instante ideal guardam o valor da posição em
que a abertura se encontra e converte para uma escala temporal.

Figura 24 – Código para implementar o Padrão de olho

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Figura 25 – Código para implementar o Padrão de olho sinal UNRZ

Figura 26 - Código para implementar o Padrão de olho sinal PRZ

Figura 27 - Código para implementar o Padrão de olho sinal MANCHESTER

Com o código desenvolvido passou-se a fase da análise dos resultados e obteve-se os


seguintes outputs:

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Figura 28 – Padrão de Olho para o sinal UNRZ

Figura 29 - Padrão de Olho para o sinal PRZ

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Figura 30 – Padrão de Olho para o sinal MANCHESTER

Figura 31 – Resultados dos instantes ideais de cada sinal

Com os valores obtidos na Figura 28 e ao comparar com os respetivos diagramas de


olho, verificou-se que os instantes obtidos correspondem aproximadamente aos
momentos em que o padrão de olho tem maior abertura, logo o sistema demonstra assim
estar em conformidade com a análise teórica do problema. O instante ideal de
amostragem é uma análise importante porque é neste instante que o sinal filtrado se
encontra mais próximo do sinal original, isto é, é o momento em que existe menor
probabilidade de erro no sinal de saída.

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5. CONCLUSÃO
Neste trabalho representaram-se sinais em banda de base, de modo a obter
graficamente do domínio do tempo e da frequência os códigos de linha Polar RZ, Unipolar
NRZ e Manchester.

Implementou-se o modelo de comunicação representado na figura 1, em que a largura


de banda e o ganho de patamar do filtro passa-baixo são parâmetros que foram definidos
pelo utilizador. Com o que foi obtido na receção, representou-se nos domínios do tempo
e da frequência para os códigos de linha Polar RZ, Unipolar NRZ e Manchester com
diferentes débitos binários.

Implementou-se um código que permite obter o padrão de olho do modelo de


comunicação da figura 1. O respetivo código que permite calcular o instante ideal de
amostragem, que coincide com instante de abertura máxima do padrão de olho para os
códigos de linha cima referidos.

6. BIBLIOGRAFIA
https://www.rfwireless-world.com/Terminology/Comparison-between-RZ-and-NRZ-
Pulse-Shapes.html

https://www.electronicdesign.com/technologies/communications/article/21802271/
electronic-design-whats-the-difference-between-nrz-nrzi-and-manchester-encoding

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